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Regras de Auditoria – ANEXO I

1.1 Metodologia da auditoria


1.1.1 Definição da amostra
O auditor pode lançar mão de amostragem, de acordo com a sua avaliação dos riscos.

A amostra pode ser ajustada para cada exercício auditado (03/02/2021 à 31/12/2021 e 01/01/2022 à
31/12/2022).

a) Auditoria financeira relativa ao uso dos recursos

Visando garantir a representatividade do resultado dos controles, o auditor auditará no mínimo 70%
(em valor) do total das despesas mencionadas no relatório financeiro. Em caso de constatações
financeiras superiores a 10% do valor total das despesas controladas, deverão ser auditadas 85%
destas. Cada rubrica do orçamento deve ser auditada no mínimo em 50% e cada subrubrica em pelo
menos 10%.

b) Auditoria do sistema de controle interno

Os diferentes processos da gestão financeira e administrativa do Projeto /Programa avaliados pela


auditoria do sistema de controle interno devem se valer de teste de conformidade.

O auditor define o porte dos testes de conformidade de acordo com os riscos identificados quando
da preparação da missão, e durante a avaliação do sistema de controle interno (ver seção 2.3.1).

c) Auditoria do processo Procurament Procedures


 100% dos contratos são auditados;

d) Auditoria técnica

A definição da amostra deve levar em consideração os seguintes fatores: complexidade das obras,
dispersão geográfica, incidentes técnicos ocorridos durante a execução, ausência de contratante
privado, atrasos, ordem de serviço de suspensão das obras, termos aditivos (legitimidade), projetos
executivos malfeitos, prescrições técnicas e plano de execução das obras com insuficiências.

1.1.2 Condições de elegibilidade


O auditor executa testes e controles de elegibilidade das despesas verificando:
 a sua conformidade:
- com o contrato de financiamento e aos contratos,
- com o Procurement Plan sobre o qual a AFD deu uma não objecção,
- com a lei de licitações, e demais normas locais (por ex., para os per-diem),
- com as normas técnicas e ao estado da arte em matéria de execução dos contratos;
 da existência:
- das evidências por tipo de despesa,
- da documentação prevista para as licitações e a execução técnica dos contratos;
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 do caráter comprobatório das evidências (vias originais, observada a cronologia das datas,
observância das menções legais, aposição dos vistos e assinaturas);
 que o Projeto / Programa empenhou-se para obter a melhor relação qualidade/preço;
 que as despesas/contratos foram incorridas/executadas pela Entidade durante o período de
execução do Projeto estipulado no contrato de financiamento;
 que as despesas foram corretamente registradas nas contas da Entidade;
 que as despesas não incluem custos não elegíveis (por exemplo, determinados tributos ou
taxas).

1.1.3 Documentação das distorções e deficiências identificadas


A planilha Excel do anexo n°4.3 deve ser utilizada pelo auditor para lançar as despesas e os
contratos auditados e relatar as distorções constatadas. Outras planilhas Excel poderão ser
encaminhadas aos auditores a seu pedido (estão disponíveis no site da AFD) para facilitar a
efetivação das diligências de auditoria. O anexo 4.3 deve ser juntado ao relatório do auditor.

As distorções significativas pormenorizadas no relatório devem ser documentadas no dossiê de


trabalho do auditor, em formato eletrônico ou em papel e devem ser conservadas pelo prazo de 5
anos após a aprovação do relatório final.

1.2 Diligências de auditoria


1.2.1 Auditoria do sistema de controle interno
O auditor deve adaptar o alcance da sua análise da concepção e do funcionamento do sistema de
controle interno em função do seu conhecimento prévio da Entidade (através de auditorias
plurianuais).

a) Análise documental (Procurement Plan)

O auditor deve examinar, em especial:


 o(s) contrato(s) de financiamento, contratos e protocolos com os parceiros, contratos, relatórios
de execução física e financeira, programas de atividades e orçamentos e quaisquer outros
documentos existentes;
 a organização implementada para a gestão administrativa, técnica e financeira, assim como a
sua fidedignidade e adequação, em termos de procedimentos e de recursos, tanto humanos
quanto materiais.

b) Análise do sistema de controle interno

O auditor deve verificar a fidedignidade e a adequação da organização do sistema de controle


interno, da efetividade e eficiência do seu funcionamento, especialmente no que tange:

À organização implementada:
 definição das tarefas e atribuição das responsabilidades, especialmente em termos de empenho,
liquidação, certificação dos serviços efetuados e pagamento;
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 separação das tarefas incompatíveis ou conflitantes;

Aos procedimentos implementados:


 existência de procedimentos de comprovação precisos e documentados das despesas;
 abertura de contas de tesouraria distintas para os recursos segundo a sua origem, e
implementação de procedimentos de controle das contas de tesouraria;
 observância dos procedimentos cabíveis no que tange à seleção de fornecedores e à contratação
dos prestadores de serviço e consultores (dossiês de consulta, dossiês de avaliação das
propostas ou dos candidatos e atas da seleção);

Ao arquivamento e à necessidade de prestar contas:


 organização do arquivamento e da segurança dos documentos financeiros;
 geração periódica e tempestiva das demonstrações financeiras e dos relatórios de execução
física e financeira etc.

Aos controles específicos, em especial:


 implementação e correto funcionamento dos meios de controle que visam a observância das
convenções sobre o combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo,
especialmente a realização de diligências que permitam verificar a observância da
regulamentação no que tange às sanções econômicas e financeiras;
 detecção de casos de duplo financiamento de uma mesma despesa por várias instituições de
financiamento;
 existência de estruturas operacionais de monitoramento, avaliação e controle.

O auditor pode utilizar o arquivo Module revue SCI, disponível no site da AFD, como referência
para conduzir esses trabalhos.

c) Avaliação dos riscos

A etapa anterior permite que o auditor avalie os riscos distintamente para cada fonte de informação,
e isso em função de 7 critérios: exaustividade, realidade, avaliação, imputação, direitos,
obrigações e informação.

O auditor deve avaliar os principais riscos relacionados com a realização dos objetivos do
Projeto/Programa, em especial o risco de que os recursos alocados ao Projeto/Programa não sejam
utilizados em conformidade com as condições contratuais pertinentes, bem como o risco de erro,
irregularidade ou fraude no financiamento do Projeto/Programa.

O auditor também deve avaliar se a concepção do sistema de controle interno limita


suficientemente esses riscos e se o sistema funciona eficientemente.

d) Obtenção de evidências de auditoria e testes de controle

O auditor utiliza a sua compreensão do sistema de controle interno e dos riscos para avaliar a
robustez dos controles e testar a sua eficácia operacional, em função do objetivo da auditoria.

Os testes de controle devem focalizar áreas de controle interno e controles chave que
 estejam apropriados no âmbito do Projeto /Programa, e
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 previnam e/ou permitam detectar e corrigir erros pontuais ou eventos não desejados, tais como:
- a não-realização, inteira ou parcial, dos objetivos do Projeto /Programa,
- a não-fidedignidade dos relatórios de execução financeira e física e/ou das demonstrações
financeiras do Projeto /Programa,
- o fato de que os recursos alocados ao Projeto /Programa não tenham sido utilizados em
conformidade com as condições contratuais do contrato de financiamento,
- a ocorrência de fraudes e/ou irregularidades.

São propostos controles detalhados no arquivo Module revue SCI, disponível no site da AFD.

1.2.2 Controle das demonstrações financeiras e do uso dos recursos


alocados (Procurement Plan)
a) Verificação das demonstrações financeiras

O auditor efetua as diligências necessárias para verificar que os recursos recebidos e utilizados pelo
Projeto/Programa estejam efetivamente lançados em demonstrações financeiras exaustivas, sinceras
e corretamente estabelecidas. Nesse sentido, ele:
 verifica que as demonstrações financeiras do Projeto tenham sido elaboradas em conformidade
com as prescrições definidas no contrato de financiamento;
 verifica que as demonstrações financeiras forneçam uma imagem fidedigna, em todos os seus
aspectos significativos, das despesas efetivamente empenhadas e das receitas efetivamente
recebidas pelo Projeto /Programa durante o período auditado, conforme as condições
contratuais pertinentes;
 verifica que as demonstrações financeiras estejam de acordo com os outros documentos
contábeis, inclusive o balanço e os livros contábeis em geral;
 verifica que as demonstrações financeiras estejam de acordo com os relatórios de execução
física e financeira encaminhados à AFD, e com qualquer outro relatório financeiro ou
regulamentar estabelecido no âmbito do Projeto/Programa;
 examina as regularizações praticadas no decorrer do processo de encerramento das
demonstrações financeiras;
 consolida as demonstrações financeiras com a situação de caixa e/ou as contas bancárias,
inclusive por meio de confirmação externa junto aos bancos gestores das contas;
 verifica, quando cabível, a exatidão das taxas de câmbio utilizadas em conversões monetárias,
bem como a sua conformidade com as condições do contrato de financiamento;
 verifica, quando cabível, os procedimentos utilizados para controlar os recursos transferidos
para outras entidades que estejam participando da realização de atividades.

O auditor pode escolher pedir declarações escritas, contidas em uma representação formal assinada
pelo(s) membros da Diretoria que são os principais responsáveis pela Entidade (encontra-se no
anexo 4.4 um modelo de representação formal extraído da Norma ISA 580. O auditor verificará que
a norma ISA 580 não alterou esse modelo). Esse procedimento visa obter provas de que a Diretoria
empenha a sua responsabilidade no que diz respeito a: a fidedignidade do relatório financeiro, a
observância das condições do contrato de financiamento, a conformidade com o regulamento e as
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boas práticas em termos de licitações e adjudicações, assim como a organização de um sistema de


controle interno adequado.

b) Verificação do uso dos recursos

O objetivo dessas diligências é verificar que:


 em todos os seus aspectos significativos durante o período auditado, os recursos alocados ao
Projeto /Programa pela AFD foram utilizados em conformidade com as condições contratuais
pertinentes;
 a demonstração do ativo apresente corretamente (em número, descrição e valor) e
exaustivamente os ativos adquiridos par o Projeto /Programa durante o período auditado,
conforme as condições contratuais e as informações do relatório financeiro.

O escopo do trabalho do auditor inclui, em especial:


 o controle da observância dos princípios contábeis e das regras particulares;
 a verificação da conformidade das despesas com as atividades previstas no contrato de
financiamento, o programa de atividade e a sua coerência com os relatórios de execução física
e financeira;
 a verificação de que as despesas são executadas durante o período de implementação do Projeto
auditado e comprovadas por evidências exatas, periódicas e sinceras;
 a verificação das demonstrações de despesas: autorizações de despesas, documentação das
demonstrações de despesas, conformidade e validade dessas demonstrações.

Os controles detalhados são descritos no arquivo Module financier, disponível no site da AFD.

c) Procedimentos de controle analítico e orçamentário

O auditor efetua um controle analítico das despesas para verificar que:


 o orçamento apresentado nos relatórios de execução física e financeira corresponda ao
orçamento no contrato de financiamento e que tenha sido objeto de um aviso de não-objeção da
AFD (autenticidade e autorização do orçamento inicial por componentes e subcomponentes);
 as despesas declaradas nos relatórios de execução técnica e financeira tenham sido previstas
nos componentes e subcomponentes do orçamento;
 as eventuais modificações do orçamento tenham sido objeto de um aviso de não-objeção da
AFD;
 a taxa de execução do Projeto esteja coerente com o cronograma de execução das atividades. O
auditor examina as discrepâncias e obtém explicações sobre o excesso ou a falta de consumo
orçamentário.

1.2.3 Auditoria técnica (Procurement Plan)


O auditor verifica os seguintes aspectos:

 a pertinência das especificações e exigências técnicas contidas no edital, especialmente em


relação com a natureza das prestações de serviço/obras;
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 a conformidade das prescrições técnicas contidas no edital, a proposta técnica, o contrato (e os


seus aditamentos) e o programa de execução das obras;

 a existência e a qualidade da documentação de acompanhamento técnico das operações (diários


de obras, relatórios de fiscalização etc.);

 a efetividade das prestações de serviço/obras (realidade, qualidade e conformidade com as


condições contratuais);

 a conformidade dos pagamentos por medição ou por conta, das notas fiscais e de qualquer
suporte técnico (entre os quais, o diário de obras) com o avanço físico das realizações;

 a razoabilidade dos custos, especialmente no caso de alteração da consistência das


prestações/obras (por ordem de serviço e/ou aditamento);

 a observância do programa de execução (prazos, conformidade das prestações de serviço,


sucessão lógica das tarefas etc.);

 a justificativa técnica dos aditamentos e ordens de serviços;

 o registro dos atrasos na execução dos contratos e a verificação da aplicação de eventuais


penalidades;

 a observância das obrigações contratuais de cada Parte, com vistas a evitar os riscos de litígios
ou controvérsias;

 a avaliação da qualidade da organização geral das obras/prestações de serviço e, em especial,


no que tange ao controle e à fiscalização da sua execução pelo Projeto /Programa, os
departamentos técnicos da administração ou as autoridades de controle e fiscalização.

1.2.4 Acompanhamento das recomendações das auditorias anteriores


O auditor deve examinar as recomendações contidas nos relatórios de auditoria anteriores, avaliar o
nível da sua implementação, e reavaliar, se necessário, o seu nível de prioridade. O auditor, caso
constatar a não-aplicação dessas recomendações, deve procurar conhecer as causas e propor
soluções com vistas à regularização da impropriedade.

2 Obrigações profissionais
2.1 Normas e ética
2.1.1 Normas profissionais a serem utilizadas
O auditor deve respeitar as diversas diretrizes aplicáveis para a emissão dos relatórios de auditoria
financeira. No que tange à aplicação das Normas ISA, uma atenção especial deverá ser dada aos
seguintes elementos:
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 Fraude e Corrupção: Conforme a norma ISA 240 (Consideração do Risco de Fraude e de


Erro, no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis), importa identificar e avaliar os
riscos de fraude e de erro, obter ou fornecer evidências de auditoria suficientes para analisar
esses riscos e processar de forma adequada as fraudes identificadas ou suspeitadas.

 Leis e Regulamentos: Ao elaborar o plano de auditoria e executar os procedimentos de


auditoria, será avaliada a conformidade do Projeto /Programa com as leis e os regulamentos
que poderiam afetar significativamente as demonstrações financeiras, conforme exigido pela
norma ISA 250 (Consideração do risco de anomalias nas contas que resultem do não-respeito
de textos legais e regulamentares).

 Governança: Comunicação com os responsáveis do Projeto /Programa encarregados da


governança dos pontos de auditoria significativos, conforme a norma ISA 260 (Comunicação
com os Responsáveis pela Governança).

 Riscos: Na perspectiva de reduzir os riscos de auditoria até um nível relativamente baixo, serão
implementados procedimentos de auditoria apropriados em resposta aos riscos de distorções
identificados no fim da avaliação do sistema de controle interno, conforme a norma ISA 330
(Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados).

Conforme a norma ISAE 3000, o auditor prepara uma documentação de auditoria que fornece:

 um registro suficiente e apropriado dos trabalhos que fundamentam o seu relatório de auditoria;
e

 elementos que demonstrem que a auditoria foi planejada e realizada conforme as normas ISA e
na observância das exigências legais e regulamentares cabíveis.

Entende-se por documentação de auditoria a apresentação dos procedimentos de auditoria


realizados, dos elementos de comprovação pertinentes coletados e das conclusões a que o auditor
chegou.

Entende-se por arquivo de auditoria uma ou várias pastas ou outro meio de arquivamento, sob
forma física ou eletrônica, que contenha a documentação relacionada com uma missão específica.

2.1.2 Ética e independência


O auditor deve respeitar o Código de Deontologia dos contadores profissionais da IFAC, elaborado
e publicado pelo Conselho Internacional de Normas Éticas para Contadores (Internacional Ethics
Standards Board for Accountants - IESBA) da IFAC.

Esse Código estabelece princípios éticos fundamentais para auditores relacionados com a
integridade, a objetividade, a independência, a competência e a diligência profissional, a
confidencialidade, o comportamento profissional e as normas técnicas.
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2.2 Exigências relativas ao auditor


2.2.1 Afiliação profissional do auditor
Ao aceitar o presente Termo de Referência, o auditor confirma satisfazer pelo menos uma das
condições seguintes:

 ser membro de um órgão ou instituto nacional de contabilidade ou de auditoria que seja, por
sua vez, membro da Federação Internacional dos Contadores (Internacional Federation of
Accountants, - IFAC); ou

 ser membro de um órgão ou instituto nacional de contabilidade ou de auditoria; embora esse


organismo não seja membro da IFAC, o auditor se compromete a realizar essa auditoria
financeira na observância das normas da IFAC e da deontologia indicadas no presente TdR.

2.2.2 Qualificação e experiência do auditor e da equipe de missão


O auditor se cerca de uma equipe dotada das qualificações profissionais adequadas e de uma
experiência em conformidade com as normas da IFAC, especialmente no que tange às normas
internacionais de auditoria, bem como de uma experiência na auditoria das contas de projetos de
porte e complexidade comparáveis com as da Entidade em questão. Além disso, a equipe de
auditoria deve possuir, em seu conjunto:

 uma experiência em matéria de auditoria de programas e projetos de ajuda para o


desenvolvimento financiados por instituições e/ou doadores nacionais e/ou internacionais;

 um conhecimento suficiente das leis, regulamentações e normas vigentes no país da Entidade


seria uma vantagem; isso inclui as regulamentações sobre tributação, previdência social,
emprego, contabilidade e sistemas de informação contábil, licitações;

 um perfeito domínio do francês (ou de outro idioma oficial no país);

 uma experiência em auditoria no setor de atividade do Projeto /Programa.

2.2.3 Perfis da equipe

2.2.3.1 Principais especialistas


Os especialistas que exercerão uma função importante na missão são denominados “especialistas
principais”.

Categoria 1 – (sócio signatário)

Um especialista de categoria 1 (sócio signatário) deve ser sócio ou ter posição semelhante à de um
sócio, ser especialista altamente qualificado que possui qualificações profissionais pertinentes,
assumir ou ter assumido responsabilidades de chefe de missão e diretor de auditoria na área da
auditoria financeira.

Deve ser membro de um organismo ou de uma instituição nacional ou internacional de


contabilidade ou de auditoria. Deve possuir pelo menos 10 anos de experiência profissional como
Regras de Auditoria – ANEXO I

auditor ou contador profissional na área da auditoria de projetos/programas financiados por


instituições de financiamento internacionais.

O sócio signatário é a pessoa responsável pelo contrato específico, bem como pelo relatório emitido
em nome da sua empresa.

Categoria 2 – (por exemplo, diretor de missão)

O(s) diretor(es) de missão é(são) um especialista qualificado com diploma universitário ou


qualificação profissional pertinente em contabilidade e/ou auditoria, licitações, auditoria. Deve
possuir no mínimo 8 anos de experiência profissional como auditor qualificado na área da auditoria
de projetos/programas financiados por instituições de financiamento internacionais. Deve
comprovar experiência na direção de equipes de auditoria

Categoria 3 – (por exemplo, chefe de missão)

Os chefes de missão são especialistas qualificados com diploma universitário ou qualificação


profissional pertinente em contabilidade e/ou auditoria, licitações, auditoria. Devem possuir no
mínimo 5 anos de experiência profissional como auditor qualificado na área da auditoria de
projetos/programas financiados por instituições de financiamento internacionais.

Categoria 4 – (por exemplo, auditor sênior/confirmado)

Os auditores sêniores ou confirmados são especialistas qualificados com diploma universitário ou


qualificação profissional pertinente em contabilidade e/ou auditoria, licitações, auditoria. Devem
possuir no mínimo 3 anos de experiência profissional como auditor qualificado na área da auditoria
de projetos/programas financiados por instituições de financiamento internacionais.

2.2.3.2 Especialistas não principais


Categoria 5 – (por exemplo, auditor assistente)

Os auditores assistentes devem possuir um diploma universitário em contabilidade e/ou auditoria,


licitações, auditoria. Devem possuir no mínimo 1 ano de experiência profissional como auditor
qualificado na área da auditoria de projetos/programas financiados por instituições de
financiamento internacionais.

2.2.3.3 Pessoal de apoio administrativo e técnico


O auditor pode incluir em sua proposta outros apoios (administrativos e/ou técnicos), sendo
incluído o custo desses apoios nos honorários dos especialistas.

2.2.4 Currículo
O auditor fornece os currículos de todos os especialistas (principais e não principais) propostos
como membros da equipe. Os currículos contêm informações relacionadas com os tipos de
auditorias realizadas pelos membros da equipe, que atestam as suas aptidões e a sua capacidade de
realizar a auditoria, bem como informações detalhadas sobre outras experiências pertinentes.
Regras de Auditoria – ANEXO I

2.2.5 Composição da equipe de auditoria


Cat. 1: Cat. 2: Cat. 3: Chefe Cat. 4: Cat. 5: TOTAL
Sócio Diretor de de missão Auditor Auditor
missão sênior assistente
Nº mínimo de
auditores
Pessoal de apoio
(administrativo ou
técnico)
TOTAL
Regras de Auditoria – ANEXO I

3 Anexos
3.1 Contratos e anomalias (ANEXO 4.2); e
N° do N°
ACHADOS GERAIS
Achad distorçã DISTORÇÕES COMENTÁRIOS (não exaustivos)
DE AUDITORIA
o o
Todos os documentos faltantes salvo despesas em contratos e
subvenções (tratados de forma específica)
entre os quais: caderneta de manutenção do veículo, ordem e
Exaustividade da relatório de missão, TdR das oficinas e seminários, cartões de
1 1 Documentos faltantes
documentação embarque, contrato e ordem de serviço, cópia de cheque de
pagamento, contrato de trabalho, contracheque, lista de presença,
relatórios de pagamentos assinados, atas e relatórios de oficinas e
seminários, etc.
pagamento alocado a uma conta, mas ainda não debitado (consta
2 Pagamento ainda não debitado
de relatório de conciliação bancária)
Ultrapassagem do teto autorizado
Problemas relativos ao 3 aplicável caso exista um teto definido e fora derrogações
2 por caixa
pagamento
4 Despesa de caixa paga pelo banco saque em espécies não registrado no diário de "caixa"
Diferença entre pagamento et valor
5 Diferença entre o valor pago e o valor cobrado
na nota fiscal
visto do chefe de projeto nas notas fiscais / demonstrativo de
pagamento, visto "em conformidade com os fatos", relatório não
assinado pelos profissionais em missão, relatório não aprovado
6 Falta de visto ou assinatura pelo chefe de projeto, relatórios de ponto sem visto, termo de
Regularidade formal, entrega não assinado pelo projeto, Ordem de compra ou serviço
3 exatidão e valor não assinada pelo gerente, lista de presença não assinada, visto de
comprovatório "chegada" e "saída" nas ordens de missão, etc.
Nome do projeto na nota fiscal, contatos do Fornecedor, menções
Faltam menções obrigatórias em
7 legais na nota fiscal, número do veículo na nota fiscal de conserto
comprovante
e de combustíveis, menção "pagamento"
8 Erros aritméticos soma, multiplicação, quantidades por preços unitários
Regras de Auditoria – ANEXO I

Divergência de nomenclatura, quantidade, preço unitário entre


9 Inconsistência entre comprovantes ordem de compra ou serviço, nota fiscal, BL, contrato, relatório
de pagamento e lista de presença, despesas com restaurantes, etc.
nota fiscal anterior ao pedido ou ao contrato, orçamento do
10 Inconsistência de datas
concorrente posterior à ordem de compra ou serviço
documentos rasurados, xerox, notas fiscais redigidas pelo projeto
11 Outras distorções para terceiros, notas fiscais de diferentes fornecedores com a
mesma letra
Orçamento excedido / realocação
12 orçamento excedido descumprindo as regras da AFD
orçamentária não autorizada
4 Execução orçamentária Uso não conforme das
13 uso das contingência sem acordo prévio por escrito
contingências
Erro de imputação
14 erro na conta de despesas por natureza ou no código orçamentário
contábil/orçamentária
Despesas fora do período do despesas realizadas antes da assinatura do contrato (fora custos
15
Período de Desembolso bancários) ou após o seu encerramento
Diárias e per-diems divergentes das tabelas oficiais, salários dos
Descumprimento dos dispositivos
contratados diferentes da grade oficial, combustível reembolsado
16 regulamentares (AFD, mutuário,
por um custo por km não conforme, renovação de contrato sem
Outros dispositivos etc.)
termo aditivo
5 regulamentares e Descumprimentos dos termos Descumprimento das modalidades de pagamento, dos prazo de
contratuais 17
contratuais com terceiros entrega, multas de atraso não aplicadas
Descumprimentos dos termos Não-observância dos critérios de elegibilidade das despesas, das
contratuais com o delegatário dos datas contratuais ou da obrigação de informação ou visibilidade
18
recursos ou parceiro em impostos pelo delegatário. Descumprimento das tarefas
cofinanciamento executadas para terceiros em caso de acordo de cofinanciamento
referência a preços usuais de mercado, tabela oficial de preços,
19 Caráter excessivo dos preços cotejo com outras fontes (outros fornecedores, projetos, etc.),
variações anormais de um período para outro
Preço, pertinência e
caráter excessivo das quantidades com relação às necessidades,
6 verossimilhança da
20 Quantidades não justificadas podendo disfarçar preços unitários excessivos (sendo menores as
despesa
quantidades realmente entregues)
despesas não previstas no contrato, despesas sem vínculo com as
21 Despesas não destinadas ao projeto
atividades do projeto, despesas previstas mas fisicamente alocadas
Regras de Auditoria – ANEXO I

a outro destinatário
incapacidade de consumir até o fim do projeto, quantidades
Compras contestáveis no fim do
22 excessivas, investimentos de última hora, incapacidade do
projeto
fornecedor de executar o serviço até o encerramento do projeto
Tributos incluídos erroneamente nas notas fiscais, salvo
23 Pagamento indevido de tributos
derrogação de direito (combustíveis. telefone, energia)
Conformidade com as Falta de recolhimento de tributos e
Falta de recolhimentos de tributos e previdenciários sobre
7 normas tributárias e 24 contribuições na fonte (notas
salários, de retenções fiscais sobre aluguéis
previdenciárias. fiscais, salários)
base de cálculo errada, alíquota de contribuição errada, erros nas
Descumprimento de obrigações
25 declarações, atraso na entrega de declaração e no pagamento,
previdenciárias
multas de atraso inelegíveis
Edital, cartas-convites, propostas dos licitantes, ata de abertura –
julgamento – atribuição, não objeção, ofício de aprovação do
26 Documentos faltantes
contrato, ordem de serviço, garantias oferecidas (proposta, termo
de encerramento contratual, contagens, Ata de recebimento, etc.)
Descumprimento dos prazos de resposta, falta de publicação,
descumprimento dos pisos de contratação, escolha de outro
Processos de Processo licitatório e atribuição não licitante que não o mais barato, critérios de avaliação
8 27
"contratação" conformes imprecisos/discriminatórios, exclusão injustificada de uma
proposta, comitê de julgamento não conforme, falta de relatório
de negociação (caso de proposta única, licitação deserta)
Ausência ou não conformidade das garantias, pagamento de
Contratação e execução não adiantamentos de lançamento sem garantia (quando exigida),
28
conformes descumprimento das modalidades de pagamento, dos prazos de
execução, multas de atraso não aplicadas
Identidade de apresentação de invoices proforma, propostas com
29 Simulacro de concorrência
semelhanças, empresas coligadas
burlar a regra de concorrência fracionando as ordens de compra
30 Fracionamento de despesa de de bens/serviços de mesma natureza (podendo envolver
9 Irregularidades diversas linhas do orçamento)
31 Pagamento sem documentos Total falta de comprovantes
32 Falsidade ideológica Fabricação comprovada de falsos documentos de despesas
33 Faturação duplicada Pedido faturado duas vezes, pagamento duplicado da mesma nota
Regras de Auditoria – ANEXO I

fiscal
Cobrança sem prestação de serviço bens, serviço realizado não
comprovado, superestimação fraudulenta da quantidade de
34 Serviços fictícios
participantes de um seminário, tarifa de hospedagem ou
quantidade de diárias excessiva
35 Outras irregularidades
Regras de Auditoria – ANEXO I

3.2 Lista das despesas e constatos (ANEXO 4.4).


Estatuto provisório Estatuto final da
N° do constato N° da anomalia
da despesa despesa
Descr Comen
Ti N° Ele Reaç Come
N Lin Am N° N° Eleg Nã ição tarios Nã
po Be cons give In ão Elegi Elegi ntari
° D ha De Val ostr const const N° N° N° N° N° N° ivel o dos da In o
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Regras de Auditoria – ANEXO I

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Regras de Auditoria – ANEXO I

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