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Pavimentação

Agregados
Prof. Bruno Angelo
Agregados Reciclados - RCD
• No Brasil, os resíduos sólidos que são destinados de
maneira irregular causam prejuízos à população,
proliferando transmissores de doenças, obstrução de
dutos de drenagem, potencializando a ocorrência de
enchentes.

• A utilização de agregado reciclado proveniente de resíduo


de construção é uma alternativa viável para vias
pavimentadas em grandes centros urbanos e em cidades
de médio porte, principalmente nas de baixo tráfego.
Anos 90
• NBR 15113 – Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes –
Aterros – Diretrizes para projeto, implantação e operação;

• NBR 15114 – Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes –


Área de reciclagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação;

• NBR 15115 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção


civil – Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos;

• NBR 15116 – Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção


civil – Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função
estrutural – Requisitos.
Usinas recicladoras
• A instalação de usinas recicladoras, bem como as normas de
produção e utilização de agregados reciclados, ocasionaram
em investimentos e pesquisas relacionadas ao tema.

• Assim, a reciclagem na construção civil é capaz de gerar muitos


benefícios, tais como:

– redução no consumo de recursos naturais não-renováveis, quando


substituídos por resíduos reciclados (JOHN, 2000);
– redução de áreas necessárias para aterro, pela minimização de
volume de resíduos pela reciclagem;
– redução do consumo de energia durante o processo de produção;
– redução da poluição; por exemplo, para a indústria de cimento, que
reduz a emissão de gás carbônico utilizando escória de alto forno
em substituição ao cimento Portland (JOHN, 2000).
Usinas recicladoras
• Elenca-se, então, a seqüência das operações que
devem ser realizadas no processo de recolhimento e
reciclagem dos resíduos de construção e demolição:

• o entulho trazido pelos caminhões de coleta é pesado


na balança da usina de reciclagem, de onde é
encaminhado para o pátio de recepção;

• no pátio de recepção ele é vistoriado superficialmente por


um encarregado para verificar se a carga é compatível com
o equipamento de trituração. Caso esteja fora dos padrões,
não se permite a descarga do veículo, que é encaminhado
para um aterro;
Usinas Recicladoras
• caso seja compatível com o equipamento, o veículo faz a
descarga no pátio, onde também se processa a
separação manual dos materiais inservíveis, como plásticos,
metais e pequenas quantidades de matéria orgânica;

• a separação, apesar de manual, é feita com o auxílio de uma


pá carregadeira que revira o material descarregado de modo a
facilitar a segregação dos inservíveis pela equipe de
serventes;

• os materiais segregados são classificados em comercializáveis


(sucata ferrosa) e inservíveis (material restante), sendo
depositados em locais separados para armazenamento e
destinação futura;
Usinas recicladoras
• não são aceitos materiais de grande porte, com dimensões
maiores que a boca do alimentador.
• em nenhuma hipótese devem ser admitidos materiais
contaminados por grande quantidade de plásticos, que podem
danificar os equipamentos;
• entulho de pequenas obras, que normalmente vem
ensacado, é desensacado manualmente, prosseguindo-se
com a operação de alimentação e trituração;
• livre dos inservíveis, o entulho é levemente umedecido através
de um sistema de aspersão, de forma a minimizar a
quantidade de poeira gerada pela trituração. Em seguida, é
colocado pela pá carregadeira no alimentador, que faz a
dosagem correta do material;
Usinas recicladoras
• Passando pelo alimentador, o material segue para o moinho, onde
é triturado.

• Do triturador o material segue numa pequena esteira rolante


equipada com separador magnético, onde é feita a separação de
resíduos de ferro que escaparam da triagem e foram introduzidos no
moinho de impacto;

• após esta separação inicial, o material é encaminhado à peneira


vibratória, que faz a separação do material nas granulometrias
selecionadas;

• da peneira, cada uma das frações é transportada para o seu


respectivo pátio de estocagem por meio de uma esteira transportadora,
convencional, de velocidade constante.
RCD – Tipo Misto
RCD Puro
RCD Puro

• Limite: 40%

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