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Introdução ao Pensamento Contemporâneo

Cultura  Bourdieu
Habitus: individuo  coletiva (todos têm cultura)
Praxis: coletiva  individual
Nascimento
Socialização: processo de aprendizagem do individuo acerca da vida em
sociedade  caracter transacional  transito movimentos  transformação
3 etapas
1ª etapa – Familiar
 4/5 anos de idade
o Aprende a dominar o seu corpo
o Aprende a falar
o Controlo de necessidades físicas

2ª etapa – Coletiva
 +/- 4/5 anos ate 10/11 anos
o Associar a informação que recebe em casa com a informação
coletiva
3ª etapa
 Adolescência e em alguma medida o período onde se forma o caracter
do individuo

Adam Smith  conservador ≠ Karl Marx  revolucionário


Adam Smith
Teorias:
 Teorias dos sentimentos morais (ética; regulação/legislação) (1759)
Mercado  Interesses que precisam de ser atendidos  privado
O Estado não precisa de interferir nas relações entre as empresas e a
sociedade pois elas se autorregulam, através dos interesses
Exemplo: se eu quiser comer pão à frente da faculdade, a faculdade passa a
vender pão, ou seja, é tudo à base de interesses do mercado. Se não houve
interesse da sociedade não vale apena.
O Estado não pode interferir, pois se houver procura a atender as
pessoas/mercado, então o negócio pode ir para a frente. Se o meu negócio não
tiver taxa de sucesso, cabe-me a mim fechar, pois não vai ao interesse de
ninguém (pessoas/mercado)
O Estado só intervém quando há uma ameaça à segurança coletiva, ou seja,
se o interesse ameaçar a segurança coletiva e a propriedade privada, não deve
ser atendida  A função do Estado: Liberalismo  Autorregulação
As relações entre sociedade e empresa são liberais e sem nenhuma
intervenção do estado
Tudo funciona à base do interesse e do atendido!
Interesse: Lei da oferta-procura
Valor do dinheiro
Trabalho: Horas de trabalho
Estado como guardião da segurança (obrigação do Estado)
Defende a livre atividade dos indivíduos que buscam o desenvolvimento, o
crescimento continuo e a riqueza das nações  Mercado virtuoso - Mercado
que se autorregula.
Livro “Riqueza das Nações”: a ideia do aumento da produtividade a partir da
intensificação do trabalho pela mão-de-obra.
Outros 2 elementos para o aumento da produção
 Divisão social do trabalho
 Expansão dos mercados
o Colonias

Considerações importantes do Adam Smith


1º critica às restrições comerciais impostas pelo Estado
2º as ações empresariais são motivadas pelo egoísmo racional  essência
humana negativa
O egoísmo racional é um dos elementos que dialoga com a ideia da mão
invisível  ideia que o mercado vai-se autorregular
A mão invisível garante o bem-estar económico para a sociedade
Karl Marx
 Mais valia  sociedade em 2 classes
 Explorado
 Explorador  indústrias, terras
Detenção de mecanismos de produção: Diferença
O trabalhador sustenta o modo de vida do chefe; se vender mais, recebe mais
 Exército de Reserva: Garantia da existência de desempregados para
que seja possível a reposição da ordem
 Fetiche da Mercadoria: Ideia de que o explorador coloca na nossa
mente que nós precisamos de determinada coisa quando realmente não
precisamos
 Status
 Necessidade real
Defende como relevante a identidade de classe
3 elementos inerentes ao capitalismo
1º sistema de exploração (não existe capitalismo sem exploração)
2º desigualdades e crueldade capitalista (exército de reserva; pobres nunca
vão ser ricos; ricos podem vir a ser pobres)
3º instabilidades (mercado económico instável)  propicia a concentração de
renda e necessita da manutenção dos desempregos
Solução socialistas como mecanismo de transição para o socialismo
(comunismo)
O socialismo é o regime de transição entre o capitalismo e comunismo 
necessário uma revolução socialista
Socialização dos mecanismos de produção  responsabilidade social

 Neoclássicos
1º elemento: classe social é uma ilusão
2 grupos  agentes económicos  defender interesses
 1º grupo: empresários
 2º grupo: aqueles que vendem a sua mão-de-obra (trabalhadores)
Não há conflito de classes, mas sim um acordo (defesa de interesses)
2º elemento: clássicos: consumo – troca
Neoclássicos: valor do trabalho  valor da utilidade vai definir o preço

John Keynes (1930)  New Deal (política económica)


A crise é inerente ao capitalismo  é necessário a interferência do Estado
 Em circunstâncias pontuais (crise pequena)
 Alguma regularidade (crise grande)
Crise de 1929: queda brusca do emprego, renda e produção
Formular elemento básico para corrigir a crise
 1º: aumento do gasto publico  garantir bens básicos (bem-estar)
 2º: redução de juros  aumento do credito
 3º: redução dos impostos
Não defende praticas socialistas, mas sim capitalistas; ‘Na guerra não existe ateu e
em crise não existe liberal’
New Deal
Medidas de um Estado planeador e interventor economicamente
 1º medida: proibição da exportação do ouro  ferramenta económica 
ouro armazenado no BCE
 2º medida: desvalorização do dólar: aumentar as exportações vendo
mais mais emprego mais renda
 3º medida: ato de emergência para bancos:
o Reforço do sistema financeiro
o Redução dos juros  mais investimento
 4º medida: Lei do Ajustamento Agrícola
o Redução da produção agrícola  menos produto  aumento do preço
 5º medida: Lei de Recuperação da Indústria Racional
o Aumentar o preço do produto a partir da redução da produção 
redução das horas de trabalho
 6º medida: Proibição do trabalho infantil
o Plano de conservação urbana (50%) – Escola (50%)
o Sociedade Atual – Sociedade Futura
 7º medida: Investimentos do Estado em obras publicas
 8º medida: Política da boa vizinhança
1939 – 1945  2ª Guerra mundial e Guerra Fria  Destruição da Europa
Teoria do desenvolvimento: existe o centro e a periferia:
 Centro: países industrializados
 Periferia: países vendedores de matérias-primas

Liberais Revolucionário
Adam Smith  conservador; democrático Karl Marx  socialismo  comunismo
 Direitos sociais  Direitos sociais
Ação do Estado
John Keynes  Estado  Direitos Sociais

Carlos Matus (dec.1970) Chile  Economista


P laneamento
E stratégico
S ituacional
 Momento explicativo  Diagnóstico (observar o problema)  atores sociais (1.
equipa; 2. publico/consumidor)
Não pode ser tecnicista (cultura)  baseados no modelo
 Escuta Atenta: identificar o problema e a sua razão
 Lugar de Fala: não percebemos o problema de outra pessoa as podemos
nos colocar nunca desvalorizando nenhuma exigência
 Perguntas chaves: Quem? Como? Porque? Onde?
 Normativo prescritivo: pensar nas soluções  ideal
 Estratégico:
Conceção do plano: Ter várias hipóteses/possibilidades para o problema  viável
Quem pode dificultar? Como? E Porque?
“Os problemas não são resolvidos, mas sim trocados por outros problemas”
Cronograma e sequencia de ações
Dimensão dos recursos disponíveis e a sua mobilidade para a implementação do
plano
 Tático Operacional: momento de escuta  seleção de nós, críticos
(1 ao 2  Teia de Problemas; 2 ao 4  Teia de Soluções)

Igualdade ≠ Equidade

 Identidade de género
 Orientação sexual
 Sexo biológico

Sexo Biológico Identidade de Género Orientação Sexual


(Sentimento/Mental) (Atração: Afetiva/Sexual)
♂ Masculino Masculino Heterossexual  Cisgénero
♀ Feminino Feminino Homossexual  Transgénero

Bissexual

Durkheim / Weber  Ajudar; o que? a quem? (sem fins lucrativos) 


População/Pessoas
Instituições Sociais  Estado, família, igrejas, universidade
(coletivo/privado)
o Ritos  conj. Cerimónias
 Previsibilidade (consolidar valores, normas)
Aquelas que transmitem valores, padrões e
normatização das ações em sociedade
 Pós 2ª Guerra Mundial  1945  ONU (UNERCO; OMS; OMI; FMI)
 Declaração Universal dos Direitos Humanos  Dignidade
Humana  Trabalho  Privado
Projetos socioculturais
 Publico
_______________________________________________________________

Michel Foucault  Pan-óptico: As pessoas não necessariamente precisam de


ser controladas, porém as pessoas sentem que estão a ser controladas  Para
não perder o poder
A microfísica do poder  Cultura; Ideia de força (controlo)
PODER Ciência Publica/Ciência Cidadã Neoliberalismo
Zygmunt Bauman  Sociedade Líquida; Modificação Líquida
Ciência cidadã parte da ideia de que é necessário partilhar o poder, que haja a
participação de todos os cidadãos

1. Conceitos de Racionalismo e Empirismo, diferenças e pontos em


comum. A forma como estes conceitos influenciam a ciência e o
pensamento.
O Racionalismo e o empirismo são duas ideologias que buscam o método
de conhecimento e o analisam.
O Racionalismo é uma teoria baseada na afirmação que a razão é a fonte
do conhecimento humano, que podem chegar à verdade pelo exercício da
nossa razão, existindo um conhecimento inato. Assim, existem 3 caminhos,
segundo o Racionalismo, por onde podemos chegar ao conhecimento. São
elas: a dedução, as ideias inatas e a razão.
A dedução é a aplicação de princípios concretos para chegar a uma
conclusão. As ideias inatas são o conceito de que nascemos com verdades e
experiências fundamentais. E, por fim, a razão que usa a logica para
determinar uma conclusão.
Por outro lado, existe o empirismo que é uma teoria baseada na alegação
que a experiência sensorial é a fonte de todo o conhecimento e que dessa
forma conhecemos também a realidade. As duas palavras chave em que o
empirismo se baseia para explicar o conhecimento humano são: a experiência
sensorial e a indução.
Os empiristas acreditam que as ideias humanas vêm única e
exclusivamente da experiência sensorial, o uso dos cinco sentidos humanos:
tato, olfato, visão, paladar e audição. As ideias simples são aquelas que usam
apenas um dos sentidos para estabelecer uma verdade, como por exemplo,
provar o açúcar e concluir que é doce (paladar). As ideias mais complexas
usam mais do que um sentido para concluir algo mais detalhado e concreto,
como saber que o açúcar é branco (visão) e granulado (tato).
A indução é o princípio mais crucial para o empirismo, semelhante á razão
para os racionalistas. A mesma é a crença de que poucas coisas podem ser
conclusivas sem a experiência.

2. Apresente de forma escrita e critica uma das escolas, com os seus


princípios gerais, críticos, relação com as outras escolas e
características principais. Um autor de relevância para o período descrito
(ideias, posições e pensamentos)
O Iluminismo (“século das luzes”) foi um movimento intelectual europeu
que surgiu em França no século XVII. A principal característica do período
iluminista foi defender o uso da razão sobre o da fé e da religião para
compreender e solucionar os conflitos e problemas da sociedade,
sociedade essa ainda presa a tradições medievais.
De modo a deitar abaixo preconceitos e ideologias religiosas,
enfatizavam a defesa do conhecimento racional.
Como fora dito anteriormente, o iluminismo rejeitava a herança medieval,
por isso começou a ser chamado a este período “Idade das Trevas”.
Economicamente, em oposição ao mercantilismo, o Estado deveria adotar o
liberalismo. Invés de investir na economia, o Estado deveria deixar que o
mercado regulasse a economia. Contrariamente ao Absolutismo, os
iluministas afirmavam que o poder do rei devia ser limitado por conselho ou
constituição. O povo devia ter mais direitos e ser tratado com mais
igualdade
O iluminismo é considerado uma continuação do renascimento pois
ambos lutavam a favor da liberdade, prosperidade, humanidade e
igualdade. Ambos os períodos mencionados lutavam afincadamente contra
o sistema político imposto na época.
Um dos principais pensadores/filósofos iluministas foi o Rousseau (1712
– 1778) de nacionalidade suíça, considerado um dos mais radicais e
populares participantes deste movimento intelectual que foi o iluminismo

Paradigma (exemplo: norma, protótipo, padrão)


É um conceito das ciências e da teoria do conhecimento, que define um
exemplo/modelo de algo, representação de um padrão a ser seguido em
determinada situação.
Paradigmas são as normas orientadoras de um grupo que estabelecem
limites e que determinam como determinada individuo deve agir
Em conclusão, o paradigma é um princípio, teoria ou conhecimento
originado da pesquisa num campo científico. Uma referência inicial que servirá
de modelo para novas pesquisas
Mudanças de paradigma
Alterar paradigmas significa mudas a maneira como as coisas são feitas,
essas mudanças invalidam sucessos passados. A resistência à mudança
representa um dos maiores obstáculos à adaptação, inovação e progresso
Modernismo e Modernidade
Modernismo ou movimento moderno foi um movimento artístico e
cultural que surgiu no início do século XX com o objetivo de quebrar o
“tradicionalismo” da época, dando lugar a nocas criações artísticas. Os artistas
modernistas sentiam necessidade de mudar o meio em que viviam.
Este movimento traduz-se no conjunto de movimentos culturais,
experiências citais, de tempo e espaço, de si mesmo e dos outros, das
possibilidades e perigos de vida, o modernismo baseou-se na ideia de que as
formas “tradicionais” das artes plásticas, literatura, design, organização social e
da vida quotidiana tornaram-se ultrapassadas e que era fundamentai deixá-las
de lado, dando lugar a uma nova cultura.
Ser Contemporâneo
O contemporâneo é aquele que impede o tempo de se compor. O
conceito de contemporâneo é usado como sinonimo atual. A
contemporaneidade é eminentemente temporal e, consequentemente, o que
agora é atual será antigo no futuro.
Plantão e Aristóteles foram contemporâneos pois compartilhavam um
mesmo tempo. Assim, pessoas que vivem num mesmo período de tempo são
contemporâneas.
A verdadeira interrogação do individuo na contemporaneidade não
significa apenas disfrutar da evolução tecnológica, cultivar necessidades de
consumo ou atentar do desenvolvimento científico. Implica numa consciente
compreensão do próprio papel num mundo em constante revolução/agitação
política, económica e sociocultural.
Ser contemporâneo depende da altura em que nos encontramos e da
questão que nos é apresentada. É conseguir fazer uma critica ao nosso
presente, é questionar o passado no presente para compreender o futuro.
Nos somos contemporâneos consoante as mudanças que tem tido o
passar do tempo, as características pessoas, as diferenças culturais dos que
nos rodeiam. Todos nos somos contemporâneos e somos sempre
contemporâneos do passado.

Escola Conceção Principais Autores Período Abrangência


Equivalente
Clássica Conhecer e compreender Parmênides, Antiguidade 700 a.C A 300
a natureza Sócrates, Platão, a.C
Aristóteles,
Demócrito
Patrística Como surgiu a natureza? Paulo, S. Final da 1 a 500 a.C
(pais da Conhecer a criação Agostinho, Boécio Antiguidade até
igreja) início do
Medievo
Escolástica Quem criou? Conhecer S. Anselmo, S. Idade Média 800 a 1500
(época Deus Tomas de Aquino,
mediaval) Guilherme de
Ockham
Renascenç Se Deus é absoluto Descartes, Hobbes, Renascimento 1500 a 1700
a porque é insuficiente? Locke, Maquiavel
Conhecer quem conhece
Iluminismo Se Deus é insuficiente, é Voltaire, Rousseau, Idade Moderna
desnecessário. Conhecer Hume, Kant,
como se conhece Montesquieu

O Contemporâneo é aquele que impede o tempo de se compor. “É


aquele que mantem fixo o olhar no seu tempo ara ele perceber não as luzes,
mas o escuro”. É aquele que percebe o escuro do seu tempo com algo que lhe
conserve e não acaba de interpretar, algo que, mais do que toda luz se dirige
direta e singularmente a ele.
A verdadeira integração do individuo na contemporaneidade não
significa apenas disfrutar da evolução tecnológico, cultivar necessidades de
consumo ou atentar ao desenvolvimento científico. Implica numa consciente
compreensão do próprio papel num mundo em constante agitação/revolução
política, económica e sociocultural.
De quem somos contemporâneos? Somos sempre contemporâneos do
passado.
A moda é um dos maiores exemplos de contemporâneo pois as
tendências passadas estão constantemente a regressar à atualidade. Outro
exemplo é também nós, estudantes nasala de aula. Somos todos
contemporâneos uns dos outros pois partilhamos do mesmo objetivo.
Ser contemporâneo depende da altura em que nos encontramos e da
questão que nos é apresentada. É conseguir fazer uma critica ao nosso
presente, é questionar o passado no presente para compreender o futuro.
Nós somos contemporâneos consoante as mudanças quem tem tido o
passar do tempo, as características pessoais, as diferenças culturais dos que
nos rodeiam, todos nos somos contemporâneos.

Questões:
1. Identifique as proximidades e os distanciamentos entre as teorias
económicas de Adam Smith e Stuart Mill considerando os fatores
culturais e políticos. Do mesmo modo construa dois exemplos da
aplicabilidade teórica e pratica destes autores no cenário empresarial.
Recorrendo às teóricas económicas de Adam Smith podemos extrair a ideia
de que o mercado depende somente daqueles que nele estão envolvidos.
Devido ao fator que, nesta ideia, o Estado não tem qualquer poder sobre o
mercado, pois este depende dos interesses dos envolventes.
Privatizando assim, mesmo quando o Estado podendo ter ação quando a
segurança coletiva e a propriedade é posta em risco. Acrescentando
através de Stuart Mill, para alem das bases impostas por Adam Smith, o
Estado tem como obrigação doar o poder do voto, pois há um alongamento
das bases políticas, dando assim o poder de votar e de ser votado
2. É possível identificar elementos da Terra de Maquiavel nos
pressupostos de Montesquieu e Stuart Mill? Explica e justifique.
Não são refletidos os ideais de Maquiavel em Montesquieu e Stuart Mill.
Devido ao facto de que Maquiavel apoia a ideia de que é essencial haver
um governo unitário governado por um só líder, cujo detém todos os
poderes, sejam eles executivos, legislativos e judiciais. Enquanto
Montesquieu e Stuart Mill dividem e subdividem esses mesmo poderes,
defendem a liberdade e a expensão das massas.

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