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ACTIVIDADE PRÁTICA
Leia o seguinte texto sobre o número de trabalhos que fazem os meninos e as meninas em casa (ver
notícia completa no El País, 15 de maio de 2015:
http://politica.elpais.com/politica/2015/05/13/actualidad/1431523305_412764.html
Todos os dias, ao concluir sua rotina, Diego leva para casa entre duas horas e meia a
três horas de trabalho extra. Ele quase não tem tempo livre e acusa os efeitos do
estresse. Diego não é um executivo incapaz de se desconectar ou um assessor fiscal em
época de impostos. É uma criança de 10 anos que cursa o 5º do ensino fundamental e
tenta fazer todas as tarefas passadas por suas professoras. (…) Enquanto Diego está
preso em seu quarto, elas saem para passear ou para ver a televisão. Muitas vezes,
quando ele termina, apenas tem tempo para jantar, tomar banho e ir para a cama.
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É uma criança que tira notáveis e excelentes notas, que segundo as suas próprias
professoras é rápido nos exames e tem boa compreensão leitora. Quando sua mãe foi
falar com elas, propuseram-lhe que lhe limitasse o tempo para fazer as tarefas a uma
hora ou uma hora e meia. “Eu disse que não, porque ele quer fazer os deveres”. E
acrescenta: “É muito difícil dizer aos professores que a criança precisa aprender técnicas
de relaxamento e necessita administrar a pressão pelo excesso de tarefas e que nem se
compadeçam”. (…)
3. Relações sociais: O fato de Diego passar a maior parte do tempo fazendo lição de casa
enquanto outras crianças saem para passear ou assistir televisão indica que ele pode
estar perdendo oportunidades de interação social e lazer, o que é uma parte importante
do desenvolvimento socioafetivo durante a segunda infância.
Explique duas consequências negativas que poderia ter para Diego o fato de não ter
tempo de sair para brincar em relação com a socialização em seu grupo de iguais. É
importante para cada argumento, conectar a teoria com a situação do caso do Diego
(recomendável elaborar hipótese do tipo causa-efeito).
R= A falta de tempo para sair e brincar com seus pares pode ter duas consequências
negativas para Diego, relacionadas à sua socialização:
1. Isolamento social: A limitação de tempo para atividades de lazer e interação com
outras crianças pode levar ao isolamento social. De acordo com a teoria do
desenvolvimento social de Erik Erikson, a segunda infância é uma fase em que as
crianças desenvolvem a competência social. Elas aprendem a interagir, a formar
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amizades e a entender as regras sociais. No entanto, no caso de Diego, o excesso de
tempo dedicado às tarefas escolares o impede de praticar e aprimorar essas
habilidades sociais. Como resultado, ele pode ter dificuldades em estabelecer
amizades e se sentir excluído do grupo de iguais, o que afeta negativamente seu
desenvolvimento social.
2. Impacto na autoestima e bem-estar emocional: O desenvolvimento social na
segunda infância está intimamente ligado à autoestima e ao bem-estar emocional. A
teoria do desenvolvimento psicossocial de Erikson sugere que as crianças nessa fase
devem desenvolver um senso de competência e autoestima. No entanto, no caso de
Diego, a falta de tempo para atividades sociais e recreativas pode criar um
desequilíbrio em sua vida, levando a altos níveis de estresse e falta de oportunidades
para construir relações positivas com seus pares. Isso pode afetar negativamente sua
autoestima, levando a sentimentos de inadequação e frustração.
Em resumo, a falta de tempo para sair e brincar com outras crianças pode levar ao
isolamento social e impactar negativamente a autoestima e o bem-estar emocional de
Diego, afetando seu desenvolvimento psicossocial durante a segunda infância.
Considere que o fato de não ter o mesmo número de interações com iguais que outros
meninos e meninas de sua idade, como afirma sua mãe, poderia afetar ao
desenvolvimento da cognição social e à compreensão da amizade por parte de Diego?
R= Sim, a falta de interações com pares de idade semelhante pode afetar o
desenvolvimento da cognição social e a compreensão da amizade por parte de Diego. As
interações com iguais desempenham um papel crucial no desenvolvimento da cognição
social e na compreensão das dinâmicas de amizade. Aqui estão algumas maneiras
pelas quais essa falta de interações pode impactar Diego:
Desenvolvimento da empatia e teoria da mente: A interação com amigos permite que
as crianças desenvolvam empatia e compreensão das emoções e pensamentos dos
outros, um conceito conhecido como "teoria da mente". A falta dessas interações pode
limitar a capacidade de Diego de entender as perspectivas dos outros e desenvolver
empatia, afetando seu desenvolvimento cognitivo em relação à cognição social.
Habilidades sociais e resolução de conflitos: Brincar com amigos ajuda as crianças a
desenvolver habilidades sociais, como a comunicação, a resolução de conflitos e a
negociação. A ausência dessas experiências pode deixar Diego com lacunas em suas
habilidades sociais, o que pode prejudicar sua capacidade de construir relacionamentos
saudáveis no futuro.
Compreensão da amizade: Através da interação com iguais, as crianças aprendem o
que significa ser amigo, como construir amizades e como manter relacionamentos
positivos. Diego pode ter dificuldades em compreender a natureza da amizade e suas
complexidades se não tiver oportunidades significativas de interagir com seus pares.
Portanto, a falta de interações com iguais pode ter um impacto negativo no
desenvolvimento da cognição social de Diego, afetando sua capacidade de compreender
e se envolver em amizades de maneira saudável e significativa.
Com atenção neste fragmento de informação, responda à pergunta formulada:
“Quando sua mãe foi falar com elas, propuseram-lhe que fosse limitado o
tempo para fazer as tarefas para uma hora ou uma hora e meia. “Respondi-
lhes que não, porque ele quer fazer os deveres”.
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Por que se pode supor que, apesar de que a mãe tentar limitar o tempo de Diego,
ele “quer fazer os deveres”?
R= Com base , pode-se supor que Diego "quer fazer os deveres" devido a algumas
razões possíveis:
Motivação intrínseca: Diego pode ter uma motivação intrínseca para realizar bem
nas tarefas escolares e aprender. Ele pode sentir satisfação pessoal em obter boas
notas e desafiar-se com as tarefas. Isso pode ser uma fonte de realização para ele,
o que o leva a desejar completar suas tarefas de forma abrangente.
Expectativas acadêmicas: Pode ser que Diego tenha expectativas elevadas em
relação ao seu desempenho acadêmico, seja por influência dos pais, professores ou
de si mesmo. Ele pode acreditar que fazer todas as tarefas é necessário para
atender a essas expectativas e alcançar seus objetivos acadêmicos.
Personalidade e perfeccionismo: Algumas crianças têm personalidades
perfeccionistas e se esforçam para realizar tudo de maneira completa e precisa.
Diego pode ser uma criança com essas características de personalidade, o que o
leva a querer fazer todas as tarefas sem limitações.
No entanto, é importante considerar que, apesar de seu desejo de fazer todas as
tarefas, a sobrecarga de trabalho pode ser prejudicial para o bem-estar de Diego.
Equilibrar a carga de trabalho com o tempo para atividades sociais, lazer e
descanso é fundamental para o desenvolvimento saudável de uma criança.
Portanto, a mãe pode estar preocupada com a necessidade de estabelecer limites
para garantir o equilíbrio apropriado entre as atividades acadêmicas e outras áreas
de desenvolvimento de seu filho.
Finalmente, a mãe afirma que: “É muito difícil dizer aos professores que a criança
precisa aprender técnicas de relaxamento e necessita administrar a pressão pelo
excesso de tarefas e que nem se compadeçam”.
Relacione esta afirmação com possíveis consequências associadas aos transtornos
emocionais, especificamente com a motivação da aprendizagem e com o
rendimento acadêmico para esta etapa da vida.
R= A afirmação da mãe de que é difícil dizer aos professores que a criança precisa
aprender técnicas de relaxamento e administrar a pressão pelo excesso de tarefas
está relacionada a possíveis consequências associadas a transtornos emocionais e
tem implicações significativas no que diz respeito à motivação para a
aprendizagem e ao desempenho acadêmico durante esta etapa da vida de Diego.
Aqui estão algumas das conexões:
Transtornos emocionais e motivação para a aprendizagem: O excesso de pressão e
estresse associado à sobrecarga de tarefas pode levar a transtornos emocionais,
como ansiedade e depressão, em crianças. Esses transtornos emocionais podem
afetar negativamente a motivação de Diego para aprender. Ele pode começar a
associar a aprendizagem a emoções negativas, o que pode reduzir seu interesse e
entusiasmo pela escola e pelas tarefas acadêmicas.
Desempenho acadêmico: O estresse crônico e a falta de técnicas de relaxamento
adequadas podem prejudicar o desempenho acadêmico de Diego. A ansiedade
excessiva e a pressão podem prejudicar sua concentração, memória e capacidade
de resolver problemas. Isso pode levar a uma queda no rendimento escolar, apesar
de seus esforços para fazer todas as tarefas.
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Autonomia e autorregulação: A capacidade de administrar o estresse, aprender
técnicas de relaxamento e autorregular o próprio trabalho são habilidades
importantes para o sucesso acadêmico. Se Diego não aprender a administrar a
pressão e o excesso de tarefas, sua autonomia e habilidades de autorregulação
podem ser comprometidas, o que pode prejudicar seu desempenho e sua
capacidade de lidar com desafios acadêmicos no futuro.
Portanto, a falta de atenção aos aspectos emocionais e à necessidade de aprender
técnicas de relaxamento pode ter consequências negativas no bem-estar
emocional, na motivação para a aprendizagem e no desempenho acadêmico de
Diego durante essa fase da vida. É importante encontrar um equilíbrio entre o
trabalho acadêmico e o bem-estar emocional das crianças para garantir um
desenvolvimento saudável.
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CASO 3. DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DURANTE A
ADOLESCÊNCIA E A JUVENTUDE
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Pensamento crítico mais aprimorado: Jovens adultos tendem a ter habilidades de
pensamento crítico mais avançadas, o que pode levar a argumentações mais
sofisticadas e questionamentos mais profundos.
Maior flexibilidade cognitiva: Eles são capazes de considerar uma variedade maior de
perspectivas e soluções, o que pode resultar em respostas mais nuanceadas e
adaptáveis.
Desenvolvimento moral e ético: Com a idade, as pessoas tendem a aprofundar seu
entendimento da moralidade e da ética, o que pode influenciar suas respostas e
argumentações em questões relacionadas a valores e dilemas éticos.
Consciência de contexto e relativismo cultural: Jovens adultos geralmente são mais
sensíveis ao contexto e à diversidade cultural, o que pode levar a respostas mais
contextualizadas e culturalmente sensíveis.
Essas mudanças no desenvolvimento cognitivo pós-formal na juventude podem
resultar em respostas mais maduras, complexas e reflexivas em comparação com as
respostas de adolescentes mais jovens.
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CASO 4. DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DURANTE A
IDADE ADULTA
Juan e Pedro, gerentes intermediários de uma multinacional, receberam a proposta de uma pré-
aposentadoria aos 55 anos. Como são duas pessoas muito ativas em todas as áreas, decidem
implementar uma associação sem fins lucrativos com pessoas em que aconteceu o mesmo e,
também, incorporar a pessoas mais velhas:
Quais serão as características pós-formais que permitirão que eles levem a diante o
projeto?
R= Experiência profissional
Rede de contatos
Habilidade de liderança
Comunicação eficaz.
R= Os idosos podem oferecer uma riqueza de experiência e conhecimento que será valiosa para
assessorar os jovens empreendedores. Aqui estão algumas características dos idosos que
podem ser implementadas para apoiar os empreendedores mais jovens, com exemplos:
Sabedoria e Experiência: Idosos têm acumulado décadas de experiência em diferentes setores.
Isso pode ser compartilhado por meio de orientação e aconselhamento. Por exemplo, um ex-
executivo experiente pode aconselhar um jovem empresário sobre como evitar erros comuns na
gestão de uma empresa.
Paciência: Idosos tendem a ser mais pacientes e podem ajudar os jovens empreendedores a
lidar com desafios de forma mais tranquila e focada. Um idoso mentor pode ensinar um
empreendedor jovem a não desistir diante de dificuldades iniciais.
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Resiliência: A capacidade de lidar com a adversidade é uma característica comum entre os
idosos. Eles podem compartilhar histórias de superação de obstáculos, inspirando os jovens a
perseverar, como uma história de um empresário que enfrentou falências antes de alcançar o
sucesso.
Conexões e Networking: Idosos geralmente têm uma ampla rede de contatos, que podem ser
úteis para os empreendedores jovens. Eles podem apresentar jovens empreendedores a
investidores, parceiros de negócios e outros recursos valiosos.
Ética de Trabalho: Muitos idosos valorizam uma ética de trabalho forte e podem transmitir a
importância da dedicação e do comprometimento aos empreendedores mais jovens.
Sabedoria Financeira: Com o tempo, muitos idosos adquiriram conhecimento sólido sobre
gestão financeira e investimentos. Isso pode ser valioso para orientar empreendedores sobre
como administrar as finanças de suas empresas.
História e Cultura: Idosos muitas vezes têm uma compreensão profunda da história e cultura de
uma comunidade ou setor. Eles podem compartilhar insights sobre como a cultura local pode
afetar os negócios e como se adaptar a isso.
Em resumo, os idosos têm muito a oferecer em termos de sabedoria, experiência e resiliência,
que podem ser usados para orientar e apoiar jovens empreendedores em suas jornadas. Essa
combinação de conhecimento e características pessoais pode ser inestimável para o sucesso
dos empreendedores mais jovens.
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CASO 5. DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO AO LONGO DA
VIDA
.Resiliência: Os resultados podem sugerir que pessoas com vínculos afetivos sólidos
são mais resilientes diante de desafios psicológicos, como o estresse relacionado à
idade e a perda de entes queridos.
Satisfação com a vida: O estudo pode mostrar uma correlação entre vínculos afetivos
saudáveis e níveis mais elevados de satisfação com a vida na idade adulta e na
velhice.
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Com Tudo, a função dos vínculos afetivos no desenvolvimento psicológico durante a
idade adulta e a velhice pode ser refletida nos resultados do estudo por meio de
evidências de bem-estar emocional, suporte social, resiliência, autoestima,
autoconceito e satisfação com a vida. Esses resultados destacam a importância dos
relacionamentos afetivos ao longo da vida.
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