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Paulo Leno

É Psicanalista Clínico, Pedagogo,


Bacharel em Teologia e graduando
em História. Também é Terapeuta
Holístico, músico, poeta e compositor.
Pós-graduado em Docência do Ensino
Superior, Ciências da Religião,
Psicologia Sexual, Terapia Familiar,
Psicologia Educacional, Direitos
Humanos, Processos de
Aprendizagem, Educação Infantil e
Liderança e desenvolvimento de
equipes. Também possui Mestrado e
doutorado livre em Psicanálise. É
diretor e fundador do Centro
Educacional e de Análises
Psicanalíticas (CEAPSI), e
coordenador do Instituto de Teologia
e Psicanálise Pérola. É membro da
AD-Brás Madureira – AC. Casado
com a professora Anaele Marinho e
pai de Paula Synnane, Paulo Elias e
Pérola Sofia.
CAPÍTULO

COMO LIDAR COM A


CRÍTICA

O maior desafio do
líder visionário está no
fato de superar as
críticas.
É diante das críticas
onde se revela os
verdadeiros visionários.
No decorrer dos anos,
entendi que a plateia
dos líderes de sucessos
são os críticos. São eles
que tornam notório
diante da sociedade os
nossos feitos.
As críticas se
alimentam da
valorização que damos
a ela.
O propósito da crítica é
incomodar ou
desestruturar as
pessoas de sucesso.
Sua liderança está na
capacidade de superar
bem com lidar com as
críticas da vida.
O próprio Cristo foi
criticado e nem por isso
deixou de realizar o seu
propósito.
A crítica, portanto,
revela a capacidade dos
verdadeiros líderes.
Entenda que se a
pessoa te crítica na
frente ou pro trás, é
porque ele não tem o
que falar dele, por isso,
fala de você. A crítica
revela nossa
produtividade.
Não estou dizendo
que não devemos levar
em conta a crítica,
contudo, é mais
importante receber
elogios de pessoas mais
experientes ou
especialistas no assunto
pelo qual estamos
lidando.
Não há pessoas nesta
vida que tenham
influenciado sua
geração que ano tenha
sofrido de crítica.
A crítica dói e é
inevitável. É comum as
pessoas não saberem
lidar com as críticas,
mesmo quando elas
vem de pessoas do qual
gostamos, nós temos
dificuldade de aceita-
las.
No entanto, ser
criticado faz parte da
vida. A única maneira
possível de se ver
distante dela é você não
fazer absolutamente
nada.
Ser um inerte, uma
pessoa qualquer ou
alguém desprovido de
qualquer realização
nesta vida, e mesmo
assim, não é garantia
de viver ausente dos
alvos da crítica.
Ninguém chuta
cachorro morto, dizem
alguns por aí. Este
pensamento faz todo
sentido.
Se você não faz nada,
provavelmente não
haverá motivo para lhe
criticar, mas cedo todos
os dias e come o pão da
ousadia, da
criatividade, do
crescimento ou da
expansão, da
produtividade, pode
endurecer as costas,
pois vocês serão alvo
das chicotadas das
críticas.
Um dos motivos
principais dos divórcios
são os excessos de
crítica.
A crítica é
desafiadora, destrutiva,
incômoda...
Você é criticado no
trabalho? No
casamento? Na
faculdade? Na igreja?
Seja bem vindo ao
planeta terra.
No entanto, o
problema principal não
é a crítica, mas,
sobretudo, como você se
comporta diante dela.
A crítica é um prato
mortífero que só faz mal
para aqueles que se
rendem a ela belos
talheres e comem até se
empanturrar.
A crítica se alimenta
de pessoas com a
autoimagem
enfraquecida que não
sabem o valor da sua
identidade.
Ela também se
alimenta de indivíduos
com a autoestima
baixa, que não conhece
seu real propósito nesta
existência.
A crítica se alimenta
de pessoas que não tem
amor próprio, que não
se valorizam e daqueles
que não tem o que
fazer.
A crítica revigora-se
diante daqueles que dão
importância a ela como
se fosse a coisa mais
importante da terra.
A crítica desestrutura
pessoas incompetentes
que não sabem que o
são e nem para qual
propósito nasceram.
A crítica triunfa
diante daqueles
indecisos que vivem
procrastinando, ou seja,
sempre deixando para
amanhã o que deveria
ser outro.
A crítica prevalece
diante de pessoas
desocupadas, pois
pessoas que tem o que
fazer não terá tempo
para ouvi-la.
A crítica não tem
preconceito, ela
bombardeia tanto o rico
quanto o pobre, no
entanto, independente
da sua condição física
ou étnica, não importa,
o que interessa é como
você se comporta diante
dela.
Aja vista, é preciso
que você tenha amor
próprio, ame-se como
você e permita que a
crítica seja a escada que
levará você ao lugar
desejado.
A crítica também tem
maior poder na vida
daqueles que vivem em
todo momento
procurando aceitação.
Quem busca aceitação
sempre se importará
com a opinião dos
outros.
Isso é muito sério. A
opinião dos outros não
podem ter poder de
determinar quem somos
ou quem seremos.
Entretanto, a crítica
não se agiganta diante
de pessoas
determinadas que
sabem onde quer
chegar. Pessoas focadas
sabem que a crítica é o
passaporte para a
promoção.
Pessoas de sucesso
sabe que a crítica é o
aplauso disfarçado de
ironia.
A crítica tem força
diante daqueles que
maximizam os
problemas cotidiano e
minimiza as
oportunidades.
Ora, pessoas
pessimistas jamais
olharão para os
milhares de elogio, pois
o seu foco está na meia
dúzia de crítica.
É, portanto,
importante, olharmos
para o que temos e não
para aquilo que jamais
podemos obter, isto é,
olhe para milhares de
pessoas que te admiram
e esqueça das dezenas
que não te simpatizam.
Saiba que maiores
são aqueles que te
celebra do que aqueles
que desejam o teu mal.
Se você foi criticado e
deu vontade de chorar
ou ficou chateado pelas
palavras negativas que
recebeu, procure olhar
para aqueles que
acreditam em você e
sabe que você é capaz.
Na vida tudo depende
de como você contempla
as possibilidades.
Jamais se submeta à
uma relação
constrangedora ou
abusiva que não
respeite os teus limites
bem como a tua
singularidade.
Valorize-se, ama-se,
saiba que você é um ser
extraordinário que
compõe o belo, colorido,
perfumado e inefável
jardim da vida.
A crítica não é o fim
da vida, ela muitas
vezes é a indicação que
você não está
caminhado com a
“mesma boiada”. Tudo
aquilo que sai da rotina,
proporciona desconforto
nas pessoas.

O crítico

Você jamais irá se


desvencilhar dos
críticos.
Isto posto, o lado
positivo de se ter um
crítico é que ele é o
primeiro a contemplar o
teu progresso bem como
tuas realizações.
O crítico faz você
crescer, pois eles
sempre estará tentando
de mostrar alguma
suposta falha ou erro
que você cometeu.
A presença dos
críticos faz com que
busquemos ser melhor
hoje do que ontem e
melhor ano que vem do
que o atual.
Infelizmente, muitas
pessoas passaram pela
vida sem ter
conquistado ou até
mesmo ter realizado um
feito incomum.
Pessoas com um
senso crítico impiedoso
tem medo de arriscar,
de tentar ou de fazer
algo novo.

Livre da crítica
Para viver longe de
críticas tenha apenas
uma vida medíocre,
insignificante.
Na verdade o “novo” é
um grande vilão para
aqueles que decidiram
viver na mesmice.
Muitas amam viver
na mesmice, ou seja,
“na mesma praça, no
mesmo banco, com as
mesmas flores e o
mesmo jardim”.
Viver na mesmice é
bom para aqueles que
não desejam
experimentar algo novo
ou até mesmo ser o
diferencial nesta vida.
Fazer algo novo
requer demasiada
coragem, coisa que
muitos críticos não tem.
Fazer o que ninguém
fez ou realizar o que
ninguém realizou é
como remar contra
maré e pessoas que
criticam jamais saberá
o prazer ou o gozo de
poder ter feito ou
realizado algo incomum.
A crítica acontecerá a
qualquer custo, quer
você faça ou não, a
crítica aparecer,
todavia, é melhor a
crítica acontecer você
fazendo alguma coisa
diferente do que viver
repedindo o que outras
já realizaram.
Portanto, fazer o que
outros já fizeram
revelará que você
chegará apenas onde
eles chegaram.
Pessoas visionárias
fazem o que ninguém
fez, anda por caminho
que ninguém andou e
fala o que ninguém
falou. Ele anda na
contra mão da vida.
A crítica não tem
poder de pará-lo pelo
fato deles não terem
tempo para “bater um
papo com a crítica”.
É importante lembrar
que pessoas que
criticam de maneira
impiedosa, não fazem o
que você faz.
Eles geralmente são
parasitas sociais, vivem
de “pseudoaplausos”
das suas ironias.

Críticos crônicos –
O que incomoda os
críticos não são os seus
defeitos, mas suas
virtudes.
E as virtudes trata-se
de quem você é, e isso,
é o suficiente para
despertar a fúria de um
crítico crônico. Existem
aqueles críticos
crônicos, ou seja, este
tipo de crítico, não
crítica as tuas ideias ou
os teus feitos, mas você,
o teu comportamento.
Para este tipo de crítico,
tudo que você faz, por
mais que seja coerente
aos olhos de todos, eles
sempre irão criticar.
Esse tipo de crítico,
não importa o que você
faz de grandioso e
perfeito, ele sempre
procurará tirar a tua
paz. O crítico crônico
sempre agredirá a
pessoa e não o
comportamento. Se a
pessoa chegou atrasada
num encontro, ela
criticará a pessoa e não
o comportamento.
Se o filho foi mal na
escola, ele agredirá
verbalmente o filho e
não o comportamento.
Portanto, não importa o
que você faça, ele
sempre criticará você.
Ele tenta de alguma
forma atacar você
Independente do tipo de
crítica, quer a positiva,
ou a negativa ou a
crônica, você não pode
parar simplesmente
pelo fato dele expressar
o que pensa a teu
respeito.
Diante da presença
do crítico crônico, você
sempre se sentirá mal e
chegará acreditar que o
crítico está certo.
Não obstante a isto,
saiba que o importante
não é o que falam, mas
sobretudo que você faz
ou irá fazer com aquilo
que falaram a teu
respeito.

Olhando para o
propósito e não para a
crítica

A Bíblia conta a
história de Davi e
Golias.
Davi tinha vindo da
casa se seu pai para
levar alimentos para
seus irmãos que
estavam em
preparando-se para
guerra contra os
filisteus.
Porém, os israelitas
estavam morrendo de
medo da proposta dos
filisteus que era
enfrentar o guerreiro
deles chamado Golias.
Diante daquela cena
avassaladora, ninguém
se prontificava para
enfrentar o gigante
sozinho.
Pois tratava-se de um
homem guerreira de
quase três metros de
altura.
Golias era, portanto,
uma máquina de
guerra. Por isso, todos
estavam com medo.
Davi, porém, ao
deixar o lanche para
seus irmãos, percebeu
aquele alvoroço e correu
para ver do que se
tratava e viu o gigante
Golias desafiando uma
pessoa para lutar
contra ele.
Nessa hora o
pequeno e improvável
Davi se manifestou
dizendo que lutaria
contra o gigante Golias.
Nesse momento, seus
irmãos chegaram até
Davi e o criticaram.
Disseram que ali não
era o lugar para o Davi
ficar.
No entanto, a crítica
dos irmãos de Davi não
fez ele parar, pois não
se tratava do que eles
estavam dizendo, mas
sobretudo, daquilo que
Davi fez com o que eles
falaram, ou seja, Davi
permaneceu com seus
olhos fitos no seu
propósito, isto é, o
gigante.
Sabe porque muitas
vezes paramos diante
da crítica? Porque ao
invés de continuarmos
focados, damos mais
crédito ao que falaram
do que nosso real
desígnio.
Portanto, a crítica
não parou Davi.
Mas não ficou por aí,
Davi também foi
criticado pelo rei Saul
que disse que Davi
ainda era um mancebo,
isto é, estava
incapacitado de lutar
contra o experiente
Golias.
Porém, também não
foi o rei Saul que parou
Davi. O pequeno pastor
de ovelhas estava
determinado a vencer o
gigante a tal ponto que
o rei Saul permitiu que
ele fosse lugar contra o
Golias.
Mas não ficou por aí,
Davi também foi
criticado pelo gigante,
porém Davi olhando nos
olhos do Golias disse
que iria mata-lo.
Por fim, Davi matou o
gigante, seu nome foi
exaltado em Israel,
como recompensa sua
família foi isentada de
impostos, Davi ganhou
muitos presentes, e
tornou-se sogro do rei
Saul.
Tudo isso acontece
pelo fato dele não ter
dado importância a
crítica. Ao contrario, ele
permaneceu com seus
olhos fitos no propósito.
O segredo da vitória
de Davi é que ele não
gastou sua energia
dando credibilidade as
críticas.
Ele não perdeu
tempo se desgastando
com as críticas.
O propósito da critica
é tirar você do foco,
jogar você na vala da
impossibilidade como os
críticos estão.

Três tipos de críticas


Crítica positiva – São
aquelas que te fazem
crescer, ser uma pessoa
melhor dias após dias.
Crítica negativa – São
aquelas que ao invés de
criticar o
comportamento, a
pessoa critica você.
Para esses tipos de
críticos, não importa o
quanto você é
importante, ele sempre
irá crítica você.
Diante de uma
crítica, não fique na
defensiva, procure
perceber qual a
intensão daquela
crítica. Se a pessoa
criticou a tua palestra
de forma pejorativa,
olhe nos olhos dela,
agradeça e diga que da
próxima vez você fará
melhor e imediatamente
ausente-se dela.
Diante de uma crítica
também procure olhar
para o crítica e não
somente para a crítica
em si, pois o mais
importante é o crítico.
Saiba que os críticos
negativos estão sempre
em posição inferior a
você, por isso, não há
motivo para ficar triste.
Autocrítica – Essa é a
pior de todas. Trata-se
da própria pessoa se
sabotar, de pensar que
não tem capacidade de
ser melhor. Pessoas que
vive sempre se
cobrando tem
autoestima baixa.
Portanto, é normal as
pessoas te criticarem
quer positivo, quer
negativo, contudo, não
é prudente você mesmo
se desqualificar daquilo
que você poderia ser
bem melhor.

CAPÍTULO
TRIUNFANDO EM
TEMPOS DE CRISE

Em tempos de crise,
é necessário que você
continue sonhando.
Reciclar novos sonhos é
a chave mestra para
realizações. “Os
chineses usam duas
pinceladas para
escrever A palavra
“crise”. Uma pincelada
representa a Palavra
“perigo”; a outra
representa
“oportunidade”. Numa
crise, acautele-se contra
o perigo – mas
Reconheça a
oportunidade” diz John
F. kennedy
Para Lopes “a crise é
uma encruzilhada, onde
precisamos
inevitavelmente tomar
uma decisão. Uns
colocam os pés na
estrada da vitória,
outros avançam pelos
atalhos da fuga e do
fracasso”. Wiersbe diz
que, “quando os
problemas surgem em
nossa vida, podemos
fazer uma destas três
coisas: suportá-las,
fugir deles ou usá-los a
nosso favor. Qual a sua
escolha?”
O mundo
empresarial, o mundo
acadêmico, religioso,
educacional, enfim,
todo sistema
organizacional vaga pela
orla da crise. A crise
generalizada tenta
passar por nós como
torrentes caudalosas.
Desde os tempos mais
remotos o homem lutar
contra a crise. Em vão.
De quem é o
problema? Está na falta
de uma liderança
relevante. Concordo
com John Haggay
(1990), quando diz que
“a mudança ocorrerá,
haja ou não uma
liderança atuante. Mas,
sem uma liderança
positiva, a mudança
tenderá a ser mais de
deterioração e
destruição do que de
aprimoramento”.
No entanto, quando a
crise chega temos que
mudar. Todavia, a
mudança não ocorre de
maneira simples. A
mudança sempre gera
desconforto, para
mudarmos, devemos
colocar a crise em nosso
favor, isto é, enfrente a
crise como agente de
mudança para sua vida.
Muitos preferem
perpetuar em seus
comodismos monótonos
a arriscar numa nova
mudança que podem
causar uma amplitude
de excelência.
Muitos já não sabem
mais administrar uma
crise no relacionamento
e preferem fugir pelas
portas do fundo da
separação.
Desfazem os votos de
compromisso ao sinal
do primeiro
desentendimento.
Muitos não sabem lidar
com uma crise na igreja
e preferem abandonar a
casa do Senhor a
buscar em Deus uma
solução.
Se você não está
disposto a se adaptar as
novidades, a novos
métodos tecnológicos,
teológicos e filosóficos,
conseqüentemente não
estará adequadamente
preparado para ser um
líder de excelência.
É bem verdade que o
mundo está em crise
pelo fato de estamos de
braços cruzados. Os
desastres acontecendo e
nós não damos a
mínima importância
porque afinal de contas
não é problema nossa.
Contudo, liderança é
serviço. A liderança
servidora em potencial
nos dará uma
amplitude no que diz
respeito à socialização
bem como fonte de
esperança entre
pessoas desacreditadas.
A liderança espiritual
envolve-se pelo dá e não
pelo receber, é pelo
servir e não ser servido,
é amar e não ter
interesse próprio.
O mundo muda
quando mudamos.
Nada muda enquanto
não sairmos da inércia
e ir de encontro ao
ápice da coerência
servidora.
Existem um
apinhado de problema
para resolvermos.
Enquanto uma
diversidade de jovens
que vivem
erroneamente
capitulando-se nos
anseios inflamados da
corrupção, enquanto
nós estamos
sorrateiramente de
braços cruzados no bem
bom de nossas
dependências.
É bem verdade que
nós somos produtos
que fabrica crise. O ser
humano acostumou-se
a viver enraizado nos
problemas. A crise não
acontece sozinha.
Somos causadores dela.
O problema da
sociedade está em crise
é pelo fato de pessoas
mal treinadas ou
capacitadas estarei no
poder.
“O mundo não é
como um automóvel
parado no portão a
espera do motorista. É
mais comum como um
automóvel a rodar por
uma rodovia, a oitenta
quilômetros por hora,
sem motorista, com
toda a certeza, vai
colidir. Com motorista,
seguirá o rumo que
desejamos que siga.”
(HAGGAY, 1990).
Assim estamos, como
carro a deriva nas
rodovias da vida
procurando de um líder
de excelência que posso
dirigir e nos levar rumo
ao lugar desejado. Mas,
para que isso aconteça
devemos nos posicionar
em prol de uma
sociedade coerente.
A mudança não
acontece nos núcleos da
politica, mas em nós. E
isto depende de quem
está disposto a encarar
a realidade e fazer da
crise uma oportunidade
para alcançar o êxito. O
caos infernal da
sociedade é apenas um
reflexo da malignidade
do corrupto coração
humano.
A crise não se
surpreende com a nossa
vasta intelectualidade
superficial nem com
nossa teoria de
mudança. Ela chega
para nos destruir.
Em meio ao caos
vindouro da crise não é
prudente rasgar a
vestes e lançar poeira a
ermo submergindo ao
opróbrio como diz o
Sagrado texto milenar.
Temos que a encará-la.
Não com espada nem
com lança ou armas do
letais, mas
contemplando a
existência com os
olhares chamejantes do
Eterno Deus. É ter
ânimo em meio ao
período caótico assim
como o Messias
declarou.
Para alguns, a crise
desfila lentamente, para
outros elas estacionam
perpetuando suas
mazelas. A fome tem
sido um dos maiores
problemas da
sociedade. Obviamente
que o alimento não é
tudo, porém, ela pode
tardar a morte.
Há fartura de pão no
mundo, mas o descaso
daqueles que têm
fartura de pão por
aqueles que estão
famintos é tão grande
que ainda vemos rostos
desfigurados pela fome,
crianças revirando os
latões de lixo das
nossas cidades
disputando com os
urubus e cães doente
um pedaço de pão para
mitigar a macabra fome.
Enquanto uma
minoria banqueteia-se
regaladamente, ainda
assistimos ao
espetáculo doloroso de
crianças e velhos com o
ventre estufado, com o
corpo magérrimo, com a
pele furada pelas
costelas em ponta, com
os olhos sem brilho e o
coração sem esperança,
fuzilados pela dor de
um estômago vazio.
Só existe uma
solução para todo
problema da
humanidade. Fora este
método, não existe
outro. Nossa vida
depende disso. Qual? A
Palavra de Deus.
Entrementes, a
busca pela
independência, isto é, o
anseio pela capacidade
de viver sem a
dependência do Eterno
é um tiro no escuro. O
temor pelo Arquiteto da
existência fora lançado
a ermo, no breu
existencial. William
Barclay corrobora
acertadamente que “o
problema do cristão
arrogante é que ele
acha que Cristo lhe
pertence, e não que ele
pertence a Cristo”.
A crise pode ser um
fato, no entanto, Deus é
a resposta certa em
meio à crise. José
Gonçalves corretíssimo
salienta que “há sempre
uma provisão de Deus
para aquele que o serve
em tempos de crise”.
A Palavra de Deus é a
única que penetra por
lugares impenetráveis,
onde psicólogos e
psicanalistas sonham
em atingir pelo menos
uma ponta do ice berg.
(Hebreus 04:12). Ela é a
única que não falha.
(Isaias 55:10-11). É a
única que usada
verbalmente libera
crença em seus
ouvintes. (Romanos
10:17).
Devemos ter como
base o Cristo como
maior líder de todos os
tempos. Ele é o verbo
encarnado. Ele é a
estratégia do Altíssimo.
Ele é antes de todas as
coisas.

A crise é o passaporte
para a mudança

Quer queira ou não,


a mudança é uma
certeza absoluta. E
como líderes, devemos
está preparados para
nos adaptarmos a ela.
Na verdade, ou você
muda, isto é, se adapta
as mudanças ou ficará
para trás. Por isso como
líderes, devemos
motivar os liderados a
mudança. Mudar não é
fácil, mas é necessário.
O mundo muda
quando mudamos.
Maxwell diz "A
capacidade de um líder
de realizar algo
extraordinário para
Deus começa em seu
coração e em sua
mente." Liderança
visionária requer
mudança.
Max Lucado em seu
livro Simplesmente como
Jesus (2008) comenta:
“O quarto de onde
escrevo é diferente. Á
apenas uns poucos
meses estas paredes
eram brancas. Agora
são verdes. Á pouco
tempo, as janelas
estavam enfeitadas com
cortinas; hoje estão com
venezianas. Minha
cadeira costumava ficar
sobre tapete cor de
canela, que agora é
branco. Para ser franco,
eu não tinha nenhum
problema com o tapete
canela. Para mim estava
bom. Tampouco tinha
objeção para as paredes
e cortinas brancas. Do
meu ponto de vista, a
casa estava boa do jeito
que estava. Mas não da
perspectiva de minha
esposa. Denalyn adora
decorar. Melhor
dizendo, ela tem que
decorar. Não pode
deixar uma casa sem
mudanças, assim como
o artista não pode
deixar uma tela sem
pintar, nem o músico
pode deixar uma canção
sem cantar. Felizmente
ela limita seu trabalho
de remodelação ao que
temos. Nunca move os
moveis nos hotéis, nem
reorganiza os quadros
na casa dos amigos.
(mesmo que sinta
tentada a fazê-la.)... ela
tem que mudar em
casa. Quanto a mim,
estou contente tendo
uma casa... no meu
modo de ver, uma
cadeira e um
refrigerador são
equivalente para
receber um prêmio por
decoração de
ambientes... mas para
Denalyn não é assim...
acontece que Denalyn
vê a casa da mesma
maneira como Deus vê
uma vida. Deus adora
decorar. Deus tem que
decorar. Deixe-o viver
por tempo suficiente em
um coração, e esse
coração começará a
mudar. Os retratos de
feridas serão
substituídos por
paisagens de graça. As
paredes de ira serão
demolidas e os alicerces
fracos restaurados.
Deus não pode deixar
uma vida sem mudar”.
Não é suficiente para
Deus ser seu dono; ele
quer mudá-lo. Onde
você e eu nos daríamos
por satisfeitos com uma
poltrona e um
refrigerador, Ele recusa
se conformar com
qualquer morada que
não seja um palácio.
A mudança nos
proporciona prazer.
Como disse Denalyn,
temos que mudar nossa
rotina medíocre e viver
em renovação de vida.
Liderança vai além de
ter seguidores.
Liderança é fazer
discípulos, Jesus fez
isso. Jesus tinha
muitos discípulos, mas
Ele separou doze para
serem apóstolos.
Discípulo é um
aprendiz, apóstolo é um
enviado com uma
comissão, um
embaixador em nome
do Rei.

A ausência de
mudança gera morte

O deserto foi o
ambiente que Deus
usou para qualificar seu
povo para em seguida
diplomar com a canaã
prometida (Números
13). No entanto, para
que este fato
concretizasse na vida
dos Hebreus, eles
teriam que ter a
mentalidade de
principes e não de
gafanhotos assim como
eles diziam ser.
No entanto, os anos
que passaram no
deserto não foi
necessário para tirar o
espirito de escravos de
suas mentes. Com isso
os que diziam ser
gafanhotos reprovaram
infinitamente na
faculdade desértica. A
mudança gera vida, e
sua ausência dela,
produz morte.

REFERÊNCIAS
MURDOCK. Mike - O
desígnio, - Central
Gospel, 2010.

MUNROE. Myles - OS
PRINCIPIOS E O
PODER DA VISÃO –,
Editora Motivar, 2006.

MAXWELL. John C, O
CORAÇÃO E A MENTE
DO LÍDER, CPAD 2010.
III, Don e Chand,
Samuel R. Prevendo a
tempestade – como
liderar em tempos de
incerteza, Brawley
Central Gospel, 2012.

HAGGAY, John
Edmund – Seja um líder
de verdade, 1ª ed.
Editora Betânia, 1990.

LOPES. Hernandes Dias


– Vitória em tempos de
crise – Lopes,
Hernandes Dias,
Editora Candeia, 2009.
Wiersbe, Warren W.
Comentário Bíblico
Expositivo : Novo
Testamento : volume I
Santo André, SP :
Geográfica editora,
2006.

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