Você está na página 1de 22

FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

ATAQUE À DEMOCRACIA E
REPERCUSSÃO DO 8 DE JANEIRO
Disputas narrativas em torno dos atos
antidemocráticos nas plataformas on-line

Rio de Janeiro
FGV ECMI
2023
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mario Henrique Simonsen/FGV

Ataque à democracia e repercussão do 8 de janeiro [recurso eletrônico] : disputas


narrativas em torno dos atos antidemocráticos nas plataformas on-line / Marco
Aurelio Ruediger, Amaro Grassi (coordenadores). - Rio de Janeiro : FGV ECMI, 2023.

1 recurso online (22 p.) : PDF


Dados eletrônicos
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-65-85166-62-1

1. Democracia – Opinião pública - Brasil. 2. Movimentos sociais – Brasil. 3. Mídia


social – Aspectos políticos. I. Ruediger, Marco Aurelio, 1959-. II. Grassi, Amaro.
III. Escola de Comunicação, Mídia e Informação.

CDD – 303.4

Como citar:
GRASSI, Amaro; RUEDIGER, Marco Aurelio (coord.). Ataque à democracia e repercussão do 8 de
janeiro: disputas narrativas em torno dos atos antidemocráticos nas plataformas on-line. Rio de
Janeiro: FGV ECMI, 2023.
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

EXPEDIENTE

Fundada em 1944, a Fundação Getulio Vargas nasceu com o objetivo de promover o


desenvolvimento socioeconômico do Brasil por meio da formação de administradores
qualificados, nas áreas pública e privada. Ao longo do tempo, a FGV ampliou sua atuação
para outras áreas do conhecimento, como Ciências Sociais, Direito, Economia, História,
Matemática Aplicada, Relações Internacionais e Comunicação, sendo referência em
qualidade e excelência, com suas dez escolas.

Edifício Luiz Simões Lopes (Sede)


Praia de Botafogo 190, Rio de Janeiro
RJ - CEP 22250-900
Caixa Postal 62.591 CEP 22257-970
Tel (21) 3799-5498 | www.fgv.br

Primeiro presidente e Fundador


Luiz Simões Lopes

Presidente
Carlos Ivan Simonsen Leal

Vice-Presidentes
Clovis José Daudt Darrigue de Faro
Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

Diretor
Marco Aurelio Ruediger
E-mail: marco.ruediger@fgv.br

FGV ECMI
(21) 3799-6208
www.ecmi.fgv.br | ecmi@fgv.br

Coordenação de pesquisa
Marco Aurelio Ruediger
Amaro Grassi

Pesquisadores Revisão técnica


Letícia Sabbatini Renata Tomaz
Renato Contente
Sabrina Almeida Projeto gráfico
Victor Piaia Daniel Almada
Mariana Carvalho Luis Gomes
Maria Sirleidy Cordeiro
Dalby Dienstbach
Neubiana Beilke
Lucas Roberto da Silva
Polyana Barboza
Carlos Cardoso Dias
Thaís Rabello
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

SUMÁRIO

SUMÁRIO EXECUTIVO 6

APRESENTAÇÃO 7

RESULTADOS E DISCUSSÃO 8

1) Interações 8
2) Debate temático 10
3) Aplicativos móveis 14

CONCLUSÕES 16

SOBRE A EQUIPE DE PESQUISA 17


FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

SUMÁRIO EXECUTIVO

Resumo:
Este relatório explicita o debate público digital acerca dos atos antidemocráticos de 8 de
janeiro, em Brasília. Analisando o Twitter, foi possível destrinchar as redes de interações
em torno do supracitado episódio, identificando ainda como o debate temático se
desenvolveu, com ênfase nas discussões sobre intervencionismo e forças de segurança.
Adentrando também o Telegram, foram monitorados grupos públicos alinhados ao
ex-presidente Jair Bolsonaro e, em alguma medida, aos atos antidemocráticos, indicando
as narrativas e os argumentos em circulação nesses espaços. Nota-se, de forma geral, uma
forte mobilização do campo progressista, que repudiou as manifestações e as vinculou a
Bolsonaro.

Palavras-chave:
8 de janeiro; ataque à democracia; mobilização on-line

SÍNTESE DOS RESULTADOS

● Após repercussão negativa inicial, perfis favoráveis à tentativa de golpe se


articularam para emplacar narrativa de “infiltrados” da esquerda nos ataques aos
Três Poderes em Brasília, sobretudo em grupos de aplicativos móveis.

● Incerteza e desânimo marcaram grupos públicos de apoio a Bolsonaro no


Telegram, após intensificação da desmobilização de acampamentos.

● Sob pedidos de intervenção militar, alguns perfis bolsonaristas seguiram


enfatizando narrativa de “guerra” com suposto apoio internacional aos atos
golpistas e “impeachment dos Três Poderes”.

● O nome de Flávio Dino, ministro da Justiça na ocasião, foi o mais citado nas
publicações do Twitter referentes ao episódio, com destaque para mobilização de
internautas para ajudá-lo a identificar os responsáveis pelos ataques.

6
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

APRESENTAÇÃO

Este é um policy paper confeccionado no âmbito do projeto Digitalização e Democracia


no Brasil, uma parceria entre a FGV Comunicação Rio e a Embaixada da Alemanha no
Brasil. A cooperação (2020 a 2023) compreende uma série de pesquisas aplicadas e
iniciativas, como seminários e oficinas, com o objetivo de ampliar a compreensão e buscar
resoluções sobre problemas complexos que envolvem a relação entre política, democracia
e plataformas de mídias sociais.

O projeto busca somar esforços para construir conhecimento e desenvolver mecanismos


para frear ameaças on-line e fortalecer valores democráticos no Brasil, o que justifica a
relevância de um estudo centrado no debate e nas mobilizações acerca do 8 de janeiro de
2023, data em que ocorreu “o maior ataque simbólico e concreto à democracia
brasileira”1, conforme fala da diretora-geral do Senado Ilana Trombka. Na ocasião,
manifestantes que não concordavam com o resultado das eleições presidenciais de 2022 –
em que Luiz Inácio Lula da Silva derrotou o candidato à reeleição Jair Bolsonaro –
invadiram a sede dos Três Poderes, em Brasília, cometendo atos de vandalismo e
depredação.

Pensando nisso, a fim de capturar tendências e padrões nas interações mantidas e nos
tópicos discutidos em torno deste episódio, dividimos a análise em três frentes: 1) em
interações, mapeamos as formas pelas quais os campos políticos se dividiram para tratar
do 8 de janeiro, explicitando atores de destaque e eixos argumentativos; 2) no debate
temático, qualificamos a discussão mais geral, enfatizando tópicos específico, como
menções a ministros e discussões sobre as forças de segurança; 3) por fim,
compreendendo que a articulação para o 8 de janeiro teve parte de sua organização
embutida em aplicativos móveis, traçamos uma análise mais qualitativa em grupos
públicos do Telegram.

1
Disponível em:
http:https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/04/19/senado-lanca-exposicao-sobre-8-de-janeir
o-para-prevenir-ataques-no-futuro Acesso em: 17/08/2023.

7
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

RESULTADOS E DISCUSSÃO

1) Interações

Gráfico 1 - Mapa de interações do debate sobre atos inconstitucionais no Twitter


Período: das 14h do dia 8 às 14h do dia 9 de janeiro de 2023

Fonte: Twitter | Elaboração: FGV ECMI

Esquerda (Vermelho) - 42,4% perfis | 51,5% interações


Grupo formado por figuras políticas, influenciadores e páginas mais associadas à
esquerda, como Lula, Felipe Neto e o perfil de entretenimento Choquei, que repercutem
os atos golpistas do domingo (08) e reforçam mensagens de apoio à democracia. O grupo
destaca a omissão do Governo do Distrito Federal e das forças de segurança na contenção

8
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

dos golpistas que invadiram a Esplanada dos Ministérios, responsabilizando o governador


Ibaneis Rocha. Imagens da violência e destruição de patrimônio promovidos pelos
golpistas também foram evidenciadas pelo conjunto de perfis, que pediu a
responsabilização dos envolvidos. As mensagens do ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Alexandre de Moraes rechaçando os atos contra a institucionalidade e do
presidente francês, Emmanuel Macron, também foram centrais no grupo, bem como
conteúdos do presidente Lula reforçando a união entre os Três Poderes e os governos
estaduais diante dos ataques.

Direita (Azul) - 22,4% perfis | 31,2% interações


O grupo reúne a base de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e perfis
majoritariamente favoráveis aos atos em Brasília, com destaque para o empresário e
suposto apoiador dos atos antidemocráticos Paulo Generoso e o ex-presidente. Nota-se
uma inversão de narrativas no grupo, particularmente tuítes que afirmam que o STF, o TSE
e o PT seriam os “verdadeiros golpistas”. Sob esse ponto de vista, o “povo” estaria apenas
reagindo à fraude eleitoral. Há ainda uma tentativa de responsabilizar a esquerda pelos
atos de depredação, argumentando que os sujeitos responsáveis pelo “quebra-quebra”
seriam “infiltrados do PT”.

Oposição ao 8 de janeiro (Laranja) - 27,9% perfis | 14,9% interações


Conjunto de perfis progressistas e contrários às manifestações antidemocráticas em
Brasília, como os influenciadores Gustavo Stockler e Gil do Vigor. O grupo criticou a
abordagem policial contra os manifestantes, classificando-a como conivente aos atos e
lembrando da brutalidade policial em outros protestos, sobretudo, contra estudantes e
professores. Tuítes irônicos também obtiveram destaque, indicando que os manifestantes
não seriam patriotas, cristãos ou “cidadãos de bem”.

9
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

2) Debate temático

Gráfico 2 - Evolução do debate sobre intervencionismo relacionado aos atos


contra a institucionalidade no Twitter
Período: das 14h do dia 8 às 14h do dia 9 de janeiro de 2023

Fonte: Twitter | Elaboração: FGV ECMI

O debate sobre intervencionismo arrefeceu no dia seguinte aos atos golpistas, após
chegarem a 81 mil menções com o anúncio da intervenção federal do presidente Lula.

A maior parte das menções critica a postura conivente do Governo do Distrito Federal e
apoia as ações do Governo Federal. Os perfis responsabilizam o ex-secretário de
Segurança Público do estado, Anderson Torres, e o governador Ibaneis Rocha e elogiam o
decreto de intervenção federal anunciado por Lula. A postura do ministro Flávio Dino
também é destaque, no entanto, os perfis também alertam para a possível proteção do
acampamento em Brasília que estaria sendo feita pelas Forças Armadas.

10
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

De modo mais lateral, parte dos perfis defende que infiltrados agiram de forma violenta
durante a invasão da Esplanada propositalmente para que Lula “fortalecesse sua
ditadura”. Esse grupo também pede o apoio das Forças Armadas, afirmando que cabe a
elas proteger o Brasil, a partir de um entendimento de que o governo é uma ameaça.

Gráfico 3 - Principais termos no debate sobre forças de segurança no Twitter


Período: das 14h do dia 8 às 14h do dia 9 de janeiro de 2023

Fonte: Twitter | Elaboração: FGV ECMI

Invasores utilizam o evento para se promoverem como “influenciadores bolsonaristas” e


ganharem visibilidade com a ocasião. Sob pedidos de intervenção militar, a tônica das
mensagens é de que os ataques marcaram o início de uma “revolução verde e amarelo”.

Fala-se de reforço internacional para “guerra” – de Donald Trump e Vladimir Putin – a favor
de Bolsonaro. Suposta vinda de “fragata russa com arma hipersônica” é aventada com

11
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

empolgação por bolsonaristas radicais. Perfis gabam-se de terem “sitiado” os Três


Poderes e argumentam que refinarias e distribuidoras estariam sendo fechadas para
fortalecer movimentos antidemocráticos.

Nas redes bolsonaristas, espalham-se pedidos de impeachment “simultâneo” do


presidente da República, dos presidentes da Câmara e do Senado e dos ministros do STF.
Denúncias de supostos petistas infiltrados nos ataques são amplamente mobilizadas por
golpistas.

Gráfico 4 - Menções aos ministros do Governo Lula no Twitter


Período: das 14h do dia 8 às 14h do dia 9 de janeiro de 2023

Fonte: Twitter | Elaboração: FGV ECMI

12
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

Flávio Dino ocupa o centro do debate sobre a equipe ministerial do governo. Foram
mapeadas tentativas de colaborar com o ministro pelo Twitter, por meio de denúncias
sobre perfis que teriam participado dos atos em Brasília. Há uma certa expectativa de que
Dino e outros nomes do governo, como Alckmin e Tebet, se responsabilizem pela punição
desses manifestantes. Declarações de Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de
Comunicação Social da Presidência, foram compartilhadas de modo a intensificar as
críticas aos protestos. Entende-se que os responsáveis pela depredação conheciam as
instalações.

José Múcio, ministro da Defesa, por outro lado, foi bastante criticado pelo campo
progressista, que afirma que o ministro seria um aliado de Bolsonaro. Aqui, a expressão
“Fora Múcio” obteve centralidade, além do compartilhamento de uma imagem que
mostra um assessor do Ministério da Defesa participando das manifestações. Outro alvo
de críticas, neste caso, por parte de apoiadores de Bolsonaro, foi o advogado-geral da
União, Jorge Messias, classificado como autoritário após a Advocacia Geral da União (AGU)
solicitar uma série de medidas a Alexandre de Moraes. Afirma-se que as ações da AGU,
sobretudo relacionadas ao afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha,
seriam antidemocráticas.

13
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

3) Aplicativos móveis

Imagem 1 - Posts sobre possíveis infiltrados nos atos no Telegram


Período: 9 de janeiro de 2023

Fonte: Telegram | Elaboração: FGV ECMI

A má repercussão dos atos de vandalismo na imprensa, na população em geral e mesmo


entre alguns apoiadores de Bolsonaro motivou o surgimento da narrativa sobre supostos
agentes da esquerda infiltrados no movimento. Há diversos registros sobre supostos
manifestantes infiltrados, com ênfase em momentos de vandalismo. Entre eles, destaca-se
o foco em uma das líderes do movimento, a influenciadora Ana Priscila Azevedo, que vem
sendo tratada como uma agente infiltrada em vários grupos de apoio a Bolsonaro. Nos
grupos públicos de sua administração, por sua vez, Ana Priscila busca se defender dos
ataques e afirma que a esquerda conseguiu desunir a direita.

14
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

Imagem 2 - Posts com incerteza e desânimo sobre os próximos


passos do movimento no Telegram
Período: 9 de janeiro de 2023

Fonte: Telegram | Elaboração: FGV ECMI

Após uma onda de publicações que questionaram os atos de vandalismo e acusaram a


esquerda de provocá-los por meio de supostos manifestantes infiltrados, a manhã do dia
09 de janeiro foi marcada por publicações que demonstram o desânimo e a incerteza com
a continuidade do movimento. Entre os posts, destacam-se mensagens com tom de
autocrítica – com menções sobre terem “caído em uma armadilha” – e questionamentos
sobre o que fazer diante da desmobilização dos acampamentos.

15
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

CONCLUSÕES

Um estudo sobre os atos antidemocráticos em Brasília, confeccionado ainda em um


período de efervescência sobre o tema, possibilitou compreender os modos pelos quais os
campos políticos reagiram e se articularam frente ao ocorrido. Nesse contexto, foi
observado um domínio de perfis progressistas, que traçaram uma forte oposição aos atos.
Somados, estes grupos corresponderam a cerca de 70,3% dos perfis e 66,4% das
interações.

O mesmo domínio foi observado no debate temático, com ênfase em críticas ao governo
do Distrito Federal, personificadas nas figuras do ex-secretario de Segurança Pública do
Distrito Federal, Anderson Torres, e o governador Ibaneis Rocha. Elogios ao governo
federal também foram mapeados, sobretudo pelo decreto de intervenção federal
anunciado por Lula e pela velocidade de resposta do ministro da Justiça, Flávio Dino.

Em geral, o monitoramento identificou um clima de derrota em torno da extrema-direita


no debate público digital do Twitter, nos dias 8 e 9 de janeiro de 2023. O que se refletiu
também no Telegram, em grupos públicos majoritariamente alinhados à figura de Jair
Bolsonaro. Nestes grupos, foi mapeada uma estratégia principal, que reside em tentativas
de desvincular a direita dos atos, culpando “atores infiltrados da esquerda” por
supostamente tumultuarem uma manifestação pacífica. Com isso, os próprios usuários
desses grupos passaram a se questionar acerca da continuidade de suas mobilizações
contrárias ao resultado das eleições de 2022.

16
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

SOBRE A EQUIPE DE PESQUISA

COORDENADORES

Marco Aurelio Ruediger

Marco Aurelio Ruediger é doutor em Sociologia e MSc em Policy Analysis and


Management. Atualmente é diretor da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da
Fundação Getulio Vargas (FGV ECMI), foi também diretor de Análise de Políticas Públicas
da Fundação Getulio Vargas (FGV DAPP), unidade que deu origem à atual FGV ECMI. Integra
o conselho de Internet e Eleições, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o conselho
consultivo da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE), e é
componente do Influence Operations Researchers’ Guild no Fundo Carnegie para a Paz
Internacional. É ainda membro da Design for Democracy Coalition (D4D) do National
Democratic Institute, de Washington D.C, que reúne organizações e experts
comprometidos com a democracia nas redes e ciberativismo. Conduz pesquisas e projetos
na área de comunicação, democracia, gestão e transparência pública com foco em
tecnologia e internet.

E-mail: marco.ruediger@fgv.br

Amaro Grassi

Amaro Grassi é coordenador de Projetos na Escola de Comunicação, Mídia e Informação


da Fundação Getulio Vargas (FGV ECMI). É doutorando em Ciência Política pelo Instituto de
Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ),
mestre em Sociologia pela mesma instituição e Bacharel em Ciências Sociais pela UFRGS.
Na FGV ECMI, coordena os projetos “Digitalização e Democracia no Brasil” (2020-2022),
apoiado pelo Ministério das Relações Exteriores da Alemanha; e “Sala de Democracia
Digital” (2018-2022), com apoio de organizações internacionais como NED, Luminate
Group e OSF.

E-mail: amaro.grassi@fgv.br

17
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

PESQUISADORES

Letícia Sabbatini

Letícia Sabbatini é mestra e doutoranda em Comunicação pela Universidade Federal


Fluminense (UFF). Ela é formada em jornalismo e trabalha como pesquisadora na FGV
ECMI. Interessa-se pelo campo da comunicação política, fazendo pesquisas nas
interseções entre gênero, internet e violência.

ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6969-1960

E-mail: leticia.amaral@fgv.br

Renato Contente

Renato Contente é jornalista, mestre em Comunicação e doutorando em Sociologia pela


Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atua como pesquisador na FGV ECMI.
Atualmente, pesquisa questões que articulam mídias digitais, gênero e sexualidade. Tem
experiência em pesquisas que dialogam com discurso de ódio e sociabilidades digitais.

ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8036-5373

E-mail: renato.freire@fgv.br

Victor Piaia

Victor Piaia é doutor em Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos


(IESP-UERJ). É professor da FGV ECMI e membro do Grupo de Estudos em Sociologia
Política e Transformações Digitais e em Comunicação, Sociedade e Mídias Digitais. Ele
estuda os efeitos políticos da transformação na comunicação diária, com foco em
plataformas de mídia social e aplicativos de mensagens.

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1012-3157

E-mail: victor.piaia@fgv.br

18
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

Sabrina Almeida

Sabrina Almeida é cientista política, doutora em Ciência Política (UFMG), pesquisadora e


professora na FGV ECMI. Estuda comportamento político com ênfase em participação e
intolerância política, além de método e pesquisa em mídias sociais.

ORCID:​​https://orcid.org/0000-0003-4537-8632

E-mail: sabrina.almeida@fgv.br

Mariana Carvalho

Mariana Carvalho é pesquisadora da FGV ECMI. Formada em jornalismo pela Universidade


Federal do Espírito Santo (UFES), é mestra e doutoranda em Comunicação pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Pesquisa sobre disputas narrativas no
Twitter e as dimensões do ódio no debate político.

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8807-5562

E-mail: mariana.mendes@fgv.br

Dalby Dienstbach

Dalby Dienstbach é doutor em Linguística pela Universidade Federal Fluminense (UFF),


professor da FGV ECMI e membro do grupo de pesquisa em Comunicação, Sociedade e
Mídia Digital (FGV). Atua acadêmica e profissionalmente nas áreas de linguística cognitiva,
linguística de corpus, linguística computacional e análise de redes sociais.

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2198-0779

E-mail: dalby.hubert@fgv.br

Maria Sirleidy Cordeiro

Maria Sirleidy Cordeiro é doutora e mestre em Letras - na área de Linguística - pela


Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Realizou doutorado sanduíche em Portugal,
na Universidade Católica Portuguesa (UCP). É professora da FGV ECMI e membro do grupo
de pesquisa em Comunicação, Sociedade e Mídia Digital (FGV).

19
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4479-5162

E-mail: maria.cordeiro@fgv.br

Neubiana Beilke

Neubiana Beilke é doutora e mestre em Estudos Linguísticos, graduada em Letras e


História pela Universidade Federal de Uberlândia. Na FGV ECMI, atua como pesquisadora.
Seu tema de interesse é o Ostpommersches Plattdeutsch e integra o grupo de pesquisa
Minorias linguísticas germânicas na América Latina. Criou o banco de dados Pommersche
Korpora e foi relatora para a ONU a respeito de antisemitismo no Brasil.

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4432-0861

E-mail: neubiana.beilke@fgv.br

Lucas Roberto da Silva

Lucas Roberto da Silva é professor e pesquisador da Escola de Comunicação, Mídia e


Informação da Fundação Getulio Vargas (FGV ECMI), onde atua com extração e análise de
dados de redes sociais. É graduado em Matemática pela Universidade Federal Fluminense
(UFF) e mestre em Informática pelo Departamento de Informática da PUC-Rio. Suas
principais linhas de pesquisa são Análise de Redes Sociais e Processamento de Linguagem
Natural.

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5531-2509

E-mail: lucas.roberto@fgv.br

Polyana Barboza

Polyana Barboza é professora e trabalha com extração e análise de dados de redes sociais
na FGV ECMI. É graduada em Matemática Aplicada pela Escola de Matemática Aplicada da
Fundação Getulio Vargas (FGV EMAp) e mestre em Informática pela PUC-Rio. Suas
principais linhas de pesquisa são Análise de Redes Sociais em Mídias Digitais e Sistemas
Multi-Agentes em Engenharia de Software.

ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3342-7337

E-mail: polyana.barboza@fgv.br

20
FGV ECMI | Escola de Comunicação, Mídia e Informação

Carlos Cardoso Dias

Carlos Cardoso Dias é pesquisador na Escola de Comunicação, Mídia e Informação da


Fundação Getulio Vargas (FGV ECMI), atuando nas áreas de extração e análise de dados. É
graduado em Engenharia de Computação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ) e mestrando em Engenharia de Sistemas e Computação pela COPPE/UFRJ
seguindo a linha de pesquisa em Inteligência Artificial.

E-mail: carlos.cdias@fgv.br

Thaís Rabello

Thaís Rabello é estagiária da FGV ECMI, no DAPP Lab, onde atua com extração e análise de
dados de redes sociais. É graduanda em Estatística pela Universidade Federal Fluminense
(UFF). Suas principais linhas de pesquisa são Análise de Redes Sociais e Visualização de
Dados.

ORCID:https://orcid.org/0009-0004-0383-8754

E-mail: thais.rabello@fgv.br

21

Você também pode gostar