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Inês Pereira, moça solteira e fantasiosa Inês

Pereira é uma jovem emancipada e sonhadora que se sente entediada com o trabalho doméstico.
Contra a opinião da Mãe, ambiciona casar-se a seu gosto, para se libertar do que considera ser
uma vida de escrava.

Lianor Vaz propõ e um pretendente: Pero Marques Lianor Vaz, a


alcoviteira, traz-lhe uma proposta de casamento com Pero Marques, um camponês rico,
disposto a aceitar Inês sem dote, de tanto que gosta dela.

Pero Marques: o pretendente rú stico rejeitado Inês


despreza o pretendente arranjado pela alcoviteira Lianor Vaz, pois embora rico, mostra-se
desajeitado, ingénuo, grosseiro e ignorante, não correspondendo, de modo nenhum, ao que Inês
exigia de um marido: discrição, isto é, estatuto social superior ao seu, capacidade de falar bem,
de tocar viola....

Escudeiro: o pretendente trazido pelos judeus casamenteiros. Ilusã o.


Casamento de Inês
Inês casa-se, então, contra os conselhos da Mãe, com o escudeiro, um pretendente apresentado
por dois judeus casamenteiros, e que, aparentemente, era tudo o que Inês queria: era discreto,
falava bem, sabia tocar viola, tinha um Moço ao seu serviço.

Desilusã o: o discreto marido revela-se um tirano Mas depressa


Inês descobre ter feito a escolha errada. O escudeiro revela-se um marido ciumento e tirano:
maltrata-a e proíbe-a de sair de casa, de falar com quem quer que seja e, ainda por cima, obriga-
a a trabalhar, sempre vigiada pelo criado. A vida de escrava regressou... Inês lamenta
amargamente a sua sorte, o seu engano. Mas o escudeiro parte para a guerra...

Inês Pereira viú va! Novo casamento com Pero Marques: a experiência
vence a ilusã o Três meses após a
sua partida, Inês recebe a notícia de que o seu marido fora morto por um «mouro pastor»,
enquanto fugia da batalha, no Norte de África. Inês rejubila e decide encontrar novo marido –
em tudo diferente do anterior: a lição foi aprendida!

Liberdade, enfim! Com a morte do


escudeiro, Inês aceita o pedido de casamento de Pero Marques, que a trata bem e lhe faz todas
as vontades. Inês passa a explorar a liberdade e a dedicação que ele lhe dá, chegando a,
literalmente, carregá-la nas costas para atravessar um rio, a fim de ir ver um ermitão que se
tornara seu amante.

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