A tireoide é uma glândula do sistema endócrino, situada na face anterior
do pescoço, responsável pela produção de dois hormônios cruciais para o corpo humano: a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4). Esses hormônios desempenham um papel fundamental na regulação do metabolismo, afetando diretamente a energia, o crescimento e a função dos órgãos. O funcionamento da tireoide está sob rigoroso controle por uma glândula localizada no cérebro, chamada pituitária ou hipófise. A hipófise secreta um hormônio chamado hormônio tireoestimulante, ou TSH, que age como um mensageiro, estimulando a tireoide a produzir os hormônios T3 e T4 quando necessário. Esse sistema de feedback é crucial para manter os níveis hormonais em equilíbrio. Quando a tireoide produz quantidades insuficientes de hormônios, ou quando a dose de tiroxina administrada ao paciente está abaixo do necessário para as demandas do organismo, os níveis de TSH aumentam como uma resposta adaptativa. Já quando se tem o excesso de hormônios tireoidianos, os níveis de TSH diminuem e podem ficar abaixo do limite inferior da faixa normal. Na prática clínica, o exame de TSH desempenha um papel crucial como para a triagem diagnóstica. Isso se deve ao fato de que o ensaio quimioluminescente de terceira geração utilizado para medir os níveis de TSH é altamente sensível, com um limite de detecção de 0,01 mU/L. Essa precisão permite que os profissionais de saúde diagnostiquem com eficiência condições de hipo e hipertireoidismo, desde que não haja doenças envolvendo a hipófise ou o hipotálamo, que poderiam afetar essa relação entre TSH e hormônios tireoidianos.
A coleta de dados associados ao hormônio TSH exerce um papel
fundamental na elaboração de programas de saúde, visando a prevenção, diagnóstico, orientação e tratamento dos pacientes. Este trabalho é parte de um projeto de extensão realizado na cidade de Cascavel PR, que tem como objetivo determinar a prevalência de casos de tireoide. O projeto foi estruturado para permitir uma avaliação dessas condições de saúde. Neste estudo, nosso foco será na descrição da prevalência da Tireotrofina, a essa condição na população urbana com 18 a 70 anos residente em Cascavel. Essa análise permitirá estimar a extensão do problema, mas também identificar os principais elementos que contribuem para o desenvolvimento da tireoide nessa comunidade específica. Essa abordagem holística, que inclui a compreensão das taxas de prevalência e dos fatores de risco, fornecerá informações essenciais para a formulação de políticas de saúde pública direcionadas, visando a prevenção e o controle mais eficaz do hormônio estimulante da tireoide, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população afetada.
A coleta de dados ocorreu durante o período de 01 de agosto a 13 de setembro
de 2023 Foram coletados dados de 1232 pacientes do sexo masculino e feminino com faixa etária de 18 á 70 anos, as dosagens de TSH foram realizadas mediante coleta de 4ml de sangue venoso, entre 7:00h e 18:00h da manhã. As amostras foram analisadas em um laboratório privado de cascavel. O diagnóstico do hormônio A coleta de dados ocorreu durante o período de 01 de agosto a 13 de setembro de 2023.
O diagnóstico deTSH foi estabelecido seguindo os critério denifidos.
Para classificar os pacientes como normais ou anormais, utilizamos um valor de corte de TSH de 0,35 a 4,94 mg/dl. No caso dos pacientes que apresentaram o hormônio TSH superior a 4,94 mg/dl. Além disso, os pacientes que relataram estar em tratamento para tireoide também foram considerados. Essa abordagem rigorosa e baseada em critérios bem estabelecidos assegurou a precisão e a consistência no diagnóstico de tireotrofina (TSH) neste estudo. 1233 AMOSTRAS ANALISADAS DE AMBOS OS SEXOS.