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CÓD: OP-068OT-22

7908403528264

SÃO BERNARDO-SP
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO DO
ESTADO DE SÃO PAULO - SP

Oficial de Escola
CONCURSO PÚBLICO N.º 01/2022
ÍNDICE

Língua Portuguesa
1. Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários)........................................................................... 5
2. Sinônimos e antônimos. .............................................................................................................................................................. 13
3. Sentido próprio e figurado das palavras. ..................................................................................................................................... 14
4. Pontuação. .................................................................................................................................................................................. 16
5. Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego e sentido
que imprimem às relações que estabelecem. ............................................................................................................................ 17
6. Concordância verbal e nominal. ................................................................................................................................................. 23
7. Regência verbal e nominal. ......................................................................................................................................................... 25
8. Colocação pronominal. ............................................................................................................................................................... 26
9. Crase. .......................................................................................................................................................................................... 26
10. Textualidade: coesão, coerência, intertextualidade. .................................................................................................................. 27
11. Ortografia. .................................................................................................................................................................................. 28

Matemática
1. Resolução de situações-problema, envolvendo: adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação ou radiciação com
números racionais, nas suas representações fracionária ou decimal. Mínimo múltiplo comum. Máximo divisor comum........ 37
2. Porcentagem; .............................................................................................................................................................................. 46
3. Razão e proporção. ...................................................................................................................................................................... 48
4. Regra de três simples ou composta. ........................................................................................................................................... 49
5. Equações do 1.º ou do 2.º graus. Sistema de equações do 1.º grau. ........................................................................................... 50
6. Grandezas e medidas: quantidade, tempo, comprimento, superfície, capacidade e massa. ...................................................... 54
7. Relação entre grandezas: tabela ou gráfico. Tratamento da informação: média aritmética simples. ......................................... 56
8. Noções de Geometria: forma, ângulos, área, perímetro, volume, Teoremas de Pitágoras ou de Tales ...................................... 60

Atualidades
1. Questões relacionadas a fatos políticos, econômicos, sociais e culturais, nacionais e internacionais, ocorridos a partir de 1º
de janeiro de 2022, divulgados na mídia local e/ou nacional. .................................................................................................... 73

Noções de Informática
1. MS-Windows 10: conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de trabalho, área de transferência, manipulação
de arquivos e pastas, uso dos menus, programas e aplicativos, interação com o conjunto de aplicativos MS-Office 2016........ 75
2. MS-Word 2016: estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas,
marcadores simbólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle de quebras e numeração de páginas, legendas, índices,
inserção de objetos, campos predefinidos, caixas de texto. MS-Excel 2016: estrutura básica das planilhas, conceitos de
células, linhas, colunas, pastas e gráficos, elaboração de tabelas e gráficos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão,
inserção de objetos, campos predefinidos, controle de quebras e numeração de páginas, obtenção de dados externos,
classificação de dados. MS-PowerPoint 2016: estrutura básica das apresentações, conceitos de slides, anotações, régua,
guias, cabeçalhos e rodapés, noções de edição e formatação de apresentações, inserção de objetos, numeração de páginas,
botões de ação, animação e transição entre slides. ................................................................................................................... 77
3. Correio Eletrônico: uso de correio eletrônico, preparo e envio de mensagens, anexação de arquivos. ..................................... 82
4. Internet: navegação na Internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas. ................................................ 85
ÍNDICE

Conhecimentos Específicos
Oficial de Escola
1. Utilização do Google Drive: Conceito de computação em nuvem, estrutura de pastas, compartilhamento e trabalho
colaborativo, organização de arquivos, Download, Upload e Criação de arquivos e pastas. Documentos: Formatação de
textos, parágrafos, fontes, alinhamento e espaçamento entre linhas, marcadores, criação e formatação de tabelas, inserção
de imagens, criação de links, histórico de versões, download e impressão do arquivo. Planilhas: Conceito de células, linhas e
colunas, adição de abas, criação de gráficos, importação de dados de abas ou planilhas externas, adição de imagem e criação
de link. Apresentações: Adição e edição de slides, edição de temas, adição de caixa de texto, formatação de texto, criação
de links, adição de imagens e vídeos. .......................................................................................................................................... 97

Legislação
1. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 1988. Artigos 5°, 37 ao 41, 205 ao
214, 227 ao 229 ............................................................................................................................................................................ 103
2. BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Brasília, DF, 1990. Artigos 53 a 59; 136 a 137 ............................................................................................................................... 116
3. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF, 1996.
(redação atualizada) .................................................................................................................................................................... 120
4. BRASIL. Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga Convenção Internacional sobre os direitos das pessoas com
deficiência e seu protocolo facultativo. Brasília, DF, 2009 ........................................................................................................... 135
5. BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (Estatuto da Pessoa
com Deficiência). Brasília, DF, 2015. Cap. I e Cap. IV. ................................................................................................................... 148
6. BRASIL. Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Lei números 7.716, de 5 de
janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003. Brasília,
DF, 2010 ....................................................................................................................................................................................... 164
7. BRASIL. Resolução CEB/ CNE nº 5 de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil .......................................................................................................................................................................................... 169
8. SÃO BERNARDO DO CAMPO. Lei Municipal nº 6.316, de 12 de dezembro de 2013 e as alterações das Leis nº 6.372, de 15
de dezembro de 2014 e 6.628, de 14 de dezembro de 2017. Estatuto e Plano de Carreira dos Profissionais do Magistério e
Servidores da Educação Básica .................................................................................................................................................... 172
9. SÃO BERNARDO DO CAMPO. Lei Municipal nº 6447, de 28 de dezembro de 2015. Plano Municipal de Educação.................... 189
10. SÃO BERNARDO DO CAMPO. Decreto Municipal n. 21875, de 2 de fevereiro de 2022. Organização da Rede Municipal de
Ensino de SBC ............................................................................................................................................................................... 200
11. UNESCO. Educação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: objetivos de aprendizagem. Brasília: UNESCO, 2017.... 211
LÍNGUA PORTUGUESA

Tipos textuais
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DIVERSOS TIPOS DE A tipologia textual se classifica a partir da estrutura e da finali-
TEXTOS (LITERÁRIOS E NÃO LITERÁRIOS) dade do texto, ou seja, está relacionada ao modo como o texto se
apresenta. A partir de sua função, é possível estabelecer um padrão
Compreender e interpretar textos é essencial para que o obje- específico para se fazer a enunciação.
tivo de comunicação seja alcançado satisfatoriamente. Com isso, é Veja, no quadro abaixo, os principais tipos e suas característi-
importante saber diferenciar os dois conceitos. Vale lembrar que o cas:
texto pode ser verbal ou não-verbal, desde que tenha um sentido
completo. Apresenta um enredo, com ações e
A compreensão se relaciona ao entendimento de um texto e relações entre personagens, que ocorre
de sua proposta comunicativa, decodificando a mensagem explíci- em determinados espaço e tempo. É
ta. Só depois de compreender o texto que é possível fazer a sua TEXTO NARRATIVO
contado por um narrador, e se estrutura
interpretação. da seguinte maneira: apresentação >
A interpretação são as conclusões que chegamos a partir do desenvolvimento > clímax > desfecho
conteúdo do texto, isto é, ela se encontra para além daquilo que
está escrito ou mostrado. Assim, podemos dizer que a interpreta- Tem o objetivo de defender determinado
ção é subjetiva, contando com o conhecimento prévio e do reper- TEXTO ponto de vista, persuadindo o leitor a
tório do leitor. DISSERTATIVO partir do uso de argumentos sólidos.
Dessa maneira, para compreender e interpretar bem um texto, ARGUMENTATIVO Sua estrutura comum é: introdução >
é necessário fazer a decodificação de códigos linguísticos e/ou vi- desenvolvimento > conclusão.
suais, isto é, identificar figuras de linguagem, reconhecer o sentido Procura expor ideias, sem a necessidade
de conjunções e preposições, por exemplo, bem como identificar de defender algum ponto de vista. Para
expressões, gestos e cores quando se trata de imagens. isso, usa-se comparações, informações,
TEXTO EXPOSITIVO
definições, conceitualizações etc. A
Dicas práticas estrutura segue a do texto dissertativo-
1. Faça um resumo (pode ser uma palavra, uma frase, um con- argumentativo.
ceito) sobre o assunto e os argumentos apresentados em cada pa-
Expõe acontecimentos, lugares, pessoas,
rágrafo, tentando traçar a linha de raciocínio do texto. Se possível,
de modo que sua finalidade é descrever,
adicione também pensamentos e inferências próprias às anotações.
TEXTO DESCRITIVO ou seja, caracterizar algo ou alguém. Com
2. Tenha sempre um dicionário ou uma ferramenta de busca
isso, é um texto rico em adjetivos e em
por perto, para poder procurar o significado de palavras desconhe-
verbos de ligação.
cidas.
3. Fique atento aos detalhes oferecidos pelo texto: dados, fon- Oferece instruções, com o objetivo de
te de referências e datas. TEXTO INJUNTIVO orientar o leitor. Sua maior característica
4. Sublinhe as informações importantes, separando fatos de são os verbos no modo imperativo.
opiniões.
5. Perceba o enunciado das questões. De um modo geral, ques-
tões que esperam compreensão do texto aparecem com as seguin- Gêneros textuais
tes expressões: o autor afirma/sugere que...; segundo o texto...; de A classificação dos gêneros textuais se dá a partir do reconhe-
acordo com o autor... Já as questões que esperam interpretação do cimento de certos padrões estruturais que se constituem a partir
texto aparecem com as seguintes expressões: conclui-se do texto da função social do texto. No entanto, sua estrutura e seu estilo
que...; o texto permite deduzir que...; qual é a intenção do autor não são tão limitados e definidos como ocorre na tipologia textual,
quando afirma que... podendo se apresentar com uma grande diversidade. Além disso, o
padrão também pode sofrer modificações ao longo do tempo, as-
Tipologia Textual sim como a própria língua e a comunicação, no geral.
A partir da estrutura linguística, da função social e da finali- Alguns exemplos de gêneros textuais:
dade de um texto, é possível identificar a qual tipo e gênero ele • Artigo
pertence. Antes, é preciso entender a diferença entre essas duas • Bilhete
classificações. • Bula
• Carta
• Conto
• Crônica
• E-mail
• Lista
• Manual

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LÍNGUA PORTUGUESA
• Notícia Admitidos os dois postulados, a conclusão é, obrigatoriamente,
• Poema que C é igual a A.
• Propaganda Outro exemplo:
• Receita culinária Todo ruminante é um mamífero.
• Resenha A vaca é um ruminante.
• Seminário Logo, a vaca é um mamífero.

Vale lembrar que é comum enquadrar os gêneros textuais em Admitidas como verdadeiras as duas premissas, a conclusão
determinados tipos textuais. No entanto, nada impede que um tex- também será verdadeira.
to literário seja feito com a estruturação de uma receita culinária, No domínio da argumentação, as coisas são diferentes. Nele,
por exemplo. Então, fique atento quanto às características, à finali- a conclusão não é necessária, não é obrigatória. Por isso, deve-se
dade e à função social de cada texto analisado. mostrar que ela é a mais desejável, a mais provável, a mais plau-
sível. Se o Banco do Brasil fizer uma propaganda dizendo-se mais
ARGUMENTAÇÃO confiável do que os concorrentes porque existe desde a chegada
O ato de comunicação não visa apenas transmitir uma informa- da família real portuguesa ao Brasil, ele estará dizendo-nos que um
ção a alguém. Quem comunica pretende criar uma imagem positiva banco com quase dois séculos de existência é sólido e, por isso, con-
de si mesmo (por exemplo, a de um sujeito educado, ou inteligente, fiável. Embora não haja relação necessária entre a solidez de uma
ou culto), quer ser aceito, deseja que o que diz seja admitido como instituição bancária e sua antiguidade, esta tem peso argumentati-
verdadeiro. Em síntese, tem a intenção de convencer, ou seja, tem vo na afirmação da confiabilidade de um banco. Portanto é provável
o desejo de que o ouvinte creia no que o texto diz e faça o que ele que se creia que um banco mais antigo seja mais confiável do que
propõe. outro fundado há dois ou três anos.
Se essa é a finalidade última de todo ato de comunicação, todo Enumerar todos os tipos de argumentos é uma tarefa quase
texto contém um componente argumentativo. A argumentação é o impossível, tantas são as formas de que nos valemos para fazer as
conjunto de recursos de natureza linguística destinados a persuadir pessoas preferirem uma coisa a outra. Por isso, é importante enten-
a pessoa a quem a comunicação se destina. Está presente em todo der bem como eles funcionam.
tipo de texto e visa a promover adesão às teses e aos pontos de Já vimos diversas características dos argumentos. É preciso
vista defendidos. acrescentar mais uma: o convencimento do interlocutor, o auditó-
As pessoas costumam pensar que o argumento seja apenas rio, que pode ser individual ou coletivo, será tanto mais fácil quanto
uma prova de verdade ou uma razão indiscutível para comprovar a mais os argumentos estiverem de acordo com suas crenças, suas
veracidade de um fato. O argumento é mais que isso: como se disse expectativas, seus valores. Não se pode convencer um auditório
acima, é um recurso de linguagem utilizado para levar o interlocu- pertencente a uma dada cultura enfatizando coisas que ele abomi-
tor a crer naquilo que está sendo dito, a aceitar como verdadeiro o na. Será mais fácil convencê-lo valorizando coisas que ele considera
que está sendo transmitido. A argumentação pertence ao domínio positivas. No Brasil, a publicidade da cerveja vem com frequência
da retórica, arte de persuadir as pessoas mediante o uso de recur- associada ao futebol, ao gol, à paixão nacional. Nos Estados Unidos,
sos de linguagem. essa associação certamente não surtiria efeito, porque lá o futebol
Para compreender claramente o que é um argumento, é bom não é valorizado da mesma forma que no Brasil. O poder persuasivo
voltar ao que diz Aristóteles, filósofo grego do século IV a.C., numa de um argumento está vinculado ao que é valorizado ou desvalori-
obra intitulada “Tópicos: os argumentos são úteis quando se tem de zado numa dada cultura.
escolher entre duas ou mais coisas”.
Se tivermos de escolher entre uma coisa vantajosa e uma des- Tipos de Argumento
vantajosa, como a saúde e a doença, não precisamos argumentar. Já verificamos que qualquer recurso linguístico destinado a fa-
Suponhamos, no entanto, que tenhamos de escolher entre duas zer o interlocutor dar preferência à tese do enunciador é um argu-
coisas igualmente vantajosas, a riqueza e a saúde. Nesse caso, pre- mento. Exemplo:
cisamos argumentar sobre qual das duas é mais desejável. O argu-
mento pode então ser definido como qualquer recurso que torna Argumento de Autoridade
uma coisa mais desejável que outra. Isso significa que ele atua no É a citação, no texto, de afirmações de pessoas reconhecidas
domínio do preferível. Ele é utilizado para fazer o interlocutor crer pelo auditório como autoridades em certo domínio do saber, para
que, entre duas teses, uma é mais provável que a outra, mais pos- servir de apoio àquilo que o enunciador está propondo. Esse recur-
sível que a outra, mais desejável que a outra, é preferível à outra. so produz dois efeitos distintos: revela o conhecimento do produtor
O objetivo da argumentação não é demonstrar a verdade de do texto a respeito do assunto de que está tratando; dá ao texto a
um fato, mas levar o ouvinte a admitir como verdadeiro o que o garantia do autor citado. É preciso, no entanto, não fazer do texto
enunciador está propondo. um amontoado de citações. A citação precisa ser pertinente e ver-
Há uma diferença entre o raciocínio lógico e a argumentação. dadeira. Exemplo:
O primeiro opera no domínio do necessário, ou seja, pretende “A imaginação é mais importante do que o conhecimento.”
demonstrar que uma conclusão deriva necessariamente das pre-
missas propostas, que se deduz obrigatoriamente dos postulados Quem disse a frase aí de cima não fui eu... Foi Einstein. Para
admitidos. No raciocínio lógico, as conclusões não dependem de ele, uma coisa vem antes da outra: sem imaginação, não há conhe-
crenças, de uma maneira de ver o mundo, mas apenas do encadea- cimento. Nunca o inverso.
mento de premissas e conclusões. Alex José Periscinoto.
Por exemplo, um raciocínio lógico é o seguinte encadeamento: In: Folha de S. Paulo, 30/8/1993, p. 5-2
A é igual a B.
A é igual a C.
Então: C é igual a B.

6
LÍNGUA PORTUGUESA
A tese defendida nesse texto é que a imaginação é mais impor- Argumento do Atributo
tante do que o conhecimento. Para levar o auditório a aderir a ela, É aquele que considera melhor o que tem propriedades típi-
o enunciador cita um dos mais célebres cientistas do mundo. Se cas daquilo que é mais valorizado socialmente, por exemplo, o mais
um físico de renome mundial disse isso, então as pessoas devem raro é melhor que o comum, o que é mais refinado é melhor que o
acreditar que é verdade. que é mais grosseiro, etc.
Por esse motivo, a publicidade usa, com muita frequência, ce-
Argumento de Quantidade lebridades recomendando prédios residenciais, produtos de beleza,
É aquele que valoriza mais o que é apreciado pelo maior nú- alimentos estéticos, etc., com base no fato de que o consumidor
mero de pessoas, o que existe em maior número, o que tem maior tende a associar o produto anunciado com atributos da celebrida-
duração, o que tem maior número de adeptos, etc. O fundamento de.
desse tipo de argumento é que mais = melhor. A publicidade faz Uma variante do argumento de atributo é o argumento da
largo uso do argumento de quantidade. competência linguística. A utilização da variante culta e formal da
língua que o produtor do texto conhece a norma linguística social-
Argumento do Consenso mente mais valorizada e, por conseguinte, deve produzir um texto
É uma variante do argumento de quantidade. Fundamenta-se em que se pode confiar. Nesse sentido é que se diz que o modo de
em afirmações que, numa determinada época, são aceitas como dizer dá confiabilidade ao que se diz.
verdadeiras e, portanto, dispensam comprovações, a menos que o Imagine-se que um médico deva falar sobre o estado de saúde
objetivo do texto seja comprovar alguma delas. Parte da ideia de de uma personalidade pública. Ele poderia fazê-lo das duas manei-
que o consenso, mesmo que equivocado, corresponde ao indiscu- ras indicadas abaixo, mas a primeira seria infinitamente mais ade-
tível, ao verdadeiro e, portanto, é melhor do que aquilo que não quada para a persuasão do que a segunda, pois esta produziria certa
desfruta dele. Em nossa época, são consensuais, por exemplo, as estranheza e não criaria uma imagem de competência do médico:
afirmações de que o meio ambiente precisa ser protegido e de que - Para aumentar a confiabilidade do diagnóstico e levando em
as condições de vida são piores nos países subdesenvolvidos. Ao conta o caráter invasivo de alguns exames, a equipe médica houve
confiar no consenso, porém, corre-se o risco de passar dos argu- por bem determinar o internamento do governador pelo período
mentos válidos para os lugares comuns, os preconceitos e as frases de três dias, a partir de hoje, 4 de fevereiro de 2001.
carentes de qualquer base científica. - Para conseguir fazer exames com mais cuidado e porque al-
guns deles são barrapesada, a gente botou o governador no hospi-
Argumento de Existência tal por três dias.
É aquele que se fundamenta no fato de que é mais fácil aceitar
aquilo que comprovadamente existe do que aquilo que é apenas Como dissemos antes, todo texto tem uma função argumen-
provável, que é apenas possível. A sabedoria popular enuncia o ar- tativa, porque ninguém fala para não ser levado a sério, para ser
gumento de existência no provérbio “Mais vale um pássaro na mão ridicularizado, para ser desmentido: em todo ato de comunicação
do que dois voando”. deseja-se influenciar alguém. Por mais neutro que pretenda ser, um
Nesse tipo de argumento, incluem-se as provas documentais texto tem sempre uma orientação argumentativa.
(fotos, estatísticas, depoimentos, gravações, etc.) ou provas concre- A orientação argumentativa é uma certa direção que o falante
tas, que tornam mais aceitável uma afirmação genérica. Durante traça para seu texto. Por exemplo, um jornalista, ao falar de um
a invasão do Iraque, por exemplo, os jornais diziam que o exérci- homem público, pode ter a intenção de criticá-lo, de ridicularizá-lo
to americano era muito mais poderoso do que o iraquiano. Essa ou, ao contrário, de mostrar sua grandeza.
afirmação, sem ser acompanhada de provas concretas, poderia ser O enunciador cria a orientação argumentativa de seu texto
vista como propagandística. No entanto, quando documentada pela dando destaque a uns fatos e não a outros, omitindo certos episó-
comparação do número de canhões, de carros de combate, de na- dios e revelando outros, escolhendo determinadas palavras e não
vios, etc., ganhava credibilidade. outras, etc. Veja:
“O clima da festa era tão pacífico que até sogras e noras troca-
Argumento quase lógico vam abraços afetuosos.”
É aquele que opera com base nas relações lógicas, como causa
e efeito, analogia, implicação, identidade, etc. Esses raciocínios são O enunciador aí pretende ressaltar a ideia geral de que noras
chamados quase lógicos porque, diversamente dos raciocínios lógi- e sogras não se toleram. Não fosse assim, não teria escolhido esse
cos, eles não pretendem estabelecer relações necessárias entre os fato para ilustrar o clima da festa nem teria utilizado o termo até,
elementos, mas sim instituir relações prováveis, possíveis, plausí- que serve para incluir no argumento alguma coisa inesperada.
veis. Por exemplo, quando se diz “A é igual a B”, “B é igual a C”, “en- Além dos defeitos de argumentação mencionados quando tra-
tão A é igual a C”, estabelece-se uma relação de identidade lógica. tamos de alguns tipos de argumentação, vamos citar outros:
Entretanto, quando se afirma “Amigo de amigo meu é meu amigo” - Uso sem delimitação adequada de palavra de sentido tão am-
não se institui uma identidade lógica, mas uma identidade provável. plo, que serve de argumento para um ponto de vista e seu contrá-
Um texto coerente do ponto de vista lógico é mais facilmente rio. São noções confusas, como paz, que, paradoxalmente, pode ser
aceito do que um texto incoerente. Vários são os defeitos que con- usada pelo agressor e pelo agredido. Essas palavras podem ter valor
correm para desqualificar o texto do ponto de vista lógico: fugir do positivo (paz, justiça, honestidade, democracia) ou vir carregadas
tema proposto, cair em contradição, tirar conclusões que não se de valor negativo (autoritarismo, degradação do meio ambiente,
fundamentam nos dados apresentados, ilustrar afirmações gerais injustiça, corrupção).
com fatos inadequados, narrar um fato e dele extrair generalizações - Uso de afirmações tão amplas, que podem ser derrubadas por
indevidas. um único contra exemplo. Quando se diz “Todos os políticos são
ladrões”, basta um único exemplo de político honesto para destruir
o argumento.

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MATEMÁTICA

RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMA, ENVOLVENDO: ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO, MULTIPLICAÇÃO, DIVISÃO, POTEN-


CIAÇÃO OU RADICIAÇÃO COM NÚMEROS RACIONAIS, NAS SUAS REPRESENTAÇÕES FRACIONÁRIA OU DECIMAL.
MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM. MÁXIMO DIVISOR COMUM

Conjunto dos números inteiros - z


O conjunto dos números inteiros é a reunião do conjunto dos números naturais N = {0, 1, 2, 3, 4,..., n,...},(N C Z); o conjunto dos opostos
dos números naturais e o zero. Representamos pela letra Z.

N C Z (N está contido em Z)

Subconjuntos:

SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO DESCRIÇÃO


* Z* Conjunto dos números inteiros não nulos
+ Z+ Conjunto dos números inteiros não negativos
*e+ Z*+ Conjunto dos números inteiros positivos
- Z_ Conjunto dos números inteiros não positivos
*e- Z*_ Conjunto dos números inteiros negativos

Observamos nos números inteiros algumas características:


• Módulo: distância ou afastamento desse número até o zero, na reta numérica inteira. Representa-se o módulo por | |. O módulo de
qualquer número inteiro, diferente de zero, é sempre positivo.
• Números Opostos: dois números são opostos quando sua soma é zero. Isto significa que eles estão a mesma distância da origem
(zero).

Somando-se temos: (+4) + (-4) = (-4) + (+4) = 0

37
MATEMÁTICA
Operações Na multiplicação e divisão de números inteiros é muito impor-
• Soma ou Adição: Associamos aos números inteiros positivos tante a REGRA DE SINAIS:
a ideia de ganhar e aos números inteiros negativos a ideia de perder.
Sinais iguais (+) (+); (-) (-) = resultado sempre positivo.
ATENÇÃO: O sinal (+) antes do número positivo pode ser dis-
pensado, mas o sinal (–) antes do número negativo nunca pode Sinais diferentes (+) (-); (-) (+) = resultado sempre
ser dispensado. negativo.

• Subtração: empregamos quando precisamos tirar uma quan- Exemplo:


tidade de outra quantidade; temos duas quantidades e queremos (PREF.DE NITERÓI) Um estudante empilhou seus livros, obten-
saber quanto uma delas tem a mais que a outra; temos duas quan- do uma única pilha 52cm de altura. Sabendo que 8 desses livros
tidades e queremos saber quanto falta a uma delas para atingir a possui uma espessura de 2cm, e que os livros restantes possuem
outra. A subtração é a operação inversa da adição. O sinal sempre espessura de 3cm, o número de livros na pilha é:
será do maior número. (A) 10
(B) 15
ATENÇÃO: todos parênteses, colchetes, chaves, números, ..., (C) 18
entre outros, precedidos de sinal negativo, tem o seu sinal inverti- (D) 20
do, ou seja, é dado o seu oposto. (E) 22
Exemplo:
(FUNDAÇÃO CASA – AGENTE EDUCACIONAL – VUNESP) Para Resolução:
zelar pelos jovens internados e orientá-los a respeito do uso ade- São 8 livros de 2 cm: 8.2 = 16 cm
quado dos materiais em geral e dos recursos utilizados em ativida- Como eu tenho 52 cm ao todo e os demais livros tem 3 cm,
des educativas, bem como da preservação predial, realizou-se uma temos:
dinâmica elencando “atitudes positivas” e “atitudes negativas”, no 52 - 16 = 36 cm de altura de livros de 3 cm
entendimento dos elementos do grupo. Solicitou-se que cada um 36 : 3 = 12 livros de 3 cm
classificasse suas atitudes como positiva ou negativa, atribuindo O total de livros da pilha: 8 + 12 = 20 livros ao todo.
(+4) pontos a cada atitude positiva e (-1) a cada atitude negativa. Resposta: D
Se um jovem classificou como positiva apenas 20 das 50 atitudes
anotadas, o total de pontos atribuídos foi • Potenciação: A potência an do número inteiro a, é definida
(A) 50. como um produto de n fatores iguais. O número a é denominado a
(B) 45. base e o número n é o expoente.an = a x a x a x a x ... x a , a é multi-
(C) 42. plicado por a n vezes. Tenha em mente que:
(D) 36. – Toda potência de base positiva é um número inteiro positivo.
(E) 32. – Toda potência de base negativa e expoente par é um número
inteiro positivo.
Resolução: – Toda potência de base negativa e expoente ímpar é um nú-
50-20=30 atitudes negativas mero inteiro negativo.
20.4=80
30.(-1)=-30 Propriedades da Potenciação
80-30=50 1) Produtos de Potências com bases iguais: Conserva-se a base
Resposta: A e somam-se os expoentes. (–a)3 . (–a)6 = (–a)3+6 = (–a)9
2) Quocientes de Potências com bases iguais: Conserva-se a
• Multiplicação: é uma adição de números/ fatores repetidos. base e subtraem-se os expoentes. (-a)8 : (-a)6 = (-a)8 – 6 = (-a)2
Na multiplicação o produto dos números a e b, pode ser indicado 3) Potência de Potência: Conserva-se a base e multiplicam-se
por a x b, a . b ou ainda ab sem nenhum sinal entre as letras. os expoentes. [(-a)5]2 = (-a)5 . 2 = (-a)10
4) Potência de expoente 1: É sempre igual à base. (-a)1 = -a e
• Divisão: a divisão exata de um número inteiro por outro nú- (+a)1 = +a
mero inteiro, diferente de zero, dividimos o módulo do dividendo 5) Potência de expoente zero e base diferente de zero: É igual
pelo módulo do divisor. a 1. (+a)0 = 1 e (–b)0 = 1

ATENÇÃO:
1) No conjunto Z, a divisão não é comutativa, não é associativa
e não tem a propriedade da existência do elemento neutro.
2) Não existe divisão por zero.
3) Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente de zero,
é zero, pois o produto de qualquer número inteiro por zero é igual
a zero.

38
MATEMÁTICA
Conjunto dos números racionais – Q m
Um número racional é o que pode ser escrito na forma n , onde m e n são números inteiros, sendo que n deve ser diferente de zero.
Frequentemente usamos m/n para significar a divisão de m por n.

N C Z C Q (N está contido em Z que está contido em Q)

Subconjuntos:

SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO DESCRIÇÃO


* Q* Conjunto dos números racionais não nulos
+ Q+ Conjunto dos números racionais não negativos
*e+ Q*+ Conjunto dos números racionais positivos
- Q_ Conjunto dos números racionais não positivos
*e- Q*_ Conjunto dos números racionais negativos

Representação decimal
Podemos representar um número racional, escrito na forma de fração, em número decimal. Para isso temos duas maneiras possíveis:
1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um número finito de algarismos. Decimais Exatos:

2
= 0,4
5

2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-se periodicamente Decimais
Periódicos ou Dízimas Periódicas:

1
= 0,333...
3

Representação Fracionária
É a operação inversa da anterior. Aqui temos duas maneiras possíveis:

1) Transformando o número decimal em uma fração numerador é o número decimal sem a vírgula e o denominador é composto pelo
numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do número decimal dado. Ex.:
0,035 = 35/1000

2) Através da fração geratriz. Aí temos o caso das dízimas periódicas que podem ser simples ou compostas.
– Simples: o seu período é composto por um mesmo número ou conjunto de números que se repeti infinitamente. Exemplos:

39
ATUALIDADES

O mundo da informação está cada vez mais virtual e tecnoló-


QUESTÕES RELACIONADAS A FATOS POLÍTICOS, ECO- gico, as sociedades se informam pela internet e as compartilham
NÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS, NACIONAIS E INTER- em velocidades incalculáveis. Pensando nisso, a editora prepara
NACIONAIS, OCORRIDOS A PARTIR DE 1º DE JANEIRO mensalmente o material de atualidades de mais diversos campos
DE 2022, DIVULGADOS NA MÍDIA LOCAL E/OU NACIO- do conhecimento (tecnologia, Brasil, política, ética, meio ambiente,
NAL jurisdição etc.) na “Área do Cliente”.
Lá, o concurseiro encontrará um material completo de aula pre-
parado com muito carinho para seu melhor aproveitamento. Com
A importância do estudo de atualidades o material disponibilizado online, você poderá conferir e checar os
Dentre todas as disciplinas com as quais concurseiros e estu- fatos e fontes de imediato através dos veículos de comunicação vir-
dantes de todo o país se preocupam, a de atualidades tem se tor- tuais, tornando a ponte entre o estudo desta disciplina tão fluida e
nado cada vez mais relevante. Quando pensamos em matemática, a veracidade das informações um caminho certeiro.
língua portuguesa, biologia, entre outras disciplinas, inevitavelmen-
te as colocamos em um patamar mais elevado que outras que nos
parecem menos importantes, pois de algum modo nos é ensinado a
hierarquizar a relevância de certos conhecimentos desde os tempos ANOTAÇÕES
de escola.
No, entanto, atualidades é o único tema que insere o indivíduo
no estudo do momento presente, seus acontecimentos, eventos ______________________________________________________
e transformações. O conhecimento do mundo em que se vive de
modo algum deve ser visto como irrelevante no estudo para concur- ______________________________________________________
sos, pois permite que o indivíduo vá além do conhecimento técnico
______________________________________________________
e explore novas perspectivas quanto à conhecimento de mundo.
Em sua grande maioria, as questões de atualidades em con- ______________________________________________________
cursos são sobre fatos e acontecimentos de interesse público, mas
podem também apresentar conhecimentos específicos do meio po- ______________________________________________________
lítico, social ou econômico, sejam eles sobre música, arte, política,
economia, figuras públicas, leis etc. Seja qual for a área, as questões ______________________________________________________
de atualidades auxiliam as bancas a peneirarem os candidatos e se-
lecionarem os melhores preparados não apenas de modo técnico. ______________________________________________________
Sendo assim, estudar atualidades é o ato de se manter cons-
______________________________________________________
tantemente informado. Os temas de atualidades em concursos são
sempre relevantes. É certo que nem todas as notícias que você vê ______________________________________________________
na televisão ou ouve no rádio aparecem nas questões, manter-se
informado, porém, sobre as principais notícias de relevância nacio- ______________________________________________________
nal e internacional em pauta é o caminho, pois são debates de ex-
trema recorrência na mídia. ______________________________________________________
O grande desafio, nos tempos atuais, é separar o joio do trigo.
Com o grande fluxo de informações que recebemos diariamente, é ______________________________________________________
preciso filtrar com sabedoria o que de fato se está consumindo. Por
diversas vezes, os meios de comunicação (TV, internet, rádio etc.) ______________________________________________________
adaptam o formato jornalístico ou informacional para transmitirem
______________________________________________________
outros tipos de informação, como fofocas, vidas de celebridades,
futebol, acontecimentos de novelas, que não devem de modo al- ______________________________________________________
gum serem inseridos como parte do estudo de atualidades. Os in-
teresses pessoais em assuntos deste cunho não são condenáveis de ______________________________________________________
modo algum, mas são triviais quanto ao estudo.
Ainda assim, mesmo que tentemos nos manter atualizados ______________________________________________________
através de revistas e telejornais, o fluxo interminável e ininterrupto
de informações veiculados impede que saibamos de fato como es- ______________________________________________________
tudar. Apostilas e livros de concursos impressos também se tornam
______________________________________________________
rapidamente desatualizados e obsoletos, pois atualidades é uma
disciplina que se renova a cada instante. ______________________________________________________

73
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

MS-WINDOWS 10: CONCEITO DE PASTAS, DIRETÓRIOS,


ARQUIVOS E ATALHOS, ÁREA DE TRABALHO, ÁREA
DE TRANSFERÊNCIA, MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS
E PASTAS, USO DOS MENUS, PROGRAMAS E
APLICATIVOS, INTERAÇÃO COM O CONJUNTO DE
APLICATIVOS MS-OFFICE 2016

WINDOWS 10

Conceito de pastas e diretórios


Pasta algumas vezes é chamada de diretório, mas o nome “pas-
ta” ilustra melhor o conceito. Pastas servem para organizar, armaze-
nar e organizar os arquivos. Estes arquivos podem ser documentos
de forma geral (textos, fotos, vídeos, aplicativos diversos).
Lembrando sempre que o Windows possui uma pasta com o
nome do usuário onde são armazenados dados pessoais.
Dentro deste contexto temos uma hierarquia de pastas.
Área de trabalho

No caso da figura acima temos quatro pastas e quatro arquivos. Área de transferência
A área de transferência é muito importante e funciona em se-
Arquivos e atalhos gundo plano. Ela funciona de forma temporária guardando vários
Como vimos anteriormente: pastas servem para organização, tipos de itens, tais como arquivos, informações etc.
vimos que uma pasta pode conter outras pastas, arquivos e atalhos. – Quando executamos comandos como “Copiar” ou “Ctrl + C”,
• Arquivo é um item único que contém um determinado dado. estamos copiando dados para esta área intermediária.
Estes arquivos podem ser documentos de forma geral (textos, fotos, – Quando executamos comandos como “Colar” ou “Ctrl + V”,
vídeos e etc..), aplicativos diversos, etc. estamos colando, isto é, estamos pegando o que está gravado na
• Atalho é um item que permite fácil acesso a uma determina- área de transferência.
da pasta ou arquivo propriamente dito.
Manipulação de arquivos e pastas
A caminho mais rápido para acessar e manipular arquivos e
pastas e outros objetos é através do “Meu Computador”. Podemos
executar tarefas tais como: copiar, colar, mover arquivos, criar pas-
tas, criar atalhos etc.

75
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
– Ferramentas do sistema
• A limpeza de disco é uma ferramenta importante, pois o pró-
prio Windows sugere arquivos inúteis e podemos simplesmente
confirmar sua exclusão.

• O desfragmentador de disco é uma ferramenta muito impor-


tante, pois conforme vamos utilizando o computador os arquivos
ficam internamente desorganizados, isto faz que o computador fi-
que lento. Utilizando o desfragmentador o Windows se reorganiza
internamente tornando o computador mais rápido e fazendo com
que o Windows acesse os arquivos com maior rapidez.

Uso dos menus

• O recurso de backup e restauração do Windows é muito im-


portante pois pode ajudar na recuperação do sistema, ou até mes-
mo escolher seus arquivos para serem salvos, tendo assim uma có-
Programas e aplicativos e interação com o usuário pia de segurança.
Vamos separar esta interação do usuário por categoria para en-
tendermos melhor as funções categorizadas.
– Música e Vídeo: Temos o Media Player como player nativo
para ouvir músicas e assistir vídeos. O Windows Media Player é uma
excelente experiência de entretenimento, nele pode-se administrar
bibliotecas de música, fotografia, vídeos no seu computador, copiar
CDs, criar playlists e etc., isso também é válido para o media center.

Inicialização e finalização

76
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Quando fizermos login no sistema, entraremos direto no Win- Word
dows, porém para desligá-lo devemos recorrer ao e: O Word é um editor de textos amplamente utilizado. Com ele
podemos redigir cartas, comunicações, livros, apostilas, etc. Vamos
então apresentar suas principais funcionalidades.

• Área de trabalho do Word


Nesta área podemos digitar nosso texto e formata-lo de acordo
com a necessidade.

MS-WORD 2016: ESTRUTURA BÁSICA DOS


DOCUMENTOS, EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE TEXTOS,
CABEÇALHOS, PARÁGRAFOS, FONTES, COLUNAS,
MARCADORES SIMBÓLICOS E NUMÉRICOS, TABELAS,
IMPRESSÃO, CONTROLE DE QUEBRAS E NUMERAÇÃO
DE PÁGINAS, LEGENDAS, ÍNDICES, INSERÇÃO DE
OBJETOS, CAMPOS PREDEFINIDOS, CAIXAS DE
TEXTO. MS-EXCEL 2016: ESTRUTURA BÁSICA DAS
PLANILHAS, CONCEITOS DE CÉLULAS, LINHAS,
COLUNAS, PASTAS E GRÁFICOS, ELABORAÇÃO
DE TABELAS E GRÁFICOS, USO DE FÓRMULAS, • Iniciando um novo documento
FUNÇÕES E MACROS, IMPRESSÃO, INSERÇÃO DE
OBJETOS, CAMPOS PREDEFINIDOS, CONTROLE DE
QUEBRAS E NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, OBTENÇÃO
DE DADOS EXTERNOS, CLASSIFICAÇÃO DE DADOS.
MS-POWERPOINT 2016: ESTRUTURA BÁSICA DAS
APRESENTAÇÕES, CONCEITOS DE SLIDES, ANOTAÇÕES,
RÉGUA, GUIAS, CABEÇALHOS E RODAPÉS, NOÇÕES
DE EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE APRESENTAÇÕES,
INSERÇÃO DE OBJETOS, NUMERAÇÃO DE PÁGINAS,
BOTÕES DE AÇÃO, ANIMAÇÃO E TRANSIÇÃO ENTRE
SLIDES

Microsoft Office

A partir deste botão retornamos para a área de trabalho do


Word, onde podemos digitar nossos textos e aplicar as formatações
desejadas.

• Alinhamentos
Ao digitar um texto, frequentemente temos que alinhá-lo para
atender às necessidades. Na tabela a seguir, verificamos os alinha-
mentos automáticos disponíveis na plataforma do Word.

GUIA PÁGINA TECLA DE


ALINHAMENTO
INICIAL ATALHO
Justificar (arruma a direito
e a esquerda de acordo Ctrl + J
com a margem

O Microsoft Office é um conjunto de aplicativos essenciais para Alinhamento à direita Ctrl + G


uso pessoal e comercial, ele conta com diversas ferramentas, mas
em geral são utilizadas e cobradas em provas o Editor de Textos – Centralizar o texto Ctrl + E
Word, o Editor de Planilhas – Excel, e o Editor de Apresentações –
PowerPoint. A seguir verificamos sua utilização mais comum: Alinhamento à esquerda Ctrl + Q

77
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Oficial de Escola

UTILIZAÇÃO DO GOOGLE DRIVE: CONCEITO DE


COMPUTAÇÃO EM NUVEM, ESTRUTURA DE PASTAS,
COMPARTILHAMENTO E TRABALHO COLABORATIVO,
ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS, DOWNLOAD, UPLOAD
E CRIAÇÃO DE ARQUIVOS E PASTAS. DOCUMENTOS:
FORMATAÇÃO DE TEXTOS, PARÁGRAFOS, FONTES,
ALINHAMENTO E ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS,
MARCADORES, CRIAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TABELAS,
INSERÇÃO DE IMAGENS, CRIAÇÃO DE LINKS, HISTÓ-
RICO DE VERSÕES, DOWNLOAD E IMPRESSÃO DO AR-
QUIVO. PLANILHAS: CONCEITO DE CÉLULAS, LINHAS E
COLUNAS, ADIÇÃO DE ABAS, CRIAÇÃO DE GRÁFICOS,
IMPORTAÇÃO DE DADOS DE ABAS OU PLANILHAS
EXTERNAS, ADIÇÃO DE IMAGEM E CRIAÇÃO DE LINK.
APRESENTAÇÕES: ADIÇÃO E EDIÇÃO DE SLIDES, EDI-
ÇÃO DE TEMAS, ADIÇÃO DE CAIXA DE TEXTO, FOR-
MATAÇÃO DE TEXTO, CRIAÇÃO DE LINKS, ADIÇÃO DE
IMAGENS E VÍDEOS

Google Agenda Passo 3. Toque em um evento para ver seus detalhes.


O Google Agenda é um app para organizar o dia que está dis-
ponível para celulares Android e iPhone (iOS). O aplicativo exibe
um calendário com toda a rotina do usuário, e permite adicionar
eventos importantes, lembretes de afazeres, e atividades deseja-
das. Além disso, é possível sincronizar calendários de várias contas
Google ao app de organização, para controlar diferentes atividades
no mesmo ambiente.

Como usar o Google Agenda


Passo 1. Abra o Google Agenda e toque nas três listras horizon-
tais do canto superior esquerdo. Então, selecione a melhor forma
de visualizar os dias, entre as opções “Agenda”, que mostra as pró-
ximas tarefas, ou “Dia”, “3 dias”, “Semana” e “Mês”, que exibem um
calendário com a respectiva quantidade de dias na tela;

Como criar um evento, meta ou lembrete no Google Agenda


app
Passo 1. Toque no ícone de “+”, no canto inferior direito da tela,
e selecione se deseja criar uma meta, lembrete, tarefa ou evento;

Passo 2. Toque no mês do menu superior para navegar entre


outros meses;

97
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Passo 5. Ao selecionar evento, informe o título do evento, data


e hora de realização e toque em “Adicionar pessoas” para marcar os
Passo 2. Ao selecionar meta, escolha o objetivo que deseja e a amigos. Informe o local, o horário do alerta, a cor que identificará o
periodicidade; evento no calendário e, caso queira, adicione anexos vinculados ao
Google Drive. Finalize no botão “Salvar”.

Passo 3. Ao selecionar lembrete, informe do que precisa lem-


brar, a conta que será vinculada, a data e o horário do alerta. Fina-
lize no botão “Salvar”;

Como pesquisar eventos no Google Agenda


Toque no botão de lupa, no menu superior, e digite o título do
evento. Então, selecione o item desejado nos resultados encontra-
dos.

Passo 4. Ao selecionar tarefa, informe a atividade, a conta que


será vinculada, a data e o horário. Finalize no botão “Salvar”;

98
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Como alternar calendários Passo 2. Selecione a opção “Geral”. Nesta página, é possível
Toque nas três listras horizontais marque os ícones “✓” nos determinar o dia inicial de exibição das semanas, alterar o tema de
itens que deseja visualizar no calendário — aqueles que permane- cores e gerenciar notificações.
cerem desmarcados não serão exibidos. Você pode marcar os itens
em todas as contas Google em que está logado no momento.

fonte: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2021/01/
google-agenda-como-usar-o-aplicativo-para-organizar-rotina-no-
-celular.ghtml
Como acessar configurações do app Google Agenda Hangouts Meet
Passo 1. Toque nas três listras de horizontais e toque em “Con-
figurações”;

O Hangouts Meet é uma plataforma de reuniões online que


permite colocar várias pessoas em contato de um jeito muito sim-
ples. Ele já vem integrado no pacote G Suite e, ao fazer sua conta no
Gmail (Google), você já tem acesso liberado ao aplicativo.
Um dos grandes destaques do programa é que ele é gratuito,
suportando até 150 pessoas numa única sessão. A ferramenta é
muito intuitiva, fácil de configurar e, em alguns segundos, você já
pode interagir com outras pessoas também usando o chat integra-
do.

Outras funções Hangouts Meet são:


• Compatível com desktops (computadores) e mobile (note-
books, tablets, smartphones e videogames).
• Serve tanto para conversas informais como ambientes
corporativos de negócios.
• Criar reuniões com um link em que todos os participantes
podem acessar.
• Compartilhamento de tela, essencial para mostrar apre-
sentações e documentos específicos.
• Pode ser executado através de outros programas do G Sui-
te, como Gmail e Agenda.
• É gratuito por ser integrado ao G Suite, que possui os pla-
nos Basic (R$ 24.30/mês) Business (R$ 45.90/mês) e Enterprise (R$
112/mês)

99
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Guia de início rápido do Google Meet no Gmail

1. Iniciar uma reunião no Gmail


Abra o Gmail e clique em “Iniciar uma reunião”na barra lateral.
Na janela do Meet, siga um destes procedimentos:

Se você quiser participar usando a câmera e o microfone do seu computador para o vídeo e o áudio, clique em Participar agora.
Se quiser participar usando seu smartphone para o áudio, clique em Participar com um smartphone para áudio e siga as instruções na
tela. Se você participar usando o smartphone, ainda poderá usar seu computador para o vídeo. Veja mais detalhes em Usar um smartpho-
ne para ouvir o áudio em uma videochamada.

2. Convidar participantes
Na caixa “Adicionar outras pessoas”, siga um destes procedimentos:

Para compartilhar o código da reunião com alguém, clique em Copiar informações sobre como participar e cole essas informações em
um app de mensagens.
Para convidar alguém por e-mail, clique em Adicionar pessoas, digite nomes ou endereços de e-mail e clique em Enviar convite.
Para convidar alguém para participar da reunião por telefone, clique em Adic. pessoas, clique em Ligar e digite um número de telefone.

3. Os participantes podem entrar em uma reunião no Gmail


Abra o Gmail e clique em “Participar de uma reunião”na barra lateral.
Digite o código da reunião e clique em “Participar”.

100
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

4. Personalizar as configurações de vídeo, interagir com os participantes ou compartilhar sua tela

Google Drive
Apesar de não disponibilizar gratuitamente o aumento da capacidade de armazenamento, o Google Drive fornece para os usuários
mais espaço do que os concorrentes ao lado do OneDrive. São 15 GB de espaço para fazer upload de arquivos, documentos, imagens, etc.

Uma funcionalidade interessante do Google Drive é o seu serviço de pesquisa e busca de arquivos que promete até mesmo reconhe-
cer objetos dentro de imagens e textos escaneados. Mesmo que o arquivo seja um bloco de notas ou um texto e você queira encontrar
algo que esteja dentro dele, é possível utilizar a busca para procurar palavras e expressões.
Além disso, o serviço do Google disponibiliza que sejam feitas edições de documentos diretamente do browser, sem precisar fazer o
download do documento e abri-lo em outro aplicativo.

Tipos de implantação de nuvem


Primeiramente, é preciso determinar o tipo de implantação de nuvem, ou a arquitetura de computação em nuvem, na qual os serviços
cloud contratados serão implementados pela sua gestão de TI1.
Há três diferentes maneiras de implantar serviços de nuvem:
– Nuvem pública: pertence a um provedor de serviços cloud terceirizado pelo qual é administrada. Esse provedor fornece recursos
de computação em nuvem, como servidores e armazenamento via web, ou seja, todo o hardware, software e infraestruturas de suporte
utilizados são de propriedade e gerenciamento do provedor de nuvem contratado pela organização.
1 https://ecoit.com.br/computacao-em-nuvem/

101
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
– Nuvem privada: se refere aos recursos de computação em 3. Na questão que avalia conhecimentos de informática, a me-
nuvem usados exclusivamente por uma única empresa, podendo nos que seja explicitamente informado o contrário, considere que:
estar localizada fisicamente no datacenter local da empresa, ou todos os programas mencionados estejam em configuração-padrão,
seja, uma nuvem privada é aquela em que os serviços e a infra- em português; o mouse esteja configurado para pessoas destras;
estrutura de computação em nuvem utilizados pela empresa são expressões como clicar, clique simples e clique duplo refiram-se a
mantidos em uma rede privada. cliques com o botão esquerdo do mouse; teclar corresponda à ope-
– Nuvem híbrida: trata-se da combinação entre a nuvem públi- ração de pressionar uma tecla e, rapidamente, liberá-la, acionando-
ca e a privada, que estão ligadas por uma tecnologia que permite o -a apenas uma vez. Considere também que não haja restrições de
compartilhamento de dados e aplicativos entre elas. O uso de nu- proteção, de funcionamento e de uso em relação aos programas,
vens híbridas na computação em nuvem ajuda também a otimizar arquivos, diretórios, recursos e equipamentos mencionados.
a infraestrutura, segurança e conformidade existentes dentro da No que se refere ao Google Drive, serviço de armazenamento
empresa. de arquivos na nuvem, assinale a alternativa correta.
(A) É um serviço que oferece ao usuário espaço para armazena-
Tipos de serviços de nuvem mento de arquivos na nuvem de forma gratuita. Caso necessite
A maioria dos serviços de computação em nuvem se enquadra de mais espaço, o usuário poderá efetuar uma compra junto
em quatro categorias amplas: ao Google Drive, aumentando, dessa forma, sua capacidade de
– IaaS (infraestrutura como serviço); armazenamento.
– PaaS (plataforma como serviço); (B) As mensagens de e-mail do programa Gmail não consomem
– Sem servidor; o espaço de armazenamento disponível no Google Drive.
– SaaS (software como serviço). (C) O usuário poderá fazer o upload dos arquivos de seu com-
Esses serviços podem ser chamados algumas vezes de pilha putador para o Google Drive. No entanto, nesse ambiente, não
da computação em nuvem por um se basear teoricamente sobre será permitido criar novos arquivos.
o outro. (D) Por se tratar de um serviço seguro, apenas o usuário pode-
rá ter acesso a seus arquivos, não sendo possível compartilhar
arquivos ou pastas com outros usuários.
QUESTÕES (E) A única desvantagem desse serviço, apontada por diversos
profissionais de informática, é o fato de ele não possuir recur-
1. Com relação aos aplicativos de edição de texto e de uso na sos destinados a sincronizar os arquivos de um computador
Internet que utilize o sistema operacional Windows com o Google Drive.
e a ferramentas de informática, julgue o item que se segue.
O Google Chrome é uma ferramenta de busca avançada por
informações contidas em sítios web desenvolvida pela Google e dis-
ponibilizada aos usuários da Internet. Uma das vantagens do Goo- GABARITO
gle Chrome em relação a outras ferramentas de busca é a garantia
de confiabilidade dos sítios indicados como resultado das buscas
realizadas com a ferramenta. 1 ERRADO
( ) CERTO 2 E
( ) ERRADO 3 A

2. O Google fornece uma série de ferramentas gratuitas em seu


ambiente na Internet tanto para uso pessoal quanto para uso pro-
fissional, sendo a página de buscas e o e-mail as mais conhecidas.
A partir de um cadastro único o usuário pode ter acesso a diversos
recursos que vão desde um editor de texto até um repositório para
armazenamento de arquivos, democratizando o acesso por pessoas
e organizações que não podem adquirir licenças de softwares pro-
prietários.
Em relação às ferramentas disponibilizadas pelo Google, é cor-
reto afirmar que:
(A) A edição de textos e a criação de planilhas eletrônicas são
feitas em uma única ferramenta conhecida como Microsoft Of-
fice 2013 Professional.
(B) O compartilhamento de arquivos no Google Drive pode ser
feito apenas com usuários que possuam e-mail ativo do Gmail.
(C) O Google Chrome é o navegador web exclusivo e oficial das
empresas para acesso a sites que apresentam vulnerabilidades
de segurança.
(D) Os Formulários Google são utilizados para a elaboração de
apresentações para públicos com perfis variados de atuação
empresarial.
(E) Os resultados de uma pesquisa na página de buscas do Goo-
gle podem apresentar desde sites relacionados ao termo utili-
zado quanto um ponto em um mapa.

102
LEGISLAÇÃO

BRASIL. CONSTITUIÇÃO (1988). CONSTITUIÇÃO DA RE- Determinados


Individuais
PÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. BRASÍLIA, DF, 1988. Divisível ligados por uma
Homogêneos
ARTIGOS 5°, 37 AO 41, 205 AO 214, 227 AO 229 situação fática

Os Direitos Fundamentais de Terceira Geração possuem as se-


guintes características:
Distinção entre Direitos e Garantias Fundamentais
a) surgiram no século XX;
Pode-se dizer que os direitos fundamentais são os bens jurídi-
b) estão ligados ao ideal de fraternidade (ou solidariedade),
cos em si mesmos considerados, de cunho declaratório, narrados
que deve nortear o convívio dos diferentes povos, em defesa dos
no texto constitucional. Por sua vez, as garantias fundamentais são
bens da coletividade;
estabelecidas na mesma Constituição Federal como instrumento de
c) são direitos positivos, a exigir do Estado e dos diferentes
proteção dos direitos fundamentais e, como tais, de cunho assecu-
povos uma firme atuação no tocante à preservação dos bens de
ratório.
interesse coletivo;
d) correspondem ao direito de preservação do meio ambiente,
Evolução dos Direitos e Garantias Fundamentais
de autodeterminação dos povos, da paz, do progresso da humani-
dade, do patrimônio histórico e cultural, etc.
• Direitos Fundamentais de Primeira Geração
Possuem as seguintes características:
• Direitos Fundamentais de Quarta Geração
a) surgiram no final do século XVIII, no contexto da Revolução
Segundo Paulo Bonavides, a globalização política é o fator his-
Francesa, fase inaugural do constitucionalismo moderno, e domina-
tórico que deu origem aos direitos fundamentais de quarta gera-
ram todo o século XIX;
ção. Eles estão ligados à democracia, à informação e ao pluralismo.
b) ganharam relevo no contexto do Estado Liberal, em oposição
Também são transindividuais.
ao Estado Absoluto;
c) estão ligados ao ideal de liberdade;
Direitos Fundamentais de Quinta Geração
d) são direitos negativos, que exigem uma abstenção do Estado
Paulo Bonavides defende, ainda, que o direito à paz represen-
em favor das liberdades públicas;
taria o direito fundamental de quinta geração.
e) possuíam como destinatários os súditos como forma de pro-
teção em face da ação opressora do Estado;
Características dos Direitos e Garantias Fundamentais
f) são os direitos civis e políticos.
São características dos Direitos e Garantias Fundamentais:
a) Historicidade: não nasceram de uma só vez, revelando sua
• Direitos Fundamentais de Segunda Geração
índole evolutiva;
Possuem as seguintes características:
b) Universalidade: destinam-se a todos os indivíduos, indepen-
a) surgiram no início do século XX;
dentemente de características pessoais;
b) apareceram no contexto do Estado Social, em oposição ao
c) Relatividade: não são absolutos, mas sim relativos;
Estado Liberal;
d) Irrenunciabilidade: não podem ser objeto de renúncia;
c) estão ligados ao ideal de igualdade;
e) Inalienabilidade: são indisponíveis e inalienáveis por não
d) são direitos positivos, que passaram a exigir uma atuação
possuírem conteúdo econômico-patrimonial;
positiva do Estado;
f) Imprescritibilidade: são sempre exercíveis, não desparecen-
e) correspondem aos direitos sociais, culturais e econômicos.
do pelo decurso do tempo.
• Direitos Fundamentais de Terceira Geração
Destinatários dos Direitos e Garantias Fundamentais
Em um próximo momento histórico, foi despertada a preocu-
Todas as pessoas físicas, sem exceção, jurídicas e estatais, são
pação com os bens jurídicos da coletividade, com os denominados
destinatárias dos direitos e garantias fundamentais, desde que
interesses metaindividuais (difusos, coletivos e individuais homogê-
compatíveis com a sua natureza.
neos), nascendo os direitos fundamentais de terceira geração.
Eficácia Horizontal dos Direitos e Garantias Fundamentais
Direitos Metaindividuais Muito embora criados para regular as relações verticais, de su-
Natureza Destinatários bordinação, entre o Estado e seus súditos, passam a ser emprega-
dos nas relações provadas, horizontais, de coordenação, envolven-
Difusos Indivisível Indeterminados do pessoas físicas e jurídicas de Direito Privado.
Determináveis
Coletivos Indivisível ligados por uma
relação jurídica

103
LEGISLAÇÃO
Natureza Relativa dos Direitos e Garantias Fundamentais Por sua vez, a igualdade material tem por finalidade a busca
Encontram limites nos demais direitos constitucionalmente da equiparação dos cidadãos sob todos os aspectos, inclusive o
consagrados, bem como são limitados pela intervenção legislativa jurídico. É a consagração da máxima de Aristóteles, para quem o
ordinária, nos casos expressamente autorizados pela própria Cons- princípio da igualdade consistia em tratar igualmente os iguais e
tituição (princípio da reserva legal). desigualmente os desiguais na medida em que eles se desigualam.
Sob o pálio da igualdade material, caberia ao Estado promover
Colisão entre os Direitos e Garantias Fundamentais a igualdade de oportunidades por meio de políticas públicas e leis
O princípio da proporcionalidade sob o seu triplo aspecto (ade- que, atentos às características dos grupos menos favorecidos, com-
quação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito) é a pensassem as desigualdades decorrentes do processo histórico da
ferramenta apta a resolver choques entre os princípios esculpidos formação social.
na Carta Política, sopesando a incidência de cada um no caso con-
creto, preservando ao máximo os direitos e garantias fundamentais Direito à Privacidade
constitucionalmente consagrados. Para o estudo do Direito Constitucional, a privacidade é gênero,
do qual são espécies a intimidade, a honra, a vida privada e a ima-
Os quatro status de Jellinek gem. De maneira que, os mesmos são invioláveis e a eles assegura-
a) status passivo ou subjectionis: quando o indivíduo se encon- -se o direito à indenização pelo dano moral ou material decorrente
tra em posição de subordinação aos poderes públicos, caracterizan- de sua violação.
do-se como detentor de deveres para com o Estado;
b) status negativo: caracterizado por um espaço de liberdade Direito à Honra
de atuação dos indivíduos sem ingerências dos poderes públicos; O direito à honra almeja tutelar o conjunto de atributos perti-
c) status positivo ou status civitatis: posição que coloca o indi- nentes à reputação do cidadão sujeito de direitos, exatamente por
víduo em situação de exigir do Estado que atue positivamente em tal motivo, são previstos no Código Penal.
seu favor;
d) status ativo: situação em que o indivíduo pode influir na for- Direito de Propriedade
mação da vontade estatal, correspondendo ao exercício dos direi- É assegurado o direito de propriedade, contudo, com
tos políticos, manifestados principalmente por meio do voto. restrições, como por exemplo, de que se atenda à função social da
propriedade. Também se enquadram como espécies de restrição do
Referências Bibliográficas: direito de propriedade, a requisição, a desapropriação, o confisco
DUTRA, Luciano. Direito Constitucional Essencial. Série Provas e e o usucapião.
Concursos. 2ª edição – Rio de Janeiro: Elsevier. Do mesmo modo, é no direito de propriedade que se assegu-
ram a inviolabilidade do domicílio, os direitos autorais (propriedade
Os direitos individuais estão elencados no caput do Artigo 5º intelectual) e os direitos reativos à herança.
da CF. São eles: Destes direitos, emanam todos os incisos do Art. 5º, da CF/88,
conforme veremos abaixo:
Direito à Vida
O direito à vida deve ser observado por dois prismas: o direito TÍTULO II
de permanecer vivo e o direito de uma vida digna. DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
O direito de permanecer vivo pode ser observado, por exem-
plo, na vedação à pena de morte (salvo em caso de guerra decla- CAPÍTULO I
rada). DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Já o direito à uma vida digna, garante as necessidades vitais
básicas, proibindo qualquer tratamento desumano como a tortura, Artigo 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
penas de caráter perpétuo, trabalhos forçados, cruéis, etc. qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
Direito à Liberdade igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
O direito à liberdade consiste na afirmação de que ninguém I- homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos
será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em vir- termos desta Constituição;
tude de lei. Tal dispositivo representa a consagração da autonomia II- ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
privada. coisa senão em virtude de lei;
Trata-se a liberdade, de direito amplo, já que compreende, III- ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desu-
dentre outros, as liberdades: de opinião, de pensamento, de loco- mano ou degradante;
moção, de consciência, de crença, de reunião, de associação e de IV- é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o ano-
expressão. nimato;
V- é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo,
Direito à Igualdade além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
A igualdade, princípio fundamental proclamado pela Constitui- VI- é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo
ção Federal e base do princípio republicano e da democracia, deve assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na for-
ser encarada sob duas óticas, a igualdade material e a igualdade ma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
formal. VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência
A igualdade formal é a identidade de direitos e deveres conce- religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
didos aos membros da coletividade por meio da norma. VIII- ninguém será privado de direitos por motivo de crença reli-
giosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para
eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir
prestação alternativa, fixada em lei;

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LEGISLAÇÃO
IX - é livre a expressão de atividade intelectual, artística, cientí- XXIX- a lei assegurará aos autores de inventos industriais privi-
fica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; légio temporário para sua utilização, bem como às criações indus-
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a ima- triais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros
gem das pessoas, assegurado o direito à indenização por dano ma- signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvi-
terial ou moral decorrente de sua violação; mento tecnológico e econômico do País;
XI- a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo XXX- é garantido o direito de herança;
penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagran- XXXI- a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será
te delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos
determinação judicial; brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável à lei pessoal
XII- é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações do de cujus;
telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no úl- XXXII- o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do con-
timo caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei sumidor;
estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução proces- XXXIII- todos têm direito a receber dos órgãos públicos informa-
sual penal; ções de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral,
XIII- é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
XIV- é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado sociedade e do Estado;
o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; XXXIV- são a todos assegurados, independentemente do paga-
XV- é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, mento de taxas:
podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permane- a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direi-
cer ou dele sair com seus bens; tos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
XVI- todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em lo- b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa
cais abertos ao público, independentemente de autorização, desde de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;
que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o XXXV- a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão
mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade com- ou ameaça a direito;
petente; XXXVI- a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico
XVII- é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada perfeito e a coisa julgada;
a de caráter paramilitar; XXXVII- não haverá juízo ou tribunal de exceção;
XVIII- a criação de associações e, na forma da lei, a de coope- XXXVIII- é reconhecida a instituição do júri, com a organização
rativas independem de autorização, sendo vedada a interferência que lhe der a lei, assegurados:
estatal em seu funcionamento; a) a plenitude da defesa;
XIX- as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvi- b) o sigilo das votações;
das ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo- c) a soberania dos veredictos;
-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra
XX- ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a perma- a vida;
necer associado; XXXIX- não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena
XXI- as entidades associativas, quando expressamente autori- sem prévia cominação legal;
zadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou XL- a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
extrajudicialmente; XLI- a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos
XXII- é garantido o direito de propriedade; e liberdades fundamentais;
XXIII- a propriedade atenderá a sua função social; XLII- a prática do racismo constitui crime inafiançável e impres-
XXIV- a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação critível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;
por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, me- XLIII- a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de
diante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos graça ou anistia a prática de tortura, o tráfico ilícito de entorpecen-
previstos nesta Constituição; tes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hedion-
XXV- no caso de iminente perigo público, a autoridade compe- dos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que,
tente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao pro- podendo evitá-los, se omitirem;
prietário indenização ulterior, se houver dano; XLIV- constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de gru-
XXVI- a pequena propriedade rural, assim definida em lei, des- pos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o
de que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para Estado Democrático;
pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dis- XLV- nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo
pondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento; a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles
publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdei- executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
ros pelo tempo que a lei fixar; XLVI- a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre
XXVIII- são assegurados, nos termos da lei: outras, as seguintes:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e a) privação ou restrição de liberdade;
à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades b) perda de bens;
desportivas; c) multa;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das d) prestação social alternativa;
obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intér- e) suspensão ou interdição de direitos;
pretes e às respectivas representações sindicais e associativas; XLVII- não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do
artigo 84, XIX;

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