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INTRODUÇÃO
Calcular a liberdade:
Na economia havia uma teoria junto com a utilitarista, era a “escola marginalista”. Tudo
para sair da crise capitalista do início do século XIX.
Desloca-se da relação do capital e seus processos objetivos e se incute no indivíduo e sua
abstração a partir de sua escolha, preferência e bem-estar. LER PÁG. 56
Teoria marginalista é também centrada no indivíduo. Bem (mercadoria) calculado
não pelo tempo-valor utilizado para a produção (MARX), mas pela utilidade para o
consumidor e na quantidade disponível!!!!!!!!!!
Utilidade marginal é, portanto, decrescente. Porque o bem se estiver escasso ele vai mais
na escolha subjetivada do indivíduo para se alcançar, de modo que a utilidade tendencial
de lucro é presumida pelo indivíduo. E, com isso, o trabalho consiste em mercadoria!
E por isso mais e mais trabalho.
Teoria clássica x teoria neoclássica (utilidade marginal). Essa é de equilíbrio instantâneo
entre oferta e demanda entre diferentes mercados.
Aborda teorias econômicas que buscam quantificar o afeto e, com isso, individualizar
sensações em detrimento dos fenômenos coletivos. A Economia como ciência
matemática.
A qualidade passa a ser de julgamento endógeno. De dentro para fora. Assim, há uma
moral imanente à escolha subjetiva.
Considerações finais:
HARVEY resume bem o contexto de ingresso e permanência do neoliberalismo, do ponto
de vista daquilo que fez de mais promissor às cabeças e ideais humanos: a ideologia.
Diz que a escolha dos ideários políticos de dignidade humana e liberdade individual
como valores centrais da humanidade foi o passo mais vitorioso dos neoliberais!!!!!!
Conceitos esses sedutores e convincentes.
Formulações teóricas são fundamentais para legitimação de uma nova ordem e para
um novo exercício do poder. Tal movimento mobiliza afetos e ganha adesão social. São
normas de performance e de autovigilância. ‘revolução da mentalidade’
Capítulo vai trazer como no Brasil, desde a década de 60, se formou uma razão
psicológica – pela gramática econômica através de simbologias e moral (um conjunto de
ideias e ordens autoexplicativas e ordenadas para a formação do neoliberalismo)!! Para
impor a gestão do sofrimento psíquico e os modos de subjetivação correlatos.
O caso modelo: Autor – José Osvaldo de Meira Pena. Foi Min. Relações Exteriores
no período militar e membro da Sociedade Mont Pélerin. Recebeu homenagens póstumas
de Rodrigo Constantino e Olavo de Carvalho em seu falecimento aos 2017.
Meira Pena busca explicar a razão da procrastinação burocrática – “dinossauro” - (para
fazer valer a tão falada liberdade!!!!) e a primazia do estético sobre a técnico e funcional
– tudo como efeito direto do excesso de erotismo!!!
Pelo trânsito do RJ quer explicar a “ausência de lei”. Diz mais: em tom anti-Freudiano,
alega que o Brasil pendeu a balança para o lado do Eros em detrimento do poder material
e progresso tecnológico. Contra o pansexualismo e que isso paralisa a sociedade no
progresso e nos traz o atraso com relação às nações de primeiro mundo do ponto de vista
econômico, social e psicológico!
Temos, então, uma “imaturidade psíquica, subdesenvolvimento moral e fracasso de
individualização”. Qual período que ele está criticando? Suas obras são de 1967, 1969
e 1980. Período da ditadura civil-militar!!! Ele queria a formação de uma nova elite
dirigente, sem consideração pelas “vidas secas”
Exalta Jung na medida em que alega a responsabilidade de nossa paralisia diante
da imaturidade psíquica, nosso subdesenvolvimento moral e fracasso de
individualização.
Questão é que esse pensamento se voltava para uma formação da elite e elite política
brasileira (sem se importar com as ‘vidas secas’) nesse novo movimento psicológico
(psicanálise) que se desenha na ditadura militar.
Psicanálise precisava de uma renovação e assim o fez na vertente da pureza asséptica do
método clínico. Antonio Cândido chamou de compromisso entre radicais e
conservadores, próprio da brasilidade.
Meira Pena se debruçou na compreensão da matriz psicológica do brasileiro a partir de
Joaquim Nabuco, Silvio Romero (eugenia), Oliveira Viana. Queria Meira Pena sair da
tradição europeia e ir para a ciência cognitiva norte-americana v.O que tinha nos EUA à
época? Embora ainda seja praticada nos Estados Unidos, a psicanálise não é uma forma
de terapia respeitada, em razão de suas fragilidades inerentes. As fragilidades da
psicanálise continuam a ser mesmas identificadas pelo filósofo da ciência Karl Popper
em seu livro A Lógica da Pesquisa Científica, de 1959. Popper dava grande ênfase
à observação e à experimentação, e introduziu o conceito de falseabilidade.
Dejours explica muito bem que o que é explorado são os mecanismos de defesa do
sofrimento e não propriamente o sofrimento.
O sofrimento passa a ser uma alavanca para a produtividade!!! Pois seria uma
agressividade contra a própria impotência
LER CALL CENTERS – SISTEMA DE TRABALHO. PÁG. 246!!
Sistema de metas. Assim, o neoliberalismo oculta as relações de trabalho em seus
esforços de renomeação da categoria (empreendedor, colaborador, associado...)
Aqui entra HAN, SENETT.....