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FERNANDO ARAUJO LEIGUE JUNIOR

OS PERCALÇOS AO ACESSO À EDUCAÇÃO, UM


DIREITO FUNDAMENTAL

Campo Grande - MS
2023
FERNANDO ARAUJO LEIGUE JUNIOR

OS PERCALÇOS AO ACESSO À EDUCAÇÃO, UM


DIREITO FUNDAMENTAL

Projeto de pesquisa apresentado para a disciplina


de Introdução à Metodologia da Pesquisa, do
curso de Direito da Faculdade de Direito da
Universidade Federal do Mato Grosso de Sul, sob
a orientação da Prof. Mestre Suziane Cristina
Silva de Oliveira

Campo Grande - MS
2023
1. TEMA
Sabe-se, que o direito à educação é fundamental, está previsto na Constituição
Federal de 1988 (CF/88) em seu artigo 205, contudo, as dificuldades de acesso e
permanência na escola em alguma situações que serão apresentadas, desestimulam e atrasam
a vida escolar dos educandos, ferindo esse direito e dever do Estado e da família .

2. PROBLEMA
Quais os procedimentos, que devem ser adotados pelas escolas e pelos governantes,
para que os alunos com dificuldades de acesso à escola não tenham seus direitos violados?
Garantir que os educandos consigam fazer o trajeto casa /escola e escola/ casa com segurança,
sem risco à vida.

3. JUSTIFICATIVA
Os contratempos que aparecem no decorrer da vida, quando tornam-se rotina, é
necessário uma atenção ainda maior. Fazer da exceção uma regra, não é dos mais adequados,
ainda mais tratando-se de educação de crianças, jovens e adultos que precisam desse acesso,
e por alguns momentos, os são violados.
A educação, nem sempre foi direito de todos, visto que, há tempos não tão distantes
eram ofertados apenas para a nobreza, contudo, expandiu-se chegando a toda população, ao
menos na lei e no papel. Em algumas regiões brasileiras, não possui escola, não possui
professores e tão pouco os governantes têm o interesse de fazer chegar a educação. Muitos
estão jogados pelas regiões periféricas, mais distantes dos centros urbanos e que passam a
vida toda sem aprender a ler, segundo informações do IBGE de 2021, dos 5% da população
brasileira que corresponde a cerca de 16 milhões estão nessa situação.
Por outro lado, temos escolas em todos os lugares do município, porém, o acesso a
muitas delas são dificultosos, seja pela distância da residência, pelo transporte público
inexistente, pelo transporte escolar precário ou ainda pelas estradas intransitáveis em tempo
normal. E não obstante, pioraram em tempos chuvosos, inclusive nas regiões de distritos de
Campo Grande, capital do estado de Mato Grosso do Sul.
4. OBJETIVO

Descrever as dificuldades enfrentadas pelos professores, alunos e servidores da


educação pública, no trajeto para a Escola do Campo Oito de Dezembro e sua extensão Prof
Onira Ramos localizada na fazenda Girassol, comunidade de Santa Luzia, região do distrito
de Anhanduí, distante 125 km do município de Campo Grande.
Estratégias para os governantes dos dois municípios que circundam a região da
escola responsáveis pela manutenção das estradas locais, Nova Alvorada do Sul e Campo
Grande, além da rodovia estadual MS-040 e da federal BR-163.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O transporte escolar, um direito que está em luta constante no Brasil, mas que no
município de Campo Grande já é lei vigente desde 1993, tanto o transporte escolar próprio
como a gratuidade no transporte público coletivo aos alunos que residem acima de 2
quilômetros da escola, é de ciência que a lei 11.700 assegura “vaga na escola pública de
educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a
partir do dia em que completar quatro anos de idade.", contudo para amenizar a falta de vagas
o transporte gratuito possibilita ao aluno deslocar-se para uma escola distante para ter o
acesso à educação.
“O Projeto de Lei 2297/22 inclui no Código de Trânsito
Brasileiro o conceito de transporte escolar. O objetivo é
considerar como condução escolar o deslocamento entre
a residência do aluno e qualquer local relacionado a
atividades escolares, mesmo as extracurriculares (como
curso de idiomas)“. Fonte: Agência Câmara de Notícias,
acesso 10/06/2023.

Por outro lado temos as estradas vicinais, trajetos municipais que por vezes impedem
a circulação, o ir e vir tanto da população em geral como dos educandos, atrasando assim os
rendimentos nos estudos.
6. METODOLOGIA

Os procedimentos aqui adotados é o experimental e documental de campo, visitas in


loco para retificar a realidade do local e buscar orientações para a criação de um projeto de lei
que garanta o acesso nas vias intransitáveis em determinadas épocas do ano, assim como a
manutenção preventiva dos locais.

7. ANEXOS

Diretor escolar e autoridades de segurança Estrada de acesso a EM Oito de Dezembro

Veículos de alguns professores que deslocam em média de 120 km à 200 km


Transporte escolar da região é feita através de van escolar e alguns ônibus, mas nem sempre eles
conseguem percorrer o trecho.
8. REFERÊNCIAS FINAIS
HENRIQUES, ANTONIO; MEDEIROS, JOÃO BOSCO. Metodologia Científica na
Pesquisa Jurídica. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

MONTEIRO, CLÁUDIA SERVILHA; MEZZAROBA, ORIDES. Manual de Metodologia


da Pesquisa no Direito. 5. ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2009.

KÖCHE, JOSÉ CARLOS. Fundamentos de Metodologia Científica. Rio de Janeiro:


Vozes, 2011.

BRASIL. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Diário Oficial da República


Federativa do Brasil. Brasília.

BRASIL. DECRETO Nº 7.083, DE 27 DE JANEIRO DE 2010.. Diário Oficial da


República Federativa do Brasil. Brasília.

BRASIL. LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Diário Oficial da República


Federativa do Brasil. Brasília.

BRASIL. PORTARIA NORMATIVA INTERMINISTERIAL Nº- 17, DE 24 DE


ABRIL DE 2007. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília.

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