Você está na página 1de 6

COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO – ANEXO I/PETROLINA

ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM – 1º UNIDADE


DISCIPLINA: ARTE NOTA
PROFESSOR: KIARIA SANTOS
________________
ENSINO MÉDIO – 1º ANO – TURMA: E ____
ASSINATURA

ALUNO (A):_________________________________________________MATRÍCULA:___________ / Nº _____ / DATA:___/____/______.

ATIVIDADE DE ARTE

1. Explique a divisão das artes em liberais e mecânicas.

________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________

2. UNICENTRO

A numeração das artes refere-se ao hábito de estabelecer números para designar determinadas manifestações
artísticas. O termo "sétima arte", por exemplo, usado para designar o cinema, foi estabelecido por Ricciotto
Canudo no "Manifesto das Sete Artes", em 1911. Posteriormente, foram propostas outras formas de arte, umas
mais ou menos consensuais, outras que foram prontamente aceitas como o caso da 9ª Arte, que hoje em dia é
uma expressão. Entre os mitos do mundo contemporâneo, o que é reconhecido como arte autônoma, a nona das
artes, é

a) a poesia. d) a telenovela.

b) o quadrinho. e) a moda.

c) a ficção científica.

3. Leia o texto para responder à questão a seguir:

A especificidade da informação estética

Segundo José Teixeira Coelho Netto, a informação estética, ao contrário da informação semântica, não é
necessariamente lógica. Ela pode ou não ter uma lógica semelhante à do senso comum ou à da ciência. Ela
também não precisa ter ampla circulação, isto é, não há necessidade de que um público numeroso tenha acesso
a ela. A informação estética continua a existir mesmo dentro de um sistema de comunicação restrito, até
interpessoal, ou mesmo quando não há nenhum receptor apto a acolhê-la. Outra característica da informação
estética que a diferencia da informação semântica é o fato de não ser traduzível em outras linguagens. Quando
dizemos “o tempo hoje está ruim”, podemos traduzir a informação semântica contida nessa frase para qualquer
outra língua, sem perda da informação original. No entanto, quando vemos uma cena de tempo ruim num filme,
observamos a qualidade da cor, a força do vento, da chuva ou da neve, a vegetação, os ruídos ou o silêncio, a
névoa, a qualidade da luz e inúmeros outros detalhes que nos são mostrados pelas câmeras e nos causam
determinado sentimento. Essa informação estética não pode ser traduzida para qualquer outra linguagem sem
ser mutilada, isto é, sem perder parte de sua significação. A informação estética apresenta, ainda, outro aspecto
distintivo, que é o fato de não ser esgotável numa única leitura. Por exemplo: a informação sobre as más
condições climáticas de um dia qualquer só me conta algo de novo na primeira vez em que for dada. Ela se
esgota. O que não ocorre com a cena de tempo ruim de um filme.

(TEIXEIRA, José Estética aga. Sad Pallo Brerse, 1982. P. 88. Coleção Primeiros Passos.)

A reflexão filosófica sobre a Estética é assunto vasto e de grande complexidade. Vai desde a análise do senso
comum relacionado à beleza até a experiência que nos chega pelos sentidos. Ela é tema abordado por quase
todos os grandes filósofos. Em Baumgarten, especificamente, a estética:

a) É vista como uma ciência do belo, mas problemática do ponto de vista teórico, pois faltam subsídios
capazes de gerar uma leitura do belo à luz da crítica de nossos limites sensitivos e cognitivos.

b) Serve para guiar o homem para a perfeição moral, sendo que o belo (atrelado ao bem), em si, não
depende dos objetos, mas, sim, da acuidade e competência de cada indivíduo de percebê-lo e praticá-lo.

c) E o belo estavam distanciados da reflexão filosófica, e eram considerados à margem de análises


temáticas exclusivas. Essa irrelevância se devia, segundo ele, ao fato da beleza ser sobrepujada pelas questões
éticas.

d) Ganha uma aproximação entre o âmbito reflexivo-racional da filosofia e a sensibilidade da própria


estética, realizando, assim, a retomada da questão do belo na era moderna e redefinindo-a sob a ótica do
antropocentrismo.

4. Explique por que o belo e o feio são uma constante em nossa vida.

________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________

5. O Design, em suas diversas vertentes e possibilidades, desempenha forte papel social, por criar a
materialidade com a qual as pessoas lidam e se deparam diariamente, e tal materialidade colabora com a
criação da subjetividade do tempo presente.

A Figura 1, apresentada a seguir, retrata o modelo preconizado pela Organização Internacional de Padronização
(ISO) para a representação da pessoa com deficiência. A Figura 2 retrata as primeiras ações do The Acessible
Icon Project, projeto desenvolvido por um grupo que questionou a forma preconizada pela ISO. A Figura 3 é
resultado da parceria desse grupo com o designer Tim Ferguson Sauder, estabelecida após longo período de
teste em que foram utilizadas técnicas de intervenção urbana.

Considerando a relação entre os pictogramas e a abordagem ergonômica do projeto de design e suas


consequências na sociedade, avalie as afirmações a seguir.

I. O mencionado grupo buscou um redesign do pictograma, como revela a Figura 3, tornando-o mais adequado
às rápidas formas contemporâneas, mas o material utilizado não cumpriu efetivamente o propósito de
substituir a versão anterior, pois o novo adesivo ainda permite a visualização da versão antiga.

II. Observa-se a importância da representação da autonomia da pessoa com deficiência: na versão aceita pela
ISO, observa-se uma figura estática, ao passo que, na imagem proposta pelo grupo, o indivíduo está em
movimento, como representado pela cabeça e tronco inclinados e pela posição dos braços.

III. A intervenção urbana em questão caracteriza-se como um projeto de arte contemporânea, enfatizando a
faceta ativista da arte. Paralelamente, o pictograma desenvolvido por meio de técnicas do design refere-se a um
processo projetual descolado da sociedade, que visa atender às necessidades previstas pela ISO.

IV. Nota-se que esse projeto reforça a importância que a abordagem ergonômica atribui à fase de testes: antes
de se desenvolver a versão final do pictograma, diversos ícones foram espalhados pela cidade, avaliando-se a
compreensão das pessoas, para que então se propusesse uma versão compatível com as normas propostas pela
ISO.

É correto o que se afirma em

a) I e III, apenas. d) II e IV, apenas.

b) I e IV, apenas. e) I, II, III e IV.

c) II e III, apenas.

6. Sobre a comunicação visual, assinale a alternativa FALSA:

a) É uma forma de transmitir conhecimento através de elementos visuais.

b) Existem diversos recursos comunicativos visuais nas cidades.


c) O homem se limita na forma de comunicação através de imagens.

d) A linguagem visual é uma forma de comunicação objetiva e eficiente.

7. Ícone, índice e símbolo, dentro da classificação dos signos proposta por Charles Sanders Peirce, em suas
teorias sobre semiótica, referem-se à relação do signo

a) de maneira geral. d) com seu interpretado.

b) consigo mesmo. e) com seu objeto.

c) com seu interpretante.

8.

Na imagem, a relação entre os personagens e o fluxo do relógio pode ser vista como uma representação
simbólica

a) do profundo anseio humano de viver o presente.

b) das síndromes da contemporaneidade desencadeadas pela busca exaustiva por um alto desempenho.

c) do encurtamento das distâncias característico da sociedade globalizada atual.

d) da efemeridade das relações interpessoais que cada vez mais se dissipam com a falta de tempo.

e) da dinâmica veloz de uma sociedade que busca realizar o maior número de atividades em menor tempo
possível.
9.

Ação da Nubank: frases no mobiliário urbano trazem referências da canção “Como Nossos Pais”. (Nubank/Divulgação).
Disponível aqui. Acesso em: 20 jul. 2021

Em campanha lançada pela agência Soko, a marca Nubank se coloca no mercado como uma nova alternativa aos
modelos de bancos tradicionais com referência à icônica canção “Como nossos pais”, na voz de Elis Regina. A
partir da análise desse anúncio, é possível afirmar que

a) o espaço em que a peça publicitária se localiza é um signo importante para a configuração dos sentidos
propostos.

b) a linguagem não verbal, articulada aos aspectos verbais da publicidade, está em posição secundária para o
entendimento da mensagem.

c) a frase central da peça é uma produção intertextual que só é compreendida se associada ao período em que a
canção foi escrita, durante a Ditadura Militar.

d) entre os objetivos da peça publicitária, o de irritar um de seus interlocutores se sobrepõe ao de provocar


efeito de humor para atrair possíveis clientes.

e) as cores são signos descartáveis para a composição de sentidos dessa campanha.


10. Enem

FANG, C. Miopia. Disponível em: http://news.psu.edu.Acessado em: 18 abr. 2015.

O cartum Miopia, de Chen Fang, foi apresentado em 2011 na quarta mostra Ecocartoon, que teve como tema a
educação ambiental. Seu título e os elementos visuais fazem referência ao exame oftalmológico e a um tipo
específico de dificuldade visual. Com uso metafórico da miopia e a exploração de características da imagem, o
cartum

a) evidencia o papel secundário que animais e plantas desempenham no processo de produção de riquezas.

b) expõe o alto custo para a manutenção da vida tanto dos seres humanos como de animais e plantas.

c) denuncia a hierarquia de valores que supervaloriza o dinheiro em detrimento dos seres vivos.

d) revela o distanciamento entre o homem e a natureza, resultante das atividades econômicas.

e) questiona o antagonismo entre homens e mulheres, motivado por questões econômicas.

11. Quais os três signos segundo Peirce, cite exemplos?

________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________

Você também pode gostar