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De acordo com Jean William Lapierre existem três categorias de inputs, sendo estas as
exigências politicas, os recursos e as limitações.
“uma situação que afeta um numero significativo de pessoas e é julgado por estas ou por
um numero significativo de outras pessoas como uma fonte de dificuldade ou de infelicidade
e considerada suscetível de melhoria”. (Abecassis, s/d).
Os Problemas Sociais
Os autores Rubington e Weinberg definem problema social como uma alegada situação
incompatível com os valores de um significativo número de pessoas, que concordam ser
necessário agir para a alterar.
Existem três áreas de problemas sociais utilizados nos variados estudos aplicados a objetos de
observação, estas áreas são então:
1. Problemas de desorganização social – são os que resultam de deficiências de um dado
sistema;
2. Problemas de anomia – são os que resultam da ausência ou desadequação de normas
sociais face a situações novas ou inesperadas;
3. Problemas de comportamento desviado – são os que resultam de comportamentos que
violam as espectativas socialmente aceites por uma dada sociedade e numa determinada época.
Problemas de desorganização social
Problemas de
desorganização social
Escala planetária
Escala regional
Escala local
Problemas sociais de anomia
Problemas sociais de
anomia
Problemas sociais de
comportamento desviado
Os índices selecionados foram sete, todos eles anteriormente utilizados em agencias das
Nações Unidas.
Estes sete índices foram consolidados em três grandes dimensões, sendo estas:
Combate à pobreza
Políticas setorias
Os Direitos Humanos
Os direitos humanos são simultaneamente uma exigência e um recurso que entra nos sistemas
políticos.
Galtang (1994: 226), no sentido de explicar esta afirmação considera que estes foram
emergidos a partir do desafio de grupos sociais dominados face a grupos sociais dominantes,
seguindo uma ordem de gerações fundamentadas pelo autor:
Geração zero: a igreja desafiou a aristocracia;
Primeira geração: a burguesia desafiou a aristocracia;
Segunda geração: os camponeses e trabalhadores industriais desafiaram a burguesia;
Terceira geração: mulheres, crianças, diversos povos oprimidos e a própria Natureza
desafiaram a tecnocracia.
O reforço normativo
Proteção dos direitos
Holocausto
do homem
Na atualidade,
Estratégia multilateral
Obama…
• Políticos profissionais/semi-
profissionais;
2 tipos de pessoas
• Funcionários profissionais
Estado Providência
• Regulação;
Estado • Orientação
Administração
pública
As perspetivas liberais
Sedimentação económica;
Perspetiva liberal
doutrinária e política
Caracterização
Sentido global (Rosavallon,1984)
Liberalismo
“O reforço da frente de combate é normalmente mais forte do que a ajuda ao tratamento dos feridos
da guerra económica” – Carmo, H (2011:134)
3. Perspetivas Marxista
Europa do Séc.XIX
Pensamento Marxista Revolução Industrial
Influência a obra de
Evolução do Marx
pensamento
Caracterização
O pensamento de Marx relativamente ao papel do Estado não é idêntico ao longo da sua obra:
Desde uma posição idealista defendida, em que descrevia a possibilidade da existência de
“uma associação de homens verdadeiramente livre num estado idealizado, concebido com
base no modelo hegeliano.
Passando pela afirmação de que o Estado era uma expressão de alienação humana
semelhante á religião, ao direito e á moralidade.
Até á afirmação de que poderia desempenhar, apesar de todas as críticas, algum papel
positivo em favor das classes oprimidas.
Segundo o reconhecimento do papel, que cabe ao Estado como instrumento da classe
dominante, nas funções de regulação e orientação da sociedade global.
Caracterização
Correndo o risco de simplificar em demasia as criticas que têm sido feitas, á perspetiva
marxista de ver os problemas sociais, podemos dividi-las em dois grupos:
A resposta politica a tal conjuntura traduziu-se num conjunto de leis que procuraram melhorar
a proteção social dos trabalhadores através de mecanismos de seguro obrigatório.
As leis estruturantes de tal sistema foram as seguintes:
- Lei da responsabilidade limitada dos industriais em caso de acidentes de trabalho (1871)
- Lei do seguro obrigatório (1881)
- Leis do seguro-doença (1883), dos acidentes de trabalho (1884) e do seguro velhice-invalidez
(1889), que aplicaram a lei de 1881 a essas três áreas de risco social.
Keynes e o Segundo Pilar
Em plena segunda guerra mundial (1942), com o Relatório Beveridge, que se lançam as bases
recentes dos sistemas de segurança social, de acordo com quatro princípios:
O principio da universalidade;
O principio da unicidade;
O principio da uniformidade;
O principio da centralização;
O Relatório Beveridge, o Terceiro Pilar
Com as duas crises do petróleo ocorridas nos anos setenta a situação económica mundial
alterou-se drasticamente iniciando-se um período de recessão que teve dois efeitos conjugados
nos sistemas de proteção social:
- por um lado, aumentou a procura de Estado, devido ao crescimento do desemprego
provocado pela recessão económica;
- por outro lado, reduziu as contribuições para o sistema de segurança social, devido é crise e
ao envelhecimento demográfico dos países industrializados, condicionados a redução da oferta
de Estado, para fazer face á crise.
Esta situação fez perder pouco a pouco a confiança depositada no modelo de Estado-
providência, propiciando o estabelecimento de politicas neoconservadoras em vários países.
As Políticas de Terceira Via
O excessivo custo social das medidas implementadas, e a sua ineficácia conduziram a uma
reação por parte das sociais-democratas, no sentido de adaptar o modelo de Estado-
providência aos novos desafios:
1º Não há direitos sem obrigações;
2º Não há democracia sem autoridade;
3º Cosmopolitismo pluralista;
4º Conservadorismo filosófico;
5. Voltando á Sociedade Civil
Com a transição da sociedade industrial para a sociedade de informação, este modelo tem
vindo a ser posto em causa, como se viu, a partir dos anos setenta do seculo passado com a
primeira crise do petróleo, que afetou a economia mundial e encetou a crise do Estado
Providência.
O Renascimento Religioso
Com o efeito, os anos que marcaram o inicio do terceiro Milénio foram caraterizados pelo
efeito conjugado da globalização das religiões e da anomia de uma civilização planetária em
trabalho de parto. Daqui tem resultado um caleidoscópio de modos de olhar o Mundo e a Vida,
expressão da diversidade geral que se observa.
O ponto de partida e simultaneamente chave da nossa procura, será o principio da
solidariedade, decorrente do reconhecimento da interdependência universal.
Doutrinas Sociais das Grandes Religiões
As religiões proféticas, também conhecidas por religiões do Livro (Biblia) são o Judaísmo, o
Cristianismo e o Islamismo.
Para o Judaísmo, a solidariedade é um valor fundamental, presente nos textos sagrados e nas
várias tendências que os coligiram e escreveram. Logo num dos livros da torá, Deus que
orienta: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”
Para o Cristianismo, a solidariedade está presente no centro da sua mensagem, na convicção de
que os homens são todos irmãos, todos os filhos do mesmo Pai. Esta mensagem perpassa toda
a mensagem e prática de Cristo.
Também o Islamismo, como religião do livro, contém disposições doutrinarias claramente no
sentido de promover a solidariedade: a zakat (esmola), um dos seus cinco pilares, constitui
uma obrigação de todo o crente.
A Solidariedade como Ponto de Encontro
Após esta brevíssima viagem pelo mundo das grandes religiões, podemos vislumbrar alguns
ensinamentos sobre a questão da solidariedade e da valorização de uma cultura do cuidar:
Valorizam a solidariedade;
Indicam que o desenvolvimento social é um processo do individuo para a sociedade;
Defendem a importância da família como célula básica da vida social;
Existe reconhecimento de uma intervenção social sustentável;
6. Portugal
Para terminar, este capítulo traçando um breve retrato da evolução registada em Portugal em
matéria de intervencionismo estatal.
Para isso, faremos duas aproximações:
- Relativamente ás questões sociais económicas;
- E á evolução registada pela observação da evolução do sistema de planeamento;
De seguida serão apresentadas duas figuras, a primeira retrata um breve retrato da evolução
registada em Portugal em matéria de intervencionismo estatal, na segunda figura esta
representada a Lei da Reconstituição Económica.
Evolução do
Intervencionismo nas
Constituições Portuguesas
Lei da Reconstituição Económica
Conclusão
Com este trabalho esperamos ter conseguido explicar o ponto de vista da autora e o tema
apresentado.
A autora tem uma ideia bastante marcante sobre as políticas socias e os seus agregados,
sempre com um ponto de vista não só teórico mas também prático para uma melhor perceção e
compreensão da realidade.