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QOAA-AFN/2022

TURMA MASTER
CONHECIMENTOS GERAIS
MÓDULO – I
JANEIRO - FEVEREIRO
2022

PORTUGUÊS E REDAÇÃO Prof. Rafael Dias


MATEMÁTICA Prof. César Loyola
GEOGRAFIA ECÔNOMICA Prof. Odilon Lugão
HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. Vagner Souza
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MATERIAL INTERNO DE USO EXCLUSIVO DOS ALUNOS


Proibida a reprodução total ou parcial

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P
O
R
T
U
G
U
Ê
S
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Módulo I - MÁSTER - JANEIRO E FEVEREIRO – PORTUGUÊS – PROFº RAFAEL

Lista 1

1) Indique a função sintática do termo destacado de acordo com o código:


OD - objeto direto
OI - objeto indireto.

A seguir, substitua o objeto pelo pronome oblíquo átono apropriado (o, os, a, as, lhe ou lhes).

a) Faltou patriotismo aos membros do parlamento. ( )


___________________________________________________________________________________________________

b) Muitos estudantes queriam efetivar sua cidadania. ( )


___________________________________________________________________________________________________

c) Adoro música popular brasileira. ( )


___________________________________________________________________________________________________

d) A todos os presentes comunico meu afastamento do cargo de diretor. ( )

___________________________________________________________________________________________________

e) A todos os presentes comunico meu afastamento do cargo de diretor. ( )


___________________________________________________________________________________________________

f) Paguei todas as minhas dívidas. ( )


___________________________________________________________________________________________________

g) Paguei a todos os meus credores. ( )


___________________________________________________________________________________________________

h) Entregarei nossas reivindicações ao presidente da comissão. ( )


___________________________________________________________________________________________________

i) Entregarei nossas reivindicações ao presidente da comissão. ( )


___________________________________________________________________________________________________

2) Indique as circunstâncias expressas pelos adjuntos adverbiais destacados nas frases seguintes:

a) De repente, tudo se modificou.


___________________________________________________________________________________________________

b) Chegou silenciosamente a casa às 8h.


___________________________________________________________________________________________________

c) À noite se podem perceber com muita clareza os efeitos benéficos do silêncio.


___________________________________________________________________________________________________

d) As obras foram precipitadamente concluídas.


___________________________________________________________________________________________________

e) Viajei de trem por toda a Europa.


___________________________________________________________________________________________________

f) Trata-se, obviamente, de produtos baratos.


___________________________________________________________________________________________________

g) Minha cidade natal fica no pampa gaúcho.


___________________________________________________________________________________________________
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h) Na próxima segunda-feira, não haverá expediente das sete às dez da manhã.
___________________________________________________________________________________________________

i) A mocinha quase morreu de vergonha.


___________________________________________________________________________________________________

j) Sem trabalho, nada acontece.


___________________________________________________________________________________________________

l) Apesar do barulho, o rapaz conseguiu estudar satisfatoriamente para os exames.


___________________________________________________________________________________________________

m) Não corte linhas com os dentes.


___________________________________________________________________________________________________

3) Empregue os sinais de pontuação necessários à organização das frases seguintes. Há casos em que não é necessário
vírgula alguma.

a) O descomunal e despropositado investimento em rodovias mal planejadas foi lavado do mapa pelas primeiras chuvas do
verão.

b) Têm feito sensíveis progressos os agricultores que optaram por culturas voltadas ao consumo interno.

c) Foram postos de lado os mal-entendidos as disputas mesquinhas a estupidez mútua.

d) Transmiti os cumprimentos de meus colegas aos representantes das demais escolas da região.

e) Diferentes versões foram transmitidas por rádios jornais e canais de TV.

f) Aos que se sentem prejudicados cabe-lhes o direito de recorrer à Justiça.

g) Quero mais atenção mais interesse mais aplicação.

h) Precisa-se de dois torneiros cinco operadores de retífica oito mecânicos de manutenção e dez eletricistas naquela fábrica
de motores.

i) O Brasil país que via seus jovens como garantia de um grande futuro parece ter optado por simplesmente eliminar boa
parte desses jovens.

j) Acorde menino e vá ver a vida lá fora.

k) A cidadania essa ilustre desconhecida ainda passa ao largo de muitas mentes brasileiras.

l) Sob aquelas velhas árvores ali perto do poço repousam muitos dos meus sonhos.

m) Daqui a dois anos poderemos avaliar os efeitos dessas medidas.

n) Vive-me pedindo que o ajude que intervenha em seu favor que faça as coisas por ele.

o) Não creio que tudo possa ser resolvido com palavras e intenções.

p) Faço-lhe um pedido compreender nossos problemas.

q) É surpreendente constatar que muitos ainda acreditam ser possível resolver nossos problemas com promessas
demagógicas.

r) A Biologia que estuda a organização das formas de vida no planeta tem conhecido notável desenvolvimento nos últimos
quinze anos.

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s) Naquela época era comum referir-se jocosamente aos botafoguenses cujo time que não era campeão havia mais de
quinze anos.
t) O vulto que vi ontem no quintal não sai de minha lembrança.
u) Se tudo desse certo logo estaríamos em casa.

v) Logo estaríamos em casa se tudo desse certo.

w) Como não houve interessados o concurso foi suspenso.

y) As praias estão poluídas porque não se fizeram investimentos em saneamento básico.

z) O time empenhou-se mas não conseguiu superar o adversário.

4) Pontue adequadamente os períodos seguintes:

a) O álcool combustível é uma fonte renovável de energia portanto deve ter seu uso ampliado e estimulado.

b) O álcool combustível é uma fonte renovável de energia deve ter seu uso ampliado e estimulado portanto.

5) Explique a diferença de sentido entre frases:

a) Muitos espíritos sem dúvida passarão a duvidar.

Muitos espíritos, sem dúvida, passarão a duvidar.


______________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________

b) Os alunos do terceiro ano que encaminharam seus pedidos de transferência ao diretor devem comparecer à secretaria a
partir de segunda-feira.

Os alunos do terceiro ano, que encaminharam seus pedidos de transferência ao diretor, devem comparecer à secretaria a
partir de segunda-feira.
______________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________

6) Assinale a alternativa em que a pontuação não pode ser aceita:

(A) Os homens fazem as leis; as mulheres, os costumes.


(B) Cada livro dele, de parte o estilo, traz uma novidade.
(C) Cabral, descobridor do Brasil dizia: "Ingrata pátria não terá meus ossos".
(D) Às vezes, lá em casa, um simples telefonema podia suscitar a ocorrência de um cataclismo.
(E) Comigo, meu bem, é que você não pode, por enquanto, contar.

7) Assinale a alternativa em que o período proposto está corretamente pontuado:

(A) Neste ponto viúva amiga, é natural que lhe perguntes, a propósito da Inglaterra como é que se explica, a vitória
eleitoral de Gladstone.
(B) Neste ponto, viúva amiga, é natural que lhe perguntes, a propósito da Inglaterra, como é que se explica a vitória
eleitoral de Gladstone.
(C) Neste ponto, viúva amiga é natural que, lhe perguntes a propósito da Inglaterra como é que se explica a vitória
eleitoral, de Gladstone.
(D) Neste ponto, viúva amiga, é natural que lhe perguntes a propósito da Inglaterra, como é que se explica, a vitória
eleitora de Gladstone.
(E) Neste ponto viúva amiga, é natural que lhe perguntes, a propósito da Inglaterra como é, que se explica, a vitória
eleitoral de Gladstone?
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8) Nesta frase, um imaginário outdoor: Este é o refrigerante amigo, dos seus amigos!

(A) O emprego da única vírgula é suficiente para que se entenda amigo como um vocativo.
(B) Falta uma vírgula depois de refrigerante, se a intenção é utilizar amigo como vocativo.
(C) Falta uma vírgula depois de este, se a intenção é dar ênfase ao destinatário da frase.
(D) O emprego da vírgula está correto, se a intenção é utilizar dos seus amigos como complemento do nome amigo.
(E) A vírgula deve ser abolida, se a intenção é empregar amigo como vocativo.

9. Aponte a alternativa que justifica corretamente o emprego das vírgulas na seguinte frase: “Guri que finta banco,
escritório, repartição, fila, balcão, pedido de certidão, imposto a pagar”. ( Lourenço Diaféria)

(A) Separar o aposto.


(B) Separar o vocativo
(C) Separar orações coordenadas assindéticas.
(D) Separar a oração subordinada adverbial que antecede a principal.
(E) Separar palavras com a mesma função sintática.

10. Assinale a alternativa em que não há erro de pontuação.

(A) A obscenidade existe e está diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a
miséria. Tem coisa mais obscena do que a guerra?
(B) A obscenidade existe e está diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a
miséria. Tem coisa mais obscena, do que a guerra?
(C) A obscenidade existe e está, diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a
miséria. Tem coisa mais obscena do que a guerra?
(D) A obscenidade existe e está, diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a
miséria. Tem coisa mais obscena, do que a guerra?
(E) A obscenidade existe, e está diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a
miséria. Tem coisa mais obscena, do que a guerra?

11. Considere as seguintes afirmações sobre a pontuação das frases a seguir.

I. “As famílias pobres e exploradas buscam sobreviver, na desigualdade, através do trabalho.” (O par de vírgulas marca
um adjetivo deslocado.)
II. “Isso acontece [...] em casos de invalidez, acidente, separação, desemprego e doença.” (As vírgulas separam termos
de mesma função sintática.)
III. “Estas situações devem ser entendidas não como resultantes de dramas ou histórias isoladas e individuais das
famílias pobres, mas como parte da história social da exploração”. (A vírgula é empregada por força da conjunção
adversativa.)

Está(ao) correta(s):

(A) Apenas a afirmativa I.


(B) Apenas a afirmativa II.
(C) Apenas a afirmativa III.
(D) A afirmativa I e a II.
(E) A afirmativa II e a III

12. Na frase “Temos presenciado, neste país, um aumento considerável de loucos”, as vírgulas são empregadas para
destacar um termo deslocado, como na frase:

(A) O louco nada percebe, nada reclama, nada sente.


(B) Há loucos, de uma loucura mansa, perambulando pelas ruas.
(C) A loucura existe, meus amigos, embora seja difícil de percebê-la.
(D) Deve haver uma saída, isto é, uma solução para o problema da loucura.
(E) Não tem havido, ultimamente, um trabalho social voltado para os loucos.

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13. Considere os períodos I, II e III, pontuados de duas maneiras diferentes.
I. Pedro, o gerente do banco ligou e deixou um recado.
Pedro, o gerente do banco, ligou e deixou um recado.
II. De repente, perceberam que estavam brigando à toa.
De repente perceberam que estavam brigando à toa.
III. Os doces visivelmente deteriorados foram postos na lixeira.
Os doces, visivelmente deteriorado, foram postos na lixeira.
Com a alteração da pontuação, houve mudança de sentido somente em:
(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) II e III.
14. “ A favor da mesma tese, poderíamos dizer que, muitas vezes, a publicidade tenta e não consegue mudar os hábitos do
publico.”; a segunda e terceira vírgulas desse segmento:
(A) Destacam um esclarecimento do autor;
(B) Separam o aposto do resto da frase;
(C) Mostram uma alteração na ordem direta dos termos;
(D) Indicam fala do autor com o leitor;
(E) Separam orações.
Lista 2

1.

Nessa charge, o recurso morfossintático que colabora para o efeito de humor está indicado pelo(a)
(A) emprego de uma oração adversativa, que orienta a quebra da expectativa ao final.
(B) uso de conjunção aditiva, que cria uma relação de causa e efeito entre as ações.
(C) retomada do substantivo “mãe”, que desfaz a ambiguidade dos sentidos a ele atribuídos
(D) utilização da forma pronominal “la”, que reflete um tratamento formal do filho em relação à “mãe”.
(E) repetição da forma verbal “é”, que reforça a relação de adição existente entre as orações.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: PREFÁCIO
São os primeiros cantos de um pobre poeta. Desculpai-os. As primeiras vozes do sabiá não têm a doçura dos seus cânticos
de amor.
É uma lira, mas sem cordas; uma primavera, mas sem flores; uma coroa de folhas, mas sem viço.
Cantos espontâneos do coração, vibrações doridas da lira interna que agitava um sonho, notas que o vento levou, – como
isso dou a lume essas harmonias.
São as páginas despedaçadas de um livro não lido...
E agora que despi a minha musa saudosa dos véus do mistério do meu amor e da minha solidão, agora que ela vai seminua
e tímida por entre vós, derramar em vossas almas os últimos perfumes de seu coração, ó meus amigos, recebei-a no peito,
e amai-a como o consolo que foi de uma alma esperançosa, que depunha fé na poesia e no amor – esses dois raios
luminosos do coração de Deus.
AZEVEDO, Álvares de. Lira dos vinte anos. In: Obra completa. Organização de Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2000. p. 120.
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2. No prefácio, a cena enunciativa coloca o autor e o leitor em um mesmo tempo e espaço. Quais elementos linguísticos
contribuem para esse efeito no diálogo?

(A) As vozes em terceira pessoa e a palavra “primavera”.


(B) Os enunciados negativos e o termo “lira”.
(C) As orações adversativas e o substantivo “poeta”.
(D) Os argumentos explicativos e o adjetivo “pobre”.
(E) As frases imperativas e o advérbio “agora”.

3. Pela primeira vez um filme catarinense concorreu à vaga para representar o Brasil no Oscar. A Antropologa, dirigido por
Zeca Pires, disputou a vaga com outros quatorze filmes, numa lista que incluiu Tropa de Elite 2, de José Padilha, e Bruna
Surfistinha, de Marcus Balbini. Zeca Pires considerava suas chances remota, mas avaliava que, ao participar da disputa, o
filme seria visto por um grupo de profissionais de reconhecida competência, que provavelmente não iriam assistir ao longa
em outra situação. (...)
Fonte: Candidatura que vale ouro. Diário Catarinense. Caderno Variedades. 14/08/2011. p. 5 adaptado).

Com relação ao texto, assinale a alternativa CORRETA.

(A) O adjetivo “remota”, no segundo parágrafo, refere-se ao substantivo “chances”; deveria, portanto, ser usado no
plural.
(B) Segundo o texto, os filmes A Antropologa, Tropa de Elite 2 e Bruna Surfistinha vão representar o Brasil na disputa do
Oscar.
(C) O trecho “Zeca Pires considerava suas chances remota” indica que ele acreditava que havia pouca possibilidade de
seu filme ser escolhido.
(D) No primeiro parágrafo, encontram-se dois numerais ordinais: “primeira” e “quatorze”.
(E) No trecho “o filme seria visto por um grupo de profissionais de reconhecida competência”, ocorrem dois artigos, os
quais antecedem os dois únicos substantivos do trecho.

4. Assinale a alternativa cuja frase contém um numeral cardinal empregado como substantivo.

(A) Há muitos anos que a política em Portugal apresenta...


(B) Doze ou quinze homens, sempre os mesmos, alternadamente possuem o Poder...
(C) ... os cinco que estão no Poder fazem tudo o que podem para continuar...
(D) ... são tirados deste grupo de doze ou quinze indivíduos...
(E) ... aos quatro cantos de uma sala...

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o seguinte trecho de uma entrevista concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa:

Entrevistador: - O protagonismo do STF dos últimos tempos tem usurpado as funções do Congresso?
Entrevistado: - Temos uma Constituição muito boa, mas excessivamente detalhista, com um número imenso de dispositivos
e, por isso, suscetível a fomentar interpretações e toda sorte de litígios. Também temos um sistema de jurisdição
constitucional, talvez único no mundo, com um rol enorme de agentes e instituições dotadas da prerrogativa ou de
competência para trazer questões ao Supremo. É um leque considerável de interesses, de visões, que acaba causando a
intervenção do STF nas mais diversas questões, nas mais diferentes áreas, inclusive dando margem a esse tipo de
acusação. Nossas decisões não deveriam passar de duzentas, trezentas por ano. Hoje, são analisados cinquenta mil,
sessenta mil processos. É uma insanidade.
Veja, 15/06/2011.

5. No trecho “dotadas da prerrogativa ou de competência”, a presença de artigo antes do primeiro substantivo e a sua
ausência antes do segundo fazem que o sentido de cada um desses substantivos seja, respectivamente,

(A) figurado e próprio.


(B) abstrato e concreto.
(C) específico e genérico.
(D) técnico e comum.
(E) lato e estrito.

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

[...] a capoeira, a guardiã do jogo, da 7brincadeira, do 1faz de conta que 8luta, mas joga com 3o outro, que simula um 9golpe e
tira 4o outro para dançar e que tem uma vinculação 5étnica e racial com o percurso e o lugar da 2negritude em nosso país,
acabou, em algumas 6escolas, ensinada sob o 10controle da 11esportivização, com regras e pontuações.

Fonte: Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Secretaria de Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação,
Volume 1, 2008, p.231.

6. Qual alternativa apresenta uma análise correta sobre o conteúdo ou a organização linguística do fragmento?

(A) Na linha 1, no contexto em que são usados, os substantivos jogo, brincadeira e faz de conta se opõem para
evidenciar os contrastes da capoeira como prática escolar.
(B) Os processos de formação de faz de conta (ref. 1) e negritude (ref. 2) são, respectivamente, derivação e composição.
(C) As duas ocorrências de o outro (ref. 3 e 4) servem para fazer referência a um espectador qualquer de um jogo de
capoeira, indeterminando essa referência.
(D) Sem prejuízo da adequação gramatical, o adjetivo composto étnico-racial poderia substituir a sequência dos dois
adjetivos empregados na referência 5.
(E) O pronome indefinido que acompanha escolas (ref. 6) evidencia que a crítica feita estende-se às escolas brasileiras
em geral.

7. Na frase: Do velho sentado num banquinho velho, observa-se:

(A) Nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece, tem a função de substantivo.
(B) Nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece, tem a função de adjetivo.
(C) Primeiramente, VELHO tem a função de substantivo; depois, tem a função de adjetivo.
(D) Primeiramente, VELHO tem a função de adjetivo; depois, tem a função substantivo.
(E) No texto, nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece não assume nem a função de adjetivo, nem de
substantivo.

8. O capitão-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz-sono dos negrinhos, vai ‘caçar’ os negros que
fugiram (...)
Nesta passagem, levando-se em conta o contexto, a função sintática e o significado, verifica-se que faz-sono é

(A) substantivo.
(B) adjetivo.
(C) verbo.
(D) advérbio.
(E) interjeição.

9. Na frase: “A intensa luta contra a mortalidade infantil...” em relação às palavras que a constituem, temos presente,
respectivamente, as seguintes classes ou categorias gramaticais:

(A) artigo, substantivo, substantivo, verbo, artigo, substantivo, adjetivo.


(B) artigo, adjetivo, substantivo, preposição, artigo, substantivo, adjetivo.
(C) pronome, adjetivo, substantivo, verbo, artigo, substantivo, adjetivo.
(D) artigo, substantivo, verbo, preposição, artigo, substantivo, adjetivo.
(E) pronome pessoal oblíquo, adjetivo, substantivo.

10. No trecho, “Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto, sem derivativo” (ref.3), o termo sublinhado pode ser
classificado morfologicamente como

(A) substantivo.
(B) adjetivo.
(C) advérbio.
(D) verbo.
(E) conjunção.

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11. Considere o trecho: “Isso fez toda a diferença nos dois casos. A preocupação de uma pessoa muito pobre está muito
associada à sobrevivência, ao emprego, à saúde, à própria vida. Para nós, da elite, jornalistas, isso já está resolvido e outras
questões aparecem como mais importantes. São dois mundos diferentes.”.
As palavras grifadas são
(A) predicados verbais.
(B) núcleos do sujeito.
(C) substantivos.
(D) advérbios.
(E) adjetivos.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

12. Considerando as frases a seguir:


I. “Minha nova bolsa da Luiz Vitão”.
II. “Pelo tamanho, deve caber todos os seus sonhos”.
(A) Na frase II, “tamanho” é um pronome demonstrativo, pois substitui o substantivo “bolsa”.
(B) Na frase II, segundo a norma padrão, é inadequada a concordância de número entre o sujeito e o verbo.
(C) Na frase I, as palavras “nova” e “minha” são, respectivamente, advérbio e pronome.
(D) Na frase I, é inadequada a concordância do pronome possessivo com o substantivo “Luiz Vitão”.
(E) Na frase II, o pronome “seus” faz referência a um terceiro personagem que não aparece na tira.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

VESTIBULAR
Vestibular, aquilo que o Ministério da Educação estuda agora extinguir, é um brasileirismo para algo que em
Portugal costuma ser chamado de exame de acesso à universidade. Trata-se de um adjetivo que se substantivou, num
processo semelhante ao que ocorreu com celular, qualificativo de telefone, 2que tenta – e 3na maioria das vezes consegue –
expulsar a palavra principal de cena sob uma pertinente alegação de redundância, tomando para si o lugar de substantivo.
Pois o exame vestibular, de tão consagrado no vocabulário de gerações e gerações de estudantes brasileiros que perderam
o sono por causa dele, acabou conhecido como vestibular só. 1E qualquer associação remota com a palavra que está em
sua origem – vestíbulo – se perdeu nesse processo.
4Quando ainda era claramente um adjetivo, ficava mais fácil perceber a metáfora que, com certa dose de pernosticismo,

levou a palavra vestibular a ser escolhida para qualificar o processo de seleção de candidatos ao ensino superior. Vestíbulo
(do latim vestibulum) é, na origem, um termo de arquitetura que significa pórtico, alpendre ou pátio externo, mas que pode
ser usado também, em sentido mais amplo, para designar um átrio, uma antessala, qualquer cômodo ou ambiente de
passagem entre a porta de entrada e o corpo principal de uma casa, apartamento, palácio ou prédio público. Para quem
prefere uma solução anglófona, estamos falando de hall ou lobby.
Como é um ambiente de transição entre o lado de fora e o lado de dentro, vestíbulo ganhou ainda por extensão, em
anatomia, o sentido de “cavidade que dá acesso a um órgão oco” (Houaiss). Antes de ser admitido no vocabulário da
educação, “sistema vestibular” já tinha aplicação na linguagem médica como nome dos pequenos órgãos situados na
entrada do ouvido interno, responsáveis por nosso equilíbrio.
(Adaptado de: RODRIGUES, S. Vestibular. Disponível em:
<http://revistadasemana.abril.uol.com.br/edicoes/81/palavradasemana/materia_ palavradasemana_431845.shtml>.
Acesso em: 6 jun. 2009.)
12
13. Com relação aos recursos linguísticos utilizados no texto, considere as afirmativas a seguir:

I. Na sentença “E qualquer associação remota com a palavra que está em sua origem – vestíbulo – se perdeu nesse
processo” (ref. 1), a conjunção “e”, que nesse caso tem valor adversativo, pode ser substituída pela conjunção “porém”.
II. No trecho “que tenta – e na maioria das vezes consegue – expulsar a palavra principal de cena sob uma pertinente
alegação de redundância” (ref. 2), a palavra “sob” pode ser substituída por “com base em”.
III. No primeiro parágrafo, a sequência “na maioria das vezes consegue” (ref. 3) pode, facultativamente, ser substituída por
“na maioria das vezes conseguem”.
IV. No trecho “Quando ainda era claramente um adjetivo, ficava mais fácil perceber a metáfora” (ref. 4), para introduzir uma
situação hipotética, pode-se substituir a palavra “quando” por “se” e fazer as devidas alterações verbais.
Assinale a alternativa correta.

(A) Somente as afirmativas I e III são corretas.


(B) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
(C) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
(D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
(E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Hino Nacional


Carlos Drummond de Andrade

Precisamos descobrir o Brasil!


Escondido atrás das florestas,
com a água dos rios no meio,
o Brasil está dormindo, coitado.
05 Precisamos colonizar o Brasil.

Precisamos educar o Brasil.


Compraremos professôres e livros,
assimilaremos finas culturas,
abriremos 'dancings' e subconvencionaremos as elites.
10 O que faremos importando francesas
muito louras, de pele macia
alemãs gordas, russas nostálgicas para
'garçonettes' dos restaurantes noturnos.
E virão sírias fidelíssimas.
15 Não convém desprezar as japonêsas...

Cada brasileiro terá sua casa


com fogão e aquecedor elétricos, piscina,
salão para conferências científicas.
E cuidaremos do Estado Técnico.

20 Precisamos louvar o Brasil.


Não é só um país sem igual.
Nossas revoluções são bem maiores
do que quaisquer outras; nossos erros também.
E nossas virtudes? A terra das sublimes paixões...
25 os Amazonas inenarráveis... os incríveis João-Pessoas...

Precisamos adorar o Brasil!


Se bem que seja difícil caber tanto oceano e tanta solidão
no pobre coração já cheio de compromissos...
se bem que seja difícil compreender o que querem êsses homens,
30 por que motivo êles se ajuntaram e qual a razão de seus sofrimentos.

Precisamos, precisamos esquecer o Brasil!


Tão majestoso, tão sem limites, tão despropositado,
êle quer repousar de nossos terríveis carinhos.
O Brasil não nos quer! Está farto de nós!
13
35 Nosso Brasil é o outro mundo. Êste não é o Brasil.
Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros?

15. A questão a seguir refere-se ao texto adiante. Analise-a e assinale a alternativa incorreta.

(A) 'fidelíssima'(v.14) é superlativo sintético, seu equivalente analítico é 'muito fiéis'.


(B) 'elétricos'(v.17) está se referindo aos dois substantivos antecedentes, teria o mesmo efeito se usado no singular.
(C) 'inenarráveis'(v.25) significa, originalmente, 'o que não pode ser narrado', pode ser substituído aqui por 'fantástico'.
(D) 'difícil', (v.27) a ideia de superlativo pode ser dada pelo sufixo '-imo', na linguagem erudita, ou pela repetição ('difícil,
difícil'), na linguagem coloquial.
(E) 'sem igual'(v.21) não tem o mesmo valor semântico de 'ímpar'.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


"Certas instituições encontram sua autoridade na palavra divina. Acreditemos ou não nos dogmas, é preciso
reconhecer que seus dirigentes são obedecidos porque um Deus fala através de sua boca. Suas qualidades pessoais
importam pouco. Quando prevaricam, eles são punidos no inferno, como aconteceu, na opinião de muita gente boa, com o
Papa Bonifácio VIII, simoníaco reconhecido. Mas o carisma é da própria Igreja, não de seus ministros. A prova de que ela é
divina, dizia um erudito, é que os homens ainda não a destruíram.
Outras associações humanas, como a universidade, retiram do saber o respeito pelos seus atos e palavras. Sem a
ciência rigorosa e objetiva, ela pode atingir situações privilegiadas de mando, como ocorreu com a Sorbonne. Nesse caso,
ela é mais temida do que estimada pelos cientistas, filósofos, pesquisadores. Jaques Le Goff mostra o quanto a
universidade se degradou quando se tornou uma polícia do intelecto a serviço do Estado e da Igreja.
As instituições políticas não possuem nem Deus nem a ciência como fonte de autoridade. Sua justificativa é impedir
que os homens se destruam mutuamente e vivam em segurança anímica e corporal. Se um Estado não garante esses itens,
ele não pode aspirar à legítima obediência civil ou armada. Sem a confiança pública, desmorona a soberania justa. Só resta
a força bruta ou a propaganda mentirosa para amparar uma potência política falida.
O Estado deve ser visto com respeito pelos cidadãos. Há uma espécie de aura a ser mantida, através do essencial
decoro. Em todas as suas falas e atos, os poderosos precisam apresentar-se ao povo como pessoas confiáveis e sérias. No
Executivo, no Parlamento e, sobretudo, no Judiciário, esta é a raiz do poder legítimo.
Com a fé pública, os dirigentes podem governar em sentido estrito, administrando as atividades sociais, econômicas,
religiosas, etc. Sem ela, os governantes são reféns das oligarquias instaladas no próprio âmbito do Estado. Essas últimas,
sugando para si o excedente econômico, enfraquecem o Estado, tornando-o uma instituição inane."
(Roberto Romano, excerto do texto "Salários de Senadores e legitimidade do Estado", publicado na Folha de São
Paulo, 17/10/1994, 1º caderno, página 3)

15. Em:
I - CERTAS instituições encontram sua autoridade na palavra divina.
II - Instituições CERTAS encontram caminho no mercado financeiro.

As palavras, em destaque, são, no plano morfológico e semântico (significado)

(A) adjetivo em I e substantivo em II, com significado de "algumas" em I e "corretas" em II.


(B) substantivo em I e adjetivo em II, com significado de "muitas" em I e "íntegras" em II.
(C) advérbio em I e II, com significado de "algumas" em I e "algumas" em II.
(D) adjetivos em I e II, com significado de "algumas" em I e "íntegras" em II.
(E) advérbio em I e adjetivo em II, com significado de "poucas" em I e "poucas" em II.

16. Assinale a opção em que se identifica CORRETAMENTE a classe gramatical das palavras destacadas nos trechos a
seguir:

(A) "projetar a PROVÁVEL tendência futura da VIDA entre os sexos" Substantivos, sendo que o segundo faz parte de
uma locução adjetiva.
(B) "que teria se iniciado na DÉCADA de 70, impulsionada por dez ANOS de avanço feminino" Advérbios, expressando
noção de tempo.
(C) "homens QUE incorporaram OUTRAS atitudes" Pronomes, sendo o primeiro classificado como relativo e o segundo
como indefinido.
(D) "ela reconhece QUE os homens tiveram pouco tempo PARA incorporar as transformações" Conjunções,
estabelecendo ligação entre as orações.
(E) "SEM rancores, MAS não menos inquieta" Preposições, subordinando um elemento da frase a um outro elemento
anterior.

14
17. Em qual das opções há uma análise ERRADA quanto à variação nominal de gênero ou de número?
(A) homem - mulher
Substantivos que indicam oposição semântica de sexo através de vocábulos distintos.
(B) jornalista - amante
Substantivos com uma só forma para os dois gêneros.
(C) o rapaz ALEMÃO - a moça ALEMÃ
Adjetivos cujo plural apresenta grafia e pronúncia iguais.
(D) muito frio - friíssimo
Formas do superlativo absoluto: o analítico e o sintético.
(E) vice-diretor - beija-flor
Compostos cuja flexão de plural só ocorre no segundo elemento.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
"... um mal que mata e não se vê".
"que mal me tirará o que eu não tenho".
"O homem, mal vem ao mundo, já começa a padecer."
18. Nas três citações, a palavra mal é, pela ordem: substantivo, advérbio e conjunção. Assinalar a alternativa em que esta palavra
venha convenientemente substituída por equivalentes destas três categorias gramaticais, na mesma ordem:
(A) Por castigo dos meus pecados. Fala e escreve erradamente. Logo que você saiu, ele chegou.
(B) A custo conseguiu pronunciar umas poucas palavras. Agiu irregularmente em relação a este processo. Falou de sua
doença.
(C) Calculou erradamente o resultado da experiência. Assim que se retiraram, desabou o temporal. Riu-se do sofrimento que te
causou.
(D) Pediu-lhe escusas pelo aborrecimento que lhe trouxe. Tão logo ganhou a rua, foi vítima de atropelamento. Julgou
injustamente a atitude que tomamos.
(E) Para surpresa nossa, apenas recebeu o pacote, saiu. Está muito doente. Não imaginava que lhe causaria tanto prejuízo.

Lista 3
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
"Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei à altura da vida em que tudo de bom era no
meu tempo; meu e dos outros coroas. Acho inadmissível e mesmo chocante (no sentido antigo) um coroa não ser reacionário. (...)
O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim,
francês ou inglês e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha de se virar por fora.
Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito tão
ruibarbosianamente quanto possível, com citações decoradas, preferivelmente. (...) Havia provas escritas e orais. A escrita já dava
nervosismo, da oral muitos nunca se recuperaram inteiramente pela vida afora. (...) Quis o irônico destino, uns anos mais tarde,
que eu fosse professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e me designaram para a banca de
português, com prova oral e tudo. Eu tinha fama de professor carrasco, que até hoje considero injustíssima, e ficava muito
incomodado com aqueles rapazes e moças pálidos e trêmulos diante de mim. Uma bela vez, chegou um sem o menor sinal de
nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima. Mandava-se o candidato ler umas
dez linhas em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria dizer uma palavra trivial ou outra,
qual era o plural de outra e assim por diante. Esse mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não acertou a responder nada. Então, eu,
carrasco fictício, peguei no texto uma frase em que a palavra 'for' tanto podia ser do verbo 'ser' quanto do verbo 'ir'. Pronto, pensei.
Se ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus quiser. '-Esse for aí, que verbo é
esse?' Ele considerou a frase longamente, como se estivesse pedindo que resolvesse a quadratura do círculo, depois ajeitou as
abotoaduras, e me encarou sorridente. '-Verbo for' '-Verbo o quê?' '-Verbo for' '-Conjugue aí o presente do indicativo desse verbo'.
'Eu fonho, tu fões, ele fõe' - recitou ele, impávido - 'Nós fomos, vós fondes, eles fõem'. (...) Vestibular, no meu tempo, era muito
mais divertido do que hoje e, nos dias que correm, devidamente diplomado, ele deve estar fondo para quebrar."
(João Ubaldo Ribeiro, "O Verbo 'For' ". O ESTADO DE SÃO PAULO, 13/setembro/98)
1. Assinale a alternativa correta:
(A) Há um erro intencional de gramática na seguinte frase "Havia provas escritas e orais", pois, quando significa "existir", o
verbo "haver" deve concordar com seu sujeito, cujo núcleo é, no presente caso, "provas".
(B) Na frase "tinha só quatro matérias", a palavra em maiúsculo tem o mesmo significado que em: "Eu tinha fama de professor
carrasco".
(C) O autor invoca o "sentido antigo" do adjetivo "chocante" (aquele ou aquilo que choca, ofende), porque este se opõe a um
sentido moderno (muitíssimo bom), presente na linguagem coloquial dos jovens.
(D) A frase "a gente tinha de se virar por fora" faz recurso ao registro coloquial da linguagem e, se fosse transposta para a
norma culta do idioma, seria "a gente virar-se-ia por fora".
(E) Na frase "sendo que esta não constava dos currículos", o pronome destacado tem como antecedente o substantivo
"matéria" com o qual concorda em gênero e número.
15
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A expressão "deletar um arquivo de computador" não é mais jargão de quem lida com informática. O termo já se
tornou uma palavra da língua portuguesa escrita no Brasil.
Ele faz parte de um conjunto de cerca de 6.000 novas palavras incluídas na recente edição do "Vocabulário
Ortográfico da Língua Portuguesa", lançado pela Academia Brasileira de Letras (ABL). Além de reconhecidas, as novas
palavras passam a ter uma grafia oficial definida.
Agora são aceitas expressões como "deletar um arquivo", "assistir a uma teleconferência" e até "tomar suco de
acerola", frutinha comum no mercado, mas rara nos dicionários.
Também foram incluídos "Internet", "intranet", "scanear", "mouse", "teleducação" e "acessar", entre outros já de uso
corrente. Eles se somam às 400 mil palavras da primeira edição do vocabulário, de 1982.
Diferentemente de um dicionário, que explica o significado de um termo, um vocabulário apenas relaciona palavras.
Seu objetivo é consolidar a grafia delas (o modo como são escritas), classificá-las segundo o gênero (masculino ou feminino)
e categoria morfológica (substantivo, adjetivo etc). É também um instrumento normatizador oficial, por ser da Academia. (...)
Mas, para um termo ser aceito como uma palavra, não basta que ele seja usado por um grupo de pessoas. Além da
difusão, é preciso que ele substitua outro em determinada área. É o caso de "deletar", explica Antônio José Chediak,
coordenador da equipe que fez o vocabulário.
O mesmo não ocorre com "printar". "Em português, existe a palavra imprimir. Julgamos que o uso de "printar" não é
amplo o suficiente para incorporá-lo como palavra nova", diz Arnaldo Niskier, presidente da Academia Brasileira de Letras.
A diferença entre os dois casos é explicada por um limite: a manutenção da identidade de uma língua. "É preciso
estar aberto à globalização, evitando exageros."
(FOLHA DE S. PAULO, 10/09/98)

2. "Agora são aceitas expressões como 'deletar um arquivo', 'assistir a uma teleconferência' e até 'tomar suco de acerola'..."
O significado de ATÉ coincide com o do texto anterior em:
(A) Vou até o supermercado fazer compras para o Natal.
(B) Mesmo que você me peça, só esperarei até as 5 horas.
(C) O chefe do departamento até que apreciou nosso relatório.
(D) Queria dançar até sentir os pés dormentes.
(E) Até o dono da escola prestigiou o nosso espetáculo.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
1 Educai o coração da mulher, esclarecei seu intelecto com o estudo de coisas úteis e com a prática dos deveres,
inspirando nela o deleite que se experimenta ao cumpri-los; purgai a sua alma de tantas nocivas frivolidades pueris de que
se acha rodeada mal abre os olhos à luz.
2 Cessai aqueles tolos discursos com os quais atordoais sua razão, fazendo-a crer que é rainha, quando nada mais é
que a escrava dos vossos caprichos. Não façais dela a mulher da Bíblia; a mulher de hoje em dia pode sair-se melhor do
que aquela; nem muito menos a mulher da Idade Média: da qual estamos todas tão distantes que não poder-nos-ia servir de
modelo; mas a mulher que deve progredir com o século dezenove, ao lado do homem, rumo à regeneração dos povos.
3 Guarde-se bem o homem de ter a mulher para seu joguete, ou sua escrava; trate-a como uma companheira da sua
vida, devendo ela participar de suas alegres e tristes aventuras; considere-a desde o berço até seu leito de morte, como
aquela que exerce uma influência real sobre o destino dele, e por conseguinte sobre o destino das nações; dedique-lhe, por
último, uma educação como exige a grande tarefa que ela deve cumprir na sociedade como o benéfico ascendente do
coração; e a mulher será como deve ser, filha e irmã dedicadíssima, terna e pudica esposa, boa e providente mãe.
(FLORESTA, Nísia. Cintilações de uma alma brasileira. (1859) Florianópolis/ Santa Cruz: Ed. Mulheres/ Ed. Da
UNISC, 1997. p. 115-7.)
3. Assinale a opção em que o termo em destaque não se vincula sintaticamente ao substantivo que o antecede:
(A) "esclarecei seu intelecto COM O ESTUDO DE COISAS ÚTEIS" (par.1)
(B) "Cessai aqueles todos discursos COM OS QUAIS atordoais sua razão" (par.2)
(C) "a mulher DE HOJE EM DIA pode sair-se melhor do que aquela" (par.2)
(D) "quando nada mais é que a escrava DOS VOSSOS CAPRICHOS" (par.2)
(E) "trate-a como uma companheira DA SUA VIDA" (par.3)
4. PERTO DE mil pessoas estiveram PRESENTES ao festival DE INVERNO.
As expressões em destaque na frase anterior são, respectivamente,
(A) locução adverbial - adjetivo - substantivo
(B) advérbio - substantivo - locução adjetiva
(C) locução prepositiva - adjetivo - locução adjetiva
(D) locução prepositiva - adjetivo - locução adverbial
(E) locução adverbial - advérbio - substantivo
16
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
1Neste momento, o bordado está pousado em cima do console e o interrompi para escrever, substituindo a tessitura dos

pontos pela das palavras, o que me parece um exercício bem mais difícil.
2Os pontos que vou fazendo exigem de mim uma habilidade e um adestramento que já não tenho. 3Esforço-me e vou

conseguindo vencer minhas deficiências. 4As palavras, porém, são mais difíceis de adestrar e vêm carregadas de uma vida
que se foi desenrolando dentro e fora de mim, todos esses anos. 5São teimosas, ambíguas e ferem. 6Minha luta com elas é
uma luta extenuante. 7Assim, nesse momento, enceto duas lutas: com as linhas e com as palavras, mas tenho a certeza
que, desta vez, estou querendo chegar a um resultado semelhante e descobrir ao fim do bordado e ao fim desse texto, algo
de delicado, recôndito e imperceptível sobre o meu próprio destino e sobre o destino dos seres que me rodeiam. 8Ontem,
quando entrei no armarinho para escolher as linhas, vi-me cercada de pessoas com quem não convivia há muito tempo, ou
convivia muito pouco, de cuja existência tinha esquecido. 9Mulheres de meia-idade que compravam lãs para bordar
tapeçarias, selecionando animadamente e com grande competência os novelos, comparando as cores com os riscos
trazidos, contando os pontos na etamine, medindo o tamanho do bastidor. 10Incorporei-me a elas e comecei a escolher, com
grande acuidade, as tonalidades das minhas meadas de linha mercerizada. 11Pareciam pequenas abelhas alegres (...),
levando a sério as suas tarefas. (...) 12Naquelas mulheres havia alguma coisa preservada, sua capacidade de bordar dava-
lhes uma dignidade e um aval. 13Não queria que me discriminassem, conversei com elas de igual para igual, mostrando-lhes
os pontos que minha pequena mão infantil executara.
(JARDIM, Rachel. O PENHOAR CHINÊS. 4ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.)

5. Assinale a opção que indica de modo correto as classes do "O" respectivamente assinalado em
"...O bordado...", "...O interrompi..." e "...O que me parece..." (10. período).

(A) Artigo, pronome pessoal reto, artigo.


(B) Artigo, pronome pessoal oblíquo átono, pronome substantivo demonstrativo.
(C) Pronome substantivo demonstrativo, pronome substantivo demonstrativo, artigo.
(D) Pronome adjetivo demonstrativo, pronome pessoal oblíquo átono, pronome substantivo demonstrativo.
(E) Pronome adjetivo demonstrativo, preposição, pronome substantivo interrogativo.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


"Não é o homem um mundo pequeno que está dentro do mundo grande, mas é um mundo grande que está dentro do
pequeno. Baste 1por prova o coração humano, que sendo uma pequena parte do homem, excede na capacidade a toda a
grandeza do mundo. (...) O mar, com ser um monstro 2indômito, chegando às areias, para; as árvores, onde 3as põem, não
se mudam; os peixes contentam-se com o mar, as aves com o ar, os outros animais com a terra. Pelo contrário, o homem,
monstro ou quimera de todos os elementos, em nenhum lugar 4para, com nenhuma fortuna se contenta, nenhuma ambição
ou apetite o falta: tudo confunde e como é maior que o mundo, não cabe nele".

6. Observe as palavras indicadas no texto: "por" (ref. 1); "indômito" (ref. 2); "as" (ref. 3); "para" (ref. 4). Assinale a alternativa
que analise corretamente a classe gramatical destas palavras:

(A) verbo - substantivo - pronome - preposição


(B) preposição - substantivo - artigo - verbo
(C) verbo - adjetivo - artigo - verbo
(D) preposição - adjetivo - artigo - preposição
(E) preposição - adjetivo - pronome - verbo

7. Examine as afirmativas a seguir.


I- Em 'Aproximou-se do grupo que jogava bridge e percebeu que eram seus amigos' ocorre silepse de número ou
concordância ideológica.
II- 'Deus, anjo, fada e alma' são substantivos concretos, pois representam entidades que subsistem por si mesmas.
III- 'Chefe, cônjuge, testemunha e vítima' são substantivos comuns de dois gêneros.
IV- Em 'O rico quer ficar riquíssimo' ocorreu um superlativo absoluto sintético.
V- Defectivos são verbos como 'precaver-se' e 'reaver', que não são conjugados em todas as formas; faltam-lhes tempo(s)
ou pessoa(s).

Estão CORRETAS as afirmativas:

(A) somente I e III (B) somente II, III e IV (C) somente I, IV e V (D) somente I, II, IV e V (E) somente III e V

17
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: OS CÃES

- Lutar. Podes escachá-los ou não; 1o essencial é que lutes. Vida é luta. Vida 2SEM LUTA é um mar morto no centro
do organismo universal.
DAÍ A POUCO demos COM UMA BRIGA 3de cães; fato que AOS OLHOS DE UM HOMEM VULGAR não teria valor.
Quincas Borba fez-me parar e observar os cães. Eram dois. Notou que 4ao pé deles estava um osso, MOTIVO DA
GUERRA, e não deixou de chamar a minha atenção para a circunstância de que o osso não tinha carne. Um simples osso
nu. Os cães 1(6)mordiam-se, rosnavam, COM O FUROR NOS OLHOS... Quincas Borba meteu a bengala 5DEBAIXO DO
BRAÇO, e parecia EM ÊXTASE.
- Que belo que isto é! dizia ele de quando em quando.
Quis arrancá-lo dali, mas não pude; ele estava arraigado AO CHÃO, e só continuou A ANDAR, quando a briga
2(7)cessou INTEIRAMENTE, e um dos cães, MORDIDO e vencido, foi levar a sua fome A OUTRA PARTE. Notei que ficara

sinceramente ALEGRE, 6posto contivesse a ALEGRIA, segundo convinha a um grande filósofo. Fez-me observar a beleza
do espetáculo, relembrou o objeto da luta, concluiu que os cães tinham fome; mas a privação do alimento era nada para os
efeitos gerais da filosofia. Nem deixou de recordar que em algumas partes do globo o espetáculo é mais grandioso: as
criaturas humanas é que 3(8)disputam aos cães os ossos e outros manjares menos APETECÍVEIS; luta que se complica
muito, porque entra em ação a inteligência do homem, com todo o acúmulo de sagacidade que lhe deram os séculos etc.

8. Identificadas as classes das palavras retiradas do texto e relacionando a segunda coluna em relação à primeira,
assinale a sequência correta a seguir:
(1) adjetivo (2) substantivo (3) verbo (4) pronome (5) advérbio (6) conjunção
(7) preposição (8) locução adjetiva (9) locução adverbial (10) locução substantiva (11) locução prepositiva

( ) o essencial (referência 1)
( ) sem luta (referência 2)
( ) de cães (referência 3)
( ) ao pé deles (referência 4)
( ) debaixo do (referência 5)
( ) posto (referência 6)

(A) 1-8-8-9-11-3
(B) 1-9-8-9-7-3
(C) 2-8-8-9-11-6
(D) 2-9-10-10-9-11
(E) 2-8-8-10-9-6

9. Na frase "Dada a atitude de CERTOS estudantes, criticá-los é O que se faz NECESSÁRIO", as palavras em destaque
são, respectivamente,

(A) pronome relativo - artigo - advérbio.


(B) pronome indefinido - pronome demonstrativo - adjetivo.
(C) pronome demonstrativo - artigo - advérbio.
(D) pronome indefinido - pronome demonstrativo - substantivo.
(E) pronome demonstrativo - artigo - adjetivo.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


"Certas instituições encontram sua autoridade na palavra divina. Acreditemos ou não nos dogmas, é preciso reconhecer que seus
dirigentes são obedecidos porque um Deus fala através de sua boca. Suas qualidades pessoais importam pouco. Quando prevaricam,
eles são punidos no inferno, como aconteceu, na opinião de muita gente boa, com o Papa Bonifácio VIII, simoníaco reconhecido. Mas o
carisma é da própria Igreja, não de seus ministros. A prova de que ela é divina, dizia um erudito, é que os homens ainda não a destruíram.
Outras associações humanas, como a universidade, retiram do saber o respeito pelos seus atos e palavras. Sem a ciência
rigorosa e objetiva, ela pode atingir situações privilegiadas de mando, como ocorreu com a Sorbonne. Nesse caso, ela é mais temida do
que estimada pelos cientistas, filósofos, pesquisadores. Jaques Le Goff mostra o quanto a universidade se degradou quando se tornou
uma polícia do intelecto a serviço do Estado e da Igreja.
As instituições políticas não possuem nem Deus nem a ciência como fonte de autoridade. Sua justificativa é impedir que os
homens se destruam mutuamente e vivam em segurança anímica e corporal. Se um Estado não garante esses itens, ele não pode aspirar
à legítima obediência civil ou armada. Sem a confiança pública, desmorona a soberania justa. Só resta a força bruta ou a propaganda
mentirosa para amparar uma potência política falida.
O Estado deve ser visto com respeito pelos cidadãos. Há uma espécie de aura a ser mantida, através do essencial decoro. Em
todas as suas falas e atos, os poderosos precisam apresentar-se ao povo como pessoas confiáveis e sérias. No Executivo, no Parlamento
e, sobretudo, no Judiciário, esta é a raiz do poder legítimo.

18
Com a fé pública, os dirigentes podem governar em sentido estrito, administrando as atividades sociais, econômicas, religiosas,
etc. Sem ela, os governantes são reféns das oligarquias instaladas no próprio âmbito do Estado. Essas últimas, sugando para si o
excedente econômico, enfraquecem o Estado, tornando-o uma instituição inane."

(Roberto Romano, excerto do texto "Salários de Senadores e legitimidade do Estado", publicado na Folha de São Paulo, 17/10/1994, 1º
caderno, página 3)
10. Em: "A prova de que ela é 'divina', dizia um 'erudito', é que os homens ainda não 'a' destruíram ", as palavras, entre
aspas, são, no plano morfológico e sintático, respectivamente,

(A) substantivo e complemento nominal, advérbio e objeto direto, artigo e locução adverbial.
(B) adjetivo e predicativo, substantivo e sujeito, pronome e objeto direto.
(C) substantivo e predicativo, adjetivo e objeto direto, pronome e objeto indireto.
(D) adjetivo e complemento nominal, advérbio e aposto, artigo e objeto direto.
(E) substantivo e predicativo, adjetivo e sujeito, artigo e objeto direto.

Lista 4
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Ricos e ricos

Os ricos, como ensinou Scott Fitzgerald, são seres humanos diferentes de você e, provavelmente, de todas as pessoas que
você conhece mais de perto – eis aí, dizia ele, a primeira coisa realmente importante, talvez a única que é preciso aprender
com eles. Não pense, nem por um instante, que você possa estar na mesma turma. É possível, sim, conviver com gente
rica, falar de assuntos comuns, frequentar lugares parecidos. Dá para torcer pelo mesmo time de futebol, ter gostos
semelhantes ou partilhar desta e daquela ideia. Mas inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde, vai ficar claro que a
aproximação chega só até um certo ponto; a partir daí entra em ação um freio automático, e os ricos deslizam de volta para
o seu mundo psicológico particular. Fitzgerald sabia do que estava falando. Andou cercado de gente rica durante a maior
parte de sua vida tumultuada e curta, sobretudo depois que espetaculares sucessos como O Grande Gatsby ou Suave é a
Noite o transformaram num fenômeno na literatura americana e mundial.
Adaptado de: J.R. Guzzo, Revista Veja, edição 2254, 01/02/2012, pag. 106.
1. Assinale o que for correto quanto à classificação das palavras em destaque nos excertos do texto.

01) ...a partir daí entra em ação um freio automático, e os ricos deslizam de volta para o seu mundo psicológico particular.
(adjetivo).
02) É possível... falar de assuntos comuns... (adjetivo).
04) ...os ricos deslizam de volta para seu mundo psicológico particular. (adjetivo).
08) ...os ricos deslizam de volta para seu mundo psicológico particular. (substantivo).

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Meus oito anos


Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
(Casimiro de Abreu)
2. No primeiro verso, a palavra “que” antecede o substantivo "saudades". Nesse contexto, ela só pode ser substituída por
(A) muita.
(B) quais.
(C) quantas.
(D) bastante.
(E) algumas.

19
3. Aponte a alternativa que supõe o emprego correto do pronome relativo nestes períodos:
I - O desafio_____me refiro é tão ambicioso quanto os objetivos_____você visa.
II - As promessas_____ela duvidava não eram piores do que os sonhos_____ela sempre se lembrava.
III-Já foi terminada a casa______ficaremos alojados, é o lugar_____iremos no começo das férias.
IV - O desagradável incidente_____você aludiu hoje, à tarde, revela-nos segredos_____nunca tivemos acesso.
V - Os alunos_____notas estão aqui devem pedir perdão à professora_____desobedeceram.

(A) I- a que, a que, II- que, que, III- onde, aonde, IV- de que, que, V- dos quais, a quem.
(B) I- que, que, II- que, a que, III- aonde, onde, IV- que, de que, V- cujas, que.
(C) I- a que, a que, II- de que, de que, III- onde, aonde, IV - a que, a que, V- cujas, a quem.
(D) I- que, que, II- de que, que, III- aonde, aonde, IV- a que, aos quais, V- dos quais, que.
(E) I- de que, que, II- que, com que, III- aonde, onde, IV- que, a que, V- cujas, a quem.

4. Leia com atenção as frases a seguir:

1 - Vá depressa, que o Chefe quer falar________.


2 - Leva ________o guarda- chuva, que o tempo está nublado.
3 - Informaram -________ que amanhã não haverá expediente.
4 - Felizmente, poucos são os que se aborrecem perante_________.

As lacunas das frases acima devem ser completadas, respectivamente, pelos pronomes:

(A) contigo - consigo - no - ti e mim.


(B) com você - contigo - lhe - ela e mim.
(C) contigo - contigo - lhe - você e eu.
(D) consigo - contigo - lhe - mim e tu.
(E) consigo - com você - no - ti e você.

5. A LÍNGUA ENVERGONHADA (Adaptação)

"Antigamente (e, na década da onda nostálgica, o advérbio aqui não deve soar mal), havia um certo interesse -
natural e provocado pelo sistema de ensino - em conhecer, ao menos por alto, os mestres do idioma vigente no País.
(...)
Escrevendo, estamo-nos expondo à crítica implacável dos que sabem e oferecendo um exemplo aos que sabem
menos do que nós. Daí a responsabilidade - mais do que isso, o dever - de escrever corretamente."(Lago Burnett)

Observe que, na coluna 1, são apresentados fragmentos do texto que atendem à norma-padrão, no que se refere à:

1. CONCORDÂNCIA VERBAL
("... havia um certo interesse ...")
2. COLOCAÇÃO DO PRONOME OBLÍQUO ÁTONO
("... estamo-nos expondo ...")
3. CONCORDÂNCIA NOMINAL
("... os mestres do idioma vigente ...")
4. REGÊNCIA
("... estamo-nos expondo à crítica ...")
5. ACENTUAÇÃO
("... e, na década da onda nostálgica ...")

Na coluna 2, identifique a RAZÃO dos desvios gramaticais. Feito isto, estabeleça a correspondência:

( ) Apenas exijo mais amor e menas compreensão.


( ) O presidente não encontra-se, no momento
( ) Quando pensamos que ninguém nos vê, somos nós que não vêmos.
( ) O seminário começa de duas horas.
( ) Não pode existir muitas pressões sobre nós.

20
A sequência correta é:

(A) 2, 3, 1, 4 e 5;
(B) 1, 2, 5, 4 e 3;
(C) 3, 2, 5, 4 e 1;
(D) 1, 2, 3, 4 e 5;
(E) 2, 4, 5, 3 e 1.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Chamava-se Raimundo este pequeno, e era mole, aplicado, inteligência tarda. Raimundo gastava duas horas em reter
aquilo que a outros levavam apenas trinta ou cinquenta minutos; vencia com o tempo o que não podia fazer logo com o
cérebro. Reunia a isso um grande medo ao pai. Era uma criança fina, pálida, cara doente; raramente estava alegre. Entrava
na escola depois do pai e retirava-se antes. O mestre era mais severo com ele do que conosco.

6. "Raimundo gastava duas horas em reter 'aquilo' que a outros levavam apenas trinta ou cinquenta minutos".

Observe o trecho anterior transcrito e assinale a alternativa que apresenta um pronome com classificação e função sintática
iguais às do pronome entre aspas.

(A) "Entrava na escola depois do pai e retirava-se antes."


(B) "Vencia com o tempo o que não podia fazer logo com o cérebro."
(C) "O mestre era mais severo com ele do que conosco."
(D) "Reunia a isso um grande medo ao pai."
(E) "Chamava-se Raimundo este pequeno."

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


TER CEM ANOS, SER CENTENÁRIA

1 Porto Alegre está ficando assim, quando e onde menos se espera aparece um centenário. [...] 1Bem, 2nós sabemos
que uma 5cidade centenária é muito mais que uma 10cidade de cem anos, uma cidade onde meramente vivem figuras e
centenários de cem anos. 4Esta, basta deixá-la6 vagar ao sabor do 8calendário, 7que mal ou bem corre17; 9aquela, porém,
precisa muito mais. Precisa, 3por exemplo, da 12vibração que 14só acomete os dispostos a segurar o tempo pelos cabelos e
impor-lhe11 um ritmo, para fazer história, consistência, com a matéria-prima trivial, dispersão.
2 Com seus mais de duzentos anos de existência, Porto Alegre se candidata 15agora à honraria de ser centenária.
Coisas, ambientes, filhos ilustres, artistas, instituições, ruas porto-alegrenses estão fazendo 13acontecer, 16ao longo dos
anos, a cidade -18 este silencioso depósito de sucessivas camadas de heroísmo, covardia, ousadia, destempero, fracasso,
vitórias, esperanças, desinteresses, contrariedades, e desejos, em combinações díspares, 19 humanas.
(Fischer, L.A. TER CEM ANOS, SER CENTENÁRIA. Porto & Vírgula, Porto Alegre, nº. 26 agosto/1994, p.1)

7. Vários pronomes no texto retomam elementos anteriormente referidos. Assinale a alternativa em que a associação entre
o pronome e o elemento substituído está correta.

(A) esta (ref. 4) - uma cidade centenária (ref. 5)


(B) La (ref. 6) - uma cidade centenária (ref. 5)
(C) que (ref. 7) - calendário (ref. 8)
(D) aquela (ref. 9) - uma cidade de cem anos (ref. 10)
(E) lhe (ref. 11) - vibração (ref. 12)

8. "e sob este teto encontrarás CARINHO". Com pronome no lugar da palavra maiúscula:

(A) e sob este teto encontrarás-a


(B) e sob este teto te encontrarás
(C) e sob este teto lhe encontrarás
(D) e sob este teto encontrará-lo-ás
(E) e sob este teto encontrar-te-ás

21
9. O item 2 deve ligar as orações do item 1, empregando corretamente um pronome relativo. Assinale a alternativa em que
isso 'não' ocorre:

(A) 1 - O caminho era longo. O atalho do caminho era perigoso.


2 - O caminho, cujo atalho era perigoso, era longo.

(B) 1 - O caminho era longo. O atalho do caminho era perigoso.


2 - Longo era o caminho cujo atalho era perigoso.

(C) 1 - São pessoas necessárias, com o auxílio delas sobreviverei.


2 - São pessoas necessárias, cujo auxílio sobreviverei.

(D) 1 - Era honorável figura, o presidente. De suas mãos recebi o prêmio.


2- O presidente, de cujas mãos recebi o prêmio, era honorável figura.

(E) 1 - A árvore era antiga, pelos galhos dela passavam fios telefônicos.
2 - A árvore, por cujos galhos fios telefônicos passavam, era antiga.

10. Leia as frases a seguir:


'Essa" é a etimologia da palavra.
A pedagogia é o processo através 'do qual' o homem 'se' torna plenamente humano.
Como torná-'lo' assimilável pelas novas
gerações..."

As palavras entre aspas são, respectivamente, no plano morfológico:

(A) pronome relativo, pronome demonstrativo, conjunção integrante, pronome oblíquo átono.
(B) pronome indefinido, pronome demonstrativo, conjunção condicional, pronome oblíquo tônico.
(C) pronome demonstrativo, pronome relativo, pronome oblíquo átono, pronome oblíquo átono.
(D) pronome demonstrativo, pronome indefinido, pronome oblíquo tônico, pronome oblíquo tônico.
(E) pronome indefinido, pronome relativo, conjunção integrante, pronome oblíquo átono.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


- Haveis de entender, começou ele, que a virtude e o saber têm duas existências paralelas, uma no sujeito que as
possui, outra no espírito dos que O ouvem ou contemplam. Se puserdes as mais sublimes virtudes e os mais profundos
conhecimentos em um sujeito solitário, remoto de todo contato com outros homens, é como se ELES não existissem. Os
frutos de uma laranjeira, se ninguém os gostar, valem tanto como as urzes e plantas bravias, e, se ninguém OS vir, não
valem nada; ou, por outras palavras mais enérgicas, não há espetáculo sem espectador. Um dia, estando a cuidar nestas
coisas, considerei que, para o fim de alumiar um pouco o entendimento, tinha consumido os meus longos anos, e, aliás,
nada chegaria a valer sem a existência de outros homens que me vissem e honrassem; então cogitei se não haveria um
modo de obter o mesmo efeito, poupando tais trabalhos, e esse dia posso agora dizer que foi o da regeneração dos
homens, pois me deu a doutrina salvadora. (Machado de Assis, O segredo do bonzo)

11. Nos segmentos do texto "o ouvem ou contemplam", "se eles não existissem" e "se ninguém os vir", os pronomes O,
ELES e OS referem-se, respectivamente, a:

(A) espírito, outros homens, frutos de uma laranjeira.


(B) sujeito, profundos conhecimentos, outros homens.
(C) saber, frutos de uma laranjeira, virtudes e conhecimentos.
(D) sujeito, virtudes e conhecimentos, frutos de uma laranjeira.
(E) espírito, virtudes e conhecimentos, outros homens.

22
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A questão da descriminalização das drogas se presta a frequentes simplificações de caráter maniqueísta, que
acabam por estreitar um problema extremamente complexo, permanecendo a discussão quase sempre em torno da droga
que está mais em evidência.
Vários aspectos relacionados ao problema (abuso das chamadas drogas lícitas, como medicamentos, inalação de
solventes, etc.) ou não são discutidos, ou não merecem a devida atenção. A sociedade parece ser pouco sensível, por
exemplo, aos problemas do alcoolismo, que representa a primeira causa de internação da população adulta masculina em
hospitais psiquiátricos. Recente estudo epidemiológico realizado em São Paulo apontou que 8% a 10% da população adulta
apresentavam problemas de abuso ou dependência de álcool. Por outro lado, a comunidade mostra-se extremamente
sensível ao uso e abuso de drogas ilícitas, como maconha, cocaína, heroína, etc.
Dois grupos mantêm acalorada discussão. O primeiro acredita que somente penalizando traficantes e usuários
pode-se controlar o problema, atitude essa centrada, evidentemente, em aspectos repressivos.
Essa corrente atingiu o seu maior momento logo após o movimento militar de 1964. Seus representantes acreditam,
por exemplo, que "no fim da linha" usuários fazem sempre um pequeno comércio, o que, no fundo, os igualaria aos
traficantes, dificultando o papel da Justiça. Como solução, apontam, com frequência, para os reconhecidamente muito
dependentes, programas extensos a serem desenvolvidos em fazendas de recuperação, transformando o tratamento em um
programa agrário.
Na outra ponta, um grupo "neoliberal" busca uma solução nas regras do mercado. Seus integrantes acreditam que,
liberando e taxando essas drogas através de impostos, poderiam neutralizar seu comércio, seu uso e seu abuso. As
experiências dessa natureza em curso em outros países não apresentam resultados animadores.
Como uma terceira opção, pode-se olhar a questão considerando diversos ângulos. O usuário eventual não
necessita de tratamento, deve ser apenas alertado para os riscos. O dependente deve ser tratado, e, para isso, a
descriminalização do usuário é fundamental, pois facilitaria muito seu pedido de ajuda. O traficante e o produtor devem ser
penalizados. Quanto ao argumento de que usuários vendem parte do produto: é fruto de desconhecimento de como se dão
as relações e as trocas entre eles.
Duplamente penalizados, pela doença (dependência) e pela lei, os usuários aguardam melhores projetos, que
cuidem não só dos aspectos legais, mas também dos aspectos de saúde que são inerentes ao problema.
(Adaptado de Marcos P. T. Ferraz, Folha de São Paulo)
12. A questão da descriminalização das drogas se presta a frequentes simplificações de caráter maniqueísta, "que"
acabam por estreitar um problema extremamente complexo, permanecendo a discussão quase sempre em torno da droga
"que" está mais em evidência.
Os elementos referidos pelos pronomes "que" e "que", entre aspas no texto, são, respectivamente:

(A) caráter maniqueísta - droga


(B) as drogas - a discussão
(C) a questão da descriminalização das drogas - problema extremamente complexo
(D) frequentes simplificações de caráter maniqueísta - a droga
(E) a descriminalização - caráter maniqueísta

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


POESIA AINDA VIAJA PELAS ÁGUAS DO MUNDO

1 Acordei pensando em rios - que dão sempre um toque feminino a qualquer cidade - e me dizendo que o único
possível defeito do Rio de Janeiro é não ter um rio. Pior ainda, é de ter sufocado o seu rio, exatamente o rio chamado
Carioca, do vale das Laranjeiras.
2 Esse rio, hoje secreto, que corre como um malfeitor debaixo de ruas, ninguém, nenhum poeta o cantou melhor e
mais ternamente do que Alceu Amoroso Lima.
3 Nascido à beira do Carioca quando o Carioca ainda se fazia ver e ouvir na maior parte do seu breve curso, Alceu
parece ter guardado a vida inteira o rumor do rio no ouvido. Ele nasceu ali, na Chácara da Casa Azul.
4 Quando o Rio completou 400 anos, em 1965, Alceu escreveu para Aparência do Rio de Janeiro, de Gastão Cruls,
então reeditado pelo José Olympio, um artigo que é um verdadeiro poema em prosa, chamado "O Nosso Carioca".
5 Começa assim: "Muito antes de existir o Rio de Janeiro, hoje quatrocentão, existia o rio Carioca. Aquele ficou sendo
rio por engano. O Carioca, esse já o era, havia séculos. Talvez por isso a contradança das coisas humanas fez do que não
era rio um Rio para sempre, e do que o era de fato, ao nascer o outro, uma reles galeria de águas pluviais, quando o falso
rio completa o seu quarto centenário. 'Das Caboclas' era também seu nome".
6 " 'Carioca', que nos dizem significar casa de branco, e outros, com mais probabilidade, casa de pedra, foi o nome
dado em virtude do depósito de pipas de água fresca (...) para a aguada das caravelas e dos bergantins. 'Das Caboclas' por
outros motivos, menos aquáticos que afrodíticos. O rio acompanhava, descoberto, o vale das Laranjeiras, desde a encosta
do Corcovado até o Flamengo".
23
7 No meio de sua deliciosa evocação, em que diz que cada casa do vale, como a sua, tinha sua ponte sobre o rio, e
que cada ponte parecia estar sempre sendo atravessada por meninas em flor, Alceu, numa breve e certeira observação do
grande crítico literário que era, põe o humilde Carioca a fluir entre os grandes rios clássicos e eternos.
8 Pessoalmente, só vi o Carioca à luz do sol uma vez, por ocasião das terríveis chuvaradas do ano de 1967.
9 A tromba d'água que descia do Corcovado foi tão persistente e se infiltrou pelo solo tão caudalosa que começou de
repente a fraturar o próprio leito da rua das Laranjeiras, que afinal se rachou em duas partes. Acho que foi esta a única vez
que o rejeitado Carioca teve fúria de grande rio.
10 Eu não conheço o assunto mas arriscaria o palpite de que nenhum país do mundo contém mais água doce do que o
Brasil. Temos rios descomunais. Só que em geral vadios, desocupados.
11 Ao contrário do que fizeram a Europa, os Estados Unidos, a antiga União Soviética, que comunicaram e
intercomunicaram seus rios, montando um tapete rolante de gente e de riquezas, aqui deixamos os rios na vagabundagem.
12 Em termos de literatura, quem quiser sentir o que a operosidade dos europeus tem feito para pôr os rios a trabalhar
para os homens, basta ler Simenon. Os canais, diques e eclusas estão tão presentes em seus livros quanto os
desesperados e os criminosos. São romances em que a humanidade sofre e envereda pelos caminhos errados, mas as
barcaças e navios não se enganam nunca.
13 Os rios têm leito, rumo, juízo. Os homens que continuem cometendo seus desvarios que eles, ainda que subindo e
descendo de nível quando necessário, deslizam no maior sossego pelas águas ensinadas.
14 Enquanto isso nós, no Brasil, olhamos com tédio as correias de transmissão de poderosos rios a rolarem vazias
entre estradas esburacadas e arquejantes de caminhões.
15 Só no Brasil o transporte mais caro, o de caminhões, é muito maior que o de vias férreas e fluviais. Com exceção do
rio Tietê, que é praticamente do tamanho do Reno e que pelo jeito acaba ficando tão navegável e próspero quanto o Reno.
Obcecado com o interior de São Paulo, o Tietê corre de costas para o mar, para percorrer todo o Estado e acabar no
Paraná, na bacia do rio da Prata.
16 O Paraná e o Tietê já estão quase prontos para entrar num romance de Simenon, com seus canais artificiais e suas
eclusas, e os navios abarrotados de calcário, de soja, de milho, álcool de cana.
17 De qualquer forma ainda estamos, no Brasil, longe dos meus sonhos, que são 1de um país ativíssimo mas
silencioso. Desde que li, já faz muito tempo, uma monografia sobre hidrovias e a interligação de nossas bacias hidrográficas,
fiquei escravo da miragem.
18 A ideia da monografia, escrita por gente do ramo, do Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis, era nada
mais nada menos que a ligação pelas águas de Belém do Pará a Buenos Aires. Um mapa todo aquoso mostrava uma
grande hidrovia artificial na altura de Cáceres, em Mato Grosso, no rio Paraguai, e mais umas barragens e eclusas nas
bacias do Prata e do Amazonas.
19 Pronto! Estava completa a ligação de Belém com Buenos Aires, à bagatela de uns nove mil quilômetros de
imponderável mas indestrutível estrada. Se o Brasil, do tempo em que eu li a monografia para cá, tivesse gasto menos
dinheiro em quarteladas, Transamazônicas e Angras, teríamos atado para sempre esse nó de águas amazônicas e platinas.
20 Para um romance nesse cenário, Simenon não dava mais. Seria preciso convocar o Rosa.
(Antonio Callado - In FOLHA DE SÃO PAULO. 09/04/1994.)

13. Analisando o sétimo parágrafo do texto em seus aspectos morfossintáticos, só NÃO encontramos:
(A) que (pronome relativo), com função de adjunto adverbial.
(B) que (conjunção subordinativa integrante) iniciando oração subordinada substantiva objetiva direta.
(C) que (pronome relativo) com função de predicativo do sujeito
(D) por meninas em flor, com função de agente da passiva.
(E) como (advérbio de modo), com função de adjunto adverbial.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: REFLEXIVO
O que não escrevi, calou-me.
O que não fiz, partiu-me.
O que não senti, doeu-se.
O que não vivi, morreu-se.
O que adiei, adeus-se.(Affonso Romano de Sant'Anna)
14. Assinale a classificação gramatical correta para os vocábulos 'O' e 'se':
"O que adiei, adeus-se" (50. verso)
(A) artigo - pronome reflexivo
(B) pronome pessoal oblíquo - pronome apassivador
(C) pronome pessoal oblíquo - pronome reflexivo
(D) pronome demonstrativo - palavra de realce
(E) pronome demonstrativo - pronome apassivador
24
15. "Eu não sou o homem que tu PROCURAS, mas desejava VER-TE, ou, quando menos, possuir o TEU retrato."

Se o pronome "tu" fosse substituído por "Vossa Excelência", em lugar das palavras em destaque no trecho transcrito
teríamos, respectivamente, as seguintes formas:

(A) procurais, ver-vos, vosso.


(B) procura, vê-la, seu.
(C) procura, vê-lo, vosso.
(D) procurais, vê-la, vosso.
(E) procurais, ver-vos, seu.
Lista 5

1. Assinalar a alternativa na qual o pronome pessoal está empregado de forma incorreta:

(A) Estava aqui porque o mandaram visitar esta firma.


(B) Lembrei-lhe de que devia comparecer ao julgamento.
(C) Mandamos-lhe a encomenda pelo correio.
(D) Por esta vez, perdoo-lhe a ausência.
(E) Acuso-o de ambição desmedida.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: OS CÃES

- Lutar. Podes escachá-los ou não; 1o essencial é que lutes. Vida é luta. Vida 2SEM LUTA é um mar morto no centro
do organismo universal.
DAÍ A POUCO demos COM UMA BRIGA 3de cães; fato que AOS OLHOS DE UM HOMEM VULGAR não teria valor.
Quincas Borba fez-me parar e observar os cães. Eram dois. Notou que 4ao pé deles estava um osso, MOTIVO DA
GUERRA, e não deixou de chamar a minha atenção para a circunstância de que o osso não tinha carne. Um simples osso
nu. Os cães 1(6)mordiam-se, rosnavam, COM O FUROR NOS OLHOS... Quincas Borba meteu a bengala 5DEBAIXO DO
BRAÇO, e parecia EM ÊXTASE.
- Que belo que isto é! dizia ele de quando em quando.
Quis arrancá-lo dali, mas não pude; ele estava arraigado AO CHÃO, e só continuou A ANDAR, quando a briga
2(7)cessou INTEIRAMENTE, e um dos cães, MORDIDO e vencido, foi levar a sua fome A OUTRA PARTE. Notei que ficara

sinceramente ALEGRE, 6posto contivesse a ALEGRIA, segundo convinha a um grande filósofo. Fez-me observar a beleza
do espetáculo, relembrou o objeto da luta, concluiu que os cães tinham fome; mas a privação do alimento era nada para os
efeitos gerais da filosofia. Nem deixou de recordar que em algumas partes do globo o espetáculo é mais grandioso: as
criaturas humanas é que 3(8)disputam aos cães os ossos e outros manjares menos APETECÍVEIS; luta que se complica
muito, porque entra em ação a inteligência do homem, com todo o acúmulo de sagacidade que lhe deram os séculos etc.

2. Com relação aos segmentos do texto em destaque:

A. "....o essencial é QUE LUTES"


B. " as criaturas humanas é QUE DISPUTAM AOS CÃES"
C. " com todo o acúmulo de sagacidade que LHE DERAM"

é correto afirmar que:

(A) são orações substantivas, introduzidas por conjunção integrante.


(B) apenas em "A" e "B" o "que" funciona como conjunção integrante.
(C) apenas em "B" e "C" o "que" funciona como pronome relativo.
(D) apenas em "A" temos oração substantiva.
(E) a palavra "que" funciona respectivamente como conjunção integrante, pronome relativo e pronome relativo.

3. O rapaz QUE O procurou SÓ queria saber seu novo endereço. Os termos em destaque são, respectivamente,

(A) conjunção integrante - pronome pessoal - advérbio.


(B) pronome relativo - pronome pessoal - advérbio.
(C) conjunção integrante - pronome pessoal - adjetivo.
(D) conjunção integrante - artigo - advérbio.
(E) pronome relativo - artigo - adjetivo.
25
4. No período: "Cada paulistano produz diariamente um quilo de lixo, que na sua totalidade transforma-se em uma
montanha de 12 mil toneladas..." a palavra QUE e a oração iniciada por ela são, respectivamente:

(A) pronome relativo - oração adverbial;


(B) pronome relativo - oração adjetiva;
(C) conjunção integrante - oração adjetiva;
(D) conjunção integrante - oração substantiva;
(E) pronome relativo - oração adverbial.

5. Destacar a frase em que o pronome relativo está corretamente empregado:

(A) Este é o laboratório em cuja honestidade você pode confiar.


(B) Feliz a nação cujos os filhos temem a Deus.
(C) Vendi aquele sítio maravilhoso, cujo me deixou bastante triste.
(D) Preciso de ajuda, sem a cuja não poderei terminar o trabalho.
(E) Os alunos, cujos pais telefonei, concordaram com o adiamento da viagem.

6. I - " 'O' valor da oração era superfino e muito mais excelso que 'o' das obras terrenas."
II - "Os quatro algarismos foram crescendo tanto, que encheram 'a' igreja de alto 'a' baixo."
III - "Vejamos primeiro 'o' que é que 'o' traz aqui."
IV - "Assim é 'o' homem, assim são 'as' cousas que 'o' cercam."
V - "Camilo teve medo e (...) começou 'a' rarear 'as' visitas 'à' casa de Vilela."

Aponte a sequência totalmente correta quanto à classe gramatical das palavras destacadas nas respectivas frases.

(A) I - artigo definido, artigo definido.


(B) II - artigo definido, pronome pessoal oblíquo.
(C) III - pronome demonstrativo, pronome pessoal oblíquo.
(D) IV - artigo definido, preposição, pronome pessoal oblíquo.
(E) V - preposição, preposição, contração da preposição com o artigo.

7. Em "O casal de índios levou-os à sua aldeia, que estava deserta, onde ofereceu frutas aos convidados", temos:

(A) dois pronomes possessivos e dois pronomes pessoais;


(B) um pronome pessoal, um pronome possessivo e dois pronomes relativos;
(C) dois pronomes pessoais e dois pronomes relativos;
(D) um pronome pessoal, um pronome possessivo, um pronome relativo e um pronome interrogativo;
(E) dois pronomes possessivos e dois pronomes relativos.

8. "Na ata da reunião, registraram-se todas as opiniões dos presentes."


Assinale a alternativa que apresenta corretamente a classificação da partícula SE, na frase acima.

(A) índice de indeterminação do sujeito


(B) pronome reflexivo (objeto direto)
(C) partícula apassivadora
(D) conjunção subordinativa integrante
(E) palavra de realce

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Durante este período de depressão contemplativa uma coisa apenas magoava-me: não tinha o ar angélico do Ribas,
não cantava tão bem como ele. Que faria se morresse, entre os anjos, sem saber cantar?
Ribas, quinze anos, era feio, magro, linfático. Boca sem lábios, de velha carpideira, desenhada em angústia - a
súplica feita boca, a prece perene rasgada em beiços sobre dentes; o queixo fugia-lhe pelo rosto, infinitamente, como uma
gota de cera pelo fuste de um círio...
Mas, quando, na capela, mãos postas ao peito, de joelhos, voltava os olhos para o medalhão azul do teto, que
sentimento! que doloroso encanto! que piedade! um olhar penetrante, adorador, de enlevo, que subia, que furava o céu
como a extrema agulha de um templo gótico!
E depois cantava as orações com a doçura feminina de uma virgem aos pés de Maria, alto, trêmulo, aéreo, como
aquele prodígio celeste de garganteio da freira Virgínia em um romance do conselheiro Bastos.
26
Oh! não ser eu angélico como o Ribas! Lembro-me bem de o ver ao banho: tinha as omoplatas magras para fora,
como duas asas!
(O ATENEU. Raul Pompéia)

9. ... o queixo fugia-LHE pelo rosto. O pronome em maiúsculo é oblíquo, mas no texto tem o valor de:

(A) possessivo (B) demonstrativo (C) relativo (D) interrogativo (E) indefinido

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Os gatos


Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, e fez o crítico à semelhança do gato. Ao crítico deu ele, como ao
gato, a graça ondulosa e o assopro, o ronrom e a garra, a língua espinhosa. Fê-lo nervoso e ágil, refletido e preguiçoso;
artista até ao requinte, sarcasta até a tortura, e para os amigos bom rapaz, desconfiado para os indiferentes, e terrível com
agressores e adversários... .
Desde que o nosso tempo englobou os homens em três categorias de brutos, o burro, o cão e o gato - isto é, o
animal de trabalho, o animal de ataque, e o animal de humor e fantasia - por que não escolheremos nós o travesti do último?
É o que se quadra mais ao nosso tipo, e aquele que melhor nos livrará da escravidão do asno, e das dentadas famintas do
cachorro.
Razão por que nos acharás aqui, leitor, miando um pouco, arranhando sempre e não temendo nunca.
FIALHO DE ALMEIDA

10. AO CRÍTICO deu ele A GRAÇA ONDULOSA. Com pronome no lugar de ambas expressões em maiúsculo:

(A) Ele deu-lhe (B) Ele deu-a (C) Ele deu-lha (D) Ele no-la deu (E) Ele vo-la deu

11. "... e fez O CRÍTICO à semelhança do gato.". Com pronome no lugar da palavra em maiúsculo:

(A) e lhe fez à semelhança do gato


(B) e fez-lhe à semelhança do gato
(C) e te fez à semelhança do gato
(D) e fez-o à semelhança do gato
(E) e fê-lo à semelhança do gato

12. Empregando os pronomes relativos e fazendo as adaptações e correções necessárias, transforme as orações
coordenadas a seguir em subordinadas. O poema "Profissão de Fé" sintetiza alguns dos princípios do Parnasianismo Ele foi
escrito por Bilac. Muitos ainda preferem (ou dão preferência) seus poemas.

(A) O poema "Profissão de Fé", que sintetiza alguns dos princípios do Parnasianismo, foi escrito por Bilac, cujo autor de
poemas é ainda o preferido de muitos.
(B) Bilac, cujos poemas muitos ainda dão preferência, escreveu aquele que sintetiza alguns dos princípios do
Parnasianismo: "Profissão de Fé".
(C) Bilac, a cujo autor muitos ainda dão preferência, escreveu o poema "Profissão de Fé", que sintetiza alguns dos
princípios do Parnasianismo.
(D) Bilac, a cujos poemas muitos ainda dão preferência, é o autor de "Profissão de Fé", poema que sintetiza alguns dos
princípios do Parnasianismo.
(E) Bilac, que escreveu muitos poemas aos quais muitos preferem, é o autor do poema onde ele sintetiza os princípios do
Parnasianismo: "Profissão de Fé".

13. Observe com atenção as seguintes frases e depois assinale a alternativa correta:
I. Meu irmão pediu para mim ficar em silêncio.
II. Meu irmão pediu para eu ficar em silêncio.

(A) Somente a frase 2 está correta, pois o sujeito de FICAR deve ser um pronome do caso reto.
(B) Somente a frase 2 está correta, pois a preposição PARA exige o pronome do caso reto.
(C) Somente a frase 1 está correta, pois a preposição PARA exige o pronome do caso oblíquo.
(D) Uma vez que a preposição PARA aceita tanto o pronome do caso oblíquo quanto o pronome do caso reto, as duas
frases estão corretas.
(E) Somente a frase 1 está correta, pois o pronome oblíquo faz parte do complemento nominal.

27
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia a seguir alguns trechos do capítulo 36, da obra SÃO BERNARDO, de
Graciliano Ramos, e responda às questões.

"Foi aí que me surgiu a ideia esquisita de, com o auxílio de mais entendidas que eu, compor esta história. A ideia
gorou, o que já declarei. Há cerca de quatro meses, porém, enquanto escrevia a certo sujeito de Minas, recusando um
negócio confuso de porcos e gado zebu, ouvi um grito de coruja e sobressaltei-me." (...)
De repente voltou-me a ideia de construir o livro. Assinei a carta ao homem dos porcos e, depois de vacilar um
instante, porque nem sabia começar a tarefa, redigi um capítulo.
Desde então procuro descascar fatos, aqui sentado à mesa da sala de jantar, fumando cachimbo e bebendo café, à
hora em que os grilos cantam e a folhagem das laranjeiras se tinge de preto. (...)
Anteontem e ontem, por exemplo, foram dias perdidos: Tentei de balde canalizar para termo razoável esta prosa que
se derrama como a chuva da serra, e o que me apareceu foi um grande desgosto. Desgosto e a vaga compreensão de
muitas coisas que sinto.

14. Leia com atenção as afirmações a seguir.


I. Em "Há cerca de quatro meses...", se empregássemos o verbo HAVER por FAZER, teríamos: "Fazem cerca de quatro
meses".
II. Em "fumando cachimbo e bebendo café", há paralelismo sintático e ambas as orações são subordinadas adverbiais
temporais, reduzidas de gerúndio.
III. A oração "que me apareceu" é subordinada adjetiva, iniciada pejo conectivo "que", pronome relativo, cuja função sintática
é sujeito.

Podemos considerar corretas as informações:


(A) I e II apenas;
(B) II e III apenas;
(C) I e III apenas;
(D) todas;
(E) nenhuma.

15. Em "... qualquer dos outros a quem a morena poderá pertencer..." (par. 10), o emprego do pronome relativo obedeceu a
regência do verbo. Assinale a opção em que este emprego está INCORRETO.

(A) Observe os movimentos da dança de que lhe falei ontem à noite.


(B) Há grupos humanos em cuja cultura encontramos muitas festas.
(C) A deterioração cultural contra a qual o povo lutou foi inevitável.
(D) São grandes as transformações com as quais as culturas passam.
(E) Todos se referiram à fonte de onde foram retiradas aquelas quadrinhas.

Lista 6

1. Para Carr, internet atua no comércio da distração


Autor de “A Geração Superficial” analisa a influência da tecnologia na mente

O jornalista americano Nicholas Carr acredita que a internet não estimula a inteligência de ninguém. O autor explica
descobertas científicas sobre o funcionamento do cérebro humano e teoriza sobre a influência da internet em nossa forma
de pensar.
Para ele, a rede torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.
Mais: Carr afirma que há empresas obtendo lucro com a recente fragilidade de nossa atenção. “Quanto mais tempo
passamos on-line e quanto mais rápido passamos de uma informação para a outra, mais dinheiro as empresas de internet
fazem”, avalia.
“Essas empresas estão no comércio da distração e são experts em nos manter cada vez mais famintos por
informação fragmentada em partes pequenas. É claro que elas têm interesse em nos estimular e tirar vantagem da nossa
compulsão por tecnologia.”

ROXO, E. Folha de S.Paulo, 18 fev. 2012 (adaptado).

28
A crítica do jornalista norte-americano que justifica o título do texto é a de que a internet

(A) mantém os usuários cada vez menos preocupados com a qualidade da informação.
(B) torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.
(C) desestimula a inteligência, de acordo com descobertas científicas sobre o cérebro.
(D) influencia nossa forma de pensar com a superficialidade dos meios eletrônicos.
(E) garante a empresas a obtenção de mais lucro com a recente fragilidade de nossa atenção.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES:


Leia o texto “Zé Linguiça”, de J. R. Guzzo, para responder às questões.

Zé Linguiça

Pode até não ser uma verdade comprovada pela história, mas ninguém discute que se trata de uma belíssima ideia. 2Na
Roma antiga, quando um grande general voltava de uma campanha vitoriosa no estrangeiro, fazia-se uma fabulosa
procissão triunfal pelas ruas da cidade, o “triunfo”, para exibir diante do mundo a glória do comandante vencedor, e
homenagear a grandeza que ele trazia à pátria. Era a honra máxima que um cidadão romano podia obter, e dava um
trabalho danado chegar lá. 3Ele tinha de ter matado em combate pelo menos 5000 soldados inimigos. Tinha de mostrar,
presos, os chefes derrotados. Tinha de ter enfrentado um exército pelo menos equivalente ao seu. Tinha, sobretudo, de
trazer sua tropa de volta para casa. O problema, nisso tudo, é que os romanos da Antiguidade eram gente que tinha em
altíssima conta a modéstia pessoal – e, em consequência, fechava a cara para qualquer demonstração de soberba. O que
fazer, então, na hora em que o general vitorioso desfilava perante a multidão como se fosse um rei? 4É aí que aparece a
ideia mencionada acima. Logo atrás do “triunfador”, 7no mesmo carro puxado por quatro cavalos que ele conduzia, ficava um
escravo que, de tanto em tanto tempo, lhe dizia baixinho ao ouvido: “Memento mori”. Ou: “Lembre-se de que você vai morrer
um dia”. Nada melhor, provavelmente, para baixar o facho de qualquer alta autoridade que começa a se achar.

Esse procedimento poderia ser o tipo da coisa útil no governo brasileiro de hoje. Seria uma beleza, por exemplo, se o
chanceler Antonio Patriota, ao desfilar pelo planeta com a sua bela pasta de couro, distribuindo em nome da presidente
Dilma Rousseff as advertências do Brasil para os grandes, médios e pequenos deste mundo, tivesse algum recurso parecido
– naturalmente, com as adaptações necessárias às nossas realidades atuais. 8Um oficial de chancelaria, digamos, andaria
sempre atrás dele; só que, em vez do severo aviso romano, ficaria repetindo ao seu ouvido: “Lembre-se do Zé Linguiça”.
Deveria ser o suficiente para o dr. Patriota cair bem depressa na real. Ele se lembraria imediatamente de que vem do país
do Zé Linguiça – e ninguém, nem a presidente Dilma, consegue transformar em potência mundial um país que chega a ter
no centro do maior espetáculo jurídico da sua história, mesmo por um momento fugaz, um cidadão chamado Zé Linguiça.
Quem acompanha o julgamento do mensalão pode estar lembrado desse Zé Linguiça – o elo perdido entre um dos réus e a
mala preta do professor Delúbio Soares, o tesoureiro do PT. 1Mas falar dele justo nesta hora, na suprema corte da nossa
terra, em seus dias de solenidade máxima? 9Bem no momento em que cada ministro quer ser, no mínimo, um Cícero, e
outros são capazes de escrever mais de 1000 páginas para dizer se um cidadão é culpado ou inocente? Pois é – aí vem o
Zé Linguiça, e com um personagem desses não há pose que resista. Some, na hora, o Brasil Grande. Aparece o Brasil de
verdade.

10Falou-se do ministro Patriota, mas o aviso ao pé do ouvido vale para qualquer grão-duque do poder público brasileiro, e
para a própria presidente da República, quando começam a imaginar que são o rei Luís XV de França. Quanto à mensagem
dos lembretes, então, há uma infinidade de coisas a dizer além do Zé Linguiça. 12A voz poderia lhes recordar, por exemplo:
“Todo ano há 50000 homicídios no Brasil”. Em três anos, com 150000 cadáveres, é o equivalente a uma bomba de
Hiroshima. Ou: “O ensino médio brasileiro, pelos dados oficiais de 2011, tem nota 3,7, numa escala que vai de 0 a 10”.
5Seria possível lembrar que as dez entradas de São Paulo, a cidade mais rica e possante do Brasil, formam uma das mais

pavorosas sucessões de favelas de todo o mundo; nosso desenvolvimento, em qualquer lugar do país, tem o dom de atrair
miséria. 13Também seria útil que nossas autoridades, em seus acessos de grandeza, lembrassem que a população brasileira
está proibida de frequentar áreas inteiras das grandes cidades, tomadas por bandidos, vadios e predadores diversos, como
se vivesse sob o toque de recolher imposto por um exército de ocupação. Como essa gente que está no governo pode
dormir em paz num país assim?

11Esse pesadelo não foi criado pelo governo da presidente Dilma, nem será resolvido por ela. Mas então, como o rei da
Espanha recomendou tempos atrás ao coronel Hugo Chávez, por que não se calam? 6Por que se metem na vida do
Paraguai ou dão palpites na economia da Europa? Por uma questão de decência comum, e em nome do senso de ridículo,
todos deveriam fazer, já, um voto de silêncio.
Revista Veja, 29 de agosto de 2012.

29
2. Sobre o trecho “Mas falar dele justo nesta hora, na suprema corte da nossa terra, em seus dias de solenidade máxima?
Bem no momento em que cada ministro quer ser, no mínimo, um Cícero, e outros são capazes de escrever mais de 1000
páginas para dizer se um cidadão é culpado ou inocente?” (ref. 1), é correto afirmar que, de acordo com o texto, o
julgamento dos envolvidos no escândalo do mensalão foi um evento
(A) que aconteceu no momento e no lugar certos.
(B) que não deveria ser ofuscado por fatos de menor importância.
(C) considerado de extrema importância para o Brasil.
(D) marcado pela subjetividade dos ministros da corte suprema.
(E) utilizado para ostentação dos ministros da corte suprema.

3. O trecho em que o autor, ao relatar fatos, expressa sua opinião valendo-se de uma expressão coloquial é
(A) “[...] no mesmo carro puxado por quatro cavalos que ele conduzia, ficava um escravo que, de tanto em tanto tempo,
lhe dizia baixinho ao ouvido: ‘Memento mori’. Ou: ‘Lembre-se de que você vai morrer um dia’. Nada melhor,
provavelmente, para baixar o facho de qualquer alta autoridade que começa a se achar”. (ref. 7)
(B) “Um oficial de chancelaria, digamos, andaria sempre atrás dele; só que, em vez do severo aviso romano, ficaria
repetindo ao seu ouvido: ‘Lembre-se do Zé Linguiça’. Deveria ser o suficiente para o dr. Patriota cair bem depressa na
real”. (ref. 8)
(C) “Bem no momento em que cada ministro quer ser, no mínimo, um Cícero, e outros são capazes de escrever mais de
1000 páginas para dizer se um cidadão é culpado ou inocente? Pois é – aí vem o Zé Linguiça, e com um personagem
desses não há pose que resista. Some, na hora, o Brasil Grande. Aparece o Brasil de verdade”. (ref. 9)
(D) “Falou-se do ministro Patriota, mas o aviso ao pé do ouvido vale para qualquer grão-duque do poder público brasileiro,
e para a própria presidente da República, quando começam a imaginar que são o rei Luís XV de França”. (ref. 10)
(E) “Esse pesadelo não foi criado pelo governo da presidente Dilma, nem será resolvido por ela. Mas então, como o rei da
Espanha recomendou tempos atrás ao coronel Hugo Chávez, por que não se calam? Por que se metem na vida do
Paraguai ou dão palpites na economia da Europa?” (ref. 11)
4. Sobre o conteúdo do texto, é correto afirmar que o autor critica, particularmente, as autoridades brasileiras por estas
serem
(A) corruptas.
(B) despreparadas.
(C) arrogantes.
(D) insensatas.
(E) negligentes.
5. Na abordagem do tema de que trata o texto, o autor recorre à exemplificação como estratégia argumentativa em
(A) “Na Roma antiga, quando um grande general voltava de uma campanha vitoriosa no estrangeiro, fazia-se uma
fabulosa procissão triunfal pelas ruas da cidade, o ‘triunfo’, para exibir diante do mundo a glória do comandante
vencedor, e homenagear a grandeza que ele trazia à pátria”. (ref. 2)
(B) “Ele tinha de ter matado em combate pelo menos 5000 soldados inimigos. Tinha de mostrar, presos, os chefes
derrotados. Tinha de ter enfrentado um exército pelo menos equivalente ao seu. Tinha, sobretudo, de trazer sua tropa
de volta para casa”. (ref. 3)
(C) “É aí que aparece a ideia mencionada acima. Logo atrás do ‘triunfador’, no mesmo carro puxado por quatro cavalos
que ele conduzia, ficava um escravo que, de tanto em tanto tempo, lhe dizia baixinho ao ouvido: ‘Memento mori’”. (ref.
4)
(D) “Seria possível lembrar que as dez entradas de São Paulo, a cidade mais rica e possante do Brasil, formam uma das
mais pavorosas sucessões de favelas de todo o mundo; nosso desenvolvimento, em qualquer lugar do país, tem o
dom de atrair miséria”. (ref. 5)
(E) “Por que se metem na vida do Paraguai ou dão palpites na economia da Europa? Por uma questão de decência
comum, e em nome do senso de ridículo, todos deveriam fazer, já, um voto de silêncio”. (ref. 6)

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:

Buscando a excelência - Lya Luft

Estamos carentes de excelência. A mediocridade reina, assustadora, implacável e persistentemente. Autoridades, altos
cargos, líderes, em boa parte desinformados, desinteressados, incultos, lamentáveis. Alunos que saem do ensino médio
semianalfabetos e assim entram nas universidades, que aos poucos – refiro-me às públicas – vão se tornando reduto de
pobreza intelectual.
30
As infelizes cotas, contras as quais tenho escrito e às quais me oponho desde sempre, servem magnificamente para
alcançarmos este objetivo: a mediocrização também do ensino superior. Alunos que não conseguem raciocinar porque não
lhes foi ensinado, numa educação de brincadeirinha. E, porque não sabem ler nem escrever direito e com naturalidade, não
conseguem expor em letra ou fala seu pensamento truncado e pobre. [...] E as cotas roubam a dignidade daqueles que
deveriam ter acesso ao ensino superior por mérito [...] Meu conceito serve para cotas raciais também: não é pela raça ou
cor, sobretudo autodeclarada, que um jovem deve conseguir diploma superior, mas por seu esforço e capacidade. [...]

Em suma, parece que trabalhamos para facilitar as coisas aos jovens, em lugar de educá-los com e para o trabalho, zelo,
esforço, busca de mérito, uso da própria capacidade e talento, já entre as crianças. O ensino nas últimas décadas
aprimorou-se em fazer os pequenos aprender brincando. Isso pode ser bom para os bem pequenos, mas já na escola
elementar, em seus primeiros anos, é bom alertar, com afeto e alegria, para o fato de que a vida não é só brincadeira, que
lazer e divertimento são necessários até à saúde, mas que a escola é também preparação para uma vida profissional futura,
na qual haverá disciplina e limites – que aliás deveriam existir em casa, ainda que amorosos.

Muitos dirão que não estou sendo simpática. Não escrevo para ser agradável, mas para partilhar com meus leitores
preocupações sobre este país com suas maravilhas e suas mazelas, num momento fundamental em que, em meio a greves,
justas ou desatinadas, [...] se delineia com grande inteligência e precisão a possibilidade de serem punidos aqueles que não
apenas prejudicaram monetariamente o país, mas corroeram sua moral, e a dignidade de milhões de brasileiros. Está sendo
um momento de excelência que nos devolve ânimo e esperança.
(Fonte: Revista Veja, de 26.09.2012. Adaptado).

6. Assinale a alternativa em que se apresenta o emprego da voz passiva analítica.

(A) (...) a possibilidade de serem punidos aqueles que não apenas prejudicaram monetariamente o país (...).
(B) Estamos carentes de excelência.
(C) (...) as universidades, que aos poucos (...) vão se tornando reduto de pobreza intelectual.
(D) (...) não conseguem expor em letra ou fala seu pensamento truncado e pobre.
(E) (...) parece que trabalhamos para facilitar as coisas aos jovens (...).

7. As infelizes cotas, contras as quais tenho escrito e às quais me oponho desde sempre, servem magnificamente para
alcançarmos este objetivo: a mediocrização também do ensino superior. (2º parágrafo)

A palavra também, destacada no trecho, permite à autora sinalizar o seguinte:

(A) além do objetivo alcançado no ensino superior, outros objetivos igualmente medíocres serão alcançados.
(B) além de escrever contra as cotas, a autora tem produzido textos sobre pessoas medíocres.
(C) além de outros níveis de ensino, o superior vem se tornando cada vez mais medíocre.
(D) além da opção medíocre pelas cotas ainda há outras opções igualmente medíocres.
(E) além de infelizes, as cotas têm tornado as pessoas cada vez mais medíocres.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES:


A(s) questão(ões) a seguir toma(m) por base um fragmento da crônica Letra de canção e poesia, de Antonio Cicero.

Como escrevo poemas e letras de canções, frequentemente perguntam-me se acho que as letras de canções são
poemas. A expressão “letra de canção” já indica de que modo essa questão deve ser entendida, pois a palavra “letra”
remete à escrita. O que se quer saber é se a letra, separada da canção, constitui um poema escrito.
“Letra de canção é poema?” Essa formulação é inadequada. Desde que as vanguardas mostraram que não se pode
determinar a priori quais são as formas lícitas para a poesia, qualquer coisa pode ser um poema. Se um poeta escreve letras
soltas na página e diz que é um poema, quem provará o contrário?
Neste ponto, parece-me inevitável introduzir um juízo de valor. A verdadeira questão parece ser se uma letra de
canção é um bom poema. Entretanto, mesmo esta última pergunta ainda não é suficientemente precisa, pois pode estar a
indagar duas coisas distintas: 1) Se uma letra de canção é necessariamente um bom poema; e 2) Se uma letra de canção é
possivelmente um bom poema.
Quanto à primeira pergunta, é evidente que deve ter uma resposta negativa. Nenhum poema é necessariamente um
bom poema; nenhum texto é necessariamente um bom poema; logo, nenhuma letra é necessariamente um bom poema.
Mas talvez o que se deva perguntar é se uma boa letra é necessariamente um bom poema. Ora, também a essa pergunta a
resposta é negativa. Quem já não teve a experiência, em relação a uma letra de canção, de se emocionar com ela ao
escutá-la cantada e depois considerá-la insípida, ao lê-la no papel, sem acompanhamento musical? Não é difícil entender a
razão disso.

31
Um poema é um objeto autotélico, isto é, ele tem o seu fim em si próprio. Quando o julgamos bom ou ruim, estamos
a considerá-lo independentemente do fato de que, além de ser um poema, ele tenha qualquer utilidade. O poema se realiza
quando é lido: e ele pode ser lido em voz baixa, interna, aural.
Já uma letra de canção é heterotélica, isto é, ela não tem o seu fim em si própria. Para que a julguemos boa, é
necessário e suficiente que ela contribua para que a obra lítero-musical de que faz parte seja boa. Em outras palavras, se
uma letra de canção servir para fazer uma boa canção, ela é boa, ainda que seja ilegível. E a letra pode ser ilegível porque,
para se estruturar, para adquirir determinado colorido, para ter os sons ou as palavras certas enfatizadas, ela depende da
melodia, da harmonia, do ritmo, do tom da música à qual se encontra associada.( Folha de S.Paulo, 16.06.2007.)

8. Nenhum poema é necessariamente um bom poema; nenhum texto é necessariamente um bom poema; logo, nenhuma
letra é necessariamente um bom poema.
O advérbio necessariamente, nas três ocorrências verificadas na passagem mencionada, equivale, pelo sentido, a:

(A) forçosamente.
(B) raramente.
(C) suficientemente.
(D) independentemente.
(E) frequentemente.

9. Com o conceito expresso pelo termo autotélico, o cronista considera que

(A) o poema, quando escrito, já tem implícita uma possível canção.


(B) uma canção é boa ou má segundo o gosto predominante na época.
(C) um poema é um objeto dotado de sua própria finalidade.
(D) tanto letra quanto música são dotadas de sua própria finalidade.
(E) a letra de uma canção pode funcionar sozinha ou com a música.

10. No primeiro parágrafo de sua crônica, Antonio Cicero apresenta como indagação central:

(A) A literatura é superior ou inferior à música?


(B) Primeiro veio a letra e depois a música, ou ao contrário?
(C) A letra, divorciada da música, é um poema?
(D) Numa canção, o que vale mais: partitura ou execução?
(E) Poema e música são artes distintas ou constituem a mesma arte?

11. Sobre a qualidade da canção, o cronista acredita que

(A) qualquer poema que se escreva funcionará bem com a música.


(B) combinar letra e música é pura questão de sorte.
(C) uma letra em nada contribui para a qualidade da canção.
(D) uma boa canção é resultado de boa música e de boa letra.
(E) a música sem a letra se torna descolorida e insossa.

12. Para que a julguemos boa, é necessário e suficiente que ela contribua para que a obra lítero-musical de que faz parte
seja boa.

No período em destaque, a oração Para que a julguemos boa indica, em relação à oração principal,

(A) comparação.
(B) concessão.
(C) finalidade.
(D) tempo.
(E) proporção.

32
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES: A língua e o poeta
Hoje eu peço vênia¹ para discrepar do grande Ferreira Gullar, que, no domingo, escreveu um artigo defendendo o
"modo correto" de usar a língua portuguesa.
Longe de mim propor que o poeta, eu e o leitor comecemos a dizer “nós vai” ou “debateu sobre as alternativas”, mas
não dá para comparar violações à norma culta com um erro conceitual como afirmar que tuberculose não é doença, para
ficar nos exemplos de Gullar. Fazê-lo é passar com um “bulldozer”³ sobre o último meio século de pesquisas, em especial os
trabalhos de Noam Chomsky, que conseguiram elevar a linguística de uma disciplina entrincheirada nos departamentos de
humanidades a uma ciência capaz de fazer previsões e articular-se com outras, como psicologia, biologia, computação.
Chomsky mostra que a capacidade para a linguagem é inata. É só lançar uma criança no meio de uma comunidade
que ela absorve o idioma local. O fenômeno das línguas crioulas revela que grupos expostos a «pidgins» (jargões
comerciais que misturam vários idiomas, geralmente falados em portos) desenvolvem, no espaço de uma geração, uma
gramática completa para essa nova linguagem. Mais do que de facilidade para o aprendizado, estamos falando aqui de uma
gramática universal que vem como item de fábrica em cada ser humano. Foi a resposta que a evolução deu ao problema da
comunicação entre caçadores-coletores.
Nesse contexto, o único critério para decidir entre o linguisticamente certo e o errado é a compreensão da
mensagem transmitida. Uma frase ambígua é mais "errada" do que uma que fira as caprichosas regras de colocação
pronominal.
Na verdade, as prescrições estilísticas que decoramos na escola e que nos habituamos a chamar de gramática são
o que há de menos essencial e mais aborrecido no fenômeno da linguagem. Estão para a linguística assim como a pesquisa
da etiqueta está para o estudo da história.

(HÉLIO SCHWARTSMAN, Folha de S.Paulo, 27 de março de 2012)


¹vênia = licença, permissão
²discrepar = divergir de opinião, discordar
³bulldozer = (inglês) escavadeira

13. De acordo com o 2º parágrafo, a linguística:


(A) estabeleceu, dentro da área de humanidades, uma linha de combate contra as violações à norma culta da língua
portuguesa.
(B) foi pioneira na área de humanidades a desenvolver pesquisas científicas sobre uma gramática universal.
(C) era uma disciplina que se defendia de ataques a suas teorias, tornando-se uma ciência articulada com outras áreas
científicas.
(D) outrora restrita aos meios acadêmicos, ganhou “status” de ciência e enredou-se com outras áreas do conhecimento.
(E) destacou-se nos últimos cinquenta anos, fazendo previsões sobre os rumos da língua portuguesa.

14. Segundo o texto, o autor:


(A) defende de forma incondicional, como Ferreira Gullar, o “modo correto” de usar a língua portuguesa.
(B) considera que ambiguidade seria mais “errada” do que um erro de próclise porque esta não apresenta distorção na
comunicação.
(C) preconiza que uma frase com transgressões às “caprichosas regras de colocação pronominal” prejudica o ato da fala.
(D) prega o caráter supérfluo e vão das prescrições gramaticais, linguísticas e estilísticas.
(E) reclama da natureza complexa e enfadonha do estudo da gramática nas escolas.

15. O autor utiliza aspas nas express鮡s 搈odo correto? e 揵ulldozer? por tratar-se respectivamente de:
(A) jargão utilizado na área linguística e palavra estrangeira.
(B) expressão já empregada em ocasião anterior e metáfora
(C) título de artigo e citação.
(D) citação e expressão metafórica.
(E) citação e palavra estrangeira.

16. “Chomsky mostra que a capacidade para a linguagem é inata.” O termo em negrito é ilustrado no texto com a
expressão:
(A) línguas crioulas
(B) “pidgins”
(C) item de fábrica
(D) caçadores-coletores
(E) prescrições estilísticas
33
17. O autor lança mão de expressões com carga pejorativa ou irônica para referir-se à gramática, exceto em:

(A) “universal”
(B) “caprichosas regras”
(C) “prescrições estilísticas”
(D) “decoramos”
(E) “pesquisa da etiqueta”

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES:


Leia o texto e responda à(s) questão(ões) a seguir.

E SE...

... a água potável acabar?

As teorias mais pessimistas dizem que a água potável deve acabar logo, em 2050. Nesse ano, ninguém mais
tomará banho todo dia. Chuveiro com água só duas vezes por semana. Se alguém exceder 55 litros de consumo (metade do
que a ONU recomenda), seu abastecimento será interrompido. Nos mercados, não haveria carne, pois, se não há água para
você, imagine para o gado. Gastam-se 43 mil litros de água para produzir 1 kg de carne. 1Mas não é só ela que faltará. A
Região Centro-Oeste do Brasil, maior produtor de grãos da América Latina em 2012, não conseguiria manter a produção.
Afinal, no País, a agricultura e a agropecuária são, hoje, as maiores consumidoras de água, com mais de 70% do uso.
Faltariam arroz, feijão, soja, milho e outros grãos.
A vida nas metrópoles será mais difícil. Só a grande São Paulo consome atualmente 80,5 bilhões de litros por mês.
A água que abastece a região virá de Santos, uma das grandes cidades do litoral que passarão a investir em dessalinização.
O problema é que, para obter 1 litro de água dessalinizada, são necessários 4 litros de água do mar, a um custo de até US$
0,90 o m2, 2segundo a International Desalination Association. Só São Paulo gastaria quase RS 140 milhões em
dessalinização por mês, Como resultado, a água custaria muito mais do que os R$ 3 por m3 de hoje.
Mas há quem não concorde com esse cenário caótico. 3“Á água só acaba se você acabar com o ciclo dela”, diz
Antônio Felix Domingues, da Agência Nacional de Águas. [...]

Rafael Soeiro. In Revista Superinteressante. São Paulo. Abril. Edição 305, junho/2012, p. 42.

18. No enunciado “Mas não é só ela que faltará” (ref. 1), o termo ela faz referência à:

(A) Água, que é utilizada na produção de carne.


(B) Carne, que consome água em sua produção.
(C) Semente, que é produzida na América Latina.
(D) Agricultura, que é a maior consumidora de água.
(E) Defesa do abastecimento de água que será interrompido.

19. A expressão “Mas não é só [...]” foi usada para:

(A) Mostrar que a produção agropecuária consome muitos litros de água.


(B) Quantificar as consequências em relação ao desperdício de água.
(C) Negar que o consumo de água equivale à manutenção da produção da agricultura.
(D) Adicionar informação sobre os produtos que faltarão se a água acabar.
(E) Correlacionar dados sobre as maiores consumidoras de água.

20. O termo “segundo” (ref. 2) exerce função:

(A) Discursiva argumentativa, pois acrescenta informação que estabelece veracidade em relação ao problema de
dessalinização da água.
(B) Enumerativa, uma vez que encadeia as ideias do texto, contribuindo para sua continuidade.
(C) Sequencial, pois estabelece urna forma de progressividade no desenvolvimento das teorias sobre a água.
(D) Gradativa, pois apresenta informação quanto aos modos de tratamento da água.
(E) Temporal, tendo em vista ser um relator que fornece um marco denotador no que diz respeito ao consumo de água.

34
Lista 7

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


A invasão dos blablablás

O planeta é dividido entre as pessoas que falam no cinema − e as que não falam. É uma divisão recente. Por
décadas, os falantes foram minoria. E uma minoria reprimida. Quando alguém abria a boca na sala escura, recebia logo um
shhhhhhhhhhhhh. E voltava ao estado silencioso de onde nunca deveria ter saído. Todo pai ou mãe que honrava seu lugar
de educador ensinava a seus filhos que o cinema era um lugar de reverência. Sentados na poltrona, as luzes se apagavam,
uma música solene saía das caixas de som, as cortinas se abriam e um novo mundo começava. Sem sair do lugar, vivíamos
outras vidas, viajávamos por lugares desconhecidos, chorávamos, ríamos, nos apaixonávamos. Sentados ao lado de
desconhecidos, passávamos por todos os estados de alma de uma vida inteira sem trocar uma palavra. Comungávamos em
silêncio do mesmo encantamento. (...)
Percebi na sexta-feira que não ia ao cinema havia três meses. Não por falta de tempo, porque trabalhar muito não é
uma novidade para mim. Mas porque fui expulsa do cinema. Devagar, aos poucos, mas expulsa. Pertenço, desde sempre,
às fileiras dos silenciosos. Anos atrás, nem imaginava que pudesse haver outro comportamento além do silêncio absoluto no
cinema. Assim como não imagino alguém cochichando em qualquer lugar onde entramos com o compromisso de escutar.
Não é uma questão de estilo, de gosto. Pertence ao campo do respeito, da ética. Cinema é a experiência da escuta
de uma vida outra, que fala à nossa, mas nós não falamos uns com os outros. 1No cinema, só quem fala são os atores do
filme. Nós calamos para que eles possam falar. Nossa vida cala para que outra fale.
2Isso era cinema. Agora mudou. É estarrecedor, mas os blablablás venceram. Tomaram conta das salas de cinema.

E, sem nenhuma repressão, vão expulsando a todos que entram no cinema para assistir ao filme sem importunar
ninguém.(...)
Eliane Brum revistaepoca.globo.com, 10/08/2009

1. Isso era cinema. (ref. 2)

O verbo assume, nesta frase, o sentido específico de indicar um estado de coisas que durava.
No entanto, ele assume o sentido específico de indicar uma mudança sem retorno na seguinte reescritura:

(A) Isso foi o cinema.


(B) Isso será o cinema.
(C) Isso tem sido o cinema.
(D) Isso teria sido o cinema.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: PORTÃO

O portão fica bocejando, aberto


para os alunos retardatários.
Não há pressa em viver
nem nas ladeiras duras de subir,
1quanto mais para estudar a insípida cartilha.

Mas se o pai do menino é da oposição,


à 2ilustríssima autoridade municipal,
prima por sua vez da 3sacratíssima
autoridade nacional,
4ah, isso não: o vagabundo

ficará mofando lá fora


e leva no boletim uma galáxia de zeros.
A gente aprende muito no portão
fechado.
ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Carlos Drummond de Andrade: Poesia e Prosa. Editora Nova Aguilar:1988. p. 506-
507.

35
2. Observe a metáfora que inicia o poema – “O portão fica bocejando” – e o que se diz sobre ela.
I. Essa metáfora empresta ao portão faculdades humanas, constituindo, também uma prosopopeia ou personificação. Por
outro lado, essa expressão aceita, ainda, a seguinte leitura: o portão representa metonimicamente a escola, com seus
valores criticáveis e seus preconceitos.
II. O emprego da locução verbal de gerúndio “fica bocejando”, no lugar da forma simples boceja, dá à ação expressa pelo
verbo bocejar um caráter de continuidade, de duração.
III. O gerúndio realça a própria semântica do verbo bocejar.

Está correto o que se afirma em

(A) I, II e III.
(B) I e III apenas.
(C) II e III apenas.
(D) I e II apenas.

3. Assinale a alternativa que contém a classificação do modo verbal, dos verbos grifados nas frases abaixo,
respectivamente.

— Esse seu lado perverso, eu o conheço faz tempo.


— Anda logo, senão chegarás só amanhã.
— Se você chegar na hora, ganharemos um tempo precioso.
— Acabaríamos a tarefa hoje, se todos ajudassem.

(A) indicativo – imperativo – subjuntivo – subjuntivo – indicativo – subjuntivo – indicativo


(B) subjuntivo – indicativo – indicativo – subjuntivo – indicativo – subjuntivo – indicativo
(C) subjuntivo – imperativo – indicativo – infinitivo – indicativo – subjuntivo – indicativo
(D) indicativo – imperativo – indicativo – subjuntivo – indicativo – indicativo – subjuntivo
(E) indicativo – subjuntivo – indicativo – subjuntivo – indicativo – subjuntivo – subjuntivo

4. Se, na frase

“Quando a encontrar, dê o seguinte recado a ela: seu marido acreditou que se prendesse o animal, este não desejaria
mais ficar com a família”,

os verbos destacados fossem substituídos, respectivamente por “ver”, “crer”, “deter” e “querer”, mantendo o tempo verbal,
teríamos:

(A) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu marido crêu que se detesse o animal, este não quereria mais ficar
com a família.
(B) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu marido creu que se detivesse o animal, este não quereria mais ficar
com a família.
(C) Quando a vir, dê o seguinte recado a ela: seu marido creu que se detivesse o animal, este não quereria mais ficar
com a família.
(D) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu marido creou que se detesse o animal, este não queria mais ficar
com a família.
(E) Quando a vir, dê o seguinte recado a ela: seu marido crêu que se detivesse o animal, este não queria mais ficar
com a família.

5. Em “Embarcaremos amanhã, então, vimos dizer-lhe adeus, hoje”, a alternativa que classifica corretamente a conjugação
modo-temporal do verbo destacado no fragmento é

(A) Pretérito Perfeito do Indicativo


(B) Futuro do Presente do Indicativo
(C) Presente do Indicativo
(D) Imperativo Afirmativo
(E) Pretérito Imperfeito do Indicativo

36
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: BOCAGE NO FUTEBOL
Quando eu tinha 3meus cinco, meus seis anos, morava, ao lado de minha casa, um garoto que era 2tido e havido como o
anticristo da rua. Sua idade regulava com a minha. E 6justiça se lhe faça: — não havia palavrão que ele não praticasse. Eu,
na minha candura pânica, vivia cercado de conselhos, por todos os lados: — “Não brinca com Fulano, que ele diz nome
feio!”. E o Fulano assumia, aos meus olhos, as proporções feéricas de um Drácula, de um 1Nero de fita de cinema.
Mas o tempo passou. E acabei descobrindo que, afinal de contas, o anjo de boca suja estava com a razão. Sim, amigos: —
cada nome feio que a vida extrai de nós é um estímulo vital irresistível. Por exemplo: — os nautas camonianos. Sem uma
sólida, potente e jucunda pornografia, um Vasco da Gama, um Colombo, um Pedro Álvares Cabral não teriam sido
almirantes nem de barca da Cantareira. O que os virilizava era o bom, o cálido, o inefável palavrão.
Mas, se nas relações humanas em geral, o nome feio produz esse impacto criador e libertário, que dizer do futebol? Eis a
verdade: — retire-se a pornografia do futebol e nenhum jogo será possível. Como jogar ou como torcer se não podemos
xingar ninguém? O craque ou o torcedor é um Bocage. Não o 4Bocage fidedigno, que nunca existiu. Para mim, o 5verdadeiro
Bocage é o falso, isto é, o Bocage de anedota. Pois bem: — está para nascer um jogador ou um torcedor que não seja
bocagiano. O craque brasileiro não sabe ganhar partidas sem o incentivo constante dos rijos e imortais palavrões da língua.
Nós, de longe, vemos os 22 homens 7correndo em campo, matando-se, agonizando, rilhando os dentes. Parecem dopados
e realmente o estão: — o chamado nome feio é o seu excitante eficaz, o seu afrodisíaco insuperável.
Nélson Rodrigues, À sombra das chuteiras imortais. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.
6. Tendo em vista o contexto, sobre os seguintes trechos, só NÃO é correto afirmar:

(A) “era tido e havido” (ref. 2): trata-se de uma repetição com valor enfático.
(B) “meus cinco, meus seis anos” (ref. 3): expressa ideia de aproximação.
(C) “Bocage fidedigno” / “verdadeiro Bocage” (ref. 4 e 5): embora sinônimos, os adjetivos foram usados com sentidos
diferentes.
(D) “justiça se lhe faça” (ref. 6): pode ser considerada uma construção na voz passiva sintética.
(E) “correndo (...), matando-se, agonizando, rilhando” (ref. 7): apenas o primeiro gerúndio dá ideia de continuidade.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas;
mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência da outra e a
destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo
de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para
transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as
batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a
guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos,
aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. (...) Ao vencido, ódio ou compaixão; ao
vencedor, as batatas. (Machado de Assis, Quincas Borba)
7. No trecho: “onde há batatas em abundância”, se a forma verbal em destaque traduzisse ideia de ação contínua ou
repetitiva no passado, teríamos:
(A) havia
(B) haveria
(C) houve
(D) houvesse
(E) houvera

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o texto e responda à(s) questão(ões) a seguir.

E SE...

... a água potável acabar?


As teorias mais pessimistas dizem que a água potável deve acabar logo, em 2050. Nesse ano, ninguém mais
tomará banho todo dia. Chuveiro com água só duas vezes por semana. Se alguém exceder 55 litros de consumo (metade do
que a ONU recomenda), seu abastecimento será interrompido. Nos mercados, não haveria carne, pois, se não há água para
você, imagine para o gado. Gastam-se 43 mil litros de água para produzir 1 kg de carne. 1Mas não é só ela que faltará. A
Região Centro-Oeste do Brasil, maior produtor de grãos da América Latina em 2012, não conseguiria manter a produção.
Afinal, no País, a agricultura e a agropecuária são, hoje, as maiores consumidoras de água, com mais de 70% do uso.
Faltariam arroz, feijão, soja, milho e outros grãos.
37
A vida nas metrópoles será mais difícil. Só a grande São Paulo consome atualmente 80,5 bilhões de litros por mês.
A água que abastece a região virá de Santos, uma das grandes cidades do litoral que passarão a investir em dessalinização.
O problema é que, para obter 1 litro de água dessalinizada, são necessários 4 litros de água do mar, a um custo de até US$
0,90 o m2, 2segundo a International Desalination Association. Só São Paulo gastaria quase RS 140 milhões em
dessalinização por mês, Como resultado, a água custaria muito mais do que os R$ 3 por m3 de hoje.
Mas há quem não concorde com esse cenário caótico. 3“Á água só acaba se você acabar com o ciclo dela”, diz
Antônio Felix Domingues, da Agência Nacional de Águas. [...]

Rafael Soeiro. In Revista Superinteressante. São Paulo. Abril. Edição 305, junho/2012, p. 42.

8. O termo “se”, usado nos fragmentos abaixo, não estabelece declaração de condicionante em:

(A) “Se alguém exceder 55 litros de consumo [...]”


(B) “E se... a água potável acabar?”
(C) “Gastam-se 43 mil litros de água para produzir 1 kg de carne.”
(D) “[...] se não há água para você, imagine para o gado.”
(E) “Á água só acaba se você acabar com o ciclo dela”

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A última romântica

Cigarros, isqueiros, copos com drinques coloridos, garrafas vazias - de vodca, do licor de coco Malibu... Às flores,
velas, retratos e mensagens de praxe os fãs acrescentaram em frente à casa de Amy Winehouse esses objetos que dão
prazer, podem viciar e fazem mal à saúde. Para além da homenagem, era uma forma de participar do universo de excessos
da cantora.
É curioso o apelo de Amy num mundo conservador, cada vez mais antitabagista e alerta para os riscos das drogas -
um mundo onde vamos sendo ensinados a comprar produtos sem gordura trans e onde até as garotas de esquerda
consomem horas dentro da academia.
Numa época em que as pessoas são estimuladas a abdicar de certos prazeres na expectativa de durar bastante,
simplesmente para durar, Winehouse fez o roteiro oposto - intenso, autodestrutivo, suicida.
Sob o aspecto clínico, era uma viciada grave, necessitando desesperadamente da ajuda que insistia em recusar.
Uma de suas canções mais famosas trata exatamente disso.
Amy foi presa fácil do jornalismo de celebridades, voltado à escandalização da intimidade dos famosos (quanto pior,
melhor). Foi também, num tempo improvável, a herdeira de Janis Joplin, morta aos 27 em 1970, e de Billie Holiday, morta
aos 44, em 1959, ambas por overdose.
Como suas antecessoras, Amy leva ao extremo o éthos romântico - do artista que vive em conflito permanente e se
rebela contra o curso prosaico e besta do mundo. Na sua figura atormentada e em constante desajuste, o autoflagelo quase
sempre se confunde com o ódio às coisas que funcionam. Numa cultura inteiramente colonizada pelo dinheiro e que convida
à idolatria, fazer sucesso parecia uma espécie de vexame e de vileza, o supremo fiasco existencial, contra o qual era preciso
se resguardar.
Nisso Amy evoca os gênios do romantismo tardio - Lautréamont, Rimbaud e outros poetas do inferno humano, que
tinham plena consciência da vergonha de dar certo.(SILVA, Fernando de Barros e. Folha de São Paulo, 26/07/2011)

9. Se a frase “Nisso Amy evoca os gênios do romantismo tardio” for reescrita na voz passiva analítica, a forma verbal
correta será

(A) são evocados.


(B) evocam-se.
(C) foram evocados.
(D) tinham evocado.
(E) eram evocados.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O leão e a raposa

Um 11leão envelhecido, 1não podendo mais procurar alimento por sua própria conta, julgou que devia arranjar um jeito de
fazer isso. E, então, foi a uma caverna, deitou-se e se fingiu de doente. Dessa forma, quando 8recebia a visita de outros
13animais, ele 4os pegava e 5os comia. Depois que muitas 14feras 6já tinham morrido, uma 12raposa, ciente da armadilha,

parou a 9certa distância da caverna e perguntou ao leão como ele estava. Como ele 2respondesse: “Mal!” e lhe 3perguntasse
10por que ela não entrava, disse a raposa: “Ora, eu entraria 7se não visse marcas de muitos entrando, mas de ninguém

saindo”.

Esopo - escritor grego do século VI a.C.


38
10. Assinale a alternativa correta.
(A) O fragmento não podendo mais procurar alimento por sua própria conta (ref. 1) apresenta a causa da decisão
assumida pelo leão.
(B) A narrativa contém apenas discurso indireto, aquele em que o narrador faz uma paráfrase da fala dos personagens.
(C) O uso do subjuntivo em respondesse (ref. 2) e perguntasse (ref. 3) denota a mesma ideia de hipótese presente em “O
que você faria se ganhasse na loteria?”.
(D) O pronome os (ref. 4 e 5), nas duas ocorrências, evidencia que a relação de coesão é estabelecida com elemento que
será apresentado no texto apenas após os pronomes.
(E) A partícula já (ref. 5) denota temporalidade relacionada exatamente a um momento presente, como em “Faça isso já,
agora mesmo!”.

Lista 8
1. Tarefa
Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a não pulsar
– do amargo e injusto e falso por mudar –
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua função sintática,
a) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.
b) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
e) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.
2. Leia o texto a seguir para responder à questão.
Há diversas maneiras de fazer uso das mídias em ambiente escolar. O controle da frequência dos estudantes por meio de
chips, por exemplo, já bastante comum nas escolas, pode ter no celular um grande aliado. Foi o que fez a Secretaria
Municipal de Educação de Vitória da Conquista, município a aproximadamente 500km de Salvador, BA. Por meio de
mensagens de celular, as escolas da rede municipal da cidade passaram a comunicar aos pais o horário de chegada e
saída dos alunos, 1que tiveram um chip instalado no uniforme. 3Embora esse tipo de controle seja polêmico, a iniciativa
agradou tanto a pais e alunos 4– que se sentiram mais seguros – quanto a educadores, 2que viram despencar os índices de
evasão escolar.
TRIGO, Ilda. “Pensar em rede: a escola e a Internet participativa”. Educatrix, out. 2012, p. 37. (adaptado)
Considere as seguintes afirmativas:
I. As vírgulas empregadas diante das orações “que tiveram um chip instalado no uniforme” (ref. 1) e “que viram despencar os
índices de evasão escolar” (ref. 2) sinalizam a introdução de informações suplementares que envolvem, respectivamente, os
alunos e educadores das escolas da rede municipal da cidade de Vitória da Conquista.
II. O uso de “Embora” (ref. 3) indica que o vínculo causal entre as proposições é negado, uma vez que a polêmica sobre o uso da
tecnologia para controle da frequência de estudantes não impede a satisfação de pais, alunos e educadores no contexto das
escolas da rede municipal de Vitória da Conquista.
III. Os travessões, na referência 4, ao colocarem em evidência um sentimento de pais, alunos e educadores, funcionam como
recurso linguístico na constituição do argumento em favor do uso da tecnologia nas escolas do país.
Está(ão) correta(s)
(A) apenas I.
(B) apenas II.
(C) apenas I e II.
(D) apenas III.
(E) I, II e III.
39
3. O Professor e os desafios da tecnologia
O infográfico a seguir foi inspirado no trecho de uma palestra do professor Luli Radfahrer “Para que serve uma monocotiledônea? –
Nerds, mídias sociais e a escola do século 21”.

Assinale V (verdadeira) ou F (falsa) nas afirmativas a seguir.


( ) A relação de condição explicitada pela conjunção “Se” é usada em três períodos do texto para articular possíveis situações
que envolvem a tecnologia digital na educação e suas consequências.
( ) Nos dois períodos que constituem a fala do menino no segundo balão, a relação de sentido entre as proposições pode ser
explicitada com a inserção da conjunção “porque”, substituindo-se o ponto por vírgula.
( ) No terceiro quadro, a expressão “Sem educação” pode ser substituída por uma oração, como “Contanto que haja educação”,
mantendo a relação de sentido e reforçando a tese do autor do texto.
A sequência correta é
(A) V – F – F.
(B) V – F – V.
(C) F – F – V.
(D) F – V – F.
(E) V – V – F.
4. Os pais já perceberam e reclamam. Os especialistas em comportamento listam vários motivos para o fenômeno – desde falta
de autoestima até gosto por novidades. Mas agora é a vez de os próprios jovens admitirem: "Somos consumistas mesmo!".
Para economizar sem abdicar das compras, a estudante carioca Camila Florez, 18, chegou a trabalhar, por alguns meses, em uma
loja de um shopping no Rio de Janeiro, onde podia comprar modelos com desconto.
O guarda-roupa cheio motivou Camila e a amiga Roberta Moulin, 18, a criarem o blog "Reciclando Moda", onde vendem
peças que compraram e nunca foram usadas. "Já vendemos muita coisa", comemora Camila, que gasta parte do dinheiro recebido
em... roupas. (Folha de S. Paulo, 27/07/2008)
Partindo do pressuposto de que a pontuação exerce importante papel na construção de textos escritos, indique a alternativa que
apresenta uma explicação correta sobre o emprego dos sinais de pontuação do excerto acima.
(A) No primeiro parágrafo, o travessão tem a finalidade de introduzir uma explicação e poderia ser substituído, sem alteração
de sentido, por ponto-e-vírgula.
(B) Ao longo do texto, as aspas foram empregadas, em suas três ocorrências, com a finalidade de demarcar a presença do
discurso direto.
(C) Na passagem “(...) sem abdicar das compras, (...)”, a vírgula foi empregada para separar elementos enumerados que
exercem a mesma função sintática.
(D) Em “(...), por alguns meses, (...)”, no segundo parágrafo, as vírgulas são necessárias para separar o aposto da expressão
a que se refere: “chegou a trabalhar”.
(E) No último período, as reticências foram utilizadas como um recurso retórico para obter efeito de suspense.
40
5. Em “Não sei, sequer, se me viste...”, a alternativa que classifica corretamente a palavra em destaque é
(A) conjunção subordinativa condicional.
(B) conjunção substantiva subjetiva.
(C) conjunção subordinativa temporal.
(D) conjunção coordenativa explicativa.
(E) conjunção subordinativa integrante.

6. No seguinte enunciado — “Cheguei ao Santos Dumont, o voo estava atrasado, decidi engraxar os sapatos” — a relação
entre as orações está implícita. Marque a única alternativa que explicita o sentido que esse enunciado tem no texto.
(A) Quando cheguei ao Santos Dumont, o voo estava atrasado; mesmo assim, decidi engraxar os sapatos.
(B) Quando cheguei, havia engraxate no Santos Dumont porque o voo estava atrasado; então, decidi engraxar os
sapatos.
(C) Cheguei ao Santos Dummont quando o voo estava atrasado, porém decidi engraxar os sapatos.
(D) Cheguei ao Santos Dumont, mas o voo estava atrasado, por isso decidi engraxar os sapatos.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


O pobre é pop. A periferia é o centro do mundo. E a música popular brasileira nunca mereceu tanto ser chamada
assim — embora esteja cada vez mais distante 1de um certo totem conhecido como MPB.
A expansão da classe média tem impacto evidente sobre os padrões de consumo no Brasil, inclusive cultural. Mas o
protagonismo das classes C, D e E nos novos fluxos de produção e circulação de música não é efeito colateral de um
aumento da renda familiar, simplesmente.
A periferia (cultural, social ou econômica) do Brasil cansou 2de esperar o seu lugar ao sol. E tomou pra si o direito de
dizer e fazer o que quer, do jeito que pode, sabe e gosta.
É uma mudança de paradigmas. Um processo cumulativo, iniciado ainda nos idos dos anos 90 [do século passado],
que se acentua e ganha relevo, sobretudo na última década. Uma força irrefreável, que arde em fogo brando. Ainda que só
deixe a sombra da invisibilidade 3(para ocupar espaços de validação pública, como já foi a dita grande mídia) quando o caldo
já ferve há tanto, 6que só lhe resta entrar em erupção. Por seus próprios méritos. E, não raro, seus próprios meios.
Foi o que se deu, em boa medida, com fenômenos da “periferia do bom gosto” como o sertanejo (no Brasil Central),
o axé (na Bahia), o rap (em São Paulo), o funk carioca (no Rio de Janeiro), o pagode (em São Paulo), o forró (no Ceará) e,
mais recentemente, o tecnobrega (no Pará).
Em comum, uma música de “gosto duvidoso”, 4que geralmente destoa da chamada “linha evolutiva da MPB”. E que,
na sua incontinência habitual, se alastra pelo país — com ou sem o suporte das grandes corporações da indústria
fonográfica e da mídia.
5É a emergência do pobre-star. Que viceja pelos grotões, nos quatro cantos do país, como sintoma de que as coisas

(há tempos...) já não estão mais tão “sob controle”, como se supõe que um dia estiveram, do ponto de vista da agenda
estética da elite cultural.
O espanto com que o tecnobrega foi recebido no Sudeste, há pouco mais de um ano, como algo “esquisito”, que
“brotou do nada”, ilustra bem a crônica da vida na bolha de um mundo globalizado que, em certos segmentos da sociedade
brasileira, ainda não voltou o olhar (e a escuta) para além do próprio umbigo.

VALE, Israel do.Tecnobrega, ditadura da felicidade e a erupção do pobre-star. CULT, São Paulo: Bregantini, n. 183, p. 35,
set. 2013.

7. O trecho em negrito em “quando o caldo já ferve há tanto, que só lhe resta entrar em erupção.” expressa
(A) condição.
(B) finalidade.
(C) proporção.
(D) conformidade.
(E) consequência.

41
8. “É a emergência do pobre-star. Que viceja pelos grotões, nos quatro cantos do país, como sintoma de que as coisas (há
tempos...) já não estão mais tão ‘sob controle’, como se supõe que um dia estiveram, do ponto de vista da agenda estética
da elite cultural”. (ref. 7)
Quanto ao fragmento em evidência, está correto o que se afirma em
(A) O vocábulo “emergência”, no contexto em que se encontra, significa urgência.
(B) A marca linguística “como”, nas duas ocorrências, expressa a mesma ideia.
(C) Um desvio da norma padrão, no que se refere à concordância verbal, ocorre na oração “há tempos”.
(D) As palavras em negrito, em “já não estão mais”, constituem marcas temporais que expressam, no contexto, uma ideia
redundante.
(E) A eliminação do ponto existente após o termo “pobre-star” provoca alteração de sentido do pensamento exposto,
mesmo que se faça o ajuste necessário no contexto.

9. Assinale a classificação CORRETA da oração destacada:


"Caíra no fim do pátio, debaixo de um juazeiro, DEPOIS TOMARA CONTA DA CASA DESERTA." (10. parágrafo)
(A) Subordinada adverbial temporal
(B) Subordinada adverbial proporcional
(C) Subordinada adverbial consecutiva
(D) Coordenada sindética conclusiva
(E) Coordenada assindética

10. Assinale a opção CORRETA quanto à análise das orações do período a seguir:
"É possível que os homens tenham reivindicado a liderança há muito tempo, e a tenham mantido através dos tempos para
compensar a sua incapacidade de gerar filhos."

(A) A segunda oração é subordinada substantiva objetiva direta.


(B) As orações das locuções verbais "tenham reivindicado" e "tenham mantido" estão coordenadas entre si.
(C) A oração do verbo "compensar" expressa ideia de consequência.
(D) A última oração é subordinada substantiva objetiva indireta.
(E) Todas as orações subordinadas são reduzidas de infinitivo.

11. A seguinte oração em maiúsculo, "é provável QUE O RESTO POSSA SER DESENVOLVIDO", tem a mesma
classificação da oração entre aspas, apresentada em uma das seguintes alternativas:

(A) Augusto acha "que vale muito" porque é rico.


(B) O seu estranho modo de agir era sinal de "que alguma coisa estava errada".
(C) Está decidido "que vai haver eleições neste ano".
(D) Infeliz é o homem "que não age honestamente".
(E) O fato foi "que o preço dos alimentos aumentou absurdamente".

12. Não é dado ao ser humano CONHECER TODA A EXTENSÃO DA SUA IGNORÂNCIA, o que, em tese, lhe poupa o
perigo do desânimo.
A oração destacada no período anterior classifica-se como:

(A) subordinada substantiva predicativa.


(B) subordinada substantiva objetiva indireta.
(C) subordinada substantiva subjetiva.
(D) subordinada substantiva objetiva direta.
(E) subordinada substantiva completiva nominal.

13. Em: "Acreditemos ou não nos dogmas, é preciso reconhecer QUE SEUS DIRIGENTES SÃO OBEDECIDOS PORQUE
UM DEUS FALA ATRAVÉS DE SUA BOCA."
As orações, em destaque, no plano sintático são, respectivamente,

(A) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada adverbial final.


(B) subordinada adverbial alternativa e coordenada explicativa.
(C) coordenada assindética e coordenada explicativa.
(D) coordenada assindética e subordinada adverbial conformativa.
(E) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada adverbial causal.
42
Lista 9

1) Indique a classe gramatical das palavras em destaque nas frases seguintes. Use o código:
prep - preposição ppo - pronome pessoal do caso oblíquo
art - artigo pde - pronome demonstrativo

(A) Ele havia prometido que a ( ) ajudaria a ( ) encontrar a ( ) amiga.

(B) A ( ) que trouxer a ( ) encomenda receberá a ( ) caixa de presente.

(C) Entregue a ( ) revista a ( ) que você se referiu a ( ) Maria.

(D) As ( ) amigas prometeram que as ( ) viriam ver antes de as ( ) férias terminarem.

2) Nas frases seguintes, indique o sentido da relação estabelecida pela preposição em destaque. Use o código:

C - causa M - meio A - assunto T - tempo


Co - companhia Mo - modo I - instrumento L - lugar

(A) Muita gente ainda morre de tuberculose no Brasil.. ( / )


(B) Estou vindo de metrô para a escola. ( / )
(C) Estou vindo do metrô. ( / )
(D) Vou com vocês. Prometo que agirei com discrição. ( / )
(E) Fez todo o trabalho com algumas poucas ferramentas. ( )

3) Assinale a opção em que preposição com traduz uma relação de instrumento:

(A) "Teria sorte nos outros lugares, com gente estranha."


(B) "Com o meu avô cada vez mais perto do sim, o Santa Rosa seria um inferno."
(C) "Não fumava, e nenhum livro com força de me prender."
(D) "Trancava-me no quarto fugindo do aperreio, matando-as com jornais."
(E) "Andavam por cima do papel estendido com outras já pregadas no breu."

4) "Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa". Os vocábulos em destaque são, respectivamente,

(A) pronome pessoal oblíquo, preposição, artigo.


(B) artigo, preposição, pronome pessoal oblíquo.
(C) artigo, pronome demonstrativo, pronome pessoal oblíquo.
(D) artigo, preposição, pronome demonstrativo.
(E) preposição, pronome demonstrativo, pronome pessoal oblíquo.

5) Em "óculos sem aro", a preposição sem indica ausência, falta. Explique o sentido expresso pelas preposições destacadas
em

a) "Cale-se ou expulso a senhora da sala."

________________________________________________________________________________________________

b) "Interrompia a lição com piadinhas."

________________________________________________________________________________________________

43
6) Classifique as conjunções coordenativas destacadas de acordo com o seguinte código:
adi - aditiva adv - adversativa alt - alternativa con - conclusiva exp - explicativa

a) Levantei-me e deixei a sala. ( )

b) Quis retrucar, mas fui impedido pelo diretor. ( )

c) Não só compareci à reunião, mas também manifestei minhas opiniões. ( )

d) Ou a crise termina, ou nossa resistência desaparecerá. ( )

e) Preste atenção, que eu estou falando ! ( )

f) É um comprovado corrupto; deve, pois, ser preso. ( )

g) Fale baixo, pois as crianças estão dormindo. ( )

h) Pediram-me que falasse baixo; deve, pois, haver crianças dormindo. ( )

7) Classifique as conjunções subordinativas destacadas de acordo com o código:


int - integrante cond - condicional conc - concessiva
cons - consecutiva conf - conformativa comp - comparativa
prop - proporcional temp - temporal cau - causal
fin - final

a) Quando for avisado, dirija-se ao portão de entrada. ( )

b) Fizemos tudo conforme havia sido combinado. ( )

c) Fiquei preocupado porque percebi a gravidade da situação. ( )

d) A situação era tão grave que fiquei preocupado. ( )

e) Conseguiremos viver como cidadãos? ( )

f) Sabemos que esse processo é longo e demorado. ( )

g) À medida que avançamos, percebemos nosso aprimoramento. ( )

h) É necessário respeitarmos para que sejamos respeitados. ( )

i) Embora estivesse cansado, fez questão de terminar o trabalho. ( )

j) Se não estivesse atento, não teria conseguido nada. ( )

8) Assinale a alternativa que possa substituir, pela ordem, as partículas de transição dos períodos abaixo, sem alterar o
significado delas:
" Em primeiro lugar, observemos o avô. Igualmente, lancemos um olhar para a avó. Também o pai deve ser observado.
Todos são altos e morenos. Consequentemente, a filha também será morena e alta."

(A) primeiramente, ademais, além disso, em suma


(B) acima de tudo, também, analogamente, finalmente
(C) primordialmente, similarmente, segundo, portanto.
(D) antes de mais nada, da mesma forma, por outro lado, por conseguinte
(E) sem dúvida, intencionalmente, pelo contrário, com efeito.

44
9) Assinale o período em que ocorre a mesma relação significativa indicada pelos termos destacados em "A atividade
científica é tão natural quanto qualquer outra atividade econômica":

(A) Ele era tão aplicado, que em pouco tempo foi promovido.
(B) Quanto mais estuda, menos se aprende.
(C) Tenho tudo quanto quero
(D) Sabia a lição tão bem como eu.
(E) Todos estavam exaustos, tanto que se recolheram logo.

10) "Podem acusar-me: estou com a consciência tranquila." Os dois-pontos (:) do período acima poderiam ser substituídos
por vírgula, explicando-se o nexo entre as duas orações pela conjunção

(A) portanto (B) e (C) como (D) pois (E) embora

11) Em: "... ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas...", a partícula como expressa uma ideia de

(A) causa (B) explicação (C) como (D) proporção (E) comparação

12) Assinale a alternativa correspondente à frase em que ocorre uso incorreto de conjunção.

(A) O homem criou a máquina para facilitar sua vida, e contudo ela correspondeu a essa expectativa.
(B) Diga-lhe que abra logo a porta, que eu estou com pressa.
(C) Ele tinha todas as condições para representar bem os colegas; nem todos lhe reconheciam os méritos, porém.
(D) O problema é que ainda não se sabe se ele agiu conforme as normas da empresa.
(E) Ao perceber o que tinham feito com seus livros, gritou que parecia um louco.

13) Observe os seguintes fragmentos:


"Vejo três meninas caindo rápidas, enfunadas, como se dançassem ainda"
e "... e a prima-dona com a longa cauda de lantejoulas riscando o céu como um cometa"
As palavras em destaque expressam respectivamente ideias de
(A) comparação, objeto.
(B) modo, origem.
(C) modo, comparação.
(D) comparação, instrumento.
(E) consequência, consequência.

14) No período " Da própria garganta saiu um grito de admiração, que Cirino acompanhou, embora com menos
entusiasmo",
a palavra em destaque expressa uma ideia de
(A) explicação.
(B) concessão.
(C) comparação.
(D) modo.
(E) consequência.

15) No trecho: "É uma espécie... nova... completamente nova! Mas já tem nome... Batizei-a logo... Vou-lhe mostrar...",
sob o ponto de vista morfológico, as palavras em destaque correspondem, pela ordem, a
(A) conjunção, preposição, artigo, pronome.
(B) advérbio, advérbio, pronome, pronome.
(C) conjunção, interjeição, artigo, advérbio.
(D) advérbio, advérbio, substantivo, pronome.
(E) conjunção, advérbio, pronome, pronome.

45
16) Identifique no texto abaixo:
1. o argumento utilizado pelo Ministro do Trabalho a favor da manutenção da legislação salarial que prevê reajustes
indexados e automáticos;
2. a palavra que marca sintaticamente a oposição entre os assalariados que ganham pouco e aqueles que ganham muito;
3. a palavra que poderia ser substituída por não obstante.
"Não há (...) como cogitar do abandono do sistema de reajustes indexados e automáticos. (...) Em suas linhas gerais, a
legislação salarial deve ser mantida, por ser tecnicamente melhor do que as suas antecessoras. Impõe-se, entretanto, um
tratamento adequado ao piso salarial nacional e sua completa e definitiva desvinculação de outros salários. Exige-se, ainda,
o estreitamento do amplo arco de salários. Não é justo que, enquanto alguns são pagos à razão de meio, um, dois, três
salários mínimos, outros consigam ganhar cinquenta, cem, duzentas ou trezentas vezes mais. É fundamental, finalmente,
que as negociações sindicais ou com as empresas sejam livres e responsáveis, tomando como parâmetro os dados
objetivos da realidade." (Almir Pazzianoto, em: Folha de S. Paulo, 30/11/87)

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

17) No texto abaixo, substitua embora por outra expressão, de forma que o texto resultante dessa substituição, com as
mínimas alterações necessárias, mantenha o sentido original.

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

"(...) ergueu-se rapidamente, passou para o outro lado da sala e deu alguns passos, entre a janela da rua e a porta do
gabinete do marido. Assim, com o desalinho honesto que trazia, dava-me uma impressão singular. Magra embora, tinha não
sei que balanço no andar, como quem lhe custa levar o corpo; essa feição nunca me pareceu tão distinta como naquela
noite." (Machado de Assis, "Missa do galo")

18) " Havendo tempo, irei à sua casa."


Comece com: "Irei à sua casa..."
(A) se houvesse
(B) embora haja
(C) exceto se houver
(D) desde que houvesse
(E) caso haja

19) .....a esposa estar, há muito tempo, longe de casa, o marido não sente sua falta, ...... se rodeia de amigos,
.....comemorar sua liberdade.
Observando a coerência na indicação das circunstâncias, assinalar a alternativa que preenche adequadamente as lacunas:
(A) em razão de; à proporção que; para
(B) apesar de; já que; a fim de
(C) na hipótese de; desde que; por
(D) não obstante; quando; sem
(E) no caso de; conforme; de modo a
46
20) As expressões destacadas correspondem a um adjetivo, exceto em

(A) João Fanhoso, sem entusiasmo, anda amanhecendo.


(B) Demorava-se de propósito naquele complicado banho.
(C) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira.
(D) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da caatinga sem fim.
(E) E ainda me vem com essa conversa de homem da roça.

21) Assinale a opção em que há um advérbio exprimindo circunstância de tempo:

(A) Possivelmente, viajarei para São Paulo.


(B) Maria teria, aproximadamente, 15 anos.
(C) As tarefas foram executadas concomitantemente.
(D) Os resultados chegaram demasiadamente atrasados.

22) "Os homens são os melhores fregueses" ... O adjetivo melhores encontra-se no grau

(A) comparativos de superioridade.


(B) superlativo comparativo de superioridade.
(C) superlativo absoluto sintético.
(D) superlativo absoluto analítico de superioridade.

23) O desagradável da questão era vê-lo de mau humor depois da troca de turno.
Na frase acima, as palavras em destaque comportam-se, respectivamente, como

(A) substantivo, adjetivo, substantivo


(B) adjetivo, advérbio, verbo
(C) substantivo, adjetivo, verbo
(D) substantivo, advérbio, substantivo
(E) adjetivo, adjetivo, verbo

24) Marque
(A) se I e II forem verdadeiras.
(B) se I e III forem verdadeiras.
(C) se II e III forem verdadeiras.
(D) se todas forem verdadeiras.
(E) se todas forem falsas.

"... eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor..."

I - No primeiro caso, autor é substantivo; defunto é adjetivo.


II - No segundo caso, defunto é substantivo; autor é adjetivo.
III - Em ambos os casos, tem-se um substantivo composto.

25) Assinale a alternativa em que o termo cego(s) é um adjetivo:

(A) "Os cegos, habitantes de um mundo esquemático, sabem aonde ir..."


(B) "O cego de Ipanema representava naquele momento todas as alegorias da noite escura da alma..."
(C) "Todos os cálculos do cego se desfaziam na turbulência do álcool."
(D) "Naquela instante era só um pobre cego."
(E) "... da Terra que é um globo cego girando ao caos."

26) Complete as lacunas das frases seguintes com os pronomes demonstrativos adequados:

a) ____________ pincel que tenho em minhas mãos pertenceu a um famoso pintor brasileiro.
b) Por que você anda sempre com _____________ mãos enfiadas no bolso?
c) Veja _____________ que tenho _____________ sacola; são laranjas que colhi _____________ pomar ali adiante.
d) Você está vendo _____________ grupo de rapazes lá do outro lado da praça?
47
e) Por favor, traga-me _____________ pacote que está aí do seu lado.
f) Por favor, ajude-me a carregar _____________ pacotes aqui.
g) Por favor, ajude-me a trazer até aqui _____________ pacotes que estão na outra sala.

27) Atividades:
Explique a diferença de sentido entre as expressões destacadas nas frases de cada um dos pares seguintes:

(a) Aquilo parecia ter algum valor. ___________________________________________


Aquilo não tinha valor a algum. __________________________________________

b) Certas pessoas não têm bom senso. ______________________________________


Fale com as pessoas certas. ____________________________________________

c) Você não vai provar nada? ______________________________________________


Levantou-se da mesa sem ter provado nada. _______________________________

d) Outro dia fui visitá-lo. __________________________________________________


Fui visitá-lo no outro dia. _______________________________________________

e) Aquilo pode ser feito por qualquer um. ____________________________________


Aquilo não foi feito por um qualquer. _____________________________________

f) Todo dia ele faz a mesma coisa. _________________________________________


Ele faz a mesma coisa todo o dia. _______________________________________

48
M
A
T
E
M
Á
T
I
C
A
49
50
Módulo I - MÁSTER - JANEIRO E FEVEREIRO
MATEMÁTICA – PROFº LOYOLA
4) (QOAM – 2021) Seja o número x = 27. p . Sabendo
que p é o número primo 2 − 1 , a soma de todos os
7
1º Lista de Exercícios divisores próprios (divisores naturais com exceção do
próprio número) de x é igual a:
1) (QOAM – 2021) Sejam a e b as soluções da
equação 6.32 x − 13.6x + 6.22 x = 0 . Assinale a a) 12816
opção que apresenta a − b . b) 15122
c) 16128
d) 16364
a) 4 e) 32768
b) 3
c) 2
d) 1
5) (QOAM – 2021) Quantos são os anagramas da palavra
e) 0
MARINHA que NÃO possuem vogais juntas?

a) 120
b) 240
c) 420
2) (QOAM – 2021) Sabendo que log12 27 = a , d) 720
e) 1680
calcule log 6 16 e assinale a opção correta.

3+ a 6) (QOAM – 2020) Dada a expressão


a)
6−a
8 + 4a , onde m e n são números reais
b) e n ≠ 0. Nessas condições, o valor positivo de m é:
3+ a
8−a
c)
6+a
12 − 4a
d)
3+ a
3− a
e)
6+a

3) (QOAM – 2021) Sejam a e b os catetos de um triângulo


de hipotenusa c. Seja r o raio da circunferência inscrita
nesse triângulo. Desse modo, assinale a opção que
apresenta o valor do raio r em função de a, b e c.
7) (QOAM – 2020) Se a e b são arcos
complementares da primeira volta positiva, e
a+b+c
a)
2
o valor de
−a − b + c
b)
2 é:
a+b−c
c)
2
a −b+c
d)
2
−a + b + c
e)
2
51
8) (QOAM – 2020) Observe a figura a seguir. 10) (QOAM – 2020) Considere um tetraedro regular de
aresta 2 cm. Escolhe-se um ponto P no interior desse
tetraedro. Calcule a soma das distâncias de P as faces
desse tetraedro, em seguida marque a opção correta para
este resultado.

Ela esboça um teste para camuflar uma embarcação


tática em exercício noturno. No teste, um helicóptero é
impedido de localizar com seu feixe cônico de luz, a
embarcação. Para isso, um drone em formato de disco
circular de 1 metro de raio, voa paralelamente à base do
cone luminoso e impede totalmente a visão da
embarcação, exibindo uma imagem de mar noturno para GABARITO – 1º Lista de Exercícios
a aeronave e interrompendo o trajeto da luz. Dado que a
400 m de altura o feixe ilumina um círculo de diâmetro 50
1–c 2–d 3–c 4–d 5–d 6–d 7–
m na superfície da água, a que altura da superfície da
água, no mínimo, deve ficar o drone, para o sucesso do c 8 – b 9 – c 10 – e.
exercício?
2º Lista de Exercícios
a) 392 m
b) 384 m 1) (QOAM – 2020) Observe a figura a seguir.
c) 350 m
d) 336 m
e) 160 m

9) (QOAM – 2020) Um condomínio é composto por 7


edifícios enfileirados. Na manutenção que está sendo
feita, decidiu-se por pintar cada edifício com uma só cor.
Além disso, dispõe-se de 4 cores diferentes e dois
edifícios consecutivos não poderão ter a mesma cor. Ela representa um mapeamento costeiro, aproximado por
Nessas condições, quantas são as opções de pintura dos um plano cartesiano, monitorado por dois localizadores
edifícios desse condomínio? eletrônicos. Na situação da figura, as retas r e s indicam
as trajetórias dos sensores desses localizadores, que
marcaram o ponto A como sendo o local onde uma

embarcação encalhou. Em , há uma


embarcação de socorro. Nas condições apresentadas e

usando , qual é a distância entre as embarcações


em A e em D, em quilômetros?

a) 6
b) 5,5
c) 5
d) 4,5
e) 4

52
2) O valor da expressão 5) Na figura abaixo têm-se 4 semicírculos, dois a dois
        tangentes entre si e inscritos em um retângulo
cos  + + + ...  + sen  + + + ...  é igual
 3 6 12   3 9 27 
a:

a) - 1
1
b) −
2
1
c)
2
Se o raio de cada semicírculo é 4cm, a área da região
d) 1
sombreada, em centímetros quadrados, é: (Use: π=3,1).
e) 0 a) 24,8
b) 25,4
c) 26,2
d) 28,8
e) 32,4
3) Determine na reta r:x – y – 1 = 0 um ponto cuja  1 1 1 
6) Se a sequência  2, , 4, , 6, ,...  é formada por
distância a A(2 , 4) seja 17 .  2 4 8 
termos de uma progressão aritmética alternados com os
a) (6 , 5) ou (1 , 0) termos de uma progressão geométrica, então o produto
b) (7 , 5) ou (-1 , 0) do vigésimo pelo trigésimo primeiro termo dessa
c) (6 , 3) ou (1 , 2) sequência é:
d) (7, 4) ou (1 , 3)
a) 210
e) (6 , 1) ou (2, 0)
1
b)
28
c) 215
1
4) (UFSM) O gráfico mostra o comportamento da d) 20
função logarítmica na base a. Então o valor de a é: 2
1
e) 5
2

7) Ao descrever o tipo de salto de uma ginasta, um


entendido a ela referiu: “Era como se seus dedos dos pés
descrevessem no espaço um arco de circunferência de
124 cm de comprimento.” Considerando que cada perna
dessa ginasta, juntamente com seu pé esticado, estejam
em linha reta e perfazem 60 cm, o cosseno do ângulo de
abertura de suas pernas era: (Use:  = 3,1).
a) – 1
3
b) −
2
2
a) 10 c) −
b) 2
2
1
c) 1 d) −
d) 1/2 2
e) – 2 1
e)
2
53
8) Em um sistema de coordenadas cartesianas no plano, 3º Lista de Exercícios
considere a reta r, de equação x + y − 3 = 0 , e a reta s,
que passa pelo ponto P(- 1 , 2) e tem coeficiente angular 1) (QOAM – 2019) No paralelepípedo reto retângulo
representado na figura abaixo, cujas arestas medem x, y
2
m = − . Qual a distância do ponto de interseção das e z, tem-se que x + y + z é 10. Além disso, a soma dos
3 quadrados de x, y e z é .
retas r e s até o ponto A(26 , 26)?

a) 28
b) 30
c) 32
d) 34
e) 35

9) (Unifor-CE) Sejam as matrizes

Nessas condições, a área total desse prisma é: (Dado:


)

a) 29,5
Se A.B = C, então é verdade que: b) 49,5
c) 50,5
a) x = y d) 57,5
b) z = 2y e) 59,5
c) x + y = –1
d) y + z = 0
e) x . y = –1 2) (QOAM – 2019) Na figura abaixo, as retas r e s
representam as trajetórias percorridas por duas Fragatas,
F1 e F2, e a unidade de medida nos eixos coordenados é
dada em milhas náuticas.

10) A soma de três números que formam uma PG


crescente é 19 e, se subtrairmos 1 do primeiro, sem
alterar os outros dois, eles passam a constituir uma PA. A
diferença entre a soma dos dois primeiros números e o
terceiro é:

a) – 2
b) – 1
c) 0
d) 1
e) 2
Considerando uma situação de emergência, as Fragatas,
F1 e F2, que estão em I, recebem uma mensagem de
socorro de um navio cargueiro N1 localizado no ponto de
coordenadas (26 , 29). Sendo assim, a quantas milhas
náuticas N1 dista de I?

GABARITO – 2º Lista de Exercícios a) 28


b) 30
1–c 2–c 3–a 4–c 5–d 6–e 7– c) 34
d 8 – e 9 – e 10 – d. d) 36
e) 40

54
3) (QOAM – 2019) Considere o triângulo ABC, na figura 6) (QOAM – 2019) Um Capitão de Fragata Médico, que
abaixo, em que M é o ponto médio de BA. Sabendo que serve na Escola Naval, recomendou que o aspirante sob
BA é igual a 20 cm, AC é igual a 25 cm e  é 60º, seus cuidados reiniciasse suas atividades físicas por
assinale a opção que apresenta o valor que mais se caminhadas todos os dias. O aspirante iniciou
aproxima de CM. caminhando 1 km no primeiro dia. A cada dia, a partir do
segundo, caminhou a distância percorrida no dia anterior
mais uma distância fixa. Dessa forma, no 13º dia, o
aspirante caminhou 19 km. Sendo assim, pode-se afirmar
que a sequência de distâncias percorridas a cada dia, em
quilômetros, é uma progressão:

a) Geométrica, sendo o segundo termo equivalente ao


dobro do primeiro.
b) Geométrica, em que .
c) Geométrica, uma vez que a soma dos 13 termos é igual
a 20.
d) Aritmética, em que .
a) 21,7 cm e) Aritmética, em que a razão é igual a 1,5.
b) 23,4 cm
c) 24,9 cm
d) 24,3 cm
e) 25,2 cm

7) (QOAM – 2019) As placas de automóveis no padrão


Mercosul começaram a ser usadas em São Paulo e no
4) (QOAM – 2019) Simplifique a expressão abaixo, Rio de Janeiro e, em breve, serão usadas em todo o
território brasileiro. Observe a imagem de uma nova
considerando , e possível placa:
assinale a opção correta.

Há ainda placas do tipo abaixo, conforme a figura, que


ainda circulam nos carros nesses estados.

Observe que na placa acima, Ex: (1), a sequência será


5) (QOAM – 2019) Seja LLLNLNN, em que L é a letra e N é o número, nesta
ordem. Já a placa do Ex: (2) será de LLLNNNN, em que L
, calcule e é a letra e N é o número, também nesta ordem.
assinale a opção correta. Considerando as do modelo Mercosul, em relação as que
ainda circulam, quantas placas a mais serão
confeccionadas, baseadas em nosso sistema de
numeração de 0 a 9 e com o alfabeto de 26 letras?

55
8) A soma dos valores de m que satisfazem a ambas as 4º Lista de Exercícios

1) Um barco navega na direção AB, próximo a um farol P,


igualdades e é:
conforme a figura a seguir.
a) 5
b) 6
c) 4
d) – 4
e) – 6

9) As marcas de cerveja mais consumidas em um bar,


num certo dia, foram A, B e S. Os garçons constataram
que o consumo se deu de acordo com a tabela a seguir:
No ponto A, o navegador verifica que a reta AP, da
embarcação ao farol, forma um ângulo de 30º com a
direção AB. Após a embarcação percorrer 1.000 m, no
ponto B, o navegador verifica que a reta BP, da
embarcação ao farol, forma um ângulo de 60º com a
mesma direção AB.
Seguindo sempre a direção AB, a menor distância entre a
embarcação e o farol será equivalente, em metros, a:

a) 500
b)
c) 1000
Quantos não consumiram a cerveja B nem a marca S?
d)
a) 155 e) 2000
b) 158
c) 160 2) (QOAM – 2018) Observe o mapa a seguir.
d) 162
e) 164

10) Considere as retas r1 e r2 , descritas pelas equações


cartesianas y1 = a.x + d e y2 = b.x + c ,
respectivamente, em que a, b, c e d são números reais.
Sabe-se que a, b, c e d formam, nessa ordem, uma
progressão geométrica de razão – 2 e que a soma desses
números é igual a 5.
Com base nessas informações, é correto afirmar que a
área do triângulo limitado pelas retas r1 , r2 e a reta de
equação y = 0 é igual a:

a) 24 Esse mapa do Brasil está dividido em suas cinco regiões


b) 16 terrestres: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
c) 12 O objetivo é colorir esse mapa de modo que as regiões de
d) 24 mesma fronteira tenham cores diferentes. Quantas cores
e) 32 são necessárias, no mínimo, para cumprir esse objetivo?
a) 6
GABARITO – 3º Lista de Exercícios b) 5
c) 4
1–d 2–b 3–a 4–a 5–e 6–e 7– d) 3
b 8 – e 9 – a 10 – c. e) 2

56
3) Seja x um número real tal que 6) (QOAM – 2018) Considere que xª e yª são a x-ésima
x = cos 2º + cos 4º + cos6º +... + cos176º + cos178º + cos180º linha e a y-ésima coluna dessa tabela, respectivamente.
. Então ( 0,125 ) é igual a:
x

1
a)
8
b) 8
1
c)
125 A tabela indica uma distribuição matemática dos números
d) 125 naturais. O número 2018 está localizado na xª linha e na
e) 1 yª coluna. Sendo assim, é correto afirmar que o produto
xy é igual a:

a) 1015
b) 1515
c) 2054
d) 3024
4) (QOAM – 2018) Consideradas satisfeitas as condições e) 3514
de existência das frações e simplificando as expressões

7) (QOAM – 2018) 12) Seja

, é correto afirmar que vale:


Continuando com o padrão desses termos, é correto
afirmar que S é igual a:

8) (QOAM – 2017) Ao simplificar a expressão

5) (QOAM – 2018) Considere no plano cartesiano os , encontra-se:


pontos A (1, 2) e B (3, 4). Dentre os pontos que
equidistam de A e B, um deles é o ponto C de abscissa 5. a)
É correto afirmar que a ordenada de C é igual a:
b)
a) 8 c)
b) 6
c) 4 d)
d) 2
e)
e) 0
57
9) (QOAM – 2017) Assinale a opção que apresenta o 5º Lista de Exercícios
valor simplificado da expressão
1) (QOAM – 2017) Observe a sequência construída sobre
a sigla MB da Marinha do Brasil a seguir.
.

a) 1
b) 3/2
c) 2
d) 4/3
e) 6/5

Continuando com esse padrão, pode-se afirmar que o


número 2017 estará apenas na seguinte posição:

10) 12) (QOAM – 2017) Considere o conjunto dos


números naturais Considere, ainda,
que

Se o símbolo # representa a quantidade de elementos de


um conjunto, é correto afirmar que:

a)
b)
c)
d)
e)

2) (QOAM – 2017) Uma sala de um teatro foi construída


GABARITO – 4º Lista de Exercícios com 30 fileiras. A primeira fileira tem 25 cadeiras; a
segunda, 27 cadeiras; a terceira, 29 cadeiras e assim por
1–b 2–d 3–b 4–a 5–e 6–b 7–b diante, até a 30ª fileira. Uma peça será encenada nessa
sala para arrecadar fundos para uma entidade filantrópica.
8–e 9 – b 10 – a.
Nesta apresentação, cada cadeira será vendida por R$
10,00, sem exceção. Qual será o valor máximo possível
de ser arrecadado nessa apresentação?

a) R$ 16.200,00
b) R$ 12.450,00
c) R$ 9.600,00
d) R$ 6.080,00
e) R$ 2.400,00
58
3) (QOAM – 2017) Considere a progressão geométrica
5) (QOAM – 2017) São dados o ângulo , em
( ; ; ; ) Sendo
assim, é correto afirmar que o sétimo termo da radianos, e o número inteiro , de modo
sequência vale: que a expressão assume o maior
valor possível. Sendo assim, é correto afirmar que o valor
de E será:

4) (QOAM – 2017) Analise a figura a seguir.

6) (QOAM – 2017) Analise a figura a seguir.

A figura acima representa um cubo de aresta 1 m. O Considere que no triângulo ABC acima, as medidas dos
ponto I é médio do segmento HB. Sendo assim, é correto três lados são iguais, D é ponto médio de BC, DE é
afirmar que o valor do seno do ângulo AIB é: perpendicular a AC, EF é perpendicular a AB, e BF mede
6 unidades de comprimento. Sendo assim, é correto
afirmar que o perímetro do triângulo ABC, nas mesmas
unidades de comprimento, mede:

59
7) (QOAM – 2017) Uma senhora teve que trocar sua 10) Se cos 2x = 0,2, então tg² x é igual a:
senha a pedido do programa de segurança do seu banco.
Ao tentar usar a nova senha, constata que não se recorda
da ordem exata dos algarismos que a compõem. Ela sabe a)
que a nova senha é composta por seis algarismos e que a
centena 355 e a dezena 17 ocupam alguma posição na
senha. Lembra também que, além desses cinco b)
algarismos, a senha tem um outro que é par. Ela dispõe
de três tentativas diárias para digitar a senha no caixa c)
eletrônico, sendo que, se errar a terceira, bloqueia o
cartão. A senhora lista as senhas possíveis e,
diariamente, fará todas as tentativas que puder, sem
d)
bloquear o cartão, até descobrir a senha. Em quantos e)
dias, no máximo, ela descobrirá a senha?

a) 10 GABARITO – 5º Lista de Exercícios


b) 15
c) 21 1–a 2–a 3–d 4–c 5–c 6–e 7–b
d) 27 8–b 9 – e 10 – b.
e) 30

6º Lista de Exercícios

1) (QOAM – 2017) Assinale a opção que apresenta a


8) (QOAM – 2017) Uma secretária ficou encarregada de equação da reta r, que passa pelo ponto P(2 , -3) e é
buscar na internet alguns detalhes sobre uma empresa, perpendicular à reta s, cuja equação é 3x – 4y + 7 = 0.
mas não anotou o nome dessa empresa, por isso terá um
pouco mais de trabalho para realizar a tarefa. Sendo a) x + 7y + 19 = 0
assim, essa secretária elaborou a seguinte lista com b) 4x + 3y + 1 = 0
aquilo que lembrava sobre o nome da empresa: c) 2x – y – 7 = 0
d) 3x + y – 3 = 0
✓ é uma sigla com cinco letras: três vogais e duas e) 4x + y – 5 = 0
consoantes;
✓ as consoantes, que são distintas, pertencem ao
conjunto ;e
✓ as três vogais são iguais.
2) (QOAM – 2017) Considere a reta no plano cartesiano
Quantas siglas diferentes existem nessas condições? determinada pelos pontos A(3 , 2) e B(5 , 1). Sendo
assim, é correto afirmar que seu coeficiente angular é
a) 2520 igual a:
b) 1200
c) 600
d) 120
e) 60

9) Na bissetriz dos quadrantes ímpares há dois pontos


distintos A e B que distam três unidades da reta r: 4x – 3y
+ 12 =0. O ponto médio do segmento AB é:
a) (-3 , -3)
b) (3 , 3)
c) (-9 , -9)
d) (0 , 0)
e) (-12 , -12)

60
3) (QOAM – 2014) Sabendo-se que 7) (QOAM – 2016) Observe as etapas a seguir.
−4
A +A +A +A
8 8 8 8
B
k= −5 −1
e   = 2 o valor de 4
k é:
 A
3 4 7
B .B .B .B .B
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5 A etapa 1 exibe o quadrado ABCD de lado 4 e o arco de
circunferência AC, com centro em D. Na etapa 2, constrói-
se o quadrado CEFG, com lado CE = 2 cm, sobre CD e
arco de circunferência CF, com centro em E. Para a etapa
3, acrescenta-se, à etapa 2, o quadrado FHIJ, com lado
FJ = 1 cm sobre EF e arco FI com centro em J.
Continuando a construção de novas etapas, infinitamente,
4) (QOAM – 2016)
Dados os conjuntos e mantendo-se o mesmo padrão das etapas 1, 2 e 3, os
e , arcos desenham uma falsa espiral. Qual o comprimento,
determine a soma de todos os inteiros pertencentes ao em cm, dessa falsa espiral?
conjunto A – B.
a) π
a) 3 b) 2 π
b) 5 c) 3 π
c) 6 d) 4 π
d) 8 e) 5 π
e) 9

8) (QOAM – 2016) Simplificando a expressão

5) (QOAM – 2016) Um articulista escreveu, em um certo


dia, as 20 primeiras linhas de um artigo. A partir desse
dia, ele escreveu, em cada dia, tantas linhas quanto havia ,
escrito no dia anterior, mais 5 linhas. O artigo tem 17 , obtêm-se:
páginas, cada uma com exatamente 25 linhas. Sendo
assim, ao terminar de escrever o artigo, ele trabalhou: a) a
b) b
a) mais de 5 dias e menos de 8 dias. c) 1
b) mais de 8 dias e menos de 11 dias. d) a - b
c) mais de 11 dias e menos de 14 dias. e) (a + b)²
d) mais de 14 dias e menos de 18 dias.
e) mais de 18 dias e menos de 21 dias.

9) (QOAM – 2016) A tripulação completa de um avião


para um voo internacional é composta por 13 pessoas: 2
pilotos, 2 engenheiros, 2 mecânicos, 4 aeromoças e 3
6) (QOAM – 2016) Um motorista avista um obstáculo e
comissários de bordo. O responsável pela empresa
freia seu carro. Após a frenagem, o carro percorre ‘x’
escalará uma equipe para um desses voos e tem a sua
metros no 1º segundo, ‘x’/2 m no segundo seguinte, ‘x’/4
disposição 4 pilotos, 5 engenheiros, 2 mecânicos, 6
m no 3º, e assim sucessivamente, até o 8º segundo, após
aeromoças e 5 comissários de bordo. Essa empresa
o qual ele para. Se o obstáculo estava a 135 m do carro e
poderá escalar a equipe de forma completa de quantos
x = 64, a que distância do obstáculo o carro parou?
modos?
a) 16 m
a) 9000
b) 15 m
b) 8400
c) 14 m
c) 7200
d) 7,5 m
d) 6400
e) 5 m
e) 5600
61
10) (QOAM – 2016) Considere o paralelepípedo reto 2) (QOAM – 2013) Qual é o valor numérico da expressão
retângulo de bases ABCD e EFGH, sendo AB = 6 cm e a2 + 1 + a2 −1 a2 + 1 − a2 −1
E= + quando a = 2
5
AD = AE = 4 cm. Considere também um cubo em que
qualquer uma de suas faces tem 9 cm² de área. A a + 1 − a −1
2 2
a +1 + a −1
2 2

diferença entre os volumes desses sólidos é: ?

a) 37 a) 1
b) 42 b) 2
c) 49 c) 2
10
d) 54 11
e) 69 d) 2
13
e) 2

GABARITO – 6º Lista de Exercícios

1–b 2–b 3–b 4–e 5–b 6–d 7–d


8 – c 9 – a 10 – e.
3) (QOAM – 2014) Sejam A e B conjuntos não vazios tais
que n(A – B) = 3 e n(A) = k, logo o total de subconjuntos
não vazios de A  B é igual a:
7º Lista de Exercícios k −3
a) 2
k −3
1) (QOAM – 2016) Observe a figura abaixo. b) 2 −1
k −1
c) 2
k −1
d) 2 −1
e) 2 k
− 1

x − 4 2x −1
4) (QOAM – 2015) Sabendo que , e x,
2 3
nesta ordem, determinam uma progressão aritmética,
3
determine x 2 e assinale a opção correta.

a) 10
b) 8
c) 6
d) 4
Na figura acima, estão representados três quadrados L1, e) 2
L2 e L3 no plano cartesiano. O quadrado L1 tem vértices
A(0 , 0); B(0 , 6); C(6 , 6) e D(6 , 0). O quadrado L2 tem
vértices D(6 , 0); E(6 , 4); F(10 , 4) e G(10 , 0). O
quadrado L3 (vértices GHIJ) tem o vértice H sobre o lado 5) (QOAM – 2014) Sejam " " e " x " números reais, tais
FG do L2, o vértice I em condição de alinhamento com os
pontos C e F, e o vértice J pertencente ao eixo horizontal. que ( 2
, x, 2 2
) é uma progressão aritmética nesta
O lado do quadrado L3, em unidades de comprimento,
mede:
ordem e ( , x,9 ) é uma progressão geométrica nesta
ordem. A soma dos possíveis valores de  é igual a:
a) 14/5
b) 12/5 a) 8
c) 15/4 b) 6
d) 7/3 c) 4
e) 8/3 d) 2
e) 0

62
6) (QOAM – 2015) Em uma progressão geométrica de 10) (QOAM – 2015) Considere um triângulo retângulo
razão q (q > 0), tem-se que o quarto termo é igual a 3, e o ABC (ângulo C = 90º) no plano cartesiano. Sabe-se que A
vigésimo termo é igual a 12. Sendo assim, o valor de q8 = (1 , 4), B = (2 , 5) e que C tem a mesma abscissa de B.
Sendo assim, a área do triângulo ABC, em unidades de
é: área, é igual a:
a) 2
a) 9/4
b) 4
b) 2
c) 8
c) 1
d) 16 d) 3/4
e) 32 e) 1/2

GABARITO – 7º Lista de Exercícios


10 3 
7) (QOAM – 2015) Seja x , , tal que
 9 2  1–e 2–d 3–b 4–d 5–e 6–a 7–c
2cos x + cot gx = 0 . A quantidade de valores de x que 8–b 9 – b 10 – e.
verifica a sentença é igual a:

a) 0 8º Lista de Exercícios
b) 1
c) 2 1) (EsSA – 2016) O conjunto solução da equação x³ – 2x²
d) 3 – 5x + 6 = 0 é:
e) 4
a) {- 3; - 1; 2}
b) {- 0,5; - 3; 4}
c) {- 3; 1; 2}
8) (QOAM – 2015) Em uma montanha russa os d) {- 2; 1; 3}
passageiros embarcam em um veículo com 5 carrinhos e) {0,5; 3; 4}
interligados. Esses carrinhos possuem 4 lugares cada.
Um grupo de oito amigos quer ocupar exclusivamente os
dois primeiros carrinhos, porém João, Pedro e Sérgio
exigem embarcar no carrinho da frente, enquanto Soraia e
Marta exigem embarcar no segundo carrinho. De quantas
maneiras diferentes podem-se embarcar essas oito 2) Se 0 < a < π/2, π/2 < b < π e sen a = sen b = 3/5,
pessoas nos dois primeiros carrinhos, atendendo ao então a + b vale:
pedido de todos?
a) π
a) 720 b) 3π/2
b) 1728 c) 5π/4
c) 3600 d) 4π/3
d) 5040 e) 6π/5
e) 10368

9) (QOAM – 2015) A melancia pode ser considerada uma


fruta altamente hidratante por ter em sua composição, 3) (EsSA – 2014) Com relação aos números complexos
aproximadamente, 93% de água em relação ao seu e , onde i é a unidade imaginária, é
volume total. Supondo que uma determinada melancia correto afirmar:
seja uma esfera perfeita com diâmetro igual a 20 cm, é
correto afirmar que um pedaço equivalente à quarta parte a)
dessa fruta contém, em litros, um volume de água:
b)
a) menor do que 0,5 c)
b) entre 0,5 e 1
d)
c) entre 1 e 1,5
d) entre 1,5 e 2 e)
e) maior do que 2
63
4) Os números que exprimem o lado, a diagonal e a área 7) Numa sequência infinita de círculos, cada círculo, a
de um quadrado estão em P.A., nessa ordem. O lado do partir do segundo, tem raio igual à metade do raio do
quadrado mede: círculo anterior. E o primeiro círculo tem raio 4, então a
soma das áreas de todos os círculos é:
a) 21/2
a) 12
b) 2.21/2 – 1
c) 1 + 21/2
15
b)
d) 4 4
e) 2. 21/2 64
c)
3
d) 32
32
e)
5) O maior número de retas definidas por doze pontos, 3
dos quais sete são colineares, é:

a) 44 8) (UERJ) O número, em centenas de indivíduos, de um


b) 45 determinado grupo de animais, x dias após a liberação de
c) 46 um predador no seu ambiente, é expresso pela seguinte
d) 90 função:
e) 91

6) (Ufes) A função cujo gráfico está representado na


figura 1 a seguir tem inversa. Após cinco dias da liberação do predador, o número de
indivíduos desse grupo presentes no ambiente será igual
O gráfico de sua inversa é: a:

a) 3
b) 4
c) 300
d) 400
e) 500

9) Utilizando a identidade trigonométrica


1 + cos 2a  2
cos ² a = e a igualdade cos = , pode-se
2 4 2
afirmar que:
 2− 2
a) cos ² =
8 4
 2− 2
b) cos ² =
8 2
 2+ 2
c) cos ² =
8 4
 2+ 2
d) cos ² =
8 2
 2− 2
e) cos ² =
8 4

64
10) Considere, no plano cartesiano com origem O, um 3) Qual o valor de y na figura? As medidas indicadas
triângulo cujos vértices A, B e C têm coordenadas (- 1 , estão em centímetros.
0), (0 , 4) e (2 , 0), respectivamente. Se M e N são os
pontos médios de AB e BC , respectivamente, a área
do OMN é igual a:

5
a) u.a.
3
8
b) u.a.
5
7
c) u.a. a) 2,5 cm
2 b) 3,0 cm
3 c) 3,5 cm
d) u.a. d) 4,0 cm
2
e) 5,0 cm
9
e) u.a.
2
4) Numa P.G. de termos positivos, a soma dos dois
primeiros é 9 e a soma dos dois seguintes é 36. Calcule o
primeiro termo.
GABARITO – 8º Lista de Exercícios
a) 1
1–d 2–a 3–d 4–b 5–c 6–d 7–c b) 2
8 – c 9 – c 10 – d. c) 3
d) 4
e) 5

9º Lista de Exercícios

1) (Fuvest) O módulo do número complexo Z tal que


5) (PUC-SP) Um escritor escreveu, em um certo dia, as
3.Z − i.Z − 2 − 2i = 0 é: 20 primeiras linhas de um livro. A partir desse dia, ele
escreveu, em cada dia, tantas linhas quantas havia escrito
a) 6 no dia anterior, mais 5 linhas. O livro tem 17 páginas,
cada uma com exatamente 25 linhas. Em quantos dias o
b) 5 escritor terminou de escrever o livro?
c) 4
a) 8
d) 3 b) 9
e) 2 c) 10
d) 11
e) 17

6) Se f-1 é a função inversa de f, que vai de R em R, cuja


2) (EsSA – 2019) Qual a soma dos coeficientes dos
lei de formação f(x) = 2x – 10, o valor numérico de f -1(2)
termos do desenvolvimento de ? é:

a) 68 a) 1
b) 64 b) 3
c) 60 c) 6
d) 56 d) -4
e) 50 e) -6

65
7) (Enem – 2013) A parte interior de uma taça foi gerada 8) (Fuvest) O número complexo 2 + 2i , na forma
pela rotação de uma parábola em torno de um eixo z,
trigonométrica, é:
conforme mostra a figura.

  
a) 2. Cos + i.Sen 
 6 6
  
b) 2. Cos + i.Sen 
 4 4
  
c) 2. Cos + i.Sen 
 3 3
 3 3 
d) 2. Cos + i.Sen 
 4 4 
 5 5 
e) 2. Cos + i.Sen 
 4 4 
A função real que expressa a parábola, no plano 9) (Cesgranrio) Um tonel cilíndrico, sem tampa e cheio de
cartesiano da figura, é dada pela lei f(x) = 3/2 x 2 – 6x + C, água, tem 10 dm de altura e 5 dm de raio da base.
onde C é a medida da altura do líquido contido na taça, Inclinando-se o tonel de 45º, o volume da água
em centímetros. Sabe-se que o ponto V, na figura, derramada é, aproximadamente:
representa o vértice da parábola, localizado sobre o eixo a) 145 dm³
x. Nessas condições, a altura do líquido contido na taça, b) 155 dm³
em centímetros, é c) 263 dm³
d) 353 dm³
a) 1. e) 392 dm³
b) 2.
c) 4.
d) 5. 10) As retas r (2x + 7y = 3) e s (3x – 2y = - 8) se cortam
e) 6. num ponto P. Achar a equação da reta perpendicular a
reta r pelo ponto P.

a) 2x – y + 7 = 0
b) 3x + 4y – 5 = 0
c) 4x – 5y + 9 = 0
d) 5x + 2y – 11 = 0
e) 7x – 2y + 16 = 0

GABARITO – 9º Lista de Exercícios

1–e 2–b 3–d 4–c 5–c 6–c 7–e 8–b 9–e 10 – e.

66
G
E
O
G
R
A
F
I
A
67
68
Módulo I - MÁSTER - JANEIRO E FEVEREIRO – GEOGRAFIA – PROFº LUGÃO

01. “O Japão foi a primeira potência industrial a se desenvolver na Âsia. A industrialização tardia o levou à expansão
imperialista retardatária e a enfrentamentos com as potências já consolidadas. Durante a Segunda Guerra, o país foi
arrasado do mesmo modo que a potência europeia, com quem se aliou. Porém, em menos de três décadas, emergiu dos
destroços da guerra".
(MOREIRA, João Carlos e SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização, Sâo Paulo:
Scipione, 2010/ p. 357)
Sobre a industrialização e o imperialismo japonês nos séculos XIX e XX, assinale a opção correta.

(A) O processo de industrialização e de modernização do Japão só ocorreu efetivamente após 1868, ano que marcou o fim
do xogunato Tokugawa e a restauração do império. Esse novo reinado, conhecido como Era Meiji, estendeu-se até
1912 e foi marcado por políticas modernizantes: investimentos para a criação de infraestrutura; maciços investimentos
em educação; abertura à tecnologia e aos produtos estrangeiros.
(B) O governo japonês estimulou o desenvolvimento de grandes conglomerados, que no Japão ficaram conhecidos como
Zaibatsus. Esses grupos surgiram de novos clãs de comerciantes e proprietários de terras, como Mitsubishi, Misui,
Sumitomo e Yasuda. Com o tempo, esses grupos especializaram-se exclusivamente em comércio e finanças.
(C) A expansão territorial Japonesa iniciou-se com a vitória do Japão na Guerra Sino-Japonesa (1884-95), que garantiu a
ocupação de Taiwan e em 1910, a anexação da Coreia. Porém, a derrota na guerra contra a Rússia (1904-1905) fez
com que o Japão não conseguisse o domínio das Ilhas Sacalinas.
(D) Após a Segunda-Guerra Mundial, o Japão foi ocupado pelas forças aliadas até 1952, quando entrou em vigor um acordo
de paz, o Tratado de São Francisco. O país foi então governado pelo Conselho Supremo das Potências Aliadas. Nesse
contexto, em 1947, foi aprovada uma lei de permissão de monopólios, que levou à ascensão dos Zaibatsus e contribuiu
com posterior recuperação econômica japonesa.
(E) Constituição, redigida e imposta pelos ocupantes em 1947, permitiu o recomeço da fase militarista do Japão,
possibilitando o restabelecimento do exército japonês. A constituição também garantiu a liberdade de culto e
estabeleceu a separação entre Estado e religião: o xintoísmo deixou de ser a religião oficial e o ensino público passou a
ser laico.

02. Durante a corrida imperialista, a África teve o seu território partilhado pelas potências coloniais europeias signatárias do
Congresso de Berlim de 1885. Hoje, no século XXI, a África tem desempenhado um novo papel na economia mundial. Sobre
a inserção econômica do continente africano, analise as afirmativas a seguir.

I. A demanda dos países emergentes, como Brasil, Índia e China, modificou consideravelmente as trocas de matérias-
primas, produtos manufaturados e serviços. Entre os resultados do dinamismo econômico estão o aumento do fluxo de
negócio para as cidades africanas, a diminuição das lutas internas pelo poder e a melhoria de alguns indicadores
sociais, como renda per capita e a queda na taxa de analfabetismo.
II. A China se apresenta como um grande parceiro comercial da África. As transações comerciais entre a China e os países
africanos possuem impacto positivo para os envolvidos. Os interesses comerciais chineses no continente africano têm
relação com as reservas minerais, energéticas e de matéria-prima. A África do Sul, Angola e Sudão são exemplos de
parceiros de negócios com os chineses.
III. A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) é um bloco regional que tem como membros países da
parte norte e alguns do sul da África. Em 2008, lançou uma área de livre comércio. O país mais importante da SADC é
a África do Sul. Esse bloco é o principal acordo comercial do continente e, em termos econômicos, é pequeno quando
comparado aos principais blocos do mundo.
IV. O Brasil não considera o continente africano como uma “fonte de matéria-prima", mas sim como um parceiro comercial.
Além disso, é um colaborador do desenvolvimento africano; um exemplo foi a abertura de uma agência da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Gana, para pesquisa de produção de biocombustível.

Assinale a opção correta.

(A) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.


(B) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
(C) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
(D) Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras.
(E) Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras.

69
03. A origem dos Blocos Econômicos Supranacionais e do multTlateralismo comercial possui relação com o surgimento, em
1947, na Conferência de Havana (Cuba), da criação do GATT, sigla correspondente a “General Agreement on Tariffs and
Trade”, ou Acordo Geral de Tarifas e Comércio. O GATT refere-se a uma série de acordos de comércio internacional
destinados a promover a redução de obstáculos às trocas entre as nações. Desde a sua criação, foram realizadas sete
rodadas de negociações para estimular o comércio entre seus países- membros. Sobre esse assunto, coloque F (falso) ou V
(verdadeiro) nas afirmativas abaixo e, a seguir, marque a opçâo correta.

( ) As cinco primeiras rodadas de negociações do GATT estiveram voltadas exclusivamente para a redução de barreiras
tarifárias. As duas seguintes ampliaram o escopo de estlmulo ao comércio com a inclusão de medidas nâo tarifárias e
antidumping.
( ) A sexta rodada de negociações do GATT foi uma das mais importantes devido à abrangência que teve. Lançada na
cidade de Punta del Este, recebeu o nome de Rodada Uruguai. Além de buscar diminuir as barreiras tarifárias e não
tarifárias, pretendia incorporar às regras do GATT setores como o agrícola, o têxtil e o de serviços.
( ) Prevista para durar quatro anos, a Rodada Uruguai extrapolou esse prazo por causa dos empecilhos impostos pelos
pafses desenvolvidos, sobretudo da União Europeia, que nâo queria abrir mão dos subsídios concedidos a seus
agricultores.
( ) Em 2001, o tema da liberalizaçâo voltou a ser discutido na Rodada Doha (Catar), que caracterizou- se pelo acordo entre
os pafses desenvolvidos, sobretudo os europeus, que aceitaram reduzir os subsldios agrícolas concedidos aos seus
produtores.
( ) Em setembro de 2003, realizou-se a Quinta Conferência Ministerial da OMC (Organização Mundial de Comércio), em
Cancún (México). Nesse encontro, sob a liderança dos países do Fórum de Diálogo India, Brasil e Àfrica do Sul (IBAS),
foi organizado um bloco de vinte países em desenvolvimento, batizado de G-20, para pressionar os países
desenvolvidos em suas medidas protecionistas no setor agrícola.
(A) (V) (V) (V) (F) (F).
(B) (V) (F) (V) (F) (V).
(C) (V) (F) (F) (F) (V).
(D) (F) (V) (V) (F) (V).
(E) (F) (F) (V) (V) (F).

04. Leia o trecho abaixo:


“Sabemos que o mundo atravessa uma crise financeira internacional que aumenta a miséria e a pobreza no Terceiro
Mundo; e sacrificamos ainda mais nosso meio ambiente, embora saibamos que a situação pode ser mudada, se
empregarmos corretamente as novas tecnologias e conhecimentos. Mas, para isso, temos de encontrar uma nova ética, que
inclua antes de tudo, a relação entre o homem e a natureza.”
Nosso futuro comum, p. 77.
Sobre as conferências em defesa do meio ambiente, assinale a opção correta.
(A) A Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente, em Estocolmo (Suécia), rediscutiu as polêmicas
sobre o antagonismo entre desenvolvimento e meio ambiente apresentadas, em 1971, pelo Clube de Roma. Ao final do
encontro, foi elaborada a Declaração de Estocolmo, que estipulou ações para que os pafses buscassem resolver
conflitos inerentes entre as práticas de preservação ambiental e o crescimento econômico.
(B) A Cúpula Mundial Sobre o Desenvolvimento Sustentável, conhecida como Rio-92, foi realizada em 1992, na cidade do
Rio de Janeiro. Nesse encontro foram discutidos, entre outros temas: a erradicação da pobreza, mudanças no padrão
de produção e consumo e utilização sustentável dos recursos naturais. O documento final do encontro foi o Plano de
Implementação da Agenda 21.
(C) Em 1971, foi publicado um estudo chamado Limites do Crescimento, realizado por cientistas de vários países, que se
reuniram com a intenção de estudar os problemas ambientais mundiais, e que ficou conhecido como Clube de Roma.
Esse estudo concluiu que o planeta entraria em colapso, até o ano 2000, caso fossem mantidas as tendências de
produção e consumo vigentes. Para evitar o colapso, foi assinado o Protocolo de Quioto (Japão, 1971), visando à
redução do crescimento populacional e econômico.
(D) A criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e a instituição do dia 5 de junho como Dia
Internacional do Meio Ambiente foram deliberações ocorridas na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente
e Desenvolvimento, também conhecida como Rio+10, que reuniu representantes de 178 países na cidade do Rio de
Janeiro.
(E) A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Rio+10, na fase
preparatória teve como subsídio o Relatório Brundtland e definiu uma série de resoluções, visando a alterar o atual
modelo consumista de desenvolvimento para outro ecologicamente mais sustentável. Na busca do desenvolvimento
sustentável, foram elaboradas duas convenções: Convenção Sobre Biodiversidade e Convenção sobre Mudanças
Climáticas.

70
05. Observe o mapa abaixo:

“A América do Sul integrada num mercado solidário terá um peso


político e econômico respeitável no comércio internacional, gerando
benefícios para todos os seus países. A integração trata-se, não
ignoramos, de tarefa política e diplomática árdua e difícil, mas vale a
pena intentá-la."
MATTOS, Carlos Meira. Geopolítica e Modernidade: geopolítica
brasileira, Rio de Janeiro, Biblioteca do Exército Editora, 2002.
Sobre a integração Sul-Americana, assinale a opção INCORRETA.

(A) O Tratado de Assunção, assinado em 1991, formalizou a criação


do Mercosul. Inicialmente, esse bloco surgiu da aproximação
geopolítica Brasil-Argentina e de acordos bilaterais entre
ambos os países. Uruguai e Paraguai aderiram posteriormente.

(B) A Região Platina é o núcleo geoeconômico do Mercosul. Essa


área engloba a Bacia do Prata, composta pelos rios Paraná,
Paraguai e Uruguai, estende-se pelo Centro-Sul do Brasil,
pampa argentino, Uruguai e pela porção oriental do Paraguai.
Nessa área encontram-se as principais metrópoles e zonas
agroindustriais dos países membros.

(C) A integração econômica entre os países sul-americanos


necessita de projetos voltados a prover uma infraestrutura moderna e consolidada de energia, transporte e
comunicações. O Gasoduto Bolívia-Brasil é um exemplo de integração energética na América do Sul.

(D) A Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Sul-Americana (IIRSA) estabeleceu 10 (dez) eixos prioritários de
integração viária. Dentre eles estão: Eixo lnteroceânico Central, que estabelece conexão com Bolívia, Paraguai, Peru e
Chile; e Eixo do Amazonas.

(E) O Mercosul foi criado com o objetivo, dentre outros, de constituir um espaço sul-americano integrado no âmbito político,
social, econômico, ambiental e infraestrutural. A base para isso seria a criação de uma zona de livre-comércio que
integre os países do bloco aos membros da Comunidade Andina, ao Chile, à Guiana e ao Suriname.

06. Leia o texto abaixo:


Foi deflagrada sob alegação de que o Iraque possuía armas químicas e, por isso, constituía sério perigo para o mundo.
Entretanto, o Iraque foi ocupado e devastado pelos invasores, e nenhuma arma química foi encontrada. Portanto, a
justificativa apenas encobria a necessidade de aniquilar um rival econômico potencial.
(TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges; Conexões: estudos de Geografia Geral. Moderna. São Paulo,
2009, p.113)
Assinale a opção que corresponde à guerra acima relatada.
(A) Guerra do Afeganistão.
(B) Primeira Guerra do Golfo.
(C) Segunda Guerra do Golfo.
(D) Guerra dos Seis Dias.
(E) Guerra da Síria.

07. “A produção industrial capitalista apresentou, ao longo de sua trajetória, formas distintas de organização e estruturação
que demonstram como funcionou a lógica produtiva imposta ao trabalhador, desde o sistema doméstico até o modelo fabril.
O uso da manufatura, a produção urbana estruturada em corporações de ofício, a hierarquia entre mestre e artesãos, o
domínio dos procedimentos técnicos, das condições de trabalho foram marcas da história produtiva.
(...) As relações humanas, in casu, as relações de trabalho, foram completamente alteradas pelas revoluções tecnológicas
ocorridas nos últimos séculos. A máquina representou uma ruptura definitiva do produtor direto com o domínio que ainda
exercia sobre o processo de produzir; estabeleceu hierarquização e disciplinamento do trabalho; incorporou no processo
produtivo uma disciplina autoritária sobre o trabalhador”.
(COSTA, Mila Batista L. C. da. As relações de trabalho, a máquina e o fato. Revista do Tribunal Regional do Trabalho. 3ª
Reg., Belo Horizonte, v.51, n.81, p91-105, jan/jun.2010).
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Analise as proposições abaixo quanto ao desenvolvimento de novas tecnologias e a organização do trabalho nas fábricas do
século XX.
I. O Taylorismo propôs a especialização dos trabalhadores por meio da diferenciação das etapas do trabalho, como forma
de reduzir o custo de produção ao produzir em menos tempo.
II. O Fordismo passou a aplicar os princípios tayloristas através da chamada “linha de produção” que deslocava o produto
onde ficavam os operários, cada um deles responsável por uma parte do processo de produção.
III. A implantação do modelo fordista-taylorista nas fábricas possibilitou a relocalização das máquinas e dos trabalhadores,
provocando grandes transformações na geografia do mundo ao promover o aumento de produtos e consumidores.
IV. O modelo Toyotista implementou formas de trabalho que tornaram os operários responsáveis por diversas fases do
processo produtivo, instituiu a redução de estoques por meio do sistema “just in time” e pela diversificação do mercado
consumidor.

Assinale a opção que apresenta as afirmativas corretas.

(A) As afirmativas I, II e III e IV.


(B) As afirmativas I, II e IV apenas.
(C) As afirmativas I e III apenas.
(D) As afirmativas II e III apenas.
(E) As afirmativas IV apenas.

08. “A verdade é que a insignificância econômica das 13 colônias permitiu a precoce diversificação de suas manufaturas. A
industrialização norte-americana contou, desde antes da independência com estímulos e proteções oficiais. A Inglaterra
mostrava-se tolerante, ao mesmo tempo que proibia estritamente que suas ilhas fabricassem até mesmo um alfinete”
(GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. p.146).
Os Estados Unidos iniciaram o seu processo de industrialização na primeira metade do século XIX, em função de uma série
de fatores. Sobre a industrialização americana, assinale a opção correta.

(A) Um fator importante, que favoreceu o processo de industrialização americano, é de ordem natural. O Oeste do país, além
de estar próximo ao oceano - o que facilita os transportes marítimos e o intercâmbio comercial - possui grandes
reservas de carvão nas bacias sedimentares próximas aos Apalaches, nos estados da Pensilvânia e de Ohio,
importantes jazidas de minério de ferro nos escudos próximos ao Lago Superior, nos estados de Minnesota e de
Wisconsin.

(B) A região metropolitana de Detroit foi o grande centro da indústria automobilística. Está localizada na costa Leste, o que
facilitou a recepção de matérias-primas e peças, além do posterior envio dos produtos acabados. Abrigando fábricas
das “três grandes” - General Motors, Ford e Chrysler - tornou-se a “capital do automóvel”, mas sofreu com a falência de
algumas indústrias e a saída de outras, que migraram para outras regiões em busca de menores custos de produção.

(C) O Vale do Silício, no norte da Califórnia, foi o segundo tecnopolo a ser implantado no mundo, atrás apenas de Boston. A
expressão “Vale do Silício” surgiu por volta da década de 1970 e o impulso para o desenvolvimento da região se deu,
sobretudo, durante a Guerra Fria, por causa da corrida armamentista e aeroespacial. Foram as indústrias eletrônicas do
Vale do Silício que, por exemplo, forneceram transistores para mísseis e circuitos integrados para os computadores que
guiaram as naves Apollo, cuja série 11 atingiu a Lua.

(D) Os Grandes Lagos favoreceram imensamente os transportes, os quais foram interligados por canais artificiais e eclusas
que os ligaram ao Oceano Atlântico pelo Rio São Lourenço, no Canadá, e pelo Rio Hudson, que alcança o Lago Erie
por meio de um canal artificial e desemboca no Atlântico, onde se localiza o porto de Nova York. Os desníveis entre os
rios e lagos foram utilizados para a construção de grandes barragens e usinas hidrelétricas.
(E) Há algumas décadas, um processo de desconcentração industrial está ocorrendo nos Estados Unidos. Novos centros
surgiram no Sul e no Oeste do país, e centros mais antigos nessas mesmas regiões se expandiram, acarretando uma
dispersão industrial. A última região a se industrializar foi o Sul. Entre os fatores que contribuíram para a instalação de
indústrias nessa região, destacam-se: disponibilidade de mão de obra, e a descoberta de enormes lençóis petrolíferos,
principalmente no Texas.

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09. Observe a figura ao lado:

Desde o final da 2ª GM, o mundo passou por


importantes mudanças geopolíticas e econômicas.
Desde então, tivemos a Guerra Fria (1947- 1991),
período marcado pelo antagonismo geopolítico-
ideológico.
(MOREIRA, João Carlos, SENE, Eustáquio de.
Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e
globalização, São Paulo: Scipione, 2010. p. 267)
Sobre o contexto pós-Segunda Guerra Mundial,
assinale a opção correta.

(A) No pós-guerra, a Europa perdeu a condição de


centro do poder internacional, mas foi o
principal cenário de confrontação das
superpotências. No plano geopolítico, os
Estados europeus não se alinharam com as superpotências. Na parte ocidental do continente, formou-se um bloco de
Estados-satélites da União Soviética.
(B) Na conferência de Yalta, as potências ocidentais não aceitaram a exigência soviética de constituição de governos
comandados pelos comunistas na Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, Romênia, Bulgária, lugoslávia e Albânia. O leste
europeu tornou-se uma área de influência americana e soviética.
(C) A conferência de Potsdam reorganizou administrativamente o território alemão. A Alemanha derrotada foi dividida em
quatro zonas provisórias de ocupação militar, subordinadas aos chefes das forças norte-americanas, britânicas,
francesas e soviéticas. Berlim, situada na zona americana, foi dividida em duas partes, com ocupação soviética (parte
ocidental) e americana (parte oriental).
(D) A Guerra Fria gerou a divisão geopolltica da Europa que perdurou até 1989, com a queda do Muro de Berlim. A fronteira
estratégica, denominada pela expressão “Cortina de Ferro”, passou a separar dois espaços antagônicos: o Ocidente,
reestruturado pela planificação central da economia, e o Leste, organizado em torno da economia de mercado.
(E) O Pacto de Varsóvia foi uma resposta soviética ao ingresso da Alemanha Ocidental à OTAN e funcionou como um dos
pilares da Europa Oriental. A União Soviética delimitou sua própria zona de influência e seu principal mercado de
armas, o que consolidou a divisão da Europa pela "Cortina de Ferro".

10. “(...) Com o desenvolvimento dos meios de transferência (transporte, comunicações e transmissão de energia),
característica essencial da organização espacial da sociedade moderna - uma sociedade umbilicalmente ligada à evolução
da técnica, à aceleração das interligações e movimentação das pessoas, objetos e capitais sobre os territórios -, tem lugar a
mudança, associada à rapidez do aumento da densidade e da escala da circulação. Esta é a origem da sociedade em rede.
Nos anos 1970 já não se pode mais desconhecer a relação em rede, que então surge, articula os diferentes lugares e age
como a forma nova de organização geográfica das sociedades, montando a arquitetura das conexões que dão suporte às
relações avançadas da produção e do mercado. É quando junto à rede se descobre a globalização”.
(MOREIRA, Ruy. Da região à rede e ao lugar: a nova realidade e o novo olhar geográfico sobre o mundo. In: Revista Ciência
Geográfica, número 6, abril de 1997, AGB-Bauru).

Assinale a opção correta quanto aos impactos produzidos no espaço mundial pelo aumento da densidade das redes geográficas.

(A) Os avanços tecnológicos possibilitaram as grandes corporações decomporem o processo produtivo em escala mundial. Assim, as
decisões estratégicas, as pesquisas de desenvolvimento até produção de produtos deixam de ser locais para serem mundiais.
(B) A lógica transacional da empresa de negócios tem sido catalizadora da “identidade nacional” na expansão global do futebol. Tal é
perceptível em torneios internacionais entre grandes times que são formados preferencialmente por jogadores nascidos nos países
de origem desses superclubes.
(C) A agilidade e a eficiência das telecomunicações favoreceram a movimentação com grande rapidez dos capitais especulativos pelas
economias dos países mais industrializados, que são os mais afetados nas crises financeiras. Isso aconteceu, por exemplo, com o
Japão (anos 1990), os Estados Unidos (2008), e a União Europeia (2010).
(D) A modernização no sistema de transportes intensificou o aumento da concorrência entre as empresas de aviação que baixaram o
preço das passagens aéreas. O resultado dessas medidas foi a supremacia dos grupos sociais menos favorecidos nas viagens de
turismo aos principais centros de entretenimento, por exemplo a Disneylândia.
(E) A propagação das pandemias em um mundo globalizado tem tornado preocupante em virtude da transmissão das doenças pelas
fronteiras cada vez mais fragilizadas. A mobilidade de pessoas e vírus acompanha os avanços obtidos com as novas tecnologias de
transportes e os efeitos mais perversos ocorrem em áreas densamente urbanizadas e geralmente pobres.

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11. “Salvo engano, foi o jornal The Times que falou pela primeira vez - em 1950 - de “milagres econômicos”, referindo-se à
países com prolongados períodos de altas taxas de crescimento econômico sustentado. Depois, esta expressão foi utilizada
para caracterizar o crescimento da Alemanha, Itália, Japão, Coréia e Brasil, entre as décadas de 50 e 80, período áureo da
Guerra Fria. Entre 1950 e 1973, o produto nacional da República Federal Alemã, cresceu à uma taxa média anual de 5,05%;
no mesmo período, a Itália cresceu 5,68%; o Japão, 9,29%; e a Coréia do Sul, 9,85%. No Brasil, as taxas foram mais altas e
descontínuas, com média de 8%, entre 1955 e 1960, 11%, entre 67 e 73, e 6,4% entre 74 e 80, mas com uma queda
significativa no período 61/67. Assim mesmo, depois de 1980, a taxa de crescimento de todos estes países caiu de forma
desigual, mas permanente.”
(FIORI, José Luís. Os “milagres econômicos” da Guerra Fria. In: Revista Carta Maior, 28/12/2012. www.cartamaior.com.br.
Acesso em 03/04/2020).
Sobre a influência da Guerra Fria no espaço econômico mundial, assinale a opção correta.

(A) Ao término da II Guerra Mundial, os Estados Unidos se tornaram o maior credor global e promotor do sistema de
comércio multilateral. Para instaurar um período de retomada do crescimento econômico, a potência hegemônica
injetou vultosas somas de recursos na reconstrução da economia japonesa por meio do Plano Marshall.
(B) A União Soviética foi incapaz de estabelecer acordos econômicos junto a sua área de influência na Europa Oriental. O
envolvimento do Exército Vermelho soviético na libertação do Leste Europeu do domínio nazista e os custos na
implantação de partidos socialistas locais inviabilizaram qualquer plano de assistência mútua.
(C) A Revolução chinesa de 1949 foi conduzida Mao Tsé-tung com forte apoio no campo. As condições sociais precarizadas
com graves problemas na produção agrícola e no empobrecimento das áreas urbanas fizeram que Mao construísse seu
discurso pautado na valorização dos camponeses e dos operários.
(D) A capacidade destrutiva do mundo pelo uso de armas nucleares levou os EUA e a URSS a uma corrida desenfreada
pelo controle de novas tecnologias. O desenvolvimento bélico possibilitou aos soviéticos a competitividade de sua
estrutura industrial e levou a economia norte-americana a uma forte crise nos anos 1970.
(E) As intervenções e ameaças militares promovidas pelas superpotências estiveram restritas preferencialmente aos
espaços europeus de grande valor econômico. Assim, os chamados países do “Terceiro Mundo” não faziam parte da
agenda de interesses norte-americanos e soviético pela baixa presença de recursos energéticos estratégicos.

12. O fim da Guerra Fria trouxe na década de 1990 novas leituras sobre a dinâmica do ordenamento do espaço mundial. A
regionalização que ganhou visibilidade foi a referência de blocos internacionais de poder. Segundo Haesbaert (1990)1 -
“Poder” compreende uma visão mais abrangente do que ‘trabalho’, pois não se refere de modo tão é só político-militar, é
também econômico e ideológico-cultural, enquanto o trabalho tem uma conotação mais estritamente ligada a uma dimensão,
a econômica. 2 - ‘Bloco’, apesar de passar a ideia de uma coesão interna acentuada (pois lembra algo monolítico), bem
definido, o que nunca acontece a nível internacional), parece-me uma concepção mais dialética do que a de divisão, pois
não implica a priori um processo de análise (dedutivo, do todo para a parte) ou indutivo (da parte para o todo)”.
(HAESBAERT, Rogério. Blocos internacionais de poder, São Paulo: Contexto, 1990, p.35).

Assinale a opção correta sobre os Blocos Internacionais de poder.

(A) A integração europeia teve início com a superação das rivalidades entre a França e a Inglaterra nos anos 1950. A
intenção era recuperar o prestígio do continente perdido com a Segunda Guerra Mundial, para isso esses Estados
idealizaram a criação de uma comissão no setor minero-metalúrgico com adesão de outros países europeus.
(B) O Tratado de Maastricht entrou em vigor no início dos anos 1990 e definiu os novos rumos da União Europeia. O
processo de integração se pautou pela estabilização econômica, o fortalecimento de um regime político democrático, a
criação do euro como moeda única e a definição de política externa comum.
(C) A criação da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), nos anos 1990, representa a única
iniciativa de integração regional no continente devido ao permanente conflito político entre os países. Os objetivos da
SADC visam principalmente consolidar a solidariedade, a paz e a segurança e o desenvolvimento econômico.
(D) O Mercosul teve início com a assinatura do Tratado de Assunção, em 1991, pelos governos do Brasil, Argentina,
Uruguai, Paraguai e Venezuela. A iniciativa procura promover a democratização política e a liberalização de barreiras
alfandegárias e livre circulação de pessoas, de serviços e de capitais.
(E) A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec), formada em 1994, visava reduzir as barreiras alfandegárias e
promover o desenvolvimento regional. O sucesso dessa iniciativa de integração regional deveu-se às pequenas
disparidades políticas, econômicas, sociais e culturais entre seus países-membros.

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13. “Após três anos e meio e muitas idas e vindas, o Brexit, a saída ao Reino Unido da União Europeia, será finalmente oficializado às 23h
(20h no horário de Brasília) desta sexta-feira, 31 de janeiro.
É a primeira vez que um país deixa a UE desde sua criação - um casamento que durou 47 anos e agora chega ao fim. (...) Mas essa saída
não aconteceu de imediato, foi inicialmente marcada para o dia 29 de março de 2019. Esse prazo não foi cumprido e acabou adiado três
vezes, para 31 de janeiro de 2020”.
(www.BBC.com.br. Entenda o Brexit e seus impactos em 8 perguntas. 30/01/2020). Acesso em 07/04/2020.
No que se refere à situação do Reino Unido e aos desdobramentos do Brexit, assinale a opção correta.

(A) O governo inglês alterou o ponto mais polêmico do acordo, o chamado “backstop”, conseguindo a aprovação no Parlamento da
cláusula que estabelece o retorno de uma fronteira fechada entre a Irlanda do Norte (país integrante da UE) e a República da Irlanda
(parte integrante do Reino Unido).
(B) A grave recessão econômica e o aumento do número de refugiados reacenderam o sentimento anti-imigração, e a xenofobia e o medo
de que os estrangeiros passem a competir no mercado de trabalho com os cidadãos britânicos foram fatores importantes para a
vitória do Brexit.
(C) O fato de os britânicos optarem por sair da União Europeia não afeta os outros membros do bloco, pois essa é uma decisão isolada,
com repercussão apenas nos assuntos socioeconômicos do arquipélago.
(D) A maior preocupação dos britânicos, depois de tanto esforço para ingressar na União Monetária Europeia, está na possibilidade de
não terem mais o euro como moeda oficial, pois é um câmbio reconhecidamente forte e imponente no mundo.
(E) Por ser a maior potência econômica da União Europeia, a saída do Reino Unido do principal bloco de poder internacional fragilizará
países como a Grécia e a Itália, que têm em Londres o seu aliado preferencial no comércio regional.

14. A Divisão Regional do Brasil faz parte da missão


institucional do IBGE desde os primórdios do Instituto. A
necessidade de um conhecimento aprofundado do
Território Nacional, visando, na década de 1940, mais
diretamente à sua integração e, nas divisões posteriores, à
própria noção de planejamento como suporte à ideia de
desenvolvimento, passou a demandar a elaboração de
divisões regionais mais detalhadas do País, isto é, baseadas
no agrupamento de municípios, diferentemente das
divisões até então realizadas pelo agrupamento dos estados
federados.
Das diversas regionalizações produzidas sobre o espaço
brasileiro, a organizada pelo geógrafo Pedro Pichas Geiger
nos anos 1960 gerou a criação de três grandes complexos
regionais pautados nas características geoeconômicas, a
saber: a Amazônia, o Nordeste e o Centro-Sul.
Assinale a opção correta em relação às características
socioeconômicas dos três complexos industriais.

(A) A regionalização brasileira pautada nos critérios geoeconômicos procurou superar a limitação das cinco
macrorregiões estruturada nos fatores naturais. Embora tenha ressaltado as temáticas sociais e econômicas
manteve a delimitação espacial, respeitando os limites das divisões dos Estados.
(B) A Amazônia é uma região de exuberância natural, fruto da articulação entre clima, vegetação e hidrografia. A
diversidade de seu ecossistema restringiu o desenvolvimento regional às atividades industriais extrativas
voltadas para o mercado externo pelos portos de Belém e Manaus.
(C) Por ser o espaço de modernização, o Centro-Sul apresenta a maior concentração industrial, o setor
agropecuário mais dinâmico e as amis densas redes de transportes e comunicações. Assim, apresenta poucos
desequilíbrios socioespaciais no seu espaço regional.
(D) O Sertão, sub-região nordestina, embora possua irregularidades pluviométricas, apresenta diversidade
econômica como: a criação extensiva de bovinos e caprinos: os cultivos de feijão e cana de açúcar nas áreas
úmidas e ilhadas chamadas de brejos e fruticultura irrigada no vale médio do rio São Francisco.
(E) No Nordeste, entre o Agreste de clima úmido e o Sertão mais seco, encontramos uma faixa de transição, a Zona
da Mata. Essa sub-região apresenta a economia diversificada com atividades que vão desde a extração de
petróleo, produção de açúcar a centros industriais como Campina Grande, Caruaru e Camaçari.
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15. A escassez global de semicondutores continua a ter estranhas repercussões, sobretudo do ponto de vista geopolítico.
Há um ano as indústrias lutam para se abastecer com chips eletrônicos que equipam aparelhos do dia a dia, de
computadores a torradeiras, passando pelas máquinas de lavar e consoles de videogames. O episódio atual, no entanto,
surge em um contexto marcado por um questionamento geral a respeito dos benefícios da globalização e do declínio da
atividade industrial no Ocidente.
Evgeny Morzorov. “Devemos temer um colapso eletrônico?”. Le Monde Diplomatique Brasil, agosto/2021. Adaptado.
O texto refere-se a uma questão geopolítica contemporânea: a disputa pelos semicondutores na indústria mundial. Sobre
esse assunto, indique a alternativa correta:

(A) A produção de semicondutores está concentrada no sudeste asiático, nos países da 1ª e 2ª geração dos Tigres
Asiáticos, tais como Taiwan, Coreia do Sul, Cingapura e Indonésia.
(B) Nos últimos 20 anos, EUA e Europa vêm perdendo destaque na produção de semicondutores em decorrência da queda
acentuada de investimentos em pesquisa e inovação.
(C) A crise da falta de semicondutores revela um dos efeitos negativos da globalização: a independência da cadeia produtiva
em escala mundial, pouco suscetível a desequilíbrios de oferta e demanda.
(D) A Nova Divisão Internacional do Trabalho indica o predomínio geoeconômico dos países do sudeste asiático, principais
produtores de semicondutores, que têm ampliado, através da China, sua participação nesse setor desde sua
democratização.
(E) A escassez de semicondutores é resultado de uma interrupção momentânea da produção, em especial no sudeste
asiático, devido à falta de matéria-prima, que é o início da cadeia produtiva.

16. O espaço de fluxo do Leste Asiático ilustra as


análises de Harvey (2004) quanto à construção dessa
dinâmica territorial regional. Para ele, essa organização é
consoante com o debate dos “ajustes espaciais” ao
assinalar que a expansão geográfica desigual é
imprescindível para a realização da acumulação do
capital.
De acordo com a organização do espaço econômico
regional do Leste Asiático, coloque V (Verdadeiro) ou F
(Falso) nas alternativas abaixo, assinalando a seguir a
opção correta.

( ) No processo de reconstrução da economia japonesa, no pós Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos funcionaram
como um “nó de impulsão” por meio de ajuda econômica com intuito de conter o avanço socialista chinês na região.
( ) No momento em que o desenvolvimento interno transborda na busca de ajuste espaço-temporal, o Japão, os “Tigres
Asiáticos” e a China passam de receptores para exportadores líquidos e devem se adaptar rapidamente a pressão
interna de seus próprios ajustes espaço-temporais.
( ) Os países chamados “Tigres Asiáticos” ascenderam economicamente em virtude da similaridade cultural sustentada na
ética confucionista que objetivava disciplinar a mão de obra, desenvolver a consciência de grupo e incentivar o
nacionalismo por meio da projeção das grandes empresas, como ocorreu na Coréia do Sul.
( ) Ao contrário do que muitas vezes se difunde, o neoliberalismo foi fundamental no crescimento capitalista do Japão, dos
“Tigres Asiáticos” e, mais ainda, da China, onde, ao lado do baixo controle estatal, destacam-se importantes empresas
transnacionais estadunidenses e europeias que foram responsáveis pela dinamização da Ásia-Pacífico.
( ) As políticas implementadas pelo presidente Xi Jinping favoreceram o crescimento econômico da China nos últimos dez
anos e tomaram o país regionalmente muito mais homogêneo e menos desigual. Isso pode ser exemplificado na
elevação da renda per capita das Províncias dos Oeste que melhorou a distribuição de serviços sociais modernos e
reduziu seu passivo ambiental.

(A) (V) (V) (V) (F) (F).


(B) (V) (V) (F) (F) (F).
(C) (V) (F) (F) (V) (F).
(D) (F) (F) (V) (V) (V).
(E) (F) (V) (V) (F) (F).

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17. O processo de desertificação é definido como a degradação ambiental e socioambiental, particularmente nas zonas áridas,
semiáridas e sub úmidas, resultantes de vários fatores e vetores, incluindo as variações e alterações climáticas e as atividades
humanas. BRASIL, Ministério do Meio Ambiente.
Disponível em http://www.mma.gov.br/.
Dentre as medidas mais adequadas para mitigação dos efeitos da desertificação encontra(m)‐se

(A) a construção de rodovias que permitam às populações mais diretamente atingidas pela seca se deslocarem diariamente para
áreas mais úmidas.
(B) o uso das áreas de meia encosta como alternativa para expansão das áreas de produção de culturas temporárias e lavouras
permanentes.
(C) o plantio de espécies exóticas que apresentam crescimento rápido e podem reduzir os efeitos da desertificação e da seca,
como o eucalipto, por exemplo.
(D) a prevenção, recuperação e reabilitação de terras parcial ou totalmente degradadas com a recomposição de espécies nativas.
(E) os programas de incentivo para a instalação de fossas sépticas que dispensam a implantação de um sistema hídrico de
saneamento básico.

18. Observe a figura ao lado.


Em 1990, Fernando Collor de Melo, após o fim de governos militares, foi eleito o
primeiro presidente por voto direto. A figura de um presidente jovem, esportista,
de eloquência inflamada e com um discurso de combate a corrupção, que o
levou a ser chamado de “caçador de marajás”, trazia expectativas quanto à
condução da política brasileira. O novo governo lançou um plano de
estabilização econômica que ficou conhecido como “Plano Collor”. Sobre as
medidas tomadas por esse Plano, assinale a opção correta.

(A) Estabeleceram o congelamento de preços, a redução das taxas de juros e


implementaram mudanças na política cambial com adoção de uma nova moeda chamada Real.
(B) Facilitaram a entrada de bens de consumo duráveis com a redução de tarifas de importação, instituíram o confisco
generalizado dos depósitos bancários em dinheiro superiores a 50 mil reais e reduziram a inflação.
(C) Aprovaram a privatização de empresas estatais, como as siderúrgicas, eliminaram os monopólios do Estado em
telecomunicações e petróleo e reduziram os investimentos sociais.
(D) Aperfeiçoaram o combate à sonegação de impostos, ampliaram impostos sobre a movimentação financeira e reduziram
drasticamente o déficit público com a queda da inflação.
(E) Fortaleceram a modernização do parque industrial, mas com elevados índices de desemprego estrutural, deram subsídios às
exportações das indústrias de calçados, têxteis e brinquedos e elevaram a abertura da economia brasileira aos índices dos
países mais industrializados.

19. Texto 1
Minha pele, Luanda
Antessala, Aruanda
Tipo T'Challa, Wakanda
Veneno Black Mamba
Bandoleiro em bando
Qué o comando dessas banda?
'Sa noite cês vão ver mais sangue
Do que Hotel Ruanda

Texto 2
Não sei onde ela tinha ido à escola, mas ela sabia ler e escrever. Saber escrever era algo perigoso se você tinha um pai exilado no
Burundi. Logo começam a suspeitar que está se correspondendo com os tutsis que preparam seu retorno a Ruanda, que você é uma
espiã dando informações aos que estão desse lado da fronteira e poderia facilitar a volta dos tutsis.
Esses textos foram retirados, respectivamente, da música “Pantera Negra”, de Emicida, e do livro “A mulher de pés descalços”, de
Scholastique Mukasonga, e fazem referência à guerra civil em Ruanda.
Sobre esse conflito, é correto afirmar:

(A) Ocorrido no início do século XX, teve como principal estopim a disputa por recursos minerais no território de Ruanda, na divisa com
Senegal.
(B) Ex-colônia belga e inglesa, Ruanda conquistou sua independência com auxílio norte-americano nos anos 2000, desencadeando a
guerra civil.
(C) Trata-se de um conflito resultante da disputa entre diferentes grupos religiosos, que resultou na morte de mais de 800 mil Hutus e
Tutsis.
(D) Apoiados pelos russos e pelos franceses, os Tutsis tomaram o poder com um golpe de estado na década de 1970, iniciando as
tensões que resultaram na guerra civil.
(E) Ocorrido na década de 1990, teve como origem a disputa étnico-cultural (Tutsis e Hutus) nos territórios de Ruanda e Burundi.
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20. Conforme definição da Organização Internacional do
Trabalho (OIT), o trabalho de cuidado envolve dois tipos de
atividades: as diretas, como alimentar um bebê ou cuidar de
um doente, e as indiretas, como cozinhar ou limpar. O gráfico
apresenta a desigualdade de gênero no trabalho de cuidado
no mundo, expressa pela diferença entre homens e mulheres
quanto ao tempo e à remuneração. A partir dos dados
apresentados, é correto afirmar que as regiões com maior e
menor desigualdade são, respectivamente:

(A) África; Europa/Ásia Central.


(B) Américas; África.
(C) Américas; Ásia/Pacífico.
(D) Países Árabes; Américas.
(E) África; Ásia/Pacífico.

21. A pandemia da COVID-19 acendeu o alerta sobre os


impactos que a rápida disseminação de enfermidades
produz em um mundo cada vez mais globalizado. Além
disso, ressaltou a importância das pesquisas científicas
na descoberta, tratamento e controle de doenças tropicais
negligenciadas, muitas delas recorrentes em diferentes
países do mundo. Os mapas a seguir indicam as taxas de
incidência de doenças tropicais negligenciadas (total de
casos por milhão de habitantes) e o PIB per capita dos
respectivos países.

Em relação à incidência de doenças tropicais


negligenciadas, é correto afirmar:

(A) Na África, é maior nos países com os maiores PIB per


capita, em especial na região subsaariana.
(B) Na Ásia, é menor nos países com os menores PIB per
capita, com destaque para Ásia Setentrional.
(C) Na América do Sul, é menor nos países da América
Platina, com os menores PIB per capita da região.
(D) Na América do Norte, com elevado PIB per capita, a
incidência é menor em comparação ao Oriente
Médio.
(E) Na Oceania, apesar do PIB per capita elevado,
verifica-se alta incidência, com destaque para a
Austrália.

22. Em Barcelona, em 2012 e 2013, a cada 15 minutos uma família recebia ordem de despejo. Desde então, o panorama da habitação
mudou totalmente. “(...) Estamos assistindo uma onda de especulação imobiliária (...) que agora se foca no aluguel”, explica Daniel Pardo
da Associação de Moradores para um Turismo Sustentável. “Este fenômeno pôs em marcha um processo acelerado e violento de
expulsão de inquilinos”, acrescenta. Onde a pressão da especulação imobiliária internacional e a indústria do turismo causaram um
aumento substancial nos preços dos aluguéis, os catalães têm hoje de gastar mais de 46% dos seus salários com o aluguel. Para os
jovens até os 35 anos, a taxa de esforço aumenta até os 65% (...). “Não queremos que os habitantes de Barcelona sejam substituídos por
pessoas com maior poder de compra”, diz a porta‐voz do Sindicato dos Inquilinos. Só em Barcelona, 15 fundos de investimento imobiliário
possuem 3.000 apartamentos.
“Os habitantes querem a sua cidade de volta”. Reportagem de Ulrike Prinz para o Goethe‐Institut Madrid. Maio/2018. Adaptado.
Os conceitos que explicam as dinâmicas urbanas descritas no excerto são:
(A) Financeirização e Industrialização.
(B) Gentrificação e Segregação.
(C) Aglomeração e Conurbação.
(D) Industrialização e Segregação.
(E) Conurbação e Gentrificação.
78
23. É de grande relevância aqui o fato de que uma grande proporção do trânsito de internet do mundo passa pelos Estados
Unidos (...). Isso significa que a NSA (a agência de segurança nacional dos EUA) poderia acessar uma quantidade
alarmante de ligações telefônicas simplesmente escolhendo as instalações certas. O que é ainda mais inacreditável: essas
instalações não passam de alguns prédios, conhecidos como “hotéis de telecomunicação”, que hospedam os principais
centros de conexão de internet e telefonia do planeta todo.
Stephen Graham, Cidades Sitiadas: o novo urbanismo militar, 2016. Adaptado.

A respeito da configuração espacial e geopolítica retratada no excerto e no mapa, é possível afirmar que
(A) essa é a razão do grande déficit econômico dos Estados Unidos atualmente, uma vez que a maior parte dos negócios e
transações é feita pela internet.
(B) essa situação explica o fato de que os Estados Unidos tenham, atualmente, a maior dívida pública do planeta, já que os
custos com o tratamento de dados são muito altos.
(C) em um mundo cada vez mais dependente dos fluxos imateriais de informação, a presença de objetos técnicos fixos
torna‐se irrelevante para a posição geopolítica dos Estados Unidos.
(D) o mapa representa, por meio do “trânsito de internet” e do fluxo de “ligações telefônicas”, uma globalização que integrou
completamente tanto os norte‐americanos quanto as populações da África.
(E) a presença de fixos, como algumas instalações de armazenagem e conexão, influencia a orientação de fluxos e dá aos
EUA uma posição de destaque no contexto geopolítico.
24. A Nova Ordem Mundial marca uma mudança na estrutura política, econômica, militar e social em nível global. O
acontecimento político que marca o início dessa nova ordem é o
(A) término da Primeira Guerra.
(B) fim da Guerra Fria.
(C) começo da Primavera Árabe.
(D) aumento da xenofobia.
(E) processo de globalização.
25. A Nova Ordem Mundial é caracterizada por vários polos de poder, ou seja, vários países ou grupos de países que detêm
determinado protagonismo em nível mundial, seja no plano político, seja no econômico. Desse modo, a Nova Ordem
Mundial é definida pela
(A) bipolaridade.
(B) neutralidade.
(C) homogeneidade.
(D) multipolaridade.
(E) unipolaridade.

26. Com relação ao plano econômico, a Nova Ordem Mundial é marcada pela presença de vários polos de poder econômico
no globo. A partir de um critério de classificação, os países do globo, na atualidade, podem ser divididos com relação às
questões econômicas em

(A) países desenvolvidos e países subdesenvolvidos.


(B) países centrais e países desenvolvidos.
(C) países emergentes e países promissores.
(D) países pobres e países de industrialização tardia.
(E) países socialistas e países de economia planificada.
79
27. Sobre a produção agrícola brasileira e os dados apresentados nos cartogramas, é correto afirmar:

(A) A agricultura familiar, que utiliza a maior


extensão de terras agricultáveis do país,
foi responsável pela produção da maior
parte do volume agrícola exportado.
(B) A agricultura familiar, que utiliza uma
extensão de terras menor que a
agricultura não familiar, tem destaque
na produção de alimentos para o
mercado interno.
(C) A agricultura não familiar, que detém a
maior extensão de terras agricultáveis
do país, consiste em uma barreira ao
desenvolvimento das atividades ligadas
ao agronegócio.
(D) A agricultura não familiar, que apresenta
o maior número de estabelecimentos
rurais no país, é responsável pela
produção de parte das chamadas
commodities brasileiras.
(E) A concentração fundiária foi superada no
país em função de a agricultura familiar
ocupar, com seus estabelecimentos, a
maior parte das terras.

28. A Nova Ordem Mundial é caracterizada pela presença de vários centros de poder e suas respectivas zonas de
influência. São exemplos de centros de poder na atualidade:

(A) China, Rússia e Coreia do Norte.


(B) Liga Árabe, Rússia, Japão.
(C) América Latina, Estados Unidos e Canadá.
(D) União Africana e o Mundo Árabe.
(E) Estados Unidos, União Europeia e Japão.

29. No que toca à questão econômica, a Nova Ordem Mundial ressignificou a distribuição do poder econômico no globo,
sendo uma consequência desse processo a

(A) preocupação com a qualidade ambiental mundial.


(B) melhoria da desigualdade social entre as nações.
(C) acentuação dos fluxos econômicos entre os países.
(D) unificação de territórios disputados militarmente.
(E) ascensão de movimentos de segregação racial.

30. China ou República Popular da China é um país localizado na Ásia Oriental e é considerada uma das civilizações mais
antigas do mundo. O país possui uma das maiores economias do planeta e é também a terceira maior nação em extensão
territorial. Atualmente, a China é um dos países mais industrializados do mundo, exercendo forte influência na economia
mundial.
SOUSA, Rafaela. China; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/china-1.htm. Acesso em 02
de março de 2021.
Com relação à Nova Ordem Mundial, do ponto de vista político e econômico, qual a melhor classificação para a China?

(A) País subdesenvolvido, não industrializado e grande produtor de minérios.


(B) País emergente de economia planificada e com baixo desenvolvimento técnico.
(C) País desenvolvido especializado na produção de bens primários.
(D) País capitalista de economia planificada e altas taxas de desemprego.
(E) País subdesenvolvido industrializado que é um novo polo de poder mundial.
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31. Os Brics são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta.
Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo.
Destacam-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e pelas condições favoráveis que atualmente
apresentam para explorá-las.
PENA, Rodolfo F. Alves. "Brics"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/bric.htm. Acesso em
02 de março de 2021.
Os Brics representam uma característica da Nova Ordem Mundial, que está corretamente indicada em:
(A) emprego de linhas de produção com baixo investimento tecnológico.
(B) atuação comercial favorável às políticas econômicas protecionistas.
(C) adoção de políticas de união monetária entre os países do globo.
(D) unificação de territórios de nações subdesenvolvidas industrializadas.
(E) agrupamento de países com interesses políticos e econômicos mútuos.
32. No início do século XXI, a economia globalizada da Nova Ordem Mundial apresenta como características principais:
(A) o colonialismo, a rígida regulamentação dos mercados financeiros e a não intervenção do Estado na economia.
(B) o neoliberalismo, a desregulamentação das atividades financeiras e a não intervenção estatal nas matérias relativas às
finanças.
(C) a tendência nacionalista da produção, a desregulamentação dos mercados e o aumento da intervenção estatal no
sistema financeiro.
(D) o internacionalismo capitalista, a crescente regulamentação dos mercados financeiros e a não intervenção estatal nesse
terreno.
(E) o internacionalismo socialista, a rígida regulamentação dos mercados financeiros e a crescente intervenção estatal nos
assuntos econômicos.
33. Criado em resposta às crises econômicas do final da década de 1990, o G-20 reflete o contexto de
(A) unilateralidade da antiga ordem mundial, marcada pela supremacia britânica no Conselho de Segurança das Nações
Unidas.
(B) bipolaridade da antiga ordem mundial, caracterizada pela estabilidade financeira dos países desenvolvidos e
subdesenvolvidos.
(C) multipolaridade da antiga ordem mundial, marcada pelo fortalecimento da cooperação entre blocos econômicos.
(D) multipolaridade da nova ordem mundial, caracterizada pela diversidade de interesses das economias industrializadas e
emergentes.
(E) bipolaridade da nova ordem mundial, caracterizada pelo controle estadunidense e soviético das instituições financeiras
internacionais.
34. O esforço de desenvolvimento industrial na América Latina, inicialmente, teve como principal motivação:

(A) A tradição agrícola do continente.


(B) A mecanização da agricultura regional.
(C) A saturação dos mercados consumidores dos países industrializados.
(D) A substituição das importações feitas aos países industrializados.
(E) A possibilidade de conquista de novos mercados no hemisfério Sul.
35. “Em geral, a África Ocidental apresenta todos os problemas das regiões subdesenvolvidas: rápido crescimento
demográfico e pequeno crescimento da economia, resultando desta conjugação padrões de vida sofríveis, nos quais a fome
e a miséria estão cada vez mais presentes.”
O texto reflete uma realidade:
(A) Característica somente desta parte do continente africano.
(B) Encontrada também no sul da África, mas superada em outras regiões.
(C) Restrita a esta parte do continente e a outros poucos bolsões de pobreza no norte africano.
(D) Comum praticamente a todo o continente que se destaca pelo generalizado grau de pobreza da população.
(E) Que, graças à ajuda externa, está praticamente em extinção no conjunto do continente.
36. Quanto aos Tigres Asiáticos, como Taiwan, Coréia do Sul e Cingapura, pode-se afirmar, unicamente, que seus
processos de industrialização desenvolveram-se com:
(A) Predomínio de indústrias de bens de produção.
(B) Base no mercado consumidor externo.
(C) Forte incremento industrial desde a crise de 1929.
(D) Base no processo de substituição de importações de manufaturados.
(E) Predomínio de capitais americanos.
81
37. As grandes cidades dos países pobres concentram graves problemas sócio-ambientais, EXCETO:

(A) Ausência de rede de esgotos.


(B) Precariedade dos transportes públicos.
(C) Altos índices de doenças infecto-contagiosas.
(D) Déficit de moradias e de abastecimento d’água.
(E) Aumento dos empregos no mercado formal.

38. Os países subdesenvolvidos constituem a periferia do sistema capitalista internacional. Neles dominam grandes
desigualdades sociais e forte exploração de mão-de-obra. A riqueza e os elevados padrões de vida do centro (países
desenvolvidos) são em boa parte garantidos pela dependência e descapitalização da periferia. O texto permite-nos afirmar
que:

(A) Esses países caminham para uma igualdade de condições em relação aos países capitalistas desenvolvidos.
(B) Esses países não mantêm relações com os países do centro do capitalismo internacional.
(C) Países pobres são responsáveis pela manutenção dos elevados padrões de vida da população dos países ricos,
tornando-se isso possível pela ordem econômica estabelecida entre países centrais e periféricos.
(D) Países desenvolvidos conseguiram elevar seu padrão à custa da Revolução Industrial, independentemente do que
acontecia em outras partes do globo.

39. É correto afirmar que nos países do Norte desenvolvido:

(A) Existe uma distribuição equitativa entre população rural e urbana, e a sociedade de consumo é altamente
expressiva.
(B) O setor primário é altamente avançado tecnologicamente e ocupa uma posição de destaque na economia.
(C) A economia está na vanguarda da revolução técnico-científica e os setores de ponta da tecnologia são gerados e
aplicados com mais intensidade.
(D) O setor secundário da economia substitui o setor terciário como o grande gerador de empregos e rendimentos.
(E) Existem áreas de emigração que são expressivas no contexto mundial.

40. Analise as informações a seguir:


Texto I
Noventa milhões em ação/ Pra frente Brasil Do meu coração ...
Todos juntos, vamos/ Pra frente Brasil/ Salve a Seleção!
Texto II
“Após cerca de quatro meses de trabalho de coleta e supervisão, durante os quais trabalharam 230 mil pessoas, sendo 191
mil recenseadores, o resultado do Censo 2010 indica 190.732.694 pessoas para a população brasileira em 1º de agosto,
data de referência. Em comparação com o Censo 2000, ocorreu um aumento de 20.933.524 pessoas. Esse número
demonstra que o crescimento da população brasileira no período foi de 12,3%, inferior ao observado na década anterior
(15,6% entre 1991 e 2000). O Censo 2010 mostra também que a população é mais urbanizada que há 10 anos: em 2000,
81% dos brasileiros viviam em áreas urbanas, agora são 84%”.
(Fonte: http://www.ibge.gov.br. Acesso em 13/07/2011).
A observação dos dois textos proporciona importantes análises referentes à população brasileira. Primeiro, na década de
1970, ano em que a composição de Miguel Gustavo embalava os 90 milhões de brasileiros com o tricampeonato mundial de
seleções; e o texto II revela que, em agosto do ano de 2010, a população brasileira se encontrava com quase 191 milhões
de pessoas. Ou seja, em 40 anos, o Brasil mais que dobrou o tamanho de sua população. Apesar desse grande crescimento
absoluto, a taxa média geométrica de crescimento anual da população residente reduziu-se bastante, passando de 2,99%
entre 1950/1960 e chegando a 1,17% entre 2000/2010. Todas essas informações nos permitem concluir que:
(A) a população brasileira reduziu o seu crescimento vegetativo, principalmente, após a introdução em nosso país do
controle de natalidade, sendo importante decisão tomada pelos governantes do período militar.
(B) o acesso a métodos contraceptivos e a entrada da mulher no mercado de trabalho são importantes fatores que
potencializaram a redução do crescimento vegetativo brasileiro.
(C) o processo de urbanização ocorrido ao longo das últimas décadas não foi fator importante para que houvesse a redução
do crescimento vegetativo brasileiro.
(D) a falta de consciência da população mais pobre por não adotar medidas que pudessem reduzir o número de filhos foi um
dos fatores que mais contribuíram para a menor redução do crescimento vegetativo no país, confirmando as tendências
neomalthusianas.
(E) a redução desse crescimento vegetativo foi fundamental para diminuir o número de pessoas que passam fome no Brasil,
já que a redução do número de habitantes permitiu a melhor distribuição de alimentos no país.
82
41. A ilustração ao lado, retratada de maneira
animada, mostra muito bem a perda de poder
decisional por qual os Estados Nacionais nos dias
atuais passam. Tal processo principia-se a partir
do final da Segunda Guerra mundial, com a
criação de alguns organismos supranacionais,
como aqueles citados no texto da ilustração, a
saber, Fundo Monetário Internacional (FMI) e
Banco Mundial (BIRD). No entanto, não apenas
esses dois citados foram criados como medidas
econômicas pós-guerra. Um outro organismo foi
pensado para atuar na economia mundial de
forma a complementar as medidas econômicas
idealizadas pela Conferência de Bretton Woods,
no mesmo pacote dos anteriormente
mencionados.
A sigla correspondente a esse organismo é:

(A) OTAN.
(B) Comecom.
(C) GATT.
(D) ONU.
(E) Benelux.

42. Leia os textos que seguem:


Texto I

“De fato, se desejamos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir a
permanência de sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num só. O primeiro
seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele é: a
globalização como perversidade; e o terceiro, o mundo como ele pode ser: uma outra globalização.”
(SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 9 ed. Rio de Janeiro: Record,
2002. p. 18 ).
Texto II

“Essa nova fase de desenvolvimento tecnológico passou a ser classificada por muitos pesquisadores como Terceira
Revolução Industrial ou Revolução técnico-cientifica, em razão do aumento da capacidade de produção das empresas, das
redes de infraestrutura (energia e telecomunicações, em particular) e da presença de sistemas informatizados nas mais
variadas atividades econômicas e na vida cotidiana das pessoas”.
(Lucci, E. A. et al. Território e sociedade no mundo globalizado: geografia: ensino médio, v. 2. São Paulo: Saraiva, 2010. p.
89).
Os dois textos acima relatam algumas características do atual processo de globalização. Sobre esse tema, analise os itens
abaixo.
I. O processo de globalização intensificou-se ainda mais a partir do fim da URSS, pois esse país foi pioneiro em criar novas
tecnologias que mudaram o panorama tecnológico atual.
II. O processo de globalização se maquia como fábula já que apesar de todo o avanço tecnológico, na atualidade, a
desigualdade entre as nações, principalmente entre as do norte e as do sul, tende a aumentar ainda mais.
III. A revolução técnico-científica atual proporcionou a melhoria das tecnologias utilizadas no mundo periférico, permitindo a
maior concorrência entre as nações e potencializando a independência econômica dos países periféricos frente às
nações mais desenvolvidas.
IV. A globalização passou a estimular ainda mais as empresas transnacionais a transcenderem os espaços nacionais até
então utilizados, graças à evolução dos meios de comunicações e transportes, sobretudo a partir da década de 1970.

Está CORRETO apenas o que se afirma em:

(A) I.
(B) II.
(C) I e III.
(D) II e IV.
(E) I, II, III, IV.
83
43. “Muitos problemas ambientais ultrapassam os limites dos países onde são gerados. [...] No entanto, os problemas
relacionados à emissão de gases que alteram a composição natural da atmosfera estão entre os que mais têm atraído a
atenção da comunidade internacional.”
(Fonte: LUCCI, E; BRANCO, A. L.; MENDONÇA, C. Território e sociedade no mundo globalizado: ensino médio. 1
ed. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 255).
O impacto ambiental responsável, na atualidade, pelas mudanças climáticas mais graves ao planeta, e que foi objeto de
estudos e debates fervorosos a respeito da temática no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas IPCC, na sigla
em inglês) está presente na opção:

(A) Buraco da camada de ozônio.


(B) Ilhas de calor.
(C) Chuva ácida.
(D) Aquecimento global.
(E) Desertificação.

44. Leia atentamente as afirmativas a seguir.


I. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul formam um importante grupo de países que se destaca pela grandeza
econômica, populacional e passam a ter relevante papel no cenário econômico e geopolítico mundial denominado
BRICS.
II. No início da década de 1990, apesar de fortes resistências no país, o Brasil começa a se deslocar para a abertura
econômica e a adoção de medidas neoliberais, como as privatizações, deixando-o em plenas condições de competição
com as nações centrais do globo.
III. As exportações brasileiras ainda estão muito atreladas às commodities, sendo essas mercadorias importantes para
elevar o valor agregado de nossa pauta exportadora.
IV. Apesar de ter um peso econômico e geopolítico estratégico no cenário atual, o Brasil ainda é um ator de pouca
importância no mundo, apresentando-se como um país subdesenvolvido.
V. Mesmo com todos os problemas envolvendo a sua economia, o Brasil conseguiu passar imune aos anseios de
organismos internacionais como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, não solicitando ajuda econômica
aos mesmos.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
(A) I.
(B) I e II.
(C) II e IV.
(D) III e V.
(E) II, III e V.
45. A Guerra Fria foi marcada por um equilíbrio bipolar do poder mundial. O núcleo duro desse momento histórico particular
foi a disputa político-econômica-ideológica entre as superpotências – EUA (capitalista) X URSS (socialista). Há o
entendimento entre os estudiosos de que esse momento se caracteriza como um equilíbrio de forças, marcado como uma
guerra impossível, paz improvável. Um dos pontos de disputa nesse cenário eram as guerras ideológicas e a corrida
espacial. Sobre essas disputas, analise os itens abaixo.
I. Dentro da guerra ideológica, a guerra publicitária era um ponto demasiado importante e muito explorado
pelos capitalistas. Tentava-se mostrar que as facilidades tecnológicas estavam ao alcance de todos, retratando que,
apesar de toda a tristeza do mundo socialista, este ainda era capaz de competir com os EUA.
II. Na concepção dessas potências, conter a expansão do poder de influência de cada um dos blocos era fundamental para
impor uma visão de mundo voltada para o convencimento da opinião pública mundial das maravilhas de seu próprio
modelo.
III. O American Way of Life foi um forte estimulador do consumo nas sociedades americana e soviética, estimulando uma
sociedade de consumo em cada bloco, difundindo valores como bem-estar, prosperidade, liberdade e qualidade de
vida.
IV. As bombas de destruição em massa, como a nuclear, o lançamento de satélites artificiais, o envio de seres humanos ao
espaço e a chegada à Lua e o enorme investimento bélico são algumas das características do período da Guerra Fria.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
(A) I.
(B) II.
(C) I e III.
(D) II e IV.
(E) II, III e IV.
84
46. “O Dicionário de Economia do século XXI define indústria como o ‘conjunto de atividades produtivas que se caracterizam
pela transformação de matérias-primas, de modo manual ou com auxílio de máquinas e ferramentas, no sentido de fabricar
mercadorias”
(Fonte: SENE, E; MOREIRA, J. C. Geografia geral do Brasil, volume 2: espaço geográfico e globalização: Ensino médio. São
Paulo: Scipione, 2010. p. 123).
A indústria é um dos setores mais importantes para uma economia que busca desenvolvimento e crescimento. Sabendo
disso, analise as seguintes colocações sobre a Geografia das indústrias.
I. As indústrias de bens de consumo são aquelas que mais se apresentam espraiadas pelo território, podendo ser
localizadas em pequenos, médios ou grandes centros urbanos. No entanto, localizam-se, preferencialmente, em
regiões com maior disponibilidade de mão de obra e maior facilidade de acesso ao mercado consumidor.
II. Na atualidade, a partir da Terceira Revolução Industrial, as indústrias conseguiram se espalhar por todo o globo e chegar
aos lugares menos propícios para sua instalação. Pode-se afirmar, assim, que há uma homogeneização do espaço
industrial mundial, percebido a partir da Nova Divisão Internacional do Trabalho, onde os antigos países
agroexportadores passaram a exportar, também, bens industrializados.
III. Os fatores locacionais para as indústrias, historicamente, vêm sendo alterados e, com isso, alguns setores industriais,
hoje, não necessitam estar próximos aos grandes centros difusores de tecnologia, conhecimento e pesquisa, como no
caso das indústrias típicas da Terceira Revolução Industrial, pois qualquer local é viável para a sua instalação.
IV. O modelo de substituição de importações, que são processos tardios de industrialização, típico de países como o Brasil e
o México, permitiu, ainda no século XIX, o aumento da produção nacional de bens industriais e, ao mesmo tempo,
potencializou a independência desses países em relação ao capital estrangeiro.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:

(A) I.
(B) III.
(C) I e III.
(D) I, II e IV.
(E) I, II, III e IV.
47. “A acumulação flexível, como vou chamá-la, é marcada por um confronto direto com a rigidez. Ela se apoia na flexibilidade dos
processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Caracteriza-se pelo surgimento de setores
de produção inteiramente novos, novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros, novos mercados e, sobretudo, taxas
altamente intensificadas de inovação comercial, tecnológica e organizacional. A acumulação flexível envolve rápidas mudanças
dos padrões do desenvolvimento desigual [...] criando, por exemplo, um vasto movimento no emprego no chamado “setor de
serviços”, bem como conjuntos industriais completamente novos em regiões até então subdesenvolvidas”.
(HARVEY, D. A condição pós-moderna. 16 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007. p. 140. Adaptado).
A passagem acima vislumbra um modelo de produção industrial que é CORRETAMENTE denominado na opção:

(A) Fordismo.
(B) Toyotismo.
(C) Keynesianismo.
(D) Taylorismo.
(E) Marcatismo.

48. “O mercado de trabalho, por exemplo, passou por uma radical reestruturação. Diante da forte volatilidade do mercado, do
aumento da competição e do estreitamento das margens de lucro, os patrões tiraram proveito do enfraquecimento do poder
sindical e da grande quantidade de mão-de-obra excedente (desempregados ou subempregados) para impor regimes de contratos
de trabalho mais flexíveis [...] redução do emprego regular em favor do crescente uso do trabalho em tempo parcial, temporário ou
subcontratado [...] (O trabalhador deve) ser, agora, adaptável, flexível e, se necessário, geograficamente móvel [...] A atual
tendência dos mercados de trabalho é reduzir o número de trabalhadores “centrais” e empregar cada vez mais uma força de
trabalho que entra facilmente e é demitida sem custos quando as coisas ficam ruins”.
(HARVEY, D. A condição pós-moderna. 16 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007. p. 143-144).

Na atualidade, a reestruturação produtiva e tecnológica potencializou uma transformação no mercado de trabalho nas diversas
escalas de atuação. O número de atividades profissionais aumentou bastante, mas outras foram extintas. Sobre a questão do
desemprego no Brasil e no mundo, analise as seguintes afirmações.
I. O desemprego conjuntural, ou seja, aquele temporário, é provocado por crises econômicas, oriundas de motivações internas
ou externas ao território, atingindo de forma mais acentuada determinados setores econômicos devido ao nível de grandeza
atingido. Pode-se perceber que, nesse caso, o mercado de trabalho pode voltar a ser como anteriormente à crise.
II. O desemprego estrutural pode ser também denominado desemprego tecnológico. Acontece devido às inovações tecnológicas
ocorridas em uma determinada economia ou setor, impossibilitando uma volta ao número anterior de empregos à
modernização.
85
III. O elevado índice de desemprego existente nos países, principalmente, os da periferia e semiperiferia do sistema-mundo, faz
que haja uma intensificação dos processos migratórios de pessoas que saem de suas nações e entram, na maior parcela dos
casos, na ilegalidade nos países centrais em busca de melhores condições de vida, emprego ou, ao menos, sobrevivência.
IV. Alguns fatores podem contribuir para o aumento do desemprego nos países, entre eles: baixo crescimento do PIB (Produto
Interno Bruto), abertura econômica acentuada, baixos investimentos em infraestrutura, automação e robotização.

Está CORRETO apenas o que se afirma em:

(A) I e IV.
(B) II, III e IV.
(C) I, III e IV.
(D) I, II e IV.
(E) I, II, III, e IV.

49. Leia o texto a seguir:


“Unilever e PROCTER & Gamble punidas por cartel”.
“BRUXELAS. As multinacionais Unilever e Procter & Gamble foram multadas por órgãos reguladores da União Europeia
(UE) em um total de 315,2 milhões de Euros (aproximadamente R$726 milhões). A alemã Henkel, que também participava
do cartel, escapou da multa, porque foi a responsável pelas informações que permitiram a abertura das investigações. As
três empresas são as principais produtoras de sabão em pó do continente, destacou a Comissão Europeia. A anglo-
holandesa Unilever é dona das marcas Omo e Radiante; a americana Procter & Gamble fabrica o Ariel e o Tide, enquanto a
Henkel é proprietária do Persil. No Reino Unido e na Irlanda, o Persil é vendido pela Unilever. Segundo a Comissão
Europeia, o cartel operou na Bélgica, na França, na Alemanha, na Grécia, na Itália, em Portugal, na Espanha e na Holanda,
entre 2002 e 2005”.
(Fonte: O Globo. 14 abr 2011. Economia: p. 26.).

Marque a opção que apresenta a definição conceitual de Cartel CORRETAMENTE.

(A) Empresa que exporta um produto a preço inferior àquele que pratica para o produto similar nas vendas para o seu
mercado interno. Dessa forma, a diferenciação de preços já é por si só considerada como prática desleal de comércio.
(B) Grandes e poucas empresas que dominam um determinado setor econômico, por exemplo, as empresas aéreas.
(C) Empresa que possui, como atividade principal, a participação acionária majoritária em uma ou mais empresas, ou seja,
uma empresa que possui a maioria das ações de outras empresas e que detém o controle de sua administração e
políticas empresariais.
(D) Associação entre empresas com objetivo de dominar o mercado e disciplinar a concorrência. As partes entram em
acordo sobre o preço, que é uniformizado geralmente em nível alto e as quotas de produção são fixadas.
(E) Empresas que visam a proteger o mercado interno através da criação de mecanismos que dificultam a entrada no país
de mercadorias importadas e que reduzem a competição externa e assim permitem o livre desenvolvimento das
atividades econômicas internas.

50. Leia o texto a seguir.


Tentando atrair os chineses...
“Municípios oferecem pacotes de isenções fiscais para sediar fábrica de iPads da Foxconn”
A confirmação de que a Foxconn, maior exportadora da China, vai produzir no Brasil a segunda geração do tablet da Apple,
o iPad 2, gerou a busca entre municípios pelo investimento bilionário. Maior fabricante de eletrônicos do planeta, a
taiwanesa Foxconn acenou com um desembolso de até US$ 12 bilhões. Pelo menos duas cidades da região de Campinas
saíram à caça desse dinheiro: Jundiaí, a cerca de 60 quilômetros de São Paulo, e a vizinha Indaiatuba. Ambas já abrigam
unidades da multinacional. Ao contrário de Indaiatuba, que confirma ter apresentado um pacote de isenções, Jundiaí
negocia em silêncio”.
(Fonte: O Globo. 24 abr 2011. Economia: p. 31. (Adaptado)).
O momento atual de desenvolvimento da economia capitalista faz com que as empresas busquem, a todo tempo, novas
localizações para suas unidades produtivas que possibilitem a redução dos custos de produção. Conforme a reportagem
apresentada acima, há a busca, por diversas cidades no país e no mundo, de maneira que possam atrair essas empresas
aos seus territórios. No contexto dessas informações, o conceito que MELHOR PODE SER EMPREGADO para definir o
cenáriodescrito acima é:

(A) Guerra dos lugares.


(B) Reestruturação política.
(C) Desterritorialização.
(D) Reterritorialização.
(E) Just in time.

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51. Leia os textos a seguir:
Texto I

“Pela primeira vez na história, um líder árabe foi deposto por força de movimentos populares. Isso aconteceu em um país
mulçumano (...). O presidente Zine Al-Abdine Ben Ali renunciou em 14 de janeiro 2011 após um mês de violentos protestos
contra o governo. Ele estava há 23 anos no poder”.
(Fonte: http://educacao.uol.com.br/atualidades. (Adaptado). Acesso em: 01 set 2011).

Texto II

“Quando um jovem vendedor ambulante (...) escolheu uma forma radical de protestar contra o confisco de suas mercadorias
pela polícia, ateando fogo ao próprio corpo, ninguém poderia imaginar que seu gesto detonaria uma onda de protestos
capaz de derrubar o ditador Zine Al-Abdine Ben Ali de seus 23 anos de reinado. Muito menos que essa onda se espalharia
por vários países islâmicos do Oriente Médio e do Norte da África, no movimento que ficou conhecido como “Primavera
Árabe”.
(Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/onda-de-protestos-daprimavera-arabe-completa-seis-meses. Acesso em:
01 set 2011).
Marque a opção que informa O NOME DO PAÍS PIONEIRO nesses acontecimentos que marcaram profundamente a história
do mundo Árabe no ano de 2011.

(A) Líbia.
(B) Egito.
(C) Iêmem.
(D) Tunísia.
(E) Síria.

52. Leia o texto a seguir:


“O PLANETA DOS HUMANOS”

“O mundo chegará a 7 bilhões de pessoas neste ano. Nossa espécie já ocupa tanto espaço, com plantações, cidades,
estradas, poluição e lixo, que, para os cientistas, entramos em um novo período geológico: o Antropoceno. Agora, as
atividades humanas são a força mais relevante para moldar a superfície da Terra. Alimentar, vestir e dar conforto a toda
essa gente pode exaurir os recursos naturais. Um dos principais desafios é produzir uma nova revolução agrícola, que
atenda não só às necessidades básicas, mas também ao paladar mais exigente da população emergente. Gerar energia
para produzir bens e serviços sem sentir gases poluentes que agravam as mudanças climáticas exigirá decisões difíceis, em
alguns casos impopulares. Mas uma população maior também significa mais cérebros criativos no mundo, capazes de nutrir
uma revolução tecnológica verde. Essas pessoas viverão em megalópoles, onde se multiplicarão os problemas atuais de
trânsito, lixo e falta de espaço. Esses centros urbanos também são um terreno fértil para uma nova classe de pessoas, mais
conectadas, dinâmica – e talvez mais inteligentes. Segundo alguns pesquisadores, à medida que a população cresce,
também aumenta a velocidade de nossa evolução. E, de certa forma, da própria evolução do planeta”.
(Fonte: Época. 6 jun 2011. Edição Especial).

O texto acima reflete algumas concepções sobre o crescimento demográfico global, concepções que buscaram (e buscam)
explicar e entender o crescimento populacional mundial e sua consequência para o planeta Terra e para a sociedade.
Interpretando de maneira mais apurada e com base na reportagem acima intitulada “O PLANETA DOS HUMANOS”,
destaca-se uma corrente demográfica muito importante dentro dos estudos populacionais.

Marque a opção que define essa corrente demográfica.

(A) Neomalthusiana.
(B) Ecomalthusiana.
(C) Marxista.
(D) Reformista.
(E) Malthusiana.

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53. Observe:
“Estudo indica que sem problemas de infraestrutura e a elevada carga tributária, PIB per capita iria de US$ 10 mil
para US$ 21,6 mil”
“SÃO PAULO - O Brasil poderia mais que dobrar o Produto Interno Bruto (PIB) por habitante, dos atuais US$ 10 mil para
US$ 21,6 mil, e atingir níveis de países como Coreia do Sul e Portugal, se reduzisse as ineficiências que tiram a
competitividade do País, aponta estudo da LCA Consultores. "Falta de infraestrutura e complexidade do sistema tributário,
que exige 2.600 horas por ano das empresas só para pagar impostos, dividem o primeiro lugar no pódio dos principais
obstáculos para ampliar a competitividade", diz o economista responsável pelo estudo, Bráulio Borges. [...] Além da
conhecida falta de infraestrutura, estão nesse rol o tempo gasto pelas empresas para pagar impostos, a carga tributária
sobre o lucro das companhias, o tempo para fazer valer o cumprimento dos contratos, o custo para exportar e o tempo para
lidar com licenças em geral”.
Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia. Acesso em: 01 set 2011.

O texto acima informa que o Brasil apresenta enormes problemas de infraestrutura, burocráticos, ligados à mão de obra,
desenvolvimento tecnológico, enfim, baixo investimento em setores que aumentariam a competitividade do Brasil em um
cenário atual em que o mundo está interconectado a partir dos ditames da globalização. Há, dessa forma, uma expressão
usada para definir um conjunto de dificuldades que encarecem o investimento no Brasil, impedindo que haja um maior
crescimento e desenvolvimento socioeconômico.

Marque a opção CORRETA.

(A) Risco Brasil.


(B) Custo Brasil.
(C) Avança Brasil.
(D) Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
(E) Superávit Primário.

54. Leia:
“A nova política de transportes não representa uma mera substituição da prioridade rodoviária pela ênfase nas ferrovias e
hidrovias. A configuração de uma estrutura de “bacia de drenagem” capaz de contribuir para a inserção competitiva do país
na economia globalizada depende da integração, ou seja, entre diferentes modos de transporte. As cargas devem ser
transferidas, com eficiência e baixos custos, entre caminhões, vagões ferroviários e comboios fluviais”.
(Fonte: TERRA, L; ARAÚJO, R; BORGES, R. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. 1 ed. Vol 3. São Paulo:
Moderna, 2010. P. 183).

O Brasil apresenta um território de dimensões continentais, que exige uma estratégia de transportes que possa satisfazer as
necessidades de deslocamentos de cargas e pessoas. O sistema de transportes é essencial para o desenvolvimento
econômico de um país e o investimento nesse segmento permite um aumento de competitividade, atração de empresas,
redução dos custos de escoamento, enfim, é condição essencial para inserir-se em uma competição global. Para isso, a
citação acima expõe um modelo de transportes que deve ser seguido pelo Brasil a fim de reestruturar seu sistema de
transportes. Com base nisso, marque a opção que DEFINE O MODELO EXPOSTO.

(A) Transposição modal.


(B) Cabotagem.
(C) Intermodal.
(D) Integração Rodo-ferro-hidro.
(E) Escoamento integrado.

55. Leia:
“Por que muitos Estados estão aceitando, embora com certa relutância, abdicar parcialmente de sua soberania para fazer
parte de blocos econômicos regionais? [...] muitos países têm procurado diminuir as barreiras impostas pelas fronteiras
nacionais aos fluxos de mercadorias, capitais, serviços, e até mesmo de mão de obra, na busca de aumentar os lucros das
empresas, os empregos dos trabalhadores e seus respectivos PIBs.”
(Fonte: SENE, E.; MOREIRA, J. C. Geografia geral do Brasil, volume 2: espaço geográfico e globalização: ensino médio.
São Paulo: Scipione, 2010, p. 231).
Um dos blocos econômicos existentes no continente americano chama-se NAFTA (Acordo Norte-Americano de Livre
Comércio ou na sigla em inglês North American Free Trade Agreement), que surge na década de 1990, tendo como
componentes atuais os Estados Unidos da América (EUA), Canadá e México. A respeito desse bloco, analise as afirmativas
abaixo.
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I. Nesse bloco, ao contrário do que se pensa, o objetivo final é a formação de um grande mercado comum e monetário nos
moldes da União europeia, almejando a equiparação das partes mais pobres do bloco (México) ao mesmo nível de
desenvolvimento social e econômico do que os demais integrantes.
II. A maior parcela das indústrias que se destinou ao território mexicano assim fez apenas para explorar algumas vantagens
locacionais, como a mão de obra mais barata, o menor custo de terrenos, os incentivos fiscais etc. Não há fixação ou
transferência de tecnologia para o México, ficando exacerbado o quadro de dependência ainda maior desse país com
os demais integrantes do bloco.
III. Com o exponencial aumento das exportações mexicanas desde a entrada desse país no bloco, foi possível perceber a
redução da dependência do México em relação aos EUA, com a redução do fluxo de imigrantes ilegais em direção aos
EUA e a superação econômica em relação ao Canadá, que passou a ser o integrante com menor expressão.
IV. As empresas conhecidas como maquiladoras fixaram-se no território mexicano, mas não trouxeram ganhos significativos
para esse país, pois são apenas montadoras, com a maior parcela dos componentes vindos de fora do país,
principalmente, aqueles que possuem maior valor agregado.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
(A) II e IV.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) I, III e IV.
(E) I, II, III e IV.

56. Sobre as ideias e propostas neoliberais, analise as afirmativas abaixo.


I. Nesse modelo, o Estado deve apresentar-se como mínimo, com pouca intervenção na economia, buscando por fim as
barreiras que impedem o livre comércio entre as nações, mesmo que, para isso, o equilíbrio fiscal seja posto de lado,
visando apenas ao controle inflacionário.
II. Há uma redução da participação do Estado em setores sociais, como saúde, educação e assistência social, a fim de
destinar esses recursos poupados para o pagamento da dívida externa ou realização de superávit primário.
III. O país que mais se beneficiou das propostas neoliberais foi a China, evidentemente porque seguiu, de maneira
fidedigna, todos os mandamentos exigidos pelos países e organismos que dominam essa doutrina, abrindo totalmente
os seus mercados e com um processo de privatização rápido, intenso e total.
IV. O modelo neoliberal pôs fim as enormes disparidades existentes entre as nações, atendendo à totalidade das demandas
das nações mais pobres e estimulando um estado de bem-estar social amplo e abrangente.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
(A) I.
(B) II.
(C) II e III.
(D) III e IV.
(E) I, II e III.

57. Observe:
“ [...]qualitativamente, quanto mais se interiorizavam segmentos da indústria pesada, mais a estrutura produtiva se movia em
direção a aparelho complexo e denso, cuja a dinâmica de crescimento e ciclo passava assumir um caráter Keynesiano, ou
seja, determinada basicamente pelas decisões de investimento autônomo e seus impulsos multiplicadores-acelerados sobre
a malha industrial local, dependendo em menor grau de mercados “externos” à indústria[...]”
Otaviano Canuto; Brasil e Coreia do Sul (Os descaminhos da industrialização tardia) p.98; Ed. Nobel.

Sobre a indústria nacional, podemos afirmar:

(A) O uso de investimentos estatais nas indústrias na primeira metade do século XX ampliou a participação das regiões
Sudeste e Norte na economia nacional.
(B) A oferta de matérias primas nas regiões Nordeste e Sul possibilitou a expansão da malha industrial para áreas com o
vale do Itajaí e Agreste pernambucano.
(C) A associação de capital e mão de obra qualificada motivou a rápida implantação de núcleos industriais no Sudeste, Vale
do Ribeira em São Paulo, no Centro Oeste no maciço do Urucum, região de Corumbá.
(D) As regiões Sudeste e Sul apresentavam condições socioeconômicas adequadas para a implantação de parques
industriais, como capital, mão de obra e infraestrutura viária, principalmente, após a segunda metade do século XX.
(E) As cidades brasileiras contempladas pelos projetos estatais para implantação da indústria na segunda metade do século
XX obtiveram uma urbanização planejada, podendo citar como exemplos Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo e Vitória.

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58. Sobre o sistema agropecuário dos Estados Unidos, marque a opção em que o cinturão agrícola NÃO CORRESPONDE à
sua definição.
(A) Wheat belt, especializado no cultivo do trigo, que ocorre ao norte, plantando-se na primavera e colhendo-se antes das
nevascas, e mais ao sul, onde é plantado no inverno.
(B) Corn belt, especializado no cultivo do milho. A produção desses belts é intensiva, comandada pela agroindústria. Assim,
comumente são utilizados, em grandes proporções, insumos agrícolas industrializados, como rações, sementes
geneticamente modificadas, fertilizantes, inseticidas, entre outros.
(C) Cotton belt, especializado no cultivo do algodão, ocorrendo tradicionalmente no sul, por ser uma região mais quente.
Mas, nos últimos anos, sua produção tem-se elevado muito na Califórnia.
(D) Ranching belt - Nesse cinturão, estão as maiores propriedades rurais do país, dedicadas, principalmente, à pecuária
bovina de corte e ovina (ovelhas, carneiros, cordeiros). Localizam-se nos planaltos de Colúmbia e Colorado, áreas de
clima predominantemente árido e semi-árido (com invernos frios e verões amenos).
(E) Dry-farming - São fazendas típicas do norte do país e sul do Canadá, área bastante úmida, onde se desenvolve uma
fruticultura irrigada de excepcional qualidade, devido a uma técnica de arar criada no século 19 e empregada até hoje:
grandes e poderosos tratores, que revolvem a terra profundamente, trazem para a superfície os solos mais úmidos e
férteis.
59. A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Asia-Pacific Economic Cooperation - APEC) é um bloco que engloba
economias asiáticas, americanas e da Oceania. Tornou-se um bloco econômico apenas em 1994, na Conferência de
Seattle, quando os países se comprometeram a transformar o Pacífico numa área de livre comércio.
Marque a opção que demonstra CORRETAMENTE um entrave na ampliação socioeconômica da APEC.
(A) A disparidade cambial entre os membros representa um grande obstáculo na integração do bloco.
(B) O bloco do pacífico apresenta graves problemas de integração ocasionados pela saída do Japão no início do século XXI.
(C) A presença militar estadunidense na Coréia do Sul inviabiliza os acordos setoriais com a China.
(D) A condição ideológica de China e Rússia impossibilita os investimentos financeiros estadunidenses no bloco.
(E) A livre circulação de pessoas, mercadorias e serviços entre os países membros do bloco ampliou a ação de redes
criminosas.
60. O temor de uma guerra nuclear e as disputas armamentistas e ideológicas também foram sepultados com o fim da
Guerra Fria. O século XXI mostra-se diferente dessa realidade esperada pela humanidade do século passado; a tensão
nuclear ainda é real e, por algumas vezes, em vias concretas de repetir o desastre de Hiroshima e Nagasaki no arquipélago
japonês.
Duas nações ainda usam seu poder bélico/nuclear para impor soberania em uma importante região asiática, o mundo ainda
está refém de uma possível guerra nuclear.
Os dois países em destaque do texto e a região alvo de disputa entre eles são:
(A) Irã e Israel – Região da Cisjordânia.
(B) Índia e Paquistão – Região da Caxemira.
(C) Irã e Arábia Saudita – Região do rio do Eufrates
(D) Índia e Afeganistão – Região do Tora Bora.
(E) Índia e Paquistão – Região do Tibet.
61. Leia o que se segue:
“... A comunidade brasileira encontra-se espalhada por toda parte nos Estados Unidos. Mas existe uma forte concentração
de brasileiros na costa leste, principalmente, na área metropolitana de Boston e de Nova York. Em Nova York, bem no
centro de Manhattan, no coração da cidade, um pedaço da Rua 46 é conhecido com Little Brazil (ou Pequeno Brasil). Na
Little Brazil, você encontra a nossa bandeira por toda parte (ao lado da bandeira americana obviamente) É muito bom para
os brasileiros que vivem ou visitam Nova York saber que no centro desse conglomerado de pessoas provenientes de toda a
parte do mundo, existe um cantinho nosso, um símbolo da presença de nossa comunidade nesse país tão vasto...”
Fonte: http://www.brasileirosnosestadosunidos.com/o-pequeno-brasil-no-meio-de-nova-york/
A intensa emigração externa e definitiva de brasileiros para os Estados Unidos nas últimas décadas do século XX e início do
XXI relaciona-se aos fatores repulsivos demográficos.
Com base em seus conhecimentos sobre o assunto e a partir da análise do texto, marque a opção que contempla
CORRETAMENTE os motivos da emigração de brasileiros para os Estados Unidos.
(A) A busca por salários maiores nas empresas do ramo automotivo e químico.
(B) A fuga de regiões metropolitanas dominadas pelas várias facções criminosas.
(C) A necessidade de implantar um perfil de mão de obra jovem e qualificada.
(D) A busca por melhores salários em atividades de baixa qualificação técnica.
(E) A busca por melhores oportunidades em centros de ensino técnico gratuitos.
90
62. Ocupa uma área de 176.496 Km² correspondente cerca de 2% do território nacional e é constituído principalmente por
vegetação campestre, é composto basicamente de gramíneas, herbáceas e algumas árvores esparsas. Os impactos da
transformação no ecossistema dos Pampas gaúchos em atividades agropecuárias representam um grave risco de extinção
da fauna e flora. As atividades agrícolas com maior destaque nas planícies dos pampas nos últimos anos e que contribuem
severamente com a contaminação química no solo são:

(A) Arroz e Soja.


(B) Laranja e Soja.
(C) Soja e Girassol.
(D) Girassol e Arroz.
(e) Arroz e Laranja.

63. Leia atentamente:


Nos últimos 20 anos, a problemática da violência tornou-se objeto de interesse e discussão de especialistas, formadores de
opinião e da população em geral, ocupando lugar central em suas preocupações, conforme indicam as pesquisas de
opinião. Além de indicar o medo crescente com que convivem as populações dos centros urbanos, essas pesquisas também
têm apontado para a existência de outro fenômeno: a baixa credibilidade das instituições de segurança e Justiça junto à
população. Por um lado, a sociedade brasileira tem acompanhado o aumento da violência e da criminalidade; por outro,
observa a ausência de respostas por parte das polícias e da Justiça, que se expressa no despreparo das forças policiais
para o enfrentamento do crime e nas altas taxas de impunidade.
Fonte: VIOLÊNCIA URBANA E GRAVES VIOLAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS. Wânia Pasinato Izumino e Cristina Neme.
Ciência e Cult. vol.54, nº 1 São Paulo June/Sept. 2002.

A partir das informações do texto e seus conhecimentos sobre o assunto, marque a opção em que as informações
apresentadas estão CORRETAMENTE relacionadas.

(A) No Brasil, os aspectos sobre criminalidade, tais como roubos, estupros ou sequestros estão diretamente relacionados ao
deslocamento campo/ cidade, demonstrando a ação violenta dos grupos campesinos.
(B) O crescimento da violência no Brasil está diretamente associado à elevação da renda, estimulando o cidadão comum a
consumir produtos ilícitos como entorpecentes e adquirir cada vez mais armas de fogo para sua moradia.
(C) A estrutura da violência urbana apoia-se em um aparelho estatal sucateado, o predomínio do crime organizado nas
esferas de poder, além do descrédito do cidadão comum às políticas públicas de repressão.
(D) A violência urbana nos grandes centros brasileiros atinge principalmente as classes mais favorecidas financeiramente,
os grupos mais pobres são beneficiados pela ação de milícias, oferecendo-lhes proteção e infraestrutura.
(E) As péssimas condições de vida, a baixa escolaridade e a falta de perspectiva em atividades remuneradas estimulam a
maioria das populações faveladas a aderirem aos grupos criminosos infiltrados em seus bairros.

64. A agricultura brasileira enfrenta grandes dificuldades externas para a exportação de produtos agrícolas, porém,
enfrentamos também fatores internos que reduzem seu potencial de crescimento e sua competitividade. Entre os fatores
internos podemos citar, EXCETO.

(A) Elevada carga tributária.


(B) Altos custos e precariedades no setor de transportes e armazenagem.
(C) Baixa disponibilidade de crédito e financiamentos.
(D) Falta de incentivo à formação de cooperativas.
(E) Elevada oferta de energia elétrica na zona rural.

65. Leia o texto a seguir.


AS VANTAGENS DA ENERGIA RENOVÁVEL
As vantagens da energia renovável foram bem delimitadas pelo Brasil em sua proposta apresentada na RIO+10. Na
proposta, foi explicado que as novas fontes renováveis de energia como: biomassa, pequenas hidrelétricas, eólicas e
energia solar, incluindo a fotovoltaica oferecem inúmeras vantagens, EXCETO.

(A) Reduzem as emissões atmosféricas de poluentes.


(B) Aumentam a diversidade da oferta de energia.
(C) Tornam o país livre da necessidade de importar recursos energéticos.
(D) Diminuem o desmatamento.
(E) Criam oportunidades de empregos nas regiões rurais, oferecendo oportunidades para fabricação local de tecnologia e
energia.

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66. A OCDE foi criada em 1961 e está sediada em Paris. Seus fundadores foram os 18 países europeus beneficiados pelo
Plano Marshall mais os Estados Unidos e o Canadá. Desde 1998, o Brasil vem mantendo programa de cooperação com a
OCDE em diversas áreas. Em 2007, o Conselho de Ministros do OCDE adotou uma resolução visando à entrada do país na
organização.

Negociações semelhantes foram iniciadas com os seguintes países:

(A) Argentina, Índia, México e China.


(B) China, Indonésia, Índia e África do Sul.
(C) Argentina, México, África do Sul e Coréia do Sul.
(D) México, Índia, China e Coréia do Sul.
(E) Argentina, África do Sul, México e Indonésia.

67. Quanto ao PLANO GLOBAL PARA RECUPERAÇÃO E REFORMA, os líderes do G-20, reunidos em Londres em 2009,
definiram as seguintes metas, EXCETO.

(A) Recuperar o sistema financeiro para restaurar os financiamentos.


(B) Constituir umas recuperações sustentáveis, verdes e inclusivas.
(C) Promover o comércio e recuperar o protecionismo de forma a sustentar primeiro a prosperidade de cada nação.
(D) Fortalecer a regulação financeira para reconstituir a confiança.
(E) Restaurar a confiança, o crescimento e os empregos.

68. Entre os fatores que transformam a China em área de grande atração de investimento, podemos citar, EXCETO.

(A) Baixos salários e mãos de obra relativamente qualificada.


(B) População numerosa e os sindicatos são proibidos.
(C) Disponibilidade de moderna infraestrutura nas zonas especiais.
(D) Permissão para poluir e não investir em preservação e recuperação ambiental.
(E) Grande crescimento e fortalecimento do mercado interno, elevação da renda da população em todo território Chinês.

69. Em 2000, na Cúpula do Milênio, foram estabelecidas várias metas que deveriam ser atingidas até 2015. Todas as
opções apresentam metas estabelecidas, EXCETO.

(A) Reduzir a mortalidade infantil.


(B) Erradicar a extrema pobreza e a fome.
(C) Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
(D) Promover a igualdade entre os sexos e combater a homofobia.
(E) Melhorar a saúde materna.

70. Diferentemente dos planos anti-inflacionários anteriores (Cruzado, Bresser, Verão e Collor), o Plano Real conseguiu
avançar de forma significativa no processo de desindexação da economia.

Entre as causas desse avanço, NÃO podemos citar:

(A) Forte presença da empresa nacional – familiar na época, com geração de empregos.
(B) Repasses de preços foram estancados.
(C) Salários e demais contratos foram desindexado.
(D) Privatização.
(E) Abertura da economia.

71. São invasores de terras que conseguem, mediante corrupção, escritura falsa de propriedade da terra. Costumam agir em
áreas de expansão das fronteiras agrícolas. O texto caracteriza:

(A) os posseiros.
(B) os boias-frias.
(C) os invasores do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.
(D) os grileiros.
(E) os gatos.

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72. As grandes corporações multinacionais são os agentes principais da globalização e sua expansão apresenta fatores
positivos, EXCETO.

(A) Tem possibilitado que os produtos dos países em desenvolvimento cheguem aos mercados das nações desenvolvidas,
ampliando o comercio internacional.
(B) Influenciam os consumidores criando necessidades por meio da publicidade, alterando aos desejos de consumo das
pessoas.
(C) Geram empregos, pagam salários, recolhem impostos, produzem riqueza e contribuem para o crescimento.
(D) Tem contribuído para a transferência de tecnologia mais avançada para os países em desenvolvimento.
(E) Levam mercadorias baratas de qualidade cada vez melhor para os países desenvolvidos, contribuindo para baixar o
custo de vida.

73. Sobre as Guerras que ocorreram entre o Estado de Israel com os palestinos e Nações árabes, analise as afirmativas a
seguir:

I. Em 1956, foi o primeiro conflito entre judeus e árabes, conhecida como a guerra do Suez, decorrente da nacionalização
pelo Egito da zona do canal de Suez.
II. Em 1967, aconteceu a Guerra dos Seis Dias, após vários ataques terroristas contra Israel, que reagiu bombardeando e
ocupando áreas de países vizinhos e ocupou a parte oriental de Jerusalém.
III. Em 1973, Guerra do Yom Kippur, o Egito, Síria e Jordânia tentaram retomar as áreas anexadas por Israel em 1967, o que
passou a definir as novas fronteiras entre os países.

Está CORRETO apenas o que se afirma em:

(A) II.
(B) III.
(C) I e II.
(D) II e III.
(E) I e III.

74. Leia o texto a seguir.


A ideia de cidade está intimamente associada à concentração de muitas pessoas em um espaço relativamente restrito
e à substituição das atividades primarias por atividades secundárias e terciárias. A cidade é uma área urbana para a
qual convergem pessoas, mercadorias, capitais, tecnologia etc. Dependendo do nível de desenvolvimento
socioeconômico de cada país, central ou periférico, a urbanização se processa de forma diferente.

A partir das informações mencionadas, é correto afirmar que

(A) A urbanização dos países centrais é a mais antiga existente, onde ela se processou de forma mais lenta e
integrada com a área rural, diferente do que houve nos ditos periféricos.
(B) a urbanização dos países periféricos ocorreu de forma lenta e organizada, fruto do desenvolvimento dos setores
secundário e terciário observado nesses países.
(C) somente a partir da década de 1980, especificamente nos países centrais, observou-se urbanização, visto o
grau de desenvolvimento socioeconômico a que esses países se encontravam.
(D) os países periféricos se encontram numa fase de desenvolvimento socioeconômico muito aquém daquele
necessário para o surgimento da urbanização, não havendo, assim, a possibilidade desse fenômeno ocorrer
nesses países.
(E) tanto nos países centrais como nos periféricos, o fenômeno da urbanização já cessou, uma vez que os centros
urbanos se encontram inchados e sem condições físicas para absorverem novos contingentes
populacionais.

75. A Grande Depressão dos anos 1930 criou oportunidades para que os países latino-americanos implementassem uma
política nacional-desenvolvimentista. Posteriormente, a crise de tal modelo levou a região, nos anos 1990, a adotar o
pensamento neoliberal.
Sobre os reflexos do neoliberalismo na América Latina, analise as afirmativas abaixo.
I. A desregulamentação financeira propiciou o avanço dos capitais especulativos em várias economias nacionais,
causando profundas crises como as do México (1994/95), do Brasil (1999) e da Argentina (2001/02).
II. Os governos estatais conduziram com sucesso as políticas de ajuste fiscal e de estabilidade monetária, propiciando a
recuperação da economia regional com taxas de crescimento semelhantes aos países do Leste asiático.
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III. O modelo liberal instituiu uma política de reestruturação industrial em muitos países da região. Tal medida
introduziu fusões, incorporações e privatizações de empresas, o que aumentou a presença do capital
estrangeiro em suas economias.
IV. As reformas adotadas pelos governos locais reduziram a vulnerabilidade externa dos países latino-americanos,
permitindo tanto o combate à pobreza quanto o aumento dos indicadores sociais das classes trabalhadoras.

Assinale a opção correta.

(A) Apenas as afirmativas I, II e IV sãoverdadeiras.


(B) Apenas as afirmativas I, III e IV sãoverdadeiras.
(C) Apenas as afirmativas II, III e IV sãoverdadeiras.
(D) Apenas as afirmativas I e III sãoverdadeiras.
(E) Apenas a afirmativa II é verdadeira.

76. A fase atual da expansão do capitalismo é referenciada como globalização. Ela é decorrente das mudanças técnico-
científico-informacionais que foram promovidas a partir da década de 1970.
De acordo com o contexto da globalização, assinale aopção correta.

(A) Os avanços tecnológicos acentuaram a aproximação entre os Estados, diluindo, assim, as rivalidades históricas entre os
"países centrais" e reduzindo a vulnerabilidade externa das economias dos "países periféricos".
(B) O ciclo de inovações ampliou a capacidade dos Estados de intensificar os investimentos públicos em áreas como educação e
saúde, contribuindo, assim, para a redução das desigualdades sociais nos "países periféricos".
(C) Os capitais especulativos circulam com muita rapidez pelo sistema financeiro globalizado e, por buscarem lucros, podem
provocar ou agravar as crises financeiras nos países de onde saíram.
(D) Em seu processo de expansão pelo mundo, as empresas multinacionais têm demonstrado respeito pela legislação trabalhista
e pela preservação do meio ambiente dos "países periféricos" onde atuam.
(E) A intensificação dos fluxos comerciais no mundo produziu uma cultura de massa que se originou principalmente nos Estados
Unidos e se difundiu pelas redes. Tal prática não foi acompanhada por movimentos de resistência ao consumo massificado.

77. O plantation é uma forma de exploração típica dos países tropicais e foi amplamente utilizada durante a colonização europeia
na América, com mão de obra escravizada, expandindo-se posteriormente para África e para o Sul e Sudeste Asiático. Na
atualidade permanece em várias regiões de países em desenvolvimento. Sobre as características desse tipo de agricultura, é
correto afirmar que:

(A) esse tipo de agricultura produtiva, se apresenta bem diferente daquela utilizada no passado, hoje a mão de obra é contratada e
desvinculada do administrador da terra, e em geral sua produtividade é muito alta devido ao elevado grau de mecanização.
(B) atualmente esse tipo de agricultura localiza-se ao redor dos grandes centros urbanos, onde a terra é muito valorizada e
produzem-se essencialmente, hortifrutigranjeiros em pequenas e médias propriedades.
(C) esse tipo de agricultura atualmente é praticado em pequenas e médias propriedades e são cultivadas pelo dono da terra com
mecanização bastante modernizada.
(D) esse sistema permanece em regiões de países como a Colômbia, países da América Central, Gana, Costa do Marfim, Índia,
entre outros, com presença da mão de obra assalariada e uso de tecnologias defasadas, refletindo assim na baixa
produtividade.
(E) o investimento na modernização agrícola transformou esse sistema em complexos agroindustriais os quais tem contribuído
para a garantia de um abastecimento alimentar com quantidades e qualidades satisfatórias.

78. A partir da bipolaridade o mundo passou a ser dividido em dois blocos político-militares, o ocidental ou capitalista, liderado
pelos Estados Unidos; e o comunista ou socialista, liderado pela União Soviética, cada qual com sua área de influência passaram a
exercer uma grande influência em todo o mundo. Sobre as características desse período é correto afirmar que:

(A) a disputa pela hegemonia mundial entre essas duas superpotências gerou conflitos militares diretos com a presença de guerras
que causaram muitas mortes.
(B) a União Soviética procurava enfraquecer os governos aliados aos Estados Unidos através do apoio a movimentos guerrilheiros
que eram contrários a esse governo capitalista e que apoiavam a política soviética.
(C) apesar das disputas entre si, os projetos políticos dos Estados Unidos e da União Soviética giravam em torno de propósitos
semelhantes como a democracia e a liberdade de imprensa.
(D) as duas superpotências priorizavam a qualidade de vida de seus habitantes, suas aspirações, necessidades e valores em
detrimento da hegemonia e supremacia internacional de suas nações. e na bipolaridade os Estados Unidos adotou como
regime político o totalitarismo, no qual a presença do Estado é absoluta, isto é, controla a economia com mão de ferro e
exerce grande vigilância sobre a vida cotidiana das pessoas.

94
79. Frequentemente o terrorismo recorre a ações de grande impacto. Contudo, seu objetivo maior é o de influenciar os
espíritos; antes de tudo, ele visa a aterrorizar, e se distingue da criminalidade. Invocando reivindicações políticas, de
natureza social, econômica ou religiosa, o terrorismo

(A) realiza-se apenas no âmbito internacional, enquanto a criminalidade é marcada pelo objetivo primeiro do ganho
financeiro.
(B) realiza-se nacional e internacionalmente, enquanto a criminalidade é marcada pelo objetivo primeiro do ganho financeiro.
(C) realiza-se apenas no âmbito internacional, enquanto a criminalidade é marcada basicamente por objetivos ideológicos.
(D) realiza-se nacional e internacionalmente, enquanto a criminalidade é marcada basicamente por objetivos ideológicos.

80. Assinale a alternativa correta sobre a presença de agrotóxicos e de sementes transgênicas na agricultura brasileira.

(A) O uso de agrotóxicos e sementes transgênicas associa-se à busca de maior produtividade, sobretudo em áreas de
fronteira agrícola.
(B) As sementes transgênicas e o uso de agrotóxicos adequados ampliaram o interesse de países da União Europeia pelos
produtos agrícolas brasileiros.
(C) O uso de agrotóxicos no Brasil reduziu a necessidade de aproveitamento das sementes transgênicas nos cultivos
agrícolas de grãos no país.
(D) Por ser signatário de acordos internacionais, o Brasil reduziu o uso de agrotóxicos e sementes transgênicas em áreas
próximas a mananciais.

81. Detroit foi símbolo mundial da indústria automotiva. Chegou a abrigar quase 2 milhões de habitantes entre as décadas
de 1960 e 1970. Em 2010, porém, havia perdido mais de um milhão de habitantes. O espaço urbano entrou em colapso,
com fábricas em ruínas, casas abandonadas, supressão de serviços públicos essenciais, crescimento da pobreza e do
desemprego. Em 2013, foi decretada a falência da cidade. Essa crise urbana vivida por Detroit resulta dos seguintes
processos:

(A) ascensão do taylorismo; protecionismo econômico e concorrência com capitais europeus; deslocamento de indústrias
para cidades vizinhas.
(B) consolidação do regime de acumulação fordista; protecionismo econômico e concorrência com capitais europeus;
deslocamento de indústrias para outros países;
(C) declínio do toyotismo; liberalização econômica e concorrência com capitais asiáticos; deslocamento de indústrias para
cidades vizinhas.
(D) ascensão do regime de acumulação flexível; liberalização econômica e concorrência com capitais asiáticos;
deslocamento de indústrias para outros países.

82. O referendo realizado no Reino Unido em junho de 2016 conduziu ao Brexit, após 43 anos de adesão à União Europeia.
São potenciais consequências dessa decisão, nos níveis nacional e continental, respectivamente,

(A) o pedido da Irlanda do Norte por um novo referendo para decidir sua permanência no Reino Unido e a continuidade da
livre circulação da moeda europeia, o euro, no Reino Unido.
(B) o pedido da Inglaterra por um novo referendo para decidir sua permanência no Reino Unido e a continuidade da livre
circulação da moeda europeia, o euro, no Reino Unido.
(C) o pedido da Escócia por um novo referendo para decidir sua permanência no Reino Unido e o comprometimento da livre
circulação de cidadãos europeus no Reino Unido.
(D) o pedido do País de Gales por um novo referendo para decidir sua permanência no Reino Unido e o comprometimento
da livre circulação de cidadãos europeus no Reino Unido.

83. Sobre a Estrutura Fundiária Brasileira, assinale a alternativa correta.

(A) As pequenas propriedades rurais são em maior número e ocupam mais da metade das terras do território brasileiro.
(B) A maior parte dos latifúndios está situada em áreas de expansão das fronteiras agrícolas, pecuárias e de exploração
mineral.
(C) A média propriedade rural é numericamente predominante na Região Sul, nomeadamente nos Estados do Paraná e de
Santa Catarina.
(D) A Sub-região do Nordeste, o Agreste, é caracterizada pela predominância quantitativa das médias e grandes
propriedades rurais.

95
84. As primeiras práticas de agricultura datam de, aproximadamente, 10.000 anos. Neste período, ocorreram inúmeras
transformações na sua base técnica, mas é, no decorrer da segunda metade do século XX, que a revolução agrícola
contemporânea, fundada na elevada motorização/mecanização, na seleção de variedades de plantas e de raças de animais
e na ampla utilização de corretores de pH dos solos, de fertilizantes, de ração animal e de insumos químicos para as plantas
e para os animais domésticos, progrediu vigorosamente nos países desenvolvidos e em alguns setores limitados dos países
subdesenvolvidos.
Marcel Mazoyer & Laurence Roudart. História das agriculturas no mundo: do neolítico à crise contemporânea, São Paulo:
Unesp; Brasília: NEAD, 2010. Adaptado.
As transformações ocorridas na agricultura após meados do século XX foram reconhecidas como revolução verde, sobre a
qual se pode afirmar:
(A) Sua concepção foi desenvolvida no Japão e nos Tigres Asiáticos após a II Guerra Mundial.
(B) Contribuiu para a ampliação da diversificação das espécies e do controle das sementes pelos pequenos agricultores.
(C) Seus parâmetros produtivos estavam fundados, desde sua origem, em preservar e proteger a biodiversidade nas áreas
de cultivo.
(D) Com sua expansão, na África e no sudeste Asiático, as populações rurais puderam alcançar padrões de consumo
semelhantes aos das grandes metrópoles.
(E) Foi baseada na inovação científica e está atrelada à grande produção de grãos em extensas áreas de monocultura.

85. No mundo virtual, milhões de pessoas falam, compram, compartilham dados e se reúnem para tratar dos mais variados
assuntos.
Nas figuras, os números mostram a movimentação média, em 1minuto, de algumas das principais empresas e ferramentas
de internet nos anos de 2015 e 2017.

Sobre a internet e os números mostrados nas figuras, é correto afirmar:


(A) Após um crescimento até a primeira década do século XXI, as ferramentas na internet apresentaram estagnação de
utilização nos últimos anos.
(B) Para todos os governos do mundo, independentemente do regime, a democratização da internet é uma ação estratégica.
(C) O controle de dados e informações é descentralizado, o que confere equanimidade aos países membros da ONU.
(D) A internet está em constante e rápida mudança, com novas ferramentas aparecendo com contribuições relevantes,
enquanto outras vão perdendo espaço.
(E) Empresas do ramo de serviços têm apresentado crescimento acentuado, o que não é observado em relação a empresas
do ramo de entretenimento.

86. Países europeus, como França e Alemanha, têm valorizado, principalmente nas duas últimas décadas, o
estabelecimento da menor distância possível entre as áreas de produção agrícola e de consumo, o que se denomina circuito
curto. Na França, o circuito curto é reconhecido por integrar, no máximo, um intermediário entre o produtor e o consumidor,
quando não se trata de venda direta. No Brasil, ainda que não haja uma definição oficial, o circuito curto é identificado pela
proximidade entre produtor e consumidor.
Moacir R. Darolt et al. A diversidade dos circuitos curtos de alimentos ecológicos: ensinamentos do caso brasileiro e
francês. Agriculturas, v.10, n.2. Adaptado.
96
Considere a definição apresentada e analise as três afirmações:

I. A proximidade entre área de produção agrícola e de consumo pode contribuir para a redução da emissão de CO2.
II. O objetivo fundamental do circuito curto é a ampliação da lucratividade das grandes indústrias alimentícias, com ganhos
advindos da redução dos custos de transporte.
III. Com o circuito curto, são geradas novas relações sociais, pelas quais se pode atingir o preço justo das mercadorias,
tanto para o consumidor como para o produtor.
Está correto apenas o que se afirma em

(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) II e III.
(E) I e III.

87. Contemporaneamente, pode-se definir a sociedade mundial como a do petróleo, devido à participação desta matéria-
prima em inúmeros produtos e atividades humanas. A utilização deste recurso natural data de muitos séculos, mas sua
exploração e beneficiamento se expandiram somente a partir do século XX.
A respeito desse recurso natural, é correto afirmar:

(A) Houve uma forte redução do preço do barril, no início da década de 1970, por conta dos resultados das pesquisas
envolvendo novos procedimentos de extração e refino.
(B) A estatização, no Brasil, do transporte e do refino de petróleo iniciou-se no final dos anos 1930 sob o governo de
Juscelino Kubitschek.
(C) O início de seu uso como fonte de energia se deu em 1920, na Inglaterra, com a descoberta de reservas pouco
profundas.
(D) No final dos anos 1920, sete empresas petrolíferas mundiais constituíram um cartel controlador da extração, transporte,
refino e distribuição do petróleo.
(E) Os Estados Unidos possuem reservas ilimitadas de petróleo, o que ocasiona independência em relação aos países
participantes da OPEP.

88. O conflito na Síria surge de maneira mais evidente em


março de 2011, na esteira da primavera árabe, através de
manifestações contra as políticas do presidente, que
utilizou força desproporcional na tentativa de conter os
manifestantes. Essa ação violenta por parte do governo
desencadeou novas mobilizações populares em muitas
cidades sírias, exigindo reformas políticas e a renúncia do
presidente. Desde então, uma escalada de violência e a
incorporação de novos atores, transformaram as
manifestações em um conflito armado de enormes
proporções. Segundo o observatório Sírio de Direitos
Humanos, já morreram mais de 350.000 pessoas e 56.900
estão desaparecidas que são consideradas mortas. (dados
de março de 2018).

Assinale a alternativa que apresenta a continuidade


CORRETA em relação ao texto acima.

(A) A Síria, país marcado com o número 3 no mapa, é presidida por Bashar Al Assad desde 2000, líder islâmico da vertente
sunita, minoria étnica síria que o apoia incondicionalmente.
(B) Um grande aliado da Síria, país marcado com o número 8 no mapa, é a Arábia Saudita que ajuda o governo do
presidente sírio Tayyp Recep Erdogan a combater o grupo terrorista autointitulado Estado Islâmico.
(C) Desde 2015, a Síria, país marcado com o número 5 no mapa, recebe ajuda militar ativa do governo Russo que,
juntamente com o Irã, são os principais aliados do presidente sírio Bashar Al Assad, de orientação religiosa islâmica
xiita.
(D) O número 7 no mapa, identifica a Síria, país que perdeu mais de 5,6 milhões de pessoas que buscaram abrigo em outros
países, na condição de refugiados. O Egito é o país que mais recebeu refugiados sírios, sobretudo, pela proximidade
física e a vertente religiosa similar entre os países.

97
89. O pensamento geopolítico brasileiro classificou, no século passado, alguns países da América do Sul como “prisioneiros
geopolíticos”. Assinale a alternativa que apresenta os países e o motivo pelo qual são assim denominados:
(A) Bolívia e Paraguai, por não possuírem saída para o mar.
(B) Chile e Uruguai, devido aos fracos indicadores sociais.
(C) Venezuela e Bolívia, devido aos conflitos sociais.
(D) Colômbia e Paraguai, devido aos fracos exércitos.
(E) Equador e Bolívia, por não possuírem uma economia integrada ao Mercosul.

90.

Ao compararmos a notícia ao lado, datada de março de 2018, com o mapa, que apresenta o período de 1985-1996, podemos
CONCLUIR que:

(A) A violência no campo está disseminada em todo o território brasileiro de maneira bastante uniforme, desde o final do século
passado. Os massacres ocorridos corroboram com a ideia da precariedade ou ausência do poder público nas áreas citadas.
(B) O texto evidencia os massacres, que são ações planejadas entre marginais, ligados ao narcotráfico, devido à rota da cocaína
que passa, principalmente, pelo estado do Pará.
(C) Existe uma evidente contradição entre o texto e o mapa, apesar de tratarem do mesmo tema – a violência no campo. O texto
destaca o Pará como estado mais violento, mas o mapa mostra uma distribuição mais igualitária dos assassinatos no campo.
(D) O mapa e o texto se complementam e mostram que a situação de violência continua existindo no campo e concentrada,
principalmente, no norte do país, destacando o estado do Pará, desde 1985 até 2017.

91. O texto apresenta uma enorme


preocupação com o 2º maior bioma em
área do Brasil. Assinale a alternativa que
apresenta de forma explícita fatos,
características e tendências que podem
ser identificados de forma implícita no
texto.
(A) O desmate do Cerrado tem uma
relação direta com o avanço da
pecuária leiteira, atividade que
cresce em um ritmo muito acelerado
no Centro-Oeste brasileiro,
transformando Goiás no 1º produtor
de leite e derivados, ultrapassando
Minas Gerais em 2017.
(B) O Cerrado conta hoje com algo em torno de 48% de sua cobertura original. O agronegócio, com destaque para o plantio da
soja, carrega a bandeira do “campo moderno” e avança sobre a fronteira agrícola, transformando matas nativas em imensos
desertos verdes.
(C) O solo que sustenta a imensa diversidade fitobotânica do cerrado é de grande fertilidade, chamado de massapê e tem origem
na decomposição do gnaisse. O massapê é utilizado, sobretudo, para o plantio da laranja e da soja.
(D) O clima tropical úmido predomina no bioma Cerrado e, por apresentar chuvas bem distribuídas durante o ano, com índice
pluviométrico de 1800mm/ano, se apresenta com uma vocação agrícola natural, importante para o plantio da soja. Essa
característica faz do Centro-Oeste brasileiro, área com predomínio do cerrado, a região ideal para o cultivo da oleaginosa
citada.
98
92. A fronteira agrícola é um termo criado para definir a região do país que “sofre” com o avanço das práticas agrícolas
devido às devastações das florestas. A fronteira agrícola representa uma área que é “mais ou menos” definida pela
expansão das atividades agropecuárias sobre o meio natural. Desta forma, nos últimos anos vem se destacando uma região
brasileira que recebeu o acrônimo de “Matopiba”.

Sobre essa nova fronteira agrícola, podemos afirmar corretamente que:

(A) A região do “Matopiba” é constituída por 73 milhões de hectares distribuídos pelas cidades de Macapá (AP), Toledo
(PR), Piripiri (PI) e Barreiras (BA), que tem produzido milhões de toneladas de grãos;
(B) É uma região ao norte de Rondônia com grandes espaços ociosos e com graves conflitos pela terra. Sem terem onde
trabalhar, muitos agricultores ocupam estas terras abandonadas, onde constroem suas modestas casas e passam a
cultivar o solo, ou seja, tornam-se posseiros. Os conflitos ocorrem com grande violência, pois os donos resolvem
expulsar à força os ocupantes de suas terras e encontram resistência por parte dos posseiros;
(C) “Matopiba” é formada pela totalidade do estado do Tocantins e parcialmente pelos estados Maranhão, Piauí e Bahia e
tem sido responsável pela produção de milhões de toneladas de algodão em pluma, soja, arroz e milho;
(D) Trata-se de uma região ocupada por trabalhadores volantes que estão ajudando a povoar o interior do Brasil. Apesar de
ser uma fronteira agrícola, são incluídos na população urbana, pois geralmente estabelecem residência em pequenas
cidades;
(E) Corresponde à região da fronteira agrícola com manchas que restaram da antiga vegetação de Mata, comuns no interior
da Paraíba, mas que vem sofrendo desmatamento devido à agricultura comercial para exportação.

93. Existem alguns países subdesenvolvidos industrializados ou que estão iniciando a sua industrialização e que, por essa
razão, proporcionam boas oportunidades para investimentos internacionais. Atraídos por grandes lucros, os investimentos
nesses países correm grandes riscos, se for considerada sua instabilidade econômica e política. Com o propósito de
apresentar uma imagem atraente aos investidores, os países emergentes tentam se adequar aos padrões da economia
global. Neste sentido, assinale o critério que NÃO é utilizado internacionalmente por quem pretende selecionar um país para
fazer investimentos:

(A) Cultura compatível com o investimento capitalista;


(B) Disponibilidade de recursos para crescer sem inflação e sem depender excessivamente de recursos externos;
(C) Estímulo às empresas nacionais para aprimorarem sua produção;
(D) Governo que não administre bem os seus gastos;
(E) Custo de mão de obra adequado à competição internacional.

94. Sobre as atividades econômicas desenvolvidas no meio rural e as transformações do espaço em território brasileiro,
assinale o que for correto:

(A) Nas últimas décadas, especificamente a partir dos anos de 1990, combinaram-se aumento da produção com diminuição
da área plantada de feijão, denotando ganhos de produtividade da cultura.
(B) Uma das principais características do Brasil é que, no contexto de expansão da fronteira, evita-se o avanço sobre as
áreas com cobertura vegetal natural.
(C) Até o início da década de 1930, o produto agrícola responsável pela maior expansão da fronteira agrícola para o interior
do Brasil foi a soja.
(D) Atualmente, o Nordeste é a maior região produtora de cana-de-açúcar; nas últimas décadas, o aumento da produção
dessa cultura pode ser explicado pela tradição regional em seu cultivo.
(E) O extrativismo vegetal faz referência à produção oriunda das culturas agrícolas temporárias e da horticultura.

95. A respeito da ocorrência, da localização, das características e dos usos dos recursos minerais catalogados no Brasil,
assinale o que for INCORRETO.

(A) A Serra dos Carajás, no estado do Amazonas, é onde se localiza a principal reserva de nióbio do Brasil, elemento
químico utilizado em reatores nucleares.
(B) O alumínio, de amplo uso na fabricação de latas, é extraído do minério bauxita, e a principal reserva do Brasil está
localizada no Vale do Rio Trombetas, na região de Oriximiná, no estado do Pará.
(C) Em algumas regiões do Brasil, a extração de ouro ainda é feita na forma manual em locais conhecidos popularmente
como garimpos.
(D) As empresas de mineração que atuam no quadrilátero ferrífero, parte central do estado de Minas Gerais, extraem
principalmente o minério de ferro.
(E) A ocorrência de recursos minerais está diretamente ligada ao arcabouço geológico de uma determinada região.

99
96. Conflitos armados e guerras civis de origem religiosa, étnica, racial e separatista ocorrem no mundo inteiro, sendo a
pobreza a principal causa de guerras civis. Sobre esses conflitos e guerras, assinale o que for correto.

(A) O Curdistão, que significa “país dos curdos”, designa região de conflito localizada no sul da Indonésia.
(B) Grupos palestinos denominados Hamas, Jihad Islâmica e Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa reivindicam territórios
ocupados pelo Afeganistão.
(C) Em razão do conflito existente apenas entre os muçulmanos e os cristãos e animistas, em 2011, o Sudão foi dividido em
dois países: Sudão e Sudão do Sul.
(D) Apartheid é a denominação atribuída ao plano político cuja finalidade era por fim ao regime de segregação social
oficializado jurídica e institucionalmente nos Estados Unidos.
(E) Na América Latina, o grupo armado que atuou por maior período de tempo foi as Forças Armadas Revolucionárias da
Colômbia (Farc).

97. A respeito das desigualdades socioeconômicas registradas em nível mundial, assinale o que for correto.

(A) Entre as décadas de 1940 e de 1970, a conquista da independência política por uma série de novos territórios, que até
então eram colônias das grandes potências mundiais, acabou resultando em maior visibilidade das desigualdades
sociais existentes entre os países do globo.
(B) Em uma classificação dos países bastante usual durante o período da Guerra Fria, o primeiro mundo incluía os países
capitalistas desenvolvidos, o segundo mundo era composto pelos países socialistas e o terceiro mundo era formado
pelos países capitalistas considerados subdesenvolvidos.
(C) Atualmente, estatísticas e avaliações de organismos internacionais, como das agências da Organização das Nações
Unidas (ONU) e do Banco Mundial, demonstram que, em geral, as condições de vida nas ex-colônias são similares às
encontradas nos países desenvolvidos.
(D) A maioria dos países que apresenta elevados percentuais de pobreza dentre sua população encontra-se no sul da Ásia,
entretanto o maior contingente de pobres se localiza na África subsaariana.
(E) Considerando a redução dos custos de vida da população, em 2015, o Banco Mundial reduziu o valor da linha de
pobreza internacional para 1 dólar/dia.

98. Assinale o que for correto a respeito da globalização.

(A) A globalização é um fenômeno que, além da dimensão econômica, também envolve as dimensões social, cultural,
política e ambiental.
(B) O sistema monetário internacional está ancorado no chamado padrão-ouro, que define o valor das moedas nacionais.
(C) A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) é uma agência da Organização das
Nações Unidas (ONU) criada para estimular o intercâmbio comercial entre os países desenvolvidos e os demais.
(D) Um aspecto importante da globalização é o fluxo crescente de viajantes, seja em nível nacional ou internacional.
(E) O processo de globalização tem implicado mudanças de hábitos alimentares em nível mundial.

99. Sobre o mercado financeiro e a financeirização da economia, assinale o que for correto.

(A) O sistema financeiro, ancorado nas tecnologias da informática e das comunicações, é responsável pela movimentação
da maior parte dos capitais especulativos existentes.
(B) Vultosas cifras são transferidas de um mercado financeiro para outro mediante compras de títulos da dívida
pública emitidos pelos governos de diferentes países.
(C) Parcela significativa dos investimentos realizados no chamado setor produtivo é destinada às bolsas de
valores espalhadas pelo mundo. O valor de mercado de uma bolsa de valores corresponde ao valor da soma das ações
das empresas nela listadas.
(D) Capital especulativo ou volátil corresponde ao dinheiro investido nos mercados de títulos financeiros, de ações, de
moedas ou de mercadorias, no intuito de se obter lucros rápidos e elevados.
(E) A crise de 2008/2009, desencadeada pela chamada bolha imobiliária, resultou em uma elevação imediata do valor total
de mercado das bolsas de valores existentes no globo.

100
100.

Sobre o mundo contemporâneo e sua orientação e localização, é correto afirmar que:


(A) a Alemanha, sede da reunião do G20, está localizada ao sul da linha do Equador.
(B) um dos objetivos do Acordo de Paris é a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa, por meio da adoção
de medidas como economia de energia, maiores investimentos em energias e reflorestamento.
(C) a cidade de Hamburgo, sede da Reunião do G20 de 2017, localiza-se a leste da capital alemã, Berlim.
(D) um dos principais objetivos do G20 é coordenar políticas entre seus membros para promover o crescimento sustentável
e a estabilidade econômica.
(E) durante a Guerra Fria, os países que fazem fronteira com a Alemanha na porção ocidental adotaram a economia
planificada como sistema socioeconômico.

101. A reportagem trata das migrações que ocorrem na fronteira entre Estados Unidos e México. Sobre a situação abordada pelo
texto acima e sobre as migrações e os refugiados no mundo atual, é correto afirmar que:

(A) os Estados Unidos têm um percentual significativo de habitantes oriundos de outros países, sobretudo hispânicos, grande parte
dos quais vivendo clandestinamente devido às restrições em vigor no país.
(B) o endurecimento da vigilância e das leis imigratórias, sobretudo após os ataques de 11 de setembro de 2001, e as promessas
de Trump de repressão à imigração demonstram que os Estados Unidos querem dificultar a entrada de pessoas no país.
(C) a União Europeia é, na atualidade, também destino de muitos refugiados, um grupo específico de imigrantes que foge por
causa de conflitos internos, guerras, perseguições políticas, ações de grupos terroristas e violação dos direitos humanos.
(D) a exemplo da Lei de Cotas de 1934, que foi criada para reduzir a números baixos a entrada de imigrantes no Brasil, nas últimas
décadas aumentaram as restrições à imigração, com exceção para a mão de obra qualificada, a qual é integrada à sociedade
brasileira com grande naturalidade.
(E) os fatores de ordem econômica predominam ao longo da história como elementos provocadores dos movimentos
populacionais, ou seja, há repulsão demográfica em áreas de desemprego, subemprego e baixos salários e há atração onde
existe perspectiva de melhores condições de vida.

101
102. Observe a imagem e leia os textos a seguir.
Qaisquer que sejam os conteúdos das imagens devemos considerá-
las sempre como fontes históricas de abrangência multidisciplinar. As
fotografias são pistas para tentarmos desvendar o passado. Elas nos
mostram um fragmento selecionado da aparência das coisas, das
pessoas e dos fatos, tal como foram (estética e ideologicamente)
congelados num dado momento de sua existência / ocorrência.
(Adaptado de KOSSOY, B. Realidades e Ficções na Trama
Fotográfica. São Paulo: Ateliê editorial, 2010. p. 21.)

Até meados da década de 1970, o café era o principal produto da


economia paranaense, que correspondia à metade da produção
nacional e à terça parte da produção mundial. O processo de
modernização da agricultura no Paraná ocorreu entre fins da década
de 1960 e início dos anos de 1970. [...] Esse processo alterou a
estrutura fundiária do Estado principalmente em função da
concentração de terras, desemprego no campo e êxodo rural. Contribuíram ainda para a queda da produção as pragas e
alterações climáticas, como a ferrugem e as geadas, sendo a geada negra de 1975 um marco importante nesse processo.
(Adaptado de PRIORI, A., et al. História do Paraná: séculos XIX e XX [online]. Maringá: Eduem, 2012. A modernização do
campo e o êxodo rural. p. 115-127.)

Com base na imagem, nos textos e nos conhecimentos sobre fotografia, modernização do campo e êxodo rural, considere
as afirmativas a seguir.

I. O interesse pelos processos que envolvem a manufatura foi a base para o aumento da produção nacional cafeeira na
segunda metade do século XX, sobretudo, no Estado do Paraná, culminando no processo de modernização do campo
com o qual foi possível resistir a grandes intempéries.
II. O sentido da imagem fotográfica documental, do ponto de vista da interpretação estética, é fixo e, quando ele é
atribuído pela história oficial, esta imagem se torna um testemunho cuja realidade fica expressa.
III. O desemprego no campo, o êxodo rural e os problemas sociais influenciaram também a ampliação de zonas periféricas
nas cidades, representando um desafio para o poder público na constituição de suas políticas.
IV. O potencial da imagem fotográfica poderá ser alcançado na medida em que ela for contextualizada na trama histórica e
em seus múltiplos desdobramentos que a circunscreveram no tempo e no espaço, no ato do registro.

Assinale a alternativa correta.

(A) Somente as afirmativas I e II são corretas.


(B) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
(C) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
(D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
(E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

103. Com base nos conhecimentos relacionados aos recursos naturais e à questão industrial, considere as afirmativas a
seguir.
I. A Primeira Revolução Industrial difundiu-se pela Europa e Estados Unidos com a implantação de teares a vapor para a
produção têxtil, iniciando a utilização do petróleo como fonte de energia.
II. A Segunda Revolução Industrial utilizou o mineral renovável grafeno, explorado em larga escala na Itália, na produção
de energia mecânica para o funcionamento da indústria de base.
III. A Terceira Revolução Industrial desenvolveu-se com profundas transformações no campo tecnológico com a utilização
da sílica, um recurso mineral não renovável, na produção de cabos de fibra ótica.
IV. A Quarta Revolução Industrial tem como uma de suas marcas a obsolescência programada, que vem sendo combatida
por órgãos e defensores do meio ambiente visando atenuar os impactos relacionados aos recursos naturais.

Assinale a alternativa correta.

(A) Somente as afirmativas I e II são corretas.


(B) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
(C) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
(D) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
(E) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
102
104. Todos os dias, dezenas de venezuelanos ingressam no Brasil em busca de uma vida melhor. O motivo é o
agravamento da crise na Venezuela, governada pelo presidente Nicolás Maduro. O país vive um cenário sem perspectivas.
O governo cortou programas sociais, a inflação está nas alturas e rotina é de escassez de alimentos e medicamentos. A
consequência foi o aumento do fluxo migratório de pessoas para a Colômbia e para o Brasil. A maioria dos venezuelanos
entra no Brasil pela fronteira dos estados de Roraima e Amazonas. De acordo com a Polícia Federal de Roraima, somente
em 2017 mais de 30 mil venezuelanos se deslocaram para a cidade de Boa Vista, capital do estado. Um número similar
estaria em Manaus (AM). Essa população já representa o maior fluxo migratório na região amazônica desde a chegada dos
haitianos em 2011.
Fonte:<https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/crise-migratoria-cresce-fluxo-de-migrantes-e-
refugiados-venezuelanos-no-brasil.htm>. Acesso em: 15/02/2018.
O movimento migratório em destaque tem como uma das causas questões vinculadas a problemas
(A) religiosos.
(B) econômicos.
(C) de guerra.
(D) tectônicos.
(E) sanitários.
105. Analise o gráfico a seguir.
Os dados permitem concluir que, no Brasil,
(A) as pequenas e médias propriedades representam significativa
parcela da mão de obra na atividade agrícola.
(B) as commodities representam, a totalidade da mão de obra em
atividade nas áreas rurais.
(C) as grandes propriedades concentram a maior parte das pessoas
atividade rural, em especial na produção de hortaliças.
(D) as áreas de reflorestamento são as que mais empregam
trabalhadores rurais.
(E) as pequenas e médias propriedades têm pouca participação no total
de trabalhadores rurais.
106. Na Hungria, o grupo foi saudado como uma “Abertura para o Leste”. Autoridades sérvias veem a iniciativa como algo
que vai consolidar uma “amizade confiável”. O governo polonês descreveu como uma “oportunidade tremenda”. É o avanço
da China sobre diversos países. Diplomatas temem que Pequim tire proveito desse grupo para minar a região. O catalisador
do grupo é a capacidade chinesa de financiar e construir estradas, ferrovias, usinas elétricas e outras obras de infraestrutura
que alguns dos países mais pobres precisam. O alcance das operações do grupo, contudo, vem respingando em áreas
abertamente estratégicas e políticas, o que gerou desconfiança entre algumas das potências ocidentais.
Fonte: <http://notaalta.espm.br/o-assunto-do-dia/avanco-da-china>. Acesso em: 21/02/2017.
O avanço da China na região ameaça diretamente os interesses econômicos da(o)
(A) União Europeia.
(B) Japão.
(C) NAFTA.
(D) Oriente Médio.
(E) Mercosul.
107. Os brasileiros de classe média estão adiando, cada vez mais, a saída da casa dos pais. Embora já tenham algum tipo
de renda, hoje um a cada quatro jovens - de 25 a 34 anos - ainda vive com a família. A proporção há 12 anos era menor, um
a cada cinco deles morava com os pais. Os motivos que mantêm esses jovens ainda presos ao ninho são vários: mais anos
dedicados aos estudos, casamentos mais tardios, o custo alto de vida nas grandes cidades, fatores emocionais e
econômicos. O fenômeno em crescimento no país ganhou até apelido, é a chamada "geração canguru".
Fonte: <https://brasil.elpais.com/brasil/2017/06/05/politica/1496687911_980154.html>. Acesso em: 21/02/2018.
Um indicador socioeconômico afetado diretamente pelo fenômeno retratado na reportagem refere-se ao (à)
(A) diminuição da expectativa de vida.
(B) aumento da taxa de analfabetismo.
(C) diminuição da renda per capita.
(D) diminuição da taxa de fecundidade.
(E) diminuição do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

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HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
AULA INICIAL - PROVAS ANTERIORES
2021
01) QOA-AA-AFN/2021 o período que se estendeu do século XV até o XVI, reinos ibéricos, busca de rotas
alternativas de comércio, tiveram a primazia de partilhar um mundo descoberto e a se descobrir, por meio de um
meridiano negociado em Tordesilhas. Holanda, Inglaterra e França também entraram na disputa por essas rotas e pelo
comércio global. Marque as opções corretas as contendas motivadas pela política dos países europeus a fim de
disputar e controlar as rotas comerciais durante a Idade Moderna (Séculos XV - XVIII e a primeira metade do século
XIX.

(A) “Mito, Dogma e Poder.” As três palavras resumem o evento histórico denominado a “Invencível Armada”. A
Espanha era a potência da época (mito), porque o reino de Portugal estava sob a mesma coroa da Espanha, mas o
aspecto religioso (dogma) se sobrepunha outros aspectos durante a tomada de decisão pelo soberano espanhol
(poder). A vitória da infantaria embarcada da Espanha sobre a artilharia britânica afirmou o dogma religioso como
componente vital para vencer os britânicos.
(B) O Século XVII foi o palco de três guerras nos mares, disputadas entre ingleses e franceses pelo domínio do
comércio marítimo. A vitória sobre a Espanha em 1588, deu lastro para os ingleses derrotaram os franceses nas
batalhas navais travadas no Canal da Mancha, no Mar do Norte e no Mar Mediterrâneo, durante a segunda metade
do século XVII.
(C) A Batalha Naval de Trafalgar, ocorrida em 1805, trouxe expressiva vitória britânica e consequências danosas para
a Inglaterra que perdeu muitos recursos investidos na estratégia indireta de financiar um aliado no continente,
enquanto empregava sua marinha para se defender da invasão francesa. Mas a batalha naval não foi considerada
decisiva, pois as Guerras Napoleônicas se estenderam até 1815, ano da derrota final de Napoleão Bonaparte.
(D) A Tomada de Constantinopla pelos Turcos Otomanos marca o fim da Idade Média. O significado econômico de tal
fato é a elevação dos preços dos produtos trazidos do Oriente. Assim, Portugal e Espanha tomaram a iniciativa de
liderar corrida para o mar, em busca de novas rotas alternativas. Alguns marcos são significativos e foram
delineando a estratégia de cada país. Em 1488, Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança; em 1492, os
muçulmanos são expulsos de Granada e Colombo chega às atuais Antilhas.
(E) A chegada dos europeus às Índias por meio do Cabo da Boa Esperança, trouxe preocupação aos turcos e aos
egípcios. Em 1571, na Batalha Naval de Lepanto, os turcos otomanos venceram a Santa Liga, com relativa
vantagem, nos três setores em que a batalha foi travada. As diferentes nacionalidades existentes entre os
membros da Santa Liga representaram um dos fatores da derrota do Ocidente Cristão perante o Oriente
Muçulmano. Outros fatores citados por Fernand Braudel, historiador francês, explicam a derrota da Santa Liga: a
superioridade de artilharia dos turcos e os tércios da Espanha não tiveram chance, devido ao combate de artilharia
à distância.

02) QOA-AA-AFN/2021 A Primeira Revolução Industrial e o Iluminismo do século XVIII, somados ao surgimento dos
Estados Unidos da América, da Segunda Revolução Industrial do século XIX e suas consequências políticas,
econômicas e sociais, dentre outros fatores, favoreceram o choque de interesses entre os países no final do XIX e
durante todo o século XX Nesse último período de tempo de cem anos, ocorreram os dois conflitos mundiais e a
reordenação política, por meio da criação da Organização das Nações Unidas (ONU).
Sobre os conflitos de interesses políticos, econômicos e sociais travados entre os países na Idade Contemporânea,
marque a opção correta.

(A) O Almirante Isoroku Yamamoto foi o responsável pelo plano de conquista do atol de Midway. Fortemente inspirado
na grande Batalha Naval de Tsushima, Yamamoto, à frente de impressionante força naval, pretendia derrubar as
defesas norte-americanas, sediadas em Midway, e invadir as duas pequenas ilhas que compõe o atol,
estabelecendo ali uma base aérea. Segundo seus planos, as forças militares dos Estados Unidos não chegariam a
tempo de tentar impedir a invasão.
(B) A Batalha Naval de Tsushima e a Batalha Naval da Jutlândia tiveram papéis importantes na alteração da tática
naval. O resultado concreto dos ensinamentos de Tsushima foi a valorização do canhão de médio e grosso calibres
que inspiraram a criação de navios dotados de canhões de vários calibres. As inutilidades do canhão perante as
couraças fizeram da Jutlândia a última grande batalha naval, na qual o canhão foi decisivo.
(C) A Guerra Civil Norte-Americana trouxe a técnica para o campo de batalha, ainda que os europeus estivessem à
frente no desenvolvimento de navios a vapor blindados. O primeiro combate entre esse tipo de vaso de guerra se
deu durante essa guerra civil. Os couraçados Virginia (da união) e o Monitor (dos Confederados) foram utilizados
por ambos os lados na Batalha de Hampton Roads, decisiva para o fim do conflito em favor dos Nortistas.
(D) A Batalha do Atlântico foi o mais importante evento bélico da Segunda Guerra Mundial. Winston Churchil, em sua
“História da Segunda Guerra Mundial”, afirmou que a Batalha do Atlântico foi o momento em que mais temeu pela
sorte do Império Britânico e na o assustou mais do que “o perigo dos porta-aviões” alemães operando no Atlântico
Norte. De forma distinta do primeiro-Ministro Britânico, o presidente Franklin D. Roosevelt, desde o ataque surpresa
a Pearl Harbour, manteve o claro objetivo de vencer primeiro a ameaça nipônica.
(E) A luta pela posse do Arquipélago das Falklands/Malvinas está intimamente ligada a interesses da Guerra Fria. De
um lado, a Argentina, apoiada pela União das repúblicas Socialistas Soviéticas e, em lado oposto, o Reino Unido,
recebendo ajuda dos Estados Unidos da América. A tecnologia das revoluções industriais estava presente neste
conflito, destacando-se as ações do submarino nuclear Conqueror, britânico, responsável pelo afundamento do
Cruzador Ligeiro Belgrano da Argentina.
MÓDULO 1 DE EXERCÍCIOS MASTER -1- QOA-AA/AFN-2022
HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
03) QOA-AA-AFN/2021 “A Força Naval de Inhaúma intensificou o bombardeio e a Divisão Avançada, comandada pelo
Capitão de Mar e Guerra Delfim Carlos de Carvalho, depois Almirante e Barão da Passagem, avançou rio acima. Essa
divisão era formada por seis navios: os Encouraçados Barroso, Tamandaré e Bahia e os Monitores Rio Grande, Pará e
Alagoas.”
Armando de Senna Bittencourt et al. Introdução à História Marítima Brasileira. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da
Marinha, pp. 117-118, 2006.
O trecho acima refere-se à Passagem de Humaitá levada a efeito durante a Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai.
Sobre o referido episódio daquela guerra é correto afirmar que:
(A) apesar da tenaz resistência dos paraguaios, os navios da Esquadra conseguiram efetuar o forçamento e a passagem de
Humaitá sem grandes avarias.
(B) vencida a fortaleza de Humaitá, imediatamente ocorreu o seu guarnecimento e controle , enquanto Solano Lopez
conquistaria nova posição ofensiva ao Sul do Chaco.
(C) a passagem foi formalizada formado três pares compostos, cada um, por um encouraçado e um monitor amarrado ao
seu contrabordo.
(D) a passagem foi realizada em 19 de fevereiro de 1869, no Rio Paraná, ocasião em que a Esquadra efetuou, com sucesso,
o forçamento da até então considerada inexpugnável fortificação.
(E) por ocasião da Passagem de Humaitá, ao verificar o poder de fogo da esquadra inimiga, os paraguaios abandonaram a
fortificação sem oferecer resistência, caracterizando um ponto de inflexão na guerra devido à importância daquela
fortificação.
04) QOA-AA-AFN/2021 “Os primeiros anos da República foram marcados pela progressiva desmobilização da Esquadra
brasileira. As revoltas que assolaram a nação e o desgaste econômico conhecido como encilhamento provocaram o
gradativo desmantelamento das unidades da Força Naval. A situação interna do país se refletia nos orçamentos insuficientes
que negavam à marinha os recursos necessários à modernização dos meios flutuantes e à criação de uma infra-estrutura de
apoio.”
Carlos Frederico Simões Serafim (Coord.) e Armando de Senna Bittencourt (Org.). Explorando o Ensino - História: A
Importância do Mar na História do Brasil. Vol. 13. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, pp. 129-
130, 2006.
O Trecho acima retrata a situação da Marinha do Brasil no início da República. Considerando os acontecimentos
relacionados à marinha no final do século XIX e início do século XX, assinale a opção correta.
(A) As dificuldades em relação aos recursos destinados à marinha se mantiveram por toda a década final do século XIX. No
entanto, durante esse período, a manutenção da titularidade de um único ministro favoreceu a elaboração de um
programa naval condizente com as necessidades do país.
(B) Ao assumir a pasta da Marinha, em 15 de novembro de 1902, o Almirante Júlio de Noronha encontrou uma Força Naval
constituída de navios modernos e recentemente adquiridos. Essa força estava alinhada com a concepção de guerra
daquele momento, como também com os conceitos de construção implementados pelas potências industriais da época.
(C) Visando a tornar a Marinha do Brasil melhor aparelhada, em julho de 1904, foi apresentado à Câmara o projeto que
continha o Programa Naval do Almirante Júlio de Noronha, o qual poderia atender às expectativas dos militares e da
sociedade. Todavia, a franca oposição conduzida pelo deputado Dr. Laurindo Pitta dificultou a aprovação do projeto.
(D) Com a mudança do Presidente da República, em 1906, também ocorreu a troca do Ministério da marinha, assumindo a
pasta o Almirante Alexandrino de Alencar. O novo ministro conseguiu aprovação do Congresso para reformar o Programa
de 1904. O novo Programa Naval do Almirante Alexandrino tinha como alteração relevante a adição de três novos
encouraçados do tipo dreadnought, de 20 mil toneladas, e a aquisição de novos terrenos na Ilha do Governador.
(E) No Programa Naval do Almirante Alexandrino, foi cancelado o projeto de um novo arsenal. Em seu lugar, optou-se por
modernizar as instalações da ilha das Cobras e admitiu-se a construção de bases secundárias nas cidades de Belém e
Natal, além de um porto militar, de pequeno porte, em Santa Catarina.
05) QOA-AA-AFN/2021 Durante o Período Colonial, desafiando os interesses ultramarinos de Portugal, alguns países
europeus empreenderam ações no território da colônia lusa na América. A respeito desses acontecimentos, analise as
opções abaixo e marque a correta.
(A) Em meados do século XVI, Nicolau Durand de Villegagnon, Cavaleiro da Ordem de Malta, desenvolveu um projeto para
instalar uma cidade fortificada na localidade de Salvador e uma colônia francesa no Rio de Janeiro, capital política e
responsável pela administração do pacto colonial entre a colônia e a metrópole.
(B) Em 1612, os franceses se instalaram no Maranhão. A ocupação daquela localidade, liderada por Daniel de La Touche,
ficou conhecida como França Equinocial. Para expulsar os invasores, o governador de Pernambuco contou com a
experiência de Jerônimo de Albuquerque e sua habilidade para conectar dois mundos, duas culturas, já que falava tanto a
língua geral (dos índios) quanto o português.
(C) os holandeses tentaram por duas vezes invadir a colônia portuguesa. Em 1624, Salvador, capital política e, em 1630,
Pernambuco. Na primeira tentativa, a “Jornada dos Vassalos”, poderosa Força Naval organizada pelos espanhóis, não
conseguiu libertar Salvador, devido aos reforços dos galeões disponibilizados pela Companhia Holandesa das Índias
Ocidentais.
(D) Corsários franceses, liderados por François Duguay-Trouin, conseguiram transpor as linhas fortificadas de defesa da Baía
da Guanabara. Os franceses saquearam a cidade do Rio de Janeiro e exigiram um vultoso resgate para se retirarem. A
Marinha portuguesa, que estava em Salvador, foi deslocada para efetuar o bloqueio e impedir a retirada dos corsários
pelo mar. Devido ao uso dessa tática naval, os franceses foram derrotados.
(E) Para expulsar os holandeses de Pernambuco, em dezembro de 1653, a quarta frota da Companhia de Comércio chegou
ao Brasil com “vontade de lutar”. Nesse mesmo período, a Holanda se encontrava numa guerra naval por disputas
comerciais. As vitórias sobre a Inglaterra e as colônias conquistadas possibilitaram a permanência dos holandeses no
nordeste brasileiro até o final do século XVII.
MÓDULO 1 DE EXERCÍCIOS MASTER -2- QOA-AA/AFN-2022
HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
06) QOA-AA-AFN/2021 Os eventos ocorridos na época Moderna (1453 até 1789) modificaram a política,
economia, sociedade e cultura do período anterior: a Idade Média (476 até 1453). No medievo, na Europa, o
sistema social político e econômico era o Feudalismo (balizado em trocas comerciais). Durante o período
medieval, a Europa se viu invadida ao sul pelos mulçumanos, ao norte pelos vikings e ao leste pelos magiares. O
fim do Império Bizantino, conquistado pelos turcos otomanos, representou o avanço mulçumano também pelo
leste.
Marque a opção que apresenta corretamente as disputas pelas rotas comerciais durante a Idade Média.

(A) Os homens vindos do norte, escandinavos, saquearam lugares e riquezas dos povos da costa da Europa, da
Inglaterra e de outras ilhas atlânticas. Com o passar do tempo, os vikings deixaram para trás os saques e
destruições e se tornaram a base da construção do Império Britânico a partir do século XI. Foi a herança
mercantil dos vikings que deu início ao futuro Poder marítimo inglês.
(B) Para expulsar os mulçumanos vindos do norte da África, as Repúblicas marítimas Italianas se uniram aos
vikings e aos magiares. Assim, Pisa e Gênova, apoiadas pelos escandinavos, coligaram-se a fim de dominar
o Mar Adriático como sua área de influência e mantê-lo livre de concorrência.
(C) Veneza, dentre as Repúblicas Marítimas Italianas, destacou-se pela posição geográfica favorável, no Mar
Adriático, próximo ao Império Bizantino. Esse fator foi importante para as rotas comerciais que seriam
seguidas por esta república marítima em busca do seu apogeu marítimo-comercial, que ocorreu na primeira
metade do século XV.
(D) O canhão foi fator relevante para a conquista de Constantinopla. O uso dos canhões pelos turcos para
destruir as muralhas do Império Bizantino não encontrou resistência de valor. Nem o fogo grego, nem a
marinha bizantina foram capazes de impedir a queda desse império. Mas o recuo para o interior, realizado
pelos bizantinos, e a adequação dos canhões a bordo dos navios permitiram a retomada de Constantinopla
após a derrota turca na Batalha Naval de Diu.
(E) O tipo de navio utilizado pelos povos da Idade Média pouco tinha se modificado em relação aos navios da
Antiguidade. Tanto os cristãos quanto os árabes e os vikings combatiam com o drômon (navio rápido ou
navio corredor), com duas ordens de remos, já que a terceira fileira de remos foi retirada para dar lugar a
pequenos canhões, ainda primitivos.

07) QOA-AA-AFN/2021 Muitos povos se destacaram, durante a Idade Antiga, por aproveitarem bem os
recursos do mar para se locomoverem e se desenvolverem comercialmente. Além disso, foram fortemente
engajados a usarem suas frotas para vencerem guerras ou para controlarem espaços marítimos. Nesse caso, o
Mar Mediterrâneo foi o Teatro de Operações de muitas batalhas navais disputadas entre civilizações que
utilizaram rios e mares para o transporte comercial, mas também para o combate no mar.
Sobre o uso do mar, marinhas e combates navais ocorridos no período Antigo (4.000a.C. até 476 d.C.) e/ou suas
relações com as outras divisões de períodos históricos (Idade Média, Moderna e Contemporânea), marque a
opção correta.

(A) Em relação às Guerras Médicas, a Batalha Naval de Salamina pode ser considerada uma vitória do império
unificado grego em oposição ao império descentralizado e tributário Persa. Nesse caso, a Marinha Ateniense
foi fundamental para a vitória, devido à capacidade de se locomover no mar e de transportar os guerreiros
espartanos necessários para o combate após a abordagem.
(B) A fim de vencer os cartagineses (herdeiros da arte de navegar dos fenícios), os romanos treinaram sua
equipe no seco e construíram sua frota, seguindo o modelo de uma embarcação cartaginesa capturada e
desmontada para se conhecer o processo de montagem. Dessa forma, Roma se fortaleceu no mar para
disputar a Ilha da Sicília perante Cartago.
(C) A disputa pelo comércio marítimo, durante as Guerras Púnicas entre romanos e cartagineses, assemelha-se
às Guerras Anglo-Portuguesas, nas quais ingleses e portugueses disputaram o comércio marítimo global, em
meados do século XVII, sobretudo no Oceano Atlântico, em batalhas navais exclusivamente marítimas.
(D) A Antiguidade também foi palco de guerras civis. Além da Guerra Civil Romana, destaca-se a Guerra do
Peloponeso (431 a.C a 404 a.C.) entre Atenas (líder da Liga de Delos) e Esparta (líder da Liga do
Peloponeso). Atenas dominava o mar e era aristocrática e guerreira em terra, enquanto Esparta dominava a
terra, era democrática e possuía grande marinha.
(E) A tática naval utilizada pelas marinhas, durante a Antiguidade, tinha apenas um componente marinheiro: as
manobras de aproximação. O resto era como na batalha campal: uso de canhões primitivos e do corvo (do
latim corvus), que consistia numa prancha articulada para abordagem. Esse dispositivo (corvo) era utilizado
após os canhões destruírem as velas e mastros dos navios, a fim de neutralizar o movimento da esquadra
inimiga.

GABARITO QOA-AA-AFN/2021
01 - 02 - 03 - 04 - 05 - 06 - 07 -

MÓDULO 1 DE EXERCÍCIOS MASTER -3- QOA-AA/AFN-2022


HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
2020
01) QOA-AA-AFN/2020

http://portaldoprofessor.mec.gov/FichaTécnicaAula.html?pagina=espaço%2Fvisualizar_aula=37841&secao=espa
co&request_locale=es
Considerando o pioneirismo do Reino de Portugal na expansão marítima europeia, ilustrado na charge acima, e
a capacidade das forças navais lusitanas frente aos povos do globo alcançados por seu Império, assinale a
opção correta.

(A) Depois de expulsar os mulçumanos de seu território ibérico, os portugueses atravessaram o Estreito de
Gibraltar e os atacaram na África, conquistando todo litoral setentrional desse continente.
(B) Após concluir o domínio do Marrocos, o Infante D. Henrique capitaneou expedições ao Atlântico Sul que
combatera contra civilizações urbanas da África Subsaariana, as quais eram detentoras de armas de fogo.
(C) Na América, os lusos buscaram apenas relações pacíficas com os nativos, visando a miscigenação para
multiplicação de súditos de Portugal, em prol da colonização e o fechamento da rota Atlântica para as Índias.
(D) Na Batalha de Diu, os portugueses conquistaram o domínio do Oceano Índico, ao derrotarem os islâmicos
que controlavam aquelas águas, apesar de estes possuírem navios artilhados pela República de Veneza.
(E) Sob a direção militar do Vice-Rei Afonso de Albuquerque, as forças navais de Portugal venceram os chineses
e os japoneses, estabelecendo o primeiro Império Marítimo mundial, que se estendeu até o Extremo Oriente.

02) QOA-AA-AFN/2020 Assinale a opção que apresenta última grande batalha naval que envolveu apenas
navios a vela.

(A) Batalha de Lepanto, em que as forças navais da Santa Aliança derrotaram o Império Turco no Mediterrâneo.
(B) Batalha de Sinop, na qual os russos usaram munições explosivas contra os cascos de madeira dos navios
turcos.
(C) Batalha da Baía de Navarino, na qual Inglaterra, França e Rússia venceram turcos e egípcios, garantindo a
Independência da Grécia.
(D) Batalha de Lissa, na qual os ianques foram derrotados pelos confederados pela última vez antes da
introdução dos couraçados a vapor.
(E) Batalha de Lara-Quilmes, em que os brasileiros venceram os argentinos garantindo a continuidade do
bloqueio do Rio da Prata.

03) QOA-AA-AFN/2020 Assinale a opção correta acerca das relações civilizações da Antiguidade e as
atividades militares navais.

(A) Os egípcios unificaram sua civilização pela navegação do Nilo, integrando primeiro os reinos do Alto e do
Baixo Egito, para em seguida lançarem a sua expansão colonial no Mediterrâneo.
(B) Os fenícios inventaram navio de guerra com o propósito de defender o tráfico marítimo em seu Império
comercial, que se estendeu até o extremo do Mediterrâneo ocidental.
(C) Os gregos conseguiram derrotar as forças imensamente maiores do exército persa porque lograram cortar as
suas linhas de abastecimento, em uma brilhante campanha naval.
(D) Os cartagineses conquistaram a Sicília ao Império Romano, confirmando regra segundo a qual uma ilha não
será extremamente defendida por uma potência terrestre contra um poder naval superior.
(E) os romanos consolidaram o seu poder na Península Itálica depois de derrotarem no Império cartaginês no
Mediterrâneo, pois antes sofriam ataques constantes da potência rival pelo mar.

MÓDULO 1 DE EXERCÍCIOS MASTER -4- QOA-AA/AFN-2022


HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
04) QOA-AA-AFN/2020 “O completo domínio dos mares, que a grande vitória de Nelson em Trafalgar conferiu à
Inglaterra, teve efeito decisivo nas fases finais da guerra napoleônica”. (João Carlos Caminha, História Marítima.
Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército. p. 93)
Assinale a opção que NÃO corresponde a uma das consequências da Vitória de Lorde Nelson, em 1805, na
Batalha de Trafalgar.

(A) Frustração da tentativa de Napoleão de eliminar o comércio em inglês com a Europa, por meio do bloqueio
continental.
(B) Quebra do projeto de ataque naval de Napoleão contra a Grã-Bretanha pela captura da esquadra
dinamarquesa em 1807.
(C) Conquista da Grã-Bretanha do senhorio sobre os mares e precipitação do seu declínio apresentado durante
o século XIX.
(D) Vitória inglesa na guerra peninsular (1808-1814), na qual os recursos militares de Napoleão ficarem isolados.
(E) Corte de fontes vitais de suprimento que abasteciam a França pelo mar, necessárias ao sustento do seu
esforço de guerra

05) QOA-AA-AFN/2020 “Ele foi o único homem dos dois lados que poderia ter perdido a guerra numa tarde”
Winston Churchill, citado em: HTTP://winstonchurchill.org/publications/finest-hour/finest-hour-172/churchil-
jutland-and-the-word-crisis.
Na frase acima, Churchil refere-se ao almirante John Jellicoe, Comandante em Chefe das forças navais
britânicas na Primeira Guerra Mundial. Assinale a opção que confirma, acrescentando dados corretos, à
sentença dita pelo Primeiro-Ministro do Reino Unido.

(A) Num dia decisivo para a guerra, o Comandante da Marinha britânica evitou que a principal carga de
suprimentos dos Estados Unidos para a Europa fosse torpedeada por submarinos, formando comboios
escoltados que garantiram a vitória na Batalha do Atlântico.
(B) O almirante Jellicoe coordenou com sucesso a evacuação emergencial de mais de 300 mil soldados das
forças aliadas do território francês, através do Canal da Mancha, os quais estavam cercados que seriam
massacrados pelo exército alemão, em Dunquerque.
(C) Em vez de combater os encouraçados, o Comando da marinha britânica, percebendo que os Dreadnoughts
alemães tinham avançado para distrair sua frota, preferiu desferir um golpe definitivo contra submarinos que,
do contrário, teriam destruído sua esquadra.
(D) Ao empregar com eficácia, na Batalha do Mar de Coral os aeródromos, Jellicoe evitou a derrota repentina
dos aliados, pois só os aviões de guerra poderiam conter a campanha submarina irrestrita alemã.
(E) O resultado da breve, porém grandiosa Batalha da Jutlândia, embora não tenha alterado a situação dos
principais contendores, teria decidido a guerra, caso os alemães vencessem, destruindo o bloqueio naval
britânico que sufocava a economia germânica.

06) QOA-AA-AFN/2020 “A Força Naval brasileira, Composta por 4 navios com propulsão a vapor e 3 navios a vela, tinha
como obstáculo o Passo de Tonelero, nas proximidades da Barranca de Acevedo, onde o inimigo instalara uma fortificação
guarnecida com 16 peças de artilharia e 2800 homens. Devido à pouca largura do Rio naquele trecho, os navios brasileiros
seriam obrigados a passar a menos de 400 metros daquela fortificação, recebendo o peso da artilharia inimiga”.
(Carlos Frederico Simões & Armando de Senna Bittencourt. Introdução à História Marítima Brasileira. Rio de Janeiro: Serviço
de Documentação da Marinha, p. 100, 2006)
O trecho acima contextualiza um episódio de um conflito externo no qual a Marinha do Brasil participou durante o século XIX.
considerando esse excerto, analise as afirmativas abaixo:
I - O texto faz alusão a participação da marinha na guerra contra Aguirre, ocorrida na segunda metade do século XIX, na
qual o comando da força naval foi entregue ao Chefe de Esquadra John Pascoe Grenfell.
II- A passagem de Tonelero ocorreu na guerra do Paraguai, quando a força naval de Inhaúma fez o bombardeio e a Divisão
Avançada do CMG Delfim Carlos de Carvalho avançou rio acima, forçando Lopez a retirar-se com seu exército.
III- O trecho trata de um embate no qual o Império brasileiro se opôs frontalmente a anexação do Uruguai pela Argentina e
passou a apoiar o governo constituído do Uruguai, representado pelo partido Colorado.
IV- O texto refere-se a guerra contra Oribe e Rosas, em que a ação da Marinha foi realizada em estreita colaboração com o
Exército Imperial e o comando da força naval foi entregue ao Chefe de Esquadra John Pascoe Grenfell.
V- A solução encontrada pelo comandante da força naval para irromper pelo paço fortificado de Tonelero foi o emprego
conjunto dos navios a vela e a vapor, realizando uma das inúmeras operações ofensivas da Marinha Imperial naquele
conflito.

(A) Apenas as afirmativas I e V são verdadeiras.


(B) Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras.
(C) Apenas as afirmativas II e V são verdadeiras.
(D) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
(E) Apenas as afirmativas III e V são verdadeiras.

MÓDULO 1 DE EXERCÍCIOS MASTER -5- QOA-AA/AFN-2022


HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
07) QOA-AA-AFN/2020 “A participação de operações de paz, além de atender aos interesses nacionais, propicia
o estreitamento do relacionamento com os países, acumulação de conhecimentos, a identificação de
oportunidades para negócios e a demonstração de capacidade militar e tecnológica; bem como contribuir para
obtenção de prestígio Internacional. Desde fevereiro de 2011, a Força-Tarefa marítima da Missão das Nações
Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL) é comandada por um contra-almirante da Marinha do Brasil “. (Guilherme
Mattos de abreu (Org). Marinha do Brasil: uma Síntese Histórica. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da
Marinha. pp 272-274, 2018).
De acordo com Abreu (2015), Além de treinar o pessoal da Marinha do Líbano para que no futuro seja capaz de
assumir o controle de suas águas territoriais, também a tarefa principal da missão FTM-UNIFIL:

(A) Apoiar Marinha do Líbano no patrulhamento e no monitoramento do seu mar territorial, por meio de
operações de interdição marítima, prevenindo a entrada não autorizada de armas e materiais relacionados no
seu território.
(B) Realizar patrulhamento naval em áreas de interesse libanês, abstendo se da promoção de operações de
interdição marítima e de interferências no comércio da região, de modo a preservar a soberania do país.
(C) Realizar a mediação de conflitos estabelecidos historicamente na região do mar Mediterrâneo, visando a
impedir a propagação de atividades criminosas e ataques armados à Costa do Líbano.
(D) Participar estritamente de patrulhas navais na área marítima de operação, região frontal ao Líbano, que
perfaz uma área de cerca de 10 mil milhas náuticas quadradas.
(E) Colaborar com a marinha do Líbano no patrulhamento de regiões adjacentes ao seu mar territorial por meio
de ações coordenadas que impeçam o comércio marítimo e atividades ilegais na região.

GABARITO QOA-AA-AFN/2020
01 - D 02 - C 03 - C 04 - C 05 - E 06 - B 07 - A

2019
01) QOA-AA-AFN/2019 Leia o texto a seguir:
“Até 1589, as atividades navais de defesa do território e dos interesses holandeses no mar eram descoordenadas e
dependentes de iniciativas individuais de cada província ou cidade. Somente naquele ano foi criado um almirantado, que
congregou as cinco principais províncias: Amesterdan, Roterdã, Holanda do Norte, Zelândia e Frisland. Entretanto,
continuava ainda uma grande descentralização administrativa e operacional, o que provocava dificuldade de gerenciamento e
de coordenação. Essa administração descentralizada motivava, em caso de emergência ou de guerra, os oficiais e
marinheiros holandeses, geralmente mercantes, a passarem a exercer tarefas militares, com todos os inconvenientes que
isso trazia para a tática naval e a disciplina. Eles eram civis travestidos de militares”. VIDIGAL, Amando A. F.; ALMEIDA,
Francisco E. A. (Orgs.) Guerras no Mar: Batalhas e Campanhas Navais que mudaram a história. RJ. Record, 2009 p. 146-
147.
Apesar de diversos membros da Marinha Mercante exercerem tarefas militares, muitos oficiais e marinheiros dos Países
Baixos demonstravam competência nos campos de batalha, como Guilherme de Orange e o Conde de Egmont. Sobre as
disputas marítimas e militares dos países Baixos, é correto afirmar que:

(A) a Batalha de Downs (1639) foi importante porque por meio dela os holandeses, sob comando do Almirante Maarten
Tromp, derrotaram os franceses, sob a liderança de Pierre de Villeneuve, conseguindo, assim, o controle do Golfo de
Biscaia.
(B) a Batalha de Scheveningen (1653) foi essencial para a glorificação do Almirante Maarten Tromp porque conseguiu
derrotar a armada inglesa, sob as ordens de George Monk, e inclusive impor à Inglaterra o Tratado de Westminster, o
qual garantia aos holandeses o controle do Canal da Mancha.
(C) a Batalha de Trafalgar (1806) foi fundamental para os países baixos porque permitiu que a sua armada, sob a liderança
do almirante Michel de Ruyter, impusesse à Inglaterra os Atos de Navegação, os quais acabaram com o bloqueio
continental britânico.
(D) a Batalha dos Quatro Dias (1666) foi crucial porque a armada holandesa, sob comando de Michel de Ruyter, conseguiu
derrotar sua congênere inglesa, sob a liderança de George Monk, e assim garantir para a burguesia dos Países Baixos,
por alguns anos, retomada do comércio do Canal da Mancha.
(E) a Batalha do Glorioso Primeiro de Junho (1794) foi primordial para os países Baixos porque assegurou, após o Almirante
holandês Richard Howe derrotar o Almirante francês Pierre Villeneuve, o controle do Suriname, uma importante colônia
na América do Sul.

02) QOA-AA-AFN/2019 Leia o texto a seguir:


O século XIX decretou o fim de uma “[...] época em que poucos operários, dispondo de uma tecnologia tradicional, de
aprendizado longo mais dependente apenas da prática, e de ferramentas simples, ao alcance de qualquer um, podiam
construir os maiores e mais sofisticados navios de guerra existentes”. VIDIGAL, Armando A. F. A evolução tecnológica no
setor naval da segunda metade do século XIXI e as consequências para a marinha do Brasil. In. RJ: Revista Marítima
Brasileira. Vol. 120. nº 10-12. out. dez. 2000. P. 133.
Sobre as transformações tecnológicas ocorridas nos navios mercantes e de guerra ao longo do século XIX é certo afirmar
que:

MÓDULO 1 DE EXERCÍCIOS MASTER -6- QOA-AA/AFN-2022


HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA

(A) No início da década de 1890, os barcos eram de madeira e suas velas e cabos fabricados com fibra de vegetais; portanto
dependiam dos ventos para a locomoção.
(B) No fim da década de 1890, as belonaves não tinham boas qualidades logísticas ou estratégicas, isto é, não possuíam
autonomia suficiente para realizar longos cruzeiros, exceto se navegassem próximo às áreas litorâneas.
(C) Na primeira metade da década de 1890, os navios utilizavam em larga escala máquinas a vapor, as quais permitiam a
independência em relação aos caprichos do vento e garantiam uma data aproximada de chegada aos portos.
(D) Na segunda metade da década de 1890, as esquadras eram formadas basicamente por encouraçados do tipo
Dreadnoughts, um vaso com 17 mil toneladas de deslocamento e com dez canhões de 12 polegadas montados em torres
duplas.
(E) Em meados da década de 1890, as embarcações, em sua maioria, apresentavam dois conjuntos de materiais típicos da
Revolução Industrial: os combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) e as ligas de ferro, aço e grafeno.

03) QOA-AA-AFN/2019 Leia o texto a seguir:


“A economia romana era basicamente agropastoril com uma incipiente atividade artesanal e comercial. Predominavam
pequenas e médias propriedades, voltadas para a subsistência com emprego de mão-de-obra familiar. O uso de escravos
era ainda sob regime de escravidão patriarcal, em que o escravo era integrado à família numa posição semelhante aos filho
sob autoridade (pater potesta) do chefe da família (pater familias). Em termos políticos, havia uma República oligárquica,
dominada por uma aristocracia fundiária, que dominava o Senado e as principais magistraturas republicanas”. VIDIGAL,
Amando A. F.; ALMEIDA, Francisco E. A. (Orgs.) Guerras no Mar: Batalhas e Campanhas Navais que mudaram a história.
RJ. Record, 2009 p. 39.
Diante do exposto, pode-se afirmar que tripulantes de uma embarcação grega de estivesses navegando pela costa da
península itálica no início do século IIIa.c. jamais pensariam que poucas décadas depois Roma teria dominado todo entorno
do Mar Mediterrâneo. Nesses casos são elementos que contribuíram para a transformação daquele mar em um “lago
romano”:

(A) o aprofundamento da dependência de Roma em relação às belonaves de Cartago na luta contra a força invasora de Pirro,
rei de Epiro, que desejava assumir o controle sob todas as cidades da Magna Grécia como, por exemplo, a Catânia, em
(218a.C.).
(B) a vitória marítima de Roma em Mylae (260a.C.), que terminou com o saque, a conquista e a destruição de Cartago, no sul
da África, e a posterior divisão das suas colônias entre os generais romanos.
(C) a vitória do cônsul romano Públio Cornélio Cipião sob o general cartaginês Aníbal Barca na Batalha do Ticino (218a.C.),
que obrigou a entregar a Roma o controle da Esquadra de Cartago.
(D) a vitória, sob Cartago, da força naval de Roma na Batalha das Ilhas Líparas (260a.C.) devido à utilização do corvo, uma
rampa dotada de um gancho que facilitava a abordagem do navio inimigo pelos legionários romanos.
(E) a derrota das forças navais cartaginesas, sob comando de Aníbal Giscão, na Batalha de Mylae (260a.C.) para a
República de Roma, sob comando de Gaio Duílio, próximo à costa da Sicília, uma importante região produtora de cereais.

04) QOA-AA-AFN/2019 A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) afetou imensamente as nações do continente americano,
como o Brasil e os EUA. Sobre esse período, é correto afirmar que:

(A) foi uma guerra essencialmente antissubmarino, e a missão brasileira foi patrulhar uma área marítima contra os
submarinos alemães, compreendida entre Dakar no Senegal e Gibraltar na entrada do Mediterrâneo.
(B) a aliança com os Estados Unidos, por meio do Programa de Empréstimo e Arrendamento, Lend Lease (1941-1944),
supriu as demandas não só do Brasil como de outros países da América Latina, na questão de armamentos e
suprimentos. Por esse programa, o Brasil recebeu diversos navios, entre eles: Cruzadores Barroso, Bahia e Rio Grande
do Sul e os Encouraçados Minas Gerais e São Paulo.
(C) um dos fatos importantes que contribuíram efetivamente para o ingresso do Brasil na Segunda Guerra Mundial foi a
tomada da Ilha de Fernando de Noronha, no Atlântico Sul, pela marinha de guerra italiana (Regia Marina).
(D) o Brasil rompeu as relações diplomáticas com os países que compunham o eixo, em 1941, logo após a declaração de
guerra por parte do governo de Getúlio Vargas, e recebeu apoio financeiro não só dos Estados Unidos como também da
Inglaterra e do Canadá.
(E) a Segunda Guerra provocou o fortalecimento das relações diplomáticas entre as nações americanas, o pan-
americanismo, e o aumento da intensidade das relações econômicas entre os países latino-americanos e os Estados
Unidos.

05) QOA-AA-AFN/2019 leia o texto a seguir:


“[...] a colonização do Brasil foi interesse de Portugal, que pretendia proteger a rota de seu comércio com a Índia. Todos os
recursos do Estado português estavam disponíveis para expulsar os invasores e proteger os núcleos de colonização
portuguesa.”.
SERAFIM, Carlos Frederico Simões (Coord.) & Bittencourt, Armando de Senna (Org.). Coleção Explorando o ensino -
História: a importância do Mar na História do Brasil. Volume 13. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica. 2006, p. 45
Durante os séculos XVI e XVII, o Brasil sofreu saques, ataques e ocupações de diversos Estados europeus. Ingleses,
Franceses e Holandeses foram os povos que mais participaram dessas investidas nos primeiros séculos da História do Brasil
Colonial. Sobre as invasões Francesas, é correto afirmar que:

MÓDULO 1 DE EXERCÍCIOS MASTER -7- QOA-AA/AFN-2022


HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
(A) a França Antártica, e a França Equinocial, não foram iniciativas da Coroa francesa, cuja estratégia estava voltada para
seus interesses geopolíticos na Europa, mas sim de iniciativas privadas. Em ambas faltou o apoio oficial da coroa
francesa.
(B) apesar da união das coroas portuguesas e espanholas, a Espanha se recusou a enviar uma armada para combater a
ocupação francesa no Maranhão. A reação das cortes portuguesas foi mandar, em 1613, Jerônimo de Albuquerque com
intuito de promover a conexão econômica entre o Norte e a bacia do rio da Prata para tirar o domínio da Espanha nessa
região.
(C) em 1612, partiu da França para o Maranhão uma expedição chefiada pelos sócios François de Razilly, Daniel de la
Touche de la Ravardière e o Barão de Sancy. Essas expedição foi planejada pela Companhia das Índias Ocidentais com
o propósito de lucro, a ser obtido com a exploração do açúcar.
(D) durante o período das invasões francesas ocorreram diversos combates navais. Entre os mais significativos estão: o
Combate Naval dos Abrolhos e a Batalha Naval de 1640. Nessas batalhas os franceses conseguiram mostrar o seu
domínio do mar bloqueando os principais portos do litoral do nordeste brasileiro.
(E) a expulsão dos franceses do Rio de Janeiro ocorreu quando Estácio de Sá, em 1560, atacou o Forte de Coligny com uma
força naval composta pela tropa luso-espanhola, uma contenda difícil uma vez que os franceses contavam com o apoio
das tribos Tupinambás e Temiminós, lideradas por Araribóia.

06) QOA-AA-AFN/2019 Leia o texto:


“Desde que o Almirante Reihnhardt von Scheer assumiu o comando em Esquadra de Alto-Mar alemã, em 1916, ele se sentiu
pressionado para justificar a existência da marinha alemã, tendo em vista principalmente, os sofrimentos enfrentados pelos
exércitos alemães a frente de batalha. Ante a superioridade britânica, Sheer imaginou atrair para uma armadilha, usando
apenas parte de sua força - a força sob o comando do vice-almirante David Beatty.” VIDIGAL, Amando A. F.; ALMEIDA,
Francisco E. A. (Orgs.) Guerras no Mar: Batalhas e Campanhas Navais que mudaram a história. RJ. Record, 2009 p. 39.
Em relação aos elementos de guerra, é correto afirmar que o texto descreve à seguinte batalha naval:

(A) da Jutlândia, quando a armada britânica obteve uma vitória estratégica, pois conseguiu conter a frota germânica no Mar
do Norte, mas por outro lado os alemães obtiveram uma vitória tática em virtude de terem afundado mais navios dos
adversários.
(B) da Normandia, quando a Royal Navy conseguiu uma vitória tática ao conter a força de submarinos da Kriegsmarine no
Mar Bálticos, porém a Esquadra da Alemanha obteve uma vitória estratégica ao atacar a principal base naval do Reino
Unido chamada Scapa Flow.
(C) de Hampton Roads que é caracterizada por ser um conflito naval no qual a armada alemã obteve uma vitória decisiva por
ter conseguido utilizar de modo eficiente os canhões dos seus dreadnoughts, tais como o do navio Wiesbaden, contra os
cruzadores britânicos.
(D) da Jutlândia, na qual após o afundamento do navio tanque HMS Galátea, a Esquadra liderada pelo Almirante Sheer
conseguiu uma vitória logística ao impedir o abastecimento das forças de superfície inglesa, mas por outro lado
representou uma vitória tática do Almirante Beatty porque o mesmo conseguiu atacar a principal base naval dos seus
inimigos chamada Wilhelmshaven.
(E) da Normandia, que significou uma vitória tática alemã porque sua armada conseguiu romper o bloqueio naval imposto
pela Royal Navy no Mar do Norte, mas terminou com uma derrota germânica pelo apoio logístico fornecido pelos Estados
Unidos depois de este ter entrado nessa guerra mundial em 6 de abril de 1917.

07) QOA-AA-AFN/2019 Um dos mais importantes pesquisadores da história militar-naval do século XX foi o britânico John
Keegan (1934 - 2002), professor da Academia Militar de Sandhurst do Exército britânico. Esse pesquisador, em seu livro
intitulado Uma História da guerra (1995), tece uma série de discussões com outro grande teórico da história, o prussiano Carl
von Clausewitz (1780 - 1831), um militar que foi diretor geral da Academia Militar de Berlim e autor da obra Da Guerra (1832).
Sobres tais discussões é correto afirmar que:

(A) o enorme acerto, para Keegan, do corpo teórico de Clausewitz foi ter associado todo e qualquer tipo de guerra a um ato
econômico, isto é, as batalhas, as lutas e as escaramuças têm motivação monetária e não cultural ou política.
(B) a grande falha, segundo Keegan, da instrumentação teórica de Clausewitz foi não ter compreendido que a cultura é uma
força tão poderosa quanto a política na escolha dos meio militares e, com frequência, tem maior probabilidade de
prevalecer do que a lógica política ou militar.
(C) o gigantesco erro, de acordo com Keegan, do arcabouço teórico de Clausewitz foi ter associado os conflitos humanos a
um ato cultural, ou seja ter acreditado que a guerra é um instrumento da cultura de um dado povo, em especial, de seus
governantes.
(D) a imensa sabedoria, na visão de Keegan, das teses propostas por Clausewitz foi ter limitado a cosmovisão da arte da
guerra a um ato político, visto que a política é uma atividade autônoma e superior a todos os demais padrões da vida
humana, por exemplo, a economia e a cultura.
(E) o grave engano, na ótica de Keegan, na teoria proposta por Clausewitz foi ter compreendido a religião como o principal
mecanismo de declaração de guerra entre os povos civilizados do mundo ocidental, em particular, na Europa Ocidental
pós iluminista.

GABARITO QOA-AA-AFN/2019
01 - D 02 - C 03 - E 04 - E 05 - A 06 - A 07 - B

MÓDULO 1 DE EXERCÍCIOS MASTER -8- QOA-AA/AFN-2022


HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
1ª BATERIA

01) Berço da civilização ocidental, foi também no mar Mediterrâneo que floresceram as atividades marítimas da
Antiguidade. Unindo todo o mundo conhecido da Antiguidade Ocidental, o mar Mediterrâneo foi desde cedo
usado para o estabelecimento de relações entre os povos por ele banhados. Qual afirmativa abaixo encontra-se
correta sobre o uso do mar?

(A) O mar Mediterrâneo não foi apenas via de escoamento e troca de riquezas, mas também foi meio de
propagação de ideias.
(B) O oceano Atlântico foi, desde a Antiguidade, palco de navegação das nações que viviam no mar Vermelho.
(C) A navegação fluvial era interligada a navegação marítima. No período denominado de Antiguidade, todas as
cidades comerciais marítimas eram também fluviais.
(D) No mar, primeiro era levado em consideração as questões militares, como meios de defesa e quantidade de
soldados embarcados.
(E) A capacidade de uma nação de se formar como império era medida inversamente à sua interação com o
mar.

02) Para a Antiguidade Ocidental, o mar era o Mediterrâneo. Apenas ele tinha grande significação para o
“arquipélago” de civilizações que o rodeou. Os barcos que os homens construíram eram próprios apenas para as
distâncias relativamente curtas de um mar relativamente fechado. O grande oceano permaneceu desconhecido
do homem comum, com raras exceções [...]. Indique abaixo uma dessas exceções que expandiram os
horizontes de nações mediterrâneas.

(A) A construção do porto de Alexandria no Egito.


(B) A fundação da cidade de Cartago.
(C) A expansão comercial fenícia na direção do mar Vermelho.
(D) A queda da cidade de Tiro nas mãos persas.
(E) A unificação do Egito com Ramsés II.

03) A história documentada do poder marítimo tem início em meio a uma grande crise. O tipo mais comum de
crescimento econômico e demográfico dos povos antigos era através da conquista de novas terras e outras
gentes. Assim, adquiriam-se, às custas de um vasto investimento em vidas e em equipamentos bélicos, recursos
naturais e humanos para a expansão necessária como processo de desenvolvimento e riqueza. Esse modelo
econômico de crescimento é chamado de:

(A) Modelo Básico.


(B) Modelo Imperial.
(C) Modelo Real.
(D) Modelo Primário.
(E) Modelo Principal.

04) Os aspectos geográficos são os mais importantes para a determinação de um povo como sendo de caráter
terrestre ou não. Terras férteis e abundância de matérias-primas que suprissem um povo obrigatoriamente o
fixariam em sua posição geográfica, no entanto, a escassez de alimentos, ou de produtos, forçosamente o
impeliria a sair de suas terras em busca de suas necessidades. Qual afirmativa abaixo encontra-se correta sobre
as características geográficas de uma nação e o uso dos recursos hídricos?
(A) Os povos que viviam em penínsulas evitaram a todo custo tomarem a direção do mar.

(B) Grandes rios como o Nilo, o Tigre e o Eufrates eram barreiras muito densas para o desenvolvimento do
homem da Antiguidade.
(C) Impérios que se formaram próximos a grandes volumes de água tiveram maiores dificuldades de controle do
acesso ao seu território.
(D) Notadamente, as vias de comércio e transporte fluvial ou marítimo sempre foram – e ainda são – as mais
fáceis e baratas de serem exercidas.
(E) Impérios terrestres como o grego e o fenício foram fundamentais para a construção da Antiguidade.

05) O Modelo Imperial requeria um elemento essencial à sua execução, as forças armadas, sem as quais não
haveria, evidentemente, qualquer conquista, porque todas eram realizadas pelo fio da espada. Então, ao se falar
em Modelo Imperial, subentende-se o exercício pleno do poder militar. Grandes operações militares já se faziam
entre os antigos, todas de caráter eminentemente terrestre. A primeira vez em que aparece o elemento naval em
grande escala foi

(A) das tentativas encetadas do império persa para dominar a Grécia, durante a segunda metade do século VaC.
(B) quando se conseguiu construir navios capazes de suportar o fogo dos canhões.
(C) após o desenvolvimento do corvo, um elemento que facilitou as operações de combate naval na Antiguidade.
(D) determinada pela possibilidade de se operar septrremes.
(E) em “um ataque da Ásia sobre a Europa”.
MÓDULO 1 DE EXERCÍCIOS MASTER -9- QOA-AA/AFN-2022
HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
06) Assim como a ruptura das linhas de comunicações marítimas pode implicar a derrota de forças terrestres,
pode-se neutralizar ou eliminar a ação marítima por operações terrestres bem orientadas. Qual exemplo abaixo
representa esta afirmativa acima?

(A) As ações de Temístocles em Salamina, contra o império persa.


(B) As ações de Pompeu para eliminar a pirataria no mar Mediterrâneo.
(C) A investida de Teodósio da Capadócia para a conquista da Grécia.
(D) A campanha de Alexandre, o Grande, quando saiu para a Ásia Menor, para conquistar o império persa.
(E) A batalha desenvolvida por Cimon para encerrar as Guerras Médicas.

07) Há vulnerabilidade dos exércitos operando longe de suas bases, quando dependentes de comunicações
marítimas, se estas não forem devidamente conservadas. Outro exemplo que encontramos na história na
mesma situação de Xerxes na península Helênica foi o de

(A) Napoleão, no Egito.


(B) Otávio Augusto, na Grécia.
(C) Temístocles, na Pérsia.
(D) Napoleão, na Rússia.
(E) Júlio César, no Egito.

08) O comércio, ou a necessidade de busca por produtos, não explica por si só a opção de um povo pelo mar.
Temos vários exemplos de que esta opção se deu de modo forçado pelas próprias necessidades naturais
advindas do progresso social de seus habitantes, como por exemplo

(A) a necessidade de expansão marítima grega, primeiro provocada pela invasão da península, depois pelo
progresso do comércio marítimo.
(B) a fusão entre os povos do Sul, do Alto Egito, com os do Norte, do Baixo Egito, utilizando-se dos territórios
desérticos da planície de Abu Siebel.
(C) a expansão dos povos fenícios ao longo do mar Vermelho, na busca de terras férteis e rotas terrestres de
comercio com o Oriente.
(D) a que ocorreu com as comunidades latinas encabeçadas por Roma ao longo da península Itálica.
(E) quando os povos ibéricos, comandados pelo grande herói desta nação, Viriato, conquistou ainda na
Antiguidade as terras onde hoje se localizam Portugal e Espanha.

09) Faça uma correta correlação entre a primeira e a segunda coluna sobre as principais Profissões Marítimas
da Antiguidade e marque a única opção que contém uma sequência possível.
A Capitão Oficial diretamente subordinado ao capitão. Responsável pela operação e
manutenção dos canhões de bordo.
B Condestável Comanda a guarnição, dirige as tarefas de bordo e a manobra de âncoras e velas.
C Piloto Pessoa com experiência no mar e habilidades em marinharia.
D Mestre Comandante do navio. Responsável pelo cumprimento da missão.
E Escrivão Cuida da navegação.
F Marinheiro Oficial de fazenda, encarregado de escriturar a receita e despesa de bordo dos
navios de guerra.
G Grumete Pessoa sem experiência no mar. Faz atividades pesadas.

(A) B, C, E, A, D, G, F.
(B) B, D, F, A, C, E, G.
(C) A, B, C, E, D, F, G.
(D) C, D, G, A, E, B, F.
(E) D, E, B, C, A, F, G.

10) Se compararmos os dois tipos básicos de navios na Antiguidade, vemos que o primeiro era lento e bojudo,
ao passo que o segundo era rápido e esguio, o que se explica pelas suas finalidades, sendo INCORRETO
afirmar que:
(A) o navio mercante pretendia transportar o máximo possível de carga com um mínimo de custo operacional.
(B) o navio de guerra queria chegar o mais rapidamente junto do inimigo para combatê-lo, pouco importando
quanto custasse isso em termos de dinheiro.
(C) devido ao peso elevado das cargas, os navios mercantes tinham longas filas de remadores dispostos no
bordo.
(D) enquanto um navio mercante tinha uma tripulação pequena, um navio de combate levava, em média, 200
homens.
(E) a necessidade de alimentar os remadores e mais a despesa com todos os guerreiros e tripulantes, fazia com
que um navio de guerra fosse caro e que só os governos podiam permanentemente manter.

MÓDULO 1 DE EXERCÍCIOS MASTER 44 QOA-AA/AFN-2022


HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
11) O transporte de riquezas pelo mar deu ensejo ao surgimento da pirataria, tão antiga quanto o próprio
comércio marítimo. Isso suscitou a necessidade de os navios mercantes se defenderem, para o quê se
embarcaram guarnições aguerridas, aptas para o combate de

(A) abordagem.
(B) artilharia.
(C) fuzilaria.
(D) arquearia.
(E) marinhagem.

12) A crescente ameaça ao comércio marítimo só pôde efetivamente ser controlada pela criação de navios
especiais, com grande capacidade de manobra, cujo fim era a defesa dos poucos “navios redondos”. Assim
surgiu

(A) nos navios mercantes uma rampa de acesso de batalha, localizada no convés inferior, denominada de
“corvo”.
(B) a trirreme, um navio adaptado, mescla de navio mercante com navio de guerra,
(C) nos navios bélicos uma rampa de acesso de batalha, localizada no convés inferior, denominada de “corvo”.
(D) o aríete na proa dos navios mercantes, para a defesa da embarcação em caso de ataque inimigo.
(E) o navio de guerra, a serviço dos navios mercantes e, portanto, da economia de cada nação ou império.

13) AA/AFN 2004


Qual dos povos da Antiguidade Oriental se notabilizou por utilizar largamente de uma Marinha como instrumento
de prática de comércio?

(A) Hebreus.
(B) Iberos.
(C) Celtas.
(D) Gauleses.
(E) Fenícios.

14) AA/AFN 2013


“Por causa do seu fundo chato e de sua pouca resistência aos temporais, os navios de guerra não fundeavam
como os mercantes; eram puxados para terra, ficando em seco”.
Fatos da História Naval. ALBUQUERQUE, Antonio Luiz Porto. Pág 15.
Devido a essa particularidade dos navios na Antiguidade, ocorreram “batalhas navais” travadas em terra, quando
acontecia de um inimigo atacar a esquadra antes que os navios pudessem ser postos a flutuar. Dentre essas
batalhas pode-se destacar as de

(A) Salamina e Maratona


(B) Zama e Jutlândia.
(C) Órbigo e Hastings.
(D) Ácio e Abrito
(E) Micale e Egos-Potamos.

15) O navio de guerra egípcio, do qual temos a melhor descrição entre os mais remotos, tinha pouca boca, o que
lhe valeu ser chamado de “navio comprido”, pois, ao contrário do mercante, era bem mais estreito. Tinha o fundo
chato, o que, juntamente com a característica anterior, fazia com que oferecesse pouca resistência à água. Sua
propulsão principal era

(A) a vela.
(B) o motor.
(C) o remo.
(D) o rostrum.
(E) o verdugo.

16) Quanto às suas dimensões, sabemos que uma trirreme grega tinha geralmente 25 metros de comprimento
por apenas seis metros de boca. O navio de guerra conduzia a bordo, além do pessoal marítimo como qualquer
navio, os guerreiros e os remadores. Os guerreiros eram soldados terrestres que simplesmente embarcavam e
seus comandantes lideravam a batalha naval. Mais tarde, porém, o combatente do mar foi se distinguindo do
combatente de terra, sendo o primeiro “general do mar”, ou seja, o primeiro almirante,

(A) o ateniense Temístocles.


(B) o grego Cimom.
(C) o romano César.
(D) o ateniense Formion.
(E) o persa Artemis.
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17) A arma principal do navio de guerra não era o soldado que ia a bordo, mas uma protuberância colocada na
proa à linha d’água chamada esporão, aríete ou rostrum, destinada a penetrar profundamente na nave inimiga e,
assim, pô-la a pique; acontecia, porém, muitas vezes, que o esporão se quebrava com o choque e o navio
atacante, com um rombo na proa, também ia a pique. Quem foram os grandes aperfeiçoadores desta arama?

(A) Os gregos, que conseguiram encouraçar a estrutura frontal dos navios.


(B) Foram os fenícios, que passou a revestirem a arma de bronze, o que o tornou ainda mais temível.
(C) Os romanos, que associaram uma prancha a esta estrutura, rebatizando-a de corvo.
(D) Os egípcios, que dominando as técnicas de funilaria de metais, forraram de ferro os aríetes.
(E) Os persas, que ao dominarem as comunidades fenícias de Tiro e Sidon, incluíram os reforços na arma.

18) Sobre a civilização egípcia, instalada no extremo nordeste da África, em região desértica, a civilização
egípcia floresceu as margens do rio Nilo, se beneficiando de seu regime de cheias, o que permitiu na
Antiguidade ser o Egito um grande fornecedor de:

(A) alimentos, principalmente grãos.


(B) madeiras, principalmente de construção naval.
(C) metais preciosos, principalmente ouro.
(D) alimentos, principalmente da pecuária extensiva.
(E) pedras preciosas, principalmente rubis e esmeraldas.

19) Como o Nilo era navegável, mesmo no período de seca, e os canais que sulcavam o país contribuíam para
intensificar o tráfego, se explica a existência de um animado tráfego interior em contraste com a navegação
costeira, muito deficiente pelas razões abaixo, EXCETO:

(A) serem as costas desprovidas de abrigos.


(B) existirem preceitos sacerdotais que predicavam a aversão ao mar.
(C) haver falta de madeiras para a construção naval.
(D) não haver comunidades marítimas à sua época para as trocas comerciais.
(E) serem as costas perigosas para a navegação.

20) Alguns faraós se esforçavam por completar e aperfeiçoar a obra de organização do comércio egípcio
realizado por seus predecessores, fundando centros de negócios e uma frota mercante, buscando colocar nas
mãos dos egípcios o monopólio do tráfego das especiarias. A expedição naval mais importante, financiada por
egípcios, ocorreu século VIaC e ficou conhecida como:

(A) Hégira, e abrangeu as mais importantes áreas comerciais da Antiguidade.


(B) Epopéia, devido ao alcance da expedição até as terras controladas pela gregos.
(C) Arfada, e contou com o apoio das comunidades meso-orientais da Mesopotâmia.
(D) Tebana, pois ocorreu na mesma época da transferência da capital egípcia para Tebas, no Vale dos Reis.
(E) Périplo de Hanno, onde navegadores fenícios fizeram o périplo africano.

21) AA/AFN 2004


Qual dos povos da Antiguidade Oriental se notabilizou por utilizar largamente de uma Marinha como instrumento
de prática de comércio?

(A) Hebreus.
(B) Iberos.
(C) Celtas.
(D) Gauleses.
(E) Fenícios.

GABARITO 1ª BATERIA:
01 – A 02 – C 03 – B 04 – D 05 – E 06 – D 07 – A 08 – A 09 – B 10 – C
11 – A 12 – E 13 – E 14 – E 15 – C 16 – D 17 – B 18 – A 19 – D 20 – E
21 – E

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2ª BATERIA

01) Embora os egípcios não tenham sido os principais navegadores da Antiguidade, a melhor descrição que
temos de um navio mercante provém deles, dos seus navios redondos, de forte calado, de boca larga e
utilizando-se de velas, destinados ao comércio marítimo. Essa evolução veio junto com o desenvolvimento
egípcio e apoiado no comércio marítimo de qual nação?
(A) Dos gregos.
(B) Dos romanos.
(C) Dos fenícios.
(D) Dos persas.
(E) Dos eginetas.

02) Conquistado através dos séculos , pelos assírios, persas, e por fim pelos gregos, sob Alexandre “O Grande”,
o Egito não perdeu a importância comercial. Bem pelo contrário, com um gesto de vidente, o conquistador
macedônio Alexandre fundou uma cidade numa situação incomparável, na costa vasta e sem refúgios de um
país interior, incomensuravelmente rico, na desembocadura do seu único rio de grande porte, no limite de duas
partes do mundo asiático e africano e unido com a Europa pelo mar Mediterrâneo. Qual era esta cidade?
(A) Tiro, com o aval dos povos fenícios conquistados, o que tornou a cidade a guardiã do comércio marítimo.
(B) Alexandria, que se converteu na praça comercial mais grandiosa do mundo antigo.
(C) Calecute, uma praça comercial tão formidável que durou até a conquista portuguesa no século XV.
(D) Cartago, que mais tardiamente, após a queda do Império Macedônico, passou a ser disputada por fenícios,
gregos e romanos.
(E) Calcedônia, na costa Dálmata, com uma posição comercial privilegiada entre latinos e gregos.

03) As referências feitas por Plutarco, um pensador e filósofo grego, e por outros historiadores ao número de
navios queimados pelos soldados de Júlio César durante a conquista romana, mostram não terem sido
pequenos os recursos do Egito no mar, malgrado o caráter terrestre de seu povo. Em qual outro momento da
História vemos navios egípcios envolvidos na construção do Império Romano?
(A) No uso dos navios egípcios por Pompeu na luta para encerrar a pirataria no Mediterrâneo.
(B) Nas batalhas das ilhas Cíclicas, quando Otávio Augusto venceu as forças de Júlio César nas batalhas.
(C) Nas batalhas de Pompeu contra Júlio César, ao fim do Primeiro Triunvirato.
(D) Na conquista da Pérsia, feita pelo General Pompeu e as forças navais do egípcio Marco Antonio.
(E) No emprego da Esquadra de Cleópatra, como forças navais de Antônio na guerra contra Augusto.

04) A Mesopotâmia se situa no Oriente Médio entre os rios Tigre e Eufrates, que ficam no atual Iraque, na região
conhecida como Crescente Fértil, origem dos povos persas. O período de maior florescimento persa ocorreu no
reinado de Dario I, no entanto, seu avô, Ciro I, foi quem dominou a região do Império Babilônico em 539 aC,
submetendo seus vizinhos medos, e seu pai, Cambises II, que posteriormente conquistou
(A) o Egito, na Batalha de Pelusa em 525aC, depondo o faraó Psamético III.
(B) a Grécia, na Batalha de Platéia, em 501aC, depondo o rei de Atenas, Cipango.
(C) a Fenícia, tomando sua capital Tiro em 510aC, obrigando a fuga de Mesopoteu I.
(D) a Grécia, abrindo espaço para a conquista macedônica de Felipe II.
(E) a Lira, região compreendida entre a Pérsia e a Grécia, terra dos povos Medas.

05) O povo mais antigo que se constituiu como uma talassocracia é o cretense, que habitava a ilha de Creta,
hoje pertencente à Grécia. No seu tempo, os cretenses formaram um poderoso império marítimo, no entanto,
uma série de problemas naturais e políticos levaram aquele império à ruína. A herança dos cretenses foi
recolhida por qual povo?
(A) Pelos gregos, que conquistaram a maior parte da costa Norte da àfrica.
(B) Pelos babilônicos, que estenderam seu domínio pelo mar Vermelho.
(C) Pelos fenícios, que dominaram quase toda a extensão do Mediterrâneo.
(D) Pelos romanos, responsáveis pela consolidação do império egípcio sobre a Numídia.
(E) Pelos eginetas, que acabaram se constituindo como a segunda talassocracia da História.

06) Os fenícios exploraram sucessivamente as costas do Mediterrâneo e as ilhas dos arquipélagos, tornando-se
depositários da cultura de seu tempo, devido aos múltiplos contatos, e indispensáveis nas relações comerciais,
ao ponto de terem obtido dos faraós egípcios
(A) a exclusividade do comércio de metais preciosos obtido no Vale dos Reis.
(B) a totalidade das relações comerciais egípcias pelo mar Vermelho.
(C) o monopólio da grande e pequena cabotagem entre os portos daquele Império.
(D) o controle do postos de comércio egípcios no Levante (mar Negro).
(E) a guarda dos empórios faraônicos nos mares Vermelho e de Chipre.

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08) Os fenícios exploraram sucessivamente as costas do Mediterrâneo Oriental e as ilhas dos arquipélagos,
oferecendo aos gregos os produtos da indústria egípcia ou asiática. Forçados mais tarde pelos progressos da
Marinha grega a se retirarem, pouco a pouco, das ilhas dos arquipélagos do mar Egeu, os fenícios
estabeleceram numerosos empórios

(A) nas ilhas britânicas.


(B) nas costas das atuais Síria e Palestina.
(C) ao longo do mar Vermelho.
(D) na parte Ocidental do Mediterrâneo.
(E) na costa Leste da África.

09) Na ilha da Sicília, atualmente pertencente à Itália, o avanço dos colonos gregos no começo do século VIII
aC, provocou a retirada gradual dos fenícios para o noroeste da ilha, onde eles conservaram algumas cidades,
todas sob controle de

(A) Tiro.
(B) Sidon.
(C) Passárgada.
(D) Biblos.
(E) Cartago.

10) No oceano Atlântico, na direção Sul após o Estreito de Gibraltar, os fenícios chegaram a estabelecer pontos
de apoio

(A) Scilly (Inglaterra).


(B) na Irlanda.
(C) no arquipélago dos Açores.
(D) nas ilhas Canárias.
(E) na península Ibérica.

11) No oceano Atlântico, na direção Norte após o Estreito de Gibraltar, os fenícios chegaram a estabelecer
pontos de apoio

(A) Scilly (Inglaterra).


(B) na Irlanda.
(C) no arquipélago dos Açores.
(D) nas ilhas Canárias.
(E) na península Ibérica.

12) As cidades fenícias não se comunicavam facilmente uma com as outras, a não ser por mar, e conservaram
entre si uma autonomia, constituindo mesmo cada centro urbano uma unidade política independente. Tal
característica foi responsável fato abaixo relacionado?

(A) O distanciamento acabou por definir em cada cidade um tipo diferente de construção naval, tornando suas
esquadras heterogêneas.
(B) Entre elas, nasceu rivalidades ferozes, chegando algumas a emprestar esquadras às potências estrangeiras
para abater a rival.
(C) Devido ao isolamento vivido entre as cidades, cada uma negociava um determinado tipo de artigo comercial
e uma área definida.
(D) Enquanto algumas cidades tornaram-se importantes, outras foram subjugadas, o que atraiu o interesse
estrangeiro sobre seu território.
(E) A falta de uniformidade entre as cidades não permitiu que houvesse crescimento econômico ou militar em
uma delas.

13) Naturalmente as dissensões internas facilitaram a agressividade das nações próximas e, além dos egípcios,
os fenícios sofreram o domínio de vários outros povos no decorrer de sua história. Qual cidade fenícia teria sido
construída por imigrantes que fugiam ao domínio estrangeiro ou a lutas internas?

(A) Tiro.
(B) Sidon.
(C) Passárgada.
(D) Biblos.
(E) Cartago.

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14) Através dos séculos e apesar das múltiplas vicissitudes, o comércio marítimo ficou sendo sempre a principal
atividade do povo fenício. Para conservar o monopólio do tráfego marítimo, as comunidades fenícias guardavam
rigorosamente secretos seus itinerários comerciais, sendo INCORRETO afirmar sobre os fenícios que:

(A) aos artigos trazidos de países longínquos associavam lendas de serpentes aladas e gigantescos pássaros
venenosos.
(B) quando preciso, assaltavam os navios de outros povos que ousassem concorrer aos mesmos mercados e
indicavam derrotas erradas com o fito de causar a perda dos rivais.
(C) para estenderem as suas navegações tornaram-se exímios construtores navais. Os seus navios eram quase
redondos e de pouco calado, a fim de poderem navegar junto à praia.
(D) venciam o vento contrário por meio de velas largas e grandes remos, tanto em seus navios de comércio
quanto de guerra, todos longos e afilados.
(E) ainda foram os fenícios os primeiros a aproveitarem no mar as observações astronômicas de que os outros
povos se serviam para adivinhações.

15) A superioridade dos fenícios no setor marítimo era reconhecida por todos os demais povos que, ou recorriam
diretamente à utilização de sua Marinha, ou encomendavam a construção de suas frotas nos estaleiros de Tiro e
Sidon. Qual exemplo abaixo retrata um desses momentos?

(A) Os navios fenícios foram utilizados pelos romanos no fim das Guerras Senatoriais e início do Império.
(B) Navios fenícios foram largamente empregados pelos egípcios na consolidação daquele Império.
(C) Também foram em navios fenícios que os persas procuraram disputar aos gregos o domínio do mar Egeu no
decorrer das Guerras Medas.
(D) Navios fenícios empregados na exploração do Atlântico foram responsáveis pela descoberta do Arquipélago
dos Açores e da Ilha da Madeira.
(E) Os navios de construção fenícia foram os principais nas Guerras Púnicas. Alugados pelos romanos nas
cidades de Tiro e Sidon, foram empregados nas primeiras batalhas navais na ilha da Córsega.

16) A Fenícia a primeira nação no mundo antigo a se constituir e evoluir sob a influência contínua e direta do
mar. O que arruinou a potência econômica fenícia próximo a 332aC?

(A) A fundação de Alexandria.


(B) As Guerras Médicas.
(C) A concorrência comercial com os gregos.
(D) A disputa militar com Roma.
(E) As Guerras Púnicas.

17) Graças à sua situação geográfica favorável, no norte da África, do lado Ocidental do Mediterrâneo e de
frente à Península Itálica, e à intensa atividade comercial exercida por seus habitantes, Cartago se tornou a
mais poderosa das colônias fenícias do Ocidente. Ela era o único grande centro africano ao qual afluíam as
caravanas do interior do Continente Negro, de modo que o tráfego incessante a enriqueceu com singular
rapidez, no entanto, isso ocorreu apenas

(A) após as Guerras Médicas entre gregos e romanos.


(B) quando houve a unificação das cidades fenícias em uma federação marítima.
(C) após a contratação de navios piratas, que passaram a fazer a proteção aos navios comerciais de Cartago.
(D) depois que Tiro perdeu a primazia comercial e política em consequência do desastroso domínio assírio.
(E) quando os exércitos cartagineses conseguiram conquistar e controlar todas as cidades do Norte da África.

18) Ao contrário da Roma Republicana, negociar para o cartaginês era uma grande honra. A aristocracia não se
considerava diminuída, consagrando seus recursos e atividades aos afazeres comerciais. Muitos nobres eram
armadores ou banqueiros, no entanto, a intervenção do Estado se mostrou muito eficaz na organização de
expedições de fins comerciais através dos mares ainda inexplorados, como a viagem de

(A) Miríades, na conquista das ilhas britânicas.


(B) Hanno (ou Hannon) ao longo da costa africana.
(C) Sezóstres, na obtenção do monopólio das ilhas gregas.
(D) Hamurabi, que reduziu as cidades comerciais do mar Vermelho em tributadores aos fenícios.
(E) Sátrapa, que a partir das satrápias, instituições comerciais fenícias, controlou o comércio babilônico.

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19) Nas vésperas das Guerras Púnicas, o domínio comercial de Cartago, tanto no Mediterrâneo como no
Atlântico, era considerável. Para explorar esse domínio, Cartago dispunha de um aparelhamento do qual se
conhecem certos elementos, sendo correto afirmar que:

(A) em todos os portos do Mediterrâneo, os cartagineses mantinham oficinas para o reparo de suas
embarcações.
(B) nas principais cidades comerciais gregas, os cartagineses eram os mais proeminentes comerciantes.
(C) a frota mercante fenícia era conhecida pelas dimensões de suas unidades, grandes galeras que navegavam
a vela e, na falta de vento, a remos.
(D) após as guerras Médicas entre os persas e gregos, os fenícios de Cartago se apoderam das cidades
comerciais marítimas persas.
(E) no Egito, ao longo do rio Nilo, somente comerciantes de Cartago dispunham de aparato marítimo para o
comércio fluvial daquele Império.

20) As forças de Cartago aumentaram mais ainda nas sucessivas lutas com os etruscos, gregos, massílios e
finalmente com os romanos, e era espantosa a rapidez com que suas perdas eram substituídas, graças à
padronização dos meios navais. Qual era a base marítima principal de Cartago?

(A) Era a cidade de Sezóstres.


(B) As cidades ao longo da atual costa da Espanha.
(C) A cidade de Messina, na ilha da Sicília.
(D) Era a própria Cartago.
(E) A cidade de Tiro, após a queda para os assírios e reconquista cartaginesa.

21) A política comercial cartaginesa, se foi nociva para os povos marítimos rivais, como os gregos e romanos,
não o foi menos nociva para as comunidades fenícias confederadas cujos interesses foram sacrificados aos fins
particulares exclusivistas da cidade que as dominava. É fácil compreender como o princípio do mar livre,
pregado pelos romanos durante a luta com o estado cartaginês (Guerras Púnicas), atraiu bem cedo o favor e o
apoio das populações submetidas ao jugo marítimo de Cartago, com grande dano para esta. Como ficou
conhecida a política romana para os mares?

(A) Talassocracia.
(B) Mare nostrum.
(C) Maritimocracia.
(D) Almirantado.
(E) Governo Naval.

22) Em meio à manobra náutica, os cartagineses, superiores marinheiros, poderiam investir com seus esporões
contra os navios latinos antes de dar aos romanos a oportunidade de se valerem de sua superioridade militar.
Qual foi a solução romana?

(A) Inventou a trirreme.


(B) Inventou o corvo.
(C) Abandonou a navegação.
(D) Fortaleceu os exércitos embarcados.
(E) Construiu embarcações com aríetes.

23) Sendo a ilha da Sicília o pivô da disputa com Roma, a guerra a ser travada tinha que ser marítima e Cartago
tinha a vantagem. Com sua poderosa e adestrada marinha, os cartagineses punham sua capital a salvo das
investidas romanas, enquanto interditavam o comércio marítimo de Roma e pilhavam suas costas. Só restava
aos romanos qual alternativa?

(A) Se aliar aos gregos da península Helênica para enfrentar Cartago.


(B) Se afastar da Sicília e buscar outras áreas de atuação.
(C) Contratar exércitos mercenários para atacar Cartago.
(D) Buscar auxílio no Egito, após a fragmentação de Alexandre.
(E) Se transformar em nação marítima.

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24) A luta entre Cartago, potência marítima de primeira ordem dentro do Mediterrâneo, e Roma, que se afirmava
como potência terrestre em plena expansão continental, teve como causa primordial das chamadas “guerras
púnicas” a rivalidade comercial marítima. Identifique abaixo as afirmativas com sendo certas ou erradas e
marque a única opção correta.
( ) No séc. IIaC, já Cartago, antiga colônia fenícia no norte da África, exercia intensa atividade
comercial marítima no mar Mediterrâneo.
( ) No séc. IIaC, os gregos haviam acabado de conquistar a península itálica, englobando em seu novo
território político as cidades do sul da “bota” italiana. Eles eram excelentes soldados de terra, que em
sucessivas campanhas dilataram o que mais tarde formou o Império Grego.
( ) Vendo a expansão romana, Cartago logo pressionou os gregos da Sicília, produtores de trigo, a fim
de manter essa ilha sob sua tutela, antes que Roma se apoderasse dela. A ameaça cartaginesa,
entretanto, gerou a grande crise que se iniciou em 264aC e que só terminou após três guerras
sucessivas, com o arrasamento da cidade de Cartago em 146aC.

(A) C C C
(B) C E C
(C) E C C
(D) C C C
(E) E E E

25) O corvo, aliado à total surpresa com que apareceu, foi a causa da vitória romana no mar sobre os
cartagineses, na batalha de

(A) Cnemo, na costa da Grécia.


(B) Egatas, na costa da Itália.
(C) Lipari, na costa da Sicília.
(D) Miles, na costa da Síria.
(E) Tolusa, na costa da África.

26) A segunda Guerra Púnica, realizada entre 218-202aC, foi eminentemente terrestre, na qual o gênio
cartaginês de Aníbal soube fazer uma potência de tradição marítima como Cartago levar Roma quase à rendição
por meio de uma campanha terrestre partida da Espanha, colônia cartaginesa, portanto

(A) ela foi de aniquilamento de Roma, como desejava Catão.


(B) a segunda guerra púnica nada acrescentou de importante ao problema do poderio marítimo.
(C) os romanos arrasaram Cartago, após uma heroica resistência.
(D) as guerras púnicas não tiveram um acentuado motivo econômico.
(E) evidencia o cuidado de Cartago em afastar Roma de suas áreas de influência.

GABARITO 2ª BATERIA:
01 – C 02 – B 03 – E 04 – A 05 – C 06 – C 07 – D 08 – E 09 – E 10 – D
11 – A 12 – B 13 – E 14 – D 15 – C 16 – A 17 – D 18 – B 19 – C 20 – D
21 – B 22 – B 23 – E 24 – B 25 – C 26 – B

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3ª BATERIA

01) No fim da Primeira Guerra Púnica, Roma procurou instalar-se por sua vez no além-mar. A política econômica
do Estado romano afastou-se do seu fim tradicional e adotou novas diretrizes. Com essa guerra começou uma
nova história de Roma e do mundo, sobretudo porque acarretou na Itália o aparecimento da era mercantil na
antiga sociedade agrícola, aristocrática e guerreira. A conquista da Sicília resultou em qual característica aos
romanos?

(A) A mudança de uma sociedade guerreira marítima em uma sociedade comercial terrestre.
(B) Os mercadores italianos e romanos aumentaram em número e riqueza.
(C) Tornaram-se imediatamente os senhores do Mediterrâneo e estenderam suas conquistas até o mar
Vermelho.
(D) Assenhoraram-se de todas as regiões do Mediterrâneo ainda no século IIaC.
(E) O inicia da guerra regular contra os egípcios.

02) De uma lenta decomposição de uma sociedade guerreira, agrícola e aristocrática, que havia começado
quando Roma já tinha conquistado a hegemonia militar no Mediterrâneo, nasceu o que se pode chamar o
verdadeiro imperialismo romano. Essa política foi inaugurada por qual fato abaixo descrito?

(A) Pela primeira declaração de guerra a Cartago, em 246aC.


(B) Pela invasão dos gregos à Península Itálica.
(C) Pela conquista do Egito em 29aC.
(D) Pela terceira declaração de guerra a Cartago (149aC) e pela conquista da Macedônia e da Grécia.
(E) Pelo fim das guerras civis e início do domínio do Senado romano.

03) A vitória sobre Cartago fez Roma senhora do Mediterrâneo Ocidental. A conquista da Grécia, a derrota dos
soberanos orientais Antíocus, Mitridate e mais tarde Cleópatra asseguraram sua hegemonia nos mares orientais.
Entrementes, a profunda mudança operada na estrutura social e econômica da Itália colocou a população
romana em qual condição?

(A) Na dependência estreita das comunicações marítimas.


(B) Na busca de estabelecer exclusivamente rotas terrestres para Roma.
(C) Na mudança da estrutura política de marítima para terrestre.
(D) No controle social e político exercido pelos militares.
(E) No fim da estrutura imperial e início do controle senatorial.

04) O surgimento do poderio dos piratas prova a que ponto Roma se julgava segura em todas as áreas do
Mediterrâneo. Exagerando sua quietude, não vendo nenhum Estado cuja Marinha a pudesse ameaçar, não
tendo a considerar senão os corsários habituais, o Governo Senatorial de Roma tinha, por incúria, deixado suas
frotas ao abandono. Quem salvou Roma da pirataria?

(A) O Almirante César.


(B) O Comandante Caio.
(C) O Capitão Marcus Tercio.
(D) O Comandante Lépido.
(E) O General Pompeu.

05) A partir da década de 50aC a Marinha romana desempenhou papel saliente nos acontecimentos. Em todas
as guerras civis do fim da República, a vitória pertenceu aos que se deslocavam mais facilmente e mais
rapidamente de um extremo ao outro do Mediterrâneo, como ocorreu

(A) nas conquistas de Marco Antonio na Espanha.


(B) na vitória de Júlio César contra o Primeiro Triunvirato.
(C) nas vitórias de Marco Crasso no Oriente Médio.
(D) nas conquistas de Caio Graco na Ibéria.
(E) no domínio de Adriano sobre a Inglaterra.

06) Enfim, a luta suprema que presidiu e fundou o regime imperial foi decidida em uma batalha no mar, entre as
esquadras de Otávio, comandadas pelo General Agripa, e de Antônio, que contava com a participação de
Cleópatra e de navios egípcios. Onde e quando se deu a vitória de Otávio Augusto?

(A) No Egito, em 29aC.


(B) Na Capadócia, em 43aC.
(C) Em Chipre, em 35aC.
(D) Em Ácio ou Actium, em 31aC.
(E) Na Propôntida, em 25aC.

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07) O controle do Mediterrâneo (Mare Nostrum, como passou a ser chamado pelos romanos após a abertura
feita a partir da destituição de Cartago) permitiu a Roma dispor durante séculos de uma grande rota central entre
suas províncias e, transportando suas legiões por essa via, realizar concentrações de forças, rápidas para a
época, nos pontos mais importantes, o que prova

(A) a importância de terras para Roma.


(B) serem as tropas terrestres mais importantes do que as forças navais para Roma.
(C) que Roma era um Império marítimo.
(D) que para o Roma, o controle de pontos de terra era mais importante do que as rotas marítimas.
(E) que Roma deveria ter expandido para o oceano.

08) O mar, na problemática da expansão dentro do modelo imperial. Foi elemento de conquista, fazendo-se a
dilatação dos domínios diretamente por ele, ou usando-se suas facilidades para garantir os movimentos
expansionistas, sempre encetados ou levados a efeito pelas forças militares. Outros aspectos do mar restrito da
Antiguidade são listados abaixo, EXCETO

(A) As marinhas de guerra surgiram na aurora da História com uma missão específica que deve ser
permanentemente lembrada: a defesa do tráfego marítimo.
(B) As primeiras linhas comerciais ao longo das costas mediterrâneas despertaram cedo o desejo do
enriquecimento às custas do assalto às embarcações mercantes carregadas de material de troca.
(C) A solução encontrada para a proteção aos navios mercantes foi a criação de um tipo novo de navio, com
grandes características de mobilidade (embora lhe faltassem resistência ao mar e raio de ação),
especificamente dedicado à guerra, tanto defensiva como ofensiva. Estava criada a marinha de guerra, em
função da necessidade imposta pelas riquezas “nacionais”, transportadas pela marinha mercante.
(D) Diversos problemas tiveram os povos antigos com as atividades piratas. Roma particularmente esteve às
voltas com este problema, até que, em 67 aC., Pompeu limpou os mares romanos da pirataria.
(E) A pirataria, apesar de não render lucros aos seus participantes, gerava a oportunidade de se abrir novas
rotas de navegação para os povos que participavam dessa atividade.

09) Os romanos chamavam de “bárbaros” todos os povos que habitavam além das fronteiras do Império
Romano. Depois da divisão do império em duas partes, Oriente e Ocidente, problemas os mais diversos
surgiram no quadro militar dos latinos (ocidentais) e gregos (orientais), como invasões e ataques à Roma e
Constantinopla. Por que a invasão dos bárbaros para o ocidente europeu não implicou em nenhuma campanha
naval?

(A) Porque os invasores, sabendo do grande poder de Roma nos mares, evitaram o confronto nesta esfera de
ação.
(B) Porque foram invasões terrestres, começadas por via pacífica e concluídas com as grandes correntes
migratórias para o coração do Império.
(C) Porque não havia, naquele momento, capacidade de Roma em executar seu poder nos mares.
(D) Porque tanto as esquadras invasoras quanto as romanas estavam envolvidas em guerras no Atlântico e no
Levante respectivamente.
(E) Porque ao formar esquadras permanentes no mar Negro, Roma destituiu sua capacidade operativa no
Atlântico.

10) As diversas disputas internas, que haviam de durar 100 anos, encontraram um ponto final no caso do
triunvirato Otávio - Marco Antônio - Lépido. Afastado o último, restavam Otávio no Ocidente e Marco Antônio no
Oriente, este de amores com a soberana do Egito, Cleópatra. Otávio partiu contra Marco Antônio, então na
Grécia, e as forças mediram-se

(A) ao largo do golfo Ambraciano, na grande Batalha de Ácio, em 31 aC.


(B) entre os exércitos de Agripa, e os navios de Marco Antônio, em 60aC.
(C) na formação do Segundo Triunvirato, em 45aC.
(D) quando os navios de Agripa, mais ágeis e manobreiros do que os de Marco Antônio, venceram a batalha da
Grécia em 60aC.
(E) na disputa de poder que resultou na formação da República Romana.

11) A tática naval da Idade Média, mesmo para navios a pano, como era o caso dos que navegavam no
Atlântico, era a

(A) artilharia.
(B) linha de batalha.
(C) abordagem.
(D) contra-linha.
(E) camuflagem.

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12) Otávio Augusto teve em Ácio a vitória militar necessária à união da república sob sua tutela exclusiva. Senhor,
assim, do poder romano, Otávio pôde receber o imperium, isto é, os poderes civil, militar e religioso e reformar as
instituições romanas, a fim de que fossem atendidas as urgentes necessidades políticas, econômicas e militares das
vastas terras de Roma. O que ocorreu no mar Mediterrâneo após a vitória em Ácio?

(A) Cresceu a pirataria, de tal forma que Roma teve que reconstruir em regime de urgência uma frota destinada a
varrer seus mares e costas.
(B) O domínio de Roma formou um mar fechado, parecido como na época de dominação de Cartago, paralisando as
atividades comerciais.
(C) As atividades navais militares foram cessando, na medida que não havia rivais para Roma, criando, assim, a Pax
Romana.
(D) A capacidade comercial marítima de Roma foi se estagnando, na medida em que não havia mais áreas de livres
de comércio no mar Mediterrâneo.
(E) Em terra e no mar estabeleceu-se a Pax Romana, o mais longo período de relativa paz na História.

13) Mesmo após a descoberta da rota marítima para o Oriente, contornando o continente africano, o comércio
mediterrâneo se manteve, embora em declínio, constituindo grande preocupação para Veneza e outras cidades
italianas que o monopolizavam. No Atlântico, os empreendimentos náuticos foram de caráter diverso. Durante a Idade
Média já se realizavam viagens costeiras entre o mar Mediterrâneo e o norte da Europa, com fins comerciais. A Guerra
dos Cem Anos provocou qual fato do ponto de vista marítimo?

(A) Ela ativou particularmente o comércio marítimo atlântico, em face da conflagração nos territórios continentais.
(B) Ela impediu o comércio que era exercido entre a Ásia e a Europa, via Mediterrâneo.
(C) Ela foi responsável pela morte de milhares de soldados nos territórios continentais, provocando o declínio
populacional da Europa.
(D) Do ponto de vista marítimo, a Guerra dos Cem Anos afetou apenas o mar do Norte, notadamente o canal da
Mancha.
(E) Desviou as correntes mercantis que trafegavam no Mediterrâneo para o Pacífico.

14) No Império Romano do Oriente, fatos marcantes ocorreram em plena Idade Média e tiveram profunda significação
em termos navais nas constantes tentativas de desintegração daquele remanescente império. Desta vez, entretanto, a
ameaça vinha dos árabes que

(A) fizeram diversas investidas, por mar e por terra, até a invenção do fogo grego, aparecido em 677.
(B) realizaram uma “guerra santa” contra os cristãos à Leste, na Ásia.
(C) impuseram sua vontade a partir de ações políticas contra o comércio cristão no Atlântico.
(D) construíram diversas rotas de comércio triangular entre o norte da África, os arquipélagos atlânticos e o mar
Vermelho.
(E) desenvolveram uma tenaz perseguição aos comerciantes islâmicos e sarracenos.

15) Nas lutas pela conquista de Constantinopla, são vistas grandes campanhas navais decisivas na sorte da Europa
Oriental. No quarto ano de sítio que sofria a capital oriental, permitiu ao Imperador Constantino IV, conhecendo as
possibilidades da nova arma [o fogo grego] empregá-la com pleno êxito contra seus inimigos, destruindo a esquadra
árabe junto ao

(A) mar de Mármara.


(B) mar Negro.
(C) mar Vermelho.
(D) mar Mediterrâneo.
(E) mar Egeu

16) O fogo grego era mistura altamente inflamável, que resistia até mesmo à ação da água e que aderia fortemente à
madeira das embarcações em que caía. Sua composição é desconhecida até hoje, mas parece que alcatrão e enxofre
dela faziam parte. O lançamento era feito por meio de tubos-sifões; foi antepassado do moderno

(A) canhão.
(B) fuzil.
(C) lança-granada.
(D) obus.
(E) lança-chamas.

17) Sitiada diversas vezes no correr dos séculos seguintes por árabes e turcos, Constantinopla sustentou a luta e
permaneceu fora do alcance dos estrangeiros que pretendiam dominá-la. Ela, contudo, que salvara a civilização cristã
do Ocidente, obstando o avanço de seus inimigos, veio a ser, por ironia da História, pilhada barbaramente pela

(A) terceira cruzada (chamada dos Reis), em1300.


(B) quarta cruzada (Comercial), de 1204.
(C) primeira cruzada (chamada dos Nobres), em1096.
(D) segunda cruzada (Militar), que conquistou Jerusalém em1096.
(E) quarta cruzada (Comercial), em 1094.
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18) A Batalha de Lepanto é uma das poucas ações navais importantes que não estava ligada a alguma
campanha terrestre, com objetivos puramente marítimos. Outro exemplo que encontramos na História é o caso
das batalhas navais entre

(A) a Inglaterra e Holanda no século XVII.


(B) a França e a Inglaterra no século XIV.
(C) a França e Portugal no século XVI.
(D) a Espanha e Portugal no século XVI.
(E) a Holanda e Portugal no século XVII.

19) O aparecimento da pólvora veio dar novas dimensões à guerra e criou na mente dos homens pacíficos um
grande temor, muito semelhante, guardadas as devidas proporções, com o que hoje se observa em relação às
armas nucleares. As primeiras armas chamadas de fogo foram os canhões; só muito depois é que surgiram as
armas portáteis. Na marinha, o canhão forçou lentamente o abandono do navio a remos que, embora mais
manobreiro que o navio a vela,

(A) consumia muito mais combustível.


(B) não podia conduzir o mesmo número de canhões.
(C) era mais lento por ocasião das batalhas navais.
(D) era muito grande e lento.
(E) não podia atingir todos os pontos do mar Mediterrâneo.

20) Durante toda a Idade Média, o comércio marítimo intensificou-se no Mediterrâneo, tendo como principais
intermediários as cidades italianas, verdadeiras potências mercantis e financeiras da Europa. Qual explicação
abaixo ajuda a compreender o chamado exclusivo colonial italiano no Mediterrâneo?
(A) A religião praticada pelos italianos era melhor aceita do que as práticas de outros povos europeus.
(B) A língua italiana, muito parecida com a árabe, facilitou as conversações e, com isso, as trocas comerciais.
(C) A cultura árabe, incluindo sua religião, foi bem compreendida entre os cristãos orientais.

(D) As cidades italianas mantinham grandes frotas comerciais, realizando as trocas através de entendimentos
com os árabes.
(E) Os três principais centros comerciais italianos mantiveram uma era constante de paz e ações que
favoreceram o controle das demais áreas europeias.

21) A Inglaterra, sempre notável pela maneira de resolver seus problemas, apresentou um sistema interessante
para o emprego dos navios. Havia um acordo entre o rei e os armadores, pelo qual estes cediam seus navios ao
governo em caso de necessidade, para que servissem como navios de guerra. Marque abaixo V para as
alternativas verdadeiras e F para as falsas e escolha a única opção correta.
( ) Para servirem como navios de guerra, os navios mercantes sofriam uma pequena alteração. Na proa e na
popa construíam-se armações de madeira, no formato de torres, destinadas a abrigar os canhões
embarcados.
( ) O pouco poder ofensivo dos primitivos canhões impunha que essa arma fosse empregada contra o navio e
não contra o pessoal, já que neste não faria dano considerável.
( ) Sendo fracos em seu poder ofensivo, esses canhões navais primitivos eram chamados de mens killers,
por só causarem dano forte nos homens. Só mais tarde, aperfeiçoando-se os canhões navais e
aumentando-se seus tamanho e poder, eles foram chamados de ships killers, porque danificavam os navios
fortemente.

(A) V V F
(B) V V V
(C) F F V
(D) F V V
(E) V F V

22) A Inglaterra, que mais tarde dominou os mares, só organizou sua marinha de guerra como força militar
independente e regular no reinado de Henrique VIII (1509-1547), já no século XVI. Daí em diante, sempre no
interesse da expansão de seu comércio marítimo e de suas atividades coloniais, os ingleses fizeram crescer
proporcionalmente sua Royal Navy, até

(A) vê-la a maior e a mais poderosa do mundo.


(B) conseguirem o controle das colônias africanas.
(C) ser maior em número do que todas as outras marinhas somadas.
(D) que os comerciantes ingleses optassem por comércio em navios estrangeiros.
(E) que a marinha francesa optasse exclusivamente pelo comércio inglês.

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23) O fim da Idade Média é marcado por importantes invenções, estando entre elas, quanto à arte da
navegação,

(A) a caravela, embarcação de altos bordos inventada em 1520.


(B) o canhão, desenvolvido pelos italianos de Gênova e Veneza.
(C) a introdução da bússola na Europa.
(D) os castelos, de proa e popa.
(E) a pólvora, trazida do oriente por Marco Polo.

24) Nos fins do século XIII, o uso da bússola já estava generalizado na Europa, juntamente com outros
instrumentos de navegação da época como o astrolábio e a balestilha, que davam ao navegador um seguro
conhecimento de sua latitude, no entanto,

(A) não ajudaram no desenvolvimento econômico da Europa.


(B) o único meio de conhecimento da longitude era pelo caminho percorrido e com grande margem de erro.
(C) forneciam mais ainda as informações de longitude e com precisão.
(D) eram de difícil utilização devido ao tamanho e a necessidade de vários homens para operá-los.
(E) era completamente impossível se determinar a longitude.

25) Coube aos portugueses o papel principal do grande espetáculo dos descobrimentos marítimos do século XV.
Suas primeiras navegações foram feitas empregando-se navios como a barca e o barinel, no entanto, o navio
mais característico dessa época foi

(A) a nau.
(B) o submarino.
(C) a corveta.
(D) a fragata.
(E) a caravela.

GABARITO 3ª BATERIA:
01 – B 02 – D 03 – A 04 – E 05 – B 06 – D 07 – C 08 – E 09 – B 10 – A
11 – C 12 – E 13 – A 14 – A 15 – A 16 – E 17 – B 18 – A 19 – B 20 – D
21 – C 22 – A 23 – C 24 – B 25 – E

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4ª BATERIA

01) Complete os campos abaixo:


Depois de explorada toda a costa __________ do Atlântico, os portugueses adotaram novo tipo de navio,
___________, bem maior do que a caravela e capaz de navegar muito longe do litoral, mesmo com tempo hostil.
Foi com esse tipo de navio que Vasco da Gama fez sua viagem às Índias ______________.

(A) americana / o barinel / Ocidentais.


(B) africana / a nau / Orientais.
(C) leste / a caravela / Distantes.
(D) oeste / a caravela / Orientais.
(E) africana / a caravela / Ocidentais.

02) Muitas histórias fantásticas corriam na Idade Média a amedrontar os que se aventurassem “pela grandeza do
mar oceano”, isto é, pelo Atlântico: animais monstruosos, capazes de devorar um navio inteiro, sereias, que atraíam
com seu canto os navegantes para junto dos rochedos, algas (sargaços) gigantescas que imobilizavam os navios e
faziam morrer de sede e fome seus ocupantes, etc. Algumas dessas lendas

(A) eram inventadas a partir de fatos religiosos e não influíam na navegação.


(B) remontavam à Antiguidade e os mecanismos protecionistas.
(C) fizeram com o comércio se dinamizasse, pela necessidade de se aumentar o volume de navios em operação.
(D) foram responsáveis pelo abandono completo da navegação no Atlântico.
(E) medievais não influenciaram as cabeças dos homens na Idade Moderna.

03) Mas, se havia assim tantas “histórias” desanimadoras, por outro lado havia bons motivos para animar os nautas
a afrontarem os perigos do “mar oceano”. Qual exemplo abaixo se encontra como fator motivacional para as
grandes navegações?

(A) a necessidade de se expandir a fé cristã na Europa.


(B) obter produtos orientais nas trocas comerciais com árabes mediterrâneos.
(C) o comércio das especiarias exclusivo nas mãos árabes e italianas.
(D) obter produtos asiáticos a partir do comércio com as hansas.
(E) garantir o acesso de produtos americanos nas trocas asiáticas.

04) É possível que navegantes europeus tivessem estado no Brasil antes de Cabral. Quanto a um pelo menos, não
há dúvida: o

(A) italiano Duarte Pacheco Pereira.


(B) espanhol Vicente Yañez Pinzon.
(C) português Pero Vaz de Caminha.
(D) português Vasco da Gama.
(E) genovês João Fernandes Labrador

05) No capítulo da abertura do mar, o primeiro lugar cabe indiscutivelmente aos portugueses. Foram eles que
durante mais de 200 anos abriram novos caminhos, exploraram novas fontes de riquezas e descobriram novas
terras. Como foram realizadas as navegações portuguesas?

(A) Foram fruto de fatores diversos e o acaso, características do período medieval.


(B) Elas se desenrolaram com caráter de continuidade e, muitas vezes, com planos preestabelecidos.
(C) Foram realizadas sob administração e orientação da Igreja, confirmando os aspectos medievais de Portugal.
(D) Elas foram realizadas de acordo com a demanda do Estado, levando em consideração apenas as questões
políticas.
(E) Baseada apenas em questões comerciais, as navegações portuguesas não tiveram impacto social em Portugal.

06) Após a conquista de Ceuta, em 1415, o Infante Dom Henrique instalou-se no promontório de Sagres,
transformando sua residência num ponto de reunião de geógrafos, navegadores, astrônomos e outros indivíduos
dedicados à ciência. Qual foi o papel principal de D. Henrique?

(A) Ter sido o maior navegador da história de Portugal.


(B) Ter financiado todas as expedições navais que ocorreram no século XIV.
(C) Ter levado a todos os reinos europeus a ideia de desenvolvimento comercial marítimo.
(D) Ter sido o condutor da política marítima portuguesa no início das grandes navegações.
(E) Ter construído o único aparato marítimo europeu do século XV.

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07) Ano após ano, partiam os nautas portugueses (e também de outras nacionalidades a serviço de Portugal) pelas
costas africanas, “por mares nunca dantes navegados”, aumentando sempre os conhecimentos náuticos dos
lusitanos. A primeira parte das conquistas portuguesas se concretizou em

(A) 1500, quando Vasco da Gama descobriu o caminho para as Américas.


(B) 1498, quando Pedro A. Cabral localizou a passagem sul do continente africano.
(C) 1488, quando Bartolomeu Dias descobriu o extremo sul da África.
(D) 1500, quando Pedro A. Cabral descobriu o Brasil.
(E) 1515, quando Portugal tomou a cidade de Ormuz na Índia.

08) Marque abaixo a única afirmativa que NÃO mostra o porquê dos portugueses chegaram às Índias só 11 anos
depois de descoberto o caminho?

(A) Descoberto o extremo sul da África, Portugal viu que estava no bom caminho e resolveu expandir seus
conhecimentos antes de partir para a empreitada final.
(B) Portugal, seguindo as instruções da Igreja, apoiou a Espanha em sua consolidação e na expansão dos seus
horizontes marítimos.
(C) Portugal tratou de consolidar primeiro o seu domínio sobre o litoral africano, já explorado.
(D) Portugal estudou primeiro os ventos e as correntes marinhas do Atlântico, antes de navegar para no oceano
Índico.
(E) Logo que possível, Portugal preparou uma expedição que fosse ao oceano que existia na costa Leste africana e,
possivelmente, às Índias.

09) Sabemos muito sobre as viagens portuguesas ao longo do litoral africano. Portugal tinha interesse político em
assinalar sua passagem sobre essas terras, a fim de garantir futuros direitos de ocupação. Durante o período que
medeia entre a descoberta do extremo sul da África e a partida de Vasco da Gama, duas coisas preocuparam o
governo português: conhecer o mais possível o oceano Atlântico e

(A) garantir a posse das terras que se estavam descobrindo.


(B) comprar terras ao longo da costa africana.
(C) iniciar o comércio de especiarias com nações banhadas pelo oceano Pacífico.
(D) distribuir terras aos nobres que quisessem iniciar a produção colonial na Europa.
(E) financiar o comércio de especiarias das cidades marítimas italianas.

10) O governo lusitano ficou estupefato e contrariado quando, em 1493, Colombo, de volta à Espanha, passa por
Lisboa anunciando que havia chegado às Índias. A Viagem de Cristóvão Colombo era relativamente simples:
partindo do pressuposto de que a Terra era redonda, as Índias poderiam ser atingidas navegando-se para o
Ocidente em vez do Oriente. Por que Portugal não aceitou esta via de acesso às Índias?

(A) Não havia recursos em Portugal para se realizar grandes navegações atlânticas.
(B) Era notório que esta rota era impossível de ser realizada.
(C) Havia, entre todas as nações europeias, uma repulsa pelas Américas.
(D) Não interessava a Portugal abandonar uma norma que vinha seguindo havia meio século.
(E) Os recursos portugueses eram regulados pela Igreja, que não tinha interesses na América.

11) Colombo desconhecia a existência de um vasto continente entre a Europa e as Índias; imaginava a distância
entre a Europa e a Ásia pelo ocidente muito menor do que realmente é. Durante a viagem, teve que mentir para as
guarnições rebeladas, dizendo que ainda não haviam percorrido o caminho previsto. Colombo calculava com
razoável aproximação o diâmetro da Terra, isso devido a(o)

(A) a falta de conhecimentos de matemática entre os navegadores europeus.


(B) inexistência de instrumentos que indicassem a Latitude.
(C) mudança constante da posição dos astros, dificultando os cálculos.
(D) característica das embarcações utilizadas pelos espanhóis, todas de construção árabe.
(E) desconhecimento que havia na época sobre os cálculos de Longitude.

12) A viagem de Colombo que, à primeira vista, parecia colocar por terra todos os planos portugueses, fez com que
este país recorresse imediatamente ao Papa para defesa de suas pretensões. O acordo inicial não agradou ao
governo português, porque

(A) a divisão, hábil do ponto de vista político, não tentava evitar um conflito entre duas importantes nações da
cristandade.
(B) atendia aos clamores de Portugal desagradando à Espanha, terra natal do Papa Alexandre VI.
(C) não dividiu entre os dois estados querelantes o mundo descoberto e por descobrir.
(D) as terras situadas a 100 léguas a oeste do meridiano das ilhas dos Açores e do Cabo Verde seriam da Espanha
e, as situadas a leste, de Portugal.
(E) era frontalmente contrária aos prováveis interesses dos demais estados (França, Inglaterra, Veneza, Gênova,
etc.), que eram sumariamente excluídos da repartição do mundo.

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13) Sobre a divisão realizada pelo papa Alexandre VI sobre os domínios marítimos e terrestres de Portugal e
Espanha, marque abaixo as afirmativas como falsas ou verdadeiras:
( ) A bula Inter Coetera estabeleceu o que para Portugal era injusto, porque equiparava todo o longo e paciente
trabalho de 70 anos dos portugueses com uma única viagem dos espanhóis.
( ) Fosse como fosse, a decisão papal era impossível de ser aplicada por razões como não estabelecia qual o
meridiano que serviria de ponto de partida para a contagem da longitude e a légua portuguesa não era igual à
espanhola, e a bula não dizia qual delas deveria ser usada como medida.
( ) De qualquer maneira, mesmo desprezando as diferenças decorrentes das imperfeições citadas acima, a linha
passaria em pleno oceano e toda a América seria de Portugal.

(A) V, V, V
(B) F, F, F
(C) V, F, V
(D) F, V, F
(E) V, V, F

14) Mas, o ponto alto das navegações lusitanas viria com as viagens de João Martins que, em 1588, descobriu a
passagem do noroeste, passando pelo estreito de Davis, mar de Baffin, ilhas Árticas, norte do Alasca e estreito de
Bering, vindo a sair no Pacífico, e de David Melgueiro que, em 1660, descobriu a passagem do nordeste, partindo
do Japão, passando pelo norte da Sibéria e das ilhas Spitzberg e chegando a Portugal pelo norte do Atlântico, no
entanto, qual afirmativa abaixo está INCORRETA?

(A) Desse imenso império colonial pouco restou a Portugal.


(B) a decadência começou em 1580 com a entrega da coroa ao Rei espanhol Felipe II.
(C) Portugal teve que entregar territórios do Brasil como pagamento ao domínio espanhol.
(D) A União Ibérica fez com que os holandeses, que estavam em luta com os espanhóis, passassem a atacar os
navios portugueses
(E) A União Ibérica arruinou as finanças de Portugal

15) Os navios lusitanos, de grande porte em comparação com os dos árabes, não tinham a liberdade de ação dos
navios de guerra inimigos, mas tinham

(A) maior conhecimento de navegação no oceano Índico.


(B) a capacidade de operarem isoladamente no oceano Pacífico.
(C) maior capacidade de carga, o que os faziam ser mais rápidos.
(D) uma área de velas em maior proporção, o que permitia navegar até em completa calmaria.
(E) maior poder de fogo.

16) Portugal não se garantiu apenas por meio de instrumento diplomático na questão da propriedade das terras descobertas e
por descobrir. Somente depois de garantidas para si as terras africanas já descobertas e afastada durante muito tempo a
possibilidade de conflito com a Espanha é que Portugal reiniciou a sua jornada para as Índias pelo Oriente. Qual afirmativa
abaixo está correta sobre a conquista das Índias por Portugal?

(A) Cabral, grande comandante português, realizou a mais importante investida portuguesa do século XVI.
(B) Vasco da Gama seguiu diretamente para as tão desejadas Índias, onde chegou às proximidades de Calicute, em 20 de maio
de 1498.
(C) Sob o comando de Vasco da Gama, vinte navios se fizeram ao mar em 1497 para a conquista da costa africana.
(D) Tomé de Sousa, comandante português, seguiu a esquadra do almirante Vasco da Gama com a missão de realizar a
colonização das índias, fato repetido no Brasil cerca de 30 anos depois.
(E) Vasco da Gama, comandando uma esquadra de 50 navios, foi responsável no final do século XV da conquista da Índia para
os portugueses.

17) E o mundo estava entrando numa época de predomínio do fogo sobre movimento e choque. Dessa disputa entre árabes e
portugueses, estes, apesar das distâncias, mas fortemente amparados por um governo resoluto, em poucos anos arrebataram
aos orientais o domínio dos mares índicos e passaram a exercer, com exclusividade, o comércio das especiarias e demais
mercadorias do Oriente para a Europa. Qual batalha colocou a Ásia nas mãos portuguesas?

(A) Batalha de Diu.


(B) Tomada de Constantinopla.
(C) Batalha de Adem.
(D) Tomada de Ormuz.
(E) Batalha do Golfo Pérsico.

18) Das outras Navegações Portuguesas, qual abaixo está INCORRETA?

(A) Em 1491, João Vaz Corte Real e Álvaro Martins Homem estiveram na Índia.
(B) Em 1501, Gaspar Corte Real descobriu o estreito de Davis, entre a Groenlândia e o continente norte-americano e esteve
naquela grande ilha.
(C) Em 1516, Duarte Coelho atinge a Cochinchina (atual Vietnã)
(D) Em 1500, Pedro Álvares Cabral conquista grande parte do comércio índico.
(E) Em 1525, Luiz Vaz Torres descobre a Austrália.

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19) As navegações lusitanas no Índico levaram à conquista de quase toda a costa da África e à descoberta de
inúmeras ilhas orientais (Ceilão, Maurício, Reunião, Madagascar, Maldivas, Sonda, Sumatra, etc.). Qual viagem
mostra quão longe chegaram os portugueses para as bandas do Oriente?
(A) A do Brasil, em 1500.
(B) A da Índia, em 1498.
(C) A do Japão, em 1541.
(D) A da Austrália, em 1525.
(E) A do Vietnã, em 1516.

20) Os espanhóis só se tornaram navegadores depois da viagem de Colombo; suas viagens são feitas quase todas
para a região das Antilhas, onde a ilha Hispaniola (atual Haiti) foi a base de suas conquistas americanas. Aos
poucos, foram os espanhóis explorando as costas do mar dos Caraíbas até que, em 1513, Vasco Nuñez de Balboa,
atravessando o istmo do Panamá, descobre para os europeus
(A) o oceano Pacífico.
(B) o oceano Atlântico.
(C) o oceano Índico.
(D) a Antártida.
(E) o Ártico.

21) As navegações espanholas, francesas, holandesas e inglesas foram coroadas de sucessos e fracassos ao
longo da história, no entanto
(A) muito mais favorecidos foram os ingleses, que conseguiram vantagens após várias guerras bem-sucedidas.
(B) os franceses alcançaram sucesso em suas conquistas na América do Sul.
(C) os holandeses, vitoriosos na Europa, fizeram conquistas permanentes nas Américas.
(D) os ingleses alcançaram seus objetivos exclusivamente na América do Norte.
(E) os espanhóis, donos do mundo após a união Ibérica, alcançaram todas as vitórias navais ao longo do século
XVI.

22) A descoberta quase simultânea do caminho marítimo para as Índias e do novo continente alargou
extraordinariamente as dimensões do mar, tal como ele era conhecido para os europeus. As novas rotas oceânicas,
ao mesmo tempo que levavam riquezas para a Europa, levavam a cultura europeia a todas as partes do mundo,
resultando em qual afirmativa abaixo?
(A) A Europa, ao tomar conhecimento de novos mundos, passou a integrar pacificamente suas culturas.
(B) A América, unida ao velho mundo, recebeu com entusiasmo as mudanças impostas pelas sociedades
europeias.
(C) A Ásia, inicialmente resistente a interferência europeia, tardiamente buscou a todo custo ser integrada ao velho
mundo.
(D) O principal eixo comercial do mundo, que até então fora o mar Mediterrâneo, passou para o Atlântico e assim
permanece até hoje.
(E) De uma forma plena, a América rejeitou a presença europeia e lutou contra a dominação ocidental cristã.

23) Uma profunda rivalidade entre as principais potências europeias e asiáticas e a luta pelas fontes produtoras de
mercadorias deflagrou uma corrida colonial que chegou ao século XX. Os portugueses, ao chegarem às tão
ambicionadas Índias no século XV, encontraram um florescente comércio marítimo feito pelos árabes entre os
portos hindus, de um lado, e os portos do golfo Pérsico e mar Vermelho, na outra extremidade. A descoberta do
caminho marítimo para as Índias veio arruinar definitivamente o comércio do Mediterrâneo, que vai deixar de ser o
mar principal da história da humanidade para sempre. Qual afirmativa abaixo encontra-se correta sobre a relação de
Portugal no Oriente?
(A) A descoberta do Brasil colocou Portugal com grande vantagem colonial.
(B) O descobrimento do canal entre o Atlântico e o Pacífico, pelo navegador português Fernão de Magalhães,
projetou a Europa na direção da Ásia.
(C) No oceano Índico, a viagem de Vasco da Gama colocou em confronto portugueses e árabes.
(D) A hegemonia sobre o comércio índico pelos portugueses, no século XV, colocou as especiarias destinadas a
Europa nos porões lusitanos.
(E) A chegada dos portugueses no Oriente foi cercada de relações de amizade e receptividade.

24) A frota de Cabral, que, depois de descobrir o Brasil, foi à Índia, já teve que lutar contra os muçulmanos, mas foi com
Francisco de Almeida, a partir de 1505, que Portugal firmou o seu domínio do mar no Índico após uma série de combates navais.
Almeida, com 19 navios a vela de alto-mar logrou derrotar de maneira categórica a frota do Islã, comandada por Mir Hussain,
com cerca de 300 navios pequenos e embarcações miúdas na Batalha Naval de

(A) Chioggia
(B) Melória
(C) Ormuz
(D) Jihad
(E) Diu
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25) Afonso de Albuquerque, considerado o maior conquistador luso, continuou a obra de conquista de Francisco de
Almeida e, em 1515, os portugueses dominavam todos os mares do Oriente, desde o sul da África até a península
Malaia, com a única exceção do mar Vermelho. Qual foi a consequência da vitória portuguesa?

(A) O pequeno reino lusitano se tornou a principal potência marítima do mundo.


(B) Portugal subordinou aos seus interesses todas as demais nações europeias.
(C) As demais nações europeias, ao perceberem o poder de Portugal, desistiram da corrida colonial.
(D) Ao Portugal dominar os mercados asiáticos, o comércio de especiarias passou para as mãos árabes.
(E) A rivalidade que até então era com os povos islâmicos, não se estendeu a hindus e cristãos.

26) Em 1566, os Países Baixos, possessão da coroa espanhola, revoltaram-se contra a intolerância religiosa e a
opressão econômica de Felipe II. A longa luta que se seguiu, com altos e baixos para os holandeses, terminou em
1609 com a independência das sete províncias protestantes do norte. Desde 1580, Portugal e Espanha estavam
unidos sob uma única coroa, e, embora juridicamente os dois Estados continuassem independentes, na prática o
resultado foi

(A) que as terras de Portugal se uniram as de Espanha.


(B) fazer dos holandeses inimigos dos portugueses.
(C) que durante sessenta anos Portugal esteve em guerra contra a Espanha.
(D) uma maior união de Portugal com as demais nações europeias.
(E) o acirramento das disputas coloniais brasileiras e o movimento de independência do Brasil.

27) O que aconteceu quando Felipe II de Espanha proibiu a entrada de navios holandeses no porto de Lisboa,
então o maior porto da Europa?

(A) As indústrias portuguesas cresceram, principalmente a de pescado.


(B) Portugal voltou a uma economia agrária em um sistema feudal.
(C) Os flamengos passaram a tentar ir buscar as mercadorias do Oriente diretamente nas fontes.
(D) Abalou a estrutura colonial espanhola, principalmente de mineração americana.
(E) O comércio com o Brasil, principalmente de produtos industrializados brasileiros, cresceu.

28) Marque abaixo a opção que se encontra INCORRETA:

(A) Quando, em 1640, os portugueses conseguiram derrubar seu terceiro Rei Felipe e estabelecer uma dinastia
nacional, a dos Braganças, era tarde demais para recuperar o vasto império colonial.
(B) Do império colonial português, no século XVII, restaram áreas como Angola, Moçambique e a Guiné.
(C) Após a União Ibérica, o próprio Brasil estava parcialmente ocupado.
(D) Sobre os mares do Oriente tremulava uma nova bandeira: a das Províncias Unidas dos Países Baixos.
(E) Por força de uma sucessão espanhola desastrosa, viu-se Portugal a braços com um novo e implacável inimigo,
que atacava seus navios ao longo da extensa rota das Índias: os árabes.

29) Por falta de amparo de um governo genuinamente nacional durante a união Ibérica, a situação foi ficando cada
vez pior para Portugal, que

(A) se viu atacado até na sua colônia sul-americana, o Brasil.


(B) manteve constantemente uma forte marinha de comércio para assegurar o poder.
(C) buscou novas alianças com as nações do Leste asiático.
(D) firmou contratos de comércio e alianças militares com as colônias inglesas da América.
(E) criou uma marinha de guerra forte e atuante, denominada de Esquadra Real.

GABARITO 4ª BATERIA:
01 – B 02 – B 03 – C 04 – B 05 – B 06 – D 07 – C 08 – B 09 – A 10 – D
11 – E 12 – D 13 – E 14 – C 15 – E 16 – B 17 – D 18 – A 19 – C 20 – A
21 – A 22 – D 23 – C 24 – E 25 – A 26 – B 27 – C 28 – E 29 – A

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5ª BATERIA

01) Das guerras Anglo-Holandesas, a Inglaterra saiu engrandecida e, dali em diante, veio a tornar-se a maior
potência marítima do mundo. Qual foi a maior conquista obtida pela Inglaterra com a guerra contra a Holanda?

(A) A posse de colônias na Oceania.


(B) O direito de ser a “Terceira Bandeira” no comércio marítimo internacional.
(C) O direito de iniciar a colonização inglesa na América do Norte.
(D) A capacitação de construir navios de linha a partir do século XVIII,
(E) O controle do comércio marítimo das colônias americanas de origem espanhola e portuguesa.

02) Uma nova potência marítima estava surgindo: a Inglaterra. O século XVII iria assistir a uma longa luta pelo
domínio do mar entre holandeses e ingleses, sendo correto afirmar que

(A) Em 1651, a monarquia havia sido temporariamente derrubada na Inglaterra e o país era governado com mão-
de-ferro por Carlos II.
(B) O Ato de Navegação, baixado em 1651, restringiu os direitos de outros países em favor da marinha mercante
holandesa.
(C) O Ato de Navegação era um golpe muito sério para a Holanda, país que vivia principalmente do comércio
terrestre.
(D) A Holanda possuía nessa época as maiores frotas mercante e pesqueira da Europa, apoiadas por um forte
exército.
(E) A posição geográfica holandesa, todavia, era muito desfavorável: fronteiras terrestres muito abertas e as
principais rotas de navegação passando junto às costas inglesas.

03) Qual nação foi a maior vítima dos corsários?

(A) Portugal
(B) Espanha
(C) França
(D) Holanda
(E) Inglaterra

04) As Guerras Anglo-Holandesas começaram logo no ano seguinte ao Ato de Navegação e, em muitos combates,
os holandeses se viam prejudicados pela necessidade de protegerem seus comboios. Marque abaixo as afirmativas
como certas ou erradas e marque a única opção plausível.
( ) A primeira guerra durou dois anos e o principal encontro foi a chamada Batalha dos Três Dias, um encontro
indeciso em que os ingleses levaram vantagem, mas os holandeses conseguiram salvar a maior parte do
comboio que protegiam na ocasião.
( ) Após uma paz que durou onze anos, recomeçaram as hostilidades, iniciadas com uma interessante batalha,
a de Lowestoft (3 de junho de 1665), na qual ambas as Esquadras adversárias se mantiveram em longas
colunas, chamadas linhas de batalha, o que serviu de modelo para os encontros navais durante mais de um
século.
( ) A principal ação da segunda guerra, porém, foi a Batalha dos Quatro Dias (de 1 a 5 de junho de 1666), uma
vitória holandesa. No fim dessa guerra, os holandeses chegaram a entrar no rio Tâmisa e bombardear suas
margens.
( ) Sete anos de paz se seguiram e, finalmente, iniciou a terceira e última guerra entre a Inglaterra e a Holanda
(1672). A França, que havia auxiliado a Holanda na guerra anterior, aliou-se à Inglaterra. Apesar de brilhantes
vitórias obtidas por Ruyter, os ingleses esgotados por tantos anos de luta, foram obrigados a negociar a paz.

(A) E, E, C, C
(B) C, E, C, E
(C) C, C, C, E
(D) C, C, C, C
(E) C, E, E, E

05) pirataria é tão velha quanto a História. Em nenhuma outra época, porém, a pirataria foi tão importante como no
período que se seguiu às grandes descobertas, especialmente no Atlântico Norte. A explicação é simples:

(A) a descoberta da América e de seus tesouros astecas e incas, a princípio, e a exploração das minas de ouro e
prata logo a seguir, fizeram dos navios mercantes espanhóis os mais visados pelos ladrões dos mares.
(B) os galeões que transportavam ouro e prata para a Espanha eram os alvos preferidos, os navios mercantes
estavam a salvo de ataques piratas nessa época.
(C) a indicação de nacionalidades é apenas para orientação, pois o pirata tendo nacionalidade juridicamente
reconhecida, não era um marginal em todos os sentidos.
(D) o pirata somente agia sozinho, isto é, num só navio e no Atlântico Norte.
(E) os piratas tinham um rígido código de leis, todas destinadas a navegação atlântica.

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06) O último reduto da pirataria ocidental foi o mar Mediterrâneo, onde, aliás, ela nasceu; ali, empregando
frequentemente navios a remos, os piratas gregos, dálmatas e berberes ficaram famosos desde a Idade Média. O
fim da pirataria no Mediterrâneo só aconteceu com

(A) o início da colonização da América.


(B) a industrialização do Leste Europeu.
(C) as intervenções portuguesas no mar Negro.
(D) a conquista da cidade de Alger, pelos franceses em 1830.
(E) a industrialização do Leste Asiático.

07) Por que no século XVIII, a pirataria entrou em decadência?

(A) Porque a construção de navios encouraçados dificultava as ações piratas.


(B) Porque a introdução de canhões nos navios mercantes facilitou a defesa e desencorajou a pirataria.
(C) A decadência foi provocada pela abertura de oportunidades na indústria americana, o que tirou recursos da
navegação que passaram a ser utilizados nas ferrovias.
(D) Porque os prejuízos que causava ao comércio marítimo internacional eram tão grandes que todas as nações
começaram a combatê-la sem tréguas.
(E) A decadência foi provocada pela mudança de eixo econômico do Atlântico para o Índico.

08) A frase do Almirante Caminha dizendo ser a Holanda a “Fenícia dos tempos modernos” pode ser explicada por:

(A) porque os holandeses utilizavam-se de navios a remos para seu comércio marítimo.
(B) pela comparação entre nações que comercializavam por Terceira Bandeira de Comércio Marítimo.
(C) porque os holandeses dominavam as navegações fluviais europeias.
(D) devido ao comércio holandês ser somente de peixe salgado e seco.
(E) devido ao controle holandês da navegação do mar Mediterrâneo.

09) As incursões de contrabandistas nas costas brasileiras começaram logo depois do descobrimento de 1500;
foram principalmente os franceses que, aproveitando-se do pouco interesse inicial de Portugal pela nova terra
navegaram por toda a costa brasileira, comerciando livremente com os silvícolas. Qual foi o motivo do pouco
interesse inicial de Portugal pela América?

(A) Foi motivado pela presença de espanhóis na divisão do território.


(B) Foi provocado pelo acordo feito com o papa pelo reconhecimento do Tratado de Tordesilhas.
(C) Os lusos estavam preocupados inicialmente apenas com as ricas Índias Orientais.
(D) Portugal não tinha inicialmente interesses coloniais além da Ásia.
(E) A interferência inglesa nos negócios marítimos de Portugal e Espanha.

10) Finalmente o governo português enviou à nova colônia americana duas expedições militares (guarda-costas)
em 1516 e 1526, ambas tiveram a oportunidade de combater numerosos navios franceses. Elas foram comandadas
por

(A) Men de Sá.


(B) Cristóvão Jaques.
(C) Duarte Coelho.
(D) Martim Afonso de Sousa.
(E) Amador Bueno.

11) Com a ocupação definitiva do Brasil a partir de 1530, o problema da pirataria deixou de ser importante. Os
ataques de piratas e corsários, porém, a cidades litorâneas foram frequentes durante todo o período colonial. Qual
item abaixo foi uma importante ação de piratas/corsários no território brasileiro?

(A) De 1580 a 1640, contra a Nordeste Brasileiro.


(B) De 1555, contra o Rio de Janeiro (França Antártica).
(C) De 1611, no Maranhão (França Equinocial).
(D) De 1630-1654, em Pernambuco.
(E) De 1710 e 1711, contra o Rio de Janeiro.

12) Marque abaixo uma ação que NÃO foi empreendida contra o Brasil:

(A) invasões francesas de 1555-1567 na Baía de Guanabara (França Antártica).


(B) as invasões holandesas de 1624-1625 na Bahia.
(C) as invasões inglesas de 1610-1620 na província Cisplatina.
(D) as invasões holandesas de 1630-1654 em Pernambuco, com ramificações pelo Nordeste.
(E) as invasões francesas de 1611-1615 no Maranhão (França Equinocial).

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13) Durante os séculos XVII e XVIII, combateu-se quase continuamente no mar, sem que se olhassem o sangue e
as atrocidades. Os livros de história apresentam-nos uma verdadeira embrulhada de batalhas navais em todos os
mares da Europa e dos países coloniais, sendo INCORRETO afirmar que

(A) quem ganhou com as guerras foi a Inglaterra, graças ao domínio dos mares.
(B) o poder marítimo, no decorrer desses séculos era o fator vital que comandava a expansão europeia.
(C) as ordens emanadas das colônias é que determinavam os rumos do comércio marítimo internacional.
(D) a luta pela hegemonia marítima degenerou numa disputa confusa entre as grandes potências da Europa.
(E) o poderio naval implicava muito mais coisas do que a posse de uma simples frota de guerra.

14) As guerras holandesas no Brasil são muito importantes para o estudo da guerra terrestre, porque nelas os
brasileiros empregaram, na maior parte do conflito e em larga escala, o sistema de guerrilhas, muito antes, portanto,
de Mao Tse-Tung, considerado por muitos como “o pai das guerrilhas”. Do ponto de vista da HMN Brasileira, as
ações holandesas sobre nosso território implicaram em qual importante fato?

(A) A presença maciça da Marinha portuguesa no Brasil, deu início ao processo de formação da consciência
marítima brasileira.
(B) Para combater a presença da Cia. Holandesa das Índias Ocidentais no Brasil, foi criada a primeira companhia
de comércio brasileira.
(C) O envio de tropas do Batalhão Naval português para combater a presença holandesa, deu início a construção
dos batalhões de artilharia da Marinha brasileira.
(D) No RJ foi criada a primeira expedição naval brasileira destinada a combater a presença de estrangeiros no
Brasil.
(E) O governador do RJ, Salvador Correa de Sá, enviou uma expedição naval a fim de combater a presença de
franceses e holandeses em Angola, na África.

15) O Cardeal Richelieu tinha grande vontade de dar uma esquadra à França. Fazendo eco a seus desejos, um
subordinado seu escrevia em 1626: “Todo aquele que é senhor do mar tem grande poder na terra. Tomai como
exemplo o rei de Espanha. Desde que conquistou o mar, é senhor de tantos reinos, que nunca o Sol se põe sobre
os seus territórios!”. Sobre a conquista dos mares, qual afirmativa abaixo está correta?

(A) Portugal, ao longo dos séculos XV, XVI e XVII, foi a maior potência naval europeia.
(B) As Guerras Anglo-Holandesas do século XIX deram a Inglaterra o poderio naval tão sonhado por todas as
grandes nações europeias.
(C) A Holanda, que realizava comércio com as principais áreas do Norte da Europa, passa a controlar também o
comércio com o Oriente a partir da queda dos árabes dentro do Mediterrâneo.
(D) A Espanha, depois de Portugal, indicara o caminho a seguir, mas os holandeses, na Batalha de Dunes, em
1639, deram o golpe de misericórdia no poderio naval dos espanhóis.
(E) Nenhuma nação europeia estava apta para tomar a dianteira das grandes navegações a partir da queda de
Portugal sob domínio espanhol.

16) Os holandeses foram os primeiros a aproveitar do declínio da Espanha e de Portugal. Por insistência
governamental, a Companhia Holandesa das Índias Orientais desalojou rapidamente os portugueses das Índias,
colonizou o cabo da Boa Esperança, como base marítima, e repeliu os ingleses no oceano Índico. Qual afirmativa
abaixo encontra correta sobre as ações holandesas no Oriente?

(A) Devido a luta contra a Espanha, a Holanda tornara-se inimiga de Portugal e invadiu a colônia Brasil nos anos de
1624-25 e 1630-54.
(B) A posição estratégica da Holanda era mais frágil do que das demais potências europeias.
(C) A grande necessidade de manter o comércio marítimo para sustentar sua população, colocou os holandeses
sempre em disputa comercial. Por esse motivo, foram conquistadas áreas coloniais ao longo da costa Oeste
africana, notadamente Angola e Cabo.
(D) A expansão holandesa na costa Oriental americana levou a descoberta de grandes áreas, como Nova Iorque e
o rio Hudson.
(E) Partindo de suas feitorias nas Ilhas das Especiarias, os holandeses viraram-se para o Japão, onde, durante
anos, foram os únicos a gozar de privilégios comerciais.

17) Depois da fundação da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, em 1621, o Almirante Pedro Hayn fez
várias incursões ao Brasil, aprisionou, em 1628, a mais rica esquadra de tesouros que os espanhóis armaram,
apossou-se das Antilhas e fundou colônias na costa norte-americana. Entre estas

(A) contava-se a Nova Amsterdã (Nova Iorque), comprada aos índios, em 1626, por 60 florins, ou sejam 24 dólares.
(B) Nova Jersey, que se tornou a mais importante área de produção de tecidos holandeses.
(C) está a Guiana, que até hoje é território holandês encravado nas américas.
(D) podemos destacar a área compreendida pela costa Leste canadense, destinada a pesca e a produção de peixe
salgado ou defumado.
(E) as áreas produtoras de madeiras no atual território do Canadá, importante para a construção naval.

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18) A prosperidade despertou o ciúme dos rivais da Holanda. Era necessário, custasse o que custasse, obter o domínio dos
mares. A partir de 1637, os ingleses, êmulos dos holandeses na arte das construções navais, lançavam seu gigantesco navio de
três conveses corridos, o Sovereign of the Seas, navio mais ricamente ornamentado desse tempo, e tão avançado para a época,
que ainda no princípio do século XIX servia de modelo, no entanto,

(A) a participação de Carlos I foi crucial para o desenvolvimento da navegação comercial inglesa.
(B) no tempo de Cromwell, a Inglaterra dispunha de uma marinha poderosa, se bem que ainda inferior à dos holandeses no que
se refere à frota mercante.
(C) foi quando Jaime I assumiu o trono na Inglaterra que, ao retroceder a Marinha de Guerra Real, forçou o desenvolvimento da
Marinha Mercante.
(D) A participação de Oliver Cromwell foi importante apenas para o desenvolvimento da questão comercial inglesa, afinal, não
havia projetos militares incluídos no Ato de Navegação.
(E) Apesar de ser facilmente confundida a Marinha Mercante com a Militar durante o século XVII, para a Inglaterra os dois
mecanismos estiverem nitidamente separados durante os séculos XVI e XVII.

19) As grandes batalhas navais entre a Inglaterra e a Holanda começaram em 1652 e duraram mais de vinte anos. Foram lutas
sangrentas, à escala dessas duas grandes nações que disputavam o império dos mares. Eram chefiadas por almirantes tão
enérgicos como impiedosos. Poucas dessas batalhas foram decisivas, se bem que os ingleses, em 1667, estivessem em grande
dificuldade, devido a(o)

(A) independência das colônias Norte Americanas.


(B) ao grande poder que a França demonstrava nos mares, o que causou a retração das ações inglesas.
(C) ataque holandês que entrou pelo estuário do Tâmisa, semeou o pânico em Londres, incendiou quase toda a esquadra
britânica e capturou o navio almirante Royal Charles.
(D) subida ao trono de Jaime I, retrocedendo toda a grande obra criada até então para a Inglaterra.
(E) o início das disputas sucessórias europeias, iniciando com a União Ibérica e terminando com a Sucessão do Trono Espanhol.

20) A França tinha obtido grandes êxitos navais no início do séc. XVII mas, dividida por lutas internas, não podia manter essa
continuidade de desígnio que levou a Inglaterra aos píncaros de seu poderio naval. Na primeira metade do século XVII, o
Cardeal Richelieu tinha tentado, embora debalde, criar uma esquadra para seu país. Quando, em 1660, Colbert subiu ao poder,
encontrou-se perante uma marinha praticamente inexistente, o que não o impediu de realizar verdadeiros milagres até a data de
sua morte, em 1683, estando entre estes milagres

(A) A conquista de várias áreas coloniais na América do Sul.


(B) A derrota definitiva da Inglaterra no mar Mediterrâneo.
(C) A conquista de territórios na américa do Norte, estando, entre eles, o de Nova Iorque.
(D) A construção de navios dotados de couraça, antecipando as transformações navais do século seguinte.
(E) A nova esquadra bateu os holandeses no mar Mediterrâneo em 1676.

21) Com o declínio da Holanda, a França tornou-se a

(A) segunda potência marítima do mundo, depois da Inglaterra.


(B) senhora de todos os mares, controlando as rotas comerciais com sua forte marinha de guerra.
(C) a nação que deteria, por mais de cem anos, a qualificação naval necessária àquela época.
(D) a primeira nação marítima durante o século XVII.
(E) a grande parceira econômica da Inglaterra.

22) No século XVIII, as batalhas navais tinham-se tornado tão formalistas que raramente se obtinha uma vitória decisiva. As
esquadras inimigas defrontavam-se formando linhas que chegavam a atingir sete quilômetros de comprimento, aguardando o
momento de disparar uma bordada que destruiria o dispositivo inimigo. De forma a superar esta ação, dever-se-ia cortar as
linhas do inimigo. Como ficaram conhecidas estas linhas de ação?

(A) Decisiva e Tática.


(B) Formal e de Subterfúgio.
(C) Direta e Indireta.
(D) Estratégica e Superficial.
(E) Formalista e Meleísta.

23) A concepção arquitetônica dos navios pouco tinha mudado ao longo dos séc. XVI-XVIII. Os castelos de proa e de popa
tinham sido rebaixados, para se acomodarem às linhas fugidias dos navios de dois e três conveses. As unidades tinham-se
tornado mais pesadas e com maior calado, para darem aos canhões uma base estável. As guerras constantes entre as principais
nações europeias e a pirataria/corsearia depredavam o comércio marítimo. O fim da Guerra de Sucessão Espanhola trouxe um
novo aspecto, sendo correto afirmar que

(A) devido aos desgastes provocados pela pirataria, houve completa estagnação comercial, principalmente para a Espanha.
(B) apesar da constante guerra naval, o comércio oceânico atingiu, durante o século XVIII, um novo apogeu, revolucionando os
usos e costumes da Europa.
(C) o envolvimento das principais nações europeias na Guerra acabou por impedir o crescimento econômico da Europa.
(D) devido as guerras constantes, a única área do comércio que teve real crescimento e lucros foi a relacionada com artigos
bélicos.
(E) as trocas comerciais, devido às guerras, eram exercidas apenas internamente, o que diminuiu a diversidade de produtos e
estrangulou o comércio.

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24) Em França, onde o gosto pelas coisas marítimas tinha variado muito, as companhias de comércio nunca
chegaram a progredir grandemente. Ao contrário, na Inglaterra e na Holanda, a história foi bem diferente, no
entanto, está INCORRETO afirmar qual item abaixo?

(A) Durante o século XVIII, a companhia inglesa das Índias Orientais apoderara-se do governo da Índia e de outras
áreas na Ásia.
(B) A companhia inglesa das Índias Orientais tinha seu exército privativo, sua própria marinha de guerra, sua
bandeira e uma esquadra de mais de 100 navios, dos quais alguns eram os maiores do mundo.
(C) Foram emitidas ações das companhias de comércio marítimo, permitindo assim ao pequeno capitalista
participar nos negócios e de seus lucros.
(D) O desenvolvimento da navegação exigia altos investimentos financeiros e materiais. Nações como a Inglaterra e
a Holanda, pobres nestes quesitos, dependiam exclusivamente da capitalização oriunda de suas colônias.
(E) Estimulada pelo crescimento do comércio, a construção naval tornou-se uma ciência. As cordoarias e as
fundições proliferaram, os navios eram concebidos por engenheiros com um cuidado meticuloso, enquanto as
melhores plantações de árvores eram nacionalizadas para fornecerem madeira e mastros necessários às
marinhas de guerra.

25) Dentre os comércios mais lucrativos, destacavam-se o tráfico de negros e a pesca. O primeiro, pouco honroso,
era um subproduto do tempo das explorações, foi inaugurado pelos portugueses e retomado mais tarde por
espanhóis, franceses e ingleses, para só vir a desaparecer, gradualmente, depois de ter sido posto à margem da lei
pela maioria dos países

(A) antes do início do século XVI.


(B) que não possuíam colônias nas Américas.
(C) no fim do século XVIII.
(D) que não realizam comércio coma Ásia.
(E) no século XX.

GABARITO 5ª BATERIA:
01 – B 02 – E 03 – B 04 – E 05 – A 06 – D 07 – D 08 – B 09 – C 10 – B
11 – E 12 – C 13 – C 14 – B 15 – D 16 – E 17 – A 18 – B 19 – C 20 – E
21 – A 22 – E 23 – B 24 – D 25 – C

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6ª BATERIA

01) Em meados do século XVIII, depois de 100 anos de guerra no mar, o triunfo da Inglaterra parecia garantido. Quando, porém,
em 1775 as colônias norte-americanas se revoltaram, começou um novo período de adversidade. Sob o comando dos franceses,
cuja marinha estava outra vez no apogeu, os velhos inimigos da Inglaterra, sobretudo franceses e holandeses, lançaram-se
sobre ela, importunando-a simultaneamente na
(A) América e África.
(B) Europa e América do Sul.
(C) África e América do Norte.
(D) Ásia e África.
(E) Europa e nas Antilhas.

02) A Grã-Bretanha perdeu suas colônias norte-americanas devido as ações navais de quais nações na Baía de Chesapeake
(EUA)?
(A) Franceses e Espanhóis.
(B) Portugueses e holandeses.
(C) Franceses e holandeses.
(D) Portugueses e espanhóis.
(E) Franceses e portugueses.

03) Pouco depois da Revolução Americana, a Revolução Francesa vinha transformar a situação marítima internacional, deixando
a Inglaterra opor-se às forças navais e terrestres da Europa inteira com sua potente frota. Napoleão, subindo ao poder,
compreendeu que o poder marítimo inglês seria seu verdadeiro inimigo e empreendeu os eventos abaixo, EXCETO:
(A) Durante vários anos Napoleão pensou em invadir a Grã-Bretanha atravessando o canal da Mancha com uma frota de
batelões construídos em Bolonha, mas por fim compreendeu a fragilidade de seus projetos.
(B) Napoleão tentou de várias formas atingir a Inglaterra entre o fim do séc. XVIII e início do XIX. Invadiu a Espanha, Portugal,
Bélgica, Holanda e a Rússia, tomando posse temporária desses países e de suas colônias.
(C) Napoleão julgou então que a resistência britânica podia ser enfraquecida por uma ameaça efetiva contra as Índias e o
comércio oriental. O resultado foi a desastrosa campanha do Egito.
(D) A desastrosa campanha do Egito levou à ascensão o grande Almirante inglês Nelson. O Egito foi ocupado por ele em 1798 e
o que restava da esquadra francesa totalmente disperso na Batalha de Abuquir (Batalha do Nilo).
(E) Os exércitos franceses que estavam no Egito, impossibilitados de se moverem e sem apoio logístico, foram vencidos em
1798.

04) A situação era clara entre o fim do séc. XVIII e início do XIX: a França, potência terrestre, opunha-se à Inglaterra, potência
marítima. O resultado era inevitável. Em 1801, Nelson bombardeou Copenhague e, finalmente, em 1805, deu-se a Batalha de
Trafalgar, onde pôs em debandada as forças franco-espanholas e retomou o domínio dos mares. O que ocorreu após Trafalgar?
(A) Diante da indecisão do Regente de Portugal, a Inglaterra apoiou a transferência da corte portuguesa para o Brasil e invadiu a
Bélgica.
(B) Devido ao apoio do rei da Espanha à França, a Inglaterra invadiu o reino luso para utilizá-lo na investida contra Napoleão.
(C) A Inglaterra empreendeu o bloqueio do continente Europeu e apoderou-se das colônias da Espanha e da Holanda, que,
contra a vontade, eram aliadas de Napoleão.
(D) Portugal, seguindo o destino da Espanha, foi invadido por Napoleão. A Inglaterra, respondendo à altura dos acontecimentos,
resolveu tomar as colônias desses países para que não nutrissem a França.
(E) Apesar do apoio inglês às nações ibéricas, tanto Espanha quanto Portugal foram invadidos. O resultado não podia ser outro,
a Inglaterra declarou guerra a Portugal e Espanha.

05) A vitória inglesa nas Guerras Napoleônicas deu origem imediatamente a que característica abaixo relatada?
(A) A Revolução Industrial inglesa, destinada principalmente a metalurgia.
(B) A corrida armamentista contra a França, incluindo outras nações como a Itália e a Alemanha.
(C) A Revolução Industrial inglesa, destinada principalmente a tecelagem.
(D) Ao Capitalismo Financeiro e Industrial, processado até então na França.
(E) A longa Pax Britannica, imposta pela marinha inglesa.

06) Com a abertura do mar a partir do séc. XVI, nota-se uma grande disputa entre as nações europeias pelo comércio marítimo e
pela expansão das atividades econômicas. Inicia-se o processo de colonização e a disputa pelo comércio colonial foi
(A) principalmente marítima.
(B) minoritariamente marítima.
(C) exclusivamente marítima.
(D) apenas marítima.
(E) totalmente marítima.
07) Falando de história naval, podemos resumir a história do poder marítimo em uma nação: a Inglaterra. Sua ascensão, sua
hegemonia e seu declínio ilustram perfeitamente os tempos modernos no que concerne às atividades marítimas. Quando, porém,
se fala em resumir a história do poder marítimo, isso se faz em função das espetaculares circunstâncias que cercaram a
Inglaterra junto com o mar e

(A) até o séc. XIX.


(B) a partir da revolução Burguesa.
(C) após a ditadura de Cromwell.
(D) das Guerras Napoleônicas em diante.
(E) durante toda sua história.
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08) A Inglaterra viveu do mar e para o mar e sua grandeza está intimamente relacionada com esse elemento. Para
a Inglaterra, por que a dualidade terra-mar nunca foi uma opção?

(A) Pela agressividade de outros povos, principalmente da França.


(B) Por sua contingência geográfica determinante.
(C) Pelas características iniciais de sua economia, fortemente industrializada.
(D) Por falta de comerciantes e investidores nas carreiras navais.
(E) Pela total ineficiência da agricultura nacional.

09) Os Países Baixos, Nederlanden, que começaram no século XVI a luta pela independência da Espanha; estavam
divididos: o sul, católico, deu na Bélgica; o norte, protestante, resultou nas sete províncias unidas que tiveram o
nome da mais importante delas, a Holanda. Dentre todos os fatores que realmente concorreram para a
independência da Holanda, qual foi o decisivo?

(A) O apoio que a burguesia holandesa recebeu de seus laços familiares em Portugal.
(B) A participação da França, então sob controle do Cardeal Richelieu.
(C) A criação da Cia Holandesa das Índias Orientais.
(D) A participação dos comerciantes holandeses nos portos comerciais portugueses nas Índias.
(E) O apoio inglês, nação esta que estava em guerra com a Espanha.

10) Sobre os aspectos econômicos espanhóis abaixo relatados, qual encontra-se INCORRETO?

(A) Durante o século XVI, a Espanha vinha experimentando um grande afluxo de metais preciosos em sua economia.
(B) Se, dentro do sistema mercantilista, o acúmulo de ouro e prata procedentes das colônias americanas significava maior
pujança, por outro lado, de tal forma encheu-se o mercado espanhol com os metais preciosos que isso resultou em
enorme inflação
(C) Em vez de aproveitar os grandes recursos monetários surgidos para acelerar um processo de industrialização, de
modo a gerar riquezas produtivas no próprio território, a Espanha, iludida de que a riqueza consistia apenas no
acúmulo de metais, gastou-os na aquisição de bens de consumo importados.
(D) As guerras em que a Espanha se envolveu ao longo do século XVI foram muito produtivas. Delas todas, a Espanha
adquiriu territórios, áreas coloniais e riquezas quase infinitas.
(E) As áreas exportadoras de bens manufaturados eram, naturalmente, as regiões mais desenvolvidas da Europa,
notadamente a Inglaterra e os Países Baixos.

11) Enquanto ocorria o surto de progresso inglês no séc. XVI denominado de “pré-Revolução Industrial”, a Espanha
mantinha-se dominando um grande império colonial, como, aliás, fazia seu vizinho ibérico, Portugal. A União Ibérica
ampliou os domínios espanhóis, no entanto

(A) agregou valores ao comércio espanhol de especiarias orientais.


(B) não permitiu a expansão portuguesa nas áreas coloniais americanas.
(C) espalhou diversas guerras nos territórios africanos.
(D) permitiu o início do ciclo de mineração no Brasil.
(E) declinou a economia lusitana.

12) Sabe-se que, por questões de herança, Felipe II, Rei da Espanha, dominando já vastas regiões que lhe deixara seu
pai Carlos V, juntou sob sua coroa todos os domínios portugueses em 1580. Felipe II tinha, assim, “o império onde o Sol
nunca se punha”, pois em todos os continentes conhecidos da Terra havia áreas em que tremulava uma de suas
bandeiras. O que é correto afirmar sobre o fim do séc. XVI?

(A) A Inglaterra, assim como outros países, enriqueceu com um comércio favorável com a Espanha.
(B) Portugal, aproveitando-se do ocaso espanhol, articulou sua libertação em 1640.
(C) Devido a fragilidade da Espanha, áreas americanas e europeias se tornaram independentes de Madri.
(D) Iniciando uma guerra contra a Inglaterra, a Espanha se tornou inimiga de diversas nações, inclusive de Portugal.
(E) O controle exercido pela Espanha sobre as diversas comunicações marítimas entre a Europa e a Ásia foi absorvido

13) Reinava na Inglaterra a Rainha Isabel I, filha de Henrique VIII, que deu pretexto a Felipe II da Espanha de vingar a
morte da rainha da Escócia, Maria Stuart, condenada pela soberana inglesa. Na suposição, portanto, de vingança, Felipe
realizou as seguintes ações abaixo, EXCETO:

(A) Reclamando direitos ao trono inglês, pressionado pelos problemas econômicos da Espanha e ansioso para pôr as
mãos na Inglaterra pré-industrial, Felipe II, lançou-se à guerra a fim de derrubar Isabel I.
(B) Felipe II, aproveitando-se da fragilidade de Portugal sem monarquia, dominou o estado luso, passando a utilizar o
comércio colonial português no Brasil contra o comércio inglês.
(C) Na verdade, Felipe II tinha grandes motivos para lançar-se numa luta contra os ingleses. Um deles é que Isabel I
encorajara as atividades de corso contra o comércio espanhol.
(D) Corsários renomados trafegaram pelos mares a serviço da economia inglesa na segunda metade do século XVI. Um
dos mais famosos, Francisco Drake.
(E) A política oficial inglesa era de concorrência aberta e até desleal com relação à Espanha. Para os ingleses era preciso
afastar a Espanha das rotas marítimas.

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14) O desenvolvimento econômico inglês não se deveu apenas a um surto manufatureiro interno que lhe valeu a
exportação de bens produzidos nas ilhas britânicas, mas também ao controle e ao uso das vias de escoamento desses
bens, ou seja, do comércio marítimo. Esse controle do comércio marítimo e seu uso fez-se de duas maneiras:

(A) por meio de uma política agressiva de colocação dos navios ingleses nos mares e pela diplomacia do parlamento
inglês.
(B) pela junção de interesses com o comércio português e pela diplomacia sobre os estados rivais.
(C) por meio de uma política agressiva de colocação dos navios ingleses nos mares e pela destruição sistemática do
comércio marítimo dos concorrentes.
(D) pela sistemática influência econômica nas Índias Orientais e pelo exagero militar sobre a Ásia.
(E) pela diplomacia da nobreza inglesa e pela destruição exclusiva do comércio marítimo espanhol.

15) Qual foi o resultante das ações inglesas da segunda metade do séc. XVII ao início do séc. XVIII?

(A) A Inglaterra conquistou diversas colônias, inclusive as portuguesas da América e África.


(B) Após derrubar a Holanda, vencer a Espanha e Firmar acordos com Portugal, cabia a Inglaterra enfrentar a França, fato
que não ocorreu ao longo do séc. XVIII.
(C) Os acordos firmados com Portugal (Tratado de Methuen) e a vitória na Guerra de Sucessão da França.
(D) Vencer a França na “Segunda Guerra dos Cem Anos” foi apenas mais um passo para a Inglaterra a partir da segunda
metade do séc. XVIII.
(E) A Inglaterra pôs seus navios mercantes a serviço de um transporte internacional, como 3ª bandeira de comércio.

16) A Espanha possuía o melhor exército da Europa no fim do século XVI. Felipe II tratou de embarcar esse exército em
navios que mandou preparar, a fim de desembarcar nas ilhas britânicas. A empresa seria relativamente fácil, se não
houvesse o mar pela frente! Esse evento foi chamado de

(A) Invencível Armada


(B) Guerra de Sucessão do Trono Espanhol
(C) União Ibérica
(D) Batalha de Lepanto.
(E) Batalha da Ilha Terceira.

17) Historiadores de tempos posteriores reconheceram que o catastrófico fracasso da Armada que marcou o início do
declínio da Espanha. A verdadeira situação não era tão evidente para os contemporâneos. Felipe II perdeu ao mesmo
tempo algum crédito como defensor do catolicismo, enquanto

(A) a Inglaterra sofreu um retrocesso em sua expansão marítima, principalmente durante a era Stuart.
(B) a religião católica foi estimulada fortemente na Inglaterra.
(C) Portugal aproveitou-se da fragilidade espanhola e firmou acordos com Holanda e Inglaterra.
(D) a colonização da América do Norte, já iniciada por espanhóis, foi reforçada por holandeses e portugueses.
(E) a Inglaterra foi estimulada para as aventuras do comércio, da exploração e da colonização.

18) A história da Espanha demonstrou que os metais preciosos da América não eram uma riqueza em si nem produziam
riqueza duradoura e que o comércio das Índias Ocidentais não era suficiente para compensar a falta de indústrias e a
pobreza de recursos naturais da Espanha. A Espanha sobreviveu e até manteve algumas de suas colônias por mais três
séculos, principalmente porque seus inimigos fracassaram em tirar proveito de suas fraquezas inerentes. Qual foi a
principal forma de ação das nações europeias contra a Espanha?

(A) Elas mantiveram a Espanha em uma guerra campal ininterrupta.


(B) O ataque por corso sobre suas comunicações marítimas.
(C) Impediram a Espanha de realizar comércio e alianças entre o século XV e o XVIII.
(D) Devastaram as suas colônias na América e África.
(E) Impediram o comércio espanhol de escravos africanos com a Ásia.

19) O conflito anglo-espanhol do final do século XVI tornou-se uma inconstante guerra de corso, em que nenhum dos
lados tomou medidas decisivas contra o outro. Ele somente terminou em 1603, com a morte da Rainha Isabel I (Elizabeth
I) e a ascensão ao trono de Jaime I, também Rei da Escócia e filho de Maria Stuart. Qual atitude abaixo está correta sobre
a administração de Jaime I?

(A) Jaime selou aliança com Espanha. Fazendo isso, abandonou a luta pela independência dos holandeses e lançou as
sementes para futuras hostilidades entre a Inglaterra e a Holanda.
(B) Jaime abandonou completamente a Marinha inglesa, que prontamente foi substituída pelos navios americanos.
(C) Jaime I ao substituir Carlos I no trono recebeu uma herança maldita. Tinha que manter a estabilidade do comércio
inglês em constante disputa com franceses e holandeses.
(D) A Inglaterra, a partir do governo de Jaime, qualquer que fosse sua característica administrativa, manteve sempre a
Royal Navy em sua mais alta eficiência.
(E) Jaime abandonou completamente a marinha de guerra, no entanto, consentiu no crescimento da marinha mercante e
nas ações piratas sobre rivais comerciais.

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20) A Inglaterra havia sido salva pelo mar em 1588, como novamente o seria várias vezes no futuro, até o século XX. Qual
afirmativa abaixo encontra-se ERRADA sobre a História Marítima da Inglaterra?

(A) Refeita do desafio espanhol, ao qual respondeu positivamente, a Inglaterra encontrou na Holanda uma grande
concorrente.
(B) A Batalha Naval de Trafalgar, 1805, a mais célebre batalha naval da marinha de velas, foi a que a Inglaterra derrotou,
no mar, as pretensões de Napoleão I.
(C) A Inglaterra, junto com os Países Baixos (Holanda), foi a nação que mais se favoreceu com o comércio intra-europeu.
(D) O problema da terceira bandeira e o protecionismo inglês traduzido no Ato da Navegação, de 1651, levou à guerra
duas das maiores potências marítimas da Europa no século XVII.
(E) Vencida a Holanda, a Inglaterra emergiu vitoriosa, em expansão econômica, para enfrentar o mais custoso e pertinaz
inimigo dos 150 anos seguintes: a Espanha.

21) Além da Europa, outros mares e outras terras entraram nas transações mercantis, até que o mundo comercial se
tornou pequeno demais. Inglaterra e Holanda estavam voltadas para o mar e incrementaram suas marinhas mercante e
de guerra, vindo a dominar o tráfego marítimo. Por que se travou a luta pelo mais amplo uso do mar?

(A) Por ser a única via de comércio entre as nações europeias.


(B) Porque, mesmo sendo a forma menos eficiente de comércio, era a única entre a Europa e a América.
(C) Porque a economia europeia era marítima em grande peso.
(D) Como a Europa se comunicava com a Ásia pelo oceano Pacífico, desenvolver as comunicações com a América pelo
Atlântico foi natural.
(E) Apesar do comércio marítimo ser o mais eficiente, ele não era a primeira opção das nações europeias.

22) França e Inglaterra vieram a se encontrar no final do século XVII como duas potências rivais em torno de diversas
questões políticas e econômicas. Suas disputas se estenderam por sete guerras sucessivas em mais de 100 anos. Como
foi apelidado este período da História?

(A) Pax Britânica.


(B) Segunda Guerra dos Cem Anos.
(C) Período de Expansão.
(D) Segundo Império Inglês.
(E) Guerra dos Cem Anos.

23) A luta foi entre uma potência tipicamente marítima – a Inglaterra – e uma potência terrestre com grandes interesses no
mar – a França. Entre as diversas guerras entre estas duas potências, qual foi a que fechou as hostilidades?

(A) Guerra da Sucessão da Espanha.


(B) Guerra dos Sete Anos.
(C) Guerra da Revolução Americana.
(D) Guerra da Revolução Francesa.
(E) Guerra do Império Napoleônico.

24) Marque abaixo as afirmativas como certas ou erradas e marque a única opção correta:
( ) A Inglaterra tinha uma permanente vantagem: só tem fronteiras marítimas e pode dedicar-se intensamente ao
preparo de sua esquadra.
( ) A França, além de possuir fronteiras terrestres importantes, que requeriam sua permanente atenção com cuidados
e despesas para sua conservação e defesa, tem duas costas, uma atlântica e outra mediterrânica, separadas por
terras estrangeiras (península Ibérica), o que a obrigava a dividir suas forças marítimas.
( ) A estratégia inglesa para vencer o adversário francês baseou-se, fundamentalmente, em manter a esquadra
francesa dividida para obter superioridade local.

(A) C, E, E
(B) C, C, E
(C) E, E, C
(D) C, C, C
(E) E, C, E

25) As guerras que se encerraram no século XIX permitiram a Inglaterra

(A) ampliar o número de colônias controladas diretamente por ela.


(B) se tornar ainda naquele século o maior império colonial do mundo.
(C) libertar as colônias espanholas e portuguesas, enquanto consentiu no aumento de colônias francesas e holandesas.
(D) aumentar sua marinha, no entanto, fracassou economicamente.
(E) manter seus exércitos como mecanismo de conquista e poder.

GABARITO 6ª BATERIA:
01 – D 02 – A 03 – B 04 – A 05 – E 06 – A 07 – E 08 – B 09 – C 10 – D
11 – E 12 – A 13 – B 14 – C 15 – E 16 – A 17 – A 18 – B 19 – A 20 – E
21 – C 22 – B 23 – E 24 – D 25 – B

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7ª BATERIA

01) A partir de 1707, com a união definitiva das coroas da Inglaterra e da Escócia, passa-se a usar a denominação
de Grã-Bretanha. O Reino Unido foi, em 1801, acrescido da Irlanda. Para alcançarem esses propósitos, os
britânicos contaram com dois elementos imprescindíveis: marinha e dinheiro. A marinha de guerra foi o elemento de
conquista e defesa dos interesses coloniais, enquanto o dinheiro veio

(A) da mineração britânica na América do Norte, levando a corrida do ouro na Califórnia.


(B) da cobrança de impostos nas áreas mais economicamente ativas da metrópole.
(C) do financiamento captado nas diversas colônias inglesas espalhadas pelo mundo.
(D) da atividade comercial intensa, que já era exercida pelos ingleses desde o século XVI.
(E) das indenizações de guerra cobradas pela Inglaterra.

02) A marinha britânica (Royal Navy) foi o grande instrumento de conquista do império colonial. Com ela faziam-se
duas coisas da maior importância: impedia-se pelo bloqueio e, eventualmente, pela destruição das forças navais
inimigas, que o concorrente viesse a socorrer as colônias ameaçadas pelos britânicos. O grande arquiteto da
marinha de guerra inglesa foi:

(A) Sir Oliver Cromwell


(B) o rei Henrique VIII
(C) Sir Pitt
(D) a rainha Elizabeth
(E) a rainha Vitória.

03) Logo no início das guerras entre a Grã-Bretanha e a França, o rei francês Luís XIV percebeu que não podia
manter ao mesmo tempo um poderoso exército e uma marinha igualmente forte e resolveu sacrificar o poder naval
francês em favor de suas ambições continentais. Qual a principal ação empregada pelo mais fraco no mar, cujo fim
é desgastar esparsamente o comércio marítimo do inimigo?

(A) Privada, pois, de elementos adequados para vencer regularmente o inimigo insular, a França apelou para a
guerra de corso.
(B) Como as ações são esparsas, o melhor meio é o emprego de guarnições em terra, que atacavam o inimigo
antes que este pudesse colocar seus navios em operação, é a batalha naval em terra.
(C) O bloqueio naval indireto, ou seja, impedir que outras nações realizem comércio terrestre com a nação rival.
(D) O bloqueio terrestre, tendo em vista a incapacidade de ação marítima.
(E) A principal ação é o comboio, onde a defesa mútua impede a ação inimiga.

04) Complete a sequência abaixo:


Para a execução da guerra irregular, o governo francês deu a hábeis capitães e até a piratas as famosas cartas de
______________, pelas quais ficavam credenciados como agentes oficiais para as atividades _____________.
Com isso, não apenas navios de guerra eram destinados ao corso, mas também navios mercantes armados e
navios piratas.
(A) corso/comerciais
(B) atividade diplomática/piratas
(C) marca/corsárias
(D) comércio/piratas
(E) atividade comercial/diplomáticas

05) A guerra de corso é a guerra do mais fraco no mar; a história assim o demonstra. É meio eficiente contra as
rotas comerciais do inimigo, quando estas não podem ser ameaçadas pelas forças regulares. É empregada, enfim,
quando não se pode obter decisivamente o domínio do mar. Foi nesse clima de guerra corsária que o Rio de
Janeiro recebeu a investida
(A) francesa de Duguay-Trouin, ocorrida em 1811
(B) holandesa de Pedro Hein, em 1624.
(C) inglesa de Sir Drake, em 1588
(D) holandesa Pieter Hein, em 1628
(E) francesa de Duclerc, em 1710.

06) Na última década do século XVIII, a França foi agitada por uma grande transformação que alcançou o mundo: a
Revolução Francesa. Do ponto de vista da História Militar Naval francesa, essa Revolução representou
(A) a transformação da Marinha francesa, que passou a operar de forma muito mais eficiente durante a Revolução.
(B) a perda da capacidade combativa da Marinha francesa durante a Revolução, por motivo da emigração ou morte
de seus oficiais.
(C) o aniquilamento da Marinha francesa, que não mais se reergueu após a Revolução.
(D) a Era de Ouro da Marinha francesa.
(E) a autodestruição pela Revolução e a venda de seus navios de guerra para a Inglaterra.
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07) Qual das afirmativas abaixo encontra-se INCORRETA sobre a história dos Estados Unidos da América?

(A) Depois de ter obtido o Canadá e a Índia para seu império colonial a Grã-Bretanha perdeu as 13 colônias da
América do Norte durante a Guerra da Revolução Americana (1776-1783).
(B) As 13 colônias inglesas da América do Norte, emancipadas, vieram a formar os Estados Unidos da América.
(C) Na guerra da Revolução Americana, a França tomou parte para vingar-se da perda do Canadá e da Índia na
guerra precedente, a dos Sete Anos (1756-1763).
(D) Foi em 1778 que o Rei de França assinou um tratado de aliança com os colonos ingleses revoltados, obtendo
de certa forma a vitória; um francês notável, o Marquês de Lafaiete, tomou parte nessa guerra a favor dos
norte-americanos.
(E) A Inglaterra perdeu, durante a Revolução Americana, o contato parcial dos mares da costa Leste americana, o
que cortou a ligação da metrópole com suas colônias. Esse contato não foi mais conseguido nos séculos
seguintes.

08) A princípio, a Grã-Bretanha olhou com benevolência as transformações provocadas pela Revolução Francesa,
pois tudo parecia levar este país para o caminho do governo constitucional, quando, porém, a França investiu
militarmente sobre outros países europeus, a fim de estender os efeitos da Revolução, ela deixou sua posição de
simples espectadora. Durante as Guerras Napoleônicas, quem foi responsável por manter a grandeza e expandir o
Império Britânico?

(A) O General Washington, comandando as tropas inglesas, foi o ícone da Inglaterra.


(B) O almirante Churchil, a frente da esquadra britânica, garantiu a vitória inglesa na Europa.
(C) Lord Ficher, Grande Almirante inglês, comandando a esquadra de seu país, obteve as vitórias.
(D) O gênio militar e administrativo de Napoleão encontrou seu par na figura de Nelson, o almirante inglês.
(E) Lord Cromwell, ministro da Marinha inglesa, foi o célebre comandante naval.

09) Somente depois de liquidar com a ameaça das forças navais inimigas na Batalha de Trafalgar, havida em 1805
e nos eventos menores ocorridos em sequência, é que os ingleses se permitiram uma alteração substancial em sua
conduta estratégica, passando a

(A) desembarcar tropas em auxílio a seus aliados continentais, especialmente na península Ibérica.
(B) enviar navios à Ásia e Oceania, impedindo ações francesas naquela área.
(C) ofensiva terrestre contra áreas coloniais francesas, como na Guiana.
(D) encaminhar as tropas para ações terrestres na América do Sul, no Brasil e na Guiana.
(E) enfrentar os navios franceses apenas nas costas da França.

10) Napoleão fez o que pôde para invadir a Grã-Bretanha. Antes dele outros já haviam tentado o mesmo, mas o
último que conseguiu foi Guilherme, o Conquistador, em 1066. A Grã-Bretanha salvava-se sempre pelo mar, como
ocorreu em que ocasião abaixo?

(A) Durante a Guerra dos Cem Anos, durante os séculos XV e XVI.


(B) Nas tentativas de invasão dos povos vikings, dos séculos IX a XI.
(C) Na Batalha Naval da Jutlândia, durante a 1ª GM, no ano de 1914.
(D) Na 3ª Batalha do Atlântico, operando a partir de suas bases africanas.
(E) Com Hitler, mais de um século depois de Napoleão.

11) Napoleão, de mentalidade continental por excelência, tentou vencer seu inimigo por outros modos. Tentou
controlar o mar controlando a terra. Pretendia fazer seu adversário morrer à míngua, esvaziando seu comércio de
qual forma?

(A) Bloqueando todos os empórios e colônias inglesas.


(B) Decretou, em Berlim, o famoso bloqueio continental.
(C) Desviando o comércio inglês do oceano Atlântico para o Pacífico.
(D) Construindo, ao longo das comunicações inglesas, fortificações capazes de imobilizar seu comércio.
(E) Desviando as monarquias europeias para suas colônias americanas, como foi o caso de Portugal e Brasil.

12) O Bloqueio Continental francês deu em nada, assumindo para o Brasil, particularmente, grande importância
histórica, já que resultou na vinda do Estado português para cá. Isso se fez com a transmigração da família real
portuguesa e dos principais organismos de governo de Portugal para o Brasil, uma vez que, recusando-se a aderir
ao sistema continental napoleônico, Napoleão mandou invadir o reino português com tropas comandadas pelo
General Junot. Qual foi o motivo de recusa por Portugal?

(A) Devido às imposições dos EUA no programa de alianças americanas.


(B) Portugal foi motivado pelas necessidades coloniais brasileiras.
(C) Devido a uma aliança muito antiga com a Grã-Bretanha.
(D) Portugal recusou a aliança com a França devido à baixa do preço do açúcar brasileiro no mercado francês.
(E) Para cumprir os acordos comerciais com a Holanda e a Espanha e proteger seus interesses americanos.

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13) Terminada a guerra com a Batalha de Waterloo (na Bélgica), a Europa reorganizou-se para um novo período com o
Congresso de Viena, de 1815. Todos os povos ocidentais sofreram consequências de tão importantes acontecimentos,
exceto:

(A) Na América, processou-se a elevação do Brasil a Reino Unido com Portugal e Algarves.
(B) Na América, houve um surto de movimentos separatistas que em pouco tempo levou a coroa espanhola à perda de
suas colônias.
(C) Estabelecia-se, à sombra do poderio naval, a Pax Britannica.
(D) A Marinha britânica, emergente como a mais poderosa do globo, garantia para a Grã-Bretanha um clima propício a
seu desenvolvimento industrial e comercial.
(E) A Marinha britânica garantia para a Grã-Bretanha a posse de várias áreas coloniais para aquisição de produtos
industriais.

14) Nos Estados Unidos da América em 1776 dera-se a Revolução Americana, com as clássicas ideias da democracia
liberal. Ela se fez com lutas memoráveis a fim de garantir a liberdade das antigas 13 colônias inglesas da América do
Norte, o que torna correto afirmar do ponto de vista da HMN que

(A) A Revolução foi responsável pela Guerra de Secessão Americana (1780-1800).


(B) A Revolução Americana (1776-1783) viu nascer a marinha dos Estados Unidos da América.
(C) O comércio livre, pregado pela Inglaterra, estimulou as colônias americanas.
(D) A Revolução americana estreitou os laços com a antiga metrópole.
(E) A aproximação dos EUA com a França por causa da Revolução Americana, permitiu as conquistas militares francesas
contra a Inglaterra.

15) Na Revolução Americana (1776-1783) as lutas desenvolveram-se no mar e em terra. O apoio da França, ressentida
com a perda do Canadá para a Inglaterra alguns anos antes, foi decisivo para os norte-americanos. Repetiu-se nessa
campanha memorável uma situação análoga à de Xerxes na Grécia, após a Batalha de Salamina. Tendo os britânicos
perdido a Batalha de Chesapeake (5/9/1781), o General Cornwallis ficou isolado na América e

(A) buscou ajuda nas colônias espanholas para poder vencer os revoltosos.
(B) sem poder receber o apoio de que necessitava, acabou rendendo-se.
(C) tendo que manter a Marinha espanhola ocupada no mar do Caribe.
(D) tentou conseguir uma liga militar, semelhante a de Delos na Grécia Antiga.
(E) criou uma guerra civil nos EUA, chamada de Guerra de Secessão, igual a Guerra do Peloponeso.

16) O príncipe regente, D. Pedro, regressando de Santos em 7 de setembro de 1822, ao inteirar-se do teor dos despachos
de Lisboa, decidiu-se a proclamar a independência política do Brasil, às margens do arroio Ipiranga. Esses despachos
portugueses haviam chegado no navio

(A) Charrua Imperial.


(B) Dona Carlota Joaquina.
(C) Dona Maria I.
(D) Três Corações.
(E) Fragata Constitucional.

17) A corte de Portugal havia sido transferida para o Rio de Janeiro num comboio escoltado pelo(a)

(A) poder naval britânico.


(B) Marinha Espanhola.
(C) determinação de Napoleão.
(D) agrupamento de navios dos EUA.
(E) Almirante Nelson.

18) A decisão emancipadora de Dom Pedro colocou subitamente o novo império contra a tropa do General Inácio Madeira
de Melo, comandante da guarnição portuguesa na Bahia, formada em torno de um núcleo de seis mil soldados, em sua
maioria veteranos das campanhas ibéricas. Havia também na Bahia uma Esquadra portuguesa comandada por

(A) Vasco de Ataíde.


(B) Thomas Cochrane.
(C) Félix Pereira de Campos.
(D) João de Oliveira Bottas.
(E) Manoel Marques Lisboa

19) Na conquista da Guiana Francesa oficiais britânicos haviam dirigido operações navais conjuntas da frota anglo-
brasileira sob o comando de

(A) Tomas Croz.


(B) Regis Milmann.
(C) Leonardo Sequillos.
(D) Jaime Lucas Yeo.
(E) João Arcanjo Flint.
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20) Outros países latino-americanos haviam contratado serviços de oficiais britânicos, como os de Guilherme
Brown, engajado pela Junta de Buenos Aires em 1814. Com o domínio do mar e sem as necessidades do bloqueio
europeu da época napoleônica, o poder marítimo britânico dispensara grande número de oficiais experientes, que
ficaram disponíveis para oferecer sua capacidade profissional às nações emergentes recém-emancipadas. Entre
esses, o futuro Marquês de Barbacena contratou para comandar a MB

(A) John Taylor


(B) John P. Grenfell
(C) Marquês de Tamandaré
(D) Lorde Cochrane
(E) Manoel A. Farinha

21) Em 3 de abril de 1823, a nau capitânia Dom Pedro I partiu do Rio de Janeiro acompanhada pela fragata Ipiranga
e pelas corvetas Maria da Glória e Liberal, suplementadas por um brigue e uma escuna. Essa força naval foi
conduzida para combater áreas resistentes a nossa independência, seguindo para qual província?

(A) Pernambuco (B) Paraíba (C) Paraná (D) São Paulo (E) Bahia

22) Qual ícone da História Naval brasileira esteve presente no primeiro combate naval da MB?

(A) Joaquim Barbosa, primeiro oficial formado em nossa Escola Naval.


(B) Manoel Antonio Farinha, primeiro ministro da MB.
(C) Joaquim Marques Lisboa, o futuro Marquês de Tamandaré.
(D) D. Sebastião Salgado, destacado por comandar nosso primeiro navio a vapor.
(E) D. Miguel, irmão de D. Pedro, que mais tarde se tornou rei de Portugal.

23) No primeiro combate com a frota portuguesa, Lorde Cochrane teve dificuldades com a marujada lusitana
engajada na esquadra brasileira. Restabelecida a disciplina, os combates e escaramuças continuaram até a
expulsão dos resistentes, cuja navios foram perseguidos por ______________________, que ostentou a Bandeira
Brasileira no rio Tejo em Portugal em 12 de setembro de 1823.

(A) João Taylor


(B) João Bottas
(C) Tamandaré
(D) Grenfell
(E) Inhaúma

24) As áreas resistentes a Independência do Brasil foram:

(A) Bahia, Maranhão, São Paulo e Santa Catarina.


(B) Bahia, Grão Pará, Maranhão e Paraíba.
(C) Grão Pará, Maranhão, Bahia e Cisplatina
(D) Uruguai, Bahia, Maranhão e Pará.
(E) São Paulo, Bahia, Maranhão e Uruguai.

25) Como se constituiu a Marinha do Brasil?

(A) Sob orientação direta de D. Pedro I.


(B) Com ajuda da esposa do Imperador.
(C) A partir da compra de navios na Inglaterra pelos comerciantes cariocas.
(D) Tendo como artífice José Bonifácio de Andrada e Silva.
(E) Seguindo as ordens de D. Pedro I e os projetos ingleses.

GABARITO 7ª BATERIA:
01 – D 02 – B 03 – A 04 – C 05 – E 06 – B 07 – E 08 – D 09 – A 10 – E
11 – B 12 – C 13 – E 14 – B 15 – B 16 – D 17 – A 18 – C 19 – D 20 – D
21 – E 22 – C 23 – A 24 – C 25 – D

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8ª BATERIA

01) Os fatos que explicam os motivos do mar ter sido a única opção para a Independência do Brasil estão relacionados
abaixo, EXCETO:

(A) Portugal mantinha tropas fiéis em pontos destacados da costa brasileira.


(B) Havia necessidade de se obstruir as comunicações de Portugal com resistentes no Brasil.
(C) Um forte aliado de Portugal era a Inglaterra, nação poderosa nos mares.
(D) Não havia comunicações terrestres para todos os pontos do território brasileiro.
(E) Portugal tinha uma economia fortemente relacionada com o mar.

02) Quem foi o primeiro a ser Ministro da Marinha do Brasil?

(A) Luís da Cunha Moreira


(B) Manoel Antonio Farinha
(C) Lorde Cochrane
(D) Almirante Tamandaré
(E) Barão de Ladário

03) Com sua visão de estadista (além de cientista que foi), José Bonifácio percebeu claramente um grave problema: havia
focos rebeldes à Independência, cuja ação poderia levar à separação de partes até então integrantes do território do
antigo Reino do Brasil. A única solução para o caso era o emprego da força armada, a fim de eliminar as reações ao
surgimento do novo Estado independente. Por que foi optado pelo emprego de uma marinha na solução do problema
apresentado?
(A) Devido ao Brasil do início do século XIX não apresentar obstáculos para eficiente comunicação interna e os elementos
capazes de conter e eliminar as resistências tiveram que percorrer pequenas distâncias.
(B) Porque os principais focos de resistência eram a Bahia, o Maranhão, o Grão-Pará e o Rio Grande, no extremo sul.
Deslocar tropas pelo interior não seria a melhor decisão e talvez impossível.
(C) A única via para um deslocamento rápido de tropas seria o mar. O mar não apenas como via para forças terrestres,
mas também para forças navais.
(D) Porque Portugal mantinha em nossas águas navios de guerra ingleses e americanos e, usando o mar, apoiava as
tropas de terra que lhe eram fiéis.
(E) Impunha-se, de nossa parte, o corte das comunicações marítimas entre a Inglaterra e seus soldados que aqui
estavam.

04) Por ocasião da nossa Independência, não havia força naval brasileira em condições de realizar a missão necessária;
era preciso obter uma. Como foi organizada nossa primeira esquadra?
(A) Com a recuperação de algumas naus e outros navios que os portugueses haviam deixado por aqui.
(B) O governo não tendo os recursos necessários, apelou para o povo que deu os meios necessários por meio de uma
subscrição pública.
(C) O imperador dom Pedro I comprou um navio, o brigue Caboclo, e doou-o à marinha.
(D) A Imperatriz Dona Leopoldina comprou 100 ações do Plano para a Reorganização da Armada Brasileira.
(E) Todas as opções acima.

05) Após a formação da MB, faltava, contudo, um elemento importantíssimo: quem iria guarnecê-la?
(A) Portugueses e Ingleses fiéis a metrópole lusitana.
(B) Portugueses dissidentes de Lisboa com apoio portenho.
(C) Ingleses, irlandeses e espanhóis que aproveitaram a fragilidade europeia.
(D) Estrangeiros, em sua maioria ingleses, que estavam livres das guerras europeias.
(E) Oficiais de náutica ingleses e de artilharia franceses complementados por 500 marinheiros espanhóis.

06) O primeiro chefe de nossa MB foi o Almirante Tomás Cochrane, Conde de Dundonald, mais tarde também Marquês
do Maranhão, no entanto, quem comandou a primeira força naval ostentando no mar a Bandeira Nacional imperial?

(A) O oficial norte-americano, Davi Jewett.


(B) Manoel Antonio Farinha, Almirante português.
(C) Luís da Cunha Moreira, CMG brasileiro.
(D) James Greenfeld, oficial inglês.
(E) Augusto Leverger, comandante francês.

07) Até cerca de 1830, metade dos marujos e dois terços dos oficiais da MB eram estrangeiros, ainda assim, a bandeira
que se arvorou a bordo era brasileira, como brasileira era a causa e brasileiros foram os recursos e a vontade com que se
fez a Independência. Qual afirmativa abaixo está correta sobre a MB por ocasião de nossa independência?

(A) Apesar das dificuldades iniciais, a MB lutou e venceu ingleses, espanhóis e franceses.
(B) O território mais resistente a independência foi a região amazônica.
(C) A MB correspondeu à altura da confiança nela depositada e garantiu a integração nacional.
(D) Os navios emprestados pela Inglaterra foram utilizados nas batalhas pela nossa independência.
(E) O povo entendeu a gravidade da situação e aderiu prontamente à solução marítima para o problema nacional.

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08) Nossa primeira esquadra foi organizada por ocasião de qual período da História brasileira?

(A) A chegada da família imperial portuguesa.


(B) Por ocasião da guerra contra a Guiana Francesa. .
(C) Na tomada de Caiena.
(D) Na anexação da província Cisplatina.
(E) Nossa Independência.

09) Por que o Almirante Tomás Cochrane, que tinha o título inglês de Conde de Dundonald, recebeu também o título
brasileiro de Marquês do Maranhão?

(A) Porque foi o responsável pela expedição naval que reduziu aquela província à independência brasileira.
(B) Por ter sido responsável pela fundação da cidade de São Luis, capital da província do Maranhão.
(C) Porque era um título inferior ao que ele tinha como cidadão inglês, demonstrando nossa subordinação aos interesses
ingleses.
(D) Devido ao título inglês, já que o Maranhão era um território com idênticas características no Brasil.
(E) Por uma única razão, não havia outros títulos disponíveis para se oferecer no Brasil do século XIX.

10) O navio a vela era milenar. Os homens estavam já habituados a manobrar com ele. Sua manutenção implicava
apenas a conservação de suas madeiras, de seu velame e dos cabos que formavam seus aparelhos. Navegava
dependendo apenas de dois elementos: vento e comida para a guarnição. Quando comparamos os navios antigos com os
da era da Industrialização, podemos afirmar com EXCESSÃO que:

(A) Todo o espaço dos navios mercantes destinava-se exclusivamente ao transporte de carga e ao alojamento da
guarnição.
(B) O raio de ação dos navios antigos era quase ilimitado.
(C) Excetuando-se reparos casuais, motivados pelo mau tempo ou pela ação do inimigo, as bases e os portos espalhados
pelo mundo apenas serviam para prover os navios dos meios necessários à subsistência de seus homens.
(D) A obtenção de pessoal qualificado e peças de reposição para os navios modernos se tornou fácil no início da
industrialização.
(E) Os navios de guerra modernos tinham bastante espaço para os canhões e sua respectiva munição.

11) No começo do século XVIII, um francês, Denis Papin, tentou adaptar um engenho a vapor num barco. Mais tarde,
Jaime Watt, por volta de 1770, construiu a primeira máquina a vapor digna desse nome, e ao longo do século XIX as
transformações foram se acentuando. Como não podia deixar de ser, a marinha (mercante e de guerra) sofreu o impacto
da Revolução Industrial. Qual afirmativa abaixo está correta sobre industrialização e as marinhas do mundo todo?

(A) A navegação fluvial foi a menos favorecida pelos avanços tecnológicos nos navios da era Industrial.
(B) Devido aos rápidos progressos da Industrialização, a busca de navios de guerra mecanizados foi intensa no início do
séc. XIX.
(C) Os avanços tecnológicos foram mais lentos nas marinhas de guerra e no ambiente marítimo.
(D) A disputa industrial entre a França e a Inglaterra permitiram o acesso rápido de todas as nações aos navios modernos.
(E) Países como os EUA e o Japão participaram ativamente da Industrialização naval já na primeira metade do séc. XIX.

12) O homem do mar, de um modo geral, recebeu com desconfiança a máquina de vapor. Até então, todas as inovações
técnicas de bordo tinham se originado no próprio meio marítimo. Perdem-se de vista nos tempos as progressivas e
diminutas alterações que levaram o navio mercante a evoluir do “navio redondo” da Antiguidade até os majestosos
clíperes da segunda metade do século XIX. Qual afirmativa abaixo melhor explica a desconfiança sobre a industrialização
naval?
(A) A religiosidade dos marinheiros os faziam acreditar que máquinas que substituíam o trabalho humano eram coisas do
diabo.
(B) A máquina a vapor era invenção do homem de terra, estranho ao ambiente marítimo, às lides marinheiras.
(C) O excessivo controle e os rígidos regulamentos contra as praças a bordo dos navios tenderiam a aumentar com a
mecanização.
(D) Os oficias, oriundos de famílias aristocráticas rurais ou comerciais, não aceitavam as modificações industriais.
(E) Os governos não acreditavam a Revolução Industrial com medo delas acelerarem as mudanças da Revolução
Francesa.

13) Quais foram as fortes razões que impuseram a máquina a vapor bem cedo à marinha mercante, principalmente no
tráfego de passageiros?
(A) O preço reduzido das passagens e do frete das bagagens, quando comparados com a navegação à vela.
(B) A rápida aderência das companhias de comércio sul-americanas e africanas ao sistema de transporte europeu.
(C) O maior espaço a bordo para os passageiros, principalmente para os menos favorecidos.
(D) A grande virtude apresentada foi a regularidade das viagens.
(E) O valor reduzido do combustível em comparação com o da era da vela.

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14) Foi Roberto Fulton que começou a grande escalada do vapor como elemento de propulsão diretamente aplicado ao
transporte marítimo. Em 1807, Fulton fez o seu navio subir o rio Hudson, de Nova Iorque até Albany, em 32 horas. O
tempo de descida foi de 30 horas. Em 1º de outubro daquele ano, ele começou uma linha regular entre as duas cidades,
transportando em cada viagem cerca de 100 passageiros. Qual foi o nome do navio empregado por Roberto Fulton?

(A) Embassador.
(B) Victory.
(C) Generally.
(D) Cysne Blanc.
(E) Clermont.

15) O Brasil foi dos primeiros países a compreender a importância do navio a vapor; já em 1826, o Marquês de Barbacena
obteve concessão para estabelecer uma linha regular de navegação a vapor

(A) no Recôncavo baiano.


(B) na bahia de Guanabara.
(C) no rio Guaiba.
(D) nos canais de Recife.
(E) no rio Amazonas.

16) O transporte a vapor nos rios logo proliferou nos Estados Unidos da América, desenvolvendo-se mais do que na
Europa. A explicação é fácil, no entanto, qual afirmativa abaixo está INCORRETA?

(A) A Europa estava cortada, havia muito, de estradas que interligavam suas principais cidades, dependendo por isso
menos das comunicações fluviais.
(B) As distâncias europeias eram relativamente curtas, enquanto os norte-americanos tinham distâncias maiores a
percorrer e dispunham de bons rios e lagos navegáveis.
(C) Nos Estados Unidos da América as distâncias entre as principais cidades eram bem maiores e não havia um sistema
rodoviário.
(D) Em 1812, começou o serviço de vapor no rio Mississipi e, em 1822, já havia 35 embarcações a vapor navegando nele
e em seus afluentes.
(E) As Guerras Napoleônicas impediram o crescimento da navegação fluvial, pois diversos obstáculos foram criados para
impedir os avanços inimigos da França.

17) Complete as frases abaixo:


I) Na Europa o vapor não se fez esperar para progredir. Em 1816, o Élise, francês, fez a travessia do canal da Mancha
em 17 horas, sob forte tempestade, alcançando____________.
II) Em 1838, dois navios a vapor atravessaram o oceano Atlântico da Europa para a América do Norte. Primeiro chegou
o ___________ a Nova Iorque, inaugurando a travessia oceânica de passageiros.
III) Quatro horas depois chegou também a Nova Iorque o segundo navio a vapor, o __________, tendo ainda os porões
cheios de carvão.

(A) Nova Iorque, Canopus, Grande Oeste.


(B) Londres, Gloire, Worrior.
(C) Paris, Sirius, Great Western.
(D) Lisboa, Star, Lion
(E) Berlin, Bertold, Fantasie.

18) O episódio do “Sirius” deu uma grande lição EXCETO:

(A) o navio a vapor precisava de maiores estoques de carvão para suas viagens.
(B) o maior espaço para combustíveis exigia paióis de armazenamento, o que diminuía o espaço útil para a carga.
(C) o espaço ocupado pelas máquinas também reduzia o volume útil para as mercadorias.
(D) aplicado, no entanto, com grandes vantagens para o transporte de passageiros, o vapor logo se consagrou para a
carga.
(E) as dificuldades iniciais dos navios a vapor foram superadas com o menor dimensionamento dos navios para melhor
aproveitamento do espaço a bordo.

19) Em 1843, apareceu a grande novidade, o casco de ferro do Great Britain, construído pelo famoso engenheiro naval
Isambard Brumel. O Great Britain era dotado de hélice, o que também era novidade, pois até então os navios de vapor
eram de madeira, propulsados por rodas de pás laterais. Houve também, frequentemente, navios com rodas de pás à
popa, destinados à navegação

(A) fluvial
(B) costeira
(C) marítima
(D) glacial
(E) submarina

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20) Em meio aos primeiros passos do vapor, a marinha a pano atingiu seu clímax. Em 1845, apareceu nos Estados
Unidos da América o primeiro__________________, belo navio a vela, de casco longo e fino, com enorme superfície
vélica, que lhe permitia atingir alta velocidade. Em 1851, apareceu o ___________________, o mais belo e mais rápido
veleiro de todos os tempos.
(A) Clíper / Flying Cloud
(B) encouraçado / Velox
(C) Clíper / Velox
(D) submarino / Nautilus
(E) aeródromo / Vegeance

21) O maior e mais revolucionário de todos os navios a vapor do século XIX foi construído por Brumel. Foi lançado ao mar
em 1858, com 230 metros de comprimento, todo de ferro e deslocando 22.600 toneladas. Tinha duas rodas de pás
laterais, além de um hélice com alguns metros de envergadura. Sua velocidade alcançava 25 nós, podendo transportar 4
mil passageiros ou 10 mil soldados. No entanto, foi um fiasco. Qual foi o nome deste navio e sua aplicação posterior?
(A) Foi denominado de Great Eastern e o navio acabou servindo como transporte de carvão combustível.
(B) Foi denominado de Merrimac e o navio acabou seus dias como caça submarinos.
(C) Foi denominado de Madeline sendo posteriormente reclassificado como baleeiro.
(D) Foi denominado de Great Eastern e o navio acabou servindo como lançador de cabos submarinos.
(E) Foi denominado de Giroland e o navio posteriormente foi aplicado no transporte de animais.

22) Conhecendo-se a supremacia do hélice sobre as rodas de pás laterais, os navios acabaram sendo construídos
apenas com hélices. Seus cascos começaram a ser feitos de ferro e depois de aço e logo teve grande incremento o
tráfego de passageiros entre a Europa e a América. Para atender à crescente demanda, navios maiores começaram a
aparecer, dotados de grande conforto, sendo classificado como o “fita azul” da travessia atlântica, conservando seu título
até ser vendido em 1960?
(A) o Mauretânea, da Cunard Line, com 263 metros de comprimento.
(B) o legendário France alcançava os mares, a serviço da Compagnie Générale Transatlantique, com 240 m de
comprimento.
(C) o Liners, que majestosamente singrava o oceano Atlântico num intenso movimento mercante.
(D) o Great Eastern, lançado em 1912 e com 23.660 t de deslocamento.
(E) o Queen Elizabeth, da Cunard, que assombrou o mundo com seus 343 m de comprimento.

23) A marinha de guerra sempre foi conservadora. Essa peculiaridade dos homens do mar, particularmente dos que lutam
no mar, dificultou ainda mais a adoção _________________ nos navios de guerra.

(A) do óleo combustível


(B) da hélice
(C) dos canhões raiados
(D) da couraça
(E) do vapor

24) Todas as transformações navais não se fizeram, entretanto, sem grandes implicações. A principal delas disse respeito
ao próprio homem que guarnecia os navios, EXCETO:
(A) Houve necessidade de todo um processo de formação de gente apta para conduzir as novas máquinas.
(B) Foi necessário apenas formar os homens do mar, pois os marinheiros já estavam acostumados à nova paisagem
técnica que pouco a pouco tomou conta de suas vidas.
(C) A profissão especializou-se e qualificou-se de modo diverso do que se fazia até então.
(D) Era preciso mais: uma perfeita familiarização com os equipamentos mecânicos com que lidaria dali em diante.
(E) O simples contato com o mar não credenciava mais um profissional marítimo.

25) As guerras napoleônicas mal haviam terminado e os mercantes começavam a desenvolver o novo tipo de propulsão.
As nações marítimas, dentre elas principalmente a Grã-Bretanha, tinham feito vultosíssimos investimentos em navios de
madeira a pano para a situação de beligerância que tinham acabado de viver. Adotar o vapor àquela altura significava
jogar fora todo o investimento feito, já que novas táticas e novos métodos haveriam de surgir. O que isso representou?

(A) Um fator de preocupação mas que não atrapalhou o desenvolvimento da navegação mecanizada.
(B) Um empecilho à adoção do navio a vapor, principalmente nas marinhas de guerra.
(C) Apesar das dificuldades iniciais, a navegação a vapor progrediu rapidamente no hemisfério sul.
(D) Uma facilidade de afirmação da navegação a vapor no hemisfério norte, principalmente nas marinhas de guerra
inglesa e francesa.
(E) Uma paralisação completa da evolução náutica, até a resolução dos entraves iniciais.

GABARITO 8ª BATERIA:
01 – E 02 – B 03 – C 04 – E 05 – D 06 –A 07 – C 08 – E 09 – A 10 – D
11 – C 12 – B 13 – D 14 – E 15 – A 16 – E 17 – C 18 – E 19 – A 20 – A
21 – D 22 – E 23 – E 24 – B 25 – B

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