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Margarida Pocinho
Psicologia da Edu ca çã o
Te or ia , I nve st iga çã o e Pr á t ica
Margarida Pocinho
Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
Ficha Té cnica
M or a da : Cam pus Univer sit ár io da Pent eada, Gabinet e 1.75, 1.º piso,
9020- 105 Funchal, Por t ugal.
Est e t r abalho est á licenciado com um a Licença Cr eat ive Com m ons,
At r ibuição Não- Com er cial Sem Der ivações 4.0 I nt er nacional
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
Í ndice
Pa la vr a s Pr é via s .............................................................................. 6
5 . M a t e r ia is .....................................................................................................................62
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I I . O a luno .................................................................................... 6 8
5 . M a t e r ia is .....................................................................................................................73
5 . M a t e r ia is .....................................................................................................................88
5 . M a t e r ia is .....................................................................................................................97
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Pa la vr a s Pr é via s
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Est e pequeno liv ro cor responde à ver são program át ica dest a unidade
curricular t al com o t inha sido concept ualizada inicialm ent e, na reform ulação
curricular da form ação em Psicologia, efect uada no ano de 2006 e colocada
em vigor no ano lect iv o de 2006- 2007, na qual foi calculado um t ot al de 7,5
ECTS para est a unidade curricular . No present e ano lect ivo de 2018, a
unidade curricular de Psicologia da Educação é m inist rada ao 1º . Ciclo de
Psicologia ( t erceiro ano, segundo sem est re; cinco horas sem anais
presenciais) . No ent ant o, em planos curriculares ant eriores, não era assim
que funcionav a. Opt am os, ent ão, por apresent ar est e liv ro cont em plando o
inicialm ent e est abelecido, de 5h sem anais, com a duração de um sem est re,
sem os “ cort es” program át icos originados pela m udança referida.
Est e liv ro organiza- se em cinco pont os correspondent es a aspet os
didát icos que considero necessários para a apreciação da unidade curricular
no seu conj unt o, de acordo com Bolonha e apr ovação da A3ES.
Das leit uras, e consequent es reflexões e debat es 1 , que t enho vindo
a efet uar sobre o Pr ocesso de Bolonha e as suas im plicações para o ensino-
aprendizagem no cont ex t o das inst it uições universit árias, alguns aspet os
adquiriram part icular significado e relev ância para a m inha prát ica
pedagógica. A reest rut uração propost a pelas diret ivas do Processo de
Bolonha im plica m udanças paradigm át icas na form a de pensar o Ensino
Superior e, de form a m ais específica, na at uação dos seus agent es.
Assim , os aspet os referidos com o est rut urant es da organização dest e
livro represent am a m inha sínt ese pessoal sobre os alicerces que, de acordo
com as diret rizes de Bolonha, devem presidir à est rut uração de um a unidade
curricular, conj ugados com as orient ações da Universidade da Madeira a est e
respeit o, t ant o do Gabinet e de Avaliação e Qualidade com o dos Regulam ent os
de Avaliação da Aprendizagem 2 , Regulam ent os da Prest ação de Serviços e
Regulam ent o da Av aliação de Desem penho Docent e e acim a de t udo das
orient ações da A3ES.
1
Pertenci ao “Grupo de Bolonha” da Universidade da Madeira, com a publicação do Relatório de Bolonha
pelo Grupo de Bolonha (2005) (cf. http://bolonha.uma.pt/?page_id=44)
2
In http://uaa.uma.pt/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=40&Itemid=53&lang=pt
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Consultar ainda
http://www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Estudantes/Processo+de+Bolonha/Objetivos/Descritores+Dublin/
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Est e livro, com o at rás foi referido, incide sobre um a unidade curricular
designada Psicologia da Educação, que int egra o 1º Ciclo de est udos da
form ação em Psicologia, pela Universidade da Madeira. A est a unidade
curricular cor respondem 7,5 ECTS.
A designação escolhida faz referência diret a às áreas do
conhecim ent o da Psicologia da Educação e explicit a, sim ult aneam ent e, a
v alorização de dim ensões cognit ivas nest e cont ext o. Est as dim ensões são
v alorizadas por est as áreas do conhecim ent o, com o fazendo part e de um
organism o at iv o que influencia o seu próprio desenv olvim ent o, const rut or de
significados orient adores de t raj et órias de vida; e são igualm ent e valorizadas
pela m inha form ação académ ica de base ( licenciada em Psicologia – Ram o
Orient ação Escolar e Profissional; m est re, dout ora e com agregação em
Psicologia da Educação) , com o por t oda a m inha at ividade docent e
universit ária desde 1996. Minist rei a disciplina de Psicologia da Educação ou
afins/ congéneres durant e 22 anos let ivos a inúm eros cursos e a diferent es
ciclos de ensino, com as designações de Psicologia da Educação, Psicologia
da Educação I , I I e I I I ; Tem as de Psicologia em Educação. Acrescent o, ainda,
a m inha prát ica profissional com o psicóloga educacional de 1992 a 1997, em
escolas básicas e secundárias, escolas pr ofissionais e na educação especial
bem com o a Especialidade Geral em Psicologia Educacional pela Or dem dos
Psicólogos Port ugueses. A escolha dest a unidade curricular reflet e, assim ,
razões de ordem cient íficopedagógica, baseadas quer na evolução dos
paradigm as epist em ológicos e do conhecim ent o psicológico, quer nas suas
im plicações para a form ação de psicólogos. Reflet e t am bém , em larga
m edida, o percurso da invest igação cient ífica que t enho realizado ao longo de
t oda a carreira docent e univ ersit ária. Por isso, os cont eúdos program át icos
apresent ados est ão, na sua grande m aioria, v alidados por evidência cient ífica
provenient e da m inha invest igação em Psicologia da Educação. Trat a- se,
port ant o, da unidade curricular que m ais m e ident ifico e onde est ão
deposit adas t odas as m inhas m ot ivações.
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Fig.1-Teoria,
Psicologia da Educação Sucesso Educativo
investigação Comunicação
Potencializar o processo de ensino/aprendizagem Mãe-Bebé;
e prática. (Estratégias de Aprendizagem)
Competências
parentais
1º ciclo;
2º e 3º ciclo;
Secundário;
Bebés; ProcessosALUNO
Cognitivos
PAIS/FAMÍLIA Superior;
Pré;
1º ciclo;
Motivação Investigação Transição
para o
Estratégias de
2º e 3º ciclo;
aprendizagem
Avaliação trabalho.
Secundário;
Consciência Intervenção
Superior; Fonológica,
Leitura e Escrita
Transição Gestão de
para o Importância da Questões especiais PE:
Conflitos
trabalho; língua materna
Apoio à família e aconselhamento parental
Idosos Atribuições
causais Psicologia Positiva (Educação Positiva)
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Razão da lecionação da unidade curricular Avaliação Psicológica em Psicologia da Educação no 2º Ciclo
em Psicologia da Educação.
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t eria sido inv iáv el. Est e grupo t em perm it ido t am bém a realização de est udos
com aut oria própria sobre t em át icas específicas, ligadas à área da Psicologia
da Educação ou afins, conducent es a t eses de m est rado e dout oram ent o.
Tem sido, assim , possível concret izar, nest a unidade curricular, um a
grande art iculação ent re ensino- aprendizagem e ensino- inv est igação,
incluindo os alunos na iniciação à inv est igação.
Em sínt ese: se, por um lado, a Psicologia da Educação,
concept ualizada com o m acroparadigm a, est rut urou em m uit o as opções que
t enho vindo a realizar nas v ert ent es de ensino e de invest igação, j ulgo que a
experiência psicoeducacional adquirida ao longo dos anos, as invest igações
realizadas e aquelas que se encont ram ainda a decorrer, assim com o os
cont act os est abelecidos com invest igadores da área, t êm acrescent ado m uit o
aos m eus conhecim ent os sobre a referida m at éria.
Assim , a m inha seleção da curricular Psicologia da Educação é um a
consequência lógica da valorização de um a área do conhecim ent o na
form ação em Psicologia e o result ado de um percurso pessoal de
inv est igação.
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reflet irem sobre abordagens efect uadas nos anos ant eriores, no 1.º Ciclo de
est udos. Por exem plo, no caso do Curso de Psicologia, onde é lecionada no
no 2.º sem est re do 3.º ano, refer im o- nos à Psicologia do Desenv olv im ent o,
Psicologia da Percepção, At enção e Mem ória, Cognição e Em oção ( do 2.º ano)
e Psicologia da Aprendizagem ( do 1.º ano) , perspet ivadas, em bora não de
form a única, com o as cont ribuições de m aior peso para est a área do
conhecim ent o.
A Psicologia da Educação relaciona- se t am bém com o est ágio e a
dissert ação, a efect uar post erior m ent e, dependendo da especialização
escolhida pelos alunos, m as que na Universidade da Madeira se reduz a um a
única opção: o Mest rado ( 2.º Ciclo) em Psicologia da Educação.
Por últ im o, no que t oca ao seu ent r ecruzam ent o com o ciclo básico,
pelas cont ribuições dos est udos da Psicologia da Educação para o
6
enriquecim ent o da m et odologia de invest igação em Psicologia e,
sim ult aneam ent e, para a prom oção de procedim ent os de avaliação
im port ant es para a iniciação à invest igação e a prát ica educacionais ( vet ores
processuais valorizados na orient ação pr ogram át ica est abelecida) , est a
unidade curricular t am bém est abelece um a relação significat iva com as
unidades curriculares Met odologia da I nv est igação em Psicologia ( 1.º ano) , e
Avaliação Psicológica I ( prim eiro sem est re do 3.º ano) .
São t am bém de salient ar as relações significat iv as est abelecidas com
unidades curriculares opt at iv as, de Form ação Cient ífica, Cult ural, Social e
Ét ica ( FCCSE) do Ciclo Básico de t odos os cursos. Nom eadam ent e, pela
crescent e t endência cont ext ualist a e ecológica da Psicologia da Educação, à
qual se dá part icular ênfase no progr am a dest a unidade cur ricular, est abelece
algum as pont es com a unidade curricular Perspet iva cult urais e psicológicas
da fam ília ( opção par a o 1.º ano) ; pelas suas próprias raízes e pela
v alorização feit a do aluno enquant o agent e act ivo do seu pr óprio
desenvolv im ent o cognit ivo, art icula- se, com o acim a referim os, com a
Psicologia do Desenv olv im ent o, e com a Percepção, At enção, Mem ória,
Cognição e Em oção.
6Disciplina por mim lecionada quase em todos os anos, desde a fundação do Curso de Psicologia, tanto no 1º como no 2º Ciclo,
na Universidade da Madeira, devido à sua importância para o desenvolvimento científico da área da Psicologia da Educação.
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coerent em ent e essa dim ensão, pois cham a a at enção para at ribut os
subj et ivos m obilizados no t rabalho, sob a form a de capacidades cognit ivas,
sócioafet ivas e psicom ot oras.
Para agir com com pet ência, a pessoa deverá t er a capacidade de
int egrar, com binar e m obilizar não apenas os seus próprios recursos ( com o
conhecim ent o, saber fazer, qualidades, cult ura e experiência) , m as t am bém
os recursos do seu m eio am bient e: r edes profissionais, redes sociais, bancos
de dados, m anuais de procedim ent os, TI C e out ros. Em sum a, ser
com pet ent e é t er disponív el um saber t ransfer ível ( Bot erf, 1997, 2000, 2007,
2008) .
A despeit o de t odos os problem as relat iv os à dificuldade de um a
definição precisa e univ ersal do conceit o de com pet ência, a realidade é que,
a nível int ernacional, é cada vez m ais recorrent e a im port ância que lhe é
at ribuída com o fat or preponderant e no desenvolvim ent o social. Em 1996,
Jaques Delors e a sua equipa, por solicit ação da Unit ed Nat ions Educat ional,
Scient ific and Cult ural Organizat ion ( UNESCO) , elaboraram um est udo que
ficou conhecido por Delors Rapport e que se cham a Os 4 Pilares da Educação
para o Séc. XXI ( Delors, 1996) , onde consideram que a Educação é um a
t arefa para t oda a vida e que é const ruída por quat ro pilares: Aprender a
conhecer; Aprender a fazer; Aprender a viver j unt os; Aprender a ser . O
Delors Rapport influenciou decididam ent e o discurso educat ivo int ernacional
e hoj e é consensual, ent re os países da OCDE e da EU, pr ocurar redefinir os
seus sist em as educat ivos. O advent o dos conceit os que advoga v ai
progressivam ent e provocando um a erosão do paradigm a educat ivo
t radicional, abrindo, desse m odo, as port as a um nov o m odelo onde os
“ saberes” por si só não são suficient es para garant ir o sucesso dos cidadãos,
das em presas e dos países. Com o r eflexo dessa im port ância, a 19 de Junho
de 1999, sob a égide da UE, realizou- se a conferência que passou a ser
conhecida por Conferência de Bolonha. Com o produt o dos t rabalhos foi
proferida um a declaração conj unt a dos Minist ros da Educação eur opeus, onde
era afirm ado que:
“ Reconhece- se hoj e, am plam ent e, que a Europa do Conhecim ent o
const it ui fact or insubst it uív el para o crescim ent o hum ano e social, sendo
com ponent e indispensáv el para a consolidação e para o enriquecim ent o
da cidadania eur opeia, capaz de fornecer aos seus cidadãos as
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1 º Ciclo
At r ibu içã o do gr a u a os e st u da n t e s que t e nha m a t ingido:
1 . Con h e cim e n t o e ca pa cida de de com p re e nsã o
Tenham dem onst rado possuir conhecim ent os e capacidade de com preensão a um nível que:
Sust ent ando- se nos conhecim ent os de nível secundários, os desenvolv a e aprofunde
Corresponda e se apoie em livros de t ext o de avançado nív el
Em alguns dom ínios da área de est udo, se sit ue ao nív el dos conhecim ent os de pont a na
área cient ífica respect iv a
2. Aplica çã o de con h e cim e n t os e com p re e nsã o
Saibam aplicar os conhecim ent os e a capacidade de com preensão adquiridos, de form a a
ev idenciarem um a abordagem profissional ao t rabalho desenvolvido na sua área vocacional
3. Re a liz a çã o de j u lga m e n t o/ t om a da de d e cisõe s
Com prov em capacidade de resolução de pr oblem as no âm bit o da sua área de est udo, e de
const it uírem e fundam ent arem a sua própr ia argum ent ação
Most rem capacidade de recolher , selecionar e int erpret ar inform ação relev ant e,
part icularm ent e na sua área de est udo, que os habilit e a fundam ent arem as soluções que
preconizem e os j uízos que em it em , incluindo na análise os aspet os sociais, cient íficos e
ét icos relev ant es
4. Com u n ica çã o
Sej am dot ados de com pet ências que lhes perm it am com unicar inform ação, ideias,
problem as e soluções, t ant o a públicos const it uídos por especialist as com o não especialist as
5. Com pe t ê n cia s de a u t o- a pre n diz a ge m
Tenham desenv olv ido as com pet ências que lhes perm it am um a aprendizagem ao longo da
v ida, com elevado grau de aut onom ia
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Adaptado de http://www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Estudantes/Processo+de+Bolonha/Objetivos/Descritores+Dublin/
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Considero est es descrit ores um a fer ram ent a út il na est rut uração de
com pet ências no âm bit o de qualquer unidade curricular do Ensino Superior.
Assim , no âm bit o da unidade curricular Psicologia da Educação, est abelecem -
se com pet ências gerais, relat ivas aos t rês prim eiros níveis ident ificados pelos
DD, e com pet ências m ais t ransversais, no sent ido de part ilhadas por diver sas
áreas de aprendizagem pr opost as pelo curr ículo da form ação em Psicologia
correspondent es aos dois últ im os níveis apont ados pelos descrit ores.
A orient ação pedagógica dest a unidade curricular t em com o obj et iv o
desenvolv er com pet ências, nas áreas- alv o dos Descrit ores de Dublin ( DD)
para o 1º ciclo de form ação.
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Obj et ivos e com pet ências m ais específicos, relat ivos a cada um a das part es
que const it uem o program a, serão enunciados no capít ulo relat iv o ao
program a det alhado.
Est a unidade curricular procura ainda, com o referim os, cont ribuir para
de se nvolve r as seguint es com pe t ência s t r a nsve r sa is dos alunos:
1. Pr om over hábit os e m ét odos de t r abalho e est udo ( nível 5, de acor do com
DD) :
• Part icipar em at iv idades e aprendizagens ( indiv iduais e colet iv as) de
acordo com regras est abelecidas;
• I dent ificar, selecionar e aplicar m ét odos de t rabalho;
• Analisar a adequação de m ét odos de t rabalho e de est udo, form ulando
opiniões e sugest ões.
2. I ncent iv ar o gost o pela pesquisa, seleção e t rat am ent o da inform ação
( nível 5, de acordo com DD) :
• Pesquisar, or ganizar, t rat ar e produzir inform ação em função das
necessidades, problem as a resolver e cont ext os.
3. Aum ent ar com pet ências de ut ilização das t écnicas de inform ação e
com unicação ( TI C) ( nív el 4, de acor do com DD) :
• Procurar inform ação em bases de dados, priv ilegiando a b- on e a
Scim ago;
• Aceder, selecionar e ut ilizar a inform ação disponível nas páginas web;
• Produzir inform ação em form at o adequado à sua disponibilização on-
line;
• Ut ilizar form as de com unicação int eract iva ( e.g., e- m ail, chat ,
What sapp, Skype, facebook ) para cont act os int erpessoais.
4. Aum ent ar com pet ências de com unicação int erpessoal ( nível 4, de acordo
com DD) :
• Ser capaz de ex pressar as suas dúvidas e com ent ar t rabalhos e
produt os de out ros de form a const rut iva;
• Com unicar de form a clara os r esult ados dos seus t rabalhos,
adequando- se às regras pré- est abelecidas.
5. Ut ilizar est rat égias favorecedoras de um a at it ude de invest igação cient ífica
( nív el 5, de acordo com DD) :
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4 . O e n s in o d a P s ic o lo g ia d a Ed u c a ç ã o : u m a p r o p o s t a d e o r g a n iz a ç ã o
e s tru tu ra l
Tal com o o t rabalho do est udant e não se reduz à sala de aula e aos
m om ent os presenciais com o docent e, t am bém o t rabalho do docent e não se
reduz à sala de aula, exigindo, cada vez m ais, um a planificação das
at iv idades. Est e t rabalho de planificação est á para além das ex igências
burocrát icas e gest ão univ ersit ária, baseia- se no planeam ent o didát ico. O
processo de planificação im plica sem pre o desenho de um pr ogram a da
unidade curricular, que result a de um j ogo de equilíbrios diversos. Na
negociação de det erm inados aspet os de um program a, est ão em j ogo os
equilíbrios ent re um a det erm inação oficial preest abelecida e a sua própria
iniciat iva profissional; ent re a visão da unidade cur ricular e a int ervenção
legit im adora da área à qual se encont ra ligada; e t am bém ent re o equilíbrio
da experiência e com pet ência profissional do docent e ( incluindo a
inv est igação cient ífica) e as caract eríst icas e int eresses dos seus est udant es.
Assim , a const rução de um program a é, t am bém , um processo aut o-
referenciado. Dent ro de um a det erm inada área do saber, as possibilidades de
cont eúdos a abordar são, habit ualm ent e, t ão vast as, que o processo de
seleção é feit o com base em crit érios sem pre subj et ivos.
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com unicar de form a clara, por escrit o e oralm ent e, adequando- se às regras
e obj et ivos delineados.
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O per fil de com pet ências ( gerais e t ransversais) a at ingir com est a
unidade curricular, e de acordo com a sua orient ação pedagógica e a sua
elaboração pr ogram át ica, pressupõe não só a aquisição de conhecim ent os,
m as t am bém a com preensão e a ut ilização do que se aprende, assim com o o
desenvolv im ent o do gost o pela aprendizagem reflexiva. Acrescent o a
capacidade de resolv er pr oblem as e reforçar a aut onom ia no processo de
aprendizagem , aspet os t ão valorizados em Bolonha, at rav és de m et odologias
de ensino inovadoras e div ersificadas. Aliás, se est as linhas de orient ação
didát icas t êm vindo a ser acent uadas ao longo dos t em pos, foram ainda m ais
reforçadas pelas direct rizes da Declaração de Bolonha, que preconiza que, no
ensino, “ o est udant e desem penha o papel cent ral” ( Decret o–Lei n.º 42/ 2005,
p. 1495) .
I st o significa, ent re out ras coisas, que a cent ralidade do aluno no
processo de ensino dev e reflet ir- se na organização das unidades curriculares,
na diversidade e inovação m et odológica e na av aliação, que deverá
considerar a globalidade do t rabalho de form ação do aluno.
Assim , na unidade curr icular Psicologia da Educação, pr ocura- se
prest ar at enção aos aspet os processuais do conhecim ent o e prom over a
aprendizagem além do cont ext o da sala de aula, procurando flex ibilizar o
processo de ensino e possibilit ar que as aprendizagens ocorram de acordo
com o est ilo pr ópr io do aluno.
Com est es obj et ivos, são priv ilegiadas est rat égias div ersificadas e
at iv idades de inovação pedagógica, art iculando os m om ent os presenciais,
dent ro da sala de aula e de t ut or ia, com o t rabalho aut ónom o do aluno. Est as
est rat égias pedagógicas facilit am a t arefa de deslocalizar o docent e com o
ex plicador de cont eúdos de um a unidade curricular e t orná- lo m ais um “ guia
do pr ocesso de aprender” ( Zabalza, 2011) . Est a função de orient ação, é
exercida direct am ent e, no desenvolvim ent o das aulas e nos m om ent os de
orient ação t ut orial, direcionados para o at endim ent o individual ou em
pequenos grupos e, indiret am ent e, at ravés de m at eriais pedagógicos de
apoio elaborados, ex plicit am ent e, com a função de orient ar e ofer ecer
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Com o m encionei ant eriorm ent e, com ecei por ut ilizar as TI C de form a
est át ica, para colocar online m at erial que habit ualm ent e fornecia apenas em
papel: program a da unidade cur r icular; sum ários; list as bibliográficas;
diaposit iv os, em form at o de powerpoint ou prezi, que ut ilizo nas aulas com o
suport e.
Verifiquei que a m aior part e dos alunos aderia m uit o bem a est a via
de com unicação, consult ando a inform ação disponibilizada e realizando
downloads do m at erial que lhes int eressava de form a part icular. O fact o de a
inform ação est ar disponív el perm anent em ent e, parece flexibilizar o ensino e
pot encializar as aprendizagens, de acordo com o est ilo próprio do aluno o
que, com o referi ant eriorm ent e, vai ao encont ro das diret rizes apont adas por
Bolonha. Perm it o- m e ainda um a a t ivida de inova dor a e desa fia nt e para o
docent e: a gr a va çã o víde o da s m inha s a ula s. Os alunos est ão aut orizados
a grav ar as aulas para m ais facilm ent e as poderem rever, bem com o, para
nalguns casos de est udant es t rabalhadores ou com est at ut o m ãe poderem
t er acesso à aula que j ust ificadam ent e falt aram .
Num segundo m om ent o, procurando form as m ais int erat ivas de
ut ilização das TI C, passei a ut ilizar de form a regular o e-
m ail/ Facebook / What s’app para esclarecer dúvidas, t r ocar inform ações e
realizar t rabalho t ut orial. Tam bém est e passo se t em revelado proveit oso,
pela frequência com que sou solicit ada pelos alunos e pela form a ágil com o
perm it e ult rapassar lim it ações espacio- t em porais.
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Dada a adesão dos est udant es, t enho t am bém aum ent ado a
ut ilização dest a est rat égia, passando a colocar online m ais m at erial, com o
dat as de ex am es, fichas de at iv idades, t rabalhos t eórico- prát icos a realizar e,
ainda, link s para alguns sit es cuj o cont eúdo é part icularm ent e relevant e para
alguns dos cont eúdos abordados. Passei t am bém , após o acordo dos alunos
e a m inha apreciação prévia, a colocar alguns dos t rabalhos por eles
realizados na página web da unidade curricular e alguns deles foram m esm o
publicados em post er e at as de reuniões cient íficas, publicações periódicas
e/ ou capít ulos de liv ro ( a t ít ulo de ex em plo, durant e est e ano let ivo, os alunos
apresent aram póst eres e art igos em at as nas Jornadas de Psicopedagogia,
que se t ransforam em capít ulos do livro “ St ress e Educação” , 25 e 26 de m aio
de 2018, Hot el Four Views, Caniço, Port ugal) .
Foi t am bém int eressant e observar com o, a propósit o da realização
de um t rabalho de av aliação individual sobre v ida e obra dos aut ores
revelant es em Psicologia da Educação ( cf. Ficha de Avaliação I ndividual nº
1) , os alunos ent raram em cont act o pessoal com a grande m aioria dos
aut ores, t rocando em ails, t endo acesso aos t est es e inst rum ent os, aos t ext os
e art igos de v alidação, obras e desenvolv im ent os recent es dos seus t rabalhos
cient íficos e v erificando a ut ilidade dest as est rat égias de com unicação abert as
e globalizant es.
É relev ant e sublinhar que, no cont ext o de um a unidade cur ricular
com o a que se apresent a, a ut ilização das TI C para além de desej ável, é um a
ferram ent a obr igat ória, insubst it uív el e de indiscut ív el valor na m anipulação
com fins didát icos, dev endo t er apoio const ant e do ensino presencial com o
professor. A ut ilização das TI C part e sem pre de um pressupost o de abert ura
e flexibilidade do ensino, cuj o v alor não pode ser apenas sofist icação e a
m odernidade, m as o enriquecim ent o da docência, sem pre hum ana e próxim a
do aluno.
4 . 3 . P r o c e s s o d e Av a lia ç ã o
40
Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
8
In
http://colegiouniversitario.uma.pt/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=37&Itemid=53
&lang=pt
41
Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
post er, que serv irá, num a et apa final, de suport e à com unicação oral do
t rabalho realizado, que dev erá t er a duração m áx im a de v int e m inut os. A
grelha de av aliação de result ados de aprendizagem em causa na realização
dest e t rabalho pode ser consult ada em “ Parâm et ros de avaliação do t rabalho
de grupo” no t ópico “ Mét odos de avaliação” na página Web do I nfoAlunos.
Est es t rabalhos, depois de apreciados e corr igidos, são t am bém
env iados por em ail à docent e que, se considerar que possuem a qualidade
necessária, os colocará online, para part ilha com os colegas. São t am bém
enviados ao Gabinet e de Apoio ao Aluno para det eção de plágio. A realização
dest e t rabalho corresponde t em at icam ent e à possibilidade de com plet ar a
abordagem de t ópicos com a dim ensão de “ aplicação” e “ iniciação à
inv est igação” , const it uindo sim ult aneam ent e um pret ext o para os alunos
ensaiarem com pet ências de organização de t rabalho em grupo; pesquisa
bibliográfica ( at rav és da consult a de publicações periódicas e liv r os, pesquisa
em bases de dados e na I nt ernet ) ; iniciação à inv est igação; organização,
sínt ese e int egração de inform ação; com unicação oral; e ainda ut ilização de
TI C. Tem a ponderação final de 30% : 20% para a part e escrit a e 10% para
a apresent ação oral ( Fig. 4) .
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
Ex am e ( época norm al e
Escrit o ( cf. Exem plos) 40%
com plem ent ar)
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
av aliar a capacidade de análise e sínt ese crít icas e a criat iv idade. Dada a
est rut uração da unidade cur ricular e a m et odologia de ensino ut ilizada, que
descrevi ant eriorm ent e e que im plicam o envolvim ent o e a part icipação at iv a
dos alunos ao longo do sem est re, os t rês t rabalhos realizados t êm a
ponderação de 60% para a not a final, t endo o exam e a ponderação de 40%
( Figura 4) .
Os crit érios de avaliação são sem pre disponibilizados aos alunos no
início do ano let iv o, de form a o m ais obj et iva possível at ravés de grelhas que
não são est át icas e são suj eit as a reform ulações, m as const it uem as linhas
orient adoras de qualidade que servem de guia aos alunos.
Os crit érios de avaliação dos paper s encont ram - se na Fig. 5. Est es
t rabalhos podem t er a form a dum ensaio, onde cada crit ério será pont uado
com 1,5 pont os ou sob a form a de art igo de invest igação, onde cada crit ério
pont ua 0,7 pont os aprox im adam ent e.
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
• Os inst rum ent os de recolha de dados est ão descrit os det alhadam ent e ( validados à
população port uguesa; fiabilidade) * .
• Os result ados são apresent ados de form a clara e com det alhe* .
• As figuras, t abelas e cit ações com plem ent am - se ( não se observam redundâncias)
• As conclusões est ão de acordo com os result ados e com os obj et iv os de est udo.
• As im plicações ( recom endações, est udos post eriores) são razoáveis.
• Apresent a lim t ações do est udo.
• As referências são act uais ( > = 2013) , adequadas e est ão adequadam ent e
apresent adas ( norm a APA 6t h edição) .
• A organização, o discurso, o est ilo refelct em um art igo de qualidade.
• Tít ulo ( Máx . 15 palavras) e palavras- chave ( 3 a 5) adequados, em port uguês e inglês
• Resum o ( Máx . 250 palavras) com indicações precisas dos aspet os fundam ent ais do
est udo, em port uguês e inglês.
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
rot ina de aut o- av aliação inst it uída pela UMa, e no sent ido de t erm os um
acesso m ais direct o e específico a alguns t ópicos part iculares, pede- se aos
alunos um a colaboração volunt ária e anónim a no preenchim ent o de um a
brev e ficha adicional de avaliação da unidade curricular sobre os aspet os que
o aluno consider ou com o posit iv os e com o negat iv os.
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
M a t e r ia l de a va lia çã o
At ivida de s:
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
É pedido aos alunos para t irarem , ao acaso, um cart ão de cart olina. Em cada
um est á escrit o um nom e de um aut or que const it ui um a referência na
Psicologia da Educação.
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
I nst r uçõe s: Por favor, leia com at enção o seguint e resum o de um caso.
Depois, realize as t arefas que lhe são pedidas, com base na inform ação
disponível.
Re sum o de um ca so
ATI VI D AD E. De acordo com a inform ação disponív el, est abeleça linhas
est rat égicas orient adoras para a int ervenção, devidam ent e fundam ent adas,
de m odo a dim inuir o insucesso escolar nest a Escola.
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
Ex e m plos de e xa m e s
Ex e m plo 1 :
O ex am e ( t ipo A) que se segue dest ina- se a avaliar a aquisição de
conhecim ent os no âm bit o da Unidade Curricular de Psicologia da Educação,
e o desenv olv im ent o de um a post ura cient ífica e prát ica nest e dom ínio.
Por fav or, responda a 2 das seguint es quest ões, ut ilizando para o efeit o
um a folha de pont o ( 2 páginas no m áxim o por respost a; é perm it ida a
consult a de bibliografia) ; t em po m áx im o de execução da t arefa: 90 m inut os.
1. A Psicologia da Educação t em um longo passado, m as um a curt a
hist ória.
2. Sucesso escolar: o aluno
3. Sucesso escolar: o professor
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
Ta b e la 1 . Te s t e ANOVA p a ra d ife re n ça s e n t re o s q u a t ro a n os ( 2 0 1 3 a
2 0 1 6 ) re la t iva m e n t e à s cla s s ifica çõ e s d o s a lu n os .
Som a dos Qu a d ra d o
Cla s s ific a ç õ e s Q u a d r a d o s g . l. Mé d io Z p
En t re Gru p os 85,502 3 28,501 12,894 ,000
Nos g ru p os 369,141 167 2,210
To t a l 454,643 170
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
An o N Mín . Má x . Mé d ia D e s v io
2016 32 13,00 20,00 16,90 1,63
2015 34 13,00 18,00 15,17 1,50
2014 41 11,00 17,00 14,85 1,37
2013 64 11,00 18,00 15,79 1,47
Gr á fic o 1 . Evolu çã o d o s re s u lt a d o s d o s a lu n o s 2 0 1 3 - 2 0 1 6
17,5
17
16,5
16
15,5
15
14,5
14
13,5
2013 2014 2015 2016
52
Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
4 . 5 . D is t r ib u iç ã o d o s Te m p o s d e Co n t a c t o : Gr e lh a d e Alin h a m e n t o
9
ht t ps: / / link.springer.com / art icle/ 10.1023/ B: HI GH.0000046722.64326.dc
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
Co n h e c e r a s Con h e ce r a s im p lica çõe s d a Ps ico lo g ia d a Ed u c a çã o UNIDADE IV: Ex p o s içã o p e la d o ce n t e e 3 3
im p lic a ç õ e s d a p a ra a in ve s t ig a çã o I m p lic a ç õ e s d a P s ic o lo g ia d a debate 1 F. At IV. 1
in v e s t ig a ç ã o e m Con h e ce r a s im p lica çõe s d a Ps ico lo g ia d a Ed u c a çã o Ed u c a ç ã o p a r a a in v e s t ig a ç ã o e An á lis e d u m e s q u e m a
P s ic o lo g ia d a p a ra a p rá t ica e d u ca cion a l p r á t ic a e d u c a c io n a l s ob re o Mé t od o Cie n t ífico 2
Ed u c a ç ã o p a r a a An á lis e d e ca s o s 2
p r á t ic a Ap re s e n t a çã o d u m a
e d u c a c io n a l in ve s t ig a çã o p or u m
estudante de 2 F. At IV. 2
Dou t ora m e n t o
À con ve rs a com u m jove m F. At IV. 3
in ve s t ig a d or 1
Con s t ru çã o d e m a p a s
F. At IV. 4
con ce p t u a is
Co m p r e e n d e r a s S is t e m a t iza r os con h e cim e n t o s d a Ps ico lo g ia d a UNIDADE V: Ex p o s içã o p e la d o ce n t e e 2
que stõe s Ed u ca çã o ; Ap lic a ç õ e s d a P s ic o lo g ia d a debate 3
e s p e c ia is e m Ap lica r a p e rs p e t iva d a Ps ico lo g ia d a Ed u ca çã o à Ed u c a ç ã o à s d ific u ld a d e s Con s t ru çã o d e m a p a s 3 Fich a
P s ic o lo g ia d a com p re e n s ã o d e p e rt u rb a çõe s ca ra ct e rís t ica s d a e s p e c ia is d o p r o c e s s o d e con ce p t u a is p e la d oce n t e Av.
Ed u c a ç ã o n u m in fâ n cia , a d ole s cê n cia , id a d e a d u lt a e t e rce ira id a d e ; e n s in o / a p r e n d iz a g e m Ap o io à re a liza çã o d a Fich a Gru p o
m undo em De s e n volve r a ca p a cid a d e d e co m u n ica r d e fo rm a d e Av a lia çã o d e Gru p o
cre sce nte cla ra , p or e s crit o e ora lm e n t e , a d e q u a n d o - s e à s re g ra s
m uda nça e o b je t iv os d e lin e a d o s .
3 Fich a Exa m e
Av. In d . 2
Le g e n d a : F. At – Fich a d e At ivid a d e ; Av. – Av a lia çã o ; In d . - In d ivid u a l
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
Sobre a concept ualização do progr am a aqui apresent ado j á m uit o foi dit o
ant eriorm ent e. Rest a- m e apenas acrescent ar que os cont eúdos apresent ados
no program a est ão, na sua grande m aioria, fundam ent ados com result ados
da m inha inv est igação cient ífica em Psicologia, em form at o de art igos
cient íficos, at as de congressos, e livros ou capít ulos de liv r os, bem com o da
prát ica psicológica que m e foi possív el realizar ao longo do m eu percurso
profissional.
Cada t ópico geral do program a é apr esent ado com a seguint e sequencia:
- Discrim inação dos cont eúdos ( com referências do docent e, por t ópico,
sem pre que possív el) ;
- Mat eriais;
- Bibliografia.
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
Depois dest a abordagem int rodut ória, sobre a com plex ididade,
cont rovérsia em t orno da especificidade e das definições, do dom ínio da
Psicologia da Educação, os est udant es est ão m ais preparados para realizar
um a v iagem panorâm ica sobre os parâm et ros t eóricos fundam ent ais para a
sua operacionalização. Tendo em cont a as perspet ivas de diferent es aut ores
que se consideram conv ergent es nuns casos e com plem ent ares nout ros,
elege- se um conj unt o de caract eríst icas est rut urant es da ident idade dest e
dom ínio, nom eadam ent e: 1) necessidade de int egração t ransdisciplinar; 2)
int errelação ent re Psicologia e Educação; 5) adopção de um a perspet iv a de
ciclo de v ida; 3) valorização de um a perspet iv a m ult igeracional; 4) adoção
de um a abordagem ecológica em que são v alorizadas as int eracções ent re
aluno, professor e cont ex t o escolar; e 5) adoção de um a perspet iv a
organizacional dos Serviços de Psicologia e da Escola.
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
1. Revisão da ev olução hist órica dos m arcos/ aut ores responsáveis pelo
“ nascim ent o” da Psicologia da Educação referenciando os seguint es aspet os:
1.1. Os alicerces da Psicologia da Educação
1.2. Psicologia dos est ados e cont eúdos da consciência
1.3. Psicologia com port am ent al ou behav iorism o
1.4. Psicologia da form a ( “ Gest alt psy chologie” )
2. Principais obras e aut ores da Psicologia da Educação
3. Origens e ev olução da psicologia da educação com o disciplina cient ífica:
3.1. Problem a de ident idade: int errelação ent re Psicologia e Educação
3.2. Em ergência de um quadro t eórico
3.3. Conceit o e est at ut o
2.4. Reflet ir sobre os fundam ent os e im plicações das definições de
Psicologia da Educação com o disciplina cient ífica e com o m acroparadigm a.
61
Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
5 . M a t e r ia is
Ficha de At iv idades nº I .1
( sa la de a ula )
At ivida de s:
Cont act o ( possibilidade de v er e folhear e/ ou cont act o pessoal com os
aut ores) com div ersas obras de r eferência que const it uem im port ant es
m arcos da hist ória da Psicologia da Educação ( cf. Result ados de
Aprendizagem / Cont eúdos) .
Ex e m plos de t ópicos pa r a discussã o e m gr upo, na sa la de a ula :
• Cont ext ualização t em poral das div ersas obras.
• Ligação ent re as obras e o( s) seu( s) aut or( es) .
• At rav és do índice do livro, ou dos t ópicos dos art igos, procurar “ pist as” …
» … sobre o cont ex t o de em ergência da Psicologia da Educação
» … sobre a definição de Psicologia da Educação
» … sobre as principais car act eríst icas da disciplina enquant o área do
conhecim ent o.
» … sobre as im plicações da psicologia da educação com o m acroparadigm a.
62
Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
At ivida de s:
Le r o d o c u m e n t o :
EDUCATIONAL PS YCHOLOGY: CONTEMPORARY PERS PECTIVES In Re y n o ld s ,
W. & Mille r, G. ( 2 0 1 2 ) . Ha n d b o o k o f Ps ych o lo g y: Vo lu m e 7 - Ed u ca t io n a l
Ps ych olog y, Ne w Je rs e y: Joh n Wile y & S o n s , In c. ( p p . 1 - 2 3 ) , IS BN 9 7 8 - 0 -
470-64777-6
I n ht t ps: / / m edia.w iley.com / product _dat a/ ex cerpt / 79/ 04706477/ 0470647779- 105.pdf
63
Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
Ficha de At iv idades nº I .2
( sa la de a ulas)
At ivida de s:
Para sist em at izar as principais quest ões e conceit os decorrent es da prim eira
part e “ Cont ext ualização da Psicologia da Educação” .
• elabore um a list a dos principais conceit os- chave/ t em as.
• const rua um m apa concept ual onde est ej am ex pressas as art iculações ent re
esses conceit os/ t em as.
64
Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
6 . Bibliogr a fia
Le it u r a r e c o m e n d a d a
BARROS de OLI VEI RA, J. H. ( 2005a) . Psicologia da Educação I ( 2ª ed.) , Port o:
Legis Edit ora
BARROS de OLI VEI RA, J. H. ( 2005b) . Psicologia da Educação I I ( 2ª ed.) ,
Port o: Legis Edit ora
COLL, C., MARCHESI , Á., & PALACI OS, J. ( or gs) . ( 2007) . Desenvolv im ent o
psicológico e educação ( 2ª Ed.) ( t r ad. Daisy Vaz de Moraes) , Port o
Alegre: Art m ed. CDU 37.015.3
GAONAC´ H, D. & GOLDER, C. ( 2009) . Manual de psicología par a la
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LEE, S. W. ( Ed.) ( 2005) . Ency clopedia of school psy chology . Kansas:
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NEELAM, Y. ( 2003) . A Handbook of Educat ional Psy chology. New York :
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POCI NHO, M., GARCÊS, S., & KOŁODZIEJSKA, E. (2018) . Est udos em
Psicologia & Educação, Funchal: Universidade da Madeira. I SBN: 978-
989- 8805- 24- 9
PAULA Jr., E. P. ( 2008) . A psicologia da educação na form ação do pedagogo
e out ros educadores, Curit iba: Cam ões. CDU 37.015.3
PEACOCK, G. G., ERVI N, R. A., DALY I I I , E. J. & MERRELL, K. W. ( 2009) .
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WI NNE, P. H. & ALEXANDER, P. A. ( 2006) . Handbook of Educat ional
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65
Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
Le it ur a com ple m e nt a r
BAI RRÃO, J. ( 1992) . A perspet iv a ecológica em Psicologia da Educação,
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BERLI NER, D. C. & CALFEE, R. C. ( 1995) . Handbook of Educat ional
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Pirám ide.
KLAUSMEI ER, H. J. & GOODWI N, W. ( 2009) . Manual De Psicologia
Educacional: aprendizagem e capacidades hum anas ( t rad. Maria Célia
Teix eira) , S. Paulo: Harper & Row do Brasil.
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I I . O a luno
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
10
Este tópico é mais desenvolvido das disciplinas de Psicologia do Desenvoolvimento lecionadas nos
anos anteriores, pelo que aqui é apenas aflorado.
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
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5 . M a t e r ia is
Ficha de At iv idades nº I I .1
( sa la de a ula )
At ivida de s:
• Fazer o pré- t est e sobre “ o que é ensinar e aprender” in Sprint hall, N.
A. & Sprint hall, R. C. ( 1999) , Psicologia Educacional: um a abor dagem
desenv olv im ent ist a, Lisboa: McGraw- Hill ( pp.24- 25) .
• Fazer a cot ação
• Debat er os result ados do t est e em grupo.
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
Ficha de At iv idades nº I I .2
( sa la de a ulas)
At ivida de s:
Ficha de At iv idades nº I I .3
( sa la de a ula )
Visiona r o Víde o “A casa de ningué m ” 1 1 :
OBJETI VOS
• I nform ar sobre a div ersidade de cont ext os fam iliares e a m ult iplicidade de
v alores, at it udes e com port am ent os que orient am est e prim eiro espaço sócio-
afect ivo;
• Sensibilizar para a influência do cont ext o fam iliar nas at it udes e
com port am ent os das crianças e dos j ovens;
• Fornecer pist as para um a abordagem correct a de sit uações de negligência
fam iliar.
PRÉ- VI SI ON AM EN TO
11
Ficha Técnica - Argumento, Chris Wilkinson; Actores: Sal Ortiz, Mitch Carter, Catherine Selfridge, Peter Rojias, Greg Howit, James
Johnson; Música: Nick South; Realização: Chris Wilkinson; Rev.Científica e Pedagógica: Isabel Hapetian; Tradução: Fátima Monteiro
Produção: FilmFair Inc.
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
PÓS- VI SI ON AM EN TO
1º . Mom ent o
• Solicit ar a cada grupo, at ravés do seu port a- v oz, um a apreciação do caso bem
com o a ex posição de dúvidas e quest ões levant adas pelo film e.
2º . Mom ent o - Roleplay ing
• Propôr a cada grupo a resolução do respect ivo est udo de caso elaborado no
Pré- Visionam ent o, ut ilizando as t écnicas de com unicação verbal e não v erbal
v isionadas no film e.
Re su m o do film e “A ca sa de nin gu é m ”
Ao descobrir o fact o de ser negligenciado pela m ãe, de quem m uit o gost a, e
ao pr ot eger o seu irm ão m ais novo, Ant hony pret ende, acim a de t udo, m ant er
a sua fam ília unida. Est a hist ória com eça por um a ent revist a a Ant hony feit a
por Carl, um assist ent e social. Desconfiado e zangado, Ant hony evit a
responder às pergunt as de Carl. As enorm es pressões em ocionais, físicas e
psíquicas a que Ant hony est á subm et ido, por negligência fam iliar, t ornam - se
incom port áv eis para o seu saudável desenvolvim ent o. Carl apoia- o, t ent ando
com preender a sit uação e pr ocurando t ransm it ir- lhe a noção de que a
responsabilidade do que se passa em casa não é sua. Ant hony aceit a a aj uda
de Carl e, consequent em ent e, a oport unidade de m udar posit ivam ent e a
sit uação da sua v ida.
Est e film e m ost ra a im port ância da escut a act iva e da com preensão, dando
pist as sobre as at it udes a t om ar na resolução de sit uações graves, com o a de
Ant hony , v ít im a de abandono fam iliar. Sim ult aneam ent e, rem et e a
com unidade e a sociedade em que vivem os para um a cada vez m ais ur gent e
reflexão
75
Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
Ficha de At ividades nº I I .4
( t pc)
At ivida de s:
Elaboração de t ópicos para debat e ( em grupos com um m áxim o de 4
elem ent os, a realizar num a pr óxim a aula) com um professor do Ensino Básico
e/ ou Secundário sobre A escola com o cont ext o de desenvolv im ent o e de
aprendizagem de t odos os alunos.
Ficha de At iv idades nº I I .5
( sa la de a ula )
At ivida de s:
“ À conversa com …” um professor do Ensino Básico e/ ou Secundário sobr e o
t em a A escola com o cont ex t o de desenvolvim ent o e de aprendizagem de
t odos os alunos ( at ividade a realizar na aula seguint e à elaboração da Ficha
de At iv idades nº I I .5) .
Ficha de At iv idades nº I I .6
( t pc)
At ivida de s:
Elaboração de t ópicos para debat e ( em grupos com um m áxim o de 4
elem ent os, a realizar num a pr óxim a aula) com um psicólogo educacional
sobre A escola com o cont ex t o de desenvolvim ent o e de aprendizagem de
t odos os alunos.
Ficha de At iv idades nº I I .7
( sa la de a ula )
At ivida de s:
“ À conversa com …” um psicólogo educacional sobre o t em a A escola com o
cont ext o de desenv olv im ent o e de aprendizagem de t odos os alunos
( at iv idade a realizar na aula seguint e à elaboração da Ficha de At iv idades nº
I I .7) .
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
Ficha de At iv idades nº I I .8
( t pc)
At ivida de s:
Sist em at ização, at ravés da ut ilização de m apas concept uais, dos principais
fact ores env olv idos no pr ocesso de ensino/ aprendizagem e responsáveis pelo
sucesso escolar do aluno.
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6 . Bibliogr a fia
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
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I I I . O Pr ofe ssor
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
dificuldades e obst áculos, o professor sent ir- se- á m ais m ot iv ado, sat isfeit o e
envolvido no seu t rabalho docent e ( engagem ent ) .
Para além de t odas as est rat égias proporcionadoras dum a
aprendizagem eficaz, do conhecim ent o cient ífico propriam ent e dit o, o
professor é, ainda, um líder e um gest or, t ant o na sua sala de aula, com o no
seu ext erior, na Escola e na com unidade. Assim , o professor, para além da
personalidade que lhe é inerent e e que deverá aj ust ar- se às exigências da
docência, dev erá possuir um conj unt o de com pet ências de gest ão escolar,
nom eadam ent e, saber ger ir conflit os ent re alunos, conflit os est es causadores
de indisciplina ( o caso do bully ing e cyberbullying, dos m edos/ fobias que
daqui decor rem ) , ent re pares ( pr ofessores) , pais, funcionários. Para t al,
deverá “ sent ir” o clim a escolar e conhecer e im iscuir- se na cult ura
organizacional de cada Escola.
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
1. A Escola com o local de t rabalho: bem - est ar, desenvolvim ent o pessoal e
profissional do pr ofessor e m elhor ia da Escola
1.1. Cont ex t os de m udança, responsabilidade individual e a
necessidade de um a nova cult ura escolar
1.2. Clim a e cult ura escolar
1.3. St ress, burnout , m obbing e m al- est ar docent e docent e
1.4. As TI C e o Tecnost ress, t ecnofobia e t ecnovicio
2. Cont ribut os para o bem - est ar do professor: da realização ao
desenv olvim ent o profissional do professor:
2.1. Bem - est ar docent e: o m odelo PERMA e a Psicologia Posit iva
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
2.2. Est rat égias de coping: Vulnerabilidade ao st ress, est rat égias de
coping e aut o- eficácia
2.3. Mot iv ação e sat isfação pr ofissional
2.4. Ot im ism o, resiliência e espirit ualidade
2.5. Engagem ent e criat ividade
3. Com pet ências de liderança escolar e de gest ão da sala de aula
3.1. Personalidade, em oções e com pet ências de liderança escolar
3.2. Gest ão de conflit os na sala de aula ( I ndisciplina) e na Escola
3.3. A t urm a com o unidade social e o ( Cy ber) Bully ing escolar
4. Dinâm icas de grupo e ensino cooper at ivo/ colaborat iv o
5. Funcionam ent o dos Serviços de Psicologia e Orient ação e out ros serviços
de Psicologia Escolar num a perspet iv a relacional
5.1. Com pet ências do psicólogo na escola
5.2. Pais, professores e psicólogos
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5 . M a t e r ia is
Ficha de At iv idades nº . I I I .1
( t pc)
At ivida de s:
Cada grupo escolhe um t em a relacionado com “ O Pr ofessor” e
sist em at iza e concret iza os aspet os t eóricos abordados, com a
ut ilização de m apas concept uais.
Ficha de At iv idades nº . I I I .2
( sa la de a ula )
At ivida de s:
Apresent ação/ discussão dos t rabalhos desenvolvidos por cada um dos
grupos na At iv idade ant erior.
Ficha de At iv idades nº . I I I .3
( t pc)
At ivida de s:
Realização de at iv idades em grupo: criar um a sit uação de “ Dinâm ica
de Grupo” , que m obilize cont eúdos program át icos direct am ent e
relacionados com as t em át icas dos com ponent es e com a sua prát ica
com o fut uro psicólogo educacional;
Ficha de At iv idades nº . I I I .4
( sa la de a ula )
At ivida de s:
Realização de at ividades prát icas de “ Dinâm ica de Grupo” na sala de
aula.
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Psicologia da Educação: teoria, investigação e prática Margarida Pocinho
Ficha de At iv idades nº . I I I .5
( sa la de a ula )
At ivida de s:
Visionar o Vídeo “ Clube dos Poet as Mort os” . Cada grupo ( Max . 4
elem ent os) irá m oderar um debat e sobre o film e, escolhendo um dos
t ópicos da m at éria relacionado com a unidade “ O Pr ofessor” .
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6 . Bibliogr a fia
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cont em plados quat ro nív eis de im plicações diferent es: sobre a avaliação,
diagnóst ico e concept ualização das sit uações educacionais; sobre as causas;
sobre a prev enção e sobre os pr ogr am as de int ervenção escolar.
A necessidade de avaliar as dificuldades cognit ivas, em ocionais e
com port am ent ais enquadradas no ciclo escolar específico que lhe est á
associado e respect ivas t arefas, sequências e processos, bem com o as
diferenças indiv iduais que ocorrem nessas et apas, é a ideia inicial int roduzida
sobre as im plicações da Psicologia da Educação para a av aliação, diagnóst ico
e concept ualização das sit uações educacionais. Por últ im o, as im plicações
sobre as causas, prev enção e int ervenção são abordadas em especial
art iculação, salient ando a form a com o o conhecim ent o das causas pode
aj udar a pensar sobre a prát ica educacional e a desenvolver planos coerent es
e eficazes de prev enção e int ervenção. Argum ent a- se sobre o papel nuclear
da prevenção; referem - se algum as diferenças e art iculações ent re prevenção
e int erv enção/ t rat am ent o ( obj et ivos, alvos e cont ext os) ; e list am - - se
princípios fav orecedores da eficácia dos program as de prevenção e
int ervenção. Term ina- se est e t em a com um exem plo de organização dos
serv iços de psicologia escolar onde é bem pat ent e a art iculação ent re
invest igação, prev enção e int erv enção: os Serviços de Psicologia e Orient ação
( SPO) .
Em sum a, o obj et iv o da quart a part e do Program a - I m plicações da
Psicologia da Educação para a invest igação e prát ica educacional – é adquirir
conhecim ent os de iniciação à invest igação cient ífica e aplicar os seus
princípios à realidade prát ica da Psicologia da Educação, nas áreas da
av aliação, prevenção e int erv enção psicológica em educação, bem com o,
com preender a ligação ent re invest igação e prát ica.
No final dest e t ópico program át ico, ao nível das im plicações cient íficas e
educacionais, o aluno dev e ser capaz de:
1. Adquir ir conhecim ent os sobre algum as das im plicações da Psicologia da
Educação, nom eadam ent e sobre im plicações para a invest igação e prát ica
educacional, nas áreas da avaliação, prevenção e int ervenção.
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5 . M a t e r ia is
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