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Da Extinção da

Fiança

O credor pode ser devedor do fiador podendo haver um compensação, pode


Art. 838. O fiador, ainda que Art. 839. Se for invocado o benefício da
também o devedor principal ser credor do credor da obrigação principal, nesse
caso o fiador pode exigir a compensação. solidário, ficará desobrigado: excussão e o devedor, retardando-se a
execução, cair em insolvência, ficará
Art. 837. O fiador pode opor ao credor as exceções que lhe forem pessoais, e as exonerado o fiador que o invocou, se
I - se, sem consentimento seu, o credor II - se, por fato do credor, for impossível a III - se o credor, em pagamento da dívida,
extintivas da obrigação que competem ao devedor principal, se não provierem conceder moratória ao devedor; sub-rogação nos seus direitos e aceitar amigavelmente do devedor objeto provar que os bens por ele indicados eram,
simplesmente de incapacidade pessoal, salvo o caso do mútuo feito a pessoa preferências; diverso do que este era obrigado a lhe dar, ao tempo da penhora, suficientes para a
menor(Nesse caso o contrato é nulo, pois o menor é incapaz). O devedor pode ter tempo para vender ainda que depois venha a perdê-lo por solução da dívida afiançada.
tudo e jogar o BO para o fiador evicção.
O fiador se torna subrogado em todos o
direitos do credor, se o credor liberar o O devedor paga a dívida com coisa diversa Credor demora para executar o devedor
devedor principal, ficará o fiador e posteriormente a coisa retorna a terceiro dando ao mesmo tempo para sumir com
desobrigado. em ação de evicção, o fato do credor o bens indicados pelo fiador necessários
perder a coisa não restabelece a fiança. para o cumprimento da obrigação.

O fiador fica desobrigado sempre por um


fato praticado pelo credor da obrigação.

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