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PRÁTICAS SIGNIFICATIVAS DE

LEITURA E DE ESCRITA NOS


ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Objetivo

Aprofundar o conhecimento sobre os processos de


aprendizagem de leitura e escrita.
Sabemos que...

• o nosso dia a dia se organiza em torno da escrita e


que as práticas de leitura e escrita estão presentes
em todos os espaços, a todo momento, cumprindo
diferentes funções.
Logo, é imprescindível...

Proporcionar aos alunos momentos significativos,


possibilitando-lhes esta vivência por meio dos
usos e funções sociais da escrita.
Cultura escrita...

Na nossa civilização, todo cidadão, qualquer que seja


seu grau de escolaridade ou sua posição social, está,
de algum modo, inserido numa cultura letrada:
• tem documentos escritos e:
• realiza, bem ou mal, práticas que dependem da
escrita); pagar contas, tomar
ônibus etc.
Gêneros de textos

• São as diferentes “espécies” de texto, escritos ou


falados, que circulam na sociedade. Por exemplo:
bilhete, romance, poema, conversa de telefone,
contrato de aluguel, notícia de jornal, piada,
reportagem, letra de música, fábulas, entre outros.
Os suportes...

• referem-se à base material que permite a circulação


desses gêneros, com características físicas
diferenciadas. Por exemplo: o jornal, o livro, o
dicionário, a placa, o catálogo, a agenda e outros.

(BRASIL. Ministério da Educação. SEB.


Pró-letramento. Programa de Formação
continuada de Professores dos
Anos/Séries Iniciais do Ensino
Fundamental. Alfabetização e Linguagem.
Brasília, 2007. P.19).
Daí a importância de se levar para a sala de aula e
disponibilizar, para observação e manuseio pelos alunos,
muitos textos pertencentes a gêneros diversificados,
presentes em diferentes suportes.

Possibilitar deduções,
Orientar a
descobertas e explicitar
exploração informações
desses desconhecidas.
materiais.

Valorizar os
conhecimentos
prévios dos
alunos.
Cada tipo de texto tem sua função
social. É isso que é importante que os
alunos compreendam.

Esta compreensão possibilita entender o significado da


comunicação escrita, valorizando seu uso.

Figura 01
Suportes e instrumentos de escrita do cotidiano
escolar: livro didático, livro de história, caderno,
papel ofício, cartaz, lápis, borracha, computador.

Para que servem? Como são usados?

Figura 02
É por meio do uso que
as crianças apreendem
a finalidade de objetos
de escrita presentes em
diferentes contextos
sociais e a maneira
adequada de lidar com
Figura 03
eles.
Há aprendizagens básicas que os educandos
precisam saber logo que são inseridos na
instituição escolar.

Existem também algumas habilidades


específicas da alfabetização, como:
coordenação motora, organização
espacial, lateralidade e outras.
O texto como unidade de ensino
• O ensino da Língua Portuguesa tem sido marcado por uma
sequência de conteúdos a que se poderia chamar aditiva.
• Esta abordagem levou a escola a trabalhar com “textos” que
só servem para ensinar a ler.
• “Textos” que não existem fora da escola e, nem sequer
podem ser considerados textos, pois não passam de
simples agregados de frases.
O texto como unidade de ensino

• Se o objetivo é que o aluno aprenda a produzir e


interpretar textos, a unidade básica de ensino só pode
ser o texto.
Importante!

Não se formam bons leitores oferecendo materiais de


leitura empobrecidos justamente no momento em que
as crianças são iniciadas no mundo da escrita.
Assim, o melhor livro para se trabalhar com as crianças
ou jovem a ser alfabetizada é aquele que lhes traz
prazer, sentido, sentimentos, enfim, significado.
Assim,
o professor deve trabalhar materiais com diferentes
linguagens, como:

• pintura, desenhos, imagens, letras de músicas,


• poesias, contos de fada, de assombração, de
aventura, mitos, provérbios, adivinhas, propagandas,
listas e outros.
Só o contato com os textos não garante a
aprendizagem necessária. A intervenção
pedagógica do docente é fundamental.

O planejamento seguido de uma reflexão é


imprescindível.
As práticas da escrita e da leitura se
complementam, relacionam-se e se modificam
mutuamente no processo de letramento.

A relação destas duas práticas propicia a formação


de educandos leitores também capazes de produzir
textos com coesão, coerência, adequação e
ortograficamente corretos.
A criança é um sujeito
protagonista do seu processo de
aprendizagem.

Ela precisa agir, refletir e interagir


com o objeto de seu conhecimento.

Figura 04
Refletindo...
• Na aquisição da leitura, muitos acreditam que ler é
simplesmente decodificar, ou seja, converter letras
em sons. Devido a essa concepção equivocada,
tem-se produzido uma grande quantidade de
“leitores” que apenas decodificam textos, sem
compreender o que leem.
Quer dizer...
Não devemos ensinar os discentes a ler por meio
de práticas centradas na decodificação, mas a ler a
partir da prática.

É importante que eles façam inferências, que


verifiquem suas suposições, tanto em relação à leitura
quanto à escrita.

Figura 05
O que é formar um leitor competente?

De acordo com os PCNs, “Supõe formar alguém que


compreenda o que lê; que possa aprender a ler também
o que não está escrito, identificando elementos implícitos;
que estabeleça relações entre o texto que lê e outros
textos já lidos; que saiba que vários sentidos podem ser
atribuídos a um texto [...]”.

(BRASIL. Ministério da Educação e


do desporto. SEF. Parâmetros
curriculares Nacionais. 1ª a 4ª
séries. Língua Portuguesa. Brasília:
Figura 05 Mec/SEF, 1997. p. 54)
Referência das figuras

Figura 01
Acervo Deposit Photos. Acervo EAD-Uniube. (Cód. 11677445)

Figura 02
Acervo Deposit Photos. Acervo EAD-Uniube. (Cód. 3668805)

Figura 03
Acervo Deposit Photos. Acervo EAD-Uniube. (Cód. 11634441)

Figuras 04 e 05
Acervo EAD-Uniube.

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