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Os operários da capital brasileira

Operários: suas lutas, ideias e formas de organização

condições de trabalemelhantes as danas nascentes


Fabricasbrasileiras erase e baixes saldanglaterra io fario da
Industrialização Ostrato, exprios, a extensa jornada de
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situando, el es fizeram como os trabalhadores dos paises
ais e oganizadustrialização: criaram associações de classe
e organizaram diferentes formas de luta pela conquista de
direitos.
Rio de Janeiro, a capital da republica, reunia, até a década de
1920, a maior população operária do Brasil, con-
centrada nas fabricas de tecidos. chapeus, sapatos e vidros
e integrada ainda por portuários, estivadores e ferroviários.
Desde o período imperial, a população operária no Rio de
Janeiro era formada por um grande número de migrantes das
áreas rurais fluminenses e de outras províncias do Brasil, bem
como por estrangeiros, atraídos por oportunidades de
trabalho oferecidas na corte. Com a abolição da escravatura,
muitos ex-cativos das zonas cafeeiras migraram para a capital,
o que explica a presença expressiva de trabalhadores negros e
pardos nas fábricas da capital federal.
Jornada de oito horas
O movimento teve início na Fábrica de Tecidos
Cruzeiro, no dia 8 de agosto, em protesto contra o
pagamento obrigatório dos instrumentos utilizados
no trabalho. De lá, o movimento espalhou-se por
outras fábricas têxteis e agregou trabalhadores de
outras categorias. A medida que se alastrou, a
greve adotou como eixo a reivindicação da jornada
de oito horas. O movimento encerrou-se em 4 de
setembro, com conquistas isoladas de algumas
reivindicações.
O movimento operário em São Paulo e a greve geral de 1917

expansão cafeeira e a imigração em massa foram condições essenciais para o


desenvolvimento da indústria paulista, que se concentrou principalmente na cidade
de São Paulo. Milhares de imigrantes se fixaram na capital, aos quais se somaram,
ano após ano, os que deixavam as lavouras de café para viver na cidade.
O censo de 1893 evidenciou a importância dos imigrantes na vida paulistana.
Naquele ano, eles representavam 54,6% da população e 79% dos operários fabris
na cidade.
Outro dado impressionante, cobrindo 31 indústrias de São Paulo, uma de Santos e
uma de São Bernardo do Campo, revelou que, dos 10.204 operários recenseados,
apenas
1.843 eram brasileiros e 6.044 tinham origem italiana.
O predomínio de trabalhadores imigrantes nas fábricas paulistas foi um canal de
transmissao das ideias anarquistas ao movimento operario de Sao Paulo no inicio
da
república. A força do sindicalismo revolucionário foi essencial para a criação da
Confederação Operária Brasileira (COB), em 1906. Nesse mesmo ano, foi
estabelecido o 1° de maio como dia de luta dos trabalhadores.

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