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Coordenação Acadêmica
ADMINISTRAÇÃO
DE
DEPARTAMENTO
ECLESIÁSTICO I
I. EMENTA
Um estudo dos conceitos de administração e organização em geral. O caráter conservador
da teoria e da prática da administração no Brasil, numa perspectiva eclesiástica. Ênfase nos
procedimentos teóricos e técnico-metodológicos dos aspectos jurídicos e contábeis. Organização
financeira da igreja local (princípios, procedimentos, planejamento). O orçamento da igreja
1ª
Apresentação da Ementa
1ª 01/08 1. Administração Eclesiásticas – Definições e
considerações iniciais.
2ª
3. A missão da igreja
2ª 08/08 4. Características ideais de uma igreja
5. O que é uma igreja batista?
4ª
6. Distintivos dos batistas regulares
5ª
6. Governo eclesiástico
3ª 15/08
7. Requisitos para ser membro de uma igreja batista
6ª
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7ª
4ª 22/08 8. Disciplina na igreja
8ª
9ª
9. O que a igreja deve a seus membros:
5ª 29/08 10. O que um membro deve à sua igreja:
11. A igreja no novo testamento
10ª
UNIDADE I
13. As ordenanças da igreja
6ª 05/09
14. O auxílio material da igreja
12ª 15. Organograma da Igreja
13ª
7ª 12/09 Prova I
14ª
15ª
1. A Igreja como Pessoa Jurídica
8ª 19/09 2. A Administração da Igreja – Departamentos (parte
1)
16ª
17ª
2. A Administração da Igreja – Departamentos (parte
UNIDADE II
9ª 26/09
2)
18ª
19ª
2. A Administração da Igreja – Departamentos (parte
10ª 03/10 3)
3. A Bandeira Nacional
20ª
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22ª
23ª
12ª 17/10 4. Regras Parlamentares (parte 2)
24ª
25ª
13ª 24/10 Prova II
26ª
27ª
1. A Igreja e sua Programação
14ª 31/10
2. A Igreja e seu Planejamento
28ª
29ª
3. Música na Igreja
15ª 07/11
4. A Igreja e o evangelismo
30ª
UNIDADE III
31ª
5. O programa missionário da Igreja
16ª 14/11 6. A comunhão de igrejas
7. Conselho de Igrejas
32ª
35ª
Entrega dos
18ª 28/11 Prova III relatórios das
leituras
36ª
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V. TAREFAS E EXAMES
a. Leituras
i. Administração Eclesiástica, por Nemuel Kessler e Samuel Câmara
1. Páginas 9-170
ii. A Prática Da Igreja De Deus, por Marcos Granconato.
iii. A Igreja e a surpreendente ofensa do amor de Deus, por Jonathan
Leeman
b. Provas
i. 6 Semanas: Unidade I
ii. 12 Semanas: Unidade II
iii. 18 Semanas: Unidade III
VI. AVALIAÇÃO
A avaliação de cada aluno será realizada de modo contínuo, sendo a participação do aluno
de máxima importância na formação de sua nota. Todos os trabalhos e leituras levarão em conta
o interesse e a disposição do aluno.
A cada seção será realizada uma avaliação do conteúdo dado no período correspondente.
A nota de cada aluno será obtida pelo seguinte processo:
1. Leitura ....................................................................................................................................................... 40%
2. Provas .......................................................................................................................................................... 40%
3. Testes Semanais ..................................................................................................................................... 20%
TOTAL 100%
VII. OBRAS CONSULTADAS
✓ A BÍBLIA SAGRADA, Edição Revista e Atualizada no Brasil, com referências e anotações
de Dr. Charles C. Ryrie. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Ed. rev. e
atual. no Brasil.
KESSLER, Nemuel; CÂMARA, Samuel. Administração Eclesiástica. – Rio de Janeiro :
CPAD, 1987.
GRANCONATO, Marcos. A Prática da Igreja de Deus: A fé e o funcionamento da igreja
bíblica. – São Paulo : Hermeneia, 2015.
LEEMAN, Jonathan. A Igreja e a surpreendente ofensa do amor de Deus:
Reintroduzindo as doutrinas sobre a membresia e a disciplina da Igreja. São Paulo: Fiel,
2013
• CLAGETT, John Y. Administração da Igreja Autônoma. – São Paulo : Editora Batista
Regular, 1989
• DEVER, Mark; ALEXANDER, Paul. A Igreja Intencional: Edificando seu ministério sobre o
Evangelho. – São José dos Campos, SP : Fiel, 2015.
• DE BRUYN, David. Building Conservative Churches: a practical ways to restore essential
christianity in the Church. Religious Affections Ministries, 2012.
• DUARTE, Cícero. Igrejas na mira da Lei. – São Paulo : Bompastor, 2003.
• FERREIRA, Ebenézer Soares. Manual da igreja e do obreiro. 7.ed. revista, atualizada e
ampliada. – Rio de Janeiro : JUERP, 1993.
• JACKSON, Paul R. The Doctrine and Administration of the church [A doutrina e
administração da igreja]. – Illinois : Regular Baptist Press, 1968.
• FAUSTINO, Inaldo. Administração Eclesiástica. SIBB/Departamento acadêmico, 2003.
81 p. Apostila.
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UNIDADE I –
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
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Avaliar Planejar
para para
• Melhorar • Mudar
Agir Organizar
para para
• Transformar • Atuar
G. A FALTA DE ADMINISTRAÇÃO
a. Em geral, pastores reclamam que não têm uma boa administração de suas
igrejas por falta de tempo para fazê-lo.
b. Na verdade, o que se vê é o uso inadequado ou insatisfatório do tempo na
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1
Baseado no Manual da Igreja e do Obreiro, Ebenézer Soares, JUERP, 1993, p.37.
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2
Retirado do livro Os distintivos dos Batistas Regulares, EBR, 2003 (índice).
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D. Propósito da disciplina:
a. Não tem caráter negativo (castigo por parte da igreja). Antes tem caráter
positivo:
1. Corrigir uma má situação (2Co 7.9);
2. Restaurar o caído (Gl 6.1; Mt 6.14-15);
3. Manter o bom testemunho da igreja (1Tm 3.7; 2Tm 1.11);
4. Advertir os demais membros para que não se descuidem (1Co 5.6-
7);
5. Apelar à consciência do ofensor para que pense sobre sua conduta.
b. Motivos para disciplina
1. Conduta desordenada ou desaprovada da igreja (2Ts 3.11-15);
2. Imoralidade (1Co 5);
3. Contenciosidade – espírito faccioso (Rm 16.17-18; 2Co 13.1; 1Tm
3.15, 20);
4. Propagação de falsas doutrinas (Tt 3.10-11);
5. Filiação a organizações ou igrejas incompatíveis com o
cristianismo.
6. Outros...
c. Categoria de ofensas
1. Particulares (Mt 5.23-24; 18.15-16);
2. Publicas (1Co 5.3-5; 2Ts 3.6;
d. Valor da disciplina
1. A disciplina visa manter a igreja pura, preparando-a para seu
encontro com Cristo (Ef 5.25-27).
e. Tipos de disciplina
1. Disciplina formativa – esta disciplina tem a finalidade de formar o
caráter e a consciência dos crentes (Pregações, EBD, Treinamentos,
estudos, exortações);
2. Disciplina corretiva – esta disciplina tem a finalidade de corrigir o
irmão do seu caminho errado (Gl 6.1).
i. Avareza (Ef 3.5; Cl 3.5);
ii. Maledicência (Tg 3.1-11)
iii. Espírito faccioso;
iv. Inveja;
v. Orgulho;
vi. Mundanismo
vii. Entre outros...
3. A disciplina cirúrgica – assim como o médico amputa partes do
corpo que são prejudiciais ao mesmo, a igreja assim deve fazer.
Aplicando a disciplina, a igreja demonstra que ama o irmão e não
pactua com o pecado.
f. Método ou procedimento na disciplina (Mt 18.15-18)
1. Na medida do possível, deve –se tratar o problema entre as pessoas
afetadas.
2. Duas ou três testemunhas.
3. Não se arrependendo o ofensor, ou se o caso, tomar proporções e
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C. Serviço;
D. Amor;
E. Oração;
XII. A IGREJA NO NOVO TESTAMENTO
A. Métodos de Evangelismo
a. Pregava-se o Evangelho nos países onde não era conhecido. Deixaram
Jerusalém e Antioquia e saíram à Ásia e à Europa, pregando a judeus e
gentios (2Co 8.1; 1Ts 2.14).
b. Pregava-se ao público geral.
c. Serviam-se da casa de um novo crente.
d. Usavam uma sinagoga ou escola (At 17.1).
e. Posteriormente, ao passar do tempo, escolhiam os anciãos/presbíteros e
diáconos para a direção.
B. Governo próprio
a. Desenvolvimento de ministros dentre os membros capacitados para
dirigir a igreja.
b. Homens cheios do Espírito Santo eram chamados.
c. A Igreja evangelizava por si mesma.
d. A igreja tinha seu sustento próprio.
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UNIDADE 2 –
A IGREJA E A LEGISLAÇÃO
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2. Procedimento:
i. Convocar uma Assembleia Geral, tendo como finalidade
específica a reforma do estatuto.
ii. Pode nomear-se uma “comissão de revisão do estatuto”
para facilitar a reforma.
iii. A Igreja reunida deve aprovar a reforma, sendo lavrada
uma ata contendo apenas os artigos reformados, mesmo
que a numeração seja toda alterada.
3. Registro:
i. Redigir em 3 vias a ata da Assembleia que reformou o
estatuto.
ii. Anexar um requerimento solicitando que seja registrada a
reforma do estatuto no referido cartório.
iii. O Cartório dará a certidão da reforma. O novo texto do
estatuto entra em vigor em seus próprios termos.
4. Divulgação
i. Após a reforma, deve ser providenciada a divulgação entre
os membros da igreja.
ii. Se não for possível a impressão, deve ser exposta uma
cópia, em local visível, para que todos possam ter acesso.
iii. Caso tenha sido alterado o nome da Igreja, é recomendável
enviar cartas, ou publicar na imprensa denominacional (se
tiver), a modificação para conhecimento das demais
igrejas.
B. REGIMENTO INTERNO
a. Não deve ser confundido com o estatuto.
b. Este é o conjunto de regras que a entidade estabelece e aprova para si
mesmo, nada tendo que ser caracterizado por lei do país e não pode
transgredir a regra do estatuto.
C. ATA
a. As atas correspondem ao diário da vida da Igreja.
b. É necessário que o secretário, responsável pela redação da ata, seja uma
pessoa hábil e capacitada, a fim de não perder nenhum detalhe da reunião.
c. Deve ser redigida com uma linguagem clara, de fácil entendimento, concisa
e correta, resumindo todos os assuntos tratados.
D. CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA (CNPJ)3 4
a. O CNPJ compreende as informações cadastrais das entidades de interesse
das administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios.
1. A administração do CNPJ compete à Secretaria da Receita Federal
do Brasil (RFB).
b. Documentos obrigatórios em qualquer pedido perante o CNPJ
1. São documentos do CNPJ:
3
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/cadastros/cadastro-nacional-de-pessoas-juridicas-
cnpj/informacoes-gerais-sobre-o-cnpj, acessado em 25 de agosto de 2015.
4
http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/cnpj/ConvenJuntaBH/InscCNPJOrientacoes.htm, acessado
em 25 de agosto de 2015.
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5
http://consulta.mte.gov.br/empregador/cbo/procuracbo/conteudo/tabela3.asp?gg=1&sg=9&gb=6, acessado em
25 de agosto de 2015.
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Secretaria.
4. Confeccionar e expedir toda a correspondência sob sua
responsabilidade.
5. Manter atualizados todos os dados estatísticos na sua gestão.
6. Prestar relatório de suas atividades.
7. Tratar com urbanidade e amor cristão todas as pessoas que
necessitam de seus serviços.
8. Cumprir outras providências determinadas pela direção da Igreja.
Notas:
1) Devido ao tempo de uma sessão para outra, o secretário tem tempo hábil para redigir um
bom texto. Então, deve-se apontar os assuntos de maneira clara e objetiva. O trabalho torna-
se mais fácil quando o secretário recebe a ordem do dia.
2) O lançamento da ata deve ser feito na mesma semana da realização da Assembleia, pois o
tempo e as múltiplas ocupações apagam de nossa mente fatos importantes que, no
momento da sessão, não foram anotados.
3) Os apontamentos não devem ser feitos num pedaço de papel qualquer, para evitar o perigo
de extravio. Um bloco especial é o ideal. Tão logo termine a sessão, deve o bloco ser levado
à guarda da secretaria.
4) As dúvidas quanto a decisões tomadas devem ser tiradas no momento, com o pastor da
igreja.
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obtidas prontamente.
ii. É ele o registro de todos os membros batizados nas águas.
iii. O Rol pode ser de membros.
• Ativos
• Inativos.
iv. Há o rol permanente, que revela quantos membros ao todo
já passaram pela igreja. Nele, são incluídos os nomes de
membros por ordem de chegada. Chama-se, também, o
livro de registro numérico dos membros da Igreja.
v. Rol Inativos
• É o que registra os nomes dos membros que, por
qualquer razão, se afastaram da igreja.
• Pode conter divisões;
1. Excluídos
2. Transferidos
3. Falecidos
2. O Livro de Atas
i. É nas atas que se farão os registros das ocorrências
verificadas durante as reuniões, e, por terem valor legal,
devem ser redigidas em livros próprios e jamais em folhas
avulsas. São, para o futuro, a base supletiva da organização
do grupo, pois irão conter a jurisprudência das decisões
adotadas pela presidência e pelo grupo, em grau de
recurso, nos casos em que os Estatutos e o Regimento
Interno sejam lacunosos ou omissos. As atas servem,
nestes casos, como suplemento do Regimento Interno.
ii. Aspectos do Livro de Atas:
• Deve ser registrado no Cartório de Registro de
Pessoas Jurídicas.
• Suas folhas devem ser numeradas e rubricadas
(geralmente vêm numeradas).
• Deve conter o Termo de Abertura e Termo de
Encerramento.
• O livro de atas deve ser no tamanho 22x33cm,
sendo os textos manuscritos.
• Nos cultos, faz-se somente um rascunho dos
acontecimentos para, mais tarde, consigná-los no
livro de Atas. Consideremos os pontos:
iii. Termos de Abertura
• “Contém este livro (50 ou 100 ou mais) folhas
tipograficamente numeradas e por mim rubricadas
com a rubrica (constar neste parêntese e rubrica)
que uso como 1º secretário, as quais servirão para
o registro das atas das sessões ordinárias (ou
extraordinárias) da Igreja Batista..., tomando este o
nº 01 (etc.).”
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dinheiro.
c. O tesoureiro é eleito dentre os membros da igreja local, por um período
regimental ou estatutário, cujas atribuições, entre muitas são:
1. Receber e guardar o dinheiro, depositando-o em agência bancária.
2. Efetuar pagamentos autorizados pelo presidente.
3. Registrar as entradas e saídas em livro próprio.
4. Manter em dia a escrituração da Tesouraria.
5. Assinar com o presidente ou pastor cheques e demais documentos
da tesouraria.
6. Organizar e apresentar à igreja balancete mensal e o balanço anual,
devidamente examinados pela Comissão de Contas ou Finanças.
d. Escrituração
1. Diário de Caixa
i. São impressos em duas vias, onde são lançados os
pagamentos (saídas), como também os recebimentos
encontrados. A primeira via, após escriturada, deve ser
destacada, juntando-se a ela os comprovantes nela
lançados; a segunda via, carbonada, fica presa ao próprio
livro.
ii. Preenchimento
• Primeira coluna: Usar o código de Plano de Contas
referente ao lançamento.
• Segunda coluna: É para o histórico do lançamento.
• Terceira coluna: Utilizada para o número do
lançamento, isto é, o número da página do Diário de
Caixa, separado por uma barra, seguindo o número
da sequência do lançamento.
• Quarta coluna: Para o registro da quantia de
entrada, conforme comprovante.
• Quinta coluna: Para o registro do valor de saída,
também conforme comprovante.
2. Livro Caixa
i. Deve ter suas páginas numeradas, termos de abertura e
encerramento, para o competente relatório mensal da
tesouraria. Pode ser registrado no Cartório de Registro
Civil das Pessoas Jurídicas.
3. Guarda de Documento
i. Deve-se manter da melhor maneira, guardados para a
devida comprovação, todos os documentos fiscais. É
aconselhável que os recibos sejam colocados em folha de
papel, em ordem cronológica de lançamento, e arquivados
em pastas próprias. Documentos referentes a impostos e
taxas, guias de recolhimento, etc., devem ser agrupados em
separado.
4. Relatório
i. É o documento emitido pelo tesoureiro, periodicamente,
compreendendo a soma de cada conta no período de
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janeiro a dezembro.
5. Balancete
i. É o documento que apresenta os saldos das contas para a
devida verificação.
6. Livro ou Relação de Dizimistas
Obs.: Exemplo de plano de contas na página 135, Kessler e Câmara.
e. Dízimo
1. “O primeiro e mais divinamente consagrado de todos os métodos
de angariar dinheiro para o trabalho de Deus entre os homens”.
(KESSLER, p.138)
2. A quem pertence o meu dinheiro?
i. A Bíblia dá uma resposta mais definida a esta pergunta:
Salmo 24.1 – somos apenas mordomos, o proprietário é
Deus.
3. O dízimo é uma forma do crente expressar que o Senhor é o dono
de tudo, e que ele [crente] depende do Senhor em todas as áreas,
inclusive nas finanças.
i. Deve ser dado segundo tiver proposto no coração (cf.
2Coríntios 9.6-15)
4. O que o crente não deve fazer com relação ao dízimo:
i. Pagar todas as suas contas sem restar dinheiro para o
dízimo (Deus não quer do que nos sobeja);
ii. Esperar ficar livre de todas as dívidas para dar o dízimo;
iii. Devolver o dízimo somente do líquido recebido;
iv. Pedir dinheiro emprestado para devolver o dízimo;
v. Dar ofertas em lugar do dízimo;
III. A BANDEIRA NACIONAL
A. DEFINIÇÃO
a. Peça de pano com cores e emblemas de uma nação, de uma instituição
religiosa, de uma agremiação política, recreativa ou desportiva, de formas
e apresentações variadas, símbolo de união ou comunhão de ideais ou
interesses.
B. BANDEIRAS DO BRASIL
a. Primeira – de 1500 a 1580 – Bandeira do Brasil Colônia Portuguesa
b. Segunda – de 1580 a 1645 – Bandeira do Brasil Colônia Espanhola
c. Terceira – de 1645 a 1808 – Bandeira do Brasil Colônia, Principado de
Portugal
d. Quarta – de 1808 a 1816 – Bandeira do Brasil, sede do Reino Portugal
e. Quinta – de 1816 a 1821 – Bandeira Reino Unido de Portugal e Algarves
f. Sexta – de 1821 a 1822 – Bandeira do Brasil Reino Unido Constitucional
g. Sétima – de 1822 a 15.11.1889 – Bandeira do Brasil Império
h. Oitava – de 15.11.1889 a 19.11.1889 – Bandeira Provisória da República
Brasileira, inspirada na bandeira americana
i. Nona – de 19.11.1889 – Bandeira Brasileira Atual
C. SÍMBOLOS NACIONAIS
a. A Bandeira Nacional
b. O Hino Nacional
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c. As Armas Nacionais
d. O Selo Nacional
D. APRESENTAÇÃO DA BANDEIRA NACIONAL
a. Hasteada em mastro ou adriças – locais que lhe seja assegurado o devido
respeito;
b. Distendida e sem mastro, aplicada sobre parede ou presa a um horizontal;
c. Conduzida em formaturas, desfiles ou mesmo individualmente;
d. Distendido sobre ataúdes, até na ocasião do sepultamento
E. NORMAS SOBRE O USO DA BANDEIRA NACIONAL (observar Kessler, p.145-152)
B. ORDEM
a. É a aplicação constante, invariável, das normas, durante todo o tempo que
durar a reunião;
b. Cabe à direção cuidar, para que os participantes que estão em uma reunião
tomem conhecimento prévio das matérias, a fim de estuda-las e preparar
sugestões a respeito.
c. Cada participante deve observar como se pede a palavra, uma vez que é
este o primeiro princípio essencial para a ordem.
1. Não significa gritar;
2. O procedimento ideal, em nossas reuniões, é levantando uma das
mãos.
3. Uma vez que o orador está com a palavra, deverá se dirigir não aos
outros, mas, sim, ao Presidente, dando ao debata uma constante
impessoalidade.
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C. QUESTÃO DE ORDEM
a. É toda dúvida ou erro na observância das normas regimentais, levantadas
por qualquer membro do grupo e resolvidos pelo presidente, não sendo
discutida, emendada, nem votada.
b. É bom notar que, para se levantar uma questão de ordem, observa-se a
mesma regra para pedir a palavra: “Senhor Presidente, para uma questão
de ordem”...
D. PARTICIPAÇÃO NAS REUNIÕES
a. Ordem nos trabalhos
1. Toda reunião deve ter um horário de início e de termino.
2. Constituição da Mesa – havendo diretoria e em exercício de suas
funções, o início da reunião é imediato.
3. Quorum – é imprescindível a verificação do quórum para a
abertura dos trabalhos.
4. Ordem da Reunião
i. Verificação de quórum;
ii. Declaração de abertura da sessão pelo Presidente (Kessler,
p.155);
iii. Leitura da ata – sessão anterior;
iv. Leitura do expediente recebido
→ Avisos;
→ Relatórios das comissões;
→ Pedidos;
v. Ordem do dia
→ Questões pendentes;
→ Novos assuntos – sugestão do plenário;
→ Pauta do dia;
vi. Anúncios
→ Caso ultrapasse o horário estabelecido para o
termino da reunião, o Presidente, antes de
encerrá-la, faz os anúncios cabíveis e
relacionados com o período de recesso e com a
próxima reunião.
vii. Encerramento
Obs.:
1. Caso haja acréscimos de itens, este item deve ser denominado, na Ordem do Dia, como
“Assuntos Gerais”
b. Propostas
1. Todo negócio deve ser apresentado mediante uma proposta, feita
por um membro e apoiada por outro; caso seja exigido, a proposta
deve ser apresentada por escrito;
2. A discussão não pode ser regularmente iniciada enquanto a
proposta não for feita, apoiada, e repetida pelo presidente da mesa;
3. A proposta não pode ser retirada, após haver sido discutida, senão
pelo consentimento unânime da coletividade;
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Obs.: Ver trecho do livro “Manual da Igreja e do Obreiro”, de Ebenézer Soares Ferreira, JUERP,
1993, p.177-182
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UNIDADE 3 –
A IGREJA EM MOVIMENTO
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D. PROCESSOS INTERNOS
a. Enquanto a Igreja é o sistema, os processos internos são os programas da igreja
que fazem alguma coisa àqueles que entram na máquina.
b. Esses programas são subsistemas que são planejados para interagir com a
matéria prima a fim de produzir o desejado resultado.
c. Para a boa execução desses programas é importante entender o Ciclo de
Planejamento.
1. Este é um método organizado e sistemático de liderança de igreja.
2. É consistente com a natureza humana, com Deus e com a própria
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Missão
Provas Necessidade
Planos
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Declaração Alvos e
da Missão Objetivos
Programas
e esforços
Objetivos Objetivos
Primários Secundários
•Como •Como
entendemos realizamos
nossa missão nossa missão
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Alvo da lição:
Conduzir o aluno à prática de princípios bíblicos definidos: planejando bem os seus gastos e evitando
dívidas.
Introdução
Quem nunca teve problemas financeiros? Quem nunca passou “aperto” por falta de dinheiro?
Quem nunca se preocupou em ganhar dinheiro, pagar dívidas, comprar alguma coisa a mais? Se você
puder responder: “Eu”, parabéns? Esses são problemas antigos, pois o ser humano insiste, muitas vezes,
em dirigir a sua vida baseando-se em falsos valores e não nos valores de Deus. Há muito tempo a área
financeira tem provocado inúmeros problemas:
1. Distanciamento no relacionamento conjugal;
2. Insegurança familiar;
3. Irritação, tensão, saúde afetada;
4. Mau testemunho diante da sociedade, etc.
Isto se agrava mais em nossos dias, marcados pelo consumismo, pelo materialismo, pelo viver
na moda, pela procura de status, ou seja: uma vida apoiada sobre falsos valores. Que os princípios que
vamos estudar hoje nos orientem na manutenção ou recuperação de uma vida financeira equilibrada!
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servir ao Master (Senhor) e ao Mastercard ao mesmo tempo. Cuidado com os seus cartões de
crédito (ou de dívida?). Se você não consegue conviver bem com eles, é melhor não tê-los.
Isso não significa distribuir dinheiro indiscriminadamente, para qualquer um que pede, mas
“Informa-se o justo da causa dos pobres” (Pv 29.7).
Conclusão
David Livingstone afirmou: “Não darei valor a qualquer coisa que possua, a não ser à luz do
relacionamento com o reino de Deus. Utilizarei tudo o que possuir para promover a glória daquele a
quem devo toda a minha esperança no tempo e na eternidade.”
Provérbios para hoje: Que o Espírito Santo nos oriente pelo labirinto confuso e caótico do nosso
mundo, usando a bússola do livro de Provérbios!
Aplicações práticas
1. Faça uma avaliação da sua situação financeira hoje.
2. Verifique como você está ganhando e gastando os seus recursos.
3. Elabore um orçamento, mesmo que seja bem simples.
Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “Um Guia para Viver Bem”. Usado com permissão.
Fonte: CUNHA, Silas Arbolato da. Finanças, planejamento e controle. Editora Ultimato. Disponível em
http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/financas-planejamento-e-controle/. Acessado em 02 de
novembro de 2015.
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