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Acadêmico(as) Estagiário(as):
Assinaturas
Nomes dos acadêmicos
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Resumo
1.0 Introdução
A psicologia surge como ciência atuante nas UPA's e hospitais pra atender as
demandas e o auxílio no enfrentamento de sofrimento e doenças, onde se da o
suporte para as pessoas, familiares e equipe profissional envolvidos. A psicologia
hospitalar foi reconhecida como profissão em 2001, depois regulamentada pela
Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 13/2007. Ela é uma área
fundamental nos contextos de urgência e emergência, pois oferece suporte emocional
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e psicológico para as pessoas que estão passando por situações de crise e trauma.
A presença de profissionais de psicologia nesses cenários é crucial para garantir o
acolhimento e a escuta qualificada das pessoas que estão enfrentando momentos de
grande estresse e vulnerabilidade.
A psicologia surge como ciência atuante nas UPA's e hospitais pra atender as
demandas e o auxilio no enfrentamento de sofrimento e doenças, onde se da o suporte
para as pessoas, familiares e equipe profissional envolvidos. A psicologia hospitalar
foi reconhecida como profissão em 2001, depois regulamentada pela Resolução do
Conselho Federal de Psicologia nº 13/2007.
A saúde mental e emocional foi um tema ignorado pelas políticas públicas até
os anos 2000. Tornar mais confortável e humano o atendimento durante o contato é
uma perspectiva que a psicologia traz para campos como esse. Com o contexto
demandas por atendimento e surgimento de diversos casos que comprometem o
atendimento da equipe profissional, viu-se necessário uma nova política dentro dos
ponto-socorros públicos brasileiros. Desse modo surgiu a Política Nacional de
Humanização (PNH), com o objetivo de diminuir as filas e qualificar o atendimento
humanizado durante os seviços das unidades que prestam atendimento especializado
e que demandam a área da emergência (BRITO, 2015).
Com a PNH, o acolhimento passa a ser visto como intervenção e promoção de
saúde durante os atendimentos, encaminhamentos e filas de espera. Assim, "...esta
prática restrita de acolhimento tem sido percebida pelos profissionais de saúde, como
mais uma tarefa a ser realizada, entre tantas outras das UAPS, causando sobrecarga
de trabalho, cansaço, estresse e conflitos nas equipes, dificultando a qualificação do
SUS" (BRITO, 2015, p.109). Percebe-se, que com o reconhecimento do acolhimento
não só os pacientes se beneficiaram, mas toda a equipe
"Ao iniciar um trabalho de psicologia no ambiente hospitalar é necessário
conhecer bem o local, portanto é de extrema importância fazer um primeiro momento
de observação das particularidades do local de trabalho, conhecendo as pessoas que
freqüentam o local, a rotina de atendimentos, as características da população atendido
e a divisão das tarefas." (SILVA, Suelem, 2012). Dessa forma, a construção do vínculo
inicial é algo muito necessário dentro de contextos de urgência e emergência, evitando
abordagens bruscas e invasivas para acelerar algum processo. É preciso ter cautela
e ética profissional para a condução do acolhimento, sempre é necessária uma
apresentação e deixar estabelecido o carater sigiloso dos atendimentos e
compreender as estruturas do ambiente e da equipe.
Ao longo das observações dentro do campo pode-se perceber que a atuação do
psicólogo na UPA é complexa e desafiadora, mas importante. É necessário promover
a integração e o investimento em recursos humanos e infraestruturas, compreender
os desafios e limitações enfrentados pelos profissionais e explorar estratégias para
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2 Materiais e Métodos
2.2 Participantes
crença em um complô contra si, alegando ter conhecimento de informações que não
poderia ter. Mencionava que a cidade de Balneário Camboriú enfrentaria uma grande
queda elétrica, e que ela era a única capaz de evitar tal acontecimento, porém estava
restrita e incapaz de intervir. A paciente foi transferida para o Instituto de Psiquiatria
de Santa Catarina (IPQ), no município de São José.
Paciente do sexo masculino, 40 anos, procurou a Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) alegando estar sofrendo uma crise de ansiedade demonstrando
muito nervosismo. Durante a realização de uma eletrocardiograma, o médico
suspeitou inicialmente de uma possível intoxicação medicamentosa. No entanto, após
o paciente manifestar uma crise adicional, foi identificada como crise conversiva.
Durante as conversas com a equipe, constatou-se que ele estava enfrentando o
término de um relacionamento e com dificuldades nas relações com a ex-parceira e a
sogra. A medida em que conversava parecia se acalmar.
Paciente do sexo masculino, 25 anos, foi trazido à Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) pela equipe da Samu devido a um surto causado pelo uso de
substância psicoativa. Neste caso, a equipe realizou o manejo somente quando o
paciente já estava medicado e mais calmo. O paciente era uma pessoa que se
encontrava em situação de rua, por uso de drogas, segundo ele. Os estagiários
receberam a mãe do paciente, que foi acionada pela equipe da UPA, mesmo ela
possuindo Medida Protetiva contra o filho. Houve tentativa de contato entre os dois
mas acabaram se envolvendo em uma discussão, levando-a a optar por deixar a
unidade. Foi oferecido acolhimento a essa mãe em um momento de grande aflição.
3 Resultados e Discussão
Ao que se observa os 44 casos atendidos demonstraram em sua maior parte
grande demanda por suporte psicológico e acolhimento. Como se observa os dados
coletados na tabela abaixo:
Observados
químicas
Automutilação 2 4,55%
Alzheimer 3 6,82%
Psicóticos 3 6,82%
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Convulsão 1 2,27%
4 Considerações Finais
A atuação da Psicologia nas Unidades de Pronto Atendimento é de suma
importância para a promoção da saúde mental e o suporte emocional em situações
de crise. No entanto, é fundamental reconhecer os desafios e limitações enfrentados
pelos profissionais nesse contexto e buscar estratégias para aprimorar a efetividade
do cuidado psicológico nas UPAs. A integração interdisciplinar, o investimento em
recursos e a implementação de novas práticas são essenciais para garantir um
suporte psicológico eficaz e de qualidade nesses ambientes de urgência e
emergência.
5 Referências