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REVISÃO DIREITO PROCESSUAL PENAL – PROVA FINAL

Questões prova 1º Bimestre

1. Nos Juizados Especiais Criminais, o acordo civil homologado acarreta: a renúncia ao direito de
queixa ou de representação.
2. Sobre os Juizados Especiais Criminais (Lei nº 9.099/95), assinale a alternativa correta: no Juizado
Especial Criminal, todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento,
podendo o Juiz limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias.
3. Luís foi denunciado pela prática de crime de menor potencial ofensivo em um juizado especial
criminal de Belém – PA, mas não foi encontrado para ser citado pessoalmente. Nessa situação
hipotética: o processo será encaminhado ao juízo comum.
4. A respeito dos procedimentos ordinário e sumário, no Processo Penal, e de acordo com o CPP e o
STJ, assinale a opção correta: a decisão que não absolve o réu sumariamente deve ser
fundamentada, a bem do art. 93, IX, da Constituição Federal, mas não há de ser exaustiva, sob
pena de antecipar indevidamente juízo de mérito que deve ser realizado ao término da instrução
criminal.
5. De acordo com o disposto na Lei nº 9.099/1995, que regula o procedimento dos Juizados Especiais
Criminais, consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e
os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a: dois anos, cumulada ou não com multa.
6. A respeito do tema Processos em Espécie, assinale a alternativa que se encontra em conformidade
com as recentes alterações introduzidas no Código de Processo Penal: nos procedimentos ordinário
e comum, oferecida a queixa ou a denúncia, o juiz, ao recebê-la, ordenará a citação do acusado para
oferecer a defesa, por escrito, em dez dias.
7. Quanto aos Juizados Especiais Criminais, assinale a alternativa correta: a citação será pessoal e far-
se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado.
8. Assinale a alternativa correta acerca do procedimento penal: as provas devem ser produzidas
em uma só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou
protelatórias.
9. O Ministério Público narrou na peça acusatória (denúncia) um crime de roubo praticado por José,
entretanto, por equívoco, ao invés de capitular no artigo 157 do Código Penal imputou o art. 155 do
mesmo diploma normativo que trata do crime de furto. Após a audiência de instrução e
julgamento o Ministério Público requereu, em sede de alegações finais, a condenação de José pelo
crime de roubo e a defesa alegou, também em sede de alegações finais, que não é possível a
condenação nos moldes pretendidos pela acusação porque foi capitulada a conduta de José no art.
155 do Código Penal (furto) no momento do oferecimento da denúncia. Pergunta-se: É possível que
o juiz condene José no crime roubo neste caso? Resposta: Sim, trata-se do instituto Emendatio
Libelli, previsto no artigo 383 do CPP, onde diz que se o Ministério Público descrever corretamente
o fato na peça acusatória, mas errar na capitulação do artigo, poderá o juiz atribuir-lhe definição
jurídica diversa (capitulação) ainda que em consequência disso, condene por um crime mais grave.

10. João está respondendo um processo pela prática de um crime de extorsão. As testemunhas de
acusação apresentaram justificativa e não compareceram. Pergunta-se: É possível realizar a oitiva
das testemunhas de defesa antes das de acusação? Fundamente. Resposta: Na oitiva de
testemunha, deve-se as testemunhas de acusação e as testemunhas de defesa, respectivamente,
nesta ordem. A mudança na ordem das testemunhas dependerá da anuência da defesa. No referido
caso, por motivo justificado das testemunhas e não havendo nova audiência ou requerimento do
Ministério Público em arrolar outras testemunhas de acusação, é possível a oitiva de testemunhas
da defesa antes.
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Questões prova 2º Bimestre

OPÇÃO 2 PROVA 1° BIMESTRE


1. No que se refere às disposições legais da lei n°9.099/1995, assinale a alternativa incorreta:
Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos da lei n°9.099/1995, os
crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 4 anos, cumulada ou não com multa.
2. Na audiência do processo comum ordinário, o último ato da instrução criminal é: O Interrogatório
do réu.
3. A respeito dos procedimento ordinário e sumário Processo Penal e de acordo com o CPP, assinale a
opção correta: A descisão que não absolve o réu sumariamente deve ser fundamentada, a bem do art.
93, IX, da CF.
4. No que tange ao procedimento comum ordinário, é correto afirmar: é possível a realização do juízo
desclassificatório prévio, quando a classificação jurídica do crime repercute na definição de
competência;
5. Conforme o código de processo penal, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado no processo
penal quando verificar: A existência manifesta de causa excludente da ilicitude.
6. A respeito do tema Processos em Espécie, assinale que se encontra em conformidade com as
alterações introduzidas no CPP: Nos procedimentos ordinário e comum, oferecida a queixa ou a
denúncia, o juiz, ao recebê-la, ordenará a citação do acusado para oferecer a defesa, por escrito, em
dez dias;
7. Em relação ao sistema recursal no âmbito do juizado especial criminal, assinale a alternativa correta:
Da sentença caberá apelação, proposta no prazo de dez dias.
8. Luís foi denunciado pela prática de crime de menor potencial ofensivo em um juizado especial
criminal..: O processo será encaminhado ao juízo comum.
9. Durante a audiência de instrução e julgamento, em um caso de crime de roubo que as partes arrolam
e fizeram a oitiva de 8 testemunhas, cada juiz de direito verifica que é necessário determinar a oitiva
de uma outra testemunha que presenciou os fatos. É permitido que o magistrado proceda a oitiva de
testemunhas em número maior que o indicado por cada parte? O juiz, quando julgar necessário,
poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes. § 1o Se ao juiz parecer
conveniente, serão ouvidas as pessoas a que as testemunhas se referirem. § 2o Não será computada
como testemunha a pessoa que nada souber que interesse à decisão da causa. ART 209 CPP.

10. Em determinado processo criminal que tramita sob o procedimento comum ordinário (crime de furto
qualificado) após a apresentação da resposta à acusação pela defesa técnica, o juiz é obrigado a abrir
vistas dos autos para o Ministério Público se manifestar? Alguns doutrinadores sustentam que o art
409/CPP deveria ser aplicado no procedimento ordinário comum, mas o juíz não é obrigado abrir
vista para o MP. O mesmo poderá se manifestar sobre, como por exemplo, processo com réu preso e
o advogado pede a liberdade na resposta a acusação.
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Questões prova 3º Bimestre

11. A respeito de julgamento por tribunal do júri, assinale a opção correta: a afirmação pelos jurados da
existência de crime de homicídio tentado prejudica a análise do quesito de desistência voluntária.
12. O ônus da prova no processo penal: recai sobre o Ministério Público durante toda a persecução
penal, tendo a defesa apenas interesse em provar suas alegações.
13. O Art. 158 do CPP ilustra a importância do exame de corpo de delito, necessário nos casos em que
a infração deixar vestígios. Sobre o corpo de delito, é correto afirmar que: o corpo de delito é a base
residual do crime e pode corresponder a pessoas ou coisas.
14. Acerca dos procedimentos relativos aos processos de competência do tribunal do júri, assinale a
opção correta: é possível a exclusão, na decisão de pronúncia, de qualificadoras descritas na
denúncia, quando elas forem manifestamente incabíveis.
15. De acordo com o Código de Processo Penal, analisando as alternativas abaixo, assinale aquela
que corresponde a objeto de quesito que não cabe mais ser formulado aos jurados nos
julgamentos perante o Tribunal do Júri: se existe causa atenuante ou agravante.
16. No Processo Penal de competência do Tribunal do Júri, o juiz, ao receber a denúncia, ordenará a
citação do acusado para responder a acusação no prazo de: dez dias.
17. Assinale a opção correta, acerca dos quesitos no tribunal do júri: caso os jurados absolvam
acusado do crime de homicídio, persistirá a competência deles para julgar demais crimes conexos
que existirem.
18. Ao final da primeira fase do procedimento do júri: o Juiz, ao pronunciar o réu, não pode reconhecer
em seu favor a existência de causa especial de diminuição da pena.
19. Discorra sobre as 4 garantias do Tribunal do Júri quais sejam, plenitude de defesa, sigilo das
votações, soberania dos veredictos e a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra
a vida. Fundamente. Resposta:
a. Plenitude de defesa: é exercida no Tribunal do Júri, onde poderão ser usados todos os
meios de defesa (através de adv. Ou defensor público) possíveis para convencer os jurados,
inclusive argumentos não jurídicos (religiosos, políticos e etc.).
b. Sigilo das votações: O voto deve ser secreto, sendo vedado os jurados conversarem entre
si durante a sessão em relação aos fatos narrados. É importante destacar que o réu não
ficará na sala de votação, exceto se estiver atuando em defesa própria.
c. Soberania dos veredictos: Decisão formada pelo corpo de jurados, será a decisão final. Caso
o acusado queira recorrer, poderá apresentar Recurso de Fundamentação Vinculada –
Apelação.
d. Competência para julgamento dos crimes dolosos contra a vida: De acordo com a CF/88,
nos crimes dolosos contra a vida, o acusado possui o direito de ser julgado por seu
semelhante, assim a decisão final deixa de ser do juiz, e passa a ser do corpo de jurados.

20. Explique a diferença da absolvição sumária no procedimento do Tribunal do Júri da absolvição


sumária no procedimento comum ordinário. Resposta:
a. No procedimento comum ordinário poderá ocorrer após a apresentação da resposta à
acusação, findando o processo antes mesmo da realização da AIJ.
b. No procedimento do tribunal do júri, a absolvição sumária poderá ocorrer após a realização
as AIJ e a apresentação das alegações finais, evitando que o réu seja levado ao julgamento
perante o tribunal do júri.

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