Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Unaí Tupinambás
Faculdade de Medicina
UFMG
Declaração de potenciais conflitos de interesse
• Funcionário público Federal – professor da FM UFMG
✓ Resgate
30 anos de tratamento antirretroviral
1990 - • Didanosina
2002 •
•
Zalcitabina
Estavudina
• Lamivudina
• ITRN • Saquinavir HG 2011- 2016
• IP • Saquinavir SGC 2003 -
•
• Indinavir • Rilpivirina/TDF/FTC 2017-2018
ITRNN • Nevirapina 2008 • Nevirapina XR
• Inibidor de fusão • Ritonavir • Atazanavir • Rilpivirina
• • Raltegravir HD
• Antagonista de CCR5 Combivir • Emtricitabina • Elvitegravir/C/F/TDF
• Delavirdina •
• INI • Nelfinavir
• Enfuvirtide Dolutegravir
• FTC/TDF
• Fos-APV • Cobicistat
• Cobiscistat • Abacavir • Truvada • Dolutegravir/ABC/3TC
• Efavirenz • D/C/F/TAF
(FDC) • Elvitegravir/C/F/TAF
• Amprenavir • Bictegravir/TAF/FTC
• Tipranavir • Darunavir/COBI
• Didanosina EC • Dolutegravir/RIL
• Atripla (FDC) • Atazanavir/COBI
• Lopinavir/r
1987 • Trizivir (FDC)
• Darunavir
• Maraviroque
•
•
FTC/TAF (10, 25 mg)
Rilpivirina/TAF/FTC
• Dolutegravir/3TC/TDF
• Tenofovir DF • Dolutegravir/FTC/TAF
• AZT • Raltegravir
• Etravirina
1983 Adaptado de Calmy A. Antiretroviral Drugs and Beyond. IAS plenary session, 26 July 2017
Impacto da resposta à epidemia na expectativa de vida
1950-2015
Years
6
Baseado em: Calmy A. Antiretroviral Drugs and Beyond. IAS plenary session, 26 July 2017
Diretrizes de tratamento
EACS
novembro/2019
DHHS nov/2019
OMS Brasil
Julho 2019 Setembro/2017 & NT
2018/19
Esquemas para início de TARV
(Para maioria das PVHIV)
Brasil abr 2018 EACS nov 2019 DHHS nov 2019 IAS jul 2016 OMS 2019
→jul 2017
TDF TDF ou TAF TDF ou TAF TAF TDF
(ABC somente com (ABC somente com
3TC e DTG em pílula 3TC e DTG em pílula
combinada) combinada)
+ + + + +
3TC 3TC* ou FTC 3TC ou FTC 3TC ou FTC 3TC ou FTC
+ + + + +
INI INI INI INI DTG,
(DTG) (DTG, BIC) (BIC, DTG) (BIC, DTG) EFV, RAL
*possibilidade
terapia dupla:
DTG/3TC
Preferência por dose única diária e
pílulas combinadas
Estudos de INSTIs em esquemas de TARV para
tratamento ARV inicial
Avaliação Regime INSTI Comparador Semanas Resultado vs Comparador
GS-1489[1] BIC/FTC/TAF DTG/ABC/3TC 96 Não inferior
GS-1490[2] BIC/FTC/TAF DTG + FTC/TAF 96 Não inferior
SINGLE[3] DTG + ABC/3TC EFV/FTC/TDF 144 Favorece INSTI
FLAMINGO[4] DTG + 2 NRTIs DRV + RTV + 2 NRTIs 96 Favorece INSTI
SPRING-2[5] DTG + 2 NRTIs RAL + 2 NRTIs 96 Não inferior
ARIA[6] DTG/ABC/3TC ATV + RTV + FTC/TDF 48 Favorece INSTI
ACTG A5257[7] RAL + FTC/TDF ATV ou DRV + RTV + FTC/TDF 96 Favorece INSTI*
STARTMRK[8] RAL + FTC/TDF EFV + FTC/TDF 240 Favorece INSTI
*Endpoint composto de falha virológica ou descontinuações por
AEs.
▪ Taxas de descontinuação por eventos adversos numericamente menores com
INSTs vs IPs ou NNRTIs; e não foi detectada resistência a BIC ou DTG nesses ensaios
1. Wohl. IDWeek 2018. Abstr LB4. 2. Stellbrink. Glasgow 2018. Abstr O211. 3. Walmsley. JAIDS. 2015;70:515.
4. Molina. Lancet HIV. 2015;2:e127. 5. Raffi. Lancet Infect Dis. 2013;13:927. 6. Orrell. Lancet HIV. 2017;4:e536.
7. Lennox. Ann Intern Med. 2014;161:461. 8. Rockstroh. JAIDS. 2013;63:77. Créditos do slide:
clinicaloptions.com
Dados NAMSAL e ADVANCE (N Engl J Med 2019. 381)
*em tratamento
Segurança DTG na gestação
Tsepamo: Prevalência de NTD por exposição a ARV
1
0.94 Antes de maio 2018
Análise atual ▪ Até março de 2019 a taxa de NTDs com DTG
NTDs (%, 95% IC)
Créditos do slide:
Zash. IAS 2019. Abstr MOAX0105LB. Zash. NEJM. 2019;[Epub].
clinicaloptions.com
Brasil: Resultados no nascimento com exposição a EFV,
DTG ou RAL durante a concepção
▪ Sem NTDs entre 1452 nascimentos com resultados
‒ Incidência com exposição a DTG: 0 (95% IC: 0-0.0099)
‒ Incidência sem exposição a DTG: 0 (95% IC: 0-0.003)
1. Ministério Da Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais.
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas HIV/Aids. 2. OMS. Recomendações atualizadas sobre regimes antirretrovirais de
primeira e segunda linha, e profilaxia e recomendações pós-exposição em diagnóstico de HIV em diagnóstico precoce de HIV na
infância Guia provisório. Dez 2018.
3. Atualização das políticas de ARV da OMS. Julho 2019. Créditos do slide:
clinicaloptions.com
Escolhendo TARV para pessoas com
diagnóstico recente de co-infecção HIV/TB
HIV e TB
▪ Pacientes com HIV/AIDS e infecção por TB latente têm um risco 20 a 30
vezes maior de desenvolver TB ativa vs indivíduos sem HIV
▪ A TB é responsável 25% de todas as mortes por AIDS
▪ O TARV está associada a uma diminuição de ~ 60% a 90% na incidencia
de TB ativa
▪ A TB não pode ser controlada se a infecção pelo HIV não estiver
controlada
Principais características de estudos que avaliam o melhor
momento para início da TARV durante o tratamento da TB
Principais critérios de inscrição
Contagem mediana
Momento de Contagem de Endpoint
Estudo Local Status de de células CD4+,
início do TARV* células CD4+, primário
TB células/mm3 (IQR)
células/mm3
1. Blanc. NEJM. 2011;365:1471. 2. Havlir. NEJM. 2011; 365:1482. 3. Abdool Karim. NEJM. 2010; 362:697. Créditos do slide:
clinicaloptions.com
Efeito dos prazos de início da TARV durante terapia para TB na
morte (CAMELIA) ou morte/AIDS (STRIDE, SAPIT)
Geral Contagem de células CD4+ < 50
células/mm3
20% ↓ Precoce Postergado
42% ↓ 68% ↓
18 40% ↓ P = .45 30 P = .02 P = .06
16 P = .002 25
14
12 11% ↓ 20 34% ↓
Taxa de morte
10 P = .004
Taxa de morte
P = .73 15
8
6 10
4
5
2
0 0
CAMELIA[1] STRIDE[2] SAPIT[3] CAMELIA[1] STRIDE[2] SAPIT[3]
(por 100 PY) (%) (por 100 PY) (por 100 PY) (%) (por 100 PY)
▪ Supressão virológica: não é afetada pelo tempo para início de TARV ao final do tratamento da
TB
▪ Mudanças para TARV: maior no grupo imediato do SAPIT
1. Blanc. NEJM. 2011;365:1471. 2. Havlir. NEJM. 2011; 365:1482. 3. Abdool Karim. NEJM. 2011;365:1492. Créditos do slide:
clinicaloptions.com
Inicio de TARV em pacientes com HIV/TB
▪ AIDS avançado (contagem de células CD4+ < 50 células/mm³): Inicio
imediato de TARV (em até 2 semanas) melhora a sobrevida
‒ Maior risco de IRIS, incluindo IRIS fatal
‒ Ainda assim, há um benefício geral na sobrevida
▪ Contagem de células CD4+ > 50 células/mm³: A TARV precoce (~ 2 meses)
fornece um bom equilíbrio entre os riscos concorrentes de morte/AIDS vs
IRIS
▪ No caso de envolvimento do SNC, não há benefício com a TARV imediata,
e o risco pode ser maior.
Ministério Da Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais.
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas HIV/Aids. Zolopa. PLoS One. 2009;4:e5575. Török. Clin Infect Dis. 2011;52:1374. Créditos do slide:
clinicaloptions.com
Recomendações para TARV em pacientes com infecções
oportunistas selecionadas
Infecção oportunista Recomendação para TARV
Pneumocistose (pneumonia) ▪ Iniciar TARV em até 2 semanas desde o diagnóstico de
PCP
Toxoplasma gondii (encefalite) ▪ Muitos médicos iniciam o TARV em até 2-3 semanas
▪ Com base em estudo A5164 -282 pacientes com
OIs - 13 pacientes (5%) com toxoplasmose
Tuberculose ▪ Iniciar TARV em até 2 semanas se CD4+ < 50
células/mm3,
antes das 8 semanas para os demais
▪ Considere DDIs e suporte para adesão
Meningite criptocócica ▪ Pode ser prudente postergar a TARV até depois da fase de
indução com antifúngico (4-6 semanas)
Ministério Da Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais.
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas HIV/Aids. Zolopa. PLoS One. 2009;4:e5575. Créditos do slide:
clinicaloptions.com
Diretrizes nacionais brasileiras: esquemas recomendados para
TARV inicial para individuos com HIV/TB
Iniciar TARV*
▪ EFV/3TC/TDF: se os resultados de GT não mostram
Em até 2 semanas se CD4+ < 50 células/mm3
Em até 8 semanas if CD4+ > 50 células/mm3
resistência a NNRTI
▪ RAL + 3TC/TDF: Se os resultados de GT mostram
resistência a NNRTI e em casos em que não há tempo para
esperar pelos resultados da genotipagem
*Há uma atualização em curso das diretrizes para recomendar DTG (50 mg
duas vezes por dia se usada com rifampicina) + 3TC/TDF, similar às diretrizes
da OMS.
1. Ministério Da Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas HIV/Aids. 2. OMS. Recomendações atualizadas sobre regimes antirretrovirais de primeira e segunda linha, e
profilaxia e recomendações pós-exposição em diagnóstico de HIV em diagnóstico precoce de HIV na infância Guia provisório. Dez 2018.
3. Atualização das políticas de ARV da OMS. Julho 2019. Créditos do slide:
clinicaloptions.com
INSPIRING: DTG BID + 2 NRTIs para pacientes de ART
que recebem terapia para TB baseada em rifampicina
▪ Estudo aberto, randomizado, não comparativo e controlado de fase IIIb
‒ Desfecho primário: RNA HIV-1 < 50 c/mL na Sem 48 em grupo de DTG (FDA snapshot modificado, ITT-E)
*O tratamento para TB a base de RIF pôde ser iniciado até 8 semanas antes da randomização e não depois da triagem (28 a 14 dias antes da randomização).
†A mudança de dose de DTG ocorre 2 semanas após a conclusão do tratamento para TB.
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52
Se
m
▪ Não participantes da analise FDA snapshot 17* no grupo de DTG; 8† no grupo de EFV
*Todos descontados para descontinuação não relacionada ao tratamento.
†4 pacientes descontinuados por problemas não relacionados ao tratamento; 2 pacientes descontinuados por AEs relacionadas ao medicamento; 2 pacientes tinham RNA do
HIV-1 ≥ 50 cópias/mL.
Monitoramento em 28 dias após o início do estudo; estudos com duplo-cego até semana 96, abertos até semana 144.
▪ Desfechos secundários na Sem 96: RNA HIV-1 < 50 cópias/mL (FDA snapchot e análises de TRDF);
AEs; resistência; mudanças em comparação com linha de base em parâmetros ósseos, renais e
lipídicos (TRDF: time to treatment related discontinuation)
▪ TRDF: descontinuação relacionada ao tratamento
Cahn. IAS 2019. Abstr WEAB0404LB. NCT02831673. NCT02831764. Créditos do slide:
clinicaloptions.com
GEMINI-1 e -2: Resposta virológica
▪ DTG + 3TC atendeu aos critérios de nao-inferioridade vs DTG + FTC/TDF na Sem 96
▪ Sem emergencia de resistecia ao tratamento observada em pacientes com falha
virologica confirmada
100 93.4 93.3 89.5
87.0 89.4
93.2 91.5 87.2
80 84.4 86.0
ARN do HIV-1 < 50
cópias/mL,
% (95% IC)
60
DTG + 3TC DTG + FTC/TDF Diferença,* %
Endpoint, % (n)
(n = 716) (n = 717) (95% IC)
40
Participantes 86.0 (616) 89.5 (642) -3,4 (-6,7 a 0)
20 *Ajustado por RNA HIV-1 pré-tratamento, contagem de células CD4+ pré-tratamento
e por estudo.
0
0 4 8 12 16 24 36 48 60 72 84 96
Se
Cahn. IAS 2019. Abstr WEAB0404LB. m Créditos do slide:
clinicaloptions.com
GEMINI-1 and -2: Virologic Response at Wk 96 by
Baseline HIV-1 RNA and CD4+ Cell Count
FDA Snapshot Analysis TRDF Analysis*
DTG + 3TC DTG + FTC/TDF
97 97 94 95 97 96 94 96
100 90 90 100
87 84 86 88 87
< 50 copies/mL (%)
80 68 80
60 60
40 40
20 20
499/ 510/ 117/ 132/ 573/ 594/ 43/ 48/ 560/ 545/ 132/ 146/ 633/ 638/ 59/ 53/
n/N = 576 564 140 153 653 662 63 55
n/N = 576 564 140 153 653 662 63 55
0 0
≤ 100,000 > 100,000 > 200 ≤ 200 ≤ 100,000 > 100,000 > 200 ≤ 200
BL HIV-1 RNA, BL CD4+ Cell Count, BL HIV-1 RNA, BL CD4+ Cell Count,
copies/mL cells/mm3 copies/mL cells/mm3
*Accounts for CVW, withdrawal for lack of efficacy or treatment-related AEs, and participants meeting protocol-defined stopping criteria.
Cahn. IAS 2019. Abstr WEAB0404LB. Reproduced with permission. Slide credit: clinicaloptions.com
Conclusões: TARV inicial
▪ O regime inicial preferencial no Brasil é DTG + 3TC/TDF
‒ O DTG apresenta uma eficácia não inferior e maior barreira de resistência
vs EFV
▪ O RAL e DTG demonstraram uma eficácia superior e segurança
comparável vs efavirenz quando iniciado no segundo ou terceiro
trimestre da gravidez
▪ A combinação DTG + 3TC parece ser eficaz (não inferior a TARV com
terapia tripla), apresentando baixo risco de resistência em estudos
clínicos até o momento. Cuidado ao utilizar em PVHIV com doença
avançada (CD4<200).
Créditos do slide:
clinicaloptions.com
Quando fazer switch? para terapia dupla
(PVHIV virologicamente suprimidas)
DDI?
Cê tá louco?!?
Quando não há “2 ITRN”...
DRV/r + RAL = 2 ITRN + DRV/r NEAT: Pior se CD4 <200 ou CV > 100.000
= 2 ITRN + RAL A5262 (aberto): 4x mais falhas se CV>100.000
com
booster
revisão sistemática
11 estudos randomizados
sem
booster
sem
booster
Hill et al. 218 Journal of Virus Eradication 2018; 4:
73–80
Considerações sobre a mudança de esquemas de TARV
em pacientes virologicamente suprimidos
Resistência a medicamentos: Segurança:
▪ Revise possível falha virologica no histórico de TARV ▪ Revise intolerância no histórico de TARV
▪ Revise os resultados de todos os testes de ▪ Deve ser negativo a HLA-B*5701 se for
resistência disponíveis
considerado ABC
▪ Se a resistência prévia não é conhecida, considere a
troca apenas se o novo esquema possa manter a ▪ Considere interações medicamentosas
supressão de vírus resistente
▪ Tenha cuidado ao mudar de um esquema com IP/r Comorbilidade:
para um esquema baseado em outra classe se o ▪ Co-infecção com HBV
histórico completo de tratamento/resistência for ▪ Doença ou risco cardiovascular
desconhecido
▪ Função renal
▪ Consulte um especialista ao fazer a mudança se
houver resistência a ≥ 1 classe
▪ Densidade mineral óssea
▪ As mudanças dentro da classe normalmente ▪ Gravidez
mantêm a supressão virológica se não houver ▪ Outras co-infecções
resistência a medicamentos nessa classe
Créditos do slide:
clinicaloptions.com
Terapia de resgate
Potência e barreira genética
Medicamentos ativos
Novas classes
Histórico ARV
CD4 e CV
Potência x Barreira genética
▪ Falha ITRN+ITRNN
▪ Falha ITRN+IP/r
Pts (%)
6 60
0 44 (n = 426)
4 LPV/RTV 40
0 monoterapia
2 (n = 418) 20
0
0 0
0 1 2-3 LPV LPV/r
HIV-1 RNA < 50 /r +
LPV/r + ITRN
cp/mL, (Número de ITRN RA
ativos L
semana 96
HIV-1 RNA < 400 cp/mL na
sem 144
2 2ITRN
ITRN+ +LPV/r
LPV/r(n(n= 312)
= 312) ~70% dos com
184V usaram
2 ITRN + DTG (n = 312) XTC
DAWNING, sem 48
Resposta segundo a presença da 184V e uso de
XTC
Resgate 1ª falha com IP/r
Falha de 1ª. Linha
pacientes virgens de IP
ou
falha de IP/r