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Universidade do Estado do Pará

Centro de Ciências Sociais e Educação

Curso de Licenciatura em Química

CASSIO LUCAS DA SILVA FERREIRA

Aproveitamento do caroço de açaí como fonte de lignina


e óleos : extração e aplicações

Barcarena-PA
2023
CASSIO LUCAS DA SILVA FERREIRA

Aproveitamento do caroço de açaí como fonte de lignina e


óleos : extração e aplicações

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito parcial para
obtenção do grau de licenciatura em
Química, Universidade do Estado do Pará.

Orientador(a): Dra. Ionara terra

Barcarena-PA
2023
Introdução:

O impacto ambiental do petróleo e seus derivados vem sendo um problema a muito


debatido e estudado, com seu tempo para a decomposição preço de
produção(MARTINS, S. S. S.; SILVA, M. P.; AZEVEDO, M. O.; SILVA, V. P. 2015) e
também risco de escassez pelo uso demasiado vem instigando diversos cientistas a
procurarem alternativa mais baratas para a produção de polímeros e combustíveis(FA
da Silva, D Rabelo 2017 e Olivero, J. A. B 2017 ), neste cenário vem se apresentando a
ideia de que essas alternativas estão nos materiais orgânicos(BARBOSA, A. de M. 2019)
como celulose, óleos extraídos de plantas e sementes e também resolvendo outro
problema recorrente em áreas urbanas e rurais o descarte de resíduos de produção
como o açaí que será o foco desse estudo.

Atualmente, No cerca de 83% de todo o açaí coletados no Pará se torna


resíduo(Miranda, 2004), segundo a embrapa em 2019 só no pará foram consumidos
300 mil toneladas de açaí, considerando que 85% do peso do açaí está no caroço isso
são 255 mil toneladas anuais de caroços de açaí, resíduos esses que são descartados
muitas vezes de forma inadequada causando poluição do ambiente urbano(Vidigal, G1,
2022), para a superfície esses resíduos podem desequilibra a fauna e a flora do
ambiente e para o ambiente aquático pode causar a eutrofização da água isto é
impedir a circulação de oxigênio e luz solar prejudicando e ameaçando a vida animal
nesses corpos d´agua(Miranda, L. V. 2015)
Diante destas problemáticas evidencia-se que o estudo de alternativas para o petróleo
e seus derivados e também para os resíduos abundantes advindos do consumo de açaí
são estudos que andam juntos e ambos podem ser resolvidos se encontradas formas
de viabilizar o uso desses caroços de açaí para a fabricação de polímeros e
combustíveis a base dessa biomassa tão abundante e mal aproveitada.
A extração de lignina de caroços de açaí pode ser uma alternativa viável para a
produção de resinas naturais em substituição às resinas sintéticas derivadas do
petróleo. A utilização de resinas naturais apresenta vantagens como a redução do
impacto ambiental, a possibilidade de produzir materiais com propriedades específicas
e a diversificação da cadeia produtiva de açaí. A viabilidade técnica e econômica da
produção de resinas naturais a partir da lignina de caroços de açaí será avaliada neste
projeto.

Para tanto este projeto tem como objetivo avaliar a viabilidade técnica e econômica da
extração de lignina e óleos de caroços de açaí para a produção de resinas naturais, e
também biocombustíveis, uma vez que a evidencia e nescecidade eminente de
alternativas sustentáveis afim de que o meio ambiente não sofra com tais problemas
Revisão bibliográfica:
1. O Açai e suas propriedades
Segundo Silva, A. M.(2015) o açaí é um fruto típico da região amazônica, que possui
alto valor nutricional e antioxidante. O consumo de açaí tem sido associado à
prevenção e tratamento de doenças relacionadas à síndrome metabólica, como
obesidade, diabetes, dislipidemia e hipertensão, Rocha, A. P. M.(2015) destaca que o
açaí tem diversas propriedades químicas como ser rico em antocianinas, que são
pigmentos naturais responsáveis pela cor roxa do fruto. As antocianinas são
compostos bioativos que atuam modulando o metabolismo lipídico, reduzindo o
estresse oxidativo e inflamatório, e melhorando a função endotelial. Além das
antocianinas, o açaí contém outros flavonoides, ácidos fenólicos, fitoesteróis, ácidos
graxos essenciais e vitaminas, que contribuem para os seus efeitos benéficos à saúde.
O açaí é um fruto de grande importância econômica e social para a região amazônica,
sendo produzido e consumido principalmente pelos ribeirinhos. O Brasil é o maior
produtor mundial de açaí, com uma produção estimada em 1,5 milhão de toneladas
em 2019(IBGE). Silva S. de M. deixa claro que o mercado do açaí tem se expandido
para outras regiões do país e do mundo, devido à crescente demanda por alimentos
funcionais e naturais. O açaí é utilizado na indústria alimentícia e farmacêutica, na
forma de polpa, suco, sorvete, geleia, cápsula, cosmético, entre outros produtos5. O
açaí também é um alimento cultural, que faz parte da identidade e da gastronomia dos
povos amazônicos, sendo consumido com farinha, peixe, camarão, carne, etc(IBGE,
2019).
Portanto, o açaí é um fruto que apresenta propriedades nutricionais, antioxidantes,
funcionais e econômicas, que o tornam um alimento de grande valor para a saúde e o
desenvolvimento da região amazônica. O açaí é um exemplo de como a biodiversidade
brasileira pode ser aproveitada de forma sustentável e integrada à cultura local. O açaí
é um símbolo da riqueza e da diversidade da Amazônia.

2. Os resíduos do açaí:
O processo de extração da polpa gera uma grande quantidade de resíduos, que são
compostos principalmente pelos caroços de açaí, que representam cerca de 85% do
peso do fruto(Silva, S. De M., 2011).
Os caroços de açaí são considerados resíduos orgânicos, que podem ser aproveitados
de diversas formas, como fonte de energia, matéria-prima para a indústria, adubo
orgânico, ração animal, artesanato, entre outras. No entanto, muitos produtores e
comerciantes de açaí não têm conhecimento ou interesse em reutilizar os caroços, e
acabam descartando-os de forma inadequada, causando problemas ambientais e
sanitários. Os caroços de açaí são frequentemente jogados em rios, igarapés, estradas,
terrenos baldios e lixões, onde se acumulam e se decompõem, gerando mau cheiro,
proliferação de insetos e micro-organismos, contaminação do solo e da água, e
emissão de gases de efeito estufa( Figuredo D. da L, Mendes I. T. R De S., Souza C. M.
N. 2023; Ribeiro, B. J. C., Moraes, A. G. L, Nascimento, A. F. S. Ferreira, S. F., Santos P.
De . S 2021)
Miranda, L. V.(2015) atenta para o descarte inadequado dos caroços de açaí, em que
rios e igarapés podem sofrer sérios danos ao ambiente e à vida aquática. Os caroços de
açaí são resíduos orgânicos, que se decompõem na água por meio da ação de micro-
organismos, como bactérias e fungos. Esse processo de decomposição consome
oxigênio dissolvido na água, que é essencial para a respiração dos peixes e outros
animais aquáticos. Quando o nível de oxigênio na água fica muito baixo, ocorre um
fenômeno chamado de eutrofização, que é o enriquecimento excessivo de nutrientes,
como nitrogênio e fósforo, na água, Miranda, L. M.(2014) explica que a eutrofização
pode provocar o crescimento descontrolado de algas e plantas aquáticas, que formam
uma camada espessa na superfície da água, impedindo a entrada de luz e a circulação
de ar. Essa camada também dificulta a troca de gases entre a água e a atmosfera,
reduzindo ainda mais o oxigênio disponível. Além disso, as algas e as plantas aquáticas
também morrem e se decompõem, consumindo mais oxigênio e liberando substâncias
tóxicas, como o metano e o sulfeto de hidrogênio. Essas condições podem levar à
morte dos peixes e outros organismos aquáticos, causando um desequilíbrio ecológico
e uma perda de biodiversidade
Hamada, M diz que o descarte inadequado dos caroços de açaí em rios e igarapés pode
diminuir a circulação de oxigênio nesses corpos d’água e provocar a eutrofização, que
é um fenômeno prejudicial à saúde e à qualidade da água.

Uma das alternativas para o aproveitamento dos caroços de açaí é a sua


transformação em materiais biodegradáveis, que são aqueles que podem ser
decompostos por agentes biológicos, como bactérias, fungos e enzimas, sem deixar
resíduos tóxicos ou prejudiciais ao meio ambiente. Os materiais biodegradáveis podem
substituir os materiais sintéticos, como plásticos, que são derivados do petróleo e têm
alto impacto ambiental, pois demoram muito tempo para se degradar e podem liberar
substâncias nocivas, Bufalino, L. em “Cellulose nanostructured films from pretreated
açaí mesocarp fibers: physical, barrier, and tensile performance”, propõe que podem
ser feitos polímeros biodegradáveis a partir da celulose, que é o principal componente
da parede celular dos caroços de açaí. A celulose pode ser extraída dos caroços de açaí
por meio de processos químicos ou enzimáticos, e depois misturada com outros
componentes, como amido, glicerol e ácido cítrico, para formar uma massa plástica.
Essa massa pode ser moldada em diferentes formas e tamanhos, para produzir objetos
como sacolas, embalagens, copos, pratos, talheres, etc. Os bioplásticos podem se
degradar em poucos meses, sem deixar resíduos tóxicos, e podem ser reciclados ou
compostados e em “SÍNTESE DE BIODIESEL A PARTIR DO ÓLEO DE AÇAÍ EMPREGANDO
LIPASE COMERCIAL IMOBILIZADA EM SUPORTE DE BAIXO CUSTO” DABAJA, M. Z.,
BIZZO, B. de M. e PEREIRA, E. B. os autores afirmam que o biodiesel pode ser
produzido a partir do óleo extraído dos caroços de açaí. O óleo pode ser obtido por
prensagem mecânica ou por extração com solventes, e depois submetido a uma
transesterificação, na qual o óleo reage com um álcool, como o metanol ou o etanol,
na presença de um catalisador, como a soda cáustica ou o hidróxido de potássio, para
formar o biodiesel e a glicerina. O biodiesel pode ser usado como combustível para
motores a diesel, substituindo o diesel de petróleo, que é uma fonte de energia não
renovável e poluente

3. Lignina
Na revista Ciencia Rural N.5 de 2001 pode se ler que a lignina é um polímero natural
presente em plantas e frutos, é a substancia responsável pela celulose na parede
celular cuja função é de conferir rigidez, impermeabilidade e resistência a ataques
microbiológicos e mecânicos aos tecidos vegetais e também pela condução de água e
nutrientes para a mesma, seu nome vem do latim lignum que significa madeira, e é
estudada a mais de 150 onde se viu nela um potencial cientifico e econômico, na
mesma resvista também é possível ler sobre como a lignina pode ser coplexa e que
apesar de todos os estudos realizados até hoje sobre lignina, muitos pontos, relativos
principalmente à sua estrutura, permanecem em dúvida. Isto decorre da grande
diversidade da estrutura das ligninas quando se passa de uma espécie vegetal para
outra ou, até mesmo, dentro da mesma espécie, quando são analisadas partes
diferentes do vegetal.
Carolina Hisatome para o Ecycle deixa claro que lignina é insolúvel em água e na
maioria dos solventes orgânicos comuns, mas é solúvel em soluções alcalinas fortes A
lignina tem várias propriedades químicas importantes. Por exemplo, a lignina é
altamente reativa e pode ser facilmente modificada quimicamente para produzir
novos materiais com propriedades desejáveis(SALIBA, E. DE O. S. 2001). A lignina
também é um precursor de vários produtos químicos importantes, como vanilina,
ácido vanílico e ácido siríngico . Além disso, a lignina é um material biodegradável e
pode ser utilizada como fonte de energia renovável (Paula, A. 2020)

A lignina pode ser extraída da biomassa vegetal por diversos métodos. Os métodos
mais comuns são;
Método Kraft: Esse método é o mais utilizado industrialmente. Ele envolve a mistura
da biomassa com soda cáustica e dióxido de enxofre, o que resulta na separação da
lignina da celulose e da hemicelulose; Método soda: Esse método é semelhante ao
método Kraft, mas utiliza soda cáustica como único reagente; Método organosolv: Esse
método utiliza solventes orgânicos, como etanol ou acetona, para dissolver a
lignina(Paula. A. 2020).
A utilização da lignina como substituto do petróleo é um tema de pesquisa em
constante evolução. Segundo Schuchardt e Ribeiro (2001), a biomassa será o
substituto natural do petróleo, e para melhor aproveitamento da biomassa, ela precisa
ser separada em seus principais componentes: celulose, hemiceluloses, ligninas, óleos
vegetais e essenciais, carboidratos não estruturais, cascas e folhas. Todos os insumos
para a indústria química podem ser obtidos a partir desses componentes da biomassa,
como mostrado na primeira parte do artigo. Na segunda parte, os autores discutem
como os principais produtos petroquímicos podem ser obtidos a partir dos diferentes
componentes da biomassa. Eles mostram que o Brasil pode usar estratégias diferentes,
em comparação com outros países, para obter produtos petroquímicos, o que poderia
resultar em inovações. No entanto, é necessário que o governo comece a investir
imediatamente para manter as indústrias petroquímicas competitivas com as
indústrias estrangeiras, para que continuem a ser um dos principais empregadores do
Brasil .
Além disso, há vários métodos para isolamento e quantificação de grupos funcionais
em ligninas por métodos químicos e físicos, como apresentado por Gellerstedt e
Henriksson (2008) . Como mencionado anteriormente, a lignina obtida por esses
métodos pode ser utilizada como substituto do petróleo.
O uso da lignina como alternativa para o petróleo apresenta diversas vantagens com,
sua abundancia o que a torna uma fonte de energia renovável, um baixo impacto
ambiental pois sua combustão da lignina não emite gases poluentes, o que contribui
para a redução das emissões de gases de efeito estufa e a lignina pode ser extraída de
resíduos da agroindústria, como bagaço de cana-de-açúcar e serragem, o que contribui
para a redução da poluição ambiental.
Desvantagens do uso da lignina segundo Ren, Y.(2021) o uso da lignina como
alternativa para o petróleo também apresenta algumas desvantagens, incluindo a
complexidade de extração por ser um material complexo que é difícil de separar da
biomassa vegetal e seu custo de produção da lignina ainda é elevado, o que limita seu
uso comercial.
Segundo Liu. X(2020) A lignina pode ser aproveitada de outras formas como Produção
de combustíveis já que pode ser queimada diretamente como combustível, ou pode
ser convertida em biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, a lignina pode ser
utilizada na produção de produtos químicos, como resinas, corantes e solventes e
pode ser combinada com outros materiais, como fibras de vidro ou carbono, para
produzir materiais compósitos com propriedades mecânicas e térmicas aprimoradas

3. Biocombustíveis feitos do caroço de açaí


Um estudo realizado por Cordeiro et al. (2017) em Bragança-PA, analisou a viabilidade
do uso do caroço de açaí como fonte de energia térmica para as olarias da região. O
trabalho concluiu que o caroço de açaí trouxe benefícios econômicos, sociais e
ambientais tanto para os vendedores de açaí quanto para os donos de olaria. Outro
estudo realizado por Silva e Vale (2021) na Universidade de Brasília, caracterizou
energeticamente o caroço de açaí sob três condições: in natura, torrificado e
carbonizado. Os resultados mostraram que o caroço de açaí na condição in natura,
torrificado ou transformado em carvão vegetal apresenta excelentes qualidades para
uso como insumo energético.
O caroço de açaí tem sido estudado como uma fonte de biocombustível. Um estudo
realizado por Dabaja et al. (2018) na Universidade Vale do Rio Verde, avaliou a síntese
de biodiesel a partir do óleo de açaí empregando lipase comercial imobilizada em
suporte de baixo custo. O trabalho concluiu que a síntese de biodiesel alcançou um
rendimento de 51,49% em 12 horas de reação. Outro estudo realizado por Farinas et
al. (2009) na Embrapa Instrumentação Agropecuária, avaliou a viabilidade da utilização
do caroço de açaí como substrato da fermentação em estado sólido (FES) para a
produção de enzimas de interesse industrial. O trabalho concluiu que o caroço de açaí
pode ser utilizado como substrato para a produção de enzimas que podem ser
aplicadas nos processos de conversão da biomassa para a produção de
biocombustíveis, entre outras aplicações industriais.

Metodologia:
Buscar métodos de extração da lignina e biocombustíveis através de diferentes meios
experimentais com a biomassa exclusiva sendo o caroço de açaí, sendo métodos
exclusivamente laboratoriais, também testando sua resistência física e mecânica e
eficácia expondo o material extraído a diferentes condições de temperatura e
aplicação de força tendo um polímero semelhante a base de petróleo como
comparativo.
Objetivos:
- Propor metodologias alternativas de extração de lignina e biocombustíveis de caroços
de açaí;
Objetivos específicos:
- Testar a qualidade dos produtos extraídos
- Testar diferentes meios de extração
- Gerar discussão sobre os temas abordados
- Analisar a viabilidade econômica da produção de resinas naturais a partir da lignina e
biocombustíveis de caroços de açaí.

Resultados esperados:
- Identificação das condições ideais de extração de lignina de caroços de açaí;
- Caracterização da lignina extraída quanto a suas propriedades químicas e físicas;
- Desenvolvimento de formulações de resinas naturais utilizando a lignina extraída;
- Avaliação das propriedades das resinas naturais desenvolvidas;
- Análise econômica da viabilidade da produção de resinas naturais a partir da lignina
de caroços de açaí.

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

APÊNDICE A

FICHA DE MATRÍCULA EM TCC


Caro aluno(a), você está iniciando o 6º semestre do Curso de Licenciatura em Química e
precisa fazer sua opção quanto ao seu tema de TCC para providenciarmos a Lotação dos
possíveis professores-orientadores. Para tanto, se faz necessário nos fornecer dados
preenchendo esta ficha. Favor preenchê-la com dados atuais e legíveis.

I. Núcleo: Barcarena Turma: Quimica


2021

II. IDENTIFICAÇÃO PESSOAL DO(S) ALUNO(AS):


Nome Completo: Cassio Lucas da Silva Ferreira Matricula:202101038

Fone: ( 91 ) 984571776 E-mail: cassiolucas760@gmail.com

OPÇÃ
LINHAS ABRANGÊNCIA
O
Esta linha de pesquisa abrange estudos que visam a

TECNOLOGIAS PARA investigação de aspectos decorrentes da utilização das


( ) O ENSINO DE tecnologias no ensino de química. Questões relacionadas ao
QUÍMICA
desenvolvimento, implementação e avaliação de material
didático e sua implementação em sala de aula.
( ) Desenvolver e avaliar materiais e metodologias de ensino e
aprendizagem, em espaço de educação formal e não formal, em
ENSINO E
consonância com os princípios da CTSA (Ciência, Tecnologia,
APRENDIZAGEM EM
Sociedade e Ambiente). Adaptação de materiais para a
QUÍMICA
educação inclusiva e otimização de práticas com material de
baixo custo.

Estudar as contribuições que a história da Química pode trazer


HISTÓRIA DA
( )
QUÍMICA para a aprendizagem de conteúdos relacionados à química.

Realizar estudos químicos e aplicados em matrizes ambientais,


ESTUDO DE
caracterizando problemas, buscando soluções de usos e sua
RECURSOS E
conservação e preservação, bem como, realizar estudos em
PRODUTOS
( x ) matrizes biológicas, realizando estudos químicos de isolamento
NATURAIS DA
e obtenção de seus metabolitos para aplicação e
AMAZÔNIA
desenvolvimentos de produtos e processos microbiológicos e
sua conservação e preservação.

TEMA DE TCC: Aproveitamento do caroço de açaí como fonte de lignina e óleos :


extração e aplicações

III.
Sugestão de Orientador: Dra. Ionara Antunes Terra

_____________________________

Assinatura do Aluno

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