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Tecnologia e o ensino das Artes

Tatiana Fecchio1

Vamos pensar juntos sobre um campo de imbricamentos que relaciona Educação, Arte e
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TIDCs), dentro do contexto mais geral da
cultura visual contemporânea, e tentar compreender como as novas tecnologias fazem com que
nos defrontemos com uma maneira distinta de percebermos e nos relacionarmos com o mundo.

A aprendizagem que acontece num ambiente muito específico,


entre os sujeitos com seus históricos, a especificidade dos campos envolvidos,
o “onde” e o “quando” com suas subjetividades culturais partilhadas.

Quando tratamos de arte e educação nos interessam os repertórios e as situações de


aprendizagem nas quais se fazem presentes a tecnologia e as ferramentas digitais como

1É licenciada, bacharel e mestre em Artes Plásticas pela Unicamp. Atua desde 1999 com educação e pesquisa
em diversos museus, centros culturais e ongs. Trabalha com formação de educadores e com o desenvolvimento
de materiais educativos para instituições culturais, especialmente na produção de conteúdo e texto. Tem
especial apreço por trabalhar com equipes e com o desenvolvimento de propostas que conjuguem e expandam
os campos do jogo e da arte, como estratégia para transformação. Acredita na potência do afeto e da
delicadeza. É Pós Graduada em Educação Lúdica pelo ISE - Vera Cruz (SP). Integrante do Coletivo Zebra5 Jogo e
Arte

1
possibilidades expressivas e comunicacionais, lembrando que ambas formam a própria
subjetividade contemporânea existente no aprendiz. Não abordaremos neste módulo os
trabalhos de artistas que incorporam em suas poéticas elementos advindos de recursos digitais,
mas poderemos nos aproximar de seus fazeres para compreendermos como se apropriam de
aspectos específicos de uma linguagem que lhes permita a expressão mais verdadeira do seu
trabalho.
Entre as novas tecnologias e a educação temos um universo imenso de alternativas das quais
poderemos nos valer e nos alimentar, se soubermos usá-las diferencialmente2, podendo
contribuir com os nossos objetivos, quando pensamos em arte e educação.
Tudo isso está inserido no contexto das relações e na especificidade de um determinado espaço
geográfico-temporal. Assim, tanto o professor quanto o aprendiz precisarão ser compreendidos
e escutados nas suas especificidades e no seu contexto, na sua história e subjetividade. Cada
encontro e cada instante de interação, ao atualizar a diversidade, atualizam também as partilhas
do sensível3 às quais precisaremos estar atentos.

O planejamento, as estratégias didáticas e os fazeres


Quando pensamos em ambientes de aprendizagem potentes, devemos olhar para todos os
recursos que estão a nossa volta e considerar todas as ferramentas como válidas, desde que
adequadas aos nossos objetivos. Se minha intenção é instrumentalizar o educando no uso de
uma ferramenta digital para que ele possa compreender melhor o “bastidor” daquele processo
de construção e criação, então deverei seguir um caminho no qual a ferramenta tecnológica seja
esmiuçada para poder ser usada, tal qual devo esmiuçar as possibilidades da pintura quando
ensino tal possibilidade como recurso expressivo. Por outro lado, se minha intenção for criar
uma plenária de discussão, com educandos de outra escola, sobre o papel da arte na vida de
cada um dos grupos, ou se desejo que os trabalhos dos educandos sejam guardados para serem

2 Diferencialmente, pois muitas vezes as tecnologias digitais são usadas como “mais do mesmo”, apenas para
substituir maneiras e não para contribuir com “novas” maneiras.
3 Jacques Rancière - ao falar sobre a relação entre arte, ética, estética e política - dirá que existe, na constituição

de uma coletividade, saberes sensíveis que são compartilhados (sabidos por todos) e outros que são partilhados
(que pertencem apenas a alguns), gerando essa diferença uma divisão dos tempos, espaços e tipos de atividade
que implica na diferenciação das formas de participação, aspecto fundamental quando pensamos as relações
em situações de ensino.
2
rememorados, dentro de um portfólio virtual, que atravesse toda a fase escolar, a entrada de
recursos tecnológicos será de outra ordem, ligada ao uso de uma interface ou aplicativo.
Se nos ativermos ao campo da comunicação, mais empenhados estaremos no uso das
ferramentas, por isso, quanto mais expressiva for a intenção, mais devemos dar condições aos
educandos de subverter a ordem preconcebida de uso das ferramentas, já que, no campo da
arte, o importante é a linguagem escolhida como forma de expressão, pois é ela que possibilita
a concretização da obra, o que implica maior envolvimento do professor4 com aquele fazer, para
extrapolar os caminhos regulares e apontar descaminhos.
O fato de as novas tecnologias se encontrarem mais de acordo com o interesse de muitos alunos
já é argumento suficiente para incorporá-las aos planejamentos, mas não deve ser o único
motivo. As tecnologias, como ferramentas que estão circulando na sociedade, investidas em seu
papel de construtoras de uma nova cultura visual e de uma subjetividade específica (com a
internet, os códigos da televisão, blogs, youtubers, celulares multifuncionais, chats etc.), não
podem permanecer fora da escola. Perguntas oportunas para iniciar a conversa: Quais as
ferramentas que melhor se adaptam ao meu planejamento? Entre as ferramentas eleitas,
caberia uma ferramenta digital? Qual a estratégia/ferramenta/ maneira deve ser utilizada,
tendo em vista os objetivos de um determinado grupo? Ou seja, o objetivo da atividade, de
acordo com o conteúdo a ser bordado, e o objetivo de um determinado grupo, dentro do
planejamento geral, considerando, ainda, o tempo/espaço de encontro, deve estar muito claro
antes do início da navegação; embora sabendo que a cartografia final será traçada ao longo do
navegar, resultado de novos desejos, as redefinições de rotas, mesmo temporariamente, devem
ter, igualmente, os objetivos bem claros. E, dessa forma, levando em conta todos esses fatores,
é provável que para determinados conteúdos, dentro do ensino de Artes, algumas tecnologias
digitais não se apliquem.

4Aqui entramos no campo que não é apenas o da capacitação do professor, mas do educador como alguém
que é autor, ao se aproximar de questões e conhecimentos em função das suas investigações. A prática artística
e sensível do educador em Artes é fundamental, nela nos aprofundamos a ponto de poder propor algo, nela
são alimentadas as dinâmicas de criação. O tema e a ferramenta serão quase pretextos ao compartilhamento
de uma possibilidade de relação específica com o mundo, uma relação que subverte as ordens dadas, e não há
como saber sobre essa ordem se não a vivermos. Então precisamos nos perguntar sempre: A quantas anda meu
processo criativo?
3
Retornemos, agora, aos nossos campos na interface entre arte, educação e TICs: a expressão e
a comunicação. O primeiro deles está relacionado à criação expressiva junto às ferramentas
digitais, com o objetivo de dar lugar/visualidade/materialidade a uma expressão, e, o segundo,
voltado às estratégias de compartilhamento e comunicação.

Criação junto às ferramentas digitais


O tema a ser trabalhado, dentro dos campos elencados abaixo, é todo aquele que for pertinente
ao grupo com o qual se está trabalhando. Muitas são as possibilidades de presença das novas
tecnologias no campo da arte:

Fotografia e Arte
Imagem em movimento
Visualidade da palavra
Narratividade da imagem
Desenho/Pintura/Escultura
Instalação5

O trabalho e a produção de artistas serão sempre lugares de muita referência, poética e técnica,
que amplia nossos recursos e possibilidades.
Este trabalho de Daiara Figueroa6, de 2010, para a
exposição final do Curso de Artes Visuais na UnB, convida
a pensar no espaço, no lugar do corpo, no confinamento,
da relação entre cheios e vazios, na reprodução de um
mesmo elemento.
Pode ampliar nosso repertório ao nos mostrar como se faz
uma foto narrativa, por exemplo, em termos mais
simbólicos. Pode evidenciar que uma foto narrativa não
precisa acontecer em espaços diferentes e que a simples
alteração da posição de um elemento já contém em si
alterações de sentido.

5Ir ao ambiente virtual do Curso para saber mais sobre equipamentos, programas/softwares e planejamentos.
6Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/_zOy6BNtz8x4/TQazD7EFQqI/AAAAAAAACiQ/QYZ1jir5E2w/s
1600/163693_148706095180917_100001245837170_309884_1346221_n.jpg>. Acesso em: fev. 2017.
4
Esta imagem produzida por Étienne-Jules
Marey, em 1886, chamada O Voo do Pelicano7,
nos lembra que a imagem fotográfica é um
instantâneo e uma construção, pois é a ação
junto ao aparato que nos possibilita ver o
mesmo pelicano, várias vezes, na mesma
imagem.
É nesse sentido que a arte desloca, as possíveis
manipulações da linguagem são momentos de
criação e construção de novas subjetividades
que devem se desejadas junto aos alunos.
O trabalho Fala, de Rejane Cantoni e Leonardo
Crescenti, foi apresentado na 6ª Bienal Internacional
de Arte e Tecnologia “Emoção Art.ficial 6.0”8, do Itaú
Cultural, em 2012. É uma instalação composta por
um microfone e 40 celulares que capturam as
sonoridades emitidas no ambiente e geram
produções audiovisuais.
Uma questão fundamental neste trabalho é a
reflexão sobre a relação entre o homem e os
aparatos, as “máquinas”; como os diálogos se
estabelecem de forma autônoma e/ou
dependentes. Outra questão importante e que
convém lembrar é que a obra contemporânea
deseja o mundo, os espaços e que essa possibilidade
deve ser também uma possibilidade para a
expressão dos nossos alunos.

Seriam infindos os exemplos nesta conversa. Talvez, o convite, aqui, seja visitar ou revisitar o
trabalho de artistas contemporâneos, pois são momentos preciosos nos quais recolhemos
índices da nossa própria humanidade contemporânea revelada na criação de novos modos de
operação. Muitos deles estão dialogando com tecnologias, em especial os que trabalham no
campo dos hibridismos, como a performance, videoarte e artemídia, que fazem parte do nosso
dia a dia e seria estranho se não estivessem reveladas em testemunhos de experiência com o
mundo. Dessa forma, ficamos alimentados poeticamente e temos a possibilidade de observar

7 Disponível em: <https://userscontent2.emaze.com/images/98f9b1ca-25db-4766-abc1-5681c01b483a/60


423427-5a65-4610-a87d-5dffeb75921e.jpg>. Acesso em: jan. 2017.
8 Catálogo disponível em: <https://issuu.com/itaucultural/docs/catalogo>. Acesso em: fev. 2017.

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apropriações dos meios para a criação e a expressão, o que ajuda a aquisição de uma postura
para a vida do sujeito e do arte/educador.
Estratégias de compartilhamento e comunicação
Sejam elas do mundo com o educando, como nas situações de apreciação, sejam do educando
com o mundo, como situações expositivas ou de publicação daquilo que foi criado, são
possibilidades potentes ao campo da educação em arte. Aqui também será sempre em função
dos objetivos que escolheremos as maneiras.
Um aprendiz pode saber do mundo buscando virtualmente as informações que deseja, mas esse
é um meio no qual uma multiplicidade de informações - muitas delas sérias e idôneas, mas
muitas apenas replicadas, truncadas, algumas vezes explicitamente inverídicas – não podem ser
acessadas de forma ingênua. O desenvolvimento da crítica, ao lidar com as informações e
imagens na rede, é importantíssimo.

Pesquisar informações e imagens


Apreciar virtualmente
Acervos que disponibilizam virtualmente a reprodução de obras
Acervos que apresentam artistas, seus sites ou portfólios
Visitas virtuais9

Em função dos objetivos e do que se deseja discutir com os alunos, outras referências e sites
podem ser buscados. Há bons sites nos quais encontramos compêndios de links interessantes
no que diz respeito a museus virtuais:

. Museus BR: <http://museus.cultura.gov.br> traz um mapeamento muito completo sobre


todos os museus brasileiros.
. Google Arts&Culture: <https://www.google.com/culturalinstitute/beta> é um bom começo de
caminho quando buscamos museus pelo mundo.

9Ir ao ambiente virtual do Curso para saber mais sobre equipamentos, programas/softwares e
planejamentos.
6
. Google Art Project10 Street Art: <https://streetart.withgoogle.com/pt> um bom início quando
se deseja buscar grafites e arte urbana.
Com o acesso remoto a espaços museológicos e a reproduções de obras, inaugurou-se uma
possibilidade de apreciação expandida, significando uma efetiva democratização dos bens
culturais. Mas em que media se dá tal acesso? Quais são os bens culturais disponibilizados nesse
formato, por que esse formato e não outros? Qual o impacto dessa possibilidade sobre o
caminho que desejo percorrer junto ao grupo que acompanho? O que tenho disponibilizado na
rede interessa ao meu planejamento?
Ao criar estratégias significativas para apreciação da obra de um artista, podemos pensar em
uma visita a uma exposição temporária sobre ele, a apreciação de reproduções impressas de
suas obras ou a visita virtual aos seus trabalhos. Para cada uma dessas opções, há sempre prós
e contras. Visitar um museu físico é bem diferente da visita a um museu virtual, e essa diferença
é um tema importante a ser debatido, quando nos debruçamos sobre a questão da experiência11
que, em Arte, está atrelada – pois é exatamente essa a matéria-prima de trabalho de quem cria
- ao contato com uma obra em sua potência, ou seja, com sua escala, materialidade e o ambiente
no qual se encontra. Assim, as visitas virtuais são bem-vindas e, em muitos casos, serão a única
opção, mas os prós e contras desse tipo de apreciação não devem ser ignorados e fazem parte
da formação.
As estratégias de mediação devem levar em conta a complexidade desse momento e nunca ser
simplificadora da experiência dialógica entre obra e apreciador, mesmo porque é no momento
de recepção - se compreendemos a cultura como transformação -, que se constrói e se produz
o significado. Esse cuidado deve estar presente em todas as situações de apreciação, sejam elas
virtuais ou não. Reduzir a leitura de uma imagem a apenas uma versão ou a uma possibilidade
“correta” representa o esvaziamento do que realmente acontece neste encontro, impondo
consenso a um tipo de situação que seria mais bem descrita como dissenso. A seleção de
materiais deve cuidar desse aspecto e informações diretivas ao campo da mediação devem ser
evitadas e sempre questionadas junto aos aprendizes.

10 Ver artigo “Viaje pela história da arte e monte sua própria coleção”. Disponível em: <https://novaescola.
org.br/conteudo/4545/viaje-pela-historia-da-arte-e-monte-sua-propria-colecao>. Acesso em: fev. 2017.
11 John Dewey fala da experiência estética como resultado de desejo e de pensamento, fundamental ao

momento de ligação a algo que está além do próprio objeto percebido.


7
Uma vez realizado um trabalho, apoiado em tecnologias digitais ou não, ele poder ser
compartilhado virtualmente.
Fazer uma Exposição Virtual12
Mas as tecnologias de informação e comunicação extrapolam as possibilidades da rede, hoje
com uma infinidade de recursos à disposição, que a cada dia se incrementam e se multiplicam
como estratégias possíveis:

 Gravadores digitais para fazer entrevistas.

 Textos coletivos no googledocs.

 Questionários digitais através do googleforms.

 Compilação de materiais digitais para compartilhamento num blog, ava/moodle, social


learning.

A reflexão sobre os enfoques conceituais e metodológicos da arte/educação, a partir das


tecnologias contemporâneas, deve considerar os processos de construção de conhecimento em
arte. Fica claro que a forma de utilizar recursos tecnológicos está intimamente relacionada com
a concepção que o educador tem da educação. Assim, o que mais importa é que a concepção
esteja integrada ao que desejamos, à deriva do que queremos percorrer, à forma com a qual
potencializaremos nos aprendizes a crítica, a reflexão, as questões que gerarão interesse e
sentido.
Quando pensamos a relação entre educação, arte e tecnologias da informação e comunicação,
é necessário sempre ter em mente:

 A apropriação potente das ferramentas para a expressão.

 O entendimento das poéticas e subversões propostas pela arte contemporânea


mergulhada em uma revolução digital.

 Desejar exercer, efetivamente na prática didática, nos fazeres e nas relações, as


instâncias ética, estética e política.
Dessa forma, e compreendendo a arte como índice da subjetividade contemporânea e como
possibilidade expressiva que dialoga com o nosso tempo, constituidora e constituinte de uma

12 Ir ao ambiente virtual do Curso para saber mais sobre equipamentos, programas/softwares e planejamentos.
8
sensibilidade partilhada, será possível uma investigação acerca da humanidade e da construção
de seus conhecimentos.
Referências bibliográficas

Livros

DEWEY, John. Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. Trad. Mônica Costa Netto. 2. ed.
São Paulo: Ed. 34: Exo Experimental, 2009.

______. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. Trad. Lílian do Valle.
3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

Artigos

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Nova Escola, São Paulo, dez. 2014. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/3559/
tecnica-e-intencionalidade-em-fotografias-feitas-pelo-celular>. Acesso em: fev. 2017.

SOARES, Luciano de Sampaio. Do autorretrato ao selfie: um breve histórico da fotografia de si


mesmo. Tuiuti: Ciência e Cultura, Curitiba, n. 48, p. 179-193, 2014. Disponível em: <http://www.
utp.br/tuiuticienciaecultura/ciclo_4/tcc_48_hist_da_ccao/ pdf _48/art_12.pdf>. Acesso em:
fev. 2017.

VIAJE pela história da arte e monte sua própria coleção. In: TECNOLOGIA na Educação / Nova
Escola, São Paulo, 26 jun. 2013. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/454
5/viaje-pela-historia-da-arte-e-monte-sua-propria-colecao>. Acesso em: fev. 2017.

VICHESSI, Beatriz; SCAPATICIO, Márcia. Como trabalhar animações. Nova Escola, São Paulo, out.
2011. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/2119/como-trabalhar-ani macoes>.
Acesso em: fev. 2017

Sugestões bibliográficas

Livros

BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 2011.
(Estudos, 20).

DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Ed. 34,
1998. (Trans).

LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Trad.


Carlos Irineu da Costa. 2. ed. São Paulo: Ed. 34, 2010. (Trans).
9
______. O que é o virtual? Trad. Paulo Neves. 2. ed. São Paulo: Ed. 34, 2011. (Trans).

MACHADO, Arlindo. Arte e mídia. 3. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2010. (Arte+).

MASSCHELEIN, Jan; SIMONS, Maarten. A pedagogia, a democracia, a escola. Belo Horizonte:


Autêntica, 2014. (Educação: experiência e sentido).

PARENTE, André (Org). Imagem-máquina: a era das tecnologias do virtual. São Paulo: Ed. 34,
1993. (Trans).

RANCIÈRE, Jacques. O espectador emancipado. Trad. Ivone C. Benedetti. São Paulo: Martins
Fontes, 2012.

READ, Herbert. O sentido da arte: esboço da história da arte, principalmente da pintura e da


escultura e das bases dos julgamentos estéticos. Trad. E. Jacy Monteiro. 4. ed. São Paulo: Ibrasa,
1978. (Biblioteca temas modernos, 19).

VENTURELLI, Suzete; ROCHA, Cleomar. Mutações, confluências e experimentações na Arte e


Tecnologia. Brasília: PPG-Arte/UnB Universidade de Brasília, 2016.

Artigos

LEMOS, Silvana. Nativos digitais x aprendizagens: um desafio para a escola. Boletim Técnico do
Senac: a Revista da Educação Profissional, Rio de Janeiro, v. 35, n. 3, set./dez. 2009. Disponível
em: <http://www.bts.senac.br/index.php/bts/article/view/236/ 219>. Acesso em: fev. 2017.

LIMA, Andrea Capssa; BOELTER, Valéria; LANDERDAHL, Cristina. +Mostra Online: Galeria de Arte
Digital e os modos expositivos. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISADORES
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Anais. Porto Alegre: Anpap: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2016. p. 11-36.
Disponível em: <http://an pap.org.br/anais/2016/comites/cc/andre_lima-va leria_boelter-
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VARES, Manoela Freitas. Arte, curadoria e tecnologia: aproximações entre obra e público.
Simpósio 2 – A exposição de arte como espaço de comunicação. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO
NACIONAL DE PESQUISADORES EM ARTES PLÁSTICAS - ANPAP: Arte: seus espaços e/em nosso
tempo, 25., 2016, Porto Alegre. Anais. Porto Alegre: Anpap: Universidade Federal do Rio Grande
do Sul, 2016. p. 2358-2367. Disponível em: <http://anpap.
org.br/anais/2016/simposios/s2/manoela_frei tas_vares.pdf>. Acesso em: fev. 2017.

ZANELLA, Francesca. Documentar as artes. Entre dois polos: um arquivo de objetos e papéis e
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<http://www.revistas.usp.br/incid/ar ticle/view/121368/118568>. Acesso em: fev. 2017.

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