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Após 1988, a assistência social passa a integra o tripé da seguridade social juntamente com as
políticas de saúde e seguridade social.
Em 1993, a promulgação da LOAS (Lei orgânica de assistência social – lei 8742 – 1993)
firmando como um direito do cidadão e dever do Estado, como política de seguridade social
não contributiva, que provê os mínimos sociais realizados em conjunto com ações de iniciativa
públicas e privadas para garantir os atendimentos de necessidades básicas.
Política social e administração social caminham juntas mas não significam a mesma coisa.
CARACTERIZAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA
Política social publica consolida uma ação que se propõe a atender as necessidades sociais cuja
resolução ultrapassa a iniciativa privada e requer decisão coletiva = JUSTIÇA SOCIAL
As políticas sociais publicas precisam ser amparadas por leis impessoais e objetivas
garantidoras de direitos e por isso relacionada ao Estado.
O Bem estar está relacionado com a política social visto que esta compete garantir a população
níveis de renda e acesso a recursos básicos buscando impedir a pobreza extrema, abandono e
desabrigo.
As políticas sociais privadas visam promover melhorias sociais para um público alvo especifico.
No século XIX com o liberalismo econômico o Estado deduz que distribuir auxílios aumenta a
pobreza e por isso passamos por um momento de criminalização desta. Repressão e reclusão
dos pobres. Mendicância considerada crime. Pobre = Marginal.
Estado passa a obrigar que os pobres trabalhem em troca do básico (alimentação e moradia) e
se não aceitassem (ou não tivessem capacidade) eram presos ou mortos.
1. Predomínio do individualismo
2. Bem estar individual maximiza o bem estar coletivo
3. Predomínio da liberdade e competição
4. Lei da necessidade
5. Estado mínimo
6. Políticas sociais estimulam o ócio
7. Políticas sócias como paliativo
A resistência (LUTAS) da classe trabalhadora, foram essenciais para que a proteção social
saísse da CARIDADE para o caráter de DIREITO SOCIAL.
No Brasil, o contexto era um pouco diferente porque muitos operários eram ex escravos. É
considerado um País de desenvolvimento desigual e combinado.
Esse modelo não garante o fim da miséria pois só contempla os empregados assalariados.
A crise de 1929 faz o Estado perceber que a pobreza é reflexo da má distribuição de renda e do
precário desenvolvimento social e econômico dos países.
Para John Maynard Keynes o problema da distribuição de renda estaria vinculado ao excesso
de mão de obra não absorvida pela esfera produtiva, ou seja, uma parte da população fica
impedida de vender sua força de trabalho e com isso fica sem renda.
A solução para a pobreza do Pós Guerra viria dos investimentos em políticas sociais e no pleno
emprego.
Revisão:
Século XVI
1. Cultura da pobreza;
2. Culpabilização do individuo
3. Problemas de educação, planejamento e comportamento;
4. Ações de caridade e filantropia
Século XIX
1. Caso de polícia
2. Criminalização da pobreza
3. Vadiagem é vista como ameaça a ordem
4. Ações de repreensão e castigo
Século XX
1. Caso de política
2. Maior organização dos trabalhadores e pressão pelo reconhecimento de direitos
sociais
3. A questão social internalizada pelo Estado
4. Políticas de Assistência social
Até 2 anos antes da Proclamação da República não havia nenhuma Legislação Social no Brasil.
A política de assistência começa a ser desenhada com a criação da LBA (Legião Brasileira de
Assistência) que primeiro atendia familiares de pessoas convocadas para a Guerra e depois
para a população pobre em geral.
Do Estado Novo até a constituição de 1988 a assistência social estava ligada a filantropia;
Artigo 3 da Constituição:
A seguridade social preconizada na Constituição figura um sistema de proteção social por meio
do qual a sociedade proporcionaria a seus membros uma série de medidas públicas contra as
privações econômicas e sociais. Sejam decorrentes de riscos sociais (enfermidade,
maternidade, acidente de trabalho, invalidez, velhice ou morte. Sejam fatores econômicos:
desemprego, pobreza, vulnerabilidade.
A Saúde é para todos, a previdência é para quem contribui e a assistência social é para quem
dela necessitar.
Objetivos da Política de assistência social
A política de assistência social é determinada pela relação entre as forças sociais e políticas
na qual se funda e que repercute na legitimidade do seu estatuto de política pública.
A LOAS (Lei orgânica da assistência social) formaliza a assistência como política pública.
FNAS = Fundo Nacional de assistência social – É constituído com recursos da União, dos
Estados e do Município. (Empregadores / trabalhadores/ dinheiro de loterias e apostas)
renda.
Art 5.
Análise cronológica:
Vulnerabilidade social não é só econômica, ainda que os de menor renda estejam mais
vulneráveis pelas dificuldades de acesso aos fatores e condições de enfrentamento a riscos e
agressões sociais.
A proteção social é um conjunto de ações, atenções, benefícios e auxílios, ofertados pelo SUAS
para redução e prevenção do impacto dos riscos sociais.
A definição do território de atuação precisa de diversas análises:
Os municípios de médio porte já contam com alguma rede de proteção básica. Quando há
necessidade de proteção especial utilizam serviços dos municípios maiores vizinhos (assim
como as cidades de porte 1 e 2)
Objetivos da PNAS:
A preocupação em assegurar a participação popular na gestão das políticas públicas serve para
regular a atuação do Estado às reais necessidades da população, caracterizando assim os
princípios básicos do Estado Democrático de Direito (Conselhos gestores e conferências de
assistência social).
As conferências de assistência social deveriam ocorrer a cada 4 anos (segundo a LOAS) e são
espaços de caráter deliberativo em que é debatida e avaliada a politica de assistência social.
Também são propostas novas diretrizes; Os debates coletivos ocorrem com participação social
dos usuários;
Os fundos de assistência social são fundos especiais que reúnem os recursos financeiros para
assistência social.
Para receber o repasse do Fundo Nacional para o Fundo Municipal, os Municípios devem se
habilitar em um dos níveis de Gestão do SUAS (Inicial, básica ou plena) e comprovar o uso de
recursos próprios na execução da política.
LEI DE COTAS
Lei 12.711 /2012 – Garante reserva de 50% das matrículas por curso / turno nas Universidades
e institutos para alunos oriundos integralmente do Ensino Médio Público; Sendo que metade
destas vagas para os jovens com menor renda e a outra metade para os jovens oriundos de
famílias com renda superior a um salário mínimo e meio.
1. Vigilância Social
2. Proteção Social
3. Defesa Social
Quando se fala de proteção social reconhece-se que ela exista em princípio pela
obrigatoriedade do Estado prover aos cidadãos garantia a vida com dignidade.
A proteção básica e a especial devem ser organizadas de forma a garantir aos seus usuários o
acesso ao conhecimento dos direitos socioassistenciais e sua defesa:
Qualquer cidadão seja ele refugiado, imigrante, indígena, quilombola, cigarro, membro de
outros povos e comunidades, tem direitos a assistência social.
ARTIGO 4º do CNAS
ACESSO AO BPC
O Usuário deve receber orientação e deve ter os formulários preenchidos pelo CRAS ou outro
serviço do SUAS ou de outra política (saúde por exemplo) e depois realizar o agendamento no
INSS;
Todas as informações solicitadas pelo usuário sobre seu prontuário, (ou acesso ao SUAS),
devem ser efetivados sempre que possível focando o empoderamento e autonomia do sujeito.
O profissional do SUAS deverá ter conhecimento da rede intersetorial dos serviços, seja
nas políticas de educação, saúde, assistência social, cultura, trabalho e renda, previdência
social, habitação, etc
Segundo a NOB – SUAS 2005 a proteção social de assistência social consiste no conjunto de
ações, cuidados, atenções, benefícios e auxílios ofertados pelo SUAS para redução e prevenção
dos impactos da questão social.
Princípios:
Matricialidade familiar
Territorialização
Proteção proativa
Integridade a seguridade social
Integração às políticas sociais e econômicas
PROJETOS: Investimento econômico social nos grupos em situação de pobreza. Integra a rede
de proteção básica e eventualmente públicos de outras complexidades;
CRAS – PAIF (ATENDIMENTO INTEGRADO À FAMÍLIA)
Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado com finalidade de fortalecer a
função protetiva das famílias – prevenir ruptura de vínculos;
O PAIF deve ser ofertado exclusivamente pelo CRAS, desenvolvido em Instituições públicas por
funcionários públicos;
O CRAS é a única unidade de serviço que além de ofertar o PAIF é responsável por fazer a
gestão da Proteção social básica no seu território de abrangência, além de promover
articulação com os CREAS ou outros serviços de proteção social.
BUSCA ATIVA:
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Ocorre quando as situações preventivas não foram suficientes ou não chegaram a tempo.
Grupos mais vulneráveis: Crianças e jovens, idosos, pessoas com deficiência, populações
LGBTQAI+, mulheres e populações em situação de RUA.
PRINCIPAIS DEMANDAS DO CREAS
CAD SUAS = um aplicativo que comporta todas as informações cadastrais dos órgãos gestores
de assistência social;
CAD ÚNICO = Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (ou 3 no
total), além de famílias cadastradas em outros programas sociais. Traz informação do
domicilio, família e de cada integrante;