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Duas relações

CONCEITO: É UMA jurídicas. O vínculo Prescreve o artigo 269


OBRIGAÇÃO, A ou relação que o pagamento feito a
QUAL TEM MAIS DE jurídica externa, um dos credores
UM CREDOR OU que ocorre entre o solidários extingue a
DEVEDOR PODE polo ativo e o polo dívida até o montante do
SER PASSIVA, ATIVA passivo que foi pago, nascendo
OU MISTA. assim o chamado "direito
de regresso", onde os Tendo um dos credores
A solidariedade pode demais credores solidários recebido ou
ser pura e simples, remitido a dív ida,
solidários buscam a responderá aos outros
para um dos sujeitos
partilha do v alor por aquele pelo que lhes couber.
solidários e ou
que o tiv er recebido A um dos credores
condicional, a termo
ou com encargo para DAS solidários não pode o
devedor opor as exceções
O principio regente é o
outro (art 266)
OBRIGAÇÕES o vínculo ou pessoais oponíveis aos
relação jurídica
do não presunção da SOLIDÁRIAS. interna, que
outros (art 27 3).

solidariedade, nos ocorre dentro do


exatos termos do art polo ativo ou do
265. A solidariedade e a Ainda que a prestação
se conv erta em perdas
polo passivo
indivisibilidade são entre os
e danos, a
sempre exceções a regra solidariedade se devedores ou
do partilhamento das mantém, credores
obrigações entre Se um dos credores v ai a
diferentemente do solidários.
credores e devedores. que ocorre na
juízo e perde, seja qual for
obrigação indivisível, A renúncia à
o motiv o (exceção pessoal
pois nesta, solidariedade é
ou comum), essa decisão
conv ertendo-se em diferente da
não atinge os demais perdas e danos, a remissão da
credores. Porém, se o obrigação perde a solidariedade. Na
credor v ai a juízo e ganha, qualidade de remissão da
solidariedade o
essa decisão beneficiará os indiv isível.
demais credores. (art 27 4) dev edor fica
inteiramente
liberado do vínculo
obrigacional,
Pode o credor ex onerar
algum dev edor da
solidariedade, o que é
diferente de remitir a dív ida, A solidariedade passiva
já que a ex oneração rompe ocorre quando ao credor
somente a solidariedade, for facultado cobrar a
mas não ex tingue o débito dív ida por inteiro de um
pela fração que corresponder ou de todos os
Pagamentos e
ao dev edor. dev edores, sendo que
remissões parciais
não importará renúncia
somente fav orecerão
a cobrança judicial que
os outros devedores
não env olver todos os
até o montante
dev edores
quitado ou perdoado.
Na hipótese de perda de
Em relação à mora,
todos os dev edores DAS objeto da obrigação solidária
por culpa de um dos
responderão por seus
consectários, OBRIGAÇÕES Quando um dev edor satisfizer
dev edores solidários, todos
subsistem solidariamente
SOLIDÁRIAS. a dív ida por inteiro tem direito
de cobrar dos outros as suas
obrigados a indenizar o
credor pelo equivalente da
Ex emplo: Credor empresta quotas na dív ida, poderá cobrá- perda. Porém, apenas o
R$1 00 mil aos devedores X, la por inteiro se a dív ida culpado será responsável
W, Y e Z. Ao inv és de cada somente ao outro aproveitar. pelas perdas e danos.
qual ser responsável apenas Caso haja algum insolv ente
pelo pagamento de 25 mil, dentre os dev edores, todos
cada qual será responsável O dev edor demandado pode arcarão com sua quota na
pelos próprios 100 mil, opor ao credor as ex ceções proporção que tiv erem na
pessoais que tiver contra ele e dív ida, inclusive os ex onerados
cabendo é claro o direito de
as comuns aos outros, mas e os remitidos,
Regresso contra os demais
não poderá opor exceções
dev edores caso pague os 1 00
pessoais a credor que não o
mil.
demandante. Caso um
dev edor estipule condições
mais grav osas para si, estas
não v alerão para os outros, a
não ser que dêem anuência

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