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TURMA MASTER
CONHECIMENTOS GERAIS
MÓDULO – I
JANEIRO - FEVEREIRO
2022
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CURSO www.cursoadsumus.com.br – adsumus@cursoadsumus.com.br - ESTUDE COM QUEM APROVA!
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P
O
R
T
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G
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Módulo I - MÁSTER - JANEIRO E FEVEREIRO – PORTUGUÊS – PROFº RAFAEL
Lista 1
A seguir, substitua o objeto pelo pronome oblíquo átono apropriado (o, os, a, as, lhe ou lhes).
___________________________________________________________________________________________________
2) Indique as circunstâncias expressas pelos adjuntos adverbiais destacados nas frases seguintes:
3) Empregue os sinais de pontuação necessários à organização das frases seguintes. Há casos em que não é necessário
vírgula alguma.
a) O descomunal e despropositado investimento em rodovias mal planejadas foi lavado do mapa pelas primeiras chuvas do
verão.
b) Têm feito sensíveis progressos os agricultores que optaram por culturas voltadas ao consumo interno.
d) Transmiti os cumprimentos de meus colegas aos representantes das demais escolas da região.
h) Precisa-se de dois torneiros cinco operadores de retífica oito mecânicos de manutenção e dez eletricistas naquela fábrica
de motores.
i) O Brasil país que via seus jovens como garantia de um grande futuro parece ter optado por simplesmente eliminar boa
parte desses jovens.
k) A cidadania essa ilustre desconhecida ainda passa ao largo de muitas mentes brasileiras.
l) Sob aquelas velhas árvores ali perto do poço repousam muitos dos meus sonhos.
n) Vive-me pedindo que o ajude que intervenha em seu favor que faça as coisas por ele.
o) Não creio que tudo possa ser resolvido com palavras e intenções.
q) É surpreendente constatar que muitos ainda acreditam ser possível resolver nossos problemas com promessas
demagógicas.
r) A Biologia que estuda a organização das formas de vida no planeta tem conhecido notável desenvolvimento nos últimos
quinze anos.
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s) Naquela época era comum referir-se jocosamente aos botafoguenses cujo time que não era campeão havia mais de
quinze anos.
t) O vulto que vi ontem no quintal não sai de minha lembrança.
u) Se tudo desse certo logo estaríamos em casa.
a) O álcool combustível é uma fonte renovável de energia portanto deve ter seu uso ampliado e estimulado.
b) O álcool combustível é uma fonte renovável de energia deve ter seu uso ampliado e estimulado portanto.
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b) Os alunos do terceiro ano que encaminharam seus pedidos de transferência ao diretor devem comparecer à secretaria a
partir de segunda-feira.
Os alunos do terceiro ano, que encaminharam seus pedidos de transferência ao diretor, devem comparecer à secretaria a
partir de segunda-feira.
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(A) Neste ponto viúva amiga, é natural que lhe perguntes, a propósito da Inglaterra como é que se explica, a vitória
eleitoral de Gladstone.
(B) Neste ponto, viúva amiga, é natural que lhe perguntes, a propósito da Inglaterra, como é que se explica a vitória
eleitoral de Gladstone.
(C) Neste ponto, viúva amiga é natural que, lhe perguntes a propósito da Inglaterra como é que se explica a vitória
eleitoral, de Gladstone.
(D) Neste ponto, viúva amiga, é natural que lhe perguntes a propósito da Inglaterra, como é que se explica, a vitória
eleitora de Gladstone.
(E) Neste ponto viúva amiga, é natural que lhe perguntes, a propósito da Inglaterra como é, que se explica, a vitória
eleitoral de Gladstone?
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8) Nesta frase, um imaginário outdoor: Este é o refrigerante amigo, dos seus amigos!
(A) O emprego da única vírgula é suficiente para que se entenda amigo como um vocativo.
(B) Falta uma vírgula depois de refrigerante, se a intenção é utilizar amigo como vocativo.
(C) Falta uma vírgula depois de este, se a intenção é dar ênfase ao destinatário da frase.
(D) O emprego da vírgula está correto, se a intenção é utilizar dos seus amigos como complemento do nome amigo.
(E) A vírgula deve ser abolida, se a intenção é empregar amigo como vocativo.
9. Aponte a alternativa que justifica corretamente o emprego das vírgulas na seguinte frase: “Guri que finta banco,
escritório, repartição, fila, balcão, pedido de certidão, imposto a pagar”. ( Lourenço Diaféria)
(A) A obscenidade existe e está diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a
miséria. Tem coisa mais obscena do que a guerra?
(B) A obscenidade existe e está diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a
miséria. Tem coisa mais obscena, do que a guerra?
(C) A obscenidade existe e está, diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a
miséria. Tem coisa mais obscena do que a guerra?
(D) A obscenidade existe e está, diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a
miséria. Tem coisa mais obscena, do que a guerra?
(E) A obscenidade existe, e está diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a
miséria. Tem coisa mais obscena, do que a guerra?
I. “As famílias pobres e exploradas buscam sobreviver, na desigualdade, através do trabalho.” (O par de vírgulas marca
um adjetivo deslocado.)
II. “Isso acontece [...] em casos de invalidez, acidente, separação, desemprego e doença.” (As vírgulas separam termos
de mesma função sintática.)
III. “Estas situações devem ser entendidas não como resultantes de dramas ou histórias isoladas e individuais das
famílias pobres, mas como parte da história social da exploração”. (A vírgula é empregada por força da conjunção
adversativa.)
Está(ao) correta(s):
12. Na frase “Temos presenciado, neste país, um aumento considerável de loucos”, as vírgulas são empregadas para
destacar um termo deslocado, como na frase:
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13. Considere os períodos I, II e III, pontuados de duas maneiras diferentes.
I. Pedro, o gerente do banco ligou e deixou um recado.
Pedro, o gerente do banco, ligou e deixou um recado.
II. De repente, perceberam que estavam brigando à toa.
De repente perceberam que estavam brigando à toa.
III. Os doces visivelmente deteriorados foram postos na lixeira.
Os doces, visivelmente deteriorado, foram postos na lixeira.
Com a alteração da pontuação, houve mudança de sentido somente em:
(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) II e III.
14. “ A favor da mesma tese, poderíamos dizer que, muitas vezes, a publicidade tenta e não consegue mudar os hábitos do
publico.”; a segunda e terceira vírgulas desse segmento:
(A) Destacam um esclarecimento do autor;
(B) Separam o aposto do resto da frase;
(C) Mostram uma alteração na ordem direta dos termos;
(D) Indicam fala do autor com o leitor;
(E) Separam orações.
Lista 2
1.
Nessa charge, o recurso morfossintático que colabora para o efeito de humor está indicado pelo(a)
(A) emprego de uma oração adversativa, que orienta a quebra da expectativa ao final.
(B) uso de conjunção aditiva, que cria uma relação de causa e efeito entre as ações.
(C) retomada do substantivo “mãe”, que desfaz a ambiguidade dos sentidos a ele atribuídos
(D) utilização da forma pronominal “la”, que reflete um tratamento formal do filho em relação à “mãe”.
(E) repetição da forma verbal “é”, que reforça a relação de adição existente entre as orações.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: PREFÁCIO
São os primeiros cantos de um pobre poeta. Desculpai-os. As primeiras vozes do sabiá não têm a doçura dos seus cânticos
de amor.
É uma lira, mas sem cordas; uma primavera, mas sem flores; uma coroa de folhas, mas sem viço.
Cantos espontâneos do coração, vibrações doridas da lira interna que agitava um sonho, notas que o vento levou, – como
isso dou a lume essas harmonias.
São as páginas despedaçadas de um livro não lido...
E agora que despi a minha musa saudosa dos véus do mistério do meu amor e da minha solidão, agora que ela vai seminua
e tímida por entre vós, derramar em vossas almas os últimos perfumes de seu coração, ó meus amigos, recebei-a no peito,
e amai-a como o consolo que foi de uma alma esperançosa, que depunha fé na poesia e no amor – esses dois raios
luminosos do coração de Deus.
AZEVEDO, Álvares de. Lira dos vinte anos. In: Obra completa. Organização de Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2000. p. 120.
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2. No prefácio, a cena enunciativa coloca o autor e o leitor em um mesmo tempo e espaço. Quais elementos linguísticos
contribuem para esse efeito no diálogo?
3. Pela primeira vez um filme catarinense concorreu à vaga para representar o Brasil no Oscar. A Antropologa, dirigido por
Zeca Pires, disputou a vaga com outros quatorze filmes, numa lista que incluiu Tropa de Elite 2, de José Padilha, e Bruna
Surfistinha, de Marcus Balbini. Zeca Pires considerava suas chances remota, mas avaliava que, ao participar da disputa, o
filme seria visto por um grupo de profissionais de reconhecida competência, que provavelmente não iriam assistir ao longa
em outra situação. (...)
Fonte: Candidatura que vale ouro. Diário Catarinense. Caderno Variedades. 14/08/2011. p. 5 adaptado).
(A) O adjetivo “remota”, no segundo parágrafo, refere-se ao substantivo “chances”; deveria, portanto, ser usado no
plural.
(B) Segundo o texto, os filmes A Antropologa, Tropa de Elite 2 e Bruna Surfistinha vão representar o Brasil na disputa do
Oscar.
(C) O trecho “Zeca Pires considerava suas chances remota” indica que ele acreditava que havia pouca possibilidade de
seu filme ser escolhido.
(D) No primeiro parágrafo, encontram-se dois numerais ordinais: “primeira” e “quatorze”.
(E) No trecho “o filme seria visto por um grupo de profissionais de reconhecida competência”, ocorrem dois artigos, os
quais antecedem os dois únicos substantivos do trecho.
4. Assinale a alternativa cuja frase contém um numeral cardinal empregado como substantivo.
Entrevistador: - O protagonismo do STF dos últimos tempos tem usurpado as funções do Congresso?
Entrevistado: - Temos uma Constituição muito boa, mas excessivamente detalhista, com um número imenso de dispositivos
e, por isso, suscetível a fomentar interpretações e toda sorte de litígios. Também temos um sistema de jurisdição
constitucional, talvez único no mundo, com um rol enorme de agentes e instituições dotadas da prerrogativa ou de
competência para trazer questões ao Supremo. É um leque considerável de interesses, de visões, que acaba causando a
intervenção do STF nas mais diversas questões, nas mais diferentes áreas, inclusive dando margem a esse tipo de
acusação. Nossas decisões não deveriam passar de duzentas, trezentas por ano. Hoje, são analisados cinquenta mil,
sessenta mil processos. É uma insanidade.
Veja, 15/06/2011.
5. No trecho “dotadas da prerrogativa ou de competência”, a presença de artigo antes do primeiro substantivo e a sua
ausência antes do segundo fazem que o sentido de cada um desses substantivos seja, respectivamente,
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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
[...] a capoeira, a guardiã do jogo, da 7brincadeira, do 1faz de conta que 8luta, mas joga com 3o outro, que simula um 9golpe e
tira 4o outro para dançar e que tem uma vinculação 5étnica e racial com o percurso e o lugar da 2negritude em nosso país,
acabou, em algumas 6escolas, ensinada sob o 10controle da 11esportivização, com regras e pontuações.
Fonte: Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Secretaria de Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação,
Volume 1, 2008, p.231.
6. Qual alternativa apresenta uma análise correta sobre o conteúdo ou a organização linguística do fragmento?
(A) Na linha 1, no contexto em que são usados, os substantivos jogo, brincadeira e faz de conta se opõem para
evidenciar os contrastes da capoeira como prática escolar.
(B) Os processos de formação de faz de conta (ref. 1) e negritude (ref. 2) são, respectivamente, derivação e composição.
(C) As duas ocorrências de o outro (ref. 3 e 4) servem para fazer referência a um espectador qualquer de um jogo de
capoeira, indeterminando essa referência.
(D) Sem prejuízo da adequação gramatical, o adjetivo composto étnico-racial poderia substituir a sequência dos dois
adjetivos empregados na referência 5.
(E) O pronome indefinido que acompanha escolas (ref. 6) evidencia que a crítica feita estende-se às escolas brasileiras
em geral.
(A) Nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece, tem a função de substantivo.
(B) Nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece, tem a função de adjetivo.
(C) Primeiramente, VELHO tem a função de substantivo; depois, tem a função de adjetivo.
(D) Primeiramente, VELHO tem a função de adjetivo; depois, tem a função substantivo.
(E) No texto, nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece não assume nem a função de adjetivo, nem de
substantivo.
8. O capitão-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz-sono dos negrinhos, vai ‘caçar’ os negros que
fugiram (...)
Nesta passagem, levando-se em conta o contexto, a função sintática e o significado, verifica-se que faz-sono é
(A) substantivo.
(B) adjetivo.
(C) verbo.
(D) advérbio.
(E) interjeição.
9. Na frase: “A intensa luta contra a mortalidade infantil...” em relação às palavras que a constituem, temos presente,
respectivamente, as seguintes classes ou categorias gramaticais:
10. No trecho, “Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto, sem derivativo” (ref.3), o termo sublinhado pode ser
classificado morfologicamente como
(A) substantivo.
(B) adjetivo.
(C) advérbio.
(D) verbo.
(E) conjunção.
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11. Considere o trecho: “Isso fez toda a diferença nos dois casos. A preocupação de uma pessoa muito pobre está muito
associada à sobrevivência, ao emprego, à saúde, à própria vida. Para nós, da elite, jornalistas, isso já está resolvido e outras
questões aparecem como mais importantes. São dois mundos diferentes.”.
As palavras grifadas são
(A) predicados verbais.
(B) núcleos do sujeito.
(C) substantivos.
(D) advérbios.
(E) adjetivos.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
VESTIBULAR
Vestibular, aquilo que o Ministério da Educação estuda agora extinguir, é um brasileirismo para algo que em
Portugal costuma ser chamado de exame de acesso à universidade. Trata-se de um adjetivo que se substantivou, num
processo semelhante ao que ocorreu com celular, qualificativo de telefone, 2que tenta – e 3na maioria das vezes consegue –
expulsar a palavra principal de cena sob uma pertinente alegação de redundância, tomando para si o lugar de substantivo.
Pois o exame vestibular, de tão consagrado no vocabulário de gerações e gerações de estudantes brasileiros que perderam
o sono por causa dele, acabou conhecido como vestibular só. 1E qualquer associação remota com a palavra que está em
sua origem – vestíbulo – se perdeu nesse processo.
4Quando ainda era claramente um adjetivo, ficava mais fácil perceber a metáfora que, com certa dose de pernosticismo,
levou a palavra vestibular a ser escolhida para qualificar o processo de seleção de candidatos ao ensino superior. Vestíbulo
(do latim vestibulum) é, na origem, um termo de arquitetura que significa pórtico, alpendre ou pátio externo, mas que pode
ser usado também, em sentido mais amplo, para designar um átrio, uma antessala, qualquer cômodo ou ambiente de
passagem entre a porta de entrada e o corpo principal de uma casa, apartamento, palácio ou prédio público. Para quem
prefere uma solução anglófona, estamos falando de hall ou lobby.
Como é um ambiente de transição entre o lado de fora e o lado de dentro, vestíbulo ganhou ainda por extensão, em
anatomia, o sentido de “cavidade que dá acesso a um órgão oco” (Houaiss). Antes de ser admitido no vocabulário da
educação, “sistema vestibular” já tinha aplicação na linguagem médica como nome dos pequenos órgãos situados na
entrada do ouvido interno, responsáveis por nosso equilíbrio.
(Adaptado de: RODRIGUES, S. Vestibular. Disponível em:
<http://revistadasemana.abril.uol.com.br/edicoes/81/palavradasemana/materia_ palavradasemana_431845.shtml>.
Acesso em: 6 jun. 2009.)
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13. Com relação aos recursos linguísticos utilizados no texto, considere as afirmativas a seguir:
I. Na sentença “E qualquer associação remota com a palavra que está em sua origem – vestíbulo – se perdeu nesse
processo” (ref. 1), a conjunção “e”, que nesse caso tem valor adversativo, pode ser substituída pela conjunção “porém”.
II. No trecho “que tenta – e na maioria das vezes consegue – expulsar a palavra principal de cena sob uma pertinente
alegação de redundância” (ref. 2), a palavra “sob” pode ser substituída por “com base em”.
III. No primeiro parágrafo, a sequência “na maioria das vezes consegue” (ref. 3) pode, facultativamente, ser substituída por
“na maioria das vezes conseguem”.
IV. No trecho “Quando ainda era claramente um adjetivo, ficava mais fácil perceber a metáfora” (ref. 4), para introduzir uma
situação hipotética, pode-se substituir a palavra “quando” por “se” e fazer as devidas alterações verbais.
Assinale a alternativa correta.
15. A questão a seguir refere-se ao texto adiante. Analise-a e assinale a alternativa incorreta.
15. Em:
I - CERTAS instituições encontram sua autoridade na palavra divina.
II - Instituições CERTAS encontram caminho no mercado financeiro.
16. Assinale a opção em que se identifica CORRETAMENTE a classe gramatical das palavras destacadas nos trechos a
seguir:
(A) "projetar a PROVÁVEL tendência futura da VIDA entre os sexos" Substantivos, sendo que o segundo faz parte de
uma locução adjetiva.
(B) "que teria se iniciado na DÉCADA de 70, impulsionada por dez ANOS de avanço feminino" Advérbios, expressando
noção de tempo.
(C) "homens QUE incorporaram OUTRAS atitudes" Pronomes, sendo o primeiro classificado como relativo e o segundo
como indefinido.
(D) "ela reconhece QUE os homens tiveram pouco tempo PARA incorporar as transformações" Conjunções,
estabelecendo ligação entre as orações.
(E) "SEM rancores, MAS não menos inquieta" Preposições, subordinando um elemento da frase a um outro elemento
anterior.
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17. Em qual das opções há uma análise ERRADA quanto à variação nominal de gênero ou de número?
(A) homem - mulher
Substantivos que indicam oposição semântica de sexo através de vocábulos distintos.
(B) jornalista - amante
Substantivos com uma só forma para os dois gêneros.
(C) o rapaz ALEMÃO - a moça ALEMÃ
Adjetivos cujo plural apresenta grafia e pronúncia iguais.
(D) muito frio - friíssimo
Formas do superlativo absoluto: o analítico e o sintético.
(E) vice-diretor - beija-flor
Compostos cuja flexão de plural só ocorre no segundo elemento.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
"... um mal que mata e não se vê".
"que mal me tirará o que eu não tenho".
"O homem, mal vem ao mundo, já começa a padecer."
18. Nas três citações, a palavra mal é, pela ordem: substantivo, advérbio e conjunção. Assinalar a alternativa em que esta palavra
venha convenientemente substituída por equivalentes destas três categorias gramaticais, na mesma ordem:
(A) Por castigo dos meus pecados. Fala e escreve erradamente. Logo que você saiu, ele chegou.
(B) A custo conseguiu pronunciar umas poucas palavras. Agiu irregularmente em relação a este processo. Falou de sua
doença.
(C) Calculou erradamente o resultado da experiência. Assim que se retiraram, desabou o temporal. Riu-se do sofrimento que te
causou.
(D) Pediu-lhe escusas pelo aborrecimento que lhe trouxe. Tão logo ganhou a rua, foi vítima de atropelamento. Julgou
injustamente a atitude que tomamos.
(E) Para surpresa nossa, apenas recebeu o pacote, saiu. Está muito doente. Não imaginava que lhe causaria tanto prejuízo.
Lista 3
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
"Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei à altura da vida em que tudo de bom era no
meu tempo; meu e dos outros coroas. Acho inadmissível e mesmo chocante (no sentido antigo) um coroa não ser reacionário. (...)
O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim,
francês ou inglês e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha de se virar por fora.
Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito tão
ruibarbosianamente quanto possível, com citações decoradas, preferivelmente. (...) Havia provas escritas e orais. A escrita já dava
nervosismo, da oral muitos nunca se recuperaram inteiramente pela vida afora. (...) Quis o irônico destino, uns anos mais tarde,
que eu fosse professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e me designaram para a banca de
português, com prova oral e tudo. Eu tinha fama de professor carrasco, que até hoje considero injustíssima, e ficava muito
incomodado com aqueles rapazes e moças pálidos e trêmulos diante de mim. Uma bela vez, chegou um sem o menor sinal de
nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima. Mandava-se o candidato ler umas
dez linhas em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria dizer uma palavra trivial ou outra,
qual era o plural de outra e assim por diante. Esse mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não acertou a responder nada. Então, eu,
carrasco fictício, peguei no texto uma frase em que a palavra 'for' tanto podia ser do verbo 'ser' quanto do verbo 'ir'. Pronto, pensei.
Se ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus quiser. '-Esse for aí, que verbo é
esse?' Ele considerou a frase longamente, como se estivesse pedindo que resolvesse a quadratura do círculo, depois ajeitou as
abotoaduras, e me encarou sorridente. '-Verbo for' '-Verbo o quê?' '-Verbo for' '-Conjugue aí o presente do indicativo desse verbo'.
'Eu fonho, tu fões, ele fõe' - recitou ele, impávido - 'Nós fomos, vós fondes, eles fõem'. (...) Vestibular, no meu tempo, era muito
mais divertido do que hoje e, nos dias que correm, devidamente diplomado, ele deve estar fondo para quebrar."
(João Ubaldo Ribeiro, "O Verbo 'For' ". O ESTADO DE SÃO PAULO, 13/setembro/98)
1. Assinale a alternativa correta:
(A) Há um erro intencional de gramática na seguinte frase "Havia provas escritas e orais", pois, quando significa "existir", o
verbo "haver" deve concordar com seu sujeito, cujo núcleo é, no presente caso, "provas".
(B) Na frase "tinha só quatro matérias", a palavra em maiúsculo tem o mesmo significado que em: "Eu tinha fama de professor
carrasco".
(C) O autor invoca o "sentido antigo" do adjetivo "chocante" (aquele ou aquilo que choca, ofende), porque este se opõe a um
sentido moderno (muitíssimo bom), presente na linguagem coloquial dos jovens.
(D) A frase "a gente tinha de se virar por fora" faz recurso ao registro coloquial da linguagem e, se fosse transposta para a
norma culta do idioma, seria "a gente virar-se-ia por fora".
(E) Na frase "sendo que esta não constava dos currículos", o pronome destacado tem como antecedente o substantivo
"matéria" com o qual concorda em gênero e número.
15
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A expressão "deletar um arquivo de computador" não é mais jargão de quem lida com informática. O termo já se
tornou uma palavra da língua portuguesa escrita no Brasil.
Ele faz parte de um conjunto de cerca de 6.000 novas palavras incluídas na recente edição do "Vocabulário
Ortográfico da Língua Portuguesa", lançado pela Academia Brasileira de Letras (ABL). Além de reconhecidas, as novas
palavras passam a ter uma grafia oficial definida.
Agora são aceitas expressões como "deletar um arquivo", "assistir a uma teleconferência" e até "tomar suco de
acerola", frutinha comum no mercado, mas rara nos dicionários.
Também foram incluídos "Internet", "intranet", "scanear", "mouse", "teleducação" e "acessar", entre outros já de uso
corrente. Eles se somam às 400 mil palavras da primeira edição do vocabulário, de 1982.
Diferentemente de um dicionário, que explica o significado de um termo, um vocabulário apenas relaciona palavras.
Seu objetivo é consolidar a grafia delas (o modo como são escritas), classificá-las segundo o gênero (masculino ou feminino)
e categoria morfológica (substantivo, adjetivo etc). É também um instrumento normatizador oficial, por ser da Academia. (...)
Mas, para um termo ser aceito como uma palavra, não basta que ele seja usado por um grupo de pessoas. Além da
difusão, é preciso que ele substitua outro em determinada área. É o caso de "deletar", explica Antônio José Chediak,
coordenador da equipe que fez o vocabulário.
O mesmo não ocorre com "printar". "Em português, existe a palavra imprimir. Julgamos que o uso de "printar" não é
amplo o suficiente para incorporá-lo como palavra nova", diz Arnaldo Niskier, presidente da Academia Brasileira de Letras.
A diferença entre os dois casos é explicada por um limite: a manutenção da identidade de uma língua. "É preciso
estar aberto à globalização, evitando exageros."
(FOLHA DE S. PAULO, 10/09/98)
2. "Agora são aceitas expressões como 'deletar um arquivo', 'assistir a uma teleconferência' e até 'tomar suco de acerola'..."
O significado de ATÉ coincide com o do texto anterior em:
(A) Vou até o supermercado fazer compras para o Natal.
(B) Mesmo que você me peça, só esperarei até as 5 horas.
(C) O chefe do departamento até que apreciou nosso relatório.
(D) Queria dançar até sentir os pés dormentes.
(E) Até o dono da escola prestigiou o nosso espetáculo.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
1 Educai o coração da mulher, esclarecei seu intelecto com o estudo de coisas úteis e com a prática dos deveres,
inspirando nela o deleite que se experimenta ao cumpri-los; purgai a sua alma de tantas nocivas frivolidades pueris de que
se acha rodeada mal abre os olhos à luz.
2 Cessai aqueles tolos discursos com os quais atordoais sua razão, fazendo-a crer que é rainha, quando nada mais é
que a escrava dos vossos caprichos. Não façais dela a mulher da Bíblia; a mulher de hoje em dia pode sair-se melhor do
que aquela; nem muito menos a mulher da Idade Média: da qual estamos todas tão distantes que não poder-nos-ia servir de
modelo; mas a mulher que deve progredir com o século dezenove, ao lado do homem, rumo à regeneração dos povos.
3 Guarde-se bem o homem de ter a mulher para seu joguete, ou sua escrava; trate-a como uma companheira da sua
vida, devendo ela participar de suas alegres e tristes aventuras; considere-a desde o berço até seu leito de morte, como
aquela que exerce uma influência real sobre o destino dele, e por conseguinte sobre o destino das nações; dedique-lhe, por
último, uma educação como exige a grande tarefa que ela deve cumprir na sociedade como o benéfico ascendente do
coração; e a mulher será como deve ser, filha e irmã dedicadíssima, terna e pudica esposa, boa e providente mãe.
(FLORESTA, Nísia. Cintilações de uma alma brasileira. (1859) Florianópolis/ Santa Cruz: Ed. Mulheres/ Ed. Da
UNISC, 1997. p. 115-7.)
3. Assinale a opção em que o termo em destaque não se vincula sintaticamente ao substantivo que o antecede:
(A) "esclarecei seu intelecto COM O ESTUDO DE COISAS ÚTEIS" (par.1)
(B) "Cessai aqueles todos discursos COM OS QUAIS atordoais sua razão" (par.2)
(C) "a mulher DE HOJE EM DIA pode sair-se melhor do que aquela" (par.2)
(D) "quando nada mais é que a escrava DOS VOSSOS CAPRICHOS" (par.2)
(E) "trate-a como uma companheira DA SUA VIDA" (par.3)
4. PERTO DE mil pessoas estiveram PRESENTES ao festival DE INVERNO.
As expressões em destaque na frase anterior são, respectivamente,
(A) locução adverbial - adjetivo - substantivo
(B) advérbio - substantivo - locução adjetiva
(C) locução prepositiva - adjetivo - locução adjetiva
(D) locução prepositiva - adjetivo - locução adverbial
(E) locução adverbial - advérbio - substantivo
16
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
1Neste momento, o bordado está pousado em cima do console e o interrompi para escrever, substituindo a tessitura dos
pontos pela das palavras, o que me parece um exercício bem mais difícil.
2Os pontos que vou fazendo exigem de mim uma habilidade e um adestramento que já não tenho. 3Esforço-me e vou
conseguindo vencer minhas deficiências. 4As palavras, porém, são mais difíceis de adestrar e vêm carregadas de uma vida
que se foi desenrolando dentro e fora de mim, todos esses anos. 5São teimosas, ambíguas e ferem. 6Minha luta com elas é
uma luta extenuante. 7Assim, nesse momento, enceto duas lutas: com as linhas e com as palavras, mas tenho a certeza
que, desta vez, estou querendo chegar a um resultado semelhante e descobrir ao fim do bordado e ao fim desse texto, algo
de delicado, recôndito e imperceptível sobre o meu próprio destino e sobre o destino dos seres que me rodeiam. 8Ontem,
quando entrei no armarinho para escolher as linhas, vi-me cercada de pessoas com quem não convivia há muito tempo, ou
convivia muito pouco, de cuja existência tinha esquecido. 9Mulheres de meia-idade que compravam lãs para bordar
tapeçarias, selecionando animadamente e com grande competência os novelos, comparando as cores com os riscos
trazidos, contando os pontos na etamine, medindo o tamanho do bastidor. 10Incorporei-me a elas e comecei a escolher, com
grande acuidade, as tonalidades das minhas meadas de linha mercerizada. 11Pareciam pequenas abelhas alegres (...),
levando a sério as suas tarefas. (...) 12Naquelas mulheres havia alguma coisa preservada, sua capacidade de bordar dava-
lhes uma dignidade e um aval. 13Não queria que me discriminassem, conversei com elas de igual para igual, mostrando-lhes
os pontos que minha pequena mão infantil executara.
(JARDIM, Rachel. O PENHOAR CHINÊS. 4ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.)
5. Assinale a opção que indica de modo correto as classes do "O" respectivamente assinalado em
"...O bordado...", "...O interrompi..." e "...O que me parece..." (10. período).
6. Observe as palavras indicadas no texto: "por" (ref. 1); "indômito" (ref. 2); "as" (ref. 3); "para" (ref. 4). Assinale a alternativa
que analise corretamente a classe gramatical destas palavras:
(A) somente I e III (B) somente II, III e IV (C) somente I, IV e V (D) somente I, II, IV e V (E) somente III e V
17
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: OS CÃES
- Lutar. Podes escachá-los ou não; 1o essencial é que lutes. Vida é luta. Vida 2SEM LUTA é um mar morto no centro
do organismo universal.
DAÍ A POUCO demos COM UMA BRIGA 3de cães; fato que AOS OLHOS DE UM HOMEM VULGAR não teria valor.
Quincas Borba fez-me parar e observar os cães. Eram dois. Notou que 4ao pé deles estava um osso, MOTIVO DA
GUERRA, e não deixou de chamar a minha atenção para a circunstância de que o osso não tinha carne. Um simples osso
nu. Os cães 1(6)mordiam-se, rosnavam, COM O FUROR NOS OLHOS... Quincas Borba meteu a bengala 5DEBAIXO DO
BRAÇO, e parecia EM ÊXTASE.
- Que belo que isto é! dizia ele de quando em quando.
Quis arrancá-lo dali, mas não pude; ele estava arraigado AO CHÃO, e só continuou A ANDAR, quando a briga
2(7)cessou INTEIRAMENTE, e um dos cães, MORDIDO e vencido, foi levar a sua fome A OUTRA PARTE. Notei que ficara
sinceramente ALEGRE, 6posto contivesse a ALEGRIA, segundo convinha a um grande filósofo. Fez-me observar a beleza
do espetáculo, relembrou o objeto da luta, concluiu que os cães tinham fome; mas a privação do alimento era nada para os
efeitos gerais da filosofia. Nem deixou de recordar que em algumas partes do globo o espetáculo é mais grandioso: as
criaturas humanas é que 3(8)disputam aos cães os ossos e outros manjares menos APETECÍVEIS; luta que se complica
muito, porque entra em ação a inteligência do homem, com todo o acúmulo de sagacidade que lhe deram os séculos etc.
8. Identificadas as classes das palavras retiradas do texto e relacionando a segunda coluna em relação à primeira,
assinale a sequência correta a seguir:
(1) adjetivo (2) substantivo (3) verbo (4) pronome (5) advérbio (6) conjunção
(7) preposição (8) locução adjetiva (9) locução adverbial (10) locução substantiva (11) locução prepositiva
( ) o essencial (referência 1)
( ) sem luta (referência 2)
( ) de cães (referência 3)
( ) ao pé deles (referência 4)
( ) debaixo do (referência 5)
( ) posto (referência 6)
(A) 1-8-8-9-11-3
(B) 1-9-8-9-7-3
(C) 2-8-8-9-11-6
(D) 2-9-10-10-9-11
(E) 2-8-8-10-9-6
9. Na frase "Dada a atitude de CERTOS estudantes, criticá-los é O que se faz NECESSÁRIO", as palavras em destaque
são, respectivamente,
18
Com a fé pública, os dirigentes podem governar em sentido estrito, administrando as atividades sociais, econômicas, religiosas,
etc. Sem ela, os governantes são reféns das oligarquias instaladas no próprio âmbito do Estado. Essas últimas, sugando para si o
excedente econômico, enfraquecem o Estado, tornando-o uma instituição inane."
(Roberto Romano, excerto do texto "Salários de Senadores e legitimidade do Estado", publicado na Folha de São Paulo, 17/10/1994, 1º
caderno, página 3)
10. Em: "A prova de que ela é 'divina', dizia um 'erudito', é que os homens ainda não 'a' destruíram ", as palavras, entre
aspas, são, no plano morfológico e sintático, respectivamente,
(A) substantivo e complemento nominal, advérbio e objeto direto, artigo e locução adverbial.
(B) adjetivo e predicativo, substantivo e sujeito, pronome e objeto direto.
(C) substantivo e predicativo, adjetivo e objeto direto, pronome e objeto indireto.
(D) adjetivo e complemento nominal, advérbio e aposto, artigo e objeto direto.
(E) substantivo e predicativo, adjetivo e sujeito, artigo e objeto direto.
Lista 4
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Ricos e ricos
Os ricos, como ensinou Scott Fitzgerald, são seres humanos diferentes de você e, provavelmente, de todas as pessoas que
você conhece mais de perto – eis aí, dizia ele, a primeira coisa realmente importante, talvez a única que é preciso aprender
com eles. Não pense, nem por um instante, que você possa estar na mesma turma. É possível, sim, conviver com gente
rica, falar de assuntos comuns, frequentar lugares parecidos. Dá para torcer pelo mesmo time de futebol, ter gostos
semelhantes ou partilhar desta e daquela ideia. Mas inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde, vai ficar claro que a
aproximação chega só até um certo ponto; a partir daí entra em ação um freio automático, e os ricos deslizam de volta para
o seu mundo psicológico particular. Fitzgerald sabia do que estava falando. Andou cercado de gente rica durante a maior
parte de sua vida tumultuada e curta, sobretudo depois que espetaculares sucessos como O Grande Gatsby ou Suave é a
Noite o transformaram num fenômeno na literatura americana e mundial.
Adaptado de: J.R. Guzzo, Revista Veja, edição 2254, 01/02/2012, pag. 106.
1. Assinale o que for correto quanto à classificação das palavras em destaque nos excertos do texto.
01) ...a partir daí entra em ação um freio automático, e os ricos deslizam de volta para o seu mundo psicológico particular.
(adjetivo).
02) É possível... falar de assuntos comuns... (adjetivo).
04) ...os ricos deslizam de volta para seu mundo psicológico particular. (adjetivo).
08) ...os ricos deslizam de volta para seu mundo psicológico particular. (substantivo).
19
3. Aponte a alternativa que supõe o emprego correto do pronome relativo nestes períodos:
I - O desafio_____me refiro é tão ambicioso quanto os objetivos_____você visa.
II - As promessas_____ela duvidava não eram piores do que os sonhos_____ela sempre se lembrava.
III-Já foi terminada a casa______ficaremos alojados, é o lugar_____iremos no começo das férias.
IV - O desagradável incidente_____você aludiu hoje, à tarde, revela-nos segredos_____nunca tivemos acesso.
V - Os alunos_____notas estão aqui devem pedir perdão à professora_____desobedeceram.
(A) I- a que, a que, II- que, que, III- onde, aonde, IV- de que, que, V- dos quais, a quem.
(B) I- que, que, II- que, a que, III- aonde, onde, IV- que, de que, V- cujas, que.
(C) I- a que, a que, II- de que, de que, III- onde, aonde, IV - a que, a que, V- cujas, a quem.
(D) I- que, que, II- de que, que, III- aonde, aonde, IV- a que, aos quais, V- dos quais, que.
(E) I- de que, que, II- que, com que, III- aonde, onde, IV- que, a que, V- cujas, a quem.
As lacunas das frases acima devem ser completadas, respectivamente, pelos pronomes:
"Antigamente (e, na década da onda nostálgica, o advérbio aqui não deve soar mal), havia um certo interesse -
natural e provocado pelo sistema de ensino - em conhecer, ao menos por alto, os mestres do idioma vigente no País.
(...)
Escrevendo, estamo-nos expondo à crítica implacável dos que sabem e oferecendo um exemplo aos que sabem
menos do que nós. Daí a responsabilidade - mais do que isso, o dever - de escrever corretamente."(Lago Burnett)
Observe que, na coluna 1, são apresentados fragmentos do texto que atendem à norma-padrão, no que se refere à:
1. CONCORDÂNCIA VERBAL
("... havia um certo interesse ...")
2. COLOCAÇÃO DO PRONOME OBLÍQUO ÁTONO
("... estamo-nos expondo ...")
3. CONCORDÂNCIA NOMINAL
("... os mestres do idioma vigente ...")
4. REGÊNCIA
("... estamo-nos expondo à crítica ...")
5. ACENTUAÇÃO
("... e, na década da onda nostálgica ...")
Na coluna 2, identifique a RAZÃO dos desvios gramaticais. Feito isto, estabeleça a correspondência:
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A sequência correta é:
(A) 2, 3, 1, 4 e 5;
(B) 1, 2, 5, 4 e 3;
(C) 3, 2, 5, 4 e 1;
(D) 1, 2, 3, 4 e 5;
(E) 2, 4, 5, 3 e 1.
6. "Raimundo gastava duas horas em reter 'aquilo' que a outros levavam apenas trinta ou cinquenta minutos".
Observe o trecho anterior transcrito e assinale a alternativa que apresenta um pronome com classificação e função sintática
iguais às do pronome entre aspas.
1 Porto Alegre está ficando assim, quando e onde menos se espera aparece um centenário. [...] 1Bem, 2nós sabemos
que uma 5cidade centenária é muito mais que uma 10cidade de cem anos, uma cidade onde meramente vivem figuras e
centenários de cem anos. 4Esta, basta deixá-la6 vagar ao sabor do 8calendário, 7que mal ou bem corre17; 9aquela, porém,
precisa muito mais. Precisa, 3por exemplo, da 12vibração que 14só acomete os dispostos a segurar o tempo pelos cabelos e
impor-lhe11 um ritmo, para fazer história, consistência, com a matéria-prima trivial, dispersão.
2 Com seus mais de duzentos anos de existência, Porto Alegre se candidata 15agora à honraria de ser centenária.
Coisas, ambientes, filhos ilustres, artistas, instituições, ruas porto-alegrenses estão fazendo 13acontecer, 16ao longo dos
anos, a cidade -18 este silencioso depósito de sucessivas camadas de heroísmo, covardia, ousadia, destempero, fracasso,
vitórias, esperanças, desinteresses, contrariedades, e desejos, em combinações díspares, 19 humanas.
(Fischer, L.A. TER CEM ANOS, SER CENTENÁRIA. Porto & Vírgula, Porto Alegre, nº. 26 agosto/1994, p.1)
7. Vários pronomes no texto retomam elementos anteriormente referidos. Assinale a alternativa em que a associação entre
o pronome e o elemento substituído está correta.
8. "e sob este teto encontrarás CARINHO". Com pronome no lugar da palavra maiúscula:
21
9. O item 2 deve ligar as orações do item 1, empregando corretamente um pronome relativo. Assinale a alternativa em que
isso 'não' ocorre:
(E) 1 - A árvore era antiga, pelos galhos dela passavam fios telefônicos.
2 - A árvore, por cujos galhos fios telefônicos passavam, era antiga.
(A) pronome relativo, pronome demonstrativo, conjunção integrante, pronome oblíquo átono.
(B) pronome indefinido, pronome demonstrativo, conjunção condicional, pronome oblíquo tônico.
(C) pronome demonstrativo, pronome relativo, pronome oblíquo átono, pronome oblíquo átono.
(D) pronome demonstrativo, pronome indefinido, pronome oblíquo tônico, pronome oblíquo tônico.
(E) pronome indefinido, pronome relativo, conjunção integrante, pronome oblíquo átono.
11. Nos segmentos do texto "o ouvem ou contemplam", "se eles não existissem" e "se ninguém os vir", os pronomes O,
ELES e OS referem-se, respectivamente, a:
22
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A questão da descriminalização das drogas se presta a frequentes simplificações de caráter maniqueísta, que
acabam por estreitar um problema extremamente complexo, permanecendo a discussão quase sempre em torno da droga
que está mais em evidência.
Vários aspectos relacionados ao problema (abuso das chamadas drogas lícitas, como medicamentos, inalação de
solventes, etc.) ou não são discutidos, ou não merecem a devida atenção. A sociedade parece ser pouco sensível, por
exemplo, aos problemas do alcoolismo, que representa a primeira causa de internação da população adulta masculina em
hospitais psiquiátricos. Recente estudo epidemiológico realizado em São Paulo apontou que 8% a 10% da população adulta
apresentavam problemas de abuso ou dependência de álcool. Por outro lado, a comunidade mostra-se extremamente
sensível ao uso e abuso de drogas ilícitas, como maconha, cocaína, heroína, etc.
Dois grupos mantêm acalorada discussão. O primeiro acredita que somente penalizando traficantes e usuários
pode-se controlar o problema, atitude essa centrada, evidentemente, em aspectos repressivos.
Essa corrente atingiu o seu maior momento logo após o movimento militar de 1964. Seus representantes acreditam,
por exemplo, que "no fim da linha" usuários fazem sempre um pequeno comércio, o que, no fundo, os igualaria aos
traficantes, dificultando o papel da Justiça. Como solução, apontam, com frequência, para os reconhecidamente muito
dependentes, programas extensos a serem desenvolvidos em fazendas de recuperação, transformando o tratamento em um
programa agrário.
Na outra ponta, um grupo "neoliberal" busca uma solução nas regras do mercado. Seus integrantes acreditam que,
liberando e taxando essas drogas através de impostos, poderiam neutralizar seu comércio, seu uso e seu abuso. As
experiências dessa natureza em curso em outros países não apresentam resultados animadores.
Como uma terceira opção, pode-se olhar a questão considerando diversos ângulos. O usuário eventual não
necessita de tratamento, deve ser apenas alertado para os riscos. O dependente deve ser tratado, e, para isso, a
descriminalização do usuário é fundamental, pois facilitaria muito seu pedido de ajuda. O traficante e o produtor devem ser
penalizados. Quanto ao argumento de que usuários vendem parte do produto: é fruto de desconhecimento de como se dão
as relações e as trocas entre eles.
Duplamente penalizados, pela doença (dependência) e pela lei, os usuários aguardam melhores projetos, que
cuidem não só dos aspectos legais, mas também dos aspectos de saúde que são inerentes ao problema.
(Adaptado de Marcos P. T. Ferraz, Folha de São Paulo)
12. A questão da descriminalização das drogas se presta a frequentes simplificações de caráter maniqueísta, "que"
acabam por estreitar um problema extremamente complexo, permanecendo a discussão quase sempre em torno da droga
"que" está mais em evidência.
Os elementos referidos pelos pronomes "que" e "que", entre aspas no texto, são, respectivamente:
1 Acordei pensando em rios - que dão sempre um toque feminino a qualquer cidade - e me dizendo que o único
possível defeito do Rio de Janeiro é não ter um rio. Pior ainda, é de ter sufocado o seu rio, exatamente o rio chamado
Carioca, do vale das Laranjeiras.
2 Esse rio, hoje secreto, que corre como um malfeitor debaixo de ruas, ninguém, nenhum poeta o cantou melhor e
mais ternamente do que Alceu Amoroso Lima.
3 Nascido à beira do Carioca quando o Carioca ainda se fazia ver e ouvir na maior parte do seu breve curso, Alceu
parece ter guardado a vida inteira o rumor do rio no ouvido. Ele nasceu ali, na Chácara da Casa Azul.
4 Quando o Rio completou 400 anos, em 1965, Alceu escreveu para Aparência do Rio de Janeiro, de Gastão Cruls,
então reeditado pelo José Olympio, um artigo que é um verdadeiro poema em prosa, chamado "O Nosso Carioca".
5 Começa assim: "Muito antes de existir o Rio de Janeiro, hoje quatrocentão, existia o rio Carioca. Aquele ficou sendo
rio por engano. O Carioca, esse já o era, havia séculos. Talvez por isso a contradança das coisas humanas fez do que não
era rio um Rio para sempre, e do que o era de fato, ao nascer o outro, uma reles galeria de águas pluviais, quando o falso
rio completa o seu quarto centenário. 'Das Caboclas' era também seu nome".
6 " 'Carioca', que nos dizem significar casa de branco, e outros, com mais probabilidade, casa de pedra, foi o nome
dado em virtude do depósito de pipas de água fresca (...) para a aguada das caravelas e dos bergantins. 'Das Caboclas' por
outros motivos, menos aquáticos que afrodíticos. O rio acompanhava, descoberto, o vale das Laranjeiras, desde a encosta
do Corcovado até o Flamengo".
23
7 No meio de sua deliciosa evocação, em que diz que cada casa do vale, como a sua, tinha sua ponte sobre o rio, e
que cada ponte parecia estar sempre sendo atravessada por meninas em flor, Alceu, numa breve e certeira observação do
grande crítico literário que era, põe o humilde Carioca a fluir entre os grandes rios clássicos e eternos.
8 Pessoalmente, só vi o Carioca à luz do sol uma vez, por ocasião das terríveis chuvaradas do ano de 1967.
9 A tromba d'água que descia do Corcovado foi tão persistente e se infiltrou pelo solo tão caudalosa que começou de
repente a fraturar o próprio leito da rua das Laranjeiras, que afinal se rachou em duas partes. Acho que foi esta a única vez
que o rejeitado Carioca teve fúria de grande rio.
10 Eu não conheço o assunto mas arriscaria o palpite de que nenhum país do mundo contém mais água doce do que o
Brasil. Temos rios descomunais. Só que em geral vadios, desocupados.
11 Ao contrário do que fizeram a Europa, os Estados Unidos, a antiga União Soviética, que comunicaram e
intercomunicaram seus rios, montando um tapete rolante de gente e de riquezas, aqui deixamos os rios na vagabundagem.
12 Em termos de literatura, quem quiser sentir o que a operosidade dos europeus tem feito para pôr os rios a trabalhar
para os homens, basta ler Simenon. Os canais, diques e eclusas estão tão presentes em seus livros quanto os
desesperados e os criminosos. São romances em que a humanidade sofre e envereda pelos caminhos errados, mas as
barcaças e navios não se enganam nunca.
13 Os rios têm leito, rumo, juízo. Os homens que continuem cometendo seus desvarios que eles, ainda que subindo e
descendo de nível quando necessário, deslizam no maior sossego pelas águas ensinadas.
14 Enquanto isso nós, no Brasil, olhamos com tédio as correias de transmissão de poderosos rios a rolarem vazias
entre estradas esburacadas e arquejantes de caminhões.
15 Só no Brasil o transporte mais caro, o de caminhões, é muito maior que o de vias férreas e fluviais. Com exceção do
rio Tietê, que é praticamente do tamanho do Reno e que pelo jeito acaba ficando tão navegável e próspero quanto o Reno.
Obcecado com o interior de São Paulo, o Tietê corre de costas para o mar, para percorrer todo o Estado e acabar no
Paraná, na bacia do rio da Prata.
16 O Paraná e o Tietê já estão quase prontos para entrar num romance de Simenon, com seus canais artificiais e suas
eclusas, e os navios abarrotados de calcário, de soja, de milho, álcool de cana.
17 De qualquer forma ainda estamos, no Brasil, longe dos meus sonhos, que são 1de um país ativíssimo mas
silencioso. Desde que li, já faz muito tempo, uma monografia sobre hidrovias e a interligação de nossas bacias hidrográficas,
fiquei escravo da miragem.
18 A ideia da monografia, escrita por gente do ramo, do Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis, era nada
mais nada menos que a ligação pelas águas de Belém do Pará a Buenos Aires. Um mapa todo aquoso mostrava uma
grande hidrovia artificial na altura de Cáceres, em Mato Grosso, no rio Paraguai, e mais umas barragens e eclusas nas
bacias do Prata e do Amazonas.
19 Pronto! Estava completa a ligação de Belém com Buenos Aires, à bagatela de uns nove mil quilômetros de
imponderável mas indestrutível estrada. Se o Brasil, do tempo em que eu li a monografia para cá, tivesse gasto menos
dinheiro em quarteladas, Transamazônicas e Angras, teríamos atado para sempre esse nó de águas amazônicas e platinas.
20 Para um romance nesse cenário, Simenon não dava mais. Seria preciso convocar o Rosa.
(Antonio Callado - In FOLHA DE SÃO PAULO. 09/04/1994.)
13. Analisando o sétimo parágrafo do texto em seus aspectos morfossintáticos, só NÃO encontramos:
(A) que (pronome relativo), com função de adjunto adverbial.
(B) que (conjunção subordinativa integrante) iniciando oração subordinada substantiva objetiva direta.
(C) que (pronome relativo) com função de predicativo do sujeito
(D) por meninas em flor, com função de agente da passiva.
(E) como (advérbio de modo), com função de adjunto adverbial.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: REFLEXIVO
O que não escrevi, calou-me.
O que não fiz, partiu-me.
O que não senti, doeu-se.
O que não vivi, morreu-se.
O que adiei, adeus-se.(Affonso Romano de Sant'Anna)
14. Assinale a classificação gramatical correta para os vocábulos 'O' e 'se':
"O que adiei, adeus-se" (50. verso)
(A) artigo - pronome reflexivo
(B) pronome pessoal oblíquo - pronome apassivador
(C) pronome pessoal oblíquo - pronome reflexivo
(D) pronome demonstrativo - palavra de realce
(E) pronome demonstrativo - pronome apassivador
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15. "Eu não sou o homem que tu PROCURAS, mas desejava VER-TE, ou, quando menos, possuir o TEU retrato."
Se o pronome "tu" fosse substituído por "Vossa Excelência", em lugar das palavras em destaque no trecho transcrito
teríamos, respectivamente, as seguintes formas:
- Lutar. Podes escachá-los ou não; 1o essencial é que lutes. Vida é luta. Vida 2SEM LUTA é um mar morto no centro
do organismo universal.
DAÍ A POUCO demos COM UMA BRIGA 3de cães; fato que AOS OLHOS DE UM HOMEM VULGAR não teria valor.
Quincas Borba fez-me parar e observar os cães. Eram dois. Notou que 4ao pé deles estava um osso, MOTIVO DA
GUERRA, e não deixou de chamar a minha atenção para a circunstância de que o osso não tinha carne. Um simples osso
nu. Os cães 1(6)mordiam-se, rosnavam, COM O FUROR NOS OLHOS... Quincas Borba meteu a bengala 5DEBAIXO DO
BRAÇO, e parecia EM ÊXTASE.
- Que belo que isto é! dizia ele de quando em quando.
Quis arrancá-lo dali, mas não pude; ele estava arraigado AO CHÃO, e só continuou A ANDAR, quando a briga
2(7)cessou INTEIRAMENTE, e um dos cães, MORDIDO e vencido, foi levar a sua fome A OUTRA PARTE. Notei que ficara
sinceramente ALEGRE, 6posto contivesse a ALEGRIA, segundo convinha a um grande filósofo. Fez-me observar a beleza
do espetáculo, relembrou o objeto da luta, concluiu que os cães tinham fome; mas a privação do alimento era nada para os
efeitos gerais da filosofia. Nem deixou de recordar que em algumas partes do globo o espetáculo é mais grandioso: as
criaturas humanas é que 3(8)disputam aos cães os ossos e outros manjares menos APETECÍVEIS; luta que se complica
muito, porque entra em ação a inteligência do homem, com todo o acúmulo de sagacidade que lhe deram os séculos etc.
3. O rapaz QUE O procurou SÓ queria saber seu novo endereço. Os termos em destaque são, respectivamente,
6. I - " 'O' valor da oração era superfino e muito mais excelso que 'o' das obras terrenas."
II - "Os quatro algarismos foram crescendo tanto, que encheram 'a' igreja de alto 'a' baixo."
III - "Vejamos primeiro 'o' que é que 'o' traz aqui."
IV - "Assim é 'o' homem, assim são 'as' cousas que 'o' cercam."
V - "Camilo teve medo e (...) começou 'a' rarear 'as' visitas 'à' casa de Vilela."
Aponte a sequência totalmente correta quanto à classe gramatical das palavras destacadas nas respectivas frases.
7. Em "O casal de índios levou-os à sua aldeia, que estava deserta, onde ofereceu frutas aos convidados", temos:
9. ... o queixo fugia-LHE pelo rosto. O pronome em maiúsculo é oblíquo, mas no texto tem o valor de:
(A) possessivo (B) demonstrativo (C) relativo (D) interrogativo (E) indefinido
10. AO CRÍTICO deu ele A GRAÇA ONDULOSA. Com pronome no lugar de ambas expressões em maiúsculo:
(A) Ele deu-lhe (B) Ele deu-a (C) Ele deu-lha (D) Ele no-la deu (E) Ele vo-la deu
11. "... e fez O CRÍTICO à semelhança do gato.". Com pronome no lugar da palavra em maiúsculo:
12. Empregando os pronomes relativos e fazendo as adaptações e correções necessárias, transforme as orações
coordenadas a seguir em subordinadas. O poema "Profissão de Fé" sintetiza alguns dos princípios do Parnasianismo Ele foi
escrito por Bilac. Muitos ainda preferem (ou dão preferência) seus poemas.
(A) O poema "Profissão de Fé", que sintetiza alguns dos princípios do Parnasianismo, foi escrito por Bilac, cujo autor de
poemas é ainda o preferido de muitos.
(B) Bilac, cujos poemas muitos ainda dão preferência, escreveu aquele que sintetiza alguns dos princípios do
Parnasianismo: "Profissão de Fé".
(C) Bilac, a cujo autor muitos ainda dão preferência, escreveu o poema "Profissão de Fé", que sintetiza alguns dos
princípios do Parnasianismo.
(D) Bilac, a cujos poemas muitos ainda dão preferência, é o autor de "Profissão de Fé", poema que sintetiza alguns dos
princípios do Parnasianismo.
(E) Bilac, que escreveu muitos poemas aos quais muitos preferem, é o autor do poema onde ele sintetiza os princípios do
Parnasianismo: "Profissão de Fé".
13. Observe com atenção as seguintes frases e depois assinale a alternativa correta:
I. Meu irmão pediu para mim ficar em silêncio.
II. Meu irmão pediu para eu ficar em silêncio.
(A) Somente a frase 2 está correta, pois o sujeito de FICAR deve ser um pronome do caso reto.
(B) Somente a frase 2 está correta, pois a preposição PARA exige o pronome do caso reto.
(C) Somente a frase 1 está correta, pois a preposição PARA exige o pronome do caso oblíquo.
(D) Uma vez que a preposição PARA aceita tanto o pronome do caso oblíquo quanto o pronome do caso reto, as duas
frases estão corretas.
(E) Somente a frase 1 está correta, pois o pronome oblíquo faz parte do complemento nominal.
27
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia a seguir alguns trechos do capítulo 36, da obra SÃO BERNARDO, de
Graciliano Ramos, e responda às questões.
"Foi aí que me surgiu a ideia esquisita de, com o auxílio de mais entendidas que eu, compor esta história. A ideia
gorou, o que já declarei. Há cerca de quatro meses, porém, enquanto escrevia a certo sujeito de Minas, recusando um
negócio confuso de porcos e gado zebu, ouvi um grito de coruja e sobressaltei-me." (...)
De repente voltou-me a ideia de construir o livro. Assinei a carta ao homem dos porcos e, depois de vacilar um
instante, porque nem sabia começar a tarefa, redigi um capítulo.
Desde então procuro descascar fatos, aqui sentado à mesa da sala de jantar, fumando cachimbo e bebendo café, à
hora em que os grilos cantam e a folhagem das laranjeiras se tinge de preto. (...)
Anteontem e ontem, por exemplo, foram dias perdidos: Tentei de balde canalizar para termo razoável esta prosa que
se derrama como a chuva da serra, e o que me apareceu foi um grande desgosto. Desgosto e a vaga compreensão de
muitas coisas que sinto.
15. Em "... qualquer dos outros a quem a morena poderá pertencer..." (par. 10), o emprego do pronome relativo obedeceu a
regência do verbo. Assinale a opção em que este emprego está INCORRETO.
Lista 6
O jornalista americano Nicholas Carr acredita que a internet não estimula a inteligência de ninguém. O autor explica
descobertas científicas sobre o funcionamento do cérebro humano e teoriza sobre a influência da internet em nossa forma
de pensar.
Para ele, a rede torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.
Mais: Carr afirma que há empresas obtendo lucro com a recente fragilidade de nossa atenção. “Quanto mais tempo
passamos on-line e quanto mais rápido passamos de uma informação para a outra, mais dinheiro as empresas de internet
fazem”, avalia.
“Essas empresas estão no comércio da distração e são experts em nos manter cada vez mais famintos por
informação fragmentada em partes pequenas. É claro que elas têm interesse em nos estimular e tirar vantagem da nossa
compulsão por tecnologia.”
28
A crítica do jornalista norte-americano que justifica o título do texto é a de que a internet
(A) mantém os usuários cada vez menos preocupados com a qualidade da informação.
(B) torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.
(C) desestimula a inteligência, de acordo com descobertas científicas sobre o cérebro.
(D) influencia nossa forma de pensar com a superficialidade dos meios eletrônicos.
(E) garante a empresas a obtenção de mais lucro com a recente fragilidade de nossa atenção.
Zé Linguiça
Pode até não ser uma verdade comprovada pela história, mas ninguém discute que se trata de uma belíssima ideia. 2Na
Roma antiga, quando um grande general voltava de uma campanha vitoriosa no estrangeiro, fazia-se uma fabulosa
procissão triunfal pelas ruas da cidade, o “triunfo”, para exibir diante do mundo a glória do comandante vencedor, e
homenagear a grandeza que ele trazia à pátria. Era a honra máxima que um cidadão romano podia obter, e dava um
trabalho danado chegar lá. 3Ele tinha de ter matado em combate pelo menos 5000 soldados inimigos. Tinha de mostrar,
presos, os chefes derrotados. Tinha de ter enfrentado um exército pelo menos equivalente ao seu. Tinha, sobretudo, de
trazer sua tropa de volta para casa. O problema, nisso tudo, é que os romanos da Antiguidade eram gente que tinha em
altíssima conta a modéstia pessoal – e, em consequência, fechava a cara para qualquer demonstração de soberba. O que
fazer, então, na hora em que o general vitorioso desfilava perante a multidão como se fosse um rei? 4É aí que aparece a
ideia mencionada acima. Logo atrás do “triunfador”, 7no mesmo carro puxado por quatro cavalos que ele conduzia, ficava um
escravo que, de tanto em tanto tempo, lhe dizia baixinho ao ouvido: “Memento mori”. Ou: “Lembre-se de que você vai morrer
um dia”. Nada melhor, provavelmente, para baixar o facho de qualquer alta autoridade que começa a se achar.
Esse procedimento poderia ser o tipo da coisa útil no governo brasileiro de hoje. Seria uma beleza, por exemplo, se o
chanceler Antonio Patriota, ao desfilar pelo planeta com a sua bela pasta de couro, distribuindo em nome da presidente
Dilma Rousseff as advertências do Brasil para os grandes, médios e pequenos deste mundo, tivesse algum recurso parecido
– naturalmente, com as adaptações necessárias às nossas realidades atuais. 8Um oficial de chancelaria, digamos, andaria
sempre atrás dele; só que, em vez do severo aviso romano, ficaria repetindo ao seu ouvido: “Lembre-se do Zé Linguiça”.
Deveria ser o suficiente para o dr. Patriota cair bem depressa na real. Ele se lembraria imediatamente de que vem do país
do Zé Linguiça – e ninguém, nem a presidente Dilma, consegue transformar em potência mundial um país que chega a ter
no centro do maior espetáculo jurídico da sua história, mesmo por um momento fugaz, um cidadão chamado Zé Linguiça.
Quem acompanha o julgamento do mensalão pode estar lembrado desse Zé Linguiça – o elo perdido entre um dos réus e a
mala preta do professor Delúbio Soares, o tesoureiro do PT. 1Mas falar dele justo nesta hora, na suprema corte da nossa
terra, em seus dias de solenidade máxima? 9Bem no momento em que cada ministro quer ser, no mínimo, um Cícero, e
outros são capazes de escrever mais de 1000 páginas para dizer se um cidadão é culpado ou inocente? Pois é – aí vem o
Zé Linguiça, e com um personagem desses não há pose que resista. Some, na hora, o Brasil Grande. Aparece o Brasil de
verdade.
10Falou-se do ministro Patriota, mas o aviso ao pé do ouvido vale para qualquer grão-duque do poder público brasileiro, e
para a própria presidente da República, quando começam a imaginar que são o rei Luís XV de França. Quanto à mensagem
dos lembretes, então, há uma infinidade de coisas a dizer além do Zé Linguiça. 12A voz poderia lhes recordar, por exemplo:
“Todo ano há 50000 homicídios no Brasil”. Em três anos, com 150000 cadáveres, é o equivalente a uma bomba de
Hiroshima. Ou: “O ensino médio brasileiro, pelos dados oficiais de 2011, tem nota 3,7, numa escala que vai de 0 a 10”.
5Seria possível lembrar que as dez entradas de São Paulo, a cidade mais rica e possante do Brasil, formam uma das mais
pavorosas sucessões de favelas de todo o mundo; nosso desenvolvimento, em qualquer lugar do país, tem o dom de atrair
miséria. 13Também seria útil que nossas autoridades, em seus acessos de grandeza, lembrassem que a população brasileira
está proibida de frequentar áreas inteiras das grandes cidades, tomadas por bandidos, vadios e predadores diversos, como
se vivesse sob o toque de recolher imposto por um exército de ocupação. Como essa gente que está no governo pode
dormir em paz num país assim?
11Esse pesadelo não foi criado pelo governo da presidente Dilma, nem será resolvido por ela. Mas então, como o rei da
Espanha recomendou tempos atrás ao coronel Hugo Chávez, por que não se calam? 6Por que se metem na vida do
Paraguai ou dão palpites na economia da Europa? Por uma questão de decência comum, e em nome do senso de ridículo,
todos deveriam fazer, já, um voto de silêncio.
Revista Veja, 29 de agosto de 2012.
29
2. Sobre o trecho “Mas falar dele justo nesta hora, na suprema corte da nossa terra, em seus dias de solenidade máxima?
Bem no momento em que cada ministro quer ser, no mínimo, um Cícero, e outros são capazes de escrever mais de 1000
páginas para dizer se um cidadão é culpado ou inocente?” (ref. 1), é correto afirmar que, de acordo com o texto, o
julgamento dos envolvidos no escândalo do mensalão foi um evento
(A) que aconteceu no momento e no lugar certos.
(B) que não deveria ser ofuscado por fatos de menor importância.
(C) considerado de extrema importância para o Brasil.
(D) marcado pela subjetividade dos ministros da corte suprema.
(E) utilizado para ostentação dos ministros da corte suprema.
3. O trecho em que o autor, ao relatar fatos, expressa sua opinião valendo-se de uma expressão coloquial é
(A) “[...] no mesmo carro puxado por quatro cavalos que ele conduzia, ficava um escravo que, de tanto em tanto tempo,
lhe dizia baixinho ao ouvido: ‘Memento mori’. Ou: ‘Lembre-se de que você vai morrer um dia’. Nada melhor,
provavelmente, para baixar o facho de qualquer alta autoridade que começa a se achar”. (ref. 7)
(B) “Um oficial de chancelaria, digamos, andaria sempre atrás dele; só que, em vez do severo aviso romano, ficaria
repetindo ao seu ouvido: ‘Lembre-se do Zé Linguiça’. Deveria ser o suficiente para o dr. Patriota cair bem depressa na
real”. (ref. 8)
(C) “Bem no momento em que cada ministro quer ser, no mínimo, um Cícero, e outros são capazes de escrever mais de
1000 páginas para dizer se um cidadão é culpado ou inocente? Pois é – aí vem o Zé Linguiça, e com um personagem
desses não há pose que resista. Some, na hora, o Brasil Grande. Aparece o Brasil de verdade”. (ref. 9)
(D) “Falou-se do ministro Patriota, mas o aviso ao pé do ouvido vale para qualquer grão-duque do poder público brasileiro,
e para a própria presidente da República, quando começam a imaginar que são o rei Luís XV de França”. (ref. 10)
(E) “Esse pesadelo não foi criado pelo governo da presidente Dilma, nem será resolvido por ela. Mas então, como o rei da
Espanha recomendou tempos atrás ao coronel Hugo Chávez, por que não se calam? Por que se metem na vida do
Paraguai ou dão palpites na economia da Europa?” (ref. 11)
4. Sobre o conteúdo do texto, é correto afirmar que o autor critica, particularmente, as autoridades brasileiras por estas
serem
(A) corruptas.
(B) despreparadas.
(C) arrogantes.
(D) insensatas.
(E) negligentes.
5. Na abordagem do tema de que trata o texto, o autor recorre à exemplificação como estratégia argumentativa em
(A) “Na Roma antiga, quando um grande general voltava de uma campanha vitoriosa no estrangeiro, fazia-se uma
fabulosa procissão triunfal pelas ruas da cidade, o ‘triunfo’, para exibir diante do mundo a glória do comandante
vencedor, e homenagear a grandeza que ele trazia à pátria”. (ref. 2)
(B) “Ele tinha de ter matado em combate pelo menos 5000 soldados inimigos. Tinha de mostrar, presos, os chefes
derrotados. Tinha de ter enfrentado um exército pelo menos equivalente ao seu. Tinha, sobretudo, de trazer sua tropa
de volta para casa”. (ref. 3)
(C) “É aí que aparece a ideia mencionada acima. Logo atrás do ‘triunfador’, no mesmo carro puxado por quatro cavalos
que ele conduzia, ficava um escravo que, de tanto em tanto tempo, lhe dizia baixinho ao ouvido: ‘Memento mori’”. (ref.
4)
(D) “Seria possível lembrar que as dez entradas de São Paulo, a cidade mais rica e possante do Brasil, formam uma das
mais pavorosas sucessões de favelas de todo o mundo; nosso desenvolvimento, em qualquer lugar do país, tem o
dom de atrair miséria”. (ref. 5)
(E) “Por que se metem na vida do Paraguai ou dão palpites na economia da Europa? Por uma questão de decência
comum, e em nome do senso de ridículo, todos deveriam fazer, já, um voto de silêncio”. (ref. 6)
Estamos carentes de excelência. A mediocridade reina, assustadora, implacável e persistentemente. Autoridades, altos
cargos, líderes, em boa parte desinformados, desinteressados, incultos, lamentáveis. Alunos que saem do ensino médio
semianalfabetos e assim entram nas universidades, que aos poucos – refiro-me às públicas – vão se tornando reduto de
pobreza intelectual.
30
As infelizes cotas, contras as quais tenho escrito e às quais me oponho desde sempre, servem magnificamente para
alcançarmos este objetivo: a mediocrização também do ensino superior. Alunos que não conseguem raciocinar porque não
lhes foi ensinado, numa educação de brincadeirinha. E, porque não sabem ler nem escrever direito e com naturalidade, não
conseguem expor em letra ou fala seu pensamento truncado e pobre. [...] E as cotas roubam a dignidade daqueles que
deveriam ter acesso ao ensino superior por mérito [...] Meu conceito serve para cotas raciais também: não é pela raça ou
cor, sobretudo autodeclarada, que um jovem deve conseguir diploma superior, mas por seu esforço e capacidade. [...]
Em suma, parece que trabalhamos para facilitar as coisas aos jovens, em lugar de educá-los com e para o trabalho, zelo,
esforço, busca de mérito, uso da própria capacidade e talento, já entre as crianças. O ensino nas últimas décadas
aprimorou-se em fazer os pequenos aprender brincando. Isso pode ser bom para os bem pequenos, mas já na escola
elementar, em seus primeiros anos, é bom alertar, com afeto e alegria, para o fato de que a vida não é só brincadeira, que
lazer e divertimento são necessários até à saúde, mas que a escola é também preparação para uma vida profissional futura,
na qual haverá disciplina e limites – que aliás deveriam existir em casa, ainda que amorosos.
Muitos dirão que não estou sendo simpática. Não escrevo para ser agradável, mas para partilhar com meus leitores
preocupações sobre este país com suas maravilhas e suas mazelas, num momento fundamental em que, em meio a greves,
justas ou desatinadas, [...] se delineia com grande inteligência e precisão a possibilidade de serem punidos aqueles que não
apenas prejudicaram monetariamente o país, mas corroeram sua moral, e a dignidade de milhões de brasileiros. Está sendo
um momento de excelência que nos devolve ânimo e esperança.
(Fonte: Revista Veja, de 26.09.2012. Adaptado).
(A) (...) a possibilidade de serem punidos aqueles que não apenas prejudicaram monetariamente o país (...).
(B) Estamos carentes de excelência.
(C) (...) as universidades, que aos poucos (...) vão se tornando reduto de pobreza intelectual.
(D) (...) não conseguem expor em letra ou fala seu pensamento truncado e pobre.
(E) (...) parece que trabalhamos para facilitar as coisas aos jovens (...).
7. As infelizes cotas, contras as quais tenho escrito e às quais me oponho desde sempre, servem magnificamente para
alcançarmos este objetivo: a mediocrização também do ensino superior. (2º parágrafo)
(A) além do objetivo alcançado no ensino superior, outros objetivos igualmente medíocres serão alcançados.
(B) além de escrever contra as cotas, a autora tem produzido textos sobre pessoas medíocres.
(C) além de outros níveis de ensino, o superior vem se tornando cada vez mais medíocre.
(D) além da opção medíocre pelas cotas ainda há outras opções igualmente medíocres.
(E) além de infelizes, as cotas têm tornado as pessoas cada vez mais medíocres.
Como escrevo poemas e letras de canções, frequentemente perguntam-me se acho que as letras de canções são
poemas. A expressão “letra de canção” já indica de que modo essa questão deve ser entendida, pois a palavra “letra”
remete à escrita. O que se quer saber é se a letra, separada da canção, constitui um poema escrito.
“Letra de canção é poema?” Essa formulação é inadequada. Desde que as vanguardas mostraram que não se pode
determinar a priori quais são as formas lícitas para a poesia, qualquer coisa pode ser um poema. Se um poeta escreve letras
soltas na página e diz que é um poema, quem provará o contrário?
Neste ponto, parece-me inevitável introduzir um juízo de valor. A verdadeira questão parece ser se uma letra de
canção é um bom poema. Entretanto, mesmo esta última pergunta ainda não é suficientemente precisa, pois pode estar a
indagar duas coisas distintas: 1) Se uma letra de canção é necessariamente um bom poema; e 2) Se uma letra de canção é
possivelmente um bom poema.
Quanto à primeira pergunta, é evidente que deve ter uma resposta negativa. Nenhum poema é necessariamente um
bom poema; nenhum texto é necessariamente um bom poema; logo, nenhuma letra é necessariamente um bom poema.
Mas talvez o que se deva perguntar é se uma boa letra é necessariamente um bom poema. Ora, também a essa pergunta a
resposta é negativa. Quem já não teve a experiência, em relação a uma letra de canção, de se emocionar com ela ao
escutá-la cantada e depois considerá-la insípida, ao lê-la no papel, sem acompanhamento musical? Não é difícil entender a
razão disso.
31
Um poema é um objeto autotélico, isto é, ele tem o seu fim em si próprio. Quando o julgamos bom ou ruim, estamos
a considerá-lo independentemente do fato de que, além de ser um poema, ele tenha qualquer utilidade. O poema se realiza
quando é lido: e ele pode ser lido em voz baixa, interna, aural.
Já uma letra de canção é heterotélica, isto é, ela não tem o seu fim em si própria. Para que a julguemos boa, é
necessário e suficiente que ela contribua para que a obra lítero-musical de que faz parte seja boa. Em outras palavras, se
uma letra de canção servir para fazer uma boa canção, ela é boa, ainda que seja ilegível. E a letra pode ser ilegível porque,
para se estruturar, para adquirir determinado colorido, para ter os sons ou as palavras certas enfatizadas, ela depende da
melodia, da harmonia, do ritmo, do tom da música à qual se encontra associada.( Folha de S.Paulo, 16.06.2007.)
8. Nenhum poema é necessariamente um bom poema; nenhum texto é necessariamente um bom poema; logo, nenhuma
letra é necessariamente um bom poema.
O advérbio necessariamente, nas três ocorrências verificadas na passagem mencionada, equivale, pelo sentido, a:
(A) forçosamente.
(B) raramente.
(C) suficientemente.
(D) independentemente.
(E) frequentemente.
10. No primeiro parágrafo de sua crônica, Antonio Cicero apresenta como indagação central:
12. Para que a julguemos boa, é necessário e suficiente que ela contribua para que a obra lítero-musical de que faz parte
seja boa.
No período em destaque, a oração Para que a julguemos boa indica, em relação à oração principal,
(A) comparação.
(B) concessão.
(C) finalidade.
(D) tempo.
(E) proporção.
32
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES: A língua e o poeta
Hoje eu peço vênia¹ para discrepar do grande Ferreira Gullar, que, no domingo, escreveu um artigo defendendo o
"modo correto" de usar a língua portuguesa.
Longe de mim propor que o poeta, eu e o leitor comecemos a dizer “nós vai” ou “debateu sobre as alternativas”, mas
não dá para comparar violações à norma culta com um erro conceitual como afirmar que tuberculose não é doença, para
ficar nos exemplos de Gullar. Fazê-lo é passar com um “bulldozer”³ sobre o último meio século de pesquisas, em especial os
trabalhos de Noam Chomsky, que conseguiram elevar a linguística de uma disciplina entrincheirada nos departamentos de
humanidades a uma ciência capaz de fazer previsões e articular-se com outras, como psicologia, biologia, computação.
Chomsky mostra que a capacidade para a linguagem é inata. É só lançar uma criança no meio de uma comunidade
que ela absorve o idioma local. O fenômeno das línguas crioulas revela que grupos expostos a «pidgins» (jargões
comerciais que misturam vários idiomas, geralmente falados em portos) desenvolvem, no espaço de uma geração, uma
gramática completa para essa nova linguagem. Mais do que de facilidade para o aprendizado, estamos falando aqui de uma
gramática universal que vem como item de fábrica em cada ser humano. Foi a resposta que a evolução deu ao problema da
comunicação entre caçadores-coletores.
Nesse contexto, o único critério para decidir entre o linguisticamente certo e o errado é a compreensão da
mensagem transmitida. Uma frase ambígua é mais "errada" do que uma que fira as caprichosas regras de colocação
pronominal.
Na verdade, as prescrições estilísticas que decoramos na escola e que nos habituamos a chamar de gramática são
o que há de menos essencial e mais aborrecido no fenômeno da linguagem. Estão para a linguística assim como a pesquisa
da etiqueta está para o estudo da história.
15. O autor utiliza aspas nas express鮡s 搈odo correto? e 揵ulldozer? por tratar-se respectivamente de:
(A) jargão utilizado na área linguística e palavra estrangeira.
(B) expressão já empregada em ocasião anterior e metáfora
(C) título de artigo e citação.
(D) citação e expressão metafórica.
(E) citação e palavra estrangeira.
16. “Chomsky mostra que a capacidade para a linguagem é inata.” O termo em negrito é ilustrado no texto com a
expressão:
(A) línguas crioulas
(B) “pidgins”
(C) item de fábrica
(D) caçadores-coletores
(E) prescrições estilísticas
33
17. O autor lança mão de expressões com carga pejorativa ou irônica para referir-se à gramática, exceto em:
(A) “universal”
(B) “caprichosas regras”
(C) “prescrições estilísticas”
(D) “decoramos”
(E) “pesquisa da etiqueta”
E SE...
As teorias mais pessimistas dizem que a água potável deve acabar logo, em 2050. Nesse ano, ninguém mais
tomará banho todo dia. Chuveiro com água só duas vezes por semana. Se alguém exceder 55 litros de consumo (metade do
que a ONU recomenda), seu abastecimento será interrompido. Nos mercados, não haveria carne, pois, se não há água para
você, imagine para o gado. Gastam-se 43 mil litros de água para produzir 1 kg de carne. 1Mas não é só ela que faltará. A
Região Centro-Oeste do Brasil, maior produtor de grãos da América Latina em 2012, não conseguiria manter a produção.
Afinal, no País, a agricultura e a agropecuária são, hoje, as maiores consumidoras de água, com mais de 70% do uso.
Faltariam arroz, feijão, soja, milho e outros grãos.
A vida nas metrópoles será mais difícil. Só a grande São Paulo consome atualmente 80,5 bilhões de litros por mês.
A água que abastece a região virá de Santos, uma das grandes cidades do litoral que passarão a investir em dessalinização.
O problema é que, para obter 1 litro de água dessalinizada, são necessários 4 litros de água do mar, a um custo de até US$
0,90 o m2, 2segundo a International Desalination Association. Só São Paulo gastaria quase RS 140 milhões em
dessalinização por mês, Como resultado, a água custaria muito mais do que os R$ 3 por m3 de hoje.
Mas há quem não concorde com esse cenário caótico. 3“Á água só acaba se você acabar com o ciclo dela”, diz
Antônio Felix Domingues, da Agência Nacional de Águas. [...]
Rafael Soeiro. In Revista Superinteressante. São Paulo. Abril. Edição 305, junho/2012, p. 42.
18. No enunciado “Mas não é só ela que faltará” (ref. 1), o termo ela faz referência à:
(A) Discursiva argumentativa, pois acrescenta informação que estabelece veracidade em relação ao problema de
dessalinização da água.
(B) Enumerativa, uma vez que encadeia as ideias do texto, contribuindo para sua continuidade.
(C) Sequencial, pois estabelece urna forma de progressividade no desenvolvimento das teorias sobre a água.
(D) Gradativa, pois apresenta informação quanto aos modos de tratamento da água.
(E) Temporal, tendo em vista ser um relator que fornece um marco denotador no que diz respeito ao consumo de água.
34
Lista 7
O planeta é dividido entre as pessoas que falam no cinema − e as que não falam. É uma divisão recente. Por
décadas, os falantes foram minoria. E uma minoria reprimida. Quando alguém abria a boca na sala escura, recebia logo um
shhhhhhhhhhhhh. E voltava ao estado silencioso de onde nunca deveria ter saído. Todo pai ou mãe que honrava seu lugar
de educador ensinava a seus filhos que o cinema era um lugar de reverência. Sentados na poltrona, as luzes se apagavam,
uma música solene saía das caixas de som, as cortinas se abriam e um novo mundo começava. Sem sair do lugar, vivíamos
outras vidas, viajávamos por lugares desconhecidos, chorávamos, ríamos, nos apaixonávamos. Sentados ao lado de
desconhecidos, passávamos por todos os estados de alma de uma vida inteira sem trocar uma palavra. Comungávamos em
silêncio do mesmo encantamento. (...)
Percebi na sexta-feira que não ia ao cinema havia três meses. Não por falta de tempo, porque trabalhar muito não é
uma novidade para mim. Mas porque fui expulsa do cinema. Devagar, aos poucos, mas expulsa. Pertenço, desde sempre,
às fileiras dos silenciosos. Anos atrás, nem imaginava que pudesse haver outro comportamento além do silêncio absoluto no
cinema. Assim como não imagino alguém cochichando em qualquer lugar onde entramos com o compromisso de escutar.
Não é uma questão de estilo, de gosto. Pertence ao campo do respeito, da ética. Cinema é a experiência da escuta
de uma vida outra, que fala à nossa, mas nós não falamos uns com os outros. 1No cinema, só quem fala são os atores do
filme. Nós calamos para que eles possam falar. Nossa vida cala para que outra fale.
2Isso era cinema. Agora mudou. É estarrecedor, mas os blablablás venceram. Tomaram conta das salas de cinema.
E, sem nenhuma repressão, vão expulsando a todos que entram no cinema para assistir ao filme sem importunar
ninguém.(...)
Eliane Brum revistaepoca.globo.com, 10/08/2009
O verbo assume, nesta frase, o sentido específico de indicar um estado de coisas que durava.
No entanto, ele assume o sentido específico de indicar uma mudança sem retorno na seguinte reescritura:
35
2. Observe a metáfora que inicia o poema – “O portão fica bocejando” – e o que se diz sobre ela.
I. Essa metáfora empresta ao portão faculdades humanas, constituindo, também uma prosopopeia ou personificação. Por
outro lado, essa expressão aceita, ainda, a seguinte leitura: o portão representa metonimicamente a escola, com seus
valores criticáveis e seus preconceitos.
II. O emprego da locução verbal de gerúndio “fica bocejando”, no lugar da forma simples boceja, dá à ação expressa pelo
verbo bocejar um caráter de continuidade, de duração.
III. O gerúndio realça a própria semântica do verbo bocejar.
(A) I, II e III.
(B) I e III apenas.
(C) II e III apenas.
(D) I e II apenas.
3. Assinale a alternativa que contém a classificação do modo verbal, dos verbos grifados nas frases abaixo,
respectivamente.
4. Se, na frase
“Quando a encontrar, dê o seguinte recado a ela: seu marido acreditou que se prendesse o animal, este não desejaria
mais ficar com a família”,
os verbos destacados fossem substituídos, respectivamente por “ver”, “crer”, “deter” e “querer”, mantendo o tempo verbal,
teríamos:
(A) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu marido crêu que se detesse o animal, este não quereria mais ficar
com a família.
(B) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu marido creu que se detivesse o animal, este não quereria mais ficar
com a família.
(C) Quando a vir, dê o seguinte recado a ela: seu marido creu que se detivesse o animal, este não quereria mais ficar
com a família.
(D) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu marido creou que se detesse o animal, este não queria mais ficar
com a família.
(E) Quando a vir, dê o seguinte recado a ela: seu marido crêu que se detivesse o animal, este não queria mais ficar
com a família.
5. Em “Embarcaremos amanhã, então, vimos dizer-lhe adeus, hoje”, a alternativa que classifica corretamente a conjugação
modo-temporal do verbo destacado no fragmento é
36
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: BOCAGE NO FUTEBOL
Quando eu tinha 3meus cinco, meus seis anos, morava, ao lado de minha casa, um garoto que era 2tido e havido como o
anticristo da rua. Sua idade regulava com a minha. E 6justiça se lhe faça: — não havia palavrão que ele não praticasse. Eu,
na minha candura pânica, vivia cercado de conselhos, por todos os lados: — “Não brinca com Fulano, que ele diz nome
feio!”. E o Fulano assumia, aos meus olhos, as proporções feéricas de um Drácula, de um 1Nero de fita de cinema.
Mas o tempo passou. E acabei descobrindo que, afinal de contas, o anjo de boca suja estava com a razão. Sim, amigos: —
cada nome feio que a vida extrai de nós é um estímulo vital irresistível. Por exemplo: — os nautas camonianos. Sem uma
sólida, potente e jucunda pornografia, um Vasco da Gama, um Colombo, um Pedro Álvares Cabral não teriam sido
almirantes nem de barca da Cantareira. O que os virilizava era o bom, o cálido, o inefável palavrão.
Mas, se nas relações humanas em geral, o nome feio produz esse impacto criador e libertário, que dizer do futebol? Eis a
verdade: — retire-se a pornografia do futebol e nenhum jogo será possível. Como jogar ou como torcer se não podemos
xingar ninguém? O craque ou o torcedor é um Bocage. Não o 4Bocage fidedigno, que nunca existiu. Para mim, o 5verdadeiro
Bocage é o falso, isto é, o Bocage de anedota. Pois bem: — está para nascer um jogador ou um torcedor que não seja
bocagiano. O craque brasileiro não sabe ganhar partidas sem o incentivo constante dos rijos e imortais palavrões da língua.
Nós, de longe, vemos os 22 homens 7correndo em campo, matando-se, agonizando, rilhando os dentes. Parecem dopados
e realmente o estão: — o chamado nome feio é o seu excitante eficaz, o seu afrodisíaco insuperável.
Nélson Rodrigues, À sombra das chuteiras imortais. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.
6. Tendo em vista o contexto, sobre os seguintes trechos, só NÃO é correto afirmar:
(A) “era tido e havido” (ref. 2): trata-se de uma repetição com valor enfático.
(B) “meus cinco, meus seis anos” (ref. 3): expressa ideia de aproximação.
(C) “Bocage fidedigno” / “verdadeiro Bocage” (ref. 4 e 5): embora sinônimos, os adjetivos foram usados com sentidos
diferentes.
(D) “justiça se lhe faça” (ref. 6): pode ser considerada uma construção na voz passiva sintética.
(E) “correndo (...), matando-se, agonizando, rilhando” (ref. 7): apenas o primeiro gerúndio dá ideia de continuidade.
E SE...
Rafael Soeiro. In Revista Superinteressante. São Paulo. Abril. Edição 305, junho/2012, p. 42.
8. O termo “se”, usado nos fragmentos abaixo, não estabelece declaração de condicionante em:
Cigarros, isqueiros, copos com drinques coloridos, garrafas vazias - de vodca, do licor de coco Malibu... Às flores,
velas, retratos e mensagens de praxe os fãs acrescentaram em frente à casa de Amy Winehouse esses objetos que dão
prazer, podem viciar e fazem mal à saúde. Para além da homenagem, era uma forma de participar do universo de excessos
da cantora.
É curioso o apelo de Amy num mundo conservador, cada vez mais antitabagista e alerta para os riscos das drogas -
um mundo onde vamos sendo ensinados a comprar produtos sem gordura trans e onde até as garotas de esquerda
consomem horas dentro da academia.
Numa época em que as pessoas são estimuladas a abdicar de certos prazeres na expectativa de durar bastante,
simplesmente para durar, Winehouse fez o roteiro oposto - intenso, autodestrutivo, suicida.
Sob o aspecto clínico, era uma viciada grave, necessitando desesperadamente da ajuda que insistia em recusar.
Uma de suas canções mais famosas trata exatamente disso.
Amy foi presa fácil do jornalismo de celebridades, voltado à escandalização da intimidade dos famosos (quanto pior,
melhor). Foi também, num tempo improvável, a herdeira de Janis Joplin, morta aos 27 em 1970, e de Billie Holiday, morta
aos 44, em 1959, ambas por overdose.
Como suas antecessoras, Amy leva ao extremo o éthos romântico - do artista que vive em conflito permanente e se
rebela contra o curso prosaico e besta do mundo. Na sua figura atormentada e em constante desajuste, o autoflagelo quase
sempre se confunde com o ódio às coisas que funcionam. Numa cultura inteiramente colonizada pelo dinheiro e que convida
à idolatria, fazer sucesso parecia uma espécie de vexame e de vileza, o supremo fiasco existencial, contra o qual era preciso
se resguardar.
Nisso Amy evoca os gênios do romantismo tardio - Lautréamont, Rimbaud e outros poetas do inferno humano, que
tinham plena consciência da vergonha de dar certo.(SILVA, Fernando de Barros e. Folha de São Paulo, 26/07/2011)
9. Se a frase “Nisso Amy evoca os gênios do romantismo tardio” for reescrita na voz passiva analítica, a forma verbal
correta será
Um 11leão envelhecido, 1não podendo mais procurar alimento por sua própria conta, julgou que devia arranjar um jeito de
fazer isso. E, então, foi a uma caverna, deitou-se e se fingiu de doente. Dessa forma, quando 8recebia a visita de outros
13animais, ele 4os pegava e 5os comia. Depois que muitas 14feras 6já tinham morrido, uma 12raposa, ciente da armadilha,
parou a 9certa distância da caverna e perguntou ao leão como ele estava. Como ele 2respondesse: “Mal!” e lhe 3perguntasse
10por que ela não entrava, disse a raposa: “Ora, eu entraria 7se não visse marcas de muitos entrando, mas de ninguém
saindo”.
Lista 8
1. Tarefa
Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a não pulsar
– do amargo e injusto e falso por mudar –
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua função sintática,
a) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.
b) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
e) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.
2. Leia o texto a seguir para responder à questão.
Há diversas maneiras de fazer uso das mídias em ambiente escolar. O controle da frequência dos estudantes por meio de
chips, por exemplo, já bastante comum nas escolas, pode ter no celular um grande aliado. Foi o que fez a Secretaria
Municipal de Educação de Vitória da Conquista, município a aproximadamente 500km de Salvador, BA. Por meio de
mensagens de celular, as escolas da rede municipal da cidade passaram a comunicar aos pais o horário de chegada e
saída dos alunos, 1que tiveram um chip instalado no uniforme. 3Embora esse tipo de controle seja polêmico, a iniciativa
agradou tanto a pais e alunos 4– que se sentiram mais seguros – quanto a educadores, 2que viram despencar os índices de
evasão escolar.
TRIGO, Ilda. “Pensar em rede: a escola e a Internet participativa”. Educatrix, out. 2012, p. 37. (adaptado)
Considere as seguintes afirmativas:
I. As vírgulas empregadas diante das orações “que tiveram um chip instalado no uniforme” (ref. 1) e “que viram despencar os
índices de evasão escolar” (ref. 2) sinalizam a introdução de informações suplementares que envolvem, respectivamente, os
alunos e educadores das escolas da rede municipal da cidade de Vitória da Conquista.
II. O uso de “Embora” (ref. 3) indica que o vínculo causal entre as proposições é negado, uma vez que a polêmica sobre o uso da
tecnologia para controle da frequência de estudantes não impede a satisfação de pais, alunos e educadores no contexto das
escolas da rede municipal de Vitória da Conquista.
III. Os travessões, na referência 4, ao colocarem em evidência um sentimento de pais, alunos e educadores, funcionam como
recurso linguístico na constituição do argumento em favor do uso da tecnologia nas escolas do país.
Está(ão) correta(s)
(A) apenas I.
(B) apenas II.
(C) apenas I e II.
(D) apenas III.
(E) I, II e III.
39
3. O Professor e os desafios da tecnologia
O infográfico a seguir foi inspirado no trecho de uma palestra do professor Luli Radfahrer “Para que serve uma monocotiledônea? –
Nerds, mídias sociais e a escola do século 21”.
6. No seguinte enunciado — “Cheguei ao Santos Dumont, o voo estava atrasado, decidi engraxar os sapatos” — a relação
entre as orações está implícita. Marque a única alternativa que explicita o sentido que esse enunciado tem no texto.
(A) Quando cheguei ao Santos Dumont, o voo estava atrasado; mesmo assim, decidi engraxar os sapatos.
(B) Quando cheguei, havia engraxate no Santos Dumont porque o voo estava atrasado; então, decidi engraxar os
sapatos.
(C) Cheguei ao Santos Dummont quando o voo estava atrasado, porém decidi engraxar os sapatos.
(D) Cheguei ao Santos Dumont, mas o voo estava atrasado, por isso decidi engraxar os sapatos.
(há tempos...) já não estão mais tão “sob controle”, como se supõe que um dia estiveram, do ponto de vista da agenda
estética da elite cultural.
O espanto com que o tecnobrega foi recebido no Sudeste, há pouco mais de um ano, como algo “esquisito”, que
“brotou do nada”, ilustra bem a crônica da vida na bolha de um mundo globalizado que, em certos segmentos da sociedade
brasileira, ainda não voltou o olhar (e a escuta) para além do próprio umbigo.
VALE, Israel do.Tecnobrega, ditadura da felicidade e a erupção do pobre-star. CULT, São Paulo: Bregantini, n. 183, p. 35,
set. 2013.
7. O trecho em negrito em “quando o caldo já ferve há tanto, que só lhe resta entrar em erupção.” expressa
(A) condição.
(B) finalidade.
(C) proporção.
(D) conformidade.
(E) consequência.
41
8. “É a emergência do pobre-star. Que viceja pelos grotões, nos quatro cantos do país, como sintoma de que as coisas (há
tempos...) já não estão mais tão ‘sob controle’, como se supõe que um dia estiveram, do ponto de vista da agenda estética
da elite cultural”. (ref. 7)
Quanto ao fragmento em evidência, está correto o que se afirma em
(A) O vocábulo “emergência”, no contexto em que se encontra, significa urgência.
(B) A marca linguística “como”, nas duas ocorrências, expressa a mesma ideia.
(C) Um desvio da norma padrão, no que se refere à concordância verbal, ocorre na oração “há tempos”.
(D) As palavras em negrito, em “já não estão mais”, constituem marcas temporais que expressam, no contexto, uma ideia
redundante.
(E) A eliminação do ponto existente após o termo “pobre-star” provoca alteração de sentido do pensamento exposto,
mesmo que se faça o ajuste necessário no contexto.
10. Assinale a opção CORRETA quanto à análise das orações do período a seguir:
"É possível que os homens tenham reivindicado a liderança há muito tempo, e a tenham mantido através dos tempos para
compensar a sua incapacidade de gerar filhos."
11. A seguinte oração em maiúsculo, "é provável QUE O RESTO POSSA SER DESENVOLVIDO", tem a mesma
classificação da oração entre aspas, apresentada em uma das seguintes alternativas:
12. Não é dado ao ser humano CONHECER TODA A EXTENSÃO DA SUA IGNORÂNCIA, o que, em tese, lhe poupa o
perigo do desânimo.
A oração destacada no período anterior classifica-se como:
13. Em: "Acreditemos ou não nos dogmas, é preciso reconhecer QUE SEUS DIRIGENTES SÃO OBEDECIDOS PORQUE
UM DEUS FALA ATRAVÉS DE SUA BOCA."
As orações, em destaque, no plano sintático são, respectivamente,
1) Indique a classe gramatical das palavras em destaque nas frases seguintes. Use o código:
prep - preposição ppo - pronome pessoal do caso oblíquo
art - artigo pde - pronome demonstrativo
2) Nas frases seguintes, indique o sentido da relação estabelecida pela preposição em destaque. Use o código:
4) "Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa". Os vocábulos em destaque são, respectivamente,
5) Em "óculos sem aro", a preposição sem indica ausência, falta. Explique o sentido expresso pelas preposições destacadas
em
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
43
6) Classifique as conjunções coordenativas destacadas de acordo com o seguinte código:
adi - aditiva adv - adversativa alt - alternativa con - conclusiva exp - explicativa
8) Assinale a alternativa que possa substituir, pela ordem, as partículas de transição dos períodos abaixo, sem alterar o
significado delas:
" Em primeiro lugar, observemos o avô. Igualmente, lancemos um olhar para a avó. Também o pai deve ser observado.
Todos são altos e morenos. Consequentemente, a filha também será morena e alta."
44
9) Assinale o período em que ocorre a mesma relação significativa indicada pelos termos destacados em "A atividade
científica é tão natural quanto qualquer outra atividade econômica":
(A) Ele era tão aplicado, que em pouco tempo foi promovido.
(B) Quanto mais estuda, menos se aprende.
(C) Tenho tudo quanto quero
(D) Sabia a lição tão bem como eu.
(E) Todos estavam exaustos, tanto que se recolheram logo.
10) "Podem acusar-me: estou com a consciência tranquila." Os dois-pontos (:) do período acima poderiam ser substituídos
por vírgula, explicando-se o nexo entre as duas orações pela conjunção
11) Em: "... ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas...", a partícula como expressa uma ideia de
(A) causa (B) explicação (C) como (D) proporção (E) comparação
12) Assinale a alternativa correspondente à frase em que ocorre uso incorreto de conjunção.
(A) O homem criou a máquina para facilitar sua vida, e contudo ela correspondeu a essa expectativa.
(B) Diga-lhe que abra logo a porta, que eu estou com pressa.
(C) Ele tinha todas as condições para representar bem os colegas; nem todos lhe reconheciam os méritos, porém.
(D) O problema é que ainda não se sabe se ele agiu conforme as normas da empresa.
(E) Ao perceber o que tinham feito com seus livros, gritou que parecia um louco.
14) No período " Da própria garganta saiu um grito de admiração, que Cirino acompanhou, embora com menos
entusiasmo",
a palavra em destaque expressa uma ideia de
(A) explicação.
(B) concessão.
(C) comparação.
(D) modo.
(E) consequência.
15) No trecho: "É uma espécie... nova... completamente nova! Mas já tem nome... Batizei-a logo... Vou-lhe mostrar...",
sob o ponto de vista morfológico, as palavras em destaque correspondem, pela ordem, a
(A) conjunção, preposição, artigo, pronome.
(B) advérbio, advérbio, pronome, pronome.
(C) conjunção, interjeição, artigo, advérbio.
(D) advérbio, advérbio, substantivo, pronome.
(E) conjunção, advérbio, pronome, pronome.
45
16) Identifique no texto abaixo:
1. o argumento utilizado pelo Ministro do Trabalho a favor da manutenção da legislação salarial que prevê reajustes
indexados e automáticos;
2. a palavra que marca sintaticamente a oposição entre os assalariados que ganham pouco e aqueles que ganham muito;
3. a palavra que poderia ser substituída por não obstante.
"Não há (...) como cogitar do abandono do sistema de reajustes indexados e automáticos. (...) Em suas linhas gerais, a
legislação salarial deve ser mantida, por ser tecnicamente melhor do que as suas antecessoras. Impõe-se, entretanto, um
tratamento adequado ao piso salarial nacional e sua completa e definitiva desvinculação de outros salários. Exige-se, ainda,
o estreitamento do amplo arco de salários. Não é justo que, enquanto alguns são pagos à razão de meio, um, dois, três
salários mínimos, outros consigam ganhar cinquenta, cem, duzentas ou trezentas vezes mais. É fundamental, finalmente,
que as negociações sindicais ou com as empresas sejam livres e responsáveis, tomando como parâmetro os dados
objetivos da realidade." (Almir Pazzianoto, em: Folha de S. Paulo, 30/11/87)
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17) No texto abaixo, substitua embora por outra expressão, de forma que o texto resultante dessa substituição, com as
mínimas alterações necessárias, mantenha o sentido original.
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"(...) ergueu-se rapidamente, passou para o outro lado da sala e deu alguns passos, entre a janela da rua e a porta do
gabinete do marido. Assim, com o desalinho honesto que trazia, dava-me uma impressão singular. Magra embora, tinha não
sei que balanço no andar, como quem lhe custa levar o corpo; essa feição nunca me pareceu tão distinta como naquela
noite." (Machado de Assis, "Missa do galo")
19) .....a esposa estar, há muito tempo, longe de casa, o marido não sente sua falta, ...... se rodeia de amigos,
.....comemorar sua liberdade.
Observando a coerência na indicação das circunstâncias, assinalar a alternativa que preenche adequadamente as lacunas:
(A) em razão de; à proporção que; para
(B) apesar de; já que; a fim de
(C) na hipótese de; desde que; por
(D) não obstante; quando; sem
(E) no caso de; conforme; de modo a
46
20) As expressões destacadas correspondem a um adjetivo, exceto em
22) "Os homens são os melhores fregueses" ... O adjetivo melhores encontra-se no grau
23) O desagradável da questão era vê-lo de mau humor depois da troca de turno.
Na frase acima, as palavras em destaque comportam-se, respectivamente, como
24) Marque
(A) se I e II forem verdadeiras.
(B) se I e III forem verdadeiras.
(C) se II e III forem verdadeiras.
(D) se todas forem verdadeiras.
(E) se todas forem falsas.
26) Complete as lacunas das frases seguintes com os pronomes demonstrativos adequados:
a) ____________ pincel que tenho em minhas mãos pertenceu a um famoso pintor brasileiro.
b) Por que você anda sempre com _____________ mãos enfiadas no bolso?
c) Veja _____________ que tenho _____________ sacola; são laranjas que colhi _____________ pomar ali adiante.
d) Você está vendo _____________ grupo de rapazes lá do outro lado da praça?
47
e) Por favor, traga-me _____________ pacote que está aí do seu lado.
f) Por favor, ajude-me a carregar _____________ pacotes aqui.
g) Por favor, ajude-me a trazer até aqui _____________ pacotes que estão na outra sala.
27) Atividades:
Explique a diferença de sentido entre as expressões destacadas nas frases de cada um dos pares seguintes:
48
M
A
T
E
M
Á
T
I
C
A
49
50
Módulo I - MÁSTER - JANEIRO E FEVEREIRO
MATEMÁTICA – PROFº LOYOLA
4) (QOAM – 2021) Seja o número x = 27. p . Sabendo
que p é o número primo 2 − 1 , a soma de todos os
7
1º Lista de Exercícios divisores próprios (divisores naturais com exceção do
próprio número) de x é igual a:
1) (QOAM – 2021) Sejam a e b as soluções da
equação 6.32 x − 13.6x + 6.22 x = 0 . Assinale a a) 12816
opção que apresenta a − b . b) 15122
c) 16128
d) 16364
a) 4 e) 32768
b) 3
c) 2
d) 1
5) (QOAM – 2021) Quantos são os anagramas da palavra
e) 0
MARINHA que NÃO possuem vogais juntas?
a) 120
b) 240
c) 420
2) (QOAM – 2021) Sabendo que log12 27 = a , d) 720
e) 1680
calcule log 6 16 e assinale a opção correta.
a) 6
b) 5,5
c) 5
d) 4,5
e) 4
52
2) O valor da expressão 5) Na figura abaixo têm-se 4 semicírculos, dois a dois
tangentes entre si e inscritos em um retângulo
cos + + + ... + sen + + + ... é igual
3 6 12 3 9 27
a:
a) - 1
1
b) −
2
1
c)
2
Se o raio de cada semicírculo é 4cm, a área da região
d) 1
sombreada, em centímetros quadrados, é: (Use: π=3,1).
e) 0 a) 24,8
b) 25,4
c) 26,2
d) 28,8
e) 32,4
3) Determine na reta r:x – y – 1 = 0 um ponto cuja 1 1 1
6) Se a sequência 2, , 4, , 6, ,... é formada por
distância a A(2 , 4) seja 17 . 2 4 8
termos de uma progressão aritmética alternados com os
a) (6 , 5) ou (1 , 0) termos de uma progressão geométrica, então o produto
b) (7 , 5) ou (-1 , 0) do vigésimo pelo trigésimo primeiro termo dessa
c) (6 , 3) ou (1 , 2) sequência é:
d) (7, 4) ou (1 , 3)
a) 210
e) (6 , 1) ou (2, 0)
1
b)
28
c) 215
1
4) (UFSM) O gráfico mostra o comportamento da d) 20
função logarítmica na base a. Então o valor de a é: 2
1
e) 5
2
a) 28
b) 30
c) 32
d) 34
e) 35
a) 29,5
Se A.B = C, então é verdade que: b) 49,5
c) 50,5
a) x = y d) 57,5
b) z = 2y e) 59,5
c) x + y = –1
d) y + z = 0
e) x . y = –1 2) (QOAM – 2019) Na figura abaixo, as retas r e s
representam as trajetórias percorridas por duas Fragatas,
F1 e F2, e a unidade de medida nos eixos coordenados é
dada em milhas náuticas.
a) – 2
b) – 1
c) 0
d) 1
e) 2
Considerando uma situação de emergência, as Fragatas,
F1 e F2, que estão em I, recebem uma mensagem de
socorro de um navio cargueiro N1 localizado no ponto de
coordenadas (26 , 29). Sendo assim, a quantas milhas
náuticas N1 dista de I?
54
3) (QOAM – 2019) Considere o triângulo ABC, na figura 6) (QOAM – 2019) Um Capitão de Fragata Médico, que
abaixo, em que M é o ponto médio de BA. Sabendo que serve na Escola Naval, recomendou que o aspirante sob
BA é igual a 20 cm, AC é igual a 25 cm e  é 60º, seus cuidados reiniciasse suas atividades físicas por
assinale a opção que apresenta o valor que mais se caminhadas todos os dias. O aspirante iniciou
aproxima de CM. caminhando 1 km no primeiro dia. A cada dia, a partir do
segundo, caminhou a distância percorrida no dia anterior
mais uma distância fixa. Dessa forma, no 13º dia, o
aspirante caminhou 19 km. Sendo assim, pode-se afirmar
que a sequência de distâncias percorridas a cada dia, em
quilômetros, é uma progressão:
55
8) A soma dos valores de m que satisfazem a ambas as 4º Lista de Exercícios
a) 500
b)
c) 1000
Quantos não consumiram a cerveja B nem a marca S?
d)
a) 155 e) 2000
b) 158
c) 160 2) (QOAM – 2018) Observe o mapa a seguir.
d) 162
e) 164
56
3) Seja x um número real tal que 6) (QOAM – 2018) Considere que xª e yª são a x-ésima
x = cos 2º + cos 4º + cos6º +... + cos176º + cos178º + cos180º linha e a y-ésima coluna dessa tabela, respectivamente.
. Então ( 0,125 ) é igual a:
x
1
a)
8
b) 8
1
c)
125 A tabela indica uma distribuição matemática dos números
d) 125 naturais. O número 2018 está localizado na xª linha e na
e) 1 yª coluna. Sendo assim, é correto afirmar que o produto
xy é igual a:
a) 1015
b) 1515
c) 2054
d) 3024
4) (QOAM – 2018) Consideradas satisfeitas as condições e) 3514
de existência das frações e simplificando as expressões
a) 1
b) 3/2
c) 2
d) 4/3
e) 6/5
a)
b)
c)
d)
e)
a) R$ 16.200,00
b) R$ 12.450,00
c) R$ 9.600,00
d) R$ 6.080,00
e) R$ 2.400,00
58
3) (QOAM – 2017) Considere a progressão geométrica
5) (QOAM – 2017) São dados o ângulo , em
( ; ; ; ) Sendo
assim, é correto afirmar que o sétimo termo da radianos, e o número inteiro , de modo
sequência vale: que a expressão assume o maior
valor possível. Sendo assim, é correto afirmar que o valor
de E será:
A figura acima representa um cubo de aresta 1 m. O Considere que no triângulo ABC acima, as medidas dos
ponto I é médio do segmento HB. Sendo assim, é correto três lados são iguais, D é ponto médio de BC, DE é
afirmar que o valor do seno do ângulo AIB é: perpendicular a AC, EF é perpendicular a AB, e BF mede
6 unidades de comprimento. Sendo assim, é correto
afirmar que o perímetro do triângulo ABC, nas mesmas
unidades de comprimento, mede:
59
7) (QOAM – 2017) Uma senhora teve que trocar sua 10) Se cos 2x = 0,2, então tg² x é igual a:
senha a pedido do programa de segurança do seu banco.
Ao tentar usar a nova senha, constata que não se recorda
da ordem exata dos algarismos que a compõem. Ela sabe a)
que a nova senha é composta por seis algarismos e que a
centena 355 e a dezena 17 ocupam alguma posição na
senha. Lembra também que, além desses cinco b)
algarismos, a senha tem um outro que é par. Ela dispõe
de três tentativas diárias para digitar a senha no caixa c)
eletrônico, sendo que, se errar a terceira, bloqueia o
cartão. A senhora lista as senhas possíveis e,
diariamente, fará todas as tentativas que puder, sem
d)
bloquear o cartão, até descobrir a senha. Em quantos e)
dias, no máximo, ela descobrirá a senha?
6º Lista de Exercícios
60
3) (QOAM – 2014) Sabendo-se que 7) (QOAM – 2016) Observe as etapas a seguir.
−4
A +A +A +A
8 8 8 8
B
k= −5 −1
e = 2 o valor de 4
k é:
A
3 4 7
B .B .B .B .B
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5 A etapa 1 exibe o quadrado ABCD de lado 4 e o arco de
circunferência AC, com centro em D. Na etapa 2, constrói-
se o quadrado CEFG, com lado CE = 2 cm, sobre CD e
arco de circunferência CF, com centro em E. Para a etapa
3, acrescenta-se, à etapa 2, o quadrado FHIJ, com lado
FJ = 1 cm sobre EF e arco FI com centro em J.
Continuando a construção de novas etapas, infinitamente,
4) (QOAM – 2016)
Dados os conjuntos e mantendo-se o mesmo padrão das etapas 1, 2 e 3, os
e , arcos desenham uma falsa espiral. Qual o comprimento,
determine a soma de todos os inteiros pertencentes ao em cm, dessa falsa espiral?
conjunto A – B.
a) π
a) 3 b) 2 π
b) 5 c) 3 π
c) 6 d) 4 π
d) 8 e) 5 π
e) 9
a) 37 a) 1
b) 42 b) 2
c) 49 c) 2
10
d) 54 11
e) 69 d) 2
13
e) 2
x − 4 2x −1
4) (QOAM – 2015) Sabendo que , e x,
2 3
nesta ordem, determinam uma progressão aritmética,
3
determine x 2 e assinale a opção correta.
a) 10
b) 8
c) 6
d) 4
Na figura acima, estão representados três quadrados L1, e) 2
L2 e L3 no plano cartesiano. O quadrado L1 tem vértices
A(0 , 0); B(0 , 6); C(6 , 6) e D(6 , 0). O quadrado L2 tem
vértices D(6 , 0); E(6 , 4); F(10 , 4) e G(10 , 0). O
quadrado L3 (vértices GHIJ) tem o vértice H sobre o lado 5) (QOAM – 2014) Sejam " " e " x " números reais, tais
FG do L2, o vértice I em condição de alinhamento com os
pontos C e F, e o vértice J pertencente ao eixo horizontal. que ( 2
, x, 2 2
) é uma progressão aritmética nesta
O lado do quadrado L3, em unidades de comprimento,
mede:
ordem e ( , x,9 ) é uma progressão geométrica nesta
ordem. A soma dos possíveis valores de é igual a:
a) 14/5
b) 12/5 a) 8
c) 15/4 b) 6
d) 7/3 c) 4
e) 8/3 d) 2
e) 0
62
6) (QOAM – 2015) Em uma progressão geométrica de 10) (QOAM – 2015) Considere um triângulo retângulo
razão q (q > 0), tem-se que o quarto termo é igual a 3, e o ABC (ângulo C = 90º) no plano cartesiano. Sabe-se que A
vigésimo termo é igual a 12. Sendo assim, o valor de q8 = (1 , 4), B = (2 , 5) e que C tem a mesma abscissa de B.
Sendo assim, a área do triângulo ABC, em unidades de
é: área, é igual a:
a) 2
a) 9/4
b) 4
b) 2
c) 8
c) 1
d) 16 d) 3/4
e) 32 e) 1/2
a) 0 8º Lista de Exercícios
b) 1
c) 2 1) (EsSA – 2016) O conjunto solução da equação x³ – 2x²
d) 3 – 5x + 6 = 0 é:
e) 4
a) {- 3; - 1; 2}
b) {- 0,5; - 3; 4}
c) {- 3; 1; 2}
8) (QOAM – 2015) Em uma montanha russa os d) {- 2; 1; 3}
passageiros embarcam em um veículo com 5 carrinhos e) {0,5; 3; 4}
interligados. Esses carrinhos possuem 4 lugares cada.
Um grupo de oito amigos quer ocupar exclusivamente os
dois primeiros carrinhos, porém João, Pedro e Sérgio
exigem embarcar no carrinho da frente, enquanto Soraia e
Marta exigem embarcar no segundo carrinho. De quantas
maneiras diferentes podem-se embarcar essas oito 2) Se 0 < a < π/2, π/2 < b < π e sen a = sen b = 3/5,
pessoas nos dois primeiros carrinhos, atendendo ao então a + b vale:
pedido de todos?
a) π
a) 720 b) 3π/2
b) 1728 c) 5π/4
c) 3600 d) 4π/3
d) 5040 e) 6π/5
e) 10368
a) 3
b) 4
c) 300
d) 400
e) 500
64
10) Considere, no plano cartesiano com origem O, um 3) Qual o valor de y na figura? As medidas indicadas
triângulo cujos vértices A, B e C têm coordenadas (- 1 , estão em centímetros.
0), (0 , 4) e (2 , 0), respectivamente. Se M e N são os
pontos médios de AB e BC , respectivamente, a área
do OMN é igual a:
5
a) u.a.
3
8
b) u.a.
5
7
c) u.a. a) 2,5 cm
2 b) 3,0 cm
3 c) 3,5 cm
d) u.a. d) 4,0 cm
2
e) 5,0 cm
9
e) u.a.
2
4) Numa P.G. de termos positivos, a soma dos dois
primeiros é 9 e a soma dos dois seguintes é 36. Calcule o
primeiro termo.
GABARITO – 8º Lista de Exercícios
a) 1
1–d 2–a 3–d 4–b 5–c 6–d 7–c b) 2
8 – c 9 – c 10 – d. c) 3
d) 4
e) 5
9º Lista de Exercícios
a) 68 a) 1
b) 64 b) 3
c) 60 c) 6
d) 56 d) -4
e) 50 e) -6
65
7) (Enem – 2013) A parte interior de uma taça foi gerada 8) (Fuvest) O número complexo 2 + 2i , na forma
pela rotação de uma parábola em torno de um eixo z,
trigonométrica, é:
conforme mostra a figura.
a) 2. Cos + i.Sen
6 6
b) 2. Cos + i.Sen
4 4
c) 2. Cos + i.Sen
3 3
3 3
d) 2. Cos + i.Sen
4 4
5 5
e) 2. Cos + i.Sen
4 4
A função real que expressa a parábola, no plano 9) (Cesgranrio) Um tonel cilíndrico, sem tampa e cheio de
cartesiano da figura, é dada pela lei f(x) = 3/2 x 2 – 6x + C, água, tem 10 dm de altura e 5 dm de raio da base.
onde C é a medida da altura do líquido contido na taça, Inclinando-se o tonel de 45º, o volume da água
em centímetros. Sabe-se que o ponto V, na figura, derramada é, aproximadamente:
representa o vértice da parábola, localizado sobre o eixo a) 145 dm³
x. Nessas condições, a altura do líquido contido na taça, b) 155 dm³
em centímetros, é c) 263 dm³
d) 353 dm³
a) 1. e) 392 dm³
b) 2.
c) 4.
d) 5. 10) As retas r (2x + 7y = 3) e s (3x – 2y = - 8) se cortam
e) 6. num ponto P. Achar a equação da reta perpendicular a
reta r pelo ponto P.
a) 2x – y + 7 = 0
b) 3x + 4y – 5 = 0
c) 4x – 5y + 9 = 0
d) 5x + 2y – 11 = 0
e) 7x – 2y + 16 = 0
66
G
E
O
G
R
A
F
I
A
67
68
Módulo I - MÁSTER - JANEIRO E FEVEREIRO – GEOGRAFIA – PROFº LUGÃO
01. “O Japão foi a primeira potência industrial a se desenvolver na Âsia. A industrialização tardia o levou à expansão
imperialista retardatária e a enfrentamentos com as potências já consolidadas. Durante a Segunda Guerra, o país foi
arrasado do mesmo modo que a potência europeia, com quem se aliou. Porém, em menos de três décadas, emergiu dos
destroços da guerra".
(MOREIRA, João Carlos e SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização, Sâo Paulo:
Scipione, 2010/ p. 357)
Sobre a industrialização e o imperialismo japonês nos séculos XIX e XX, assinale a opção correta.
(A) O processo de industrialização e de modernização do Japão só ocorreu efetivamente após 1868, ano que marcou o fim
do xogunato Tokugawa e a restauração do império. Esse novo reinado, conhecido como Era Meiji, estendeu-se até
1912 e foi marcado por políticas modernizantes: investimentos para a criação de infraestrutura; maciços investimentos
em educação; abertura à tecnologia e aos produtos estrangeiros.
(B) O governo japonês estimulou o desenvolvimento de grandes conglomerados, que no Japão ficaram conhecidos como
Zaibatsus. Esses grupos surgiram de novos clãs de comerciantes e proprietários de terras, como Mitsubishi, Misui,
Sumitomo e Yasuda. Com o tempo, esses grupos especializaram-se exclusivamente em comércio e finanças.
(C) A expansão territorial Japonesa iniciou-se com a vitória do Japão na Guerra Sino-Japonesa (1884-95), que garantiu a
ocupação de Taiwan e em 1910, a anexação da Coreia. Porém, a derrota na guerra contra a Rússia (1904-1905) fez
com que o Japão não conseguisse o domínio das Ilhas Sacalinas.
(D) Após a Segunda-Guerra Mundial, o Japão foi ocupado pelas forças aliadas até 1952, quando entrou em vigor um acordo
de paz, o Tratado de São Francisco. O país foi então governado pelo Conselho Supremo das Potências Aliadas. Nesse
contexto, em 1947, foi aprovada uma lei de permissão de monopólios, que levou à ascensão dos Zaibatsus e contribuiu
com posterior recuperação econômica japonesa.
(E) Constituição, redigida e imposta pelos ocupantes em 1947, permitiu o recomeço da fase militarista do Japão,
possibilitando o restabelecimento do exército japonês. A constituição também garantiu a liberdade de culto e
estabeleceu a separação entre Estado e religião: o xintoísmo deixou de ser a religião oficial e o ensino público passou a
ser laico.
02. Durante a corrida imperialista, a África teve o seu território partilhado pelas potências coloniais europeias signatárias do
Congresso de Berlim de 1885. Hoje, no século XXI, a África tem desempenhado um novo papel na economia mundial. Sobre
a inserção econômica do continente africano, analise as afirmativas a seguir.
I. A demanda dos países emergentes, como Brasil, Índia e China, modificou consideravelmente as trocas de matérias-
primas, produtos manufaturados e serviços. Entre os resultados do dinamismo econômico estão o aumento do fluxo de
negócio para as cidades africanas, a diminuição das lutas internas pelo poder e a melhoria de alguns indicadores
sociais, como renda per capita e a queda na taxa de analfabetismo.
II. A China se apresenta como um grande parceiro comercial da África. As transações comerciais entre a China e os países
africanos possuem impacto positivo para os envolvidos. Os interesses comerciais chineses no continente africano têm
relação com as reservas minerais, energéticas e de matéria-prima. A África do Sul, Angola e Sudão são exemplos de
parceiros de negócios com os chineses.
III. A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) é um bloco regional que tem como membros países da
parte norte e alguns do sul da África. Em 2008, lançou uma área de livre comércio. O país mais importante da SADC é
a África do Sul. Esse bloco é o principal acordo comercial do continente e, em termos econômicos, é pequeno quando
comparado aos principais blocos do mundo.
IV. O Brasil não considera o continente africano como uma “fonte de matéria-prima", mas sim como um parceiro comercial.
Além disso, é um colaborador do desenvolvimento africano; um exemplo foi a abertura de uma agência da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Gana, para pesquisa de produção de biocombustível.
69
03. A origem dos Blocos Econômicos Supranacionais e do multTlateralismo comercial possui relação com o surgimento, em
1947, na Conferência de Havana (Cuba), da criação do GATT, sigla correspondente a “General Agreement on Tariffs and
Trade”, ou Acordo Geral de Tarifas e Comércio. O GATT refere-se a uma série de acordos de comércio internacional
destinados a promover a redução de obstáculos às trocas entre as nações. Desde a sua criação, foram realizadas sete
rodadas de negociações para estimular o comércio entre seus países- membros. Sobre esse assunto, coloque F (falso) ou V
(verdadeiro) nas afirmativas abaixo e, a seguir, marque a opçâo correta.
( ) As cinco primeiras rodadas de negociações do GATT estiveram voltadas exclusivamente para a redução de barreiras
tarifárias. As duas seguintes ampliaram o escopo de estlmulo ao comércio com a inclusão de medidas nâo tarifárias e
antidumping.
( ) A sexta rodada de negociações do GATT foi uma das mais importantes devido à abrangência que teve. Lançada na
cidade de Punta del Este, recebeu o nome de Rodada Uruguai. Além de buscar diminuir as barreiras tarifárias e não
tarifárias, pretendia incorporar às regras do GATT setores como o agrícola, o têxtil e o de serviços.
( ) Prevista para durar quatro anos, a Rodada Uruguai extrapolou esse prazo por causa dos empecilhos impostos pelos
pafses desenvolvidos, sobretudo da União Europeia, que nâo queria abrir mão dos subsídios concedidos a seus
agricultores.
( ) Em 2001, o tema da liberalizaçâo voltou a ser discutido na Rodada Doha (Catar), que caracterizou- se pelo acordo entre
os pafses desenvolvidos, sobretudo os europeus, que aceitaram reduzir os subsldios agrícolas concedidos aos seus
produtores.
( ) Em setembro de 2003, realizou-se a Quinta Conferência Ministerial da OMC (Organização Mundial de Comércio), em
Cancún (México). Nesse encontro, sob a liderança dos países do Fórum de Diálogo India, Brasil e Àfrica do Sul (IBAS),
foi organizado um bloco de vinte países em desenvolvimento, batizado de G-20, para pressionar os países
desenvolvidos em suas medidas protecionistas no setor agrícola.
(A) (V) (V) (V) (F) (F).
(B) (V) (F) (V) (F) (V).
(C) (V) (F) (F) (F) (V).
(D) (F) (V) (V) (F) (V).
(E) (F) (F) (V) (V) (F).
70
05. Observe o mapa abaixo:
(D) A Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Sul-Americana (IIRSA) estabeleceu 10 (dez) eixos prioritários de
integração viária. Dentre eles estão: Eixo lnteroceânico Central, que estabelece conexão com Bolívia, Paraguai, Peru e
Chile; e Eixo do Amazonas.
(E) O Mercosul foi criado com o objetivo, dentre outros, de constituir um espaço sul-americano integrado no âmbito político,
social, econômico, ambiental e infraestrutural. A base para isso seria a criação de uma zona de livre-comércio que
integre os países do bloco aos membros da Comunidade Andina, ao Chile, à Guiana e ao Suriname.
07. “A produção industrial capitalista apresentou, ao longo de sua trajetória, formas distintas de organização e estruturação
que demonstram como funcionou a lógica produtiva imposta ao trabalhador, desde o sistema doméstico até o modelo fabril.
O uso da manufatura, a produção urbana estruturada em corporações de ofício, a hierarquia entre mestre e artesãos, o
domínio dos procedimentos técnicos, das condições de trabalho foram marcas da história produtiva.
(...) As relações humanas, in casu, as relações de trabalho, foram completamente alteradas pelas revoluções tecnológicas
ocorridas nos últimos séculos. A máquina representou uma ruptura definitiva do produtor direto com o domínio que ainda
exercia sobre o processo de produzir; estabeleceu hierarquização e disciplinamento do trabalho; incorporou no processo
produtivo uma disciplina autoritária sobre o trabalhador”.
(COSTA, Mila Batista L. C. da. As relações de trabalho, a máquina e o fato. Revista do Tribunal Regional do Trabalho. 3ª
Reg., Belo Horizonte, v.51, n.81, p91-105, jan/jun.2010).
71
Analise as proposições abaixo quanto ao desenvolvimento de novas tecnologias e a organização do trabalho nas fábricas do
século XX.
I. O Taylorismo propôs a especialização dos trabalhadores por meio da diferenciação das etapas do trabalho, como forma
de reduzir o custo de produção ao produzir em menos tempo.
II. O Fordismo passou a aplicar os princípios tayloristas através da chamada “linha de produção” que deslocava o produto
onde ficavam os operários, cada um deles responsável por uma parte do processo de produção.
III. A implantação do modelo fordista-taylorista nas fábricas possibilitou a relocalização das máquinas e dos trabalhadores,
provocando grandes transformações na geografia do mundo ao promover o aumento de produtos e consumidores.
IV. O modelo Toyotista implementou formas de trabalho que tornaram os operários responsáveis por diversas fases do
processo produtivo, instituiu a redução de estoques por meio do sistema “just in time” e pela diversificação do mercado
consumidor.
08. “A verdade é que a insignificância econômica das 13 colônias permitiu a precoce diversificação de suas manufaturas. A
industrialização norte-americana contou, desde antes da independência com estímulos e proteções oficiais. A Inglaterra
mostrava-se tolerante, ao mesmo tempo que proibia estritamente que suas ilhas fabricassem até mesmo um alfinete”
(GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. p.146).
Os Estados Unidos iniciaram o seu processo de industrialização na primeira metade do século XIX, em função de uma série
de fatores. Sobre a industrialização americana, assinale a opção correta.
(A) Um fator importante, que favoreceu o processo de industrialização americano, é de ordem natural. O Oeste do país, além
de estar próximo ao oceano - o que facilita os transportes marítimos e o intercâmbio comercial - possui grandes
reservas de carvão nas bacias sedimentares próximas aos Apalaches, nos estados da Pensilvânia e de Ohio,
importantes jazidas de minério de ferro nos escudos próximos ao Lago Superior, nos estados de Minnesota e de
Wisconsin.
(B) A região metropolitana de Detroit foi o grande centro da indústria automobilística. Está localizada na costa Leste, o que
facilitou a recepção de matérias-primas e peças, além do posterior envio dos produtos acabados. Abrigando fábricas
das “três grandes” - General Motors, Ford e Chrysler - tornou-se a “capital do automóvel”, mas sofreu com a falência de
algumas indústrias e a saída de outras, que migraram para outras regiões em busca de menores custos de produção.
(C) O Vale do Silício, no norte da Califórnia, foi o segundo tecnopolo a ser implantado no mundo, atrás apenas de Boston. A
expressão “Vale do Silício” surgiu por volta da década de 1970 e o impulso para o desenvolvimento da região se deu,
sobretudo, durante a Guerra Fria, por causa da corrida armamentista e aeroespacial. Foram as indústrias eletrônicas do
Vale do Silício que, por exemplo, forneceram transistores para mísseis e circuitos integrados para os computadores que
guiaram as naves Apollo, cuja série 11 atingiu a Lua.
(D) Os Grandes Lagos favoreceram imensamente os transportes, os quais foram interligados por canais artificiais e eclusas
que os ligaram ao Oceano Atlântico pelo Rio São Lourenço, no Canadá, e pelo Rio Hudson, que alcança o Lago Erie
por meio de um canal artificial e desemboca no Atlântico, onde se localiza o porto de Nova York. Os desníveis entre os
rios e lagos foram utilizados para a construção de grandes barragens e usinas hidrelétricas.
(E) Há algumas décadas, um processo de desconcentração industrial está ocorrendo nos Estados Unidos. Novos centros
surgiram no Sul e no Oeste do país, e centros mais antigos nessas mesmas regiões se expandiram, acarretando uma
dispersão industrial. A última região a se industrializar foi o Sul. Entre os fatores que contribuíram para a instalação de
indústrias nessa região, destacam-se: disponibilidade de mão de obra, e a descoberta de enormes lençóis petrolíferos,
principalmente no Texas.
72
09. Observe a figura ao lado:
10. “(...) Com o desenvolvimento dos meios de transferência (transporte, comunicações e transmissão de energia),
característica essencial da organização espacial da sociedade moderna - uma sociedade umbilicalmente ligada à evolução
da técnica, à aceleração das interligações e movimentação das pessoas, objetos e capitais sobre os territórios -, tem lugar a
mudança, associada à rapidez do aumento da densidade e da escala da circulação. Esta é a origem da sociedade em rede.
Nos anos 1970 já não se pode mais desconhecer a relação em rede, que então surge, articula os diferentes lugares e age
como a forma nova de organização geográfica das sociedades, montando a arquitetura das conexões que dão suporte às
relações avançadas da produção e do mercado. É quando junto à rede se descobre a globalização”.
(MOREIRA, Ruy. Da região à rede e ao lugar: a nova realidade e o novo olhar geográfico sobre o mundo. In: Revista Ciência
Geográfica, número 6, abril de 1997, AGB-Bauru).
Assinale a opção correta quanto aos impactos produzidos no espaço mundial pelo aumento da densidade das redes geográficas.
(A) Os avanços tecnológicos possibilitaram as grandes corporações decomporem o processo produtivo em escala mundial. Assim, as
decisões estratégicas, as pesquisas de desenvolvimento até produção de produtos deixam de ser locais para serem mundiais.
(B) A lógica transacional da empresa de negócios tem sido catalizadora da “identidade nacional” na expansão global do futebol. Tal é
perceptível em torneios internacionais entre grandes times que são formados preferencialmente por jogadores nascidos nos países
de origem desses superclubes.
(C) A agilidade e a eficiência das telecomunicações favoreceram a movimentação com grande rapidez dos capitais especulativos pelas
economias dos países mais industrializados, que são os mais afetados nas crises financeiras. Isso aconteceu, por exemplo, com o
Japão (anos 1990), os Estados Unidos (2008), e a União Europeia (2010).
(D) A modernização no sistema de transportes intensificou o aumento da concorrência entre as empresas de aviação que baixaram o
preço das passagens aéreas. O resultado dessas medidas foi a supremacia dos grupos sociais menos favorecidos nas viagens de
turismo aos principais centros de entretenimento, por exemplo a Disneylândia.
(E) A propagação das pandemias em um mundo globalizado tem tornado preocupante em virtude da transmissão das doenças pelas
fronteiras cada vez mais fragilizadas. A mobilidade de pessoas e vírus acompanha os avanços obtidos com as novas tecnologias de
transportes e os efeitos mais perversos ocorrem em áreas densamente urbanizadas e geralmente pobres.
73
11. “Salvo engano, foi o jornal The Times que falou pela primeira vez - em 1950 - de “milagres econômicos”, referindo-se à
países com prolongados períodos de altas taxas de crescimento econômico sustentado. Depois, esta expressão foi utilizada
para caracterizar o crescimento da Alemanha, Itália, Japão, Coréia e Brasil, entre as décadas de 50 e 80, período áureo da
Guerra Fria. Entre 1950 e 1973, o produto nacional da República Federal Alemã, cresceu à uma taxa média anual de 5,05%;
no mesmo período, a Itália cresceu 5,68%; o Japão, 9,29%; e a Coréia do Sul, 9,85%. No Brasil, as taxas foram mais altas e
descontínuas, com média de 8%, entre 1955 e 1960, 11%, entre 67 e 73, e 6,4% entre 74 e 80, mas com uma queda
significativa no período 61/67. Assim mesmo, depois de 1980, a taxa de crescimento de todos estes países caiu de forma
desigual, mas permanente.”
(FIORI, José Luís. Os “milagres econômicos” da Guerra Fria. In: Revista Carta Maior, 28/12/2012. www.cartamaior.com.br.
Acesso em 03/04/2020).
Sobre a influência da Guerra Fria no espaço econômico mundial, assinale a opção correta.
(A) Ao término da II Guerra Mundial, os Estados Unidos se tornaram o maior credor global e promotor do sistema de
comércio multilateral. Para instaurar um período de retomada do crescimento econômico, a potência hegemônica
injetou vultosas somas de recursos na reconstrução da economia japonesa por meio do Plano Marshall.
(B) A União Soviética foi incapaz de estabelecer acordos econômicos junto a sua área de influência na Europa Oriental. O
envolvimento do Exército Vermelho soviético na libertação do Leste Europeu do domínio nazista e os custos na
implantação de partidos socialistas locais inviabilizaram qualquer plano de assistência mútua.
(C) A Revolução chinesa de 1949 foi conduzida Mao Tsé-tung com forte apoio no campo. As condições sociais precarizadas
com graves problemas na produção agrícola e no empobrecimento das áreas urbanas fizeram que Mao construísse seu
discurso pautado na valorização dos camponeses e dos operários.
(D) A capacidade destrutiva do mundo pelo uso de armas nucleares levou os EUA e a URSS a uma corrida desenfreada
pelo controle de novas tecnologias. O desenvolvimento bélico possibilitou aos soviéticos a competitividade de sua
estrutura industrial e levou a economia norte-americana a uma forte crise nos anos 1970.
(E) As intervenções e ameaças militares promovidas pelas superpotências estiveram restritas preferencialmente aos
espaços europeus de grande valor econômico. Assim, os chamados países do “Terceiro Mundo” não faziam parte da
agenda de interesses norte-americanos e soviético pela baixa presença de recursos energéticos estratégicos.
12. O fim da Guerra Fria trouxe na década de 1990 novas leituras sobre a dinâmica do ordenamento do espaço mundial. A
regionalização que ganhou visibilidade foi a referência de blocos internacionais de poder. Segundo Haesbaert (1990)1 -
“Poder” compreende uma visão mais abrangente do que ‘trabalho’, pois não se refere de modo tão é só político-militar, é
também econômico e ideológico-cultural, enquanto o trabalho tem uma conotação mais estritamente ligada a uma dimensão,
a econômica. 2 - ‘Bloco’, apesar de passar a ideia de uma coesão interna acentuada (pois lembra algo monolítico), bem
definido, o que nunca acontece a nível internacional), parece-me uma concepção mais dialética do que a de divisão, pois
não implica a priori um processo de análise (dedutivo, do todo para a parte) ou indutivo (da parte para o todo)”.
(HAESBAERT, Rogério. Blocos internacionais de poder, São Paulo: Contexto, 1990, p.35).
(A) A integração europeia teve início com a superação das rivalidades entre a França e a Inglaterra nos anos 1950. A
intenção era recuperar o prestígio do continente perdido com a Segunda Guerra Mundial, para isso esses Estados
idealizaram a criação de uma comissão no setor minero-metalúrgico com adesão de outros países europeus.
(B) O Tratado de Maastricht entrou em vigor no início dos anos 1990 e definiu os novos rumos da União Europeia. O
processo de integração se pautou pela estabilização econômica, o fortalecimento de um regime político democrático, a
criação do euro como moeda única e a definição de política externa comum.
(C) A criação da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), nos anos 1990, representa a única
iniciativa de integração regional no continente devido ao permanente conflito político entre os países. Os objetivos da
SADC visam principalmente consolidar a solidariedade, a paz e a segurança e o desenvolvimento econômico.
(D) O Mercosul teve início com a assinatura do Tratado de Assunção, em 1991, pelos governos do Brasil, Argentina,
Uruguai, Paraguai e Venezuela. A iniciativa procura promover a democratização política e a liberalização de barreiras
alfandegárias e livre circulação de pessoas, de serviços e de capitais.
(E) A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec), formada em 1994, visava reduzir as barreiras alfandegárias e
promover o desenvolvimento regional. O sucesso dessa iniciativa de integração regional deveu-se às pequenas
disparidades políticas, econômicas, sociais e culturais entre seus países-membros.
74
13. “Após três anos e meio e muitas idas e vindas, o Brexit, a saída ao Reino Unido da União Europeia, será finalmente oficializado às 23h
(20h no horário de Brasília) desta sexta-feira, 31 de janeiro.
É a primeira vez que um país deixa a UE desde sua criação - um casamento que durou 47 anos e agora chega ao fim. (...) Mas essa saída
não aconteceu de imediato, foi inicialmente marcada para o dia 29 de março de 2019. Esse prazo não foi cumprido e acabou adiado três
vezes, para 31 de janeiro de 2020”.
(www.BBC.com.br. Entenda o Brexit e seus impactos em 8 perguntas. 30/01/2020). Acesso em 07/04/2020.
No que se refere à situação do Reino Unido e aos desdobramentos do Brexit, assinale a opção correta.
(A) O governo inglês alterou o ponto mais polêmico do acordo, o chamado “backstop”, conseguindo a aprovação no Parlamento da
cláusula que estabelece o retorno de uma fronteira fechada entre a Irlanda do Norte (país integrante da UE) e a República da Irlanda
(parte integrante do Reino Unido).
(B) A grave recessão econômica e o aumento do número de refugiados reacenderam o sentimento anti-imigração, e a xenofobia e o medo
de que os estrangeiros passem a competir no mercado de trabalho com os cidadãos britânicos foram fatores importantes para a
vitória do Brexit.
(C) O fato de os britânicos optarem por sair da União Europeia não afeta os outros membros do bloco, pois essa é uma decisão isolada,
com repercussão apenas nos assuntos socioeconômicos do arquipélago.
(D) A maior preocupação dos britânicos, depois de tanto esforço para ingressar na União Monetária Europeia, está na possibilidade de
não terem mais o euro como moeda oficial, pois é um câmbio reconhecidamente forte e imponente no mundo.
(E) Por ser a maior potência econômica da União Europeia, a saída do Reino Unido do principal bloco de poder internacional fragilizará
países como a Grécia e a Itália, que têm em Londres o seu aliado preferencial no comércio regional.
(A) A regionalização brasileira pautada nos critérios geoeconômicos procurou superar a limitação das cinco
macrorregiões estruturada nos fatores naturais. Embora tenha ressaltado as temáticas sociais e econômicas
manteve a delimitação espacial, respeitando os limites das divisões dos Estados.
(B) A Amazônia é uma região de exuberância natural, fruto da articulação entre clima, vegetação e hidrografia. A
diversidade de seu ecossistema restringiu o desenvolvimento regional às atividades industriais extrativas
voltadas para o mercado externo pelos portos de Belém e Manaus.
(C) Por ser o espaço de modernização, o Centro-Sul apresenta a maior concentração industrial, o setor
agropecuário mais dinâmico e as amis densas redes de transportes e comunicações. Assim, apresenta poucos
desequilíbrios socioespaciais no seu espaço regional.
(D) O Sertão, sub-região nordestina, embora possua irregularidades pluviométricas, apresenta diversidade
econômica como: a criação extensiva de bovinos e caprinos: os cultivos de feijão e cana de açúcar nas áreas
úmidas e ilhadas chamadas de brejos e fruticultura irrigada no vale médio do rio São Francisco.
(E) No Nordeste, entre o Agreste de clima úmido e o Sertão mais seco, encontramos uma faixa de transição, a Zona
da Mata. Essa sub-região apresenta a economia diversificada com atividades que vão desde a extração de
petróleo, produção de açúcar a centros industriais como Campina Grande, Caruaru e Camaçari.
75
15. A escassez global de semicondutores continua a ter estranhas repercussões, sobretudo do ponto de vista geopolítico.
Há um ano as indústrias lutam para se abastecer com chips eletrônicos que equipam aparelhos do dia a dia, de
computadores a torradeiras, passando pelas máquinas de lavar e consoles de videogames. O episódio atual, no entanto,
surge em um contexto marcado por um questionamento geral a respeito dos benefícios da globalização e do declínio da
atividade industrial no Ocidente.
Evgeny Morzorov. “Devemos temer um colapso eletrônico?”. Le Monde Diplomatique Brasil, agosto/2021. Adaptado.
O texto refere-se a uma questão geopolítica contemporânea: a disputa pelos semicondutores na indústria mundial. Sobre
esse assunto, indique a alternativa correta:
(A) A produção de semicondutores está concentrada no sudeste asiático, nos países da 1ª e 2ª geração dos Tigres
Asiáticos, tais como Taiwan, Coreia do Sul, Cingapura e Indonésia.
(B) Nos últimos 20 anos, EUA e Europa vêm perdendo destaque na produção de semicondutores em decorrência da queda
acentuada de investimentos em pesquisa e inovação.
(C) A crise da falta de semicondutores revela um dos efeitos negativos da globalização: a independência da cadeia produtiva
em escala mundial, pouco suscetível a desequilíbrios de oferta e demanda.
(D) A Nova Divisão Internacional do Trabalho indica o predomínio geoeconômico dos países do sudeste asiático, principais
produtores de semicondutores, que têm ampliado, através da China, sua participação nesse setor desde sua
democratização.
(E) A escassez de semicondutores é resultado de uma interrupção momentânea da produção, em especial no sudeste
asiático, devido à falta de matéria-prima, que é o início da cadeia produtiva.
( ) No processo de reconstrução da economia japonesa, no pós Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos funcionaram
como um “nó de impulsão” por meio de ajuda econômica com intuito de conter o avanço socialista chinês na região.
( ) No momento em que o desenvolvimento interno transborda na busca de ajuste espaço-temporal, o Japão, os “Tigres
Asiáticos” e a China passam de receptores para exportadores líquidos e devem se adaptar rapidamente a pressão
interna de seus próprios ajustes espaço-temporais.
( ) Os países chamados “Tigres Asiáticos” ascenderam economicamente em virtude da similaridade cultural sustentada na
ética confucionista que objetivava disciplinar a mão de obra, desenvolver a consciência de grupo e incentivar o
nacionalismo por meio da projeção das grandes empresas, como ocorreu na Coréia do Sul.
( ) Ao contrário do que muitas vezes se difunde, o neoliberalismo foi fundamental no crescimento capitalista do Japão, dos
“Tigres Asiáticos” e, mais ainda, da China, onde, ao lado do baixo controle estatal, destacam-se importantes empresas
transnacionais estadunidenses e europeias que foram responsáveis pela dinamização da Ásia-Pacífico.
( ) As políticas implementadas pelo presidente Xi Jinping favoreceram o crescimento econômico da China nos últimos dez
anos e tomaram o país regionalmente muito mais homogêneo e menos desigual. Isso pode ser exemplificado na
elevação da renda per capita das Províncias dos Oeste que melhorou a distribuição de serviços sociais modernos e
reduziu seu passivo ambiental.
76
17. O processo de desertificação é definido como a degradação ambiental e socioambiental, particularmente nas zonas áridas,
semiáridas e sub úmidas, resultantes de vários fatores e vetores, incluindo as variações e alterações climáticas e as atividades
humanas. BRASIL, Ministério do Meio Ambiente.
Disponível em http://www.mma.gov.br/.
Dentre as medidas mais adequadas para mitigação dos efeitos da desertificação encontra(m)‐se
(A) a construção de rodovias que permitam às populações mais diretamente atingidas pela seca se deslocarem diariamente para
áreas mais úmidas.
(B) o uso das áreas de meia encosta como alternativa para expansão das áreas de produção de culturas temporárias e lavouras
permanentes.
(C) o plantio de espécies exóticas que apresentam crescimento rápido e podem reduzir os efeitos da desertificação e da seca,
como o eucalipto, por exemplo.
(D) a prevenção, recuperação e reabilitação de terras parcial ou totalmente degradadas com a recomposição de espécies nativas.
(E) os programas de incentivo para a instalação de fossas sépticas que dispensam a implantação de um sistema hídrico de
saneamento básico.
19. Texto 1
Minha pele, Luanda
Antessala, Aruanda
Tipo T'Challa, Wakanda
Veneno Black Mamba
Bandoleiro em bando
Qué o comando dessas banda?
'Sa noite cês vão ver mais sangue
Do que Hotel Ruanda
Texto 2
Não sei onde ela tinha ido à escola, mas ela sabia ler e escrever. Saber escrever era algo perigoso se você tinha um pai exilado no
Burundi. Logo começam a suspeitar que está se correspondendo com os tutsis que preparam seu retorno a Ruanda, que você é uma
espiã dando informações aos que estão desse lado da fronteira e poderia facilitar a volta dos tutsis.
Esses textos foram retirados, respectivamente, da música “Pantera Negra”, de Emicida, e do livro “A mulher de pés descalços”, de
Scholastique Mukasonga, e fazem referência à guerra civil em Ruanda.
Sobre esse conflito, é correto afirmar:
(A) Ocorrido no início do século XX, teve como principal estopim a disputa por recursos minerais no território de Ruanda, na divisa com
Senegal.
(B) Ex-colônia belga e inglesa, Ruanda conquistou sua independência com auxílio norte-americano nos anos 2000, desencadeando a
guerra civil.
(C) Trata-se de um conflito resultante da disputa entre diferentes grupos religiosos, que resultou na morte de mais de 800 mil Hutus e
Tutsis.
(D) Apoiados pelos russos e pelos franceses, os Tutsis tomaram o poder com um golpe de estado na década de 1970, iniciando as
tensões que resultaram na guerra civil.
(E) Ocorrido na década de 1990, teve como origem a disputa étnico-cultural (Tutsis e Hutus) nos territórios de Ruanda e Burundi.
77
20. Conforme definição da Organização Internacional do
Trabalho (OIT), o trabalho de cuidado envolve dois tipos de
atividades: as diretas, como alimentar um bebê ou cuidar de
um doente, e as indiretas, como cozinhar ou limpar. O gráfico
apresenta a desigualdade de gênero no trabalho de cuidado
no mundo, expressa pela diferença entre homens e mulheres
quanto ao tempo e à remuneração. A partir dos dados
apresentados, é correto afirmar que as regiões com maior e
menor desigualdade são, respectivamente:
22. Em Barcelona, em 2012 e 2013, a cada 15 minutos uma família recebia ordem de despejo. Desde então, o panorama da habitação
mudou totalmente. “(...) Estamos assistindo uma onda de especulação imobiliária (...) que agora se foca no aluguel”, explica Daniel Pardo
da Associação de Moradores para um Turismo Sustentável. “Este fenômeno pôs em marcha um processo acelerado e violento de
expulsão de inquilinos”, acrescenta. Onde a pressão da especulação imobiliária internacional e a indústria do turismo causaram um
aumento substancial nos preços dos aluguéis, os catalães têm hoje de gastar mais de 46% dos seus salários com o aluguel. Para os
jovens até os 35 anos, a taxa de esforço aumenta até os 65% (...). “Não queremos que os habitantes de Barcelona sejam substituídos por
pessoas com maior poder de compra”, diz a porta‐voz do Sindicato dos Inquilinos. Só em Barcelona, 15 fundos de investimento imobiliário
possuem 3.000 apartamentos.
“Os habitantes querem a sua cidade de volta”. Reportagem de Ulrike Prinz para o Goethe‐Institut Madrid. Maio/2018. Adaptado.
Os conceitos que explicam as dinâmicas urbanas descritas no excerto são:
(A) Financeirização e Industrialização.
(B) Gentrificação e Segregação.
(C) Aglomeração e Conurbação.
(D) Industrialização e Segregação.
(E) Conurbação e Gentrificação.
78
23. É de grande relevância aqui o fato de que uma grande proporção do trânsito de internet do mundo passa pelos Estados
Unidos (...). Isso significa que a NSA (a agência de segurança nacional dos EUA) poderia acessar uma quantidade
alarmante de ligações telefônicas simplesmente escolhendo as instalações certas. O que é ainda mais inacreditável: essas
instalações não passam de alguns prédios, conhecidos como “hotéis de telecomunicação”, que hospedam os principais
centros de conexão de internet e telefonia do planeta todo.
Stephen Graham, Cidades Sitiadas: o novo urbanismo militar, 2016. Adaptado.
A respeito da configuração espacial e geopolítica retratada no excerto e no mapa, é possível afirmar que
(A) essa é a razão do grande déficit econômico dos Estados Unidos atualmente, uma vez que a maior parte dos negócios e
transações é feita pela internet.
(B) essa situação explica o fato de que os Estados Unidos tenham, atualmente, a maior dívida pública do planeta, já que os
custos com o tratamento de dados são muito altos.
(C) em um mundo cada vez mais dependente dos fluxos imateriais de informação, a presença de objetos técnicos fixos
torna‐se irrelevante para a posição geopolítica dos Estados Unidos.
(D) o mapa representa, por meio do “trânsito de internet” e do fluxo de “ligações telefônicas”, uma globalização que integrou
completamente tanto os norte‐americanos quanto as populações da África.
(E) a presença de fixos, como algumas instalações de armazenagem e conexão, influencia a orientação de fluxos e dá aos
EUA uma posição de destaque no contexto geopolítico.
24. A Nova Ordem Mundial marca uma mudança na estrutura política, econômica, militar e social em nível global. O
acontecimento político que marca o início dessa nova ordem é o
(A) término da Primeira Guerra.
(B) fim da Guerra Fria.
(C) começo da Primavera Árabe.
(D) aumento da xenofobia.
(E) processo de globalização.
25. A Nova Ordem Mundial é caracterizada por vários polos de poder, ou seja, vários países ou grupos de países que detêm
determinado protagonismo em nível mundial, seja no plano político, seja no econômico. Desse modo, a Nova Ordem
Mundial é definida pela
(A) bipolaridade.
(B) neutralidade.
(C) homogeneidade.
(D) multipolaridade.
(E) unipolaridade.
26. Com relação ao plano econômico, a Nova Ordem Mundial é marcada pela presença de vários polos de poder econômico
no globo. A partir de um critério de classificação, os países do globo, na atualidade, podem ser divididos com relação às
questões econômicas em
28. A Nova Ordem Mundial é caracterizada pela presença de vários centros de poder e suas respectivas zonas de
influência. São exemplos de centros de poder na atualidade:
29. No que toca à questão econômica, a Nova Ordem Mundial ressignificou a distribuição do poder econômico no globo,
sendo uma consequência desse processo a
30. China ou República Popular da China é um país localizado na Ásia Oriental e é considerada uma das civilizações mais
antigas do mundo. O país possui uma das maiores economias do planeta e é também a terceira maior nação em extensão
territorial. Atualmente, a China é um dos países mais industrializados do mundo, exercendo forte influência na economia
mundial.
SOUSA, Rafaela. China; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/china-1.htm. Acesso em 02
de março de 2021.
Com relação à Nova Ordem Mundial, do ponto de vista político e econômico, qual a melhor classificação para a China?
38. Os países subdesenvolvidos constituem a periferia do sistema capitalista internacional. Neles dominam grandes
desigualdades sociais e forte exploração de mão-de-obra. A riqueza e os elevados padrões de vida do centro (países
desenvolvidos) são em boa parte garantidos pela dependência e descapitalização da periferia. O texto permite-nos afirmar
que:
(A) Esses países caminham para uma igualdade de condições em relação aos países capitalistas desenvolvidos.
(B) Esses países não mantêm relações com os países do centro do capitalismo internacional.
(C) Países pobres são responsáveis pela manutenção dos elevados padrões de vida da população dos países ricos,
tornando-se isso possível pela ordem econômica estabelecida entre países centrais e periféricos.
(D) Países desenvolvidos conseguiram elevar seu padrão à custa da Revolução Industrial, independentemente do que
acontecia em outras partes do globo.
(A) Existe uma distribuição equitativa entre população rural e urbana, e a sociedade de consumo é altamente
expressiva.
(B) O setor primário é altamente avançado tecnologicamente e ocupa uma posição de destaque na economia.
(C) A economia está na vanguarda da revolução técnico-científica e os setores de ponta da tecnologia são gerados e
aplicados com mais intensidade.
(D) O setor secundário da economia substitui o setor terciário como o grande gerador de empregos e rendimentos.
(E) Existem áreas de emigração que são expressivas no contexto mundial.
(A) OTAN.
(B) Comecom.
(C) GATT.
(D) ONU.
(E) Benelux.
“De fato, se desejamos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir a
permanência de sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num só. O primeiro
seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele é: a
globalização como perversidade; e o terceiro, o mundo como ele pode ser: uma outra globalização.”
(SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 9 ed. Rio de Janeiro: Record,
2002. p. 18 ).
Texto II
“Essa nova fase de desenvolvimento tecnológico passou a ser classificada por muitos pesquisadores como Terceira
Revolução Industrial ou Revolução técnico-cientifica, em razão do aumento da capacidade de produção das empresas, das
redes de infraestrutura (energia e telecomunicações, em particular) e da presença de sistemas informatizados nas mais
variadas atividades econômicas e na vida cotidiana das pessoas”.
(Lucci, E. A. et al. Território e sociedade no mundo globalizado: geografia: ensino médio, v. 2. São Paulo: Saraiva, 2010. p.
89).
Os dois textos acima relatam algumas características do atual processo de globalização. Sobre esse tema, analise os itens
abaixo.
I. O processo de globalização intensificou-se ainda mais a partir do fim da URSS, pois esse país foi pioneiro em criar novas
tecnologias que mudaram o panorama tecnológico atual.
II. O processo de globalização se maquia como fábula já que apesar de todo o avanço tecnológico, na atualidade, a
desigualdade entre as nações, principalmente entre as do norte e as do sul, tende a aumentar ainda mais.
III. A revolução técnico-científica atual proporcionou a melhoria das tecnologias utilizadas no mundo periférico, permitindo a
maior concorrência entre as nações e potencializando a independência econômica dos países periféricos frente às
nações mais desenvolvidas.
IV. A globalização passou a estimular ainda mais as empresas transnacionais a transcenderem os espaços nacionais até
então utilizados, graças à evolução dos meios de comunicações e transportes, sobretudo a partir da década de 1970.
(A) I.
(B) II.
(C) I e III.
(D) II e IV.
(E) I, II, III, IV.
83
43. “Muitos problemas ambientais ultrapassam os limites dos países onde são gerados. [...] No entanto, os problemas
relacionados à emissão de gases que alteram a composição natural da atmosfera estão entre os que mais têm atraído a
atenção da comunidade internacional.”
(Fonte: LUCCI, E; BRANCO, A. L.; MENDONÇA, C. Território e sociedade no mundo globalizado: ensino médio. 1
ed. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 255).
O impacto ambiental responsável, na atualidade, pelas mudanças climáticas mais graves ao planeta, e que foi objeto de
estudos e debates fervorosos a respeito da temática no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas IPCC, na sigla
em inglês) está presente na opção:
(A) I.
(B) III.
(C) I e III.
(D) I, II e IV.
(E) I, II, III e IV.
47. “A acumulação flexível, como vou chamá-la, é marcada por um confronto direto com a rigidez. Ela se apoia na flexibilidade dos
processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Caracteriza-se pelo surgimento de setores
de produção inteiramente novos, novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros, novos mercados e, sobretudo, taxas
altamente intensificadas de inovação comercial, tecnológica e organizacional. A acumulação flexível envolve rápidas mudanças
dos padrões do desenvolvimento desigual [...] criando, por exemplo, um vasto movimento no emprego no chamado “setor de
serviços”, bem como conjuntos industriais completamente novos em regiões até então subdesenvolvidas”.
(HARVEY, D. A condição pós-moderna. 16 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007. p. 140. Adaptado).
A passagem acima vislumbra um modelo de produção industrial que é CORRETAMENTE denominado na opção:
(A) Fordismo.
(B) Toyotismo.
(C) Keynesianismo.
(D) Taylorismo.
(E) Marcatismo.
48. “O mercado de trabalho, por exemplo, passou por uma radical reestruturação. Diante da forte volatilidade do mercado, do
aumento da competição e do estreitamento das margens de lucro, os patrões tiraram proveito do enfraquecimento do poder
sindical e da grande quantidade de mão-de-obra excedente (desempregados ou subempregados) para impor regimes de contratos
de trabalho mais flexíveis [...] redução do emprego regular em favor do crescente uso do trabalho em tempo parcial, temporário ou
subcontratado [...] (O trabalhador deve) ser, agora, adaptável, flexível e, se necessário, geograficamente móvel [...] A atual
tendência dos mercados de trabalho é reduzir o número de trabalhadores “centrais” e empregar cada vez mais uma força de
trabalho que entra facilmente e é demitida sem custos quando as coisas ficam ruins”.
(HARVEY, D. A condição pós-moderna. 16 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007. p. 143-144).
Na atualidade, a reestruturação produtiva e tecnológica potencializou uma transformação no mercado de trabalho nas diversas
escalas de atuação. O número de atividades profissionais aumentou bastante, mas outras foram extintas. Sobre a questão do
desemprego no Brasil e no mundo, analise as seguintes afirmações.
I. O desemprego conjuntural, ou seja, aquele temporário, é provocado por crises econômicas, oriundas de motivações internas
ou externas ao território, atingindo de forma mais acentuada determinados setores econômicos devido ao nível de grandeza
atingido. Pode-se perceber que, nesse caso, o mercado de trabalho pode voltar a ser como anteriormente à crise.
II. O desemprego estrutural pode ser também denominado desemprego tecnológico. Acontece devido às inovações tecnológicas
ocorridas em uma determinada economia ou setor, impossibilitando uma volta ao número anterior de empregos à
modernização.
85
III. O elevado índice de desemprego existente nos países, principalmente, os da periferia e semiperiferia do sistema-mundo, faz
que haja uma intensificação dos processos migratórios de pessoas que saem de suas nações e entram, na maior parcela dos
casos, na ilegalidade nos países centrais em busca de melhores condições de vida, emprego ou, ao menos, sobrevivência.
IV. Alguns fatores podem contribuir para o aumento do desemprego nos países, entre eles: baixo crescimento do PIB (Produto
Interno Bruto), abertura econômica acentuada, baixos investimentos em infraestrutura, automação e robotização.
(A) I e IV.
(B) II, III e IV.
(C) I, III e IV.
(D) I, II e IV.
(E) I, II, III, e IV.
(A) Empresa que exporta um produto a preço inferior àquele que pratica para o produto similar nas vendas para o seu
mercado interno. Dessa forma, a diferenciação de preços já é por si só considerada como prática desleal de comércio.
(B) Grandes e poucas empresas que dominam um determinado setor econômico, por exemplo, as empresas aéreas.
(C) Empresa que possui, como atividade principal, a participação acionária majoritária em uma ou mais empresas, ou seja,
uma empresa que possui a maioria das ações de outras empresas e que detém o controle de sua administração e
políticas empresariais.
(D) Associação entre empresas com objetivo de dominar o mercado e disciplinar a concorrência. As partes entram em
acordo sobre o preço, que é uniformizado geralmente em nível alto e as quotas de produção são fixadas.
(E) Empresas que visam a proteger o mercado interno através da criação de mecanismos que dificultam a entrada no país
de mercadorias importadas e que reduzem a competição externa e assim permitem o livre desenvolvimento das
atividades econômicas internas.
86
51. Leia os textos a seguir:
Texto I
“Pela primeira vez na história, um líder árabe foi deposto por força de movimentos populares. Isso aconteceu em um país
mulçumano (...). O presidente Zine Al-Abdine Ben Ali renunciou em 14 de janeiro 2011 após um mês de violentos protestos
contra o governo. Ele estava há 23 anos no poder”.
(Fonte: http://educacao.uol.com.br/atualidades. (Adaptado). Acesso em: 01 set 2011).
Texto II
“Quando um jovem vendedor ambulante (...) escolheu uma forma radical de protestar contra o confisco de suas mercadorias
pela polícia, ateando fogo ao próprio corpo, ninguém poderia imaginar que seu gesto detonaria uma onda de protestos
capaz de derrubar o ditador Zine Al-Abdine Ben Ali de seus 23 anos de reinado. Muito menos que essa onda se espalharia
por vários países islâmicos do Oriente Médio e do Norte da África, no movimento que ficou conhecido como “Primavera
Árabe”.
(Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/onda-de-protestos-daprimavera-arabe-completa-seis-meses. Acesso em:
01 set 2011).
Marque a opção que informa O NOME DO PAÍS PIONEIRO nesses acontecimentos que marcaram profundamente a história
do mundo Árabe no ano de 2011.
(A) Líbia.
(B) Egito.
(C) Iêmem.
(D) Tunísia.
(E) Síria.
“O mundo chegará a 7 bilhões de pessoas neste ano. Nossa espécie já ocupa tanto espaço, com plantações, cidades,
estradas, poluição e lixo, que, para os cientistas, entramos em um novo período geológico: o Antropoceno. Agora, as
atividades humanas são a força mais relevante para moldar a superfície da Terra. Alimentar, vestir e dar conforto a toda
essa gente pode exaurir os recursos naturais. Um dos principais desafios é produzir uma nova revolução agrícola, que
atenda não só às necessidades básicas, mas também ao paladar mais exigente da população emergente. Gerar energia
para produzir bens e serviços sem sentir gases poluentes que agravam as mudanças climáticas exigirá decisões difíceis, em
alguns casos impopulares. Mas uma população maior também significa mais cérebros criativos no mundo, capazes de nutrir
uma revolução tecnológica verde. Essas pessoas viverão em megalópoles, onde se multiplicarão os problemas atuais de
trânsito, lixo e falta de espaço. Esses centros urbanos também são um terreno fértil para uma nova classe de pessoas, mais
conectadas, dinâmica – e talvez mais inteligentes. Segundo alguns pesquisadores, à medida que a população cresce,
também aumenta a velocidade de nossa evolução. E, de certa forma, da própria evolução do planeta”.
(Fonte: Época. 6 jun 2011. Edição Especial).
O texto acima reflete algumas concepções sobre o crescimento demográfico global, concepções que buscaram (e buscam)
explicar e entender o crescimento populacional mundial e sua consequência para o planeta Terra e para a sociedade.
Interpretando de maneira mais apurada e com base na reportagem acima intitulada “O PLANETA DOS HUMANOS”,
destaca-se uma corrente demográfica muito importante dentro dos estudos populacionais.
(A) Neomalthusiana.
(B) Ecomalthusiana.
(C) Marxista.
(D) Reformista.
(E) Malthusiana.
87
53. Observe:
“Estudo indica que sem problemas de infraestrutura e a elevada carga tributária, PIB per capita iria de US$ 10 mil
para US$ 21,6 mil”
“SÃO PAULO - O Brasil poderia mais que dobrar o Produto Interno Bruto (PIB) por habitante, dos atuais US$ 10 mil para
US$ 21,6 mil, e atingir níveis de países como Coreia do Sul e Portugal, se reduzisse as ineficiências que tiram a
competitividade do País, aponta estudo da LCA Consultores. "Falta de infraestrutura e complexidade do sistema tributário,
que exige 2.600 horas por ano das empresas só para pagar impostos, dividem o primeiro lugar no pódio dos principais
obstáculos para ampliar a competitividade", diz o economista responsável pelo estudo, Bráulio Borges. [...] Além da
conhecida falta de infraestrutura, estão nesse rol o tempo gasto pelas empresas para pagar impostos, a carga tributária
sobre o lucro das companhias, o tempo para fazer valer o cumprimento dos contratos, o custo para exportar e o tempo para
lidar com licenças em geral”.
Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia. Acesso em: 01 set 2011.
O texto acima informa que o Brasil apresenta enormes problemas de infraestrutura, burocráticos, ligados à mão de obra,
desenvolvimento tecnológico, enfim, baixo investimento em setores que aumentariam a competitividade do Brasil em um
cenário atual em que o mundo está interconectado a partir dos ditames da globalização. Há, dessa forma, uma expressão
usada para definir um conjunto de dificuldades que encarecem o investimento no Brasil, impedindo que haja um maior
crescimento e desenvolvimento socioeconômico.
54. Leia:
“A nova política de transportes não representa uma mera substituição da prioridade rodoviária pela ênfase nas ferrovias e
hidrovias. A configuração de uma estrutura de “bacia de drenagem” capaz de contribuir para a inserção competitiva do país
na economia globalizada depende da integração, ou seja, entre diferentes modos de transporte. As cargas devem ser
transferidas, com eficiência e baixos custos, entre caminhões, vagões ferroviários e comboios fluviais”.
(Fonte: TERRA, L; ARAÚJO, R; BORGES, R. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. 1 ed. Vol 3. São Paulo:
Moderna, 2010. P. 183).
O Brasil apresenta um território de dimensões continentais, que exige uma estratégia de transportes que possa satisfazer as
necessidades de deslocamentos de cargas e pessoas. O sistema de transportes é essencial para o desenvolvimento
econômico de um país e o investimento nesse segmento permite um aumento de competitividade, atração de empresas,
redução dos custos de escoamento, enfim, é condição essencial para inserir-se em uma competição global. Para isso, a
citação acima expõe um modelo de transportes que deve ser seguido pelo Brasil a fim de reestruturar seu sistema de
transportes. Com base nisso, marque a opção que DEFINE O MODELO EXPOSTO.
55. Leia:
“Por que muitos Estados estão aceitando, embora com certa relutância, abdicar parcialmente de sua soberania para fazer
parte de blocos econômicos regionais? [...] muitos países têm procurado diminuir as barreiras impostas pelas fronteiras
nacionais aos fluxos de mercadorias, capitais, serviços, e até mesmo de mão de obra, na busca de aumentar os lucros das
empresas, os empregos dos trabalhadores e seus respectivos PIBs.”
(Fonte: SENE, E.; MOREIRA, J. C. Geografia geral do Brasil, volume 2: espaço geográfico e globalização: ensino médio.
São Paulo: Scipione, 2010, p. 231).
Um dos blocos econômicos existentes no continente americano chama-se NAFTA (Acordo Norte-Americano de Livre
Comércio ou na sigla em inglês North American Free Trade Agreement), que surge na década de 1990, tendo como
componentes atuais os Estados Unidos da América (EUA), Canadá e México. A respeito desse bloco, analise as afirmativas
abaixo.
88
I. Nesse bloco, ao contrário do que se pensa, o objetivo final é a formação de um grande mercado comum e monetário nos
moldes da União europeia, almejando a equiparação das partes mais pobres do bloco (México) ao mesmo nível de
desenvolvimento social e econômico do que os demais integrantes.
II. A maior parcela das indústrias que se destinou ao território mexicano assim fez apenas para explorar algumas vantagens
locacionais, como a mão de obra mais barata, o menor custo de terrenos, os incentivos fiscais etc. Não há fixação ou
transferência de tecnologia para o México, ficando exacerbado o quadro de dependência ainda maior desse país com
os demais integrantes do bloco.
III. Com o exponencial aumento das exportações mexicanas desde a entrada desse país no bloco, foi possível perceber a
redução da dependência do México em relação aos EUA, com a redução do fluxo de imigrantes ilegais em direção aos
EUA e a superação econômica em relação ao Canadá, que passou a ser o integrante com menor expressão.
IV. As empresas conhecidas como maquiladoras fixaram-se no território mexicano, mas não trouxeram ganhos significativos
para esse país, pois são apenas montadoras, com a maior parcela dos componentes vindos de fora do país,
principalmente, aqueles que possuem maior valor agregado.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
(A) II e IV.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) I, III e IV.
(E) I, II, III e IV.
57. Observe:
“ [...]qualitativamente, quanto mais se interiorizavam segmentos da indústria pesada, mais a estrutura produtiva se movia em
direção a aparelho complexo e denso, cuja a dinâmica de crescimento e ciclo passava assumir um caráter Keynesiano, ou
seja, determinada basicamente pelas decisões de investimento autônomo e seus impulsos multiplicadores-acelerados sobre
a malha industrial local, dependendo em menor grau de mercados “externos” à indústria[...]”
Otaviano Canuto; Brasil e Coreia do Sul (Os descaminhos da industrialização tardia) p.98; Ed. Nobel.
(A) O uso de investimentos estatais nas indústrias na primeira metade do século XX ampliou a participação das regiões
Sudeste e Norte na economia nacional.
(B) A oferta de matérias primas nas regiões Nordeste e Sul possibilitou a expansão da malha industrial para áreas com o
vale do Itajaí e Agreste pernambucano.
(C) A associação de capital e mão de obra qualificada motivou a rápida implantação de núcleos industriais no Sudeste, Vale
do Ribeira em São Paulo, no Centro Oeste no maciço do Urucum, região de Corumbá.
(D) As regiões Sudeste e Sul apresentavam condições socioeconômicas adequadas para a implantação de parques
industriais, como capital, mão de obra e infraestrutura viária, principalmente, após a segunda metade do século XX.
(E) As cidades brasileiras contempladas pelos projetos estatais para implantação da indústria na segunda metade do século
XX obtiveram uma urbanização planejada, podendo citar como exemplos Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo e Vitória.
89
58. Sobre o sistema agropecuário dos Estados Unidos, marque a opção em que o cinturão agrícola NÃO CORRESPONDE à
sua definição.
(A) Wheat belt, especializado no cultivo do trigo, que ocorre ao norte, plantando-se na primavera e colhendo-se antes das
nevascas, e mais ao sul, onde é plantado no inverno.
(B) Corn belt, especializado no cultivo do milho. A produção desses belts é intensiva, comandada pela agroindústria. Assim,
comumente são utilizados, em grandes proporções, insumos agrícolas industrializados, como rações, sementes
geneticamente modificadas, fertilizantes, inseticidas, entre outros.
(C) Cotton belt, especializado no cultivo do algodão, ocorrendo tradicionalmente no sul, por ser uma região mais quente.
Mas, nos últimos anos, sua produção tem-se elevado muito na Califórnia.
(D) Ranching belt - Nesse cinturão, estão as maiores propriedades rurais do país, dedicadas, principalmente, à pecuária
bovina de corte e ovina (ovelhas, carneiros, cordeiros). Localizam-se nos planaltos de Colúmbia e Colorado, áreas de
clima predominantemente árido e semi-árido (com invernos frios e verões amenos).
(E) Dry-farming - São fazendas típicas do norte do país e sul do Canadá, área bastante úmida, onde se desenvolve uma
fruticultura irrigada de excepcional qualidade, devido a uma técnica de arar criada no século 19 e empregada até hoje:
grandes e poderosos tratores, que revolvem a terra profundamente, trazem para a superfície os solos mais úmidos e
férteis.
59. A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Asia-Pacific Economic Cooperation - APEC) é um bloco que engloba
economias asiáticas, americanas e da Oceania. Tornou-se um bloco econômico apenas em 1994, na Conferência de
Seattle, quando os países se comprometeram a transformar o Pacífico numa área de livre comércio.
Marque a opção que demonstra CORRETAMENTE um entrave na ampliação socioeconômica da APEC.
(A) A disparidade cambial entre os membros representa um grande obstáculo na integração do bloco.
(B) O bloco do pacífico apresenta graves problemas de integração ocasionados pela saída do Japão no início do século XXI.
(C) A presença militar estadunidense na Coréia do Sul inviabiliza os acordos setoriais com a China.
(D) A condição ideológica de China e Rússia impossibilita os investimentos financeiros estadunidenses no bloco.
(E) A livre circulação de pessoas, mercadorias e serviços entre os países membros do bloco ampliou a ação de redes
criminosas.
60. O temor de uma guerra nuclear e as disputas armamentistas e ideológicas também foram sepultados com o fim da
Guerra Fria. O século XXI mostra-se diferente dessa realidade esperada pela humanidade do século passado; a tensão
nuclear ainda é real e, por algumas vezes, em vias concretas de repetir o desastre de Hiroshima e Nagasaki no arquipélago
japonês.
Duas nações ainda usam seu poder bélico/nuclear para impor soberania em uma importante região asiática, o mundo ainda
está refém de uma possível guerra nuclear.
Os dois países em destaque do texto e a região alvo de disputa entre eles são:
(A) Irã e Israel – Região da Cisjordânia.
(B) Índia e Paquistão – Região da Caxemira.
(C) Irã e Arábia Saudita – Região do rio do Eufrates
(D) Índia e Afeganistão – Região do Tora Bora.
(E) Índia e Paquistão – Região do Tibet.
61. Leia o que se segue:
“... A comunidade brasileira encontra-se espalhada por toda parte nos Estados Unidos. Mas existe uma forte concentração
de brasileiros na costa leste, principalmente, na área metropolitana de Boston e de Nova York. Em Nova York, bem no
centro de Manhattan, no coração da cidade, um pedaço da Rua 46 é conhecido com Little Brazil (ou Pequeno Brasil). Na
Little Brazil, você encontra a nossa bandeira por toda parte (ao lado da bandeira americana obviamente) É muito bom para
os brasileiros que vivem ou visitam Nova York saber que no centro desse conglomerado de pessoas provenientes de toda a
parte do mundo, existe um cantinho nosso, um símbolo da presença de nossa comunidade nesse país tão vasto...”
Fonte: http://www.brasileirosnosestadosunidos.com/o-pequeno-brasil-no-meio-de-nova-york/
A intensa emigração externa e definitiva de brasileiros para os Estados Unidos nas últimas décadas do século XX e início do
XXI relaciona-se aos fatores repulsivos demográficos.
Com base em seus conhecimentos sobre o assunto e a partir da análise do texto, marque a opção que contempla
CORRETAMENTE os motivos da emigração de brasileiros para os Estados Unidos.
(A) A busca por salários maiores nas empresas do ramo automotivo e químico.
(B) A fuga de regiões metropolitanas dominadas pelas várias facções criminosas.
(C) A necessidade de implantar um perfil de mão de obra jovem e qualificada.
(D) A busca por melhores salários em atividades de baixa qualificação técnica.
(E) A busca por melhores oportunidades em centros de ensino técnico gratuitos.
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62. Ocupa uma área de 176.496 Km² correspondente cerca de 2% do território nacional e é constituído principalmente por
vegetação campestre, é composto basicamente de gramíneas, herbáceas e algumas árvores esparsas. Os impactos da
transformação no ecossistema dos Pampas gaúchos em atividades agropecuárias representam um grave risco de extinção
da fauna e flora. As atividades agrícolas com maior destaque nas planícies dos pampas nos últimos anos e que contribuem
severamente com a contaminação química no solo são:
A partir das informações do texto e seus conhecimentos sobre o assunto, marque a opção em que as informações
apresentadas estão CORRETAMENTE relacionadas.
(A) No Brasil, os aspectos sobre criminalidade, tais como roubos, estupros ou sequestros estão diretamente relacionados ao
deslocamento campo/ cidade, demonstrando a ação violenta dos grupos campesinos.
(B) O crescimento da violência no Brasil está diretamente associado à elevação da renda, estimulando o cidadão comum a
consumir produtos ilícitos como entorpecentes e adquirir cada vez mais armas de fogo para sua moradia.
(C) A estrutura da violência urbana apoia-se em um aparelho estatal sucateado, o predomínio do crime organizado nas
esferas de poder, além do descrédito do cidadão comum às políticas públicas de repressão.
(D) A violência urbana nos grandes centros brasileiros atinge principalmente as classes mais favorecidas financeiramente,
os grupos mais pobres são beneficiados pela ação de milícias, oferecendo-lhes proteção e infraestrutura.
(E) As péssimas condições de vida, a baixa escolaridade e a falta de perspectiva em atividades remuneradas estimulam a
maioria das populações faveladas a aderirem aos grupos criminosos infiltrados em seus bairros.
64. A agricultura brasileira enfrenta grandes dificuldades externas para a exportação de produtos agrícolas, porém,
enfrentamos também fatores internos que reduzem seu potencial de crescimento e sua competitividade. Entre os fatores
internos podemos citar, EXCETO.
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66. A OCDE foi criada em 1961 e está sediada em Paris. Seus fundadores foram os 18 países europeus beneficiados pelo
Plano Marshall mais os Estados Unidos e o Canadá. Desde 1998, o Brasil vem mantendo programa de cooperação com a
OCDE em diversas áreas. Em 2007, o Conselho de Ministros do OCDE adotou uma resolução visando à entrada do país na
organização.
67. Quanto ao PLANO GLOBAL PARA RECUPERAÇÃO E REFORMA, os líderes do G-20, reunidos em Londres em 2009,
definiram as seguintes metas, EXCETO.
68. Entre os fatores que transformam a China em área de grande atração de investimento, podemos citar, EXCETO.
69. Em 2000, na Cúpula do Milênio, foram estabelecidas várias metas que deveriam ser atingidas até 2015. Todas as
opções apresentam metas estabelecidas, EXCETO.
70. Diferentemente dos planos anti-inflacionários anteriores (Cruzado, Bresser, Verão e Collor), o Plano Real conseguiu
avançar de forma significativa no processo de desindexação da economia.
(A) Forte presença da empresa nacional – familiar na época, com geração de empregos.
(B) Repasses de preços foram estancados.
(C) Salários e demais contratos foram desindexado.
(D) Privatização.
(E) Abertura da economia.
71. São invasores de terras que conseguem, mediante corrupção, escritura falsa de propriedade da terra. Costumam agir em
áreas de expansão das fronteiras agrícolas. O texto caracteriza:
(A) os posseiros.
(B) os boias-frias.
(C) os invasores do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.
(D) os grileiros.
(E) os gatos.
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72. As grandes corporações multinacionais são os agentes principais da globalização e sua expansão apresenta fatores
positivos, EXCETO.
(A) Tem possibilitado que os produtos dos países em desenvolvimento cheguem aos mercados das nações desenvolvidas,
ampliando o comercio internacional.
(B) Influenciam os consumidores criando necessidades por meio da publicidade, alterando aos desejos de consumo das
pessoas.
(C) Geram empregos, pagam salários, recolhem impostos, produzem riqueza e contribuem para o crescimento.
(D) Tem contribuído para a transferência de tecnologia mais avançada para os países em desenvolvimento.
(E) Levam mercadorias baratas de qualidade cada vez melhor para os países desenvolvidos, contribuindo para baixar o
custo de vida.
73. Sobre as Guerras que ocorreram entre o Estado de Israel com os palestinos e Nações árabes, analise as afirmativas a
seguir:
I. Em 1956, foi o primeiro conflito entre judeus e árabes, conhecida como a guerra do Suez, decorrente da nacionalização
pelo Egito da zona do canal de Suez.
II. Em 1967, aconteceu a Guerra dos Seis Dias, após vários ataques terroristas contra Israel, que reagiu bombardeando e
ocupando áreas de países vizinhos e ocupou a parte oriental de Jerusalém.
III. Em 1973, Guerra do Yom Kippur, o Egito, Síria e Jordânia tentaram retomar as áreas anexadas por Israel em 1967, o que
passou a definir as novas fronteiras entre os países.
(A) II.
(B) III.
(C) I e II.
(D) II e III.
(E) I e III.
(A) A urbanização dos países centrais é a mais antiga existente, onde ela se processou de forma mais lenta e
integrada com a área rural, diferente do que houve nos ditos periféricos.
(B) a urbanização dos países periféricos ocorreu de forma lenta e organizada, fruto do desenvolvimento dos setores
secundário e terciário observado nesses países.
(C) somente a partir da década de 1980, especificamente nos países centrais, observou-se urbanização, visto o
grau de desenvolvimento socioeconômico a que esses países se encontravam.
(D) os países periféricos se encontram numa fase de desenvolvimento socioeconômico muito aquém daquele
necessário para o surgimento da urbanização, não havendo, assim, a possibilidade desse fenômeno ocorrer
nesses países.
(E) tanto nos países centrais como nos periféricos, o fenômeno da urbanização já cessou, uma vez que os centros
urbanos se encontram inchados e sem condições físicas para absorverem novos contingentes
populacionais.
75. A Grande Depressão dos anos 1930 criou oportunidades para que os países latino-americanos implementassem uma
política nacional-desenvolvimentista. Posteriormente, a crise de tal modelo levou a região, nos anos 1990, a adotar o
pensamento neoliberal.
Sobre os reflexos do neoliberalismo na América Latina, analise as afirmativas abaixo.
I. A desregulamentação financeira propiciou o avanço dos capitais especulativos em várias economias nacionais,
causando profundas crises como as do México (1994/95), do Brasil (1999) e da Argentina (2001/02).
II. Os governos estatais conduziram com sucesso as políticas de ajuste fiscal e de estabilidade monetária, propiciando a
recuperação da economia regional com taxas de crescimento semelhantes aos países do Leste asiático.
93
III. O modelo liberal instituiu uma política de reestruturação industrial em muitos países da região. Tal medida
introduziu fusões, incorporações e privatizações de empresas, o que aumentou a presença do capital
estrangeiro em suas economias.
IV. As reformas adotadas pelos governos locais reduziram a vulnerabilidade externa dos países latino-americanos,
permitindo tanto o combate à pobreza quanto o aumento dos indicadores sociais das classes trabalhadoras.
76. A fase atual da expansão do capitalismo é referenciada como globalização. Ela é decorrente das mudanças técnico-
científico-informacionais que foram promovidas a partir da década de 1970.
De acordo com o contexto da globalização, assinale aopção correta.
(A) Os avanços tecnológicos acentuaram a aproximação entre os Estados, diluindo, assim, as rivalidades históricas entre os
"países centrais" e reduzindo a vulnerabilidade externa das economias dos "países periféricos".
(B) O ciclo de inovações ampliou a capacidade dos Estados de intensificar os investimentos públicos em áreas como educação e
saúde, contribuindo, assim, para a redução das desigualdades sociais nos "países periféricos".
(C) Os capitais especulativos circulam com muita rapidez pelo sistema financeiro globalizado e, por buscarem lucros, podem
provocar ou agravar as crises financeiras nos países de onde saíram.
(D) Em seu processo de expansão pelo mundo, as empresas multinacionais têm demonstrado respeito pela legislação trabalhista
e pela preservação do meio ambiente dos "países periféricos" onde atuam.
(E) A intensificação dos fluxos comerciais no mundo produziu uma cultura de massa que se originou principalmente nos Estados
Unidos e se difundiu pelas redes. Tal prática não foi acompanhada por movimentos de resistência ao consumo massificado.
77. O plantation é uma forma de exploração típica dos países tropicais e foi amplamente utilizada durante a colonização europeia
na América, com mão de obra escravizada, expandindo-se posteriormente para África e para o Sul e Sudeste Asiático. Na
atualidade permanece em várias regiões de países em desenvolvimento. Sobre as características desse tipo de agricultura, é
correto afirmar que:
(A) esse tipo de agricultura produtiva, se apresenta bem diferente daquela utilizada no passado, hoje a mão de obra é contratada e
desvinculada do administrador da terra, e em geral sua produtividade é muito alta devido ao elevado grau de mecanização.
(B) atualmente esse tipo de agricultura localiza-se ao redor dos grandes centros urbanos, onde a terra é muito valorizada e
produzem-se essencialmente, hortifrutigranjeiros em pequenas e médias propriedades.
(C) esse tipo de agricultura atualmente é praticado em pequenas e médias propriedades e são cultivadas pelo dono da terra com
mecanização bastante modernizada.
(D) esse sistema permanece em regiões de países como a Colômbia, países da América Central, Gana, Costa do Marfim, Índia,
entre outros, com presença da mão de obra assalariada e uso de tecnologias defasadas, refletindo assim na baixa
produtividade.
(E) o investimento na modernização agrícola transformou esse sistema em complexos agroindustriais os quais tem contribuído
para a garantia de um abastecimento alimentar com quantidades e qualidades satisfatórias.
78. A partir da bipolaridade o mundo passou a ser dividido em dois blocos político-militares, o ocidental ou capitalista, liderado
pelos Estados Unidos; e o comunista ou socialista, liderado pela União Soviética, cada qual com sua área de influência passaram a
exercer uma grande influência em todo o mundo. Sobre as características desse período é correto afirmar que:
(A) a disputa pela hegemonia mundial entre essas duas superpotências gerou conflitos militares diretos com a presença de guerras
que causaram muitas mortes.
(B) a União Soviética procurava enfraquecer os governos aliados aos Estados Unidos através do apoio a movimentos guerrilheiros
que eram contrários a esse governo capitalista e que apoiavam a política soviética.
(C) apesar das disputas entre si, os projetos políticos dos Estados Unidos e da União Soviética giravam em torno de propósitos
semelhantes como a democracia e a liberdade de imprensa.
(D) as duas superpotências priorizavam a qualidade de vida de seus habitantes, suas aspirações, necessidades e valores em
detrimento da hegemonia e supremacia internacional de suas nações. e na bipolaridade os Estados Unidos adotou como
regime político o totalitarismo, no qual a presença do Estado é absoluta, isto é, controla a economia com mão de ferro e
exerce grande vigilância sobre a vida cotidiana das pessoas.
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79. Frequentemente o terrorismo recorre a ações de grande impacto. Contudo, seu objetivo maior é o de influenciar os
espíritos; antes de tudo, ele visa a aterrorizar, e se distingue da criminalidade. Invocando reivindicações políticas, de
natureza social, econômica ou religiosa, o terrorismo
(A) realiza-se apenas no âmbito internacional, enquanto a criminalidade é marcada pelo objetivo primeiro do ganho
financeiro.
(B) realiza-se nacional e internacionalmente, enquanto a criminalidade é marcada pelo objetivo primeiro do ganho financeiro.
(C) realiza-se apenas no âmbito internacional, enquanto a criminalidade é marcada basicamente por objetivos ideológicos.
(D) realiza-se nacional e internacionalmente, enquanto a criminalidade é marcada basicamente por objetivos ideológicos.
80. Assinale a alternativa correta sobre a presença de agrotóxicos e de sementes transgênicas na agricultura brasileira.
(A) O uso de agrotóxicos e sementes transgênicas associa-se à busca de maior produtividade, sobretudo em áreas de
fronteira agrícola.
(B) As sementes transgênicas e o uso de agrotóxicos adequados ampliaram o interesse de países da União Europeia pelos
produtos agrícolas brasileiros.
(C) O uso de agrotóxicos no Brasil reduziu a necessidade de aproveitamento das sementes transgênicas nos cultivos
agrícolas de grãos no país.
(D) Por ser signatário de acordos internacionais, o Brasil reduziu o uso de agrotóxicos e sementes transgênicas em áreas
próximas a mananciais.
81. Detroit foi símbolo mundial da indústria automotiva. Chegou a abrigar quase 2 milhões de habitantes entre as décadas
de 1960 e 1970. Em 2010, porém, havia perdido mais de um milhão de habitantes. O espaço urbano entrou em colapso,
com fábricas em ruínas, casas abandonadas, supressão de serviços públicos essenciais, crescimento da pobreza e do
desemprego. Em 2013, foi decretada a falência da cidade. Essa crise urbana vivida por Detroit resulta dos seguintes
processos:
(A) ascensão do taylorismo; protecionismo econômico e concorrência com capitais europeus; deslocamento de indústrias
para cidades vizinhas.
(B) consolidação do regime de acumulação fordista; protecionismo econômico e concorrência com capitais europeus;
deslocamento de indústrias para outros países;
(C) declínio do toyotismo; liberalização econômica e concorrência com capitais asiáticos; deslocamento de indústrias para
cidades vizinhas.
(D) ascensão do regime de acumulação flexível; liberalização econômica e concorrência com capitais asiáticos;
deslocamento de indústrias para outros países.
82. O referendo realizado no Reino Unido em junho de 2016 conduziu ao Brexit, após 43 anos de adesão à União Europeia.
São potenciais consequências dessa decisão, nos níveis nacional e continental, respectivamente,
(A) o pedido da Irlanda do Norte por um novo referendo para decidir sua permanência no Reino Unido e a continuidade da
livre circulação da moeda europeia, o euro, no Reino Unido.
(B) o pedido da Inglaterra por um novo referendo para decidir sua permanência no Reino Unido e a continuidade da livre
circulação da moeda europeia, o euro, no Reino Unido.
(C) o pedido da Escócia por um novo referendo para decidir sua permanência no Reino Unido e o comprometimento da livre
circulação de cidadãos europeus no Reino Unido.
(D) o pedido do País de Gales por um novo referendo para decidir sua permanência no Reino Unido e o comprometimento
da livre circulação de cidadãos europeus no Reino Unido.
(A) As pequenas propriedades rurais são em maior número e ocupam mais da metade das terras do território brasileiro.
(B) A maior parte dos latifúndios está situada em áreas de expansão das fronteiras agrícolas, pecuárias e de exploração
mineral.
(C) A média propriedade rural é numericamente predominante na Região Sul, nomeadamente nos Estados do Paraná e de
Santa Catarina.
(D) A Sub-região do Nordeste, o Agreste, é caracterizada pela predominância quantitativa das médias e grandes
propriedades rurais.
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84. As primeiras práticas de agricultura datam de, aproximadamente, 10.000 anos. Neste período, ocorreram inúmeras
transformações na sua base técnica, mas é, no decorrer da segunda metade do século XX, que a revolução agrícola
contemporânea, fundada na elevada motorização/mecanização, na seleção de variedades de plantas e de raças de animais
e na ampla utilização de corretores de pH dos solos, de fertilizantes, de ração animal e de insumos químicos para as plantas
e para os animais domésticos, progrediu vigorosamente nos países desenvolvidos e em alguns setores limitados dos países
subdesenvolvidos.
Marcel Mazoyer & Laurence Roudart. História das agriculturas no mundo: do neolítico à crise contemporânea, São Paulo:
Unesp; Brasília: NEAD, 2010. Adaptado.
As transformações ocorridas na agricultura após meados do século XX foram reconhecidas como revolução verde, sobre a
qual se pode afirmar:
(A) Sua concepção foi desenvolvida no Japão e nos Tigres Asiáticos após a II Guerra Mundial.
(B) Contribuiu para a ampliação da diversificação das espécies e do controle das sementes pelos pequenos agricultores.
(C) Seus parâmetros produtivos estavam fundados, desde sua origem, em preservar e proteger a biodiversidade nas áreas
de cultivo.
(D) Com sua expansão, na África e no sudeste Asiático, as populações rurais puderam alcançar padrões de consumo
semelhantes aos das grandes metrópoles.
(E) Foi baseada na inovação científica e está atrelada à grande produção de grãos em extensas áreas de monocultura.
85. No mundo virtual, milhões de pessoas falam, compram, compartilham dados e se reúnem para tratar dos mais variados
assuntos.
Nas figuras, os números mostram a movimentação média, em 1minuto, de algumas das principais empresas e ferramentas
de internet nos anos de 2015 e 2017.
86. Países europeus, como França e Alemanha, têm valorizado, principalmente nas duas últimas décadas, o
estabelecimento da menor distância possível entre as áreas de produção agrícola e de consumo, o que se denomina circuito
curto. Na França, o circuito curto é reconhecido por integrar, no máximo, um intermediário entre o produtor e o consumidor,
quando não se trata de venda direta. No Brasil, ainda que não haja uma definição oficial, o circuito curto é identificado pela
proximidade entre produtor e consumidor.
Moacir R. Darolt et al. A diversidade dos circuitos curtos de alimentos ecológicos: ensinamentos do caso brasileiro e
francês. Agriculturas, v.10, n.2. Adaptado.
96
Considere a definição apresentada e analise as três afirmações:
I. A proximidade entre área de produção agrícola e de consumo pode contribuir para a redução da emissão de CO2.
II. O objetivo fundamental do circuito curto é a ampliação da lucratividade das grandes indústrias alimentícias, com ganhos
advindos da redução dos custos de transporte.
III. Com o circuito curto, são geradas novas relações sociais, pelas quais se pode atingir o preço justo das mercadorias,
tanto para o consumidor como para o produtor.
Está correto apenas o que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) II e III.
(E) I e III.
87. Contemporaneamente, pode-se definir a sociedade mundial como a do petróleo, devido à participação desta matéria-
prima em inúmeros produtos e atividades humanas. A utilização deste recurso natural data de muitos séculos, mas sua
exploração e beneficiamento se expandiram somente a partir do século XX.
A respeito desse recurso natural, é correto afirmar:
(A) Houve uma forte redução do preço do barril, no início da década de 1970, por conta dos resultados das pesquisas
envolvendo novos procedimentos de extração e refino.
(B) A estatização, no Brasil, do transporte e do refino de petróleo iniciou-se no final dos anos 1930 sob o governo de
Juscelino Kubitschek.
(C) O início de seu uso como fonte de energia se deu em 1920, na Inglaterra, com a descoberta de reservas pouco
profundas.
(D) No final dos anos 1920, sete empresas petrolíferas mundiais constituíram um cartel controlador da extração, transporte,
refino e distribuição do petróleo.
(E) Os Estados Unidos possuem reservas ilimitadas de petróleo, o que ocasiona independência em relação aos países
participantes da OPEP.
(A) A Síria, país marcado com o número 3 no mapa, é presidida por Bashar Al Assad desde 2000, líder islâmico da vertente
sunita, minoria étnica síria que o apoia incondicionalmente.
(B) Um grande aliado da Síria, país marcado com o número 8 no mapa, é a Arábia Saudita que ajuda o governo do
presidente sírio Tayyp Recep Erdogan a combater o grupo terrorista autointitulado Estado Islâmico.
(C) Desde 2015, a Síria, país marcado com o número 5 no mapa, recebe ajuda militar ativa do governo Russo que,
juntamente com o Irã, são os principais aliados do presidente sírio Bashar Al Assad, de orientação religiosa islâmica
xiita.
(D) O número 7 no mapa, identifica a Síria, país que perdeu mais de 5,6 milhões de pessoas que buscaram abrigo em outros
países, na condição de refugiados. O Egito é o país que mais recebeu refugiados sírios, sobretudo, pela proximidade
física e a vertente religiosa similar entre os países.
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89. O pensamento geopolítico brasileiro classificou, no século passado, alguns países da América do Sul como “prisioneiros
geopolíticos”. Assinale a alternativa que apresenta os países e o motivo pelo qual são assim denominados:
(A) Bolívia e Paraguai, por não possuírem saída para o mar.
(B) Chile e Uruguai, devido aos fracos indicadores sociais.
(C) Venezuela e Bolívia, devido aos conflitos sociais.
(D) Colômbia e Paraguai, devido aos fracos exércitos.
(E) Equador e Bolívia, por não possuírem uma economia integrada ao Mercosul.
90.
Ao compararmos a notícia ao lado, datada de março de 2018, com o mapa, que apresenta o período de 1985-1996, podemos
CONCLUIR que:
(A) A violência no campo está disseminada em todo o território brasileiro de maneira bastante uniforme, desde o final do século
passado. Os massacres ocorridos corroboram com a ideia da precariedade ou ausência do poder público nas áreas citadas.
(B) O texto evidencia os massacres, que são ações planejadas entre marginais, ligados ao narcotráfico, devido à rota da cocaína
que passa, principalmente, pelo estado do Pará.
(C) Existe uma evidente contradição entre o texto e o mapa, apesar de tratarem do mesmo tema – a violência no campo. O texto
destaca o Pará como estado mais violento, mas o mapa mostra uma distribuição mais igualitária dos assassinatos no campo.
(D) O mapa e o texto se complementam e mostram que a situação de violência continua existindo no campo e concentrada,
principalmente, no norte do país, destacando o estado do Pará, desde 1985 até 2017.
(A) A região do “Matopiba” é constituída por 73 milhões de hectares distribuídos pelas cidades de Macapá (AP), Toledo
(PR), Piripiri (PI) e Barreiras (BA), que tem produzido milhões de toneladas de grãos;
(B) É uma região ao norte de Rondônia com grandes espaços ociosos e com graves conflitos pela terra. Sem terem onde
trabalhar, muitos agricultores ocupam estas terras abandonadas, onde constroem suas modestas casas e passam a
cultivar o solo, ou seja, tornam-se posseiros. Os conflitos ocorrem com grande violência, pois os donos resolvem
expulsar à força os ocupantes de suas terras e encontram resistência por parte dos posseiros;
(C) “Matopiba” é formada pela totalidade do estado do Tocantins e parcialmente pelos estados Maranhão, Piauí e Bahia e
tem sido responsável pela produção de milhões de toneladas de algodão em pluma, soja, arroz e milho;
(D) Trata-se de uma região ocupada por trabalhadores volantes que estão ajudando a povoar o interior do Brasil. Apesar de
ser uma fronteira agrícola, são incluídos na população urbana, pois geralmente estabelecem residência em pequenas
cidades;
(E) Corresponde à região da fronteira agrícola com manchas que restaram da antiga vegetação de Mata, comuns no interior
da Paraíba, mas que vem sofrendo desmatamento devido à agricultura comercial para exportação.
93. Existem alguns países subdesenvolvidos industrializados ou que estão iniciando a sua industrialização e que, por essa
razão, proporcionam boas oportunidades para investimentos internacionais. Atraídos por grandes lucros, os investimentos
nesses países correm grandes riscos, se for considerada sua instabilidade econômica e política. Com o propósito de
apresentar uma imagem atraente aos investidores, os países emergentes tentam se adequar aos padrões da economia
global. Neste sentido, assinale o critério que NÃO é utilizado internacionalmente por quem pretende selecionar um país para
fazer investimentos:
94. Sobre as atividades econômicas desenvolvidas no meio rural e as transformações do espaço em território brasileiro,
assinale o que for correto:
(A) Nas últimas décadas, especificamente a partir dos anos de 1990, combinaram-se aumento da produção com diminuição
da área plantada de feijão, denotando ganhos de produtividade da cultura.
(B) Uma das principais características do Brasil é que, no contexto de expansão da fronteira, evita-se o avanço sobre as
áreas com cobertura vegetal natural.
(C) Até o início da década de 1930, o produto agrícola responsável pela maior expansão da fronteira agrícola para o interior
do Brasil foi a soja.
(D) Atualmente, o Nordeste é a maior região produtora de cana-de-açúcar; nas últimas décadas, o aumento da produção
dessa cultura pode ser explicado pela tradição regional em seu cultivo.
(E) O extrativismo vegetal faz referência à produção oriunda das culturas agrícolas temporárias e da horticultura.
95. A respeito da ocorrência, da localização, das características e dos usos dos recursos minerais catalogados no Brasil,
assinale o que for INCORRETO.
(A) A Serra dos Carajás, no estado do Amazonas, é onde se localiza a principal reserva de nióbio do Brasil, elemento
químico utilizado em reatores nucleares.
(B) O alumínio, de amplo uso na fabricação de latas, é extraído do minério bauxita, e a principal reserva do Brasil está
localizada no Vale do Rio Trombetas, na região de Oriximiná, no estado do Pará.
(C) Em algumas regiões do Brasil, a extração de ouro ainda é feita na forma manual em locais conhecidos popularmente
como garimpos.
(D) As empresas de mineração que atuam no quadrilátero ferrífero, parte central do estado de Minas Gerais, extraem
principalmente o minério de ferro.
(E) A ocorrência de recursos minerais está diretamente ligada ao arcabouço geológico de uma determinada região.
99
96. Conflitos armados e guerras civis de origem religiosa, étnica, racial e separatista ocorrem no mundo inteiro, sendo a
pobreza a principal causa de guerras civis. Sobre esses conflitos e guerras, assinale o que for correto.
(A) O Curdistão, que significa “país dos curdos”, designa região de conflito localizada no sul da Indonésia.
(B) Grupos palestinos denominados Hamas, Jihad Islâmica e Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa reivindicam territórios
ocupados pelo Afeganistão.
(C) Em razão do conflito existente apenas entre os muçulmanos e os cristãos e animistas, em 2011, o Sudão foi dividido em
dois países: Sudão e Sudão do Sul.
(D) Apartheid é a denominação atribuída ao plano político cuja finalidade era por fim ao regime de segregação social
oficializado jurídica e institucionalmente nos Estados Unidos.
(E) Na América Latina, o grupo armado que atuou por maior período de tempo foi as Forças Armadas Revolucionárias da
Colômbia (Farc).
97. A respeito das desigualdades socioeconômicas registradas em nível mundial, assinale o que for correto.
(A) Entre as décadas de 1940 e de 1970, a conquista da independência política por uma série de novos territórios, que até
então eram colônias das grandes potências mundiais, acabou resultando em maior visibilidade das desigualdades
sociais existentes entre os países do globo.
(B) Em uma classificação dos países bastante usual durante o período da Guerra Fria, o primeiro mundo incluía os países
capitalistas desenvolvidos, o segundo mundo era composto pelos países socialistas e o terceiro mundo era formado
pelos países capitalistas considerados subdesenvolvidos.
(C) Atualmente, estatísticas e avaliações de organismos internacionais, como das agências da Organização das Nações
Unidas (ONU) e do Banco Mundial, demonstram que, em geral, as condições de vida nas ex-colônias são similares às
encontradas nos países desenvolvidos.
(D) A maioria dos países que apresenta elevados percentuais de pobreza dentre sua população encontra-se no sul da Ásia,
entretanto o maior contingente de pobres se localiza na África subsaariana.
(E) Considerando a redução dos custos de vida da população, em 2015, o Banco Mundial reduziu o valor da linha de
pobreza internacional para 1 dólar/dia.
(A) A globalização é um fenômeno que, além da dimensão econômica, também envolve as dimensões social, cultural,
política e ambiental.
(B) O sistema monetário internacional está ancorado no chamado padrão-ouro, que define o valor das moedas nacionais.
(C) A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) é uma agência da Organização das
Nações Unidas (ONU) criada para estimular o intercâmbio comercial entre os países desenvolvidos e os demais.
(D) Um aspecto importante da globalização é o fluxo crescente de viajantes, seja em nível nacional ou internacional.
(E) O processo de globalização tem implicado mudanças de hábitos alimentares em nível mundial.
99. Sobre o mercado financeiro e a financeirização da economia, assinale o que for correto.
(A) O sistema financeiro, ancorado nas tecnologias da informática e das comunicações, é responsável pela movimentação
da maior parte dos capitais especulativos existentes.
(B) Vultosas cifras são transferidas de um mercado financeiro para outro mediante compras de títulos da dívida
pública emitidos pelos governos de diferentes países.
(C) Parcela significativa dos investimentos realizados no chamado setor produtivo é destinada às bolsas de
valores espalhadas pelo mundo. O valor de mercado de uma bolsa de valores corresponde ao valor da soma das ações
das empresas nela listadas.
(D) Capital especulativo ou volátil corresponde ao dinheiro investido nos mercados de títulos financeiros, de ações, de
moedas ou de mercadorias, no intuito de se obter lucros rápidos e elevados.
(E) A crise de 2008/2009, desencadeada pela chamada bolha imobiliária, resultou em uma elevação imediata do valor total
de mercado das bolsas de valores existentes no globo.
100
100.
101. A reportagem trata das migrações que ocorrem na fronteira entre Estados Unidos e México. Sobre a situação abordada pelo
texto acima e sobre as migrações e os refugiados no mundo atual, é correto afirmar que:
(A) os Estados Unidos têm um percentual significativo de habitantes oriundos de outros países, sobretudo hispânicos, grande parte
dos quais vivendo clandestinamente devido às restrições em vigor no país.
(B) o endurecimento da vigilância e das leis imigratórias, sobretudo após os ataques de 11 de setembro de 2001, e as promessas
de Trump de repressão à imigração demonstram que os Estados Unidos querem dificultar a entrada de pessoas no país.
(C) a União Europeia é, na atualidade, também destino de muitos refugiados, um grupo específico de imigrantes que foge por
causa de conflitos internos, guerras, perseguições políticas, ações de grupos terroristas e violação dos direitos humanos.
(D) a exemplo da Lei de Cotas de 1934, que foi criada para reduzir a números baixos a entrada de imigrantes no Brasil, nas últimas
décadas aumentaram as restrições à imigração, com exceção para a mão de obra qualificada, a qual é integrada à sociedade
brasileira com grande naturalidade.
(E) os fatores de ordem econômica predominam ao longo da história como elementos provocadores dos movimentos
populacionais, ou seja, há repulsão demográfica em áreas de desemprego, subemprego e baixos salários e há atração onde
existe perspectiva de melhores condições de vida.
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102. Observe a imagem e leia os textos a seguir.
Qaisquer que sejam os conteúdos das imagens devemos considerá-
las sempre como fontes históricas de abrangência multidisciplinar. As
fotografias são pistas para tentarmos desvendar o passado. Elas nos
mostram um fragmento selecionado da aparência das coisas, das
pessoas e dos fatos, tal como foram (estética e ideologicamente)
congelados num dado momento de sua existência / ocorrência.
(Adaptado de KOSSOY, B. Realidades e Ficções na Trama
Fotográfica. São Paulo: Ateliê editorial, 2010. p. 21.)
Com base na imagem, nos textos e nos conhecimentos sobre fotografia, modernização do campo e êxodo rural, considere
as afirmativas a seguir.
I. O interesse pelos processos que envolvem a manufatura foi a base para o aumento da produção nacional cafeeira na
segunda metade do século XX, sobretudo, no Estado do Paraná, culminando no processo de modernização do campo
com o qual foi possível resistir a grandes intempéries.
II. O sentido da imagem fotográfica documental, do ponto de vista da interpretação estética, é fixo e, quando ele é
atribuído pela história oficial, esta imagem se torna um testemunho cuja realidade fica expressa.
III. O desemprego no campo, o êxodo rural e os problemas sociais influenciaram também a ampliação de zonas periféricas
nas cidades, representando um desafio para o poder público na constituição de suas políticas.
IV. O potencial da imagem fotográfica poderá ser alcançado na medida em que ela for contextualizada na trama histórica e
em seus múltiplos desdobramentos que a circunscreveram no tempo e no espaço, no ato do registro.
103. Com base nos conhecimentos relacionados aos recursos naturais e à questão industrial, considere as afirmativas a
seguir.
I. A Primeira Revolução Industrial difundiu-se pela Europa e Estados Unidos com a implantação de teares a vapor para a
produção têxtil, iniciando a utilização do petróleo como fonte de energia.
II. A Segunda Revolução Industrial utilizou o mineral renovável grafeno, explorado em larga escala na Itália, na produção
de energia mecânica para o funcionamento da indústria de base.
III. A Terceira Revolução Industrial desenvolveu-se com profundas transformações no campo tecnológico com a utilização
da sílica, um recurso mineral não renovável, na produção de cabos de fibra ótica.
IV. A Quarta Revolução Industrial tem como uma de suas marcas a obsolescência programada, que vem sendo combatida
por órgãos e defensores do meio ambiente visando atenuar os impactos relacionados aos recursos naturais.
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HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
AULA INICIAL - PROVAS ANTERIORES
2021
01) QOA-AA-AFN/2021 o período que se estendeu do século XV até o XVI, reinos ibéricos, busca de rotas
alternativas de comércio, tiveram a primazia de partilhar um mundo descoberto e a se descobrir, por meio de um
meridiano negociado em Tordesilhas. Holanda, Inglaterra e França também entraram na disputa por essas rotas e pelo
comércio global. Marque as opções corretas as contendas motivadas pela política dos países europeus a fim de
disputar e controlar as rotas comerciais durante a Idade Moderna (Séculos XV - XVIII e a primeira metade do século
XIX.
(A) “Mito, Dogma e Poder.” As três palavras resumem o evento histórico denominado a “Invencível Armada”. A
Espanha era a potência da época (mito), porque o reino de Portugal estava sob a mesma coroa da Espanha, mas o
aspecto religioso (dogma) se sobrepunha outros aspectos durante a tomada de decisão pelo soberano espanhol
(poder). A vitória da infantaria embarcada da Espanha sobre a artilharia britânica afirmou o dogma religioso como
componente vital para vencer os britânicos.
(B) O Século XVII foi o palco de três guerras nos mares, disputadas entre ingleses e franceses pelo domínio do
comércio marítimo. A vitória sobre a Espanha em 1588, deu lastro para os ingleses derrotaram os franceses nas
batalhas navais travadas no Canal da Mancha, no Mar do Norte e no Mar Mediterrâneo, durante a segunda metade
do século XVII.
(C) A Batalha Naval de Trafalgar, ocorrida em 1805, trouxe expressiva vitória britânica e consequências danosas para
a Inglaterra que perdeu muitos recursos investidos na estratégia indireta de financiar um aliado no continente,
enquanto empregava sua marinha para se defender da invasão francesa. Mas a batalha naval não foi considerada
decisiva, pois as Guerras Napoleônicas se estenderam até 1815, ano da derrota final de Napoleão Bonaparte.
(D) A Tomada de Constantinopla pelos Turcos Otomanos marca o fim da Idade Média. O significado econômico de tal
fato é a elevação dos preços dos produtos trazidos do Oriente. Assim, Portugal e Espanha tomaram a iniciativa de
liderar corrida para o mar, em busca de novas rotas alternativas. Alguns marcos são significativos e foram
delineando a estratégia de cada país. Em 1488, Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança; em 1492, os
muçulmanos são expulsos de Granada e Colombo chega às atuais Antilhas.
(E) A chegada dos europeus às Índias por meio do Cabo da Boa Esperança, trouxe preocupação aos turcos e aos
egípcios. Em 1571, na Batalha Naval de Lepanto, os turcos otomanos venceram a Santa Liga, com relativa
vantagem, nos três setores em que a batalha foi travada. As diferentes nacionalidades existentes entre os
membros da Santa Liga representaram um dos fatores da derrota do Ocidente Cristão perante o Oriente
Muçulmano. Outros fatores citados por Fernand Braudel, historiador francês, explicam a derrota da Santa Liga: a
superioridade de artilharia dos turcos e os tércios da Espanha não tiveram chance, devido ao combate de artilharia
à distância.
02) QOA-AA-AFN/2021 A Primeira Revolução Industrial e o Iluminismo do século XVIII, somados ao surgimento dos
Estados Unidos da América, da Segunda Revolução Industrial do século XIX e suas consequências políticas,
econômicas e sociais, dentre outros fatores, favoreceram o choque de interesses entre os países no final do XIX e
durante todo o século XX Nesse último período de tempo de cem anos, ocorreram os dois conflitos mundiais e a
reordenação política, por meio da criação da Organização das Nações Unidas (ONU).
Sobre os conflitos de interesses políticos, econômicos e sociais travados entre os países na Idade Contemporânea,
marque a opção correta.
(A) O Almirante Isoroku Yamamoto foi o responsável pelo plano de conquista do atol de Midway. Fortemente inspirado
na grande Batalha Naval de Tsushima, Yamamoto, à frente de impressionante força naval, pretendia derrubar as
defesas norte-americanas, sediadas em Midway, e invadir as duas pequenas ilhas que compõe o atol,
estabelecendo ali uma base aérea. Segundo seus planos, as forças militares dos Estados Unidos não chegariam a
tempo de tentar impedir a invasão.
(B) A Batalha Naval de Tsushima e a Batalha Naval da Jutlândia tiveram papéis importantes na alteração da tática
naval. O resultado concreto dos ensinamentos de Tsushima foi a valorização do canhão de médio e grosso calibres
que inspiraram a criação de navios dotados de canhões de vários calibres. As inutilidades do canhão perante as
couraças fizeram da Jutlândia a última grande batalha naval, na qual o canhão foi decisivo.
(C) A Guerra Civil Norte-Americana trouxe a técnica para o campo de batalha, ainda que os europeus estivessem à
frente no desenvolvimento de navios a vapor blindados. O primeiro combate entre esse tipo de vaso de guerra se
deu durante essa guerra civil. Os couraçados Virginia (da união) e o Monitor (dos Confederados) foram utilizados
por ambos os lados na Batalha de Hampton Roads, decisiva para o fim do conflito em favor dos Nortistas.
(D) A Batalha do Atlântico foi o mais importante evento bélico da Segunda Guerra Mundial. Winston Churchil, em sua
“História da Segunda Guerra Mundial”, afirmou que a Batalha do Atlântico foi o momento em que mais temeu pela
sorte do Império Britânico e na o assustou mais do que “o perigo dos porta-aviões” alemães operando no Atlântico
Norte. De forma distinta do primeiro-Ministro Britânico, o presidente Franklin D. Roosevelt, desde o ataque surpresa
a Pearl Harbour, manteve o claro objetivo de vencer primeiro a ameaça nipônica.
(E) A luta pela posse do Arquipélago das Falklands/Malvinas está intimamente ligada a interesses da Guerra Fria. De
um lado, a Argentina, apoiada pela União das repúblicas Socialistas Soviéticas e, em lado oposto, o Reino Unido,
recebendo ajuda dos Estados Unidos da América. A tecnologia das revoluções industriais estava presente neste
conflito, destacando-se as ações do submarino nuclear Conqueror, britânico, responsável pelo afundamento do
Cruzador Ligeiro Belgrano da Argentina.
MÓDULO 1 DE EXERCÍCIOS MASTER -1- QOA-AA/AFN-2022
HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
03) QOA-AA-AFN/2021 “A Força Naval de Inhaúma intensificou o bombardeio e a Divisão Avançada, comandada pelo
Capitão de Mar e Guerra Delfim Carlos de Carvalho, depois Almirante e Barão da Passagem, avançou rio acima. Essa
divisão era formada por seis navios: os Encouraçados Barroso, Tamandaré e Bahia e os Monitores Rio Grande, Pará e
Alagoas.”
Armando de Senna Bittencourt et al. Introdução à História Marítima Brasileira. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da
Marinha, pp. 117-118, 2006.
O trecho acima refere-se à Passagem de Humaitá levada a efeito durante a Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai.
Sobre o referido episódio daquela guerra é correto afirmar que:
(A) apesar da tenaz resistência dos paraguaios, os navios da Esquadra conseguiram efetuar o forçamento e a passagem de
Humaitá sem grandes avarias.
(B) vencida a fortaleza de Humaitá, imediatamente ocorreu o seu guarnecimento e controle , enquanto Solano Lopez
conquistaria nova posição ofensiva ao Sul do Chaco.
(C) a passagem foi formalizada formado três pares compostos, cada um, por um encouraçado e um monitor amarrado ao
seu contrabordo.
(D) a passagem foi realizada em 19 de fevereiro de 1869, no Rio Paraná, ocasião em que a Esquadra efetuou, com sucesso,
o forçamento da até então considerada inexpugnável fortificação.
(E) por ocasião da Passagem de Humaitá, ao verificar o poder de fogo da esquadra inimiga, os paraguaios abandonaram a
fortificação sem oferecer resistência, caracterizando um ponto de inflexão na guerra devido à importância daquela
fortificação.
04) QOA-AA-AFN/2021 “Os primeiros anos da República foram marcados pela progressiva desmobilização da Esquadra
brasileira. As revoltas que assolaram a nação e o desgaste econômico conhecido como encilhamento provocaram o
gradativo desmantelamento das unidades da Força Naval. A situação interna do país se refletia nos orçamentos insuficientes
que negavam à marinha os recursos necessários à modernização dos meios flutuantes e à criação de uma infra-estrutura de
apoio.”
Carlos Frederico Simões Serafim (Coord.) e Armando de Senna Bittencourt (Org.). Explorando o Ensino - História: A
Importância do Mar na História do Brasil. Vol. 13. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, pp. 129-
130, 2006.
O Trecho acima retrata a situação da Marinha do Brasil no início da República. Considerando os acontecimentos
relacionados à marinha no final do século XIX e início do século XX, assinale a opção correta.
(A) As dificuldades em relação aos recursos destinados à marinha se mantiveram por toda a década final do século XIX. No
entanto, durante esse período, a manutenção da titularidade de um único ministro favoreceu a elaboração de um
programa naval condizente com as necessidades do país.
(B) Ao assumir a pasta da Marinha, em 15 de novembro de 1902, o Almirante Júlio de Noronha encontrou uma Força Naval
constituída de navios modernos e recentemente adquiridos. Essa força estava alinhada com a concepção de guerra
daquele momento, como também com os conceitos de construção implementados pelas potências industriais da época.
(C) Visando a tornar a Marinha do Brasil melhor aparelhada, em julho de 1904, foi apresentado à Câmara o projeto que
continha o Programa Naval do Almirante Júlio de Noronha, o qual poderia atender às expectativas dos militares e da
sociedade. Todavia, a franca oposição conduzida pelo deputado Dr. Laurindo Pitta dificultou a aprovação do projeto.
(D) Com a mudança do Presidente da República, em 1906, também ocorreu a troca do Ministério da marinha, assumindo a
pasta o Almirante Alexandrino de Alencar. O novo ministro conseguiu aprovação do Congresso para reformar o Programa
de 1904. O novo Programa Naval do Almirante Alexandrino tinha como alteração relevante a adição de três novos
encouraçados do tipo dreadnought, de 20 mil toneladas, e a aquisição de novos terrenos na Ilha do Governador.
(E) No Programa Naval do Almirante Alexandrino, foi cancelado o projeto de um novo arsenal. Em seu lugar, optou-se por
modernizar as instalações da ilha das Cobras e admitiu-se a construção de bases secundárias nas cidades de Belém e
Natal, além de um porto militar, de pequeno porte, em Santa Catarina.
05) QOA-AA-AFN/2021 Durante o Período Colonial, desafiando os interesses ultramarinos de Portugal, alguns países
europeus empreenderam ações no território da colônia lusa na América. A respeito desses acontecimentos, analise as
opções abaixo e marque a correta.
(A) Em meados do século XVI, Nicolau Durand de Villegagnon, Cavaleiro da Ordem de Malta, desenvolveu um projeto para
instalar uma cidade fortificada na localidade de Salvador e uma colônia francesa no Rio de Janeiro, capital política e
responsável pela administração do pacto colonial entre a colônia e a metrópole.
(B) Em 1612, os franceses se instalaram no Maranhão. A ocupação daquela localidade, liderada por Daniel de La Touche,
ficou conhecida como França Equinocial. Para expulsar os invasores, o governador de Pernambuco contou com a
experiência de Jerônimo de Albuquerque e sua habilidade para conectar dois mundos, duas culturas, já que falava tanto a
língua geral (dos índios) quanto o português.
(C) os holandeses tentaram por duas vezes invadir a colônia portuguesa. Em 1624, Salvador, capital política e, em 1630,
Pernambuco. Na primeira tentativa, a “Jornada dos Vassalos”, poderosa Força Naval organizada pelos espanhóis, não
conseguiu libertar Salvador, devido aos reforços dos galeões disponibilizados pela Companhia Holandesa das Índias
Ocidentais.
(D) Corsários franceses, liderados por François Duguay-Trouin, conseguiram transpor as linhas fortificadas de defesa da Baía
da Guanabara. Os franceses saquearam a cidade do Rio de Janeiro e exigiram um vultoso resgate para se retirarem. A
Marinha portuguesa, que estava em Salvador, foi deslocada para efetuar o bloqueio e impedir a retirada dos corsários
pelo mar. Devido ao uso dessa tática naval, os franceses foram derrotados.
(E) Para expulsar os holandeses de Pernambuco, em dezembro de 1653, a quarta frota da Companhia de Comércio chegou
ao Brasil com “vontade de lutar”. Nesse mesmo período, a Holanda se encontrava numa guerra naval por disputas
comerciais. As vitórias sobre a Inglaterra e as colônias conquistadas possibilitaram a permanência dos holandeses no
nordeste brasileiro até o final do século XVII.
MÓDULO 1 DE EXERCÍCIOS MASTER -2- QOA-AA/AFN-2022
HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
06) QOA-AA-AFN/2021 Os eventos ocorridos na época Moderna (1453 até 1789) modificaram a política,
economia, sociedade e cultura do período anterior: a Idade Média (476 até 1453). No medievo, na Europa, o
sistema social político e econômico era o Feudalismo (balizado em trocas comerciais). Durante o período
medieval, a Europa se viu invadida ao sul pelos mulçumanos, ao norte pelos vikings e ao leste pelos magiares. O
fim do Império Bizantino, conquistado pelos turcos otomanos, representou o avanço mulçumano também pelo
leste.
Marque a opção que apresenta corretamente as disputas pelas rotas comerciais durante a Idade Média.
(A) Os homens vindos do norte, escandinavos, saquearam lugares e riquezas dos povos da costa da Europa, da
Inglaterra e de outras ilhas atlânticas. Com o passar do tempo, os vikings deixaram para trás os saques e
destruições e se tornaram a base da construção do Império Britânico a partir do século XI. Foi a herança
mercantil dos vikings que deu início ao futuro Poder marítimo inglês.
(B) Para expulsar os mulçumanos vindos do norte da África, as Repúblicas marítimas Italianas se uniram aos
vikings e aos magiares. Assim, Pisa e Gênova, apoiadas pelos escandinavos, coligaram-se a fim de dominar
o Mar Adriático como sua área de influência e mantê-lo livre de concorrência.
(C) Veneza, dentre as Repúblicas Marítimas Italianas, destacou-se pela posição geográfica favorável, no Mar
Adriático, próximo ao Império Bizantino. Esse fator foi importante para as rotas comerciais que seriam
seguidas por esta república marítima em busca do seu apogeu marítimo-comercial, que ocorreu na primeira
metade do século XV.
(D) O canhão foi fator relevante para a conquista de Constantinopla. O uso dos canhões pelos turcos para
destruir as muralhas do Império Bizantino não encontrou resistência de valor. Nem o fogo grego, nem a
marinha bizantina foram capazes de impedir a queda desse império. Mas o recuo para o interior, realizado
pelos bizantinos, e a adequação dos canhões a bordo dos navios permitiram a retomada de Constantinopla
após a derrota turca na Batalha Naval de Diu.
(E) O tipo de navio utilizado pelos povos da Idade Média pouco tinha se modificado em relação aos navios da
Antiguidade. Tanto os cristãos quanto os árabes e os vikings combatiam com o drômon (navio rápido ou
navio corredor), com duas ordens de remos, já que a terceira fileira de remos foi retirada para dar lugar a
pequenos canhões, ainda primitivos.
07) QOA-AA-AFN/2021 Muitos povos se destacaram, durante a Idade Antiga, por aproveitarem bem os
recursos do mar para se locomoverem e se desenvolverem comercialmente. Além disso, foram fortemente
engajados a usarem suas frotas para vencerem guerras ou para controlarem espaços marítimos. Nesse caso, o
Mar Mediterrâneo foi o Teatro de Operações de muitas batalhas navais disputadas entre civilizações que
utilizaram rios e mares para o transporte comercial, mas também para o combate no mar.
Sobre o uso do mar, marinhas e combates navais ocorridos no período Antigo (4.000a.C. até 476 d.C.) e/ou suas
relações com as outras divisões de períodos históricos (Idade Média, Moderna e Contemporânea), marque a
opção correta.
(A) Em relação às Guerras Médicas, a Batalha Naval de Salamina pode ser considerada uma vitória do império
unificado grego em oposição ao império descentralizado e tributário Persa. Nesse caso, a Marinha Ateniense
foi fundamental para a vitória, devido à capacidade de se locomover no mar e de transportar os guerreiros
espartanos necessários para o combate após a abordagem.
(B) A fim de vencer os cartagineses (herdeiros da arte de navegar dos fenícios), os romanos treinaram sua
equipe no seco e construíram sua frota, seguindo o modelo de uma embarcação cartaginesa capturada e
desmontada para se conhecer o processo de montagem. Dessa forma, Roma se fortaleceu no mar para
disputar a Ilha da Sicília perante Cartago.
(C) A disputa pelo comércio marítimo, durante as Guerras Púnicas entre romanos e cartagineses, assemelha-se
às Guerras Anglo-Portuguesas, nas quais ingleses e portugueses disputaram o comércio marítimo global, em
meados do século XVII, sobretudo no Oceano Atlântico, em batalhas navais exclusivamente marítimas.
(D) A Antiguidade também foi palco de guerras civis. Além da Guerra Civil Romana, destaca-se a Guerra do
Peloponeso (431 a.C a 404 a.C.) entre Atenas (líder da Liga de Delos) e Esparta (líder da Liga do
Peloponeso). Atenas dominava o mar e era aristocrática e guerreira em terra, enquanto Esparta dominava a
terra, era democrática e possuía grande marinha.
(E) A tática naval utilizada pelas marinhas, durante a Antiguidade, tinha apenas um componente marinheiro: as
manobras de aproximação. O resto era como na batalha campal: uso de canhões primitivos e do corvo (do
latim corvus), que consistia numa prancha articulada para abordagem. Esse dispositivo (corvo) era utilizado
após os canhões destruírem as velas e mastros dos navios, a fim de neutralizar o movimento da esquadra
inimiga.
GABARITO QOA-AA-AFN/2021
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http://portaldoprofessor.mec.gov/FichaTécnicaAula.html?pagina=espaço%2Fvisualizar_aula=37841&secao=espa
co&request_locale=es
Considerando o pioneirismo do Reino de Portugal na expansão marítima europeia, ilustrado na charge acima, e
a capacidade das forças navais lusitanas frente aos povos do globo alcançados por seu Império, assinale a
opção correta.
(A) Depois de expulsar os mulçumanos de seu território ibérico, os portugueses atravessaram o Estreito de
Gibraltar e os atacaram na África, conquistando todo litoral setentrional desse continente.
(B) Após concluir o domínio do Marrocos, o Infante D. Henrique capitaneou expedições ao Atlântico Sul que
combatera contra civilizações urbanas da África Subsaariana, as quais eram detentoras de armas de fogo.
(C) Na América, os lusos buscaram apenas relações pacíficas com os nativos, visando a miscigenação para
multiplicação de súditos de Portugal, em prol da colonização e o fechamento da rota Atlântica para as Índias.
(D) Na Batalha de Diu, os portugueses conquistaram o domínio do Oceano Índico, ao derrotarem os islâmicos
que controlavam aquelas águas, apesar de estes possuírem navios artilhados pela República de Veneza.
(E) Sob a direção militar do Vice-Rei Afonso de Albuquerque, as forças navais de Portugal venceram os chineses
e os japoneses, estabelecendo o primeiro Império Marítimo mundial, que se estendeu até o Extremo Oriente.
02) QOA-AA-AFN/2020 Assinale a opção que apresenta última grande batalha naval que envolveu apenas
navios a vela.
(A) Batalha de Lepanto, em que as forças navais da Santa Aliança derrotaram o Império Turco no Mediterrâneo.
(B) Batalha de Sinop, na qual os russos usaram munições explosivas contra os cascos de madeira dos navios
turcos.
(C) Batalha da Baía de Navarino, na qual Inglaterra, França e Rússia venceram turcos e egípcios, garantindo a
Independência da Grécia.
(D) Batalha de Lissa, na qual os ianques foram derrotados pelos confederados pela última vez antes da
introdução dos couraçados a vapor.
(E) Batalha de Lara-Quilmes, em que os brasileiros venceram os argentinos garantindo a continuidade do
bloqueio do Rio da Prata.
03) QOA-AA-AFN/2020 Assinale a opção correta acerca das relações civilizações da Antiguidade e as
atividades militares navais.
(A) Os egípcios unificaram sua civilização pela navegação do Nilo, integrando primeiro os reinos do Alto e do
Baixo Egito, para em seguida lançarem a sua expansão colonial no Mediterrâneo.
(B) Os fenícios inventaram navio de guerra com o propósito de defender o tráfico marítimo em seu Império
comercial, que se estendeu até o extremo do Mediterrâneo ocidental.
(C) Os gregos conseguiram derrotar as forças imensamente maiores do exército persa porque lograram cortar as
suas linhas de abastecimento, em uma brilhante campanha naval.
(D) Os cartagineses conquistaram a Sicília ao Império Romano, confirmando regra segundo a qual uma ilha não
será extremamente defendida por uma potência terrestre contra um poder naval superior.
(E) os romanos consolidaram o seu poder na Península Itálica depois de derrotarem no Império cartaginês no
Mediterrâneo, pois antes sofriam ataques constantes da potência rival pelo mar.
(A) Frustração da tentativa de Napoleão de eliminar o comércio em inglês com a Europa, por meio do bloqueio
continental.
(B) Quebra do projeto de ataque naval de Napoleão contra a Grã-Bretanha pela captura da esquadra
dinamarquesa em 1807.
(C) Conquista da Grã-Bretanha do senhorio sobre os mares e precipitação do seu declínio apresentado durante
o século XIX.
(D) Vitória inglesa na guerra peninsular (1808-1814), na qual os recursos militares de Napoleão ficarem isolados.
(E) Corte de fontes vitais de suprimento que abasteciam a França pelo mar, necessárias ao sustento do seu
esforço de guerra
05) QOA-AA-AFN/2020 “Ele foi o único homem dos dois lados que poderia ter perdido a guerra numa tarde”
Winston Churchill, citado em: HTTP://winstonchurchill.org/publications/finest-hour/finest-hour-172/churchil-
jutland-and-the-word-crisis.
Na frase acima, Churchil refere-se ao almirante John Jellicoe, Comandante em Chefe das forças navais
britânicas na Primeira Guerra Mundial. Assinale a opção que confirma, acrescentando dados corretos, à
sentença dita pelo Primeiro-Ministro do Reino Unido.
(A) Num dia decisivo para a guerra, o Comandante da Marinha britânica evitou que a principal carga de
suprimentos dos Estados Unidos para a Europa fosse torpedeada por submarinos, formando comboios
escoltados que garantiram a vitória na Batalha do Atlântico.
(B) O almirante Jellicoe coordenou com sucesso a evacuação emergencial de mais de 300 mil soldados das
forças aliadas do território francês, através do Canal da Mancha, os quais estavam cercados que seriam
massacrados pelo exército alemão, em Dunquerque.
(C) Em vez de combater os encouraçados, o Comando da marinha britânica, percebendo que os Dreadnoughts
alemães tinham avançado para distrair sua frota, preferiu desferir um golpe definitivo contra submarinos que,
do contrário, teriam destruído sua esquadra.
(D) Ao empregar com eficácia, na Batalha do Mar de Coral os aeródromos, Jellicoe evitou a derrota repentina
dos aliados, pois só os aviões de guerra poderiam conter a campanha submarina irrestrita alemã.
(E) O resultado da breve, porém grandiosa Batalha da Jutlândia, embora não tenha alterado a situação dos
principais contendores, teria decidido a guerra, caso os alemães vencessem, destruindo o bloqueio naval
britânico que sufocava a economia germânica.
06) QOA-AA-AFN/2020 “A Força Naval brasileira, Composta por 4 navios com propulsão a vapor e 3 navios a vela, tinha
como obstáculo o Passo de Tonelero, nas proximidades da Barranca de Acevedo, onde o inimigo instalara uma fortificação
guarnecida com 16 peças de artilharia e 2800 homens. Devido à pouca largura do Rio naquele trecho, os navios brasileiros
seriam obrigados a passar a menos de 400 metros daquela fortificação, recebendo o peso da artilharia inimiga”.
(Carlos Frederico Simões & Armando de Senna Bittencourt. Introdução à História Marítima Brasileira. Rio de Janeiro: Serviço
de Documentação da Marinha, p. 100, 2006)
O trecho acima contextualiza um episódio de um conflito externo no qual a Marinha do Brasil participou durante o século XIX.
considerando esse excerto, analise as afirmativas abaixo:
I - O texto faz alusão a participação da marinha na guerra contra Aguirre, ocorrida na segunda metade do século XIX, na
qual o comando da força naval foi entregue ao Chefe de Esquadra John Pascoe Grenfell.
II- A passagem de Tonelero ocorreu na guerra do Paraguai, quando a força naval de Inhaúma fez o bombardeio e a Divisão
Avançada do CMG Delfim Carlos de Carvalho avançou rio acima, forçando Lopez a retirar-se com seu exército.
III- O trecho trata de um embate no qual o Império brasileiro se opôs frontalmente a anexação do Uruguai pela Argentina e
passou a apoiar o governo constituído do Uruguai, representado pelo partido Colorado.
IV- O texto refere-se a guerra contra Oribe e Rosas, em que a ação da Marinha foi realizada em estreita colaboração com o
Exército Imperial e o comando da força naval foi entregue ao Chefe de Esquadra John Pascoe Grenfell.
V- A solução encontrada pelo comandante da força naval para irromper pelo paço fortificado de Tonelero foi o emprego
conjunto dos navios a vela e a vapor, realizando uma das inúmeras operações ofensivas da Marinha Imperial naquele
conflito.
(A) Apoiar Marinha do Líbano no patrulhamento e no monitoramento do seu mar territorial, por meio de
operações de interdição marítima, prevenindo a entrada não autorizada de armas e materiais relacionados no
seu território.
(B) Realizar patrulhamento naval em áreas de interesse libanês, abstendo se da promoção de operações de
interdição marítima e de interferências no comércio da região, de modo a preservar a soberania do país.
(C) Realizar a mediação de conflitos estabelecidos historicamente na região do mar Mediterrâneo, visando a
impedir a propagação de atividades criminosas e ataques armados à Costa do Líbano.
(D) Participar estritamente de patrulhas navais na área marítima de operação, região frontal ao Líbano, que
perfaz uma área de cerca de 10 mil milhas náuticas quadradas.
(E) Colaborar com a marinha do Líbano no patrulhamento de regiões adjacentes ao seu mar territorial por meio
de ações coordenadas que impeçam o comércio marítimo e atividades ilegais na região.
GABARITO QOA-AA-AFN/2020
01 - D 02 - C 03 - C 04 - C 05 - E 06 - B 07 - A
2019
01) QOA-AA-AFN/2019 Leia o texto a seguir:
“Até 1589, as atividades navais de defesa do território e dos interesses holandeses no mar eram descoordenadas e
dependentes de iniciativas individuais de cada província ou cidade. Somente naquele ano foi criado um almirantado, que
congregou as cinco principais províncias: Amesterdan, Roterdã, Holanda do Norte, Zelândia e Frisland. Entretanto,
continuava ainda uma grande descentralização administrativa e operacional, o que provocava dificuldade de gerenciamento e
de coordenação. Essa administração descentralizada motivava, em caso de emergência ou de guerra, os oficiais e
marinheiros holandeses, geralmente mercantes, a passarem a exercer tarefas militares, com todos os inconvenientes que
isso trazia para a tática naval e a disciplina. Eles eram civis travestidos de militares”. VIDIGAL, Amando A. F.; ALMEIDA,
Francisco E. A. (Orgs.) Guerras no Mar: Batalhas e Campanhas Navais que mudaram a história. RJ. Record, 2009 p. 146-
147.
Apesar de diversos membros da Marinha Mercante exercerem tarefas militares, muitos oficiais e marinheiros dos Países
Baixos demonstravam competência nos campos de batalha, como Guilherme de Orange e o Conde de Egmont. Sobre as
disputas marítimas e militares dos países Baixos, é correto afirmar que:
(A) a Batalha de Downs (1639) foi importante porque por meio dela os holandeses, sob comando do Almirante Maarten
Tromp, derrotaram os franceses, sob a liderança de Pierre de Villeneuve, conseguindo, assim, o controle do Golfo de
Biscaia.
(B) a Batalha de Scheveningen (1653) foi essencial para a glorificação do Almirante Maarten Tromp porque conseguiu
derrotar a armada inglesa, sob as ordens de George Monk, e inclusive impor à Inglaterra o Tratado de Westminster, o
qual garantia aos holandeses o controle do Canal da Mancha.
(C) a Batalha de Trafalgar (1806) foi fundamental para os países baixos porque permitiu que a sua armada, sob a liderança
do almirante Michel de Ruyter, impusesse à Inglaterra os Atos de Navegação, os quais acabaram com o bloqueio
continental britânico.
(D) a Batalha dos Quatro Dias (1666) foi crucial porque a armada holandesa, sob comando de Michel de Ruyter, conseguiu
derrotar sua congênere inglesa, sob a liderança de George Monk, e assim garantir para a burguesia dos Países Baixos,
por alguns anos, retomada do comércio do Canal da Mancha.
(E) a Batalha do Glorioso Primeiro de Junho (1794) foi primordial para os países Baixos porque assegurou, após o Almirante
holandês Richard Howe derrotar o Almirante francês Pierre Villeneuve, o controle do Suriname, uma importante colônia
na América do Sul.
(A) No início da década de 1890, os barcos eram de madeira e suas velas e cabos fabricados com fibra de vegetais; portanto
dependiam dos ventos para a locomoção.
(B) No fim da década de 1890, as belonaves não tinham boas qualidades logísticas ou estratégicas, isto é, não possuíam
autonomia suficiente para realizar longos cruzeiros, exceto se navegassem próximo às áreas litorâneas.
(C) Na primeira metade da década de 1890, os navios utilizavam em larga escala máquinas a vapor, as quais permitiam a
independência em relação aos caprichos do vento e garantiam uma data aproximada de chegada aos portos.
(D) Na segunda metade da década de 1890, as esquadras eram formadas basicamente por encouraçados do tipo
Dreadnoughts, um vaso com 17 mil toneladas de deslocamento e com dez canhões de 12 polegadas montados em torres
duplas.
(E) Em meados da década de 1890, as embarcações, em sua maioria, apresentavam dois conjuntos de materiais típicos da
Revolução Industrial: os combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) e as ligas de ferro, aço e grafeno.
(A) o aprofundamento da dependência de Roma em relação às belonaves de Cartago na luta contra a força invasora de Pirro,
rei de Epiro, que desejava assumir o controle sob todas as cidades da Magna Grécia como, por exemplo, a Catânia, em
(218a.C.).
(B) a vitória marítima de Roma em Mylae (260a.C.), que terminou com o saque, a conquista e a destruição de Cartago, no sul
da África, e a posterior divisão das suas colônias entre os generais romanos.
(C) a vitória do cônsul romano Públio Cornélio Cipião sob o general cartaginês Aníbal Barca na Batalha do Ticino (218a.C.),
que obrigou a entregar a Roma o controle da Esquadra de Cartago.
(D) a vitória, sob Cartago, da força naval de Roma na Batalha das Ilhas Líparas (260a.C.) devido à utilização do corvo, uma
rampa dotada de um gancho que facilitava a abordagem do navio inimigo pelos legionários romanos.
(E) a derrota das forças navais cartaginesas, sob comando de Aníbal Giscão, na Batalha de Mylae (260a.C.) para a
República de Roma, sob comando de Gaio Duílio, próximo à costa da Sicília, uma importante região produtora de cereais.
04) QOA-AA-AFN/2019 A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) afetou imensamente as nações do continente americano,
como o Brasil e os EUA. Sobre esse período, é correto afirmar que:
(A) foi uma guerra essencialmente antissubmarino, e a missão brasileira foi patrulhar uma área marítima contra os
submarinos alemães, compreendida entre Dakar no Senegal e Gibraltar na entrada do Mediterrâneo.
(B) a aliança com os Estados Unidos, por meio do Programa de Empréstimo e Arrendamento, Lend Lease (1941-1944),
supriu as demandas não só do Brasil como de outros países da América Latina, na questão de armamentos e
suprimentos. Por esse programa, o Brasil recebeu diversos navios, entre eles: Cruzadores Barroso, Bahia e Rio Grande
do Sul e os Encouraçados Minas Gerais e São Paulo.
(C) um dos fatos importantes que contribuíram efetivamente para o ingresso do Brasil na Segunda Guerra Mundial foi a
tomada da Ilha de Fernando de Noronha, no Atlântico Sul, pela marinha de guerra italiana (Regia Marina).
(D) o Brasil rompeu as relações diplomáticas com os países que compunham o eixo, em 1941, logo após a declaração de
guerra por parte do governo de Getúlio Vargas, e recebeu apoio financeiro não só dos Estados Unidos como também da
Inglaterra e do Canadá.
(E) a Segunda Guerra provocou o fortalecimento das relações diplomáticas entre as nações americanas, o pan-
americanismo, e o aumento da intensidade das relações econômicas entre os países latino-americanos e os Estados
Unidos.
(A) da Jutlândia, quando a armada britânica obteve uma vitória estratégica, pois conseguiu conter a frota germânica no Mar
do Norte, mas por outro lado os alemães obtiveram uma vitória tática em virtude de terem afundado mais navios dos
adversários.
(B) da Normandia, quando a Royal Navy conseguiu uma vitória tática ao conter a força de submarinos da Kriegsmarine no
Mar Bálticos, porém a Esquadra da Alemanha obteve uma vitória estratégica ao atacar a principal base naval do Reino
Unido chamada Scapa Flow.
(C) de Hampton Roads que é caracterizada por ser um conflito naval no qual a armada alemã obteve uma vitória decisiva por
ter conseguido utilizar de modo eficiente os canhões dos seus dreadnoughts, tais como o do navio Wiesbaden, contra os
cruzadores britânicos.
(D) da Jutlândia, na qual após o afundamento do navio tanque HMS Galátea, a Esquadra liderada pelo Almirante Sheer
conseguiu uma vitória logística ao impedir o abastecimento das forças de superfície inglesa, mas por outro lado
representou uma vitória tática do Almirante Beatty porque o mesmo conseguiu atacar a principal base naval dos seus
inimigos chamada Wilhelmshaven.
(E) da Normandia, que significou uma vitória tática alemã porque sua armada conseguiu romper o bloqueio naval imposto
pela Royal Navy no Mar do Norte, mas terminou com uma derrota germânica pelo apoio logístico fornecido pelos Estados
Unidos depois de este ter entrado nessa guerra mundial em 6 de abril de 1917.
07) QOA-AA-AFN/2019 Um dos mais importantes pesquisadores da história militar-naval do século XX foi o britânico John
Keegan (1934 - 2002), professor da Academia Militar de Sandhurst do Exército britânico. Esse pesquisador, em seu livro
intitulado Uma História da guerra (1995), tece uma série de discussões com outro grande teórico da história, o prussiano Carl
von Clausewitz (1780 - 1831), um militar que foi diretor geral da Academia Militar de Berlim e autor da obra Da Guerra (1832).
Sobres tais discussões é correto afirmar que:
(A) o enorme acerto, para Keegan, do corpo teórico de Clausewitz foi ter associado todo e qualquer tipo de guerra a um ato
econômico, isto é, as batalhas, as lutas e as escaramuças têm motivação monetária e não cultural ou política.
(B) a grande falha, segundo Keegan, da instrumentação teórica de Clausewitz foi não ter compreendido que a cultura é uma
força tão poderosa quanto a política na escolha dos meio militares e, com frequência, tem maior probabilidade de
prevalecer do que a lógica política ou militar.
(C) o gigantesco erro, de acordo com Keegan, do arcabouço teórico de Clausewitz foi ter associado os conflitos humanos a
um ato cultural, ou seja ter acreditado que a guerra é um instrumento da cultura de um dado povo, em especial, de seus
governantes.
(D) a imensa sabedoria, na visão de Keegan, das teses propostas por Clausewitz foi ter limitado a cosmovisão da arte da
guerra a um ato político, visto que a política é uma atividade autônoma e superior a todos os demais padrões da vida
humana, por exemplo, a economia e a cultura.
(E) o grave engano, na ótica de Keegan, na teoria proposta por Clausewitz foi ter compreendido a religião como o principal
mecanismo de declaração de guerra entre os povos civilizados do mundo ocidental, em particular, na Europa Ocidental
pós iluminista.
GABARITO QOA-AA-AFN/2019
01 - D 02 - C 03 - E 04 - E 05 - A 06 - A 07 - B
01) Berço da civilização ocidental, foi também no mar Mediterrâneo que floresceram as atividades marítimas da
Antiguidade. Unindo todo o mundo conhecido da Antiguidade Ocidental, o mar Mediterrâneo foi desde cedo
usado para o estabelecimento de relações entre os povos por ele banhados. Qual afirmativa abaixo encontra-se
correta sobre o uso do mar?
(A) O mar Mediterrâneo não foi apenas via de escoamento e troca de riquezas, mas também foi meio de
propagação de ideias.
(B) O oceano Atlântico foi, desde a Antiguidade, palco de navegação das nações que viviam no mar Vermelho.
(C) A navegação fluvial era interligada a navegação marítima. No período denominado de Antiguidade, todas as
cidades comerciais marítimas eram também fluviais.
(D) No mar, primeiro era levado em consideração as questões militares, como meios de defesa e quantidade de
soldados embarcados.
(E) A capacidade de uma nação de se formar como império era medida inversamente à sua interação com o
mar.
02) Para a Antiguidade Ocidental, o mar era o Mediterrâneo. Apenas ele tinha grande significação para o
“arquipélago” de civilizações que o rodeou. Os barcos que os homens construíram eram próprios apenas para as
distâncias relativamente curtas de um mar relativamente fechado. O grande oceano permaneceu desconhecido
do homem comum, com raras exceções [...]. Indique abaixo uma dessas exceções que expandiram os
horizontes de nações mediterrâneas.
03) A história documentada do poder marítimo tem início em meio a uma grande crise. O tipo mais comum de
crescimento econômico e demográfico dos povos antigos era através da conquista de novas terras e outras
gentes. Assim, adquiriam-se, às custas de um vasto investimento em vidas e em equipamentos bélicos, recursos
naturais e humanos para a expansão necessária como processo de desenvolvimento e riqueza. Esse modelo
econômico de crescimento é chamado de:
04) Os aspectos geográficos são os mais importantes para a determinação de um povo como sendo de caráter
terrestre ou não. Terras férteis e abundância de matérias-primas que suprissem um povo obrigatoriamente o
fixariam em sua posição geográfica, no entanto, a escassez de alimentos, ou de produtos, forçosamente o
impeliria a sair de suas terras em busca de suas necessidades. Qual afirmativa abaixo encontra-se correta sobre
as características geográficas de uma nação e o uso dos recursos hídricos?
(A) Os povos que viviam em penínsulas evitaram a todo custo tomarem a direção do mar.
(B) Grandes rios como o Nilo, o Tigre e o Eufrates eram barreiras muito densas para o desenvolvimento do
homem da Antiguidade.
(C) Impérios que se formaram próximos a grandes volumes de água tiveram maiores dificuldades de controle do
acesso ao seu território.
(D) Notadamente, as vias de comércio e transporte fluvial ou marítimo sempre foram – e ainda são – as mais
fáceis e baratas de serem exercidas.
(E) Impérios terrestres como o grego e o fenício foram fundamentais para a construção da Antiguidade.
05) O Modelo Imperial requeria um elemento essencial à sua execução, as forças armadas, sem as quais não
haveria, evidentemente, qualquer conquista, porque todas eram realizadas pelo fio da espada. Então, ao se falar
em Modelo Imperial, subentende-se o exercício pleno do poder militar. Grandes operações militares já se faziam
entre os antigos, todas de caráter eminentemente terrestre. A primeira vez em que aparece o elemento naval em
grande escala foi
(A) das tentativas encetadas do império persa para dominar a Grécia, durante a segunda metade do século VaC.
(B) quando se conseguiu construir navios capazes de suportar o fogo dos canhões.
(C) após o desenvolvimento do corvo, um elemento que facilitou as operações de combate naval na Antiguidade.
(D) determinada pela possibilidade de se operar septrremes.
(E) em “um ataque da Ásia sobre a Europa”.
MÓDULO 1 DE EXERCÍCIOS MASTER -9- QOA-AA/AFN-2022
HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
06) Assim como a ruptura das linhas de comunicações marítimas pode implicar a derrota de forças terrestres,
pode-se neutralizar ou eliminar a ação marítima por operações terrestres bem orientadas. Qual exemplo abaixo
representa esta afirmativa acima?
07) Há vulnerabilidade dos exércitos operando longe de suas bases, quando dependentes de comunicações
marítimas, se estas não forem devidamente conservadas. Outro exemplo que encontramos na história na
mesma situação de Xerxes na península Helênica foi o de
08) O comércio, ou a necessidade de busca por produtos, não explica por si só a opção de um povo pelo mar.
Temos vários exemplos de que esta opção se deu de modo forçado pelas próprias necessidades naturais
advindas do progresso social de seus habitantes, como por exemplo
(A) a necessidade de expansão marítima grega, primeiro provocada pela invasão da península, depois pelo
progresso do comércio marítimo.
(B) a fusão entre os povos do Sul, do Alto Egito, com os do Norte, do Baixo Egito, utilizando-se dos territórios
desérticos da planície de Abu Siebel.
(C) a expansão dos povos fenícios ao longo do mar Vermelho, na busca de terras férteis e rotas terrestres de
comercio com o Oriente.
(D) a que ocorreu com as comunidades latinas encabeçadas por Roma ao longo da península Itálica.
(E) quando os povos ibéricos, comandados pelo grande herói desta nação, Viriato, conquistou ainda na
Antiguidade as terras onde hoje se localizam Portugal e Espanha.
09) Faça uma correta correlação entre a primeira e a segunda coluna sobre as principais Profissões Marítimas
da Antiguidade e marque a única opção que contém uma sequência possível.
A Capitão Oficial diretamente subordinado ao capitão. Responsável pela operação e
manutenção dos canhões de bordo.
B Condestável Comanda a guarnição, dirige as tarefas de bordo e a manobra de âncoras e velas.
C Piloto Pessoa com experiência no mar e habilidades em marinharia.
D Mestre Comandante do navio. Responsável pelo cumprimento da missão.
E Escrivão Cuida da navegação.
F Marinheiro Oficial de fazenda, encarregado de escriturar a receita e despesa de bordo dos
navios de guerra.
G Grumete Pessoa sem experiência no mar. Faz atividades pesadas.
(A) B, C, E, A, D, G, F.
(B) B, D, F, A, C, E, G.
(C) A, B, C, E, D, F, G.
(D) C, D, G, A, E, B, F.
(E) D, E, B, C, A, F, G.
10) Se compararmos os dois tipos básicos de navios na Antiguidade, vemos que o primeiro era lento e bojudo,
ao passo que o segundo era rápido e esguio, o que se explica pelas suas finalidades, sendo INCORRETO
afirmar que:
(A) o navio mercante pretendia transportar o máximo possível de carga com um mínimo de custo operacional.
(B) o navio de guerra queria chegar o mais rapidamente junto do inimigo para combatê-lo, pouco importando
quanto custasse isso em termos de dinheiro.
(C) devido ao peso elevado das cargas, os navios mercantes tinham longas filas de remadores dispostos no
bordo.
(D) enquanto um navio mercante tinha uma tripulação pequena, um navio de combate levava, em média, 200
homens.
(E) a necessidade de alimentar os remadores e mais a despesa com todos os guerreiros e tripulantes, fazia com
que um navio de guerra fosse caro e que só os governos podiam permanentemente manter.
(A) abordagem.
(B) artilharia.
(C) fuzilaria.
(D) arquearia.
(E) marinhagem.
12) A crescente ameaça ao comércio marítimo só pôde efetivamente ser controlada pela criação de navios
especiais, com grande capacidade de manobra, cujo fim era a defesa dos poucos “navios redondos”. Assim
surgiu
(A) nos navios mercantes uma rampa de acesso de batalha, localizada no convés inferior, denominada de
“corvo”.
(B) a trirreme, um navio adaptado, mescla de navio mercante com navio de guerra,
(C) nos navios bélicos uma rampa de acesso de batalha, localizada no convés inferior, denominada de “corvo”.
(D) o aríete na proa dos navios mercantes, para a defesa da embarcação em caso de ataque inimigo.
(E) o navio de guerra, a serviço dos navios mercantes e, portanto, da economia de cada nação ou império.
(A) Hebreus.
(B) Iberos.
(C) Celtas.
(D) Gauleses.
(E) Fenícios.
15) O navio de guerra egípcio, do qual temos a melhor descrição entre os mais remotos, tinha pouca boca, o que
lhe valeu ser chamado de “navio comprido”, pois, ao contrário do mercante, era bem mais estreito. Tinha o fundo
chato, o que, juntamente com a característica anterior, fazia com que oferecesse pouca resistência à água. Sua
propulsão principal era
(A) a vela.
(B) o motor.
(C) o remo.
(D) o rostrum.
(E) o verdugo.
16) Quanto às suas dimensões, sabemos que uma trirreme grega tinha geralmente 25 metros de comprimento
por apenas seis metros de boca. O navio de guerra conduzia a bordo, além do pessoal marítimo como qualquer
navio, os guerreiros e os remadores. Os guerreiros eram soldados terrestres que simplesmente embarcavam e
seus comandantes lideravam a batalha naval. Mais tarde, porém, o combatente do mar foi se distinguindo do
combatente de terra, sendo o primeiro “general do mar”, ou seja, o primeiro almirante,
18) Sobre a civilização egípcia, instalada no extremo nordeste da África, em região desértica, a civilização
egípcia floresceu as margens do rio Nilo, se beneficiando de seu regime de cheias, o que permitiu na
Antiguidade ser o Egito um grande fornecedor de:
19) Como o Nilo era navegável, mesmo no período de seca, e os canais que sulcavam o país contribuíam para
intensificar o tráfego, se explica a existência de um animado tráfego interior em contraste com a navegação
costeira, muito deficiente pelas razões abaixo, EXCETO:
20) Alguns faraós se esforçavam por completar e aperfeiçoar a obra de organização do comércio egípcio
realizado por seus predecessores, fundando centros de negócios e uma frota mercante, buscando colocar nas
mãos dos egípcios o monopólio do tráfego das especiarias. A expedição naval mais importante, financiada por
egípcios, ocorreu século VIaC e ficou conhecida como:
(A) Hebreus.
(B) Iberos.
(C) Celtas.
(D) Gauleses.
(E) Fenícios.
GABARITO 1ª BATERIA:
01 – A 02 – C 03 – B 04 – D 05 – E 06 – D 07 – A 08 – A 09 – B 10 – C
11 – A 12 – E 13 – E 14 – E 15 – C 16 – D 17 – B 18 – A 19 – D 20 – E
21 – E
01) Embora os egípcios não tenham sido os principais navegadores da Antiguidade, a melhor descrição que
temos de um navio mercante provém deles, dos seus navios redondos, de forte calado, de boca larga e
utilizando-se de velas, destinados ao comércio marítimo. Essa evolução veio junto com o desenvolvimento
egípcio e apoiado no comércio marítimo de qual nação?
(A) Dos gregos.
(B) Dos romanos.
(C) Dos fenícios.
(D) Dos persas.
(E) Dos eginetas.
02) Conquistado através dos séculos , pelos assírios, persas, e por fim pelos gregos, sob Alexandre “O Grande”,
o Egito não perdeu a importância comercial. Bem pelo contrário, com um gesto de vidente, o conquistador
macedônio Alexandre fundou uma cidade numa situação incomparável, na costa vasta e sem refúgios de um
país interior, incomensuravelmente rico, na desembocadura do seu único rio de grande porte, no limite de duas
partes do mundo asiático e africano e unido com a Europa pelo mar Mediterrâneo. Qual era esta cidade?
(A) Tiro, com o aval dos povos fenícios conquistados, o que tornou a cidade a guardiã do comércio marítimo.
(B) Alexandria, que se converteu na praça comercial mais grandiosa do mundo antigo.
(C) Calecute, uma praça comercial tão formidável que durou até a conquista portuguesa no século XV.
(D) Cartago, que mais tardiamente, após a queda do Império Macedônico, passou a ser disputada por fenícios,
gregos e romanos.
(E) Calcedônia, na costa Dálmata, com uma posição comercial privilegiada entre latinos e gregos.
03) As referências feitas por Plutarco, um pensador e filósofo grego, e por outros historiadores ao número de
navios queimados pelos soldados de Júlio César durante a conquista romana, mostram não terem sido
pequenos os recursos do Egito no mar, malgrado o caráter terrestre de seu povo. Em qual outro momento da
História vemos navios egípcios envolvidos na construção do Império Romano?
(A) No uso dos navios egípcios por Pompeu na luta para encerrar a pirataria no Mediterrâneo.
(B) Nas batalhas das ilhas Cíclicas, quando Otávio Augusto venceu as forças de Júlio César nas batalhas.
(C) Nas batalhas de Pompeu contra Júlio César, ao fim do Primeiro Triunvirato.
(D) Na conquista da Pérsia, feita pelo General Pompeu e as forças navais do egípcio Marco Antonio.
(E) No emprego da Esquadra de Cleópatra, como forças navais de Antônio na guerra contra Augusto.
04) A Mesopotâmia se situa no Oriente Médio entre os rios Tigre e Eufrates, que ficam no atual Iraque, na região
conhecida como Crescente Fértil, origem dos povos persas. O período de maior florescimento persa ocorreu no
reinado de Dario I, no entanto, seu avô, Ciro I, foi quem dominou a região do Império Babilônico em 539 aC,
submetendo seus vizinhos medos, e seu pai, Cambises II, que posteriormente conquistou
(A) o Egito, na Batalha de Pelusa em 525aC, depondo o faraó Psamético III.
(B) a Grécia, na Batalha de Platéia, em 501aC, depondo o rei de Atenas, Cipango.
(C) a Fenícia, tomando sua capital Tiro em 510aC, obrigando a fuga de Mesopoteu I.
(D) a Grécia, abrindo espaço para a conquista macedônica de Felipe II.
(E) a Lira, região compreendida entre a Pérsia e a Grécia, terra dos povos Medas.
05) O povo mais antigo que se constituiu como uma talassocracia é o cretense, que habitava a ilha de Creta,
hoje pertencente à Grécia. No seu tempo, os cretenses formaram um poderoso império marítimo, no entanto,
uma série de problemas naturais e políticos levaram aquele império à ruína. A herança dos cretenses foi
recolhida por qual povo?
(A) Pelos gregos, que conquistaram a maior parte da costa Norte da àfrica.
(B) Pelos babilônicos, que estenderam seu domínio pelo mar Vermelho.
(C) Pelos fenícios, que dominaram quase toda a extensão do Mediterrâneo.
(D) Pelos romanos, responsáveis pela consolidação do império egípcio sobre a Numídia.
(E) Pelos eginetas, que acabaram se constituindo como a segunda talassocracia da História.
06) Os fenícios exploraram sucessivamente as costas do Mediterrâneo e as ilhas dos arquipélagos, tornando-se
depositários da cultura de seu tempo, devido aos múltiplos contatos, e indispensáveis nas relações comerciais,
ao ponto de terem obtido dos faraós egípcios
(A) a exclusividade do comércio de metais preciosos obtido no Vale dos Reis.
(B) a totalidade das relações comerciais egípcias pelo mar Vermelho.
(C) o monopólio da grande e pequena cabotagem entre os portos daquele Império.
(D) o controle do postos de comércio egípcios no Levante (mar Negro).
(E) a guarda dos empórios faraônicos nos mares Vermelho e de Chipre.
09) Na ilha da Sicília, atualmente pertencente à Itália, o avanço dos colonos gregos no começo do século VIII
aC, provocou a retirada gradual dos fenícios para o noroeste da ilha, onde eles conservaram algumas cidades,
todas sob controle de
(A) Tiro.
(B) Sidon.
(C) Passárgada.
(D) Biblos.
(E) Cartago.
10) No oceano Atlântico, na direção Sul após o Estreito de Gibraltar, os fenícios chegaram a estabelecer pontos
de apoio
11) No oceano Atlântico, na direção Norte após o Estreito de Gibraltar, os fenícios chegaram a estabelecer
pontos de apoio
12) As cidades fenícias não se comunicavam facilmente uma com as outras, a não ser por mar, e conservaram
entre si uma autonomia, constituindo mesmo cada centro urbano uma unidade política independente. Tal
característica foi responsável fato abaixo relacionado?
(A) O distanciamento acabou por definir em cada cidade um tipo diferente de construção naval, tornando suas
esquadras heterogêneas.
(B) Entre elas, nasceu rivalidades ferozes, chegando algumas a emprestar esquadras às potências estrangeiras
para abater a rival.
(C) Devido ao isolamento vivido entre as cidades, cada uma negociava um determinado tipo de artigo comercial
e uma área definida.
(D) Enquanto algumas cidades tornaram-se importantes, outras foram subjugadas, o que atraiu o interesse
estrangeiro sobre seu território.
(E) A falta de uniformidade entre as cidades não permitiu que houvesse crescimento econômico ou militar em
uma delas.
13) Naturalmente as dissensões internas facilitaram a agressividade das nações próximas e, além dos egípcios,
os fenícios sofreram o domínio de vários outros povos no decorrer de sua história. Qual cidade fenícia teria sido
construída por imigrantes que fugiam ao domínio estrangeiro ou a lutas internas?
(A) Tiro.
(B) Sidon.
(C) Passárgada.
(D) Biblos.
(E) Cartago.
(A) aos artigos trazidos de países longínquos associavam lendas de serpentes aladas e gigantescos pássaros
venenosos.
(B) quando preciso, assaltavam os navios de outros povos que ousassem concorrer aos mesmos mercados e
indicavam derrotas erradas com o fito de causar a perda dos rivais.
(C) para estenderem as suas navegações tornaram-se exímios construtores navais. Os seus navios eram quase
redondos e de pouco calado, a fim de poderem navegar junto à praia.
(D) venciam o vento contrário por meio de velas largas e grandes remos, tanto em seus navios de comércio
quanto de guerra, todos longos e afilados.
(E) ainda foram os fenícios os primeiros a aproveitarem no mar as observações astronômicas de que os outros
povos se serviam para adivinhações.
15) A superioridade dos fenícios no setor marítimo era reconhecida por todos os demais povos que, ou recorriam
diretamente à utilização de sua Marinha, ou encomendavam a construção de suas frotas nos estaleiros de Tiro e
Sidon. Qual exemplo abaixo retrata um desses momentos?
(A) Os navios fenícios foram utilizados pelos romanos no fim das Guerras Senatoriais e início do Império.
(B) Navios fenícios foram largamente empregados pelos egípcios na consolidação daquele Império.
(C) Também foram em navios fenícios que os persas procuraram disputar aos gregos o domínio do mar Egeu no
decorrer das Guerras Medas.
(D) Navios fenícios empregados na exploração do Atlântico foram responsáveis pela descoberta do Arquipélago
dos Açores e da Ilha da Madeira.
(E) Os navios de construção fenícia foram os principais nas Guerras Púnicas. Alugados pelos romanos nas
cidades de Tiro e Sidon, foram empregados nas primeiras batalhas navais na ilha da Córsega.
16) A Fenícia a primeira nação no mundo antigo a se constituir e evoluir sob a influência contínua e direta do
mar. O que arruinou a potência econômica fenícia próximo a 332aC?
17) Graças à sua situação geográfica favorável, no norte da África, do lado Ocidental do Mediterrâneo e de
frente à Península Itálica, e à intensa atividade comercial exercida por seus habitantes, Cartago se tornou a
mais poderosa das colônias fenícias do Ocidente. Ela era o único grande centro africano ao qual afluíam as
caravanas do interior do Continente Negro, de modo que o tráfego incessante a enriqueceu com singular
rapidez, no entanto, isso ocorreu apenas
18) Ao contrário da Roma Republicana, negociar para o cartaginês era uma grande honra. A aristocracia não se
considerava diminuída, consagrando seus recursos e atividades aos afazeres comerciais. Muitos nobres eram
armadores ou banqueiros, no entanto, a intervenção do Estado se mostrou muito eficaz na organização de
expedições de fins comerciais através dos mares ainda inexplorados, como a viagem de
(A) em todos os portos do Mediterrâneo, os cartagineses mantinham oficinas para o reparo de suas
embarcações.
(B) nas principais cidades comerciais gregas, os cartagineses eram os mais proeminentes comerciantes.
(C) a frota mercante fenícia era conhecida pelas dimensões de suas unidades, grandes galeras que navegavam
a vela e, na falta de vento, a remos.
(D) após as guerras Médicas entre os persas e gregos, os fenícios de Cartago se apoderam das cidades
comerciais marítimas persas.
(E) no Egito, ao longo do rio Nilo, somente comerciantes de Cartago dispunham de aparato marítimo para o
comércio fluvial daquele Império.
20) As forças de Cartago aumentaram mais ainda nas sucessivas lutas com os etruscos, gregos, massílios e
finalmente com os romanos, e era espantosa a rapidez com que suas perdas eram substituídas, graças à
padronização dos meios navais. Qual era a base marítima principal de Cartago?
21) A política comercial cartaginesa, se foi nociva para os povos marítimos rivais, como os gregos e romanos,
não o foi menos nociva para as comunidades fenícias confederadas cujos interesses foram sacrificados aos fins
particulares exclusivistas da cidade que as dominava. É fácil compreender como o princípio do mar livre,
pregado pelos romanos durante a luta com o estado cartaginês (Guerras Púnicas), atraiu bem cedo o favor e o
apoio das populações submetidas ao jugo marítimo de Cartago, com grande dano para esta. Como ficou
conhecida a política romana para os mares?
(A) Talassocracia.
(B) Mare nostrum.
(C) Maritimocracia.
(D) Almirantado.
(E) Governo Naval.
22) Em meio à manobra náutica, os cartagineses, superiores marinheiros, poderiam investir com seus esporões
contra os navios latinos antes de dar aos romanos a oportunidade de se valerem de sua superioridade militar.
Qual foi a solução romana?
23) Sendo a ilha da Sicília o pivô da disputa com Roma, a guerra a ser travada tinha que ser marítima e Cartago
tinha a vantagem. Com sua poderosa e adestrada marinha, os cartagineses punham sua capital a salvo das
investidas romanas, enquanto interditavam o comércio marítimo de Roma e pilhavam suas costas. Só restava
aos romanos qual alternativa?
24) A luta entre Cartago, potência marítima de primeira ordem dentro do Mediterrâneo, e Roma, que se afirmava
como potência terrestre em plena expansão continental, teve como causa primordial das chamadas “guerras
púnicas” a rivalidade comercial marítima. Identifique abaixo as afirmativas com sendo certas ou erradas e
marque a única opção correta.
( ) No séc. IIaC, já Cartago, antiga colônia fenícia no norte da África, exercia intensa atividade
comercial marítima no mar Mediterrâneo.
( ) No séc. IIaC, os gregos haviam acabado de conquistar a península itálica, englobando em seu novo
território político as cidades do sul da “bota” italiana. Eles eram excelentes soldados de terra, que em
sucessivas campanhas dilataram o que mais tarde formou o Império Grego.
( ) Vendo a expansão romana, Cartago logo pressionou os gregos da Sicília, produtores de trigo, a fim
de manter essa ilha sob sua tutela, antes que Roma se apoderasse dela. A ameaça cartaginesa,
entretanto, gerou a grande crise que se iniciou em 264aC e que só terminou após três guerras
sucessivas, com o arrasamento da cidade de Cartago em 146aC.
(A) C C C
(B) C E C
(C) E C C
(D) C C C
(E) E E E
25) O corvo, aliado à total surpresa com que apareceu, foi a causa da vitória romana no mar sobre os
cartagineses, na batalha de
26) A segunda Guerra Púnica, realizada entre 218-202aC, foi eminentemente terrestre, na qual o gênio
cartaginês de Aníbal soube fazer uma potência de tradição marítima como Cartago levar Roma quase à rendição
por meio de uma campanha terrestre partida da Espanha, colônia cartaginesa, portanto
GABARITO 2ª BATERIA:
01 – C 02 – B 03 – E 04 – A 05 – C 06 – C 07 – D 08 – E 09 – E 10 – D
11 – A 12 – B 13 – E 14 – D 15 – C 16 – A 17 – D 18 – B 19 – C 20 – D
21 – B 22 – B 23 – E 24 – B 25 – C 26 – B
01) No fim da Primeira Guerra Púnica, Roma procurou instalar-se por sua vez no além-mar. A política econômica
do Estado romano afastou-se do seu fim tradicional e adotou novas diretrizes. Com essa guerra começou uma
nova história de Roma e do mundo, sobretudo porque acarretou na Itália o aparecimento da era mercantil na
antiga sociedade agrícola, aristocrática e guerreira. A conquista da Sicília resultou em qual característica aos
romanos?
(A) A mudança de uma sociedade guerreira marítima em uma sociedade comercial terrestre.
(B) Os mercadores italianos e romanos aumentaram em número e riqueza.
(C) Tornaram-se imediatamente os senhores do Mediterrâneo e estenderam suas conquistas até o mar
Vermelho.
(D) Assenhoraram-se de todas as regiões do Mediterrâneo ainda no século IIaC.
(E) O inicia da guerra regular contra os egípcios.
02) De uma lenta decomposição de uma sociedade guerreira, agrícola e aristocrática, que havia começado
quando Roma já tinha conquistado a hegemonia militar no Mediterrâneo, nasceu o que se pode chamar o
verdadeiro imperialismo romano. Essa política foi inaugurada por qual fato abaixo descrito?
03) A vitória sobre Cartago fez Roma senhora do Mediterrâneo Ocidental. A conquista da Grécia, a derrota dos
soberanos orientais Antíocus, Mitridate e mais tarde Cleópatra asseguraram sua hegemonia nos mares orientais.
Entrementes, a profunda mudança operada na estrutura social e econômica da Itália colocou a população
romana em qual condição?
04) O surgimento do poderio dos piratas prova a que ponto Roma se julgava segura em todas as áreas do
Mediterrâneo. Exagerando sua quietude, não vendo nenhum Estado cuja Marinha a pudesse ameaçar, não
tendo a considerar senão os corsários habituais, o Governo Senatorial de Roma tinha, por incúria, deixado suas
frotas ao abandono. Quem salvou Roma da pirataria?
05) A partir da década de 50aC a Marinha romana desempenhou papel saliente nos acontecimentos. Em todas
as guerras civis do fim da República, a vitória pertenceu aos que se deslocavam mais facilmente e mais
rapidamente de um extremo ao outro do Mediterrâneo, como ocorreu
06) Enfim, a luta suprema que presidiu e fundou o regime imperial foi decidida em uma batalha no mar, entre as
esquadras de Otávio, comandadas pelo General Agripa, e de Antônio, que contava com a participação de
Cleópatra e de navios egípcios. Onde e quando se deu a vitória de Otávio Augusto?
08) O mar, na problemática da expansão dentro do modelo imperial. Foi elemento de conquista, fazendo-se a
dilatação dos domínios diretamente por ele, ou usando-se suas facilidades para garantir os movimentos
expansionistas, sempre encetados ou levados a efeito pelas forças militares. Outros aspectos do mar restrito da
Antiguidade são listados abaixo, EXCETO
(A) As marinhas de guerra surgiram na aurora da História com uma missão específica que deve ser
permanentemente lembrada: a defesa do tráfego marítimo.
(B) As primeiras linhas comerciais ao longo das costas mediterrâneas despertaram cedo o desejo do
enriquecimento às custas do assalto às embarcações mercantes carregadas de material de troca.
(C) A solução encontrada para a proteção aos navios mercantes foi a criação de um tipo novo de navio, com
grandes características de mobilidade (embora lhe faltassem resistência ao mar e raio de ação),
especificamente dedicado à guerra, tanto defensiva como ofensiva. Estava criada a marinha de guerra, em
função da necessidade imposta pelas riquezas “nacionais”, transportadas pela marinha mercante.
(D) Diversos problemas tiveram os povos antigos com as atividades piratas. Roma particularmente esteve às
voltas com este problema, até que, em 67 aC., Pompeu limpou os mares romanos da pirataria.
(E) A pirataria, apesar de não render lucros aos seus participantes, gerava a oportunidade de se abrir novas
rotas de navegação para os povos que participavam dessa atividade.
09) Os romanos chamavam de “bárbaros” todos os povos que habitavam além das fronteiras do Império
Romano. Depois da divisão do império em duas partes, Oriente e Ocidente, problemas os mais diversos
surgiram no quadro militar dos latinos (ocidentais) e gregos (orientais), como invasões e ataques à Roma e
Constantinopla. Por que a invasão dos bárbaros para o ocidente europeu não implicou em nenhuma campanha
naval?
(A) Porque os invasores, sabendo do grande poder de Roma nos mares, evitaram o confronto nesta esfera de
ação.
(B) Porque foram invasões terrestres, começadas por via pacífica e concluídas com as grandes correntes
migratórias para o coração do Império.
(C) Porque não havia, naquele momento, capacidade de Roma em executar seu poder nos mares.
(D) Porque tanto as esquadras invasoras quanto as romanas estavam envolvidas em guerras no Atlântico e no
Levante respectivamente.
(E) Porque ao formar esquadras permanentes no mar Negro, Roma destituiu sua capacidade operativa no
Atlântico.
10) As diversas disputas internas, que haviam de durar 100 anos, encontraram um ponto final no caso do
triunvirato Otávio - Marco Antônio - Lépido. Afastado o último, restavam Otávio no Ocidente e Marco Antônio no
Oriente, este de amores com a soberana do Egito, Cleópatra. Otávio partiu contra Marco Antônio, então na
Grécia, e as forças mediram-se
11) A tática naval da Idade Média, mesmo para navios a pano, como era o caso dos que navegavam no
Atlântico, era a
(A) artilharia.
(B) linha de batalha.
(C) abordagem.
(D) contra-linha.
(E) camuflagem.
(A) Cresceu a pirataria, de tal forma que Roma teve que reconstruir em regime de urgência uma frota destinada a
varrer seus mares e costas.
(B) O domínio de Roma formou um mar fechado, parecido como na época de dominação de Cartago, paralisando as
atividades comerciais.
(C) As atividades navais militares foram cessando, na medida que não havia rivais para Roma, criando, assim, a Pax
Romana.
(D) A capacidade comercial marítima de Roma foi se estagnando, na medida em que não havia mais áreas de livres
de comércio no mar Mediterrâneo.
(E) Em terra e no mar estabeleceu-se a Pax Romana, o mais longo período de relativa paz na História.
13) Mesmo após a descoberta da rota marítima para o Oriente, contornando o continente africano, o comércio
mediterrâneo se manteve, embora em declínio, constituindo grande preocupação para Veneza e outras cidades
italianas que o monopolizavam. No Atlântico, os empreendimentos náuticos foram de caráter diverso. Durante a Idade
Média já se realizavam viagens costeiras entre o mar Mediterrâneo e o norte da Europa, com fins comerciais. A Guerra
dos Cem Anos provocou qual fato do ponto de vista marítimo?
(A) Ela ativou particularmente o comércio marítimo atlântico, em face da conflagração nos territórios continentais.
(B) Ela impediu o comércio que era exercido entre a Ásia e a Europa, via Mediterrâneo.
(C) Ela foi responsável pela morte de milhares de soldados nos territórios continentais, provocando o declínio
populacional da Europa.
(D) Do ponto de vista marítimo, a Guerra dos Cem Anos afetou apenas o mar do Norte, notadamente o canal da
Mancha.
(E) Desviou as correntes mercantis que trafegavam no Mediterrâneo para o Pacífico.
14) No Império Romano do Oriente, fatos marcantes ocorreram em plena Idade Média e tiveram profunda significação
em termos navais nas constantes tentativas de desintegração daquele remanescente império. Desta vez, entretanto, a
ameaça vinha dos árabes que
(A) fizeram diversas investidas, por mar e por terra, até a invenção do fogo grego, aparecido em 677.
(B) realizaram uma “guerra santa” contra os cristãos à Leste, na Ásia.
(C) impuseram sua vontade a partir de ações políticas contra o comércio cristão no Atlântico.
(D) construíram diversas rotas de comércio triangular entre o norte da África, os arquipélagos atlânticos e o mar
Vermelho.
(E) desenvolveram uma tenaz perseguição aos comerciantes islâmicos e sarracenos.
15) Nas lutas pela conquista de Constantinopla, são vistas grandes campanhas navais decisivas na sorte da Europa
Oriental. No quarto ano de sítio que sofria a capital oriental, permitiu ao Imperador Constantino IV, conhecendo as
possibilidades da nova arma [o fogo grego] empregá-la com pleno êxito contra seus inimigos, destruindo a esquadra
árabe junto ao
16) O fogo grego era mistura altamente inflamável, que resistia até mesmo à ação da água e que aderia fortemente à
madeira das embarcações em que caía. Sua composição é desconhecida até hoje, mas parece que alcatrão e enxofre
dela faziam parte. O lançamento era feito por meio de tubos-sifões; foi antepassado do moderno
(A) canhão.
(B) fuzil.
(C) lança-granada.
(D) obus.
(E) lança-chamas.
17) Sitiada diversas vezes no correr dos séculos seguintes por árabes e turcos, Constantinopla sustentou a luta e
permaneceu fora do alcance dos estrangeiros que pretendiam dominá-la. Ela, contudo, que salvara a civilização cristã
do Ocidente, obstando o avanço de seus inimigos, veio a ser, por ironia da História, pilhada barbaramente pela
19) O aparecimento da pólvora veio dar novas dimensões à guerra e criou na mente dos homens pacíficos um
grande temor, muito semelhante, guardadas as devidas proporções, com o que hoje se observa em relação às
armas nucleares. As primeiras armas chamadas de fogo foram os canhões; só muito depois é que surgiram as
armas portáteis. Na marinha, o canhão forçou lentamente o abandono do navio a remos que, embora mais
manobreiro que o navio a vela,
20) Durante toda a Idade Média, o comércio marítimo intensificou-se no Mediterrâneo, tendo como principais
intermediários as cidades italianas, verdadeiras potências mercantis e financeiras da Europa. Qual explicação
abaixo ajuda a compreender o chamado exclusivo colonial italiano no Mediterrâneo?
(A) A religião praticada pelos italianos era melhor aceita do que as práticas de outros povos europeus.
(B) A língua italiana, muito parecida com a árabe, facilitou as conversações e, com isso, as trocas comerciais.
(C) A cultura árabe, incluindo sua religião, foi bem compreendida entre os cristãos orientais.
(D) As cidades italianas mantinham grandes frotas comerciais, realizando as trocas através de entendimentos
com os árabes.
(E) Os três principais centros comerciais italianos mantiveram uma era constante de paz e ações que
favoreceram o controle das demais áreas europeias.
21) A Inglaterra, sempre notável pela maneira de resolver seus problemas, apresentou um sistema interessante
para o emprego dos navios. Havia um acordo entre o rei e os armadores, pelo qual estes cediam seus navios ao
governo em caso de necessidade, para que servissem como navios de guerra. Marque abaixo V para as
alternativas verdadeiras e F para as falsas e escolha a única opção correta.
( ) Para servirem como navios de guerra, os navios mercantes sofriam uma pequena alteração. Na proa e na
popa construíam-se armações de madeira, no formato de torres, destinadas a abrigar os canhões
embarcados.
( ) O pouco poder ofensivo dos primitivos canhões impunha que essa arma fosse empregada contra o navio e
não contra o pessoal, já que neste não faria dano considerável.
( ) Sendo fracos em seu poder ofensivo, esses canhões navais primitivos eram chamados de mens killers,
por só causarem dano forte nos homens. Só mais tarde, aperfeiçoando-se os canhões navais e
aumentando-se seus tamanho e poder, eles foram chamados de ships killers, porque danificavam os navios
fortemente.
(A) V V F
(B) V V V
(C) F F V
(D) F V V
(E) V F V
22) A Inglaterra, que mais tarde dominou os mares, só organizou sua marinha de guerra como força militar
independente e regular no reinado de Henrique VIII (1509-1547), já no século XVI. Daí em diante, sempre no
interesse da expansão de seu comércio marítimo e de suas atividades coloniais, os ingleses fizeram crescer
proporcionalmente sua Royal Navy, até
24) Nos fins do século XIII, o uso da bússola já estava generalizado na Europa, juntamente com outros
instrumentos de navegação da época como o astrolábio e a balestilha, que davam ao navegador um seguro
conhecimento de sua latitude, no entanto,
25) Coube aos portugueses o papel principal do grande espetáculo dos descobrimentos marítimos do século XV.
Suas primeiras navegações foram feitas empregando-se navios como a barca e o barinel, no entanto, o navio
mais característico dessa época foi
(A) a nau.
(B) o submarino.
(C) a corveta.
(D) a fragata.
(E) a caravela.
GABARITO 3ª BATERIA:
01 – B 02 – D 03 – A 04 – E 05 – B 06 – D 07 – C 08 – E 09 – B 10 – A
11 – C 12 – E 13 – A 14 – A 15 – A 16 – E 17 – B 18 – A 19 – B 20 – D
21 – C 22 – A 23 – C 24 – B 25 – E
02) Muitas histórias fantásticas corriam na Idade Média a amedrontar os que se aventurassem “pela grandeza do
mar oceano”, isto é, pelo Atlântico: animais monstruosos, capazes de devorar um navio inteiro, sereias, que atraíam
com seu canto os navegantes para junto dos rochedos, algas (sargaços) gigantescas que imobilizavam os navios e
faziam morrer de sede e fome seus ocupantes, etc. Algumas dessas lendas
03) Mas, se havia assim tantas “histórias” desanimadoras, por outro lado havia bons motivos para animar os nautas
a afrontarem os perigos do “mar oceano”. Qual exemplo abaixo se encontra como fator motivacional para as
grandes navegações?
04) É possível que navegantes europeus tivessem estado no Brasil antes de Cabral. Quanto a um pelo menos, não
há dúvida: o
05) No capítulo da abertura do mar, o primeiro lugar cabe indiscutivelmente aos portugueses. Foram eles que
durante mais de 200 anos abriram novos caminhos, exploraram novas fontes de riquezas e descobriram novas
terras. Como foram realizadas as navegações portuguesas?
06) Após a conquista de Ceuta, em 1415, o Infante Dom Henrique instalou-se no promontório de Sagres,
transformando sua residência num ponto de reunião de geógrafos, navegadores, astrônomos e outros indivíduos
dedicados à ciência. Qual foi o papel principal de D. Henrique?
07) Ano após ano, partiam os nautas portugueses (e também de outras nacionalidades a serviço de Portugal) pelas
costas africanas, “por mares nunca dantes navegados”, aumentando sempre os conhecimentos náuticos dos
lusitanos. A primeira parte das conquistas portuguesas se concretizou em
08) Marque abaixo a única afirmativa que NÃO mostra o porquê dos portugueses chegaram às Índias só 11 anos
depois de descoberto o caminho?
(A) Descoberto o extremo sul da África, Portugal viu que estava no bom caminho e resolveu expandir seus
conhecimentos antes de partir para a empreitada final.
(B) Portugal, seguindo as instruções da Igreja, apoiou a Espanha em sua consolidação e na expansão dos seus
horizontes marítimos.
(C) Portugal tratou de consolidar primeiro o seu domínio sobre o litoral africano, já explorado.
(D) Portugal estudou primeiro os ventos e as correntes marinhas do Atlântico, antes de navegar para no oceano
Índico.
(E) Logo que possível, Portugal preparou uma expedição que fosse ao oceano que existia na costa Leste africana e,
possivelmente, às Índias.
09) Sabemos muito sobre as viagens portuguesas ao longo do litoral africano. Portugal tinha interesse político em
assinalar sua passagem sobre essas terras, a fim de garantir futuros direitos de ocupação. Durante o período que
medeia entre a descoberta do extremo sul da África e a partida de Vasco da Gama, duas coisas preocuparam o
governo português: conhecer o mais possível o oceano Atlântico e
10) O governo lusitano ficou estupefato e contrariado quando, em 1493, Colombo, de volta à Espanha, passa por
Lisboa anunciando que havia chegado às Índias. A Viagem de Cristóvão Colombo era relativamente simples:
partindo do pressuposto de que a Terra era redonda, as Índias poderiam ser atingidas navegando-se para o
Ocidente em vez do Oriente. Por que Portugal não aceitou esta via de acesso às Índias?
(A) Não havia recursos em Portugal para se realizar grandes navegações atlânticas.
(B) Era notório que esta rota era impossível de ser realizada.
(C) Havia, entre todas as nações europeias, uma repulsa pelas Américas.
(D) Não interessava a Portugal abandonar uma norma que vinha seguindo havia meio século.
(E) Os recursos portugueses eram regulados pela Igreja, que não tinha interesses na América.
11) Colombo desconhecia a existência de um vasto continente entre a Europa e as Índias; imaginava a distância
entre a Europa e a Ásia pelo ocidente muito menor do que realmente é. Durante a viagem, teve que mentir para as
guarnições rebeladas, dizendo que ainda não haviam percorrido o caminho previsto. Colombo calculava com
razoável aproximação o diâmetro da Terra, isso devido a(o)
12) A viagem de Colombo que, à primeira vista, parecia colocar por terra todos os planos portugueses, fez com que
este país recorresse imediatamente ao Papa para defesa de suas pretensões. O acordo inicial não agradou ao
governo português, porque
(A) a divisão, hábil do ponto de vista político, não tentava evitar um conflito entre duas importantes nações da
cristandade.
(B) atendia aos clamores de Portugal desagradando à Espanha, terra natal do Papa Alexandre VI.
(C) não dividiu entre os dois estados querelantes o mundo descoberto e por descobrir.
(D) as terras situadas a 100 léguas a oeste do meridiano das ilhas dos Açores e do Cabo Verde seriam da Espanha
e, as situadas a leste, de Portugal.
(E) era frontalmente contrária aos prováveis interesses dos demais estados (França, Inglaterra, Veneza, Gênova,
etc.), que eram sumariamente excluídos da repartição do mundo.
13) Sobre a divisão realizada pelo papa Alexandre VI sobre os domínios marítimos e terrestres de Portugal e
Espanha, marque abaixo as afirmativas como falsas ou verdadeiras:
( ) A bula Inter Coetera estabeleceu o que para Portugal era injusto, porque equiparava todo o longo e paciente
trabalho de 70 anos dos portugueses com uma única viagem dos espanhóis.
( ) Fosse como fosse, a decisão papal era impossível de ser aplicada por razões como não estabelecia qual o
meridiano que serviria de ponto de partida para a contagem da longitude e a légua portuguesa não era igual à
espanhola, e a bula não dizia qual delas deveria ser usada como medida.
( ) De qualquer maneira, mesmo desprezando as diferenças decorrentes das imperfeições citadas acima, a linha
passaria em pleno oceano e toda a América seria de Portugal.
(A) V, V, V
(B) F, F, F
(C) V, F, V
(D) F, V, F
(E) V, V, F
14) Mas, o ponto alto das navegações lusitanas viria com as viagens de João Martins que, em 1588, descobriu a
passagem do noroeste, passando pelo estreito de Davis, mar de Baffin, ilhas Árticas, norte do Alasca e estreito de
Bering, vindo a sair no Pacífico, e de David Melgueiro que, em 1660, descobriu a passagem do nordeste, partindo
do Japão, passando pelo norte da Sibéria e das ilhas Spitzberg e chegando a Portugal pelo norte do Atlântico, no
entanto, qual afirmativa abaixo está INCORRETA?
15) Os navios lusitanos, de grande porte em comparação com os dos árabes, não tinham a liberdade de ação dos
navios de guerra inimigos, mas tinham
16) Portugal não se garantiu apenas por meio de instrumento diplomático na questão da propriedade das terras descobertas e
por descobrir. Somente depois de garantidas para si as terras africanas já descobertas e afastada durante muito tempo a
possibilidade de conflito com a Espanha é que Portugal reiniciou a sua jornada para as Índias pelo Oriente. Qual afirmativa
abaixo está correta sobre a conquista das Índias por Portugal?
(A) Cabral, grande comandante português, realizou a mais importante investida portuguesa do século XVI.
(B) Vasco da Gama seguiu diretamente para as tão desejadas Índias, onde chegou às proximidades de Calicute, em 20 de maio
de 1498.
(C) Sob o comando de Vasco da Gama, vinte navios se fizeram ao mar em 1497 para a conquista da costa africana.
(D) Tomé de Sousa, comandante português, seguiu a esquadra do almirante Vasco da Gama com a missão de realizar a
colonização das índias, fato repetido no Brasil cerca de 30 anos depois.
(E) Vasco da Gama, comandando uma esquadra de 50 navios, foi responsável no final do século XV da conquista da Índia para
os portugueses.
17) E o mundo estava entrando numa época de predomínio do fogo sobre movimento e choque. Dessa disputa entre árabes e
portugueses, estes, apesar das distâncias, mas fortemente amparados por um governo resoluto, em poucos anos arrebataram
aos orientais o domínio dos mares índicos e passaram a exercer, com exclusividade, o comércio das especiarias e demais
mercadorias do Oriente para a Europa. Qual batalha colocou a Ásia nas mãos portuguesas?
(A) Em 1491, João Vaz Corte Real e Álvaro Martins Homem estiveram na Índia.
(B) Em 1501, Gaspar Corte Real descobriu o estreito de Davis, entre a Groenlândia e o continente norte-americano e esteve
naquela grande ilha.
(C) Em 1516, Duarte Coelho atinge a Cochinchina (atual Vietnã)
(D) Em 1500, Pedro Álvares Cabral conquista grande parte do comércio índico.
(E) Em 1525, Luiz Vaz Torres descobre a Austrália.
20) Os espanhóis só se tornaram navegadores depois da viagem de Colombo; suas viagens são feitas quase todas
para a região das Antilhas, onde a ilha Hispaniola (atual Haiti) foi a base de suas conquistas americanas. Aos
poucos, foram os espanhóis explorando as costas do mar dos Caraíbas até que, em 1513, Vasco Nuñez de Balboa,
atravessando o istmo do Panamá, descobre para os europeus
(A) o oceano Pacífico.
(B) o oceano Atlântico.
(C) o oceano Índico.
(D) a Antártida.
(E) o Ártico.
21) As navegações espanholas, francesas, holandesas e inglesas foram coroadas de sucessos e fracassos ao
longo da história, no entanto
(A) muito mais favorecidos foram os ingleses, que conseguiram vantagens após várias guerras bem-sucedidas.
(B) os franceses alcançaram sucesso em suas conquistas na América do Sul.
(C) os holandeses, vitoriosos na Europa, fizeram conquistas permanentes nas Américas.
(D) os ingleses alcançaram seus objetivos exclusivamente na América do Norte.
(E) os espanhóis, donos do mundo após a união Ibérica, alcançaram todas as vitórias navais ao longo do século
XVI.
22) A descoberta quase simultânea do caminho marítimo para as Índias e do novo continente alargou
extraordinariamente as dimensões do mar, tal como ele era conhecido para os europeus. As novas rotas oceânicas,
ao mesmo tempo que levavam riquezas para a Europa, levavam a cultura europeia a todas as partes do mundo,
resultando em qual afirmativa abaixo?
(A) A Europa, ao tomar conhecimento de novos mundos, passou a integrar pacificamente suas culturas.
(B) A América, unida ao velho mundo, recebeu com entusiasmo as mudanças impostas pelas sociedades
europeias.
(C) A Ásia, inicialmente resistente a interferência europeia, tardiamente buscou a todo custo ser integrada ao velho
mundo.
(D) O principal eixo comercial do mundo, que até então fora o mar Mediterrâneo, passou para o Atlântico e assim
permanece até hoje.
(E) De uma forma plena, a América rejeitou a presença europeia e lutou contra a dominação ocidental cristã.
23) Uma profunda rivalidade entre as principais potências europeias e asiáticas e a luta pelas fontes produtoras de
mercadorias deflagrou uma corrida colonial que chegou ao século XX. Os portugueses, ao chegarem às tão
ambicionadas Índias no século XV, encontraram um florescente comércio marítimo feito pelos árabes entre os
portos hindus, de um lado, e os portos do golfo Pérsico e mar Vermelho, na outra extremidade. A descoberta do
caminho marítimo para as Índias veio arruinar definitivamente o comércio do Mediterrâneo, que vai deixar de ser o
mar principal da história da humanidade para sempre. Qual afirmativa abaixo encontra-se correta sobre a relação de
Portugal no Oriente?
(A) A descoberta do Brasil colocou Portugal com grande vantagem colonial.
(B) O descobrimento do canal entre o Atlântico e o Pacífico, pelo navegador português Fernão de Magalhães,
projetou a Europa na direção da Ásia.
(C) No oceano Índico, a viagem de Vasco da Gama colocou em confronto portugueses e árabes.
(D) A hegemonia sobre o comércio índico pelos portugueses, no século XV, colocou as especiarias destinadas a
Europa nos porões lusitanos.
(E) A chegada dos portugueses no Oriente foi cercada de relações de amizade e receptividade.
24) A frota de Cabral, que, depois de descobrir o Brasil, foi à Índia, já teve que lutar contra os muçulmanos, mas foi com
Francisco de Almeida, a partir de 1505, que Portugal firmou o seu domínio do mar no Índico após uma série de combates navais.
Almeida, com 19 navios a vela de alto-mar logrou derrotar de maneira categórica a frota do Islã, comandada por Mir Hussain,
com cerca de 300 navios pequenos e embarcações miúdas na Batalha Naval de
(A) Chioggia
(B) Melória
(C) Ormuz
(D) Jihad
(E) Diu
MÓDULO 1 DE EXERCÍCIOS MASTER QOA-AA/AFN-2022
HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
25) Afonso de Albuquerque, considerado o maior conquistador luso, continuou a obra de conquista de Francisco de
Almeida e, em 1515, os portugueses dominavam todos os mares do Oriente, desde o sul da África até a península
Malaia, com a única exceção do mar Vermelho. Qual foi a consequência da vitória portuguesa?
26) Em 1566, os Países Baixos, possessão da coroa espanhola, revoltaram-se contra a intolerância religiosa e a
opressão econômica de Felipe II. A longa luta que se seguiu, com altos e baixos para os holandeses, terminou em
1609 com a independência das sete províncias protestantes do norte. Desde 1580, Portugal e Espanha estavam
unidos sob uma única coroa, e, embora juridicamente os dois Estados continuassem independentes, na prática o
resultado foi
27) O que aconteceu quando Felipe II de Espanha proibiu a entrada de navios holandeses no porto de Lisboa,
então o maior porto da Europa?
(A) Quando, em 1640, os portugueses conseguiram derrubar seu terceiro Rei Felipe e estabelecer uma dinastia
nacional, a dos Braganças, era tarde demais para recuperar o vasto império colonial.
(B) Do império colonial português, no século XVII, restaram áreas como Angola, Moçambique e a Guiné.
(C) Após a União Ibérica, o próprio Brasil estava parcialmente ocupado.
(D) Sobre os mares do Oriente tremulava uma nova bandeira: a das Províncias Unidas dos Países Baixos.
(E) Por força de uma sucessão espanhola desastrosa, viu-se Portugal a braços com um novo e implacável inimigo,
que atacava seus navios ao longo da extensa rota das Índias: os árabes.
29) Por falta de amparo de um governo genuinamente nacional durante a união Ibérica, a situação foi ficando cada
vez pior para Portugal, que
GABARITO 4ª BATERIA:
01 – B 02 – B 03 – C 04 – B 05 – B 06 – D 07 – C 08 – B 09 – A 10 – D
11 – E 12 – D 13 – E 14 – C 15 – E 16 – B 17 – D 18 – A 19 – C 20 – A
21 – A 22 – D 23 – C 24 – E 25 – A 26 – B 27 – C 28 – E 29 – A
01) Das guerras Anglo-Holandesas, a Inglaterra saiu engrandecida e, dali em diante, veio a tornar-se a maior
potência marítima do mundo. Qual foi a maior conquista obtida pela Inglaterra com a guerra contra a Holanda?
02) Uma nova potência marítima estava surgindo: a Inglaterra. O século XVII iria assistir a uma longa luta pelo
domínio do mar entre holandeses e ingleses, sendo correto afirmar que
(A) Em 1651, a monarquia havia sido temporariamente derrubada na Inglaterra e o país era governado com mão-
de-ferro por Carlos II.
(B) O Ato de Navegação, baixado em 1651, restringiu os direitos de outros países em favor da marinha mercante
holandesa.
(C) O Ato de Navegação era um golpe muito sério para a Holanda, país que vivia principalmente do comércio
terrestre.
(D) A Holanda possuía nessa época as maiores frotas mercante e pesqueira da Europa, apoiadas por um forte
exército.
(E) A posição geográfica holandesa, todavia, era muito desfavorável: fronteiras terrestres muito abertas e as
principais rotas de navegação passando junto às costas inglesas.
(A) Portugal
(B) Espanha
(C) França
(D) Holanda
(E) Inglaterra
04) As Guerras Anglo-Holandesas começaram logo no ano seguinte ao Ato de Navegação e, em muitos combates,
os holandeses se viam prejudicados pela necessidade de protegerem seus comboios. Marque abaixo as afirmativas
como certas ou erradas e marque a única opção plausível.
( ) A primeira guerra durou dois anos e o principal encontro foi a chamada Batalha dos Três Dias, um encontro
indeciso em que os ingleses levaram vantagem, mas os holandeses conseguiram salvar a maior parte do
comboio que protegiam na ocasião.
( ) Após uma paz que durou onze anos, recomeçaram as hostilidades, iniciadas com uma interessante batalha,
a de Lowestoft (3 de junho de 1665), na qual ambas as Esquadras adversárias se mantiveram em longas
colunas, chamadas linhas de batalha, o que serviu de modelo para os encontros navais durante mais de um
século.
( ) A principal ação da segunda guerra, porém, foi a Batalha dos Quatro Dias (de 1 a 5 de junho de 1666), uma
vitória holandesa. No fim dessa guerra, os holandeses chegaram a entrar no rio Tâmisa e bombardear suas
margens.
( ) Sete anos de paz se seguiram e, finalmente, iniciou a terceira e última guerra entre a Inglaterra e a Holanda
(1672). A França, que havia auxiliado a Holanda na guerra anterior, aliou-se à Inglaterra. Apesar de brilhantes
vitórias obtidas por Ruyter, os ingleses esgotados por tantos anos de luta, foram obrigados a negociar a paz.
(A) E, E, C, C
(B) C, E, C, E
(C) C, C, C, E
(D) C, C, C, C
(E) C, E, E, E
05) pirataria é tão velha quanto a História. Em nenhuma outra época, porém, a pirataria foi tão importante como no
período que se seguiu às grandes descobertas, especialmente no Atlântico Norte. A explicação é simples:
(A) a descoberta da América e de seus tesouros astecas e incas, a princípio, e a exploração das minas de ouro e
prata logo a seguir, fizeram dos navios mercantes espanhóis os mais visados pelos ladrões dos mares.
(B) os galeões que transportavam ouro e prata para a Espanha eram os alvos preferidos, os navios mercantes
estavam a salvo de ataques piratas nessa época.
(C) a indicação de nacionalidades é apenas para orientação, pois o pirata tendo nacionalidade juridicamente
reconhecida, não era um marginal em todos os sentidos.
(D) o pirata somente agia sozinho, isto é, num só navio e no Atlântico Norte.
(E) os piratas tinham um rígido código de leis, todas destinadas a navegação atlântica.
08) A frase do Almirante Caminha dizendo ser a Holanda a “Fenícia dos tempos modernos” pode ser explicada por:
(A) porque os holandeses utilizavam-se de navios a remos para seu comércio marítimo.
(B) pela comparação entre nações que comercializavam por Terceira Bandeira de Comércio Marítimo.
(C) porque os holandeses dominavam as navegações fluviais europeias.
(D) devido ao comércio holandês ser somente de peixe salgado e seco.
(E) devido ao controle holandês da navegação do mar Mediterrâneo.
09) As incursões de contrabandistas nas costas brasileiras começaram logo depois do descobrimento de 1500;
foram principalmente os franceses que, aproveitando-se do pouco interesse inicial de Portugal pela nova terra
navegaram por toda a costa brasileira, comerciando livremente com os silvícolas. Qual foi o motivo do pouco
interesse inicial de Portugal pela América?
10) Finalmente o governo português enviou à nova colônia americana duas expedições militares (guarda-costas)
em 1516 e 1526, ambas tiveram a oportunidade de combater numerosos navios franceses. Elas foram comandadas
por
11) Com a ocupação definitiva do Brasil a partir de 1530, o problema da pirataria deixou de ser importante. Os
ataques de piratas e corsários, porém, a cidades litorâneas foram frequentes durante todo o período colonial. Qual
item abaixo foi uma importante ação de piratas/corsários no território brasileiro?
12) Marque abaixo uma ação que NÃO foi empreendida contra o Brasil:
(A) quem ganhou com as guerras foi a Inglaterra, graças ao domínio dos mares.
(B) o poder marítimo, no decorrer desses séculos era o fator vital que comandava a expansão europeia.
(C) as ordens emanadas das colônias é que determinavam os rumos do comércio marítimo internacional.
(D) a luta pela hegemonia marítima degenerou numa disputa confusa entre as grandes potências da Europa.
(E) o poderio naval implicava muito mais coisas do que a posse de uma simples frota de guerra.
14) As guerras holandesas no Brasil são muito importantes para o estudo da guerra terrestre, porque nelas os
brasileiros empregaram, na maior parte do conflito e em larga escala, o sistema de guerrilhas, muito antes, portanto,
de Mao Tse-Tung, considerado por muitos como “o pai das guerrilhas”. Do ponto de vista da HMN Brasileira, as
ações holandesas sobre nosso território implicaram em qual importante fato?
(A) A presença maciça da Marinha portuguesa no Brasil, deu início ao processo de formação da consciência
marítima brasileira.
(B) Para combater a presença da Cia. Holandesa das Índias Ocidentais no Brasil, foi criada a primeira companhia
de comércio brasileira.
(C) O envio de tropas do Batalhão Naval português para combater a presença holandesa, deu início a construção
dos batalhões de artilharia da Marinha brasileira.
(D) No RJ foi criada a primeira expedição naval brasileira destinada a combater a presença de estrangeiros no
Brasil.
(E) O governador do RJ, Salvador Correa de Sá, enviou uma expedição naval a fim de combater a presença de
franceses e holandeses em Angola, na África.
15) O Cardeal Richelieu tinha grande vontade de dar uma esquadra à França. Fazendo eco a seus desejos, um
subordinado seu escrevia em 1626: “Todo aquele que é senhor do mar tem grande poder na terra. Tomai como
exemplo o rei de Espanha. Desde que conquistou o mar, é senhor de tantos reinos, que nunca o Sol se põe sobre
os seus territórios!”. Sobre a conquista dos mares, qual afirmativa abaixo está correta?
(A) Portugal, ao longo dos séculos XV, XVI e XVII, foi a maior potência naval europeia.
(B) As Guerras Anglo-Holandesas do século XIX deram a Inglaterra o poderio naval tão sonhado por todas as
grandes nações europeias.
(C) A Holanda, que realizava comércio com as principais áreas do Norte da Europa, passa a controlar também o
comércio com o Oriente a partir da queda dos árabes dentro do Mediterrâneo.
(D) A Espanha, depois de Portugal, indicara o caminho a seguir, mas os holandeses, na Batalha de Dunes, em
1639, deram o golpe de misericórdia no poderio naval dos espanhóis.
(E) Nenhuma nação europeia estava apta para tomar a dianteira das grandes navegações a partir da queda de
Portugal sob domínio espanhol.
16) Os holandeses foram os primeiros a aproveitar do declínio da Espanha e de Portugal. Por insistência
governamental, a Companhia Holandesa das Índias Orientais desalojou rapidamente os portugueses das Índias,
colonizou o cabo da Boa Esperança, como base marítima, e repeliu os ingleses no oceano Índico. Qual afirmativa
abaixo encontra correta sobre as ações holandesas no Oriente?
(A) Devido a luta contra a Espanha, a Holanda tornara-se inimiga de Portugal e invadiu a colônia Brasil nos anos de
1624-25 e 1630-54.
(B) A posição estratégica da Holanda era mais frágil do que das demais potências europeias.
(C) A grande necessidade de manter o comércio marítimo para sustentar sua população, colocou os holandeses
sempre em disputa comercial. Por esse motivo, foram conquistadas áreas coloniais ao longo da costa Oeste
africana, notadamente Angola e Cabo.
(D) A expansão holandesa na costa Oriental americana levou a descoberta de grandes áreas, como Nova Iorque e
o rio Hudson.
(E) Partindo de suas feitorias nas Ilhas das Especiarias, os holandeses viraram-se para o Japão, onde, durante
anos, foram os únicos a gozar de privilégios comerciais.
17) Depois da fundação da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, em 1621, o Almirante Pedro Hayn fez
várias incursões ao Brasil, aprisionou, em 1628, a mais rica esquadra de tesouros que os espanhóis armaram,
apossou-se das Antilhas e fundou colônias na costa norte-americana. Entre estas
(A) contava-se a Nova Amsterdã (Nova Iorque), comprada aos índios, em 1626, por 60 florins, ou sejam 24 dólares.
(B) Nova Jersey, que se tornou a mais importante área de produção de tecidos holandeses.
(C) está a Guiana, que até hoje é território holandês encravado nas américas.
(D) podemos destacar a área compreendida pela costa Leste canadense, destinada a pesca e a produção de peixe
salgado ou defumado.
(E) as áreas produtoras de madeiras no atual território do Canadá, importante para a construção naval.
(A) a participação de Carlos I foi crucial para o desenvolvimento da navegação comercial inglesa.
(B) no tempo de Cromwell, a Inglaterra dispunha de uma marinha poderosa, se bem que ainda inferior à dos holandeses no que
se refere à frota mercante.
(C) foi quando Jaime I assumiu o trono na Inglaterra que, ao retroceder a Marinha de Guerra Real, forçou o desenvolvimento da
Marinha Mercante.
(D) A participação de Oliver Cromwell foi importante apenas para o desenvolvimento da questão comercial inglesa, afinal, não
havia projetos militares incluídos no Ato de Navegação.
(E) Apesar de ser facilmente confundida a Marinha Mercante com a Militar durante o século XVII, para a Inglaterra os dois
mecanismos estiverem nitidamente separados durante os séculos XVI e XVII.
19) As grandes batalhas navais entre a Inglaterra e a Holanda começaram em 1652 e duraram mais de vinte anos. Foram lutas
sangrentas, à escala dessas duas grandes nações que disputavam o império dos mares. Eram chefiadas por almirantes tão
enérgicos como impiedosos. Poucas dessas batalhas foram decisivas, se bem que os ingleses, em 1667, estivessem em grande
dificuldade, devido a(o)
20) A França tinha obtido grandes êxitos navais no início do séc. XVII mas, dividida por lutas internas, não podia manter essa
continuidade de desígnio que levou a Inglaterra aos píncaros de seu poderio naval. Na primeira metade do século XVII, o
Cardeal Richelieu tinha tentado, embora debalde, criar uma esquadra para seu país. Quando, em 1660, Colbert subiu ao poder,
encontrou-se perante uma marinha praticamente inexistente, o que não o impediu de realizar verdadeiros milagres até a data de
sua morte, em 1683, estando entre estes milagres
22) No século XVIII, as batalhas navais tinham-se tornado tão formalistas que raramente se obtinha uma vitória decisiva. As
esquadras inimigas defrontavam-se formando linhas que chegavam a atingir sete quilômetros de comprimento, aguardando o
momento de disparar uma bordada que destruiria o dispositivo inimigo. De forma a superar esta ação, dever-se-ia cortar as
linhas do inimigo. Como ficaram conhecidas estas linhas de ação?
23) A concepção arquitetônica dos navios pouco tinha mudado ao longo dos séc. XVI-XVIII. Os castelos de proa e de popa
tinham sido rebaixados, para se acomodarem às linhas fugidias dos navios de dois e três conveses. As unidades tinham-se
tornado mais pesadas e com maior calado, para darem aos canhões uma base estável. As guerras constantes entre as principais
nações europeias e a pirataria/corsearia depredavam o comércio marítimo. O fim da Guerra de Sucessão Espanhola trouxe um
novo aspecto, sendo correto afirmar que
(A) devido aos desgastes provocados pela pirataria, houve completa estagnação comercial, principalmente para a Espanha.
(B) apesar da constante guerra naval, o comércio oceânico atingiu, durante o século XVIII, um novo apogeu, revolucionando os
usos e costumes da Europa.
(C) o envolvimento das principais nações europeias na Guerra acabou por impedir o crescimento econômico da Europa.
(D) devido as guerras constantes, a única área do comércio que teve real crescimento e lucros foi a relacionada com artigos
bélicos.
(E) as trocas comerciais, devido às guerras, eram exercidas apenas internamente, o que diminuiu a diversidade de produtos e
estrangulou o comércio.
(A) Durante o século XVIII, a companhia inglesa das Índias Orientais apoderara-se do governo da Índia e de outras
áreas na Ásia.
(B) A companhia inglesa das Índias Orientais tinha seu exército privativo, sua própria marinha de guerra, sua
bandeira e uma esquadra de mais de 100 navios, dos quais alguns eram os maiores do mundo.
(C) Foram emitidas ações das companhias de comércio marítimo, permitindo assim ao pequeno capitalista
participar nos negócios e de seus lucros.
(D) O desenvolvimento da navegação exigia altos investimentos financeiros e materiais. Nações como a Inglaterra e
a Holanda, pobres nestes quesitos, dependiam exclusivamente da capitalização oriunda de suas colônias.
(E) Estimulada pelo crescimento do comércio, a construção naval tornou-se uma ciência. As cordoarias e as
fundições proliferaram, os navios eram concebidos por engenheiros com um cuidado meticuloso, enquanto as
melhores plantações de árvores eram nacionalizadas para fornecerem madeira e mastros necessários às
marinhas de guerra.
25) Dentre os comércios mais lucrativos, destacavam-se o tráfico de negros e a pesca. O primeiro, pouco honroso,
era um subproduto do tempo das explorações, foi inaugurado pelos portugueses e retomado mais tarde por
espanhóis, franceses e ingleses, para só vir a desaparecer, gradualmente, depois de ter sido posto à margem da lei
pela maioria dos países
GABARITO 5ª BATERIA:
01 – B 02 – E 03 – B 04 – E 05 – A 06 – D 07 – D 08 – B 09 – C 10 – B
11 – E 12 – C 13 – C 14 – B 15 – D 16 – E 17 – A 18 – B 19 – C 20 – E
21 – A 22 – E 23 – B 24 – D 25 – C
01) Em meados do século XVIII, depois de 100 anos de guerra no mar, o triunfo da Inglaterra parecia garantido. Quando, porém,
em 1775 as colônias norte-americanas se revoltaram, começou um novo período de adversidade. Sob o comando dos franceses,
cuja marinha estava outra vez no apogeu, os velhos inimigos da Inglaterra, sobretudo franceses e holandeses, lançaram-se
sobre ela, importunando-a simultaneamente na
(A) América e África.
(B) Europa e América do Sul.
(C) África e América do Norte.
(D) Ásia e África.
(E) Europa e nas Antilhas.
02) A Grã-Bretanha perdeu suas colônias norte-americanas devido as ações navais de quais nações na Baía de Chesapeake
(EUA)?
(A) Franceses e Espanhóis.
(B) Portugueses e holandeses.
(C) Franceses e holandeses.
(D) Portugueses e espanhóis.
(E) Franceses e portugueses.
03) Pouco depois da Revolução Americana, a Revolução Francesa vinha transformar a situação marítima internacional, deixando
a Inglaterra opor-se às forças navais e terrestres da Europa inteira com sua potente frota. Napoleão, subindo ao poder,
compreendeu que o poder marítimo inglês seria seu verdadeiro inimigo e empreendeu os eventos abaixo, EXCETO:
(A) Durante vários anos Napoleão pensou em invadir a Grã-Bretanha atravessando o canal da Mancha com uma frota de
batelões construídos em Bolonha, mas por fim compreendeu a fragilidade de seus projetos.
(B) Napoleão tentou de várias formas atingir a Inglaterra entre o fim do séc. XVIII e início do XIX. Invadiu a Espanha, Portugal,
Bélgica, Holanda e a Rússia, tomando posse temporária desses países e de suas colônias.
(C) Napoleão julgou então que a resistência britânica podia ser enfraquecida por uma ameaça efetiva contra as Índias e o
comércio oriental. O resultado foi a desastrosa campanha do Egito.
(D) A desastrosa campanha do Egito levou à ascensão o grande Almirante inglês Nelson. O Egito foi ocupado por ele em 1798 e
o que restava da esquadra francesa totalmente disperso na Batalha de Abuquir (Batalha do Nilo).
(E) Os exércitos franceses que estavam no Egito, impossibilitados de se moverem e sem apoio logístico, foram vencidos em
1798.
04) A situação era clara entre o fim do séc. XVIII e início do XIX: a França, potência terrestre, opunha-se à Inglaterra, potência
marítima. O resultado era inevitável. Em 1801, Nelson bombardeou Copenhague e, finalmente, em 1805, deu-se a Batalha de
Trafalgar, onde pôs em debandada as forças franco-espanholas e retomou o domínio dos mares. O que ocorreu após Trafalgar?
(A) Diante da indecisão do Regente de Portugal, a Inglaterra apoiou a transferência da corte portuguesa para o Brasil e invadiu a
Bélgica.
(B) Devido ao apoio do rei da Espanha à França, a Inglaterra invadiu o reino luso para utilizá-lo na investida contra Napoleão.
(C) A Inglaterra empreendeu o bloqueio do continente Europeu e apoderou-se das colônias da Espanha e da Holanda, que,
contra a vontade, eram aliadas de Napoleão.
(D) Portugal, seguindo o destino da Espanha, foi invadido por Napoleão. A Inglaterra, respondendo à altura dos acontecimentos,
resolveu tomar as colônias desses países para que não nutrissem a França.
(E) Apesar do apoio inglês às nações ibéricas, tanto Espanha quanto Portugal foram invadidos. O resultado não podia ser outro,
a Inglaterra declarou guerra a Portugal e Espanha.
05) A vitória inglesa nas Guerras Napoleônicas deu origem imediatamente a que característica abaixo relatada?
(A) A Revolução Industrial inglesa, destinada principalmente a metalurgia.
(B) A corrida armamentista contra a França, incluindo outras nações como a Itália e a Alemanha.
(C) A Revolução Industrial inglesa, destinada principalmente a tecelagem.
(D) Ao Capitalismo Financeiro e Industrial, processado até então na França.
(E) A longa Pax Britannica, imposta pela marinha inglesa.
06) Com a abertura do mar a partir do séc. XVI, nota-se uma grande disputa entre as nações europeias pelo comércio marítimo e
pela expansão das atividades econômicas. Inicia-se o processo de colonização e a disputa pelo comércio colonial foi
(A) principalmente marítima.
(B) minoritariamente marítima.
(C) exclusivamente marítima.
(D) apenas marítima.
(E) totalmente marítima.
07) Falando de história naval, podemos resumir a história do poder marítimo em uma nação: a Inglaterra. Sua ascensão, sua
hegemonia e seu declínio ilustram perfeitamente os tempos modernos no que concerne às atividades marítimas. Quando, porém,
se fala em resumir a história do poder marítimo, isso se faz em função das espetaculares circunstâncias que cercaram a
Inglaterra junto com o mar e
09) Os Países Baixos, Nederlanden, que começaram no século XVI a luta pela independência da Espanha; estavam
divididos: o sul, católico, deu na Bélgica; o norte, protestante, resultou nas sete províncias unidas que tiveram o
nome da mais importante delas, a Holanda. Dentre todos os fatores que realmente concorreram para a
independência da Holanda, qual foi o decisivo?
(A) O apoio que a burguesia holandesa recebeu de seus laços familiares em Portugal.
(B) A participação da França, então sob controle do Cardeal Richelieu.
(C) A criação da Cia Holandesa das Índias Orientais.
(D) A participação dos comerciantes holandeses nos portos comerciais portugueses nas Índias.
(E) O apoio inglês, nação esta que estava em guerra com a Espanha.
10) Sobre os aspectos econômicos espanhóis abaixo relatados, qual encontra-se INCORRETO?
(A) Durante o século XVI, a Espanha vinha experimentando um grande afluxo de metais preciosos em sua economia.
(B) Se, dentro do sistema mercantilista, o acúmulo de ouro e prata procedentes das colônias americanas significava maior
pujança, por outro lado, de tal forma encheu-se o mercado espanhol com os metais preciosos que isso resultou em
enorme inflação
(C) Em vez de aproveitar os grandes recursos monetários surgidos para acelerar um processo de industrialização, de
modo a gerar riquezas produtivas no próprio território, a Espanha, iludida de que a riqueza consistia apenas no
acúmulo de metais, gastou-os na aquisição de bens de consumo importados.
(D) As guerras em que a Espanha se envolveu ao longo do século XVI foram muito produtivas. Delas todas, a Espanha
adquiriu territórios, áreas coloniais e riquezas quase infinitas.
(E) As áreas exportadoras de bens manufaturados eram, naturalmente, as regiões mais desenvolvidas da Europa,
notadamente a Inglaterra e os Países Baixos.
11) Enquanto ocorria o surto de progresso inglês no séc. XVI denominado de “pré-Revolução Industrial”, a Espanha
mantinha-se dominando um grande império colonial, como, aliás, fazia seu vizinho ibérico, Portugal. A União Ibérica
ampliou os domínios espanhóis, no entanto
12) Sabe-se que, por questões de herança, Felipe II, Rei da Espanha, dominando já vastas regiões que lhe deixara seu
pai Carlos V, juntou sob sua coroa todos os domínios portugueses em 1580. Felipe II tinha, assim, “o império onde o Sol
nunca se punha”, pois em todos os continentes conhecidos da Terra havia áreas em que tremulava uma de suas
bandeiras. O que é correto afirmar sobre o fim do séc. XVI?
(A) A Inglaterra, assim como outros países, enriqueceu com um comércio favorável com a Espanha.
(B) Portugal, aproveitando-se do ocaso espanhol, articulou sua libertação em 1640.
(C) Devido a fragilidade da Espanha, áreas americanas e europeias se tornaram independentes de Madri.
(D) Iniciando uma guerra contra a Inglaterra, a Espanha se tornou inimiga de diversas nações, inclusive de Portugal.
(E) O controle exercido pela Espanha sobre as diversas comunicações marítimas entre a Europa e a Ásia foi absorvido
13) Reinava na Inglaterra a Rainha Isabel I, filha de Henrique VIII, que deu pretexto a Felipe II da Espanha de vingar a
morte da rainha da Escócia, Maria Stuart, condenada pela soberana inglesa. Na suposição, portanto, de vingança, Felipe
realizou as seguintes ações abaixo, EXCETO:
(A) Reclamando direitos ao trono inglês, pressionado pelos problemas econômicos da Espanha e ansioso para pôr as
mãos na Inglaterra pré-industrial, Felipe II, lançou-se à guerra a fim de derrubar Isabel I.
(B) Felipe II, aproveitando-se da fragilidade de Portugal sem monarquia, dominou o estado luso, passando a utilizar o
comércio colonial português no Brasil contra o comércio inglês.
(C) Na verdade, Felipe II tinha grandes motivos para lançar-se numa luta contra os ingleses. Um deles é que Isabel I
encorajara as atividades de corso contra o comércio espanhol.
(D) Corsários renomados trafegaram pelos mares a serviço da economia inglesa na segunda metade do século XVI. Um
dos mais famosos, Francisco Drake.
(E) A política oficial inglesa era de concorrência aberta e até desleal com relação à Espanha. Para os ingleses era preciso
afastar a Espanha das rotas marítimas.
(A) por meio de uma política agressiva de colocação dos navios ingleses nos mares e pela diplomacia do parlamento
inglês.
(B) pela junção de interesses com o comércio português e pela diplomacia sobre os estados rivais.
(C) por meio de uma política agressiva de colocação dos navios ingleses nos mares e pela destruição sistemática do
comércio marítimo dos concorrentes.
(D) pela sistemática influência econômica nas Índias Orientais e pelo exagero militar sobre a Ásia.
(E) pela diplomacia da nobreza inglesa e pela destruição exclusiva do comércio marítimo espanhol.
15) Qual foi o resultante das ações inglesas da segunda metade do séc. XVII ao início do séc. XVIII?
16) A Espanha possuía o melhor exército da Europa no fim do século XVI. Felipe II tratou de embarcar esse exército em
navios que mandou preparar, a fim de desembarcar nas ilhas britânicas. A empresa seria relativamente fácil, se não
houvesse o mar pela frente! Esse evento foi chamado de
17) Historiadores de tempos posteriores reconheceram que o catastrófico fracasso da Armada que marcou o início do
declínio da Espanha. A verdadeira situação não era tão evidente para os contemporâneos. Felipe II perdeu ao mesmo
tempo algum crédito como defensor do catolicismo, enquanto
(A) a Inglaterra sofreu um retrocesso em sua expansão marítima, principalmente durante a era Stuart.
(B) a religião católica foi estimulada fortemente na Inglaterra.
(C) Portugal aproveitou-se da fragilidade espanhola e firmou acordos com Holanda e Inglaterra.
(D) a colonização da América do Norte, já iniciada por espanhóis, foi reforçada por holandeses e portugueses.
(E) a Inglaterra foi estimulada para as aventuras do comércio, da exploração e da colonização.
18) A história da Espanha demonstrou que os metais preciosos da América não eram uma riqueza em si nem produziam
riqueza duradoura e que o comércio das Índias Ocidentais não era suficiente para compensar a falta de indústrias e a
pobreza de recursos naturais da Espanha. A Espanha sobreviveu e até manteve algumas de suas colônias por mais três
séculos, principalmente porque seus inimigos fracassaram em tirar proveito de suas fraquezas inerentes. Qual foi a
principal forma de ação das nações europeias contra a Espanha?
19) O conflito anglo-espanhol do final do século XVI tornou-se uma inconstante guerra de corso, em que nenhum dos
lados tomou medidas decisivas contra o outro. Ele somente terminou em 1603, com a morte da Rainha Isabel I (Elizabeth
I) e a ascensão ao trono de Jaime I, também Rei da Escócia e filho de Maria Stuart. Qual atitude abaixo está correta sobre
a administração de Jaime I?
(A) Jaime selou aliança com Espanha. Fazendo isso, abandonou a luta pela independência dos holandeses e lançou as
sementes para futuras hostilidades entre a Inglaterra e a Holanda.
(B) Jaime abandonou completamente a Marinha inglesa, que prontamente foi substituída pelos navios americanos.
(C) Jaime I ao substituir Carlos I no trono recebeu uma herança maldita. Tinha que manter a estabilidade do comércio
inglês em constante disputa com franceses e holandeses.
(D) A Inglaterra, a partir do governo de Jaime, qualquer que fosse sua característica administrativa, manteve sempre a
Royal Navy em sua mais alta eficiência.
(E) Jaime abandonou completamente a marinha de guerra, no entanto, consentiu no crescimento da marinha mercante e
nas ações piratas sobre rivais comerciais.
(A) Refeita do desafio espanhol, ao qual respondeu positivamente, a Inglaterra encontrou na Holanda uma grande
concorrente.
(B) A Batalha Naval de Trafalgar, 1805, a mais célebre batalha naval da marinha de velas, foi a que a Inglaterra derrotou,
no mar, as pretensões de Napoleão I.
(C) A Inglaterra, junto com os Países Baixos (Holanda), foi a nação que mais se favoreceu com o comércio intra-europeu.
(D) O problema da terceira bandeira e o protecionismo inglês traduzido no Ato da Navegação, de 1651, levou à guerra
duas das maiores potências marítimas da Europa no século XVII.
(E) Vencida a Holanda, a Inglaterra emergiu vitoriosa, em expansão econômica, para enfrentar o mais custoso e pertinaz
inimigo dos 150 anos seguintes: a Espanha.
21) Além da Europa, outros mares e outras terras entraram nas transações mercantis, até que o mundo comercial se
tornou pequeno demais. Inglaterra e Holanda estavam voltadas para o mar e incrementaram suas marinhas mercante e
de guerra, vindo a dominar o tráfego marítimo. Por que se travou a luta pelo mais amplo uso do mar?
22) França e Inglaterra vieram a se encontrar no final do século XVII como duas potências rivais em torno de diversas
questões políticas e econômicas. Suas disputas se estenderam por sete guerras sucessivas em mais de 100 anos. Como
foi apelidado este período da História?
23) A luta foi entre uma potência tipicamente marítima – a Inglaterra – e uma potência terrestre com grandes interesses no
mar – a França. Entre as diversas guerras entre estas duas potências, qual foi a que fechou as hostilidades?
24) Marque abaixo as afirmativas como certas ou erradas e marque a única opção correta:
( ) A Inglaterra tinha uma permanente vantagem: só tem fronteiras marítimas e pode dedicar-se intensamente ao
preparo de sua esquadra.
( ) A França, além de possuir fronteiras terrestres importantes, que requeriam sua permanente atenção com cuidados
e despesas para sua conservação e defesa, tem duas costas, uma atlântica e outra mediterrânica, separadas por
terras estrangeiras (península Ibérica), o que a obrigava a dividir suas forças marítimas.
( ) A estratégia inglesa para vencer o adversário francês baseou-se, fundamentalmente, em manter a esquadra
francesa dividida para obter superioridade local.
(A) C, E, E
(B) C, C, E
(C) E, E, C
(D) C, C, C
(E) E, C, E
GABARITO 6ª BATERIA:
01 – D 02 – A 03 – B 04 – A 05 – E 06 – A 07 – E 08 – B 09 – C 10 – D
11 – E 12 – A 13 – B 14 – C 15 – E 16 – A 17 – A 18 – B 19 – A 20 – E
21 – C 22 – B 23 – E 24 – D 25 – B
01) A partir de 1707, com a união definitiva das coroas da Inglaterra e da Escócia, passa-se a usar a denominação
de Grã-Bretanha. O Reino Unido foi, em 1801, acrescido da Irlanda. Para alcançarem esses propósitos, os
britânicos contaram com dois elementos imprescindíveis: marinha e dinheiro. A marinha de guerra foi o elemento de
conquista e defesa dos interesses coloniais, enquanto o dinheiro veio
02) A marinha britânica (Royal Navy) foi o grande instrumento de conquista do império colonial. Com ela faziam-se
duas coisas da maior importância: impedia-se pelo bloqueio e, eventualmente, pela destruição das forças navais
inimigas, que o concorrente viesse a socorrer as colônias ameaçadas pelos britânicos. O grande arquiteto da
marinha de guerra inglesa foi:
03) Logo no início das guerras entre a Grã-Bretanha e a França, o rei francês Luís XIV percebeu que não podia
manter ao mesmo tempo um poderoso exército e uma marinha igualmente forte e resolveu sacrificar o poder naval
francês em favor de suas ambições continentais. Qual a principal ação empregada pelo mais fraco no mar, cujo fim
é desgastar esparsamente o comércio marítimo do inimigo?
(A) Privada, pois, de elementos adequados para vencer regularmente o inimigo insular, a França apelou para a
guerra de corso.
(B) Como as ações são esparsas, o melhor meio é o emprego de guarnições em terra, que atacavam o inimigo
antes que este pudesse colocar seus navios em operação, é a batalha naval em terra.
(C) O bloqueio naval indireto, ou seja, impedir que outras nações realizem comércio terrestre com a nação rival.
(D) O bloqueio terrestre, tendo em vista a incapacidade de ação marítima.
(E) A principal ação é o comboio, onde a defesa mútua impede a ação inimiga.
05) A guerra de corso é a guerra do mais fraco no mar; a história assim o demonstra. É meio eficiente contra as
rotas comerciais do inimigo, quando estas não podem ser ameaçadas pelas forças regulares. É empregada, enfim,
quando não se pode obter decisivamente o domínio do mar. Foi nesse clima de guerra corsária que o Rio de
Janeiro recebeu a investida
(A) francesa de Duguay-Trouin, ocorrida em 1811
(B) holandesa de Pedro Hein, em 1624.
(C) inglesa de Sir Drake, em 1588
(D) holandesa Pieter Hein, em 1628
(E) francesa de Duclerc, em 1710.
06) Na última década do século XVIII, a França foi agitada por uma grande transformação que alcançou o mundo: a
Revolução Francesa. Do ponto de vista da História Militar Naval francesa, essa Revolução representou
(A) a transformação da Marinha francesa, que passou a operar de forma muito mais eficiente durante a Revolução.
(B) a perda da capacidade combativa da Marinha francesa durante a Revolução, por motivo da emigração ou morte
de seus oficiais.
(C) o aniquilamento da Marinha francesa, que não mais se reergueu após a Revolução.
(D) a Era de Ouro da Marinha francesa.
(E) a autodestruição pela Revolução e a venda de seus navios de guerra para a Inglaterra.
MÓDULO 1 DE EXERCÍCIOS MASTER QOA-AA/AFN-2022
HISTÓRIA MILITAR NAVAL Prof. VAGNER SOUZA
07) Qual das afirmativas abaixo encontra-se INCORRETA sobre a história dos Estados Unidos da América?
(A) Depois de ter obtido o Canadá e a Índia para seu império colonial a Grã-Bretanha perdeu as 13 colônias da
América do Norte durante a Guerra da Revolução Americana (1776-1783).
(B) As 13 colônias inglesas da América do Norte, emancipadas, vieram a formar os Estados Unidos da América.
(C) Na guerra da Revolução Americana, a França tomou parte para vingar-se da perda do Canadá e da Índia na
guerra precedente, a dos Sete Anos (1756-1763).
(D) Foi em 1778 que o Rei de França assinou um tratado de aliança com os colonos ingleses revoltados, obtendo
de certa forma a vitória; um francês notável, o Marquês de Lafaiete, tomou parte nessa guerra a favor dos
norte-americanos.
(E) A Inglaterra perdeu, durante a Revolução Americana, o contato parcial dos mares da costa Leste americana, o
que cortou a ligação da metrópole com suas colônias. Esse contato não foi mais conseguido nos séculos
seguintes.
08) A princípio, a Grã-Bretanha olhou com benevolência as transformações provocadas pela Revolução Francesa,
pois tudo parecia levar este país para o caminho do governo constitucional, quando, porém, a França investiu
militarmente sobre outros países europeus, a fim de estender os efeitos da Revolução, ela deixou sua posição de
simples espectadora. Durante as Guerras Napoleônicas, quem foi responsável por manter a grandeza e expandir o
Império Britânico?
09) Somente depois de liquidar com a ameaça das forças navais inimigas na Batalha de Trafalgar, havida em 1805
e nos eventos menores ocorridos em sequência, é que os ingleses se permitiram uma alteração substancial em sua
conduta estratégica, passando a
(A) desembarcar tropas em auxílio a seus aliados continentais, especialmente na península Ibérica.
(B) enviar navios à Ásia e Oceania, impedindo ações francesas naquela área.
(C) ofensiva terrestre contra áreas coloniais francesas, como na Guiana.
(D) encaminhar as tropas para ações terrestres na América do Sul, no Brasil e na Guiana.
(E) enfrentar os navios franceses apenas nas costas da França.
10) Napoleão fez o que pôde para invadir a Grã-Bretanha. Antes dele outros já haviam tentado o mesmo, mas o
último que conseguiu foi Guilherme, o Conquistador, em 1066. A Grã-Bretanha salvava-se sempre pelo mar, como
ocorreu em que ocasião abaixo?
11) Napoleão, de mentalidade continental por excelência, tentou vencer seu inimigo por outros modos. Tentou
controlar o mar controlando a terra. Pretendia fazer seu adversário morrer à míngua, esvaziando seu comércio de
qual forma?
12) O Bloqueio Continental francês deu em nada, assumindo para o Brasil, particularmente, grande importância
histórica, já que resultou na vinda do Estado português para cá. Isso se fez com a transmigração da família real
portuguesa e dos principais organismos de governo de Portugal para o Brasil, uma vez que, recusando-se a aderir
ao sistema continental napoleônico, Napoleão mandou invadir o reino português com tropas comandadas pelo
General Junot. Qual foi o motivo de recusa por Portugal?
(A) Na América, processou-se a elevação do Brasil a Reino Unido com Portugal e Algarves.
(B) Na América, houve um surto de movimentos separatistas que em pouco tempo levou a coroa espanhola à perda de
suas colônias.
(C) Estabelecia-se, à sombra do poderio naval, a Pax Britannica.
(D) A Marinha britânica, emergente como a mais poderosa do globo, garantia para a Grã-Bretanha um clima propício a
seu desenvolvimento industrial e comercial.
(E) A Marinha britânica garantia para a Grã-Bretanha a posse de várias áreas coloniais para aquisição de produtos
industriais.
14) Nos Estados Unidos da América em 1776 dera-se a Revolução Americana, com as clássicas ideias da democracia
liberal. Ela se fez com lutas memoráveis a fim de garantir a liberdade das antigas 13 colônias inglesas da América do
Norte, o que torna correto afirmar do ponto de vista da HMN que
15) Na Revolução Americana (1776-1783) as lutas desenvolveram-se no mar e em terra. O apoio da França, ressentida
com a perda do Canadá para a Inglaterra alguns anos antes, foi decisivo para os norte-americanos. Repetiu-se nessa
campanha memorável uma situação análoga à de Xerxes na Grécia, após a Batalha de Salamina. Tendo os britânicos
perdido a Batalha de Chesapeake (5/9/1781), o General Cornwallis ficou isolado na América e
(A) buscou ajuda nas colônias espanholas para poder vencer os revoltosos.
(B) sem poder receber o apoio de que necessitava, acabou rendendo-se.
(C) tendo que manter a Marinha espanhola ocupada no mar do Caribe.
(D) tentou conseguir uma liga militar, semelhante a de Delos na Grécia Antiga.
(E) criou uma guerra civil nos EUA, chamada de Guerra de Secessão, igual a Guerra do Peloponeso.
16) O príncipe regente, D. Pedro, regressando de Santos em 7 de setembro de 1822, ao inteirar-se do teor dos despachos
de Lisboa, decidiu-se a proclamar a independência política do Brasil, às margens do arroio Ipiranga. Esses despachos
portugueses haviam chegado no navio
17) A corte de Portugal havia sido transferida para o Rio de Janeiro num comboio escoltado pelo(a)
18) A decisão emancipadora de Dom Pedro colocou subitamente o novo império contra a tropa do General Inácio Madeira
de Melo, comandante da guarnição portuguesa na Bahia, formada em torno de um núcleo de seis mil soldados, em sua
maioria veteranos das campanhas ibéricas. Havia também na Bahia uma Esquadra portuguesa comandada por
19) Na conquista da Guiana Francesa oficiais britânicos haviam dirigido operações navais conjuntas da frota anglo-
brasileira sob o comando de
21) Em 3 de abril de 1823, a nau capitânia Dom Pedro I partiu do Rio de Janeiro acompanhada pela fragata Ipiranga
e pelas corvetas Maria da Glória e Liberal, suplementadas por um brigue e uma escuna. Essa força naval foi
conduzida para combater áreas resistentes a nossa independência, seguindo para qual província?
(A) Pernambuco (B) Paraíba (C) Paraná (D) São Paulo (E) Bahia
22) Qual ícone da História Naval brasileira esteve presente no primeiro combate naval da MB?
23) No primeiro combate com a frota portuguesa, Lorde Cochrane teve dificuldades com a marujada lusitana
engajada na esquadra brasileira. Restabelecida a disciplina, os combates e escaramuças continuaram até a
expulsão dos resistentes, cuja navios foram perseguidos por ______________________, que ostentou a Bandeira
Brasileira no rio Tejo em Portugal em 12 de setembro de 1823.
GABARITO 7ª BATERIA:
01 – D 02 – B 03 – A 04 – C 05 – E 06 – B 07 – E 08 – D 09 – A 10 – E
11 – B 12 – C 13 – E 14 – B 15 – B 16 – D 17 – A 18 – C 19 – D 20 – D
21 – E 22 – C 23 – A 24 – C 25 – D
01) Os fatos que explicam os motivos do mar ter sido a única opção para a Independência do Brasil estão relacionados
abaixo, EXCETO:
03) Com sua visão de estadista (além de cientista que foi), José Bonifácio percebeu claramente um grave problema: havia
focos rebeldes à Independência, cuja ação poderia levar à separação de partes até então integrantes do território do
antigo Reino do Brasil. A única solução para o caso era o emprego da força armada, a fim de eliminar as reações ao
surgimento do novo Estado independente. Por que foi optado pelo emprego de uma marinha na solução do problema
apresentado?
(A) Devido ao Brasil do início do século XIX não apresentar obstáculos para eficiente comunicação interna e os elementos
capazes de conter e eliminar as resistências tiveram que percorrer pequenas distâncias.
(B) Porque os principais focos de resistência eram a Bahia, o Maranhão, o Grão-Pará e o Rio Grande, no extremo sul.
Deslocar tropas pelo interior não seria a melhor decisão e talvez impossível.
(C) A única via para um deslocamento rápido de tropas seria o mar. O mar não apenas como via para forças terrestres,
mas também para forças navais.
(D) Porque Portugal mantinha em nossas águas navios de guerra ingleses e americanos e, usando o mar, apoiava as
tropas de terra que lhe eram fiéis.
(E) Impunha-se, de nossa parte, o corte das comunicações marítimas entre a Inglaterra e seus soldados que aqui
estavam.
04) Por ocasião da nossa Independência, não havia força naval brasileira em condições de realizar a missão necessária;
era preciso obter uma. Como foi organizada nossa primeira esquadra?
(A) Com a recuperação de algumas naus e outros navios que os portugueses haviam deixado por aqui.
(B) O governo não tendo os recursos necessários, apelou para o povo que deu os meios necessários por meio de uma
subscrição pública.
(C) O imperador dom Pedro I comprou um navio, o brigue Caboclo, e doou-o à marinha.
(D) A Imperatriz Dona Leopoldina comprou 100 ações do Plano para a Reorganização da Armada Brasileira.
(E) Todas as opções acima.
05) Após a formação da MB, faltava, contudo, um elemento importantíssimo: quem iria guarnecê-la?
(A) Portugueses e Ingleses fiéis a metrópole lusitana.
(B) Portugueses dissidentes de Lisboa com apoio portenho.
(C) Ingleses, irlandeses e espanhóis que aproveitaram a fragilidade europeia.
(D) Estrangeiros, em sua maioria ingleses, que estavam livres das guerras europeias.
(E) Oficiais de náutica ingleses e de artilharia franceses complementados por 500 marinheiros espanhóis.
06) O primeiro chefe de nossa MB foi o Almirante Tomás Cochrane, Conde de Dundonald, mais tarde também Marquês
do Maranhão, no entanto, quem comandou a primeira força naval ostentando no mar a Bandeira Nacional imperial?
07) Até cerca de 1830, metade dos marujos e dois terços dos oficiais da MB eram estrangeiros, ainda assim, a bandeira
que se arvorou a bordo era brasileira, como brasileira era a causa e brasileiros foram os recursos e a vontade com que se
fez a Independência. Qual afirmativa abaixo está correta sobre a MB por ocasião de nossa independência?
(A) Apesar das dificuldades iniciais, a MB lutou e venceu ingleses, espanhóis e franceses.
(B) O território mais resistente a independência foi a região amazônica.
(C) A MB correspondeu à altura da confiança nela depositada e garantiu a integração nacional.
(D) Os navios emprestados pela Inglaterra foram utilizados nas batalhas pela nossa independência.
(E) O povo entendeu a gravidade da situação e aderiu prontamente à solução marítima para o problema nacional.
09) Por que o Almirante Tomás Cochrane, que tinha o título inglês de Conde de Dundonald, recebeu também o título
brasileiro de Marquês do Maranhão?
(A) Porque foi o responsável pela expedição naval que reduziu aquela província à independência brasileira.
(B) Por ter sido responsável pela fundação da cidade de São Luis, capital da província do Maranhão.
(C) Porque era um título inferior ao que ele tinha como cidadão inglês, demonstrando nossa subordinação aos interesses
ingleses.
(D) Devido ao título inglês, já que o Maranhão era um território com idênticas características no Brasil.
(E) Por uma única razão, não havia outros títulos disponíveis para se oferecer no Brasil do século XIX.
10) O navio a vela era milenar. Os homens estavam já habituados a manobrar com ele. Sua manutenção implicava
apenas a conservação de suas madeiras, de seu velame e dos cabos que formavam seus aparelhos. Navegava
dependendo apenas de dois elementos: vento e comida para a guarnição. Quando comparamos os navios antigos com os
da era da Industrialização, podemos afirmar com EXCESSÃO que:
(A) Todo o espaço dos navios mercantes destinava-se exclusivamente ao transporte de carga e ao alojamento da
guarnição.
(B) O raio de ação dos navios antigos era quase ilimitado.
(C) Excetuando-se reparos casuais, motivados pelo mau tempo ou pela ação do inimigo, as bases e os portos espalhados
pelo mundo apenas serviam para prover os navios dos meios necessários à subsistência de seus homens.
(D) A obtenção de pessoal qualificado e peças de reposição para os navios modernos se tornou fácil no início da
industrialização.
(E) Os navios de guerra modernos tinham bastante espaço para os canhões e sua respectiva munição.
11) No começo do século XVIII, um francês, Denis Papin, tentou adaptar um engenho a vapor num barco. Mais tarde,
Jaime Watt, por volta de 1770, construiu a primeira máquina a vapor digna desse nome, e ao longo do século XIX as
transformações foram se acentuando. Como não podia deixar de ser, a marinha (mercante e de guerra) sofreu o impacto
da Revolução Industrial. Qual afirmativa abaixo está correta sobre industrialização e as marinhas do mundo todo?
(A) A navegação fluvial foi a menos favorecida pelos avanços tecnológicos nos navios da era Industrial.
(B) Devido aos rápidos progressos da Industrialização, a busca de navios de guerra mecanizados foi intensa no início do
séc. XIX.
(C) Os avanços tecnológicos foram mais lentos nas marinhas de guerra e no ambiente marítimo.
(D) A disputa industrial entre a França e a Inglaterra permitiram o acesso rápido de todas as nações aos navios modernos.
(E) Países como os EUA e o Japão participaram ativamente da Industrialização naval já na primeira metade do séc. XIX.
12) O homem do mar, de um modo geral, recebeu com desconfiança a máquina de vapor. Até então, todas as inovações
técnicas de bordo tinham se originado no próprio meio marítimo. Perdem-se de vista nos tempos as progressivas e
diminutas alterações que levaram o navio mercante a evoluir do “navio redondo” da Antiguidade até os majestosos
clíperes da segunda metade do século XIX. Qual afirmativa abaixo melhor explica a desconfiança sobre a industrialização
naval?
(A) A religiosidade dos marinheiros os faziam acreditar que máquinas que substituíam o trabalho humano eram coisas do
diabo.
(B) A máquina a vapor era invenção do homem de terra, estranho ao ambiente marítimo, às lides marinheiras.
(C) O excessivo controle e os rígidos regulamentos contra as praças a bordo dos navios tenderiam a aumentar com a
mecanização.
(D) Os oficias, oriundos de famílias aristocráticas rurais ou comerciais, não aceitavam as modificações industriais.
(E) Os governos não acreditavam a Revolução Industrial com medo delas acelerarem as mudanças da Revolução
Francesa.
13) Quais foram as fortes razões que impuseram a máquina a vapor bem cedo à marinha mercante, principalmente no
tráfego de passageiros?
(A) O preço reduzido das passagens e do frete das bagagens, quando comparados com a navegação à vela.
(B) A rápida aderência das companhias de comércio sul-americanas e africanas ao sistema de transporte europeu.
(C) O maior espaço a bordo para os passageiros, principalmente para os menos favorecidos.
(D) A grande virtude apresentada foi a regularidade das viagens.
(E) O valor reduzido do combustível em comparação com o da era da vela.
(A) Embassador.
(B) Victory.
(C) Generally.
(D) Cysne Blanc.
(E) Clermont.
15) O Brasil foi dos primeiros países a compreender a importância do navio a vapor; já em 1826, o Marquês de Barbacena
obteve concessão para estabelecer uma linha regular de navegação a vapor
16) O transporte a vapor nos rios logo proliferou nos Estados Unidos da América, desenvolvendo-se mais do que na
Europa. A explicação é fácil, no entanto, qual afirmativa abaixo está INCORRETA?
(A) A Europa estava cortada, havia muito, de estradas que interligavam suas principais cidades, dependendo por isso
menos das comunicações fluviais.
(B) As distâncias europeias eram relativamente curtas, enquanto os norte-americanos tinham distâncias maiores a
percorrer e dispunham de bons rios e lagos navegáveis.
(C) Nos Estados Unidos da América as distâncias entre as principais cidades eram bem maiores e não havia um sistema
rodoviário.
(D) Em 1812, começou o serviço de vapor no rio Mississipi e, em 1822, já havia 35 embarcações a vapor navegando nele
e em seus afluentes.
(E) As Guerras Napoleônicas impediram o crescimento da navegação fluvial, pois diversos obstáculos foram criados para
impedir os avanços inimigos da França.
(A) o navio a vapor precisava de maiores estoques de carvão para suas viagens.
(B) o maior espaço para combustíveis exigia paióis de armazenamento, o que diminuía o espaço útil para a carga.
(C) o espaço ocupado pelas máquinas também reduzia o volume útil para as mercadorias.
(D) aplicado, no entanto, com grandes vantagens para o transporte de passageiros, o vapor logo se consagrou para a
carga.
(E) as dificuldades iniciais dos navios a vapor foram superadas com o menor dimensionamento dos navios para melhor
aproveitamento do espaço a bordo.
19) Em 1843, apareceu a grande novidade, o casco de ferro do Great Britain, construído pelo famoso engenheiro naval
Isambard Brumel. O Great Britain era dotado de hélice, o que também era novidade, pois até então os navios de vapor
eram de madeira, propulsados por rodas de pás laterais. Houve também, frequentemente, navios com rodas de pás à
popa, destinados à navegação
(A) fluvial
(B) costeira
(C) marítima
(D) glacial
(E) submarina
21) O maior e mais revolucionário de todos os navios a vapor do século XIX foi construído por Brumel. Foi lançado ao mar
em 1858, com 230 metros de comprimento, todo de ferro e deslocando 22.600 toneladas. Tinha duas rodas de pás
laterais, além de um hélice com alguns metros de envergadura. Sua velocidade alcançava 25 nós, podendo transportar 4
mil passageiros ou 10 mil soldados. No entanto, foi um fiasco. Qual foi o nome deste navio e sua aplicação posterior?
(A) Foi denominado de Great Eastern e o navio acabou servindo como transporte de carvão combustível.
(B) Foi denominado de Merrimac e o navio acabou seus dias como caça submarinos.
(C) Foi denominado de Madeline sendo posteriormente reclassificado como baleeiro.
(D) Foi denominado de Great Eastern e o navio acabou servindo como lançador de cabos submarinos.
(E) Foi denominado de Giroland e o navio posteriormente foi aplicado no transporte de animais.
22) Conhecendo-se a supremacia do hélice sobre as rodas de pás laterais, os navios acabaram sendo construídos
apenas com hélices. Seus cascos começaram a ser feitos de ferro e depois de aço e logo teve grande incremento o
tráfego de passageiros entre a Europa e a América. Para atender à crescente demanda, navios maiores começaram a
aparecer, dotados de grande conforto, sendo classificado como o “fita azul” da travessia atlântica, conservando seu título
até ser vendido em 1960?
(A) o Mauretânea, da Cunard Line, com 263 metros de comprimento.
(B) o legendário France alcançava os mares, a serviço da Compagnie Générale Transatlantique, com 240 m de
comprimento.
(C) o Liners, que majestosamente singrava o oceano Atlântico num intenso movimento mercante.
(D) o Great Eastern, lançado em 1912 e com 23.660 t de deslocamento.
(E) o Queen Elizabeth, da Cunard, que assombrou o mundo com seus 343 m de comprimento.
23) A marinha de guerra sempre foi conservadora. Essa peculiaridade dos homens do mar, particularmente dos que lutam
no mar, dificultou ainda mais a adoção _________________ nos navios de guerra.
24) Todas as transformações navais não se fizeram, entretanto, sem grandes implicações. A principal delas disse respeito
ao próprio homem que guarnecia os navios, EXCETO:
(A) Houve necessidade de todo um processo de formação de gente apta para conduzir as novas máquinas.
(B) Foi necessário apenas formar os homens do mar, pois os marinheiros já estavam acostumados à nova paisagem
técnica que pouco a pouco tomou conta de suas vidas.
(C) A profissão especializou-se e qualificou-se de modo diverso do que se fazia até então.
(D) Era preciso mais: uma perfeita familiarização com os equipamentos mecânicos com que lidaria dali em diante.
(E) O simples contato com o mar não credenciava mais um profissional marítimo.
25) As guerras napoleônicas mal haviam terminado e os mercantes começavam a desenvolver o novo tipo de propulsão.
As nações marítimas, dentre elas principalmente a Grã-Bretanha, tinham feito vultosíssimos investimentos em navios de
madeira a pano para a situação de beligerância que tinham acabado de viver. Adotar o vapor àquela altura significava
jogar fora todo o investimento feito, já que novas táticas e novos métodos haveriam de surgir. O que isso representou?
(A) Um fator de preocupação mas que não atrapalhou o desenvolvimento da navegação mecanizada.
(B) Um empecilho à adoção do navio a vapor, principalmente nas marinhas de guerra.
(C) Apesar das dificuldades iniciais, a navegação a vapor progrediu rapidamente no hemisfério sul.
(D) Uma facilidade de afirmação da navegação a vapor no hemisfério norte, principalmente nas marinhas de guerra
inglesa e francesa.
(E) Uma paralisação completa da evolução náutica, até a resolução dos entraves iniciais.
GABARITO 8ª BATERIA:
01 – E 02 – B 03 – C 04 – E 05 – D 06 –A 07 – C 08 – E 09 – A 10 – D
11 – C 12 – B 13 – D 14 – E 15 – A 16 – E 17 – C 18 – E 19 – A 20 – A
21 – D 22 – E 23 – E 24 – B 25 – B