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PARTE 03

Brasil até os
Dias Atuais

INSTALAÇÕES PREDIAIS
COMO
OCORREU?
A transição das instalações prediais nas
colônias brasileiras até a independência
envolveu :

uma progressiva incorporação de


influências europeias;
avanços tecnológicos;
mudanças nas necessidades urbanas;
condições locais de regionalidade.
BRASIL
COLONIAL
O abastecimento de água nas casas era
um desafio que variava de acordo com a
região, o nível de urbanização e os
recursos disponíveis.

O fornecimento de água dependia


principalmente de fontes naturais, como
rios, riachos e nascentes, bem como de
algumas soluções mais rudimentares de
captação e distribuição.
01 Poços e Cisternas: 02 Chafarizes Públicos:
Em regiões com menor Em áreas urbanas mais
disponibilidade de água superficial, desenvolvidas, chafarizes públicos
os moradores construíam poços e eram construídos para fornecer água
cisternas para coletar e armazenar potável à população eram
água da chuva ou água subterrânea construídos em locais estratégicos.

03 Fontes Naturais: 04 Aquedutos e Canais:


As casas eram construídas Em algumas cidades maiores e mais
próximas a rios, riachos ou desenvolvidas, foram construídos
nascentes para facilitar o acesso aquedutos e canais para transportar
à água.
a água de fontes distantes para os
centros urbanos.
BRASIL PÓS
INDEPENDÊNCIA
1808 - Chegada da Família Real;
Influência dos avanços arquitetônicos;
Estruturas mais complesxas (teatros e
palácios);
1822 - Independência: não trouxe
mudanças drásticas nas instalações
prediais;
Evolução gradual no planejamento
urbano e nas instalações prediais;
CRESCIMENTO
URBANÍSTICO
O crescimento urbanístico das cidades
brasileiras está intrinsecamente ligado à
necessidade de adaptação das instalações
prediais nas edificações.

À medida que as cidades se expandem e


evoluem, surgem demandas por
infraestrutura, serviços e padrões de vida
mais complexos
ISSO REQUER Demanda por Serviços Básicos:
MUDANÇAS NAS Isso exige a instalação e atualização de sistemas de
abastecimento de água, rede elétrica, esgoto e coleta de lixo,
INSTALAÇÕES que são parte fundamental das instalações prediais
PREDIAIS PARA
ATENDER ÀS
Diversificação de Funções dos Edifícios:
NECESSIDADES DA os edifícios passam a abrigar diversas funções, como
POPULAÇÃO residências, comércio, escritórios e espaços públicos. Cada
função requer diferentes sistemas de instalações

Infraestrutura de Transporte e Mobilidade:


as edificações que dão suporte àos transportes públicos,
também demandam instalações especiais.
ISSO REQUER Desenvolvimento Sustentável:
o crescimento urbano muitas vezes está associado a estratégias
MUDANÇAS NAS de desenvolvimento sustentável, como edifícios mais efecientes;
INSTALAÇÕES
PREDIAIS PARA Inovações Tecnológicas:
ATENDER ÀS novas tecnologias, como automação predial, sistemas
inteligentes de gestão de energia e IoT (Internet das Coisas),
NECESSIDADES DA
estão sendo implementadas para melhorar a eficiência e o
POPULAÇÃO conforto nas instalações prediais.

Planejamento Urbano e Zona Urbana:


À delimitação de zonas residenciais, comerciais e industriais, o
que impacta diretamente os tipos de instalações prediais
necessárias em cada área.
Em resumo, o crescimento urbano das cidades
brasileiras exige uma adaptação constante das
instalações prediais para atender às demandas de
infraestrutura, serviços e qualidade de vida da
população em expansão.

A evolução das cidades está intrinsecamente


relacionada à evolução das instalações prediais,
refletindo a busca por ambientes mais funcionais,
eficientes e sustentáveis.
Evolução no
sistema de
Normas
Brasilieras
A EVOLUÇÃO DO Início do Século XX:
SISTEMA DE NORMAS
FEDERAIS E CÓDIGOS DE No início do século XX, o Brasil carecia
CONSTRUÇÃO de um sistema de normas técnicas e
VOLTADOS PARA
regulamentações uniformes para a
SISTEMAS PREDIAIS NO
BRASIL É UM PROCESSO
construção e sistemas prediais.
QUE ACOMPANHOU O
DESENVOLVIMENTO DA Algumas cidades começaram a adotar
ENGENHARIA E DA regulamentações locais para lidar com
CONSTRUÇÃO NO PAÍS.
questões de segurança e saneamento.
Década de 1940:

Com o crescimento urbano e a


necessidade de padronização, surgiram
os primeiros esforços para criar normas
técnicas de construção.

Em 1940, foi criado o primeiro Código


de Obras e Edificações, na cidade do Rio
de Janeiro, que incluía disposições
relacionadas a sistemas prediais
Década de 1960:

Em 1960, foi fundada a Associação


Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
que desempenhou um papel
fundamental na padronização das
normas técnicas em diversos setores,
incluindo a construção civil.

A ABNT começou a desenvolver normas


técnicas para sistemas prediais, como
instalações elétricas, hidráulicas e
sanitárias.
Anos 1970 e 1980:

Durante esse período, a ABNT


continuou a desenvolver normas
técnicas específicas para sistemas
prediais, alinhando-se com as práticas
internacionais e as necessidades do
país.

A adoção e aplicação dessas normas


começaram a ganhar mais importância
nas obras e projetos.
Décadas de 1990 e 2000:

O foco em questões de segurança,


sustentabilidade e eficiência energética
levou à criação de novas normas e à
revisão das existentes.

O Código Brasileiro de Obras (CBO)


passou por revisões e atualizações para
incluir regulamentações mais
abrangentes e detalhadas.
Século XXI:

A partir dos anos 2000, houve um


aumento significativo na atenção dada à
acessibilidade, eficiência energética e
sustentabilidade nas normas técnicas.

A ABNT e outros órgãos reguladores


continuaram a revisar e atualizar as
normas técnicas relacionadas aos
sistemas prediais.
Atualidade:

Atualmente, o Brasil possui uma série


de normas técnicas, regulamentações e
códigos de construção que abrangem
uma ampla gama de sistemas prediais,
desde elétrica e hidráulica até
prevenção e combate a incêndios.
Exemplos de
avanços
tecnológicos e
mudanças nas
práticas de
instalações
prediais
Antes
INSTALAÇÕES
As instalações elétricas muitas vezes não
ELÉTRICAS
incluíam sistemas de aterramento
adequados e proteção contra
sobrecorrentes

Depois
egulamentações rigorosas para garantir
que todas as instalações elétricas incluam
sistemas de aterramento, dispositivos de
proteção contra surtos e disjuntores para
evitar riga de incêndios e choques elétricos

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