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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

CARGA EXAURANTE DOS SOCORRISTA BOMBEIROS MILITARES DO


PARANÁ
A VIABILIDADE DE NOVAS AMBULÂNCIAS OU AUMENTO DO EFETIVO

CURITIBA – PR
2019
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ

GUSTAVO EMMANUEL GONÇALVES FOGAÇA

CARGA EXAURANTE DOS SOCORRISTA BOMBEIROS MILITARES DO


PARANÁ
A VIABILIDADE DE NOVAS AMBULÂNCIAS OU AUMENTO DO EFETIVO

Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz,


com o requisito legal para convalidação de competências,
para obtenção de certificado de Especialização Lato
Sensu, do curso de Segurança Pública conforme Norma
Regimental Interna e Art. 47, Inciso2, da LDB 9394/96.

Orientador: Francisco Carlos Somavilla.

CURITIBA - PR
2019
RESUMO

Umas das várias atividades do Bombeiro Militar do Paraná é a de socorrista, ou seja, trabalha no
período de 24 horas na ambulância atendendo diversas ocorrências derivadas de trauma. Atualmente,
no 1° Grupamento de Bombeiro de Curitiba existem quatro postos de bombeiros que possuem
ambulâncias prontas a serem acionadas para o atendimento a vítimas: Posto Portão, Posto Central,
Posto Bairro Novo e Posto Boqueirão. Neste sentido, foi realizado este estudo empírico que objetiva
analisar a possibilidade de adquirir mais ambulâncias para um dos postos de atendimento supracitado
ou a abertura de mais um quartel de bombeiros na região sul de Curitiba. Para análise, compilação e
conclusão da tese, foi utilizado dados do ano de 2018 retirados de uma plataforma interna do Corpo
de Bombeiros do Paraná que arquiva todas as ocorrências atendidas com seus dados necessários.
Contatou-se neste estudo, que o tempo empregado em ocorrências por dia é em média de 5h20, fora
isto, o socorrista empenha-se em outras tarefas, como a manutenção do quartel, instrução
profissional e atividades físicas. Sendo assim, a abertura de mais um posto de atendimento seria o
ideal para reduzir a sobrecarga do profissional, e assim melhorar a saúde psíquica dos socorristas e,
consequentemente, melhorar o atendimento à população.

Palavras-chave: Bombeiro. Socorrista. Carga Horária Trabalhada. Novo Posto de


Atendimento.
1. INTRODUÇÃO

No final da década de 1970, as mortes por acidentes e violência ocupavam o


quarto lugar no quadro de mortalidade geral no Brasil. A partir da década de 1980
passaram a responder a segunda causa de óbitos, ensaiando a discussão que se
tratava de um dos mais graves problemas de saúde pública a ser enfrentado. A partir
de então, essas mortes representaram 15% dos óbitos registrados no país,
perdendo apenas para as doenças do aparelho respiratório (BRASIL, 2001).
Neste cenário, observou-se que com o crescimento populacional no Estado
do Paraná, principalmente na sua capital Curitiba, houve um aumento de 260.947
pessoas do ano de 1980 para 1990 (dados retirados do IBGE), em paralelo houve
um aumento de automóveis em circulação na cidade, e aumento da violência. Em
1990, o Corpo de Bombeiros do Paraná junto com uma equipe médica da prefeitura
perceberam a necessidade de criar um sistema de atendimento mais eficiente e
especializado em acidentes e traumas.
No dia 26 de maio de 1990, foi criado o primeiro Serviço Integrado de
Atendimento ao Trauma em Emergência (SIATE) do Brasil, regulamentado pela Lei
Ordinária n° 16575 de 28/09/2010 e formado em parceria com Secretaria de Estado
de Segurança Pública (SESP), Instituto de Saúde do Estado do Paraná (ISEP) e a
Prefeitura Municipal de Curitiba, através de um Termo de Cooperação Técnica e o
Ministério da Saúde/MS, pela Portaria nº 2.048 de 5 de novembro de 2002,
regulamenta e normatiza a estrutura e o funcionamento do serviço de atendimento
pré-hospitalar móvel dispondo das competências necessárias para atuação do
profissional inserido nesse tipo de serviço, regulamentando dessa forma a atividade
do Bombeiro Militar, sendo um profissional não oriundo da área de saúde que se
dedica, entre outras atividades, ao atendimento pré-hospitalar, insere-se no suporte
básico de vida, intervenção conservadora (não invasiva), atendendo aos princípios
constitucionais que estabelecem suas competências para atendimento e proteção da
vida (BRASIL, 2002).
O atendimento pré-hospitalar pode ser definido como toda e qualquer
assistência realizada, direta ou indiretamente, fora do âmbito hospitalar, através dos
diversos meios e métodos disponíveis, com uma resposta adequada à solicitação, a
qual poderá variar de um simples conselho ou orientação médica ao envio de uma
viatura de suporte básico ou avançado ao local de ocorrência, visando a
manutenção da vida e/ou minimização de sequelas. (Lopes e Fernandes).
Segundo Resolução n° 1.671/03 do Conselho Federal de Medicina,
“Consideramos como nível pré-hospitalar na área de urgência-emergência aquele
atendimento que procura chegar à vítima nos primeiros minutos após ter ocorrido o
agravo à sua saúde, agravo esse que possa levar à deficiência física ou mesmo à
morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento adequado e transporte a
um hospital devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único de Saúde
(SUS). O serviço de atendimento pré-hospitalar pode ser constituído por uma ou
mais unidades de atendimento, dependendo da população a ser atendida, mantendo
uma relação mínima de uma ambulância para cada cem mil habitantes. Por unidade,
entenda-se uma ambulância dotada de equipamentos, materiais e medicamentos,
guarnecida por uma equipe de pelo menos dois profissionais, além do condutor(a),
treinados para oferecer suporte básico de vida sob supervisão e condições de
funcionamento pré-hospitalar.” (Conselho Federal de Medicina).
O serviço de atendimento pré-hospitalar prestado pelo SIATE é realizado por
bombeiros militares capacitados e por médicos especialistas em traumas, tal
capacitação denominada Curso de Socorrista que perdura de 3 a 5 meses, e esta
vai além da formação básica militar. Após esse período, o bombeiro trabalha quase
que integralmente na ambulância em uma escala de 24 horas de serviço por 48
horas de descanso.
Durante o turno de trabalho o bombeiro deve realizar diversas atividades:
atender todas as ocorrências da maneira eficaz, tratar a população com cordialidade,
realizar a manutenção do quartel, participar das instruções, praticar atividades físicas,
se alimentar, e, descansar.
Visto que, o crescimento populacional é inversamente proporcional ao
crescimento do efetivo da instituição Bombeiro Militar, e o número de ocorrências
atendidas é alto, as horas trabalhadas são significativas, e o período de descanso
não é suficiente para os socorristas, o desgaste físico e psicológico destes
profissionais pode provocar a longo prazo estresse, doenças físicas e psíquicas,
interferindo na perfeita execução de seu trabalho.

O atendimento dos anseios da comunidade deve se constituir numa atividade,


função e preocupação por parte de todos e de cada um dos integrantes da
Instituição. Sendo encarada com seriedade e preocupação, como tarefa diária e
incessante, de alta relevância para a Organização, aliada aos mais elevados índices
de qualidade, irá refletir positivamente dentro da Instituição, firmando um conceito
próprio com o povo do Paraná (BESSLER, 1996).
Diante deste cenário, foi desenvolvido este estudo que objetiva o
levantamento de dados estatísticos das ocorrências atendidas pelas ambulâncias do
Primeiro Grupamento de Bombeiros no ano de 2018, a fim de verificar a viabilidade e
necessidade de acrescentar mais ambulâncias nas regiões atendidas, ou abrir mais
um posto de atendimento com toda a estrutura de atendimento operacional.
Para realizar tal estudo, devido a escassez de estudos e de referencial teórico,
foi realizado entrevistas com bombeiros e socorristas para obter informações do
funcionamento e composição da estrutura Bombeiro Militar do Paraná. Além disso,
foram exportados todos os registros de ocorrências cadastradas na plataforma
SYSBMNEW (acesso fornecido pelos entrevistados), da área do 1° Grupamento de
Bombeiros: Posto Portão, Boqueirão, Bairro Novo e Central.
Os dados foram conferidos unitariamente para extração e compilação do
Número de Ocorrências (diário, mensal e anual) e Tempo de Efetivo Emprego. Para
facilitar o estudo e o entendimento, as ocorrências foram divididas em turnos: 07h
às 13h;13h às 18h; 18h às 23h; 23h às 07h.

2. ESTRESSE MILITAR

As ocorrências atendidas pelos socorristas paranaenses são derivadas de


traumas: acidente de trânsito (colisão, atropelamento, capotamento), quedas de
mesmo nível e queda de plano elevado, ferimento por arma branca (FAB), ferimento
por arma de fogo (FAF), agressão, queimaduras (por calor, eletricidade, substâncias
químicas), desabamento, soterramento, entre outros.
Nestes tipos de ocorrências, o bombeiro lida com vítimas com diversas lesões,
classificadas no Manual do Atendimento Pré-Hospitalar - SIATE/CBPR 2006 como:
“Código 1: vítima consciente, sem lesões aparentes ou lesões mínimas;
Código 2: Vítima consciente, com fratura aberta ou fechada, exceto fratura de
fêmur, quadril ou coluna associada a outra lesão; vítima consciente, com ferimento
em crânio, face, tórax, abdome ou extremidades, exceto coxa;
Código 3: vítima inconsciente; vítima com dificuldade respiratória, parada
cardiopulmonar; vítima com ferimento penetrante em cabeça, pescoço, tórax e
abdome; vítima com fratura de fêmur, quadril e coluna, aberta ou fechada, associada
a outras lesões; vítima com queimadura de face ou queimaduras grave;
Código 4: vítima em óbito.”
Ao analisar a quantidade de cenas fortes e traumáticas existente dentro
destes atendimentos, percebe-se que alguns dos bombeiros militares desenvolvem
estresse ocupacional. Ou seja, a alta carga de responsabilidade, aliada ao pouco
tempo despendido para a realização das funções, fazem do trabalhador brasileiro
um alvo fácil para o desenvolvimento de problemas como estresse e depressão
(CAMARGO, 2011). Além disso, para os profissionais dessa área é comum a
presença de fadiga mental, relacionada à fatores múltiplos como o contato direto
com o sofrimento dos pacientes, a morte, o estresse, o andamento de trabalho
excessivo, além da exposição aos acidentes críticos e o risco iminente de violência
por parte do próprio paciente, familiares e populares presentes na cena (LUCIO;
GUSMÃO; TORRES, 2013).
Diante disso, pode-se dizer que os agentes estressores ocupacionais variam
de acordo com as atividades profissionais as quais podem ser de natureza física,
química, biológica, psicológica e social resultando de fatores intrínsecos ou
extrínsecos do indivíduo (BACHION et al, 1998).
Dentro do cenário de um socorrista, ele tem acesso a diversos agentes
estressores, e o acúmulo contínuo de estresse em uma pessoa pode desencadear
diversas doenças psíquicas, como é o caso da Síndrome de Burnout (SB).
Atualmente há diversos artigos científicos publicados em diversos os estados
brasileiros, que comprovam que esta síndrome é comum dentro da profissão
socorrista.
Esta síndrome é compreendida como um processo que envolve variáveis
cognitivas-atitudinais (diminuição da realização pessoal no trabalho), variáveis
emocionais (exaustão emocional) e variáveis atitudinais (despersonalização), (Gil-
Monte, 2001). Ela é considerada um fenômeno que gera agravos significativos à
saúde do trabalhador e ocorre em resposta a estressores relacionados ao trabalho
como cobranças excessivas e conflitos aliados à falta de recompensa emocional e
reconhecimento (Carlotto MS). Considerada de origem psicológica, a SB é definida
como uma reação de origem emocional à tensão ao lidar excessivamente com
pessoas (Moreno FN, Gil GP, Haddad MCL, Vannuchi MTO), um adoecimento que
emerge como resposta crônica aos estressores interpessoais ocorridos na situação
de trabalho (Maslach C, Schaufeli WB, Leiter MP).
Esta doença possui um ciclo de funcionamento: primeiramente ocorre a
exaustão emocional, que, diante da intensa carga emocional que o contato frequente
com pessoas, principalmente com aquelas que vivem situações de sofrimento, o
socorrista pode desenvolver a exaustão emocional. Ou seja, o profissional sente-se
esgotado, com pouca energia para trabalhar e atender a população, causando assim
o mal atendimento, e pouca tolerância; o segundo passo é a despersonalização, que
é o distanciamento emocional exacerbado, demonstrado com frieza, indiferença e
insensibilidade. Neste sentido, o profissional perde a capacidade de identificação e
empatia com as pessoas, prejudicando assim todo o atendimento à vítima.
A atual realidade dos bombeiros, que são profissionais que trabalham
expostos a riscos psicossociais, privação de sono e longos ciclos de trabalho (Silva
LCF, Lima FB, Caixeta RP), condições que favorecem o adoecimento (Lima EP), e
são cobrados por respostas eficientes e rápidas frente a situações de emergência e
na defesa de bens públicos e privados (da Natividade MR) gera, aos poucos,
desgaste das capacidades físicas e psicológicas (Miguel V, Vara N, Queiroz C).
Portanto, os socorristas são submetidos constantemente à sobrecarga de
trabalho mental, psíquica, e física, além de pressão para tomada de decisões
rápidas, fundamentais no atendimento de emergência, além de jornadas de trabalho
extenuantes, devido ao volume de vítimas altíssimo e o período de descanso nem
sempre adequado. Toda esta conjuntura apresentada propicia que os militares em
questão desenvolvam problemas psíquicos, como é o caso da Síndrome de Burnout.

3. RISCO OCUPACIONAL

Os socorristas estão expostos a diversos riscos ocupacionais, devida sua


atuação na área da saúde, a carga expressiva trabalhada, a insalubridade, a
interrupção do sono durante a noite - sendo prejudicial para o funcionamento do
sistema nervoso, além de ter consenso na literatura de que a privação de sono está
entre os estressores associados à diminuição de células do sistema de defesa
imunológica (Cohen & Herbert, 1996; Kiecolt-Glaser, 1999; O’Leary, 1990).
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, os riscos ocupacionais
são classificados na Norma Regulamentadora 09 (NR) como riscos físicos, químicos
e biológicos e na NR 5, riscos ergonômicos e acidentes (BRASIL, 2011). Os
trabalhadores do setor saúde estão expostos a riscos ocupacionais peculiares à
atividade, como risco biológico (evidenciado pelo contato com micro-organismos),
físico (condições inadequadas de iluminação, temperatura, ruído, radiações, etc.),
químico (manipulação de desinfetantes, medicamentos, etc.), psicossocial (atenção
constante, pressão da chefia, estresse e fadiga, ritmo acelerado, trabalho em turnos
alternados, etc.) e ergonômico (peso excessivo, trabalho em posições incômodas),
(Marziale, 1995).
A tabela 1 resume uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo
em 2003, com alguns profissionais da área da saúde de Ribeirão Preto, sobre os
principais riscos ocupacionais que um socorrista pode sofrer. Segundo esta
pesquisa, o principal risco operacional é a possibilidade de adquirir infecções,
seguidas por agressões morais, acidentes automobilísticos, e agressões físicas.
Já no âmbito paranaense, os principais riscos apresentados pelos
entrevistados para a realização deste trabalho foram possibilidades de adquirir
infecções, acidentes automobilísticos, agressões físicas e carga mental desprendida.
Percebe-se com isto que após 16 anos entre uma pesquisa e outra, os riscos
ocupacionais de um socorrista são praticamente os mesmos apesar de toda a
evolução das normas jurídicas.

4. QUADRO OPERACIONAL

Curitiba foi a primeira cidade a ser implantada o Serviço Integrado de


Atendimento ao Trauma em Emergência (SIATE) em 1990, após isto, em 1995,
estendeu-se a outros municípios como Londrina, São José dos Pinhais, Maringá,
Cascavel, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa.
Sendo assim, o estudo foi focado na capital, especificamente na área sul da
capital paranaense, a área de atuação do 1° Grupamento de Bombeiros (1°GB). Em
de 2018 foram atendidas 10.232 vítimas pelo 1°GB, a qual possui apenas 5 Auto-
Ambulâncias a pronto emprego, em 4 postos de atendimentos distintos. Cada uma
das viaturas trabalha com dois socorristas, e, quando possível, com um terceiro
homem que não possui a formação de socorrista, mas integra a guarnição com o
propósito de auxiliar os socorristas nas ocorrências.
Se dividirmos a quantidade de vítimas por ambulância, chegamos ao
expressivo número de 2.046,4 vítimas por ambulância por ano. Em posse deste
dado, exportou-se registros do SYSBMNEW, para que a realização deste estudo.
Os dados foram compilados a fim de obter o tempo em minutos e horas de
efetivo emprego e o número total de deslocamentos/atendimentos por dia da
semana, por mês e durante o ano de 2018, sendo ainda apresentado o número
absoluto e percentual, subdivididos nos turnos de trabalho supracitado.
Diversas ocorrências apresentaram erro ou estavam com status de cancelado,
para tanto, o critério utilizado foi de considerar o tempo mínimo encontrado no mês e
utilizá-lo nos casos de “cancelado” e o tempo médio encontrado no mês, nos casos
com “erro”.
Além disso, os dados para o Posto Bairro Novo correspondem a 02
ambulâncias, visto que ele guarnece a área de atendimento do Posto de
atendimento do bairro CIC, que atualmente, encontra-se desativado devido reformas
estruturais.

5. AMBULÂNCIA

Para que seja analisado a viabilidade de se acrescentar mais uma ambulância


em pronto atendimento dentro da área definida neste trabalho, deve-se considerar
questões como os materiais necessários para que a viatura seja considerada uma
ambulância e efetivo de trabalho.
No art. 2, parágrafo único do Decreto n° 67/2000 transcrito abaixo, o prefeito
do município de Curitiba daquele ano, expõe minuciosamente as características
técnicas e acessórios necessárias que ambulância municipal fornecida (com
permissão de uso), ao SIATE possuía.
“Parágrafo Único - Acessórios:
a) Suporte Ventilatório.
Conjunto fixo de oxigenioterapia, composto de:
cilindro tipo G (1100 litros) com válvulas de regulagem de
pressão........................................................02
ponto de saída fixo na parede lateral esquerda da carroceria...01
régua com duas saídas..........................................01
fluxômetro para oxigênio.......................................02
frasco umidificador para oxigênio..............................01
conjunto completo de oxigenioterapia (white - med) portátil....01
Conjunto fixo de aspiração a ar comprimido, composto de:
cilindro tipo G (1100 litros)..................................01
ponto fixo de saída na parede lateral esquerda da carroceria...01
válvulas + frasco de aspiração tipo venturi....................01
b) Suporte de Imobilização:
maca pantográfica removível, acolchoada e com cintos...........01
c) Suporte de Mecânica:
caixas de ferramentas contendo:
jogo de chaves de boca de 6 a 22 milímetros....................01
jogo de talhadeiras nos tamanhos 140,180 e 250 milímetros......01
chave de fenda 6,35x152,4 milímetros...........................01
chave de fenda 7,937 x 203,2 milímetros........................01
chave inglesa ajustável para porcas-354 milímetros.............01
jogo de chaves estrela tipo 2/6 mm com tamanhos de 6 a 17 mm...01
alicate universal isolado de 177,8 milímetros..................01
alicate para bomba d`àgua, com 5 posições, 254 milímetros......01
alicate para corte com cabo isolado de 177,8 milímetros........01
martelo pena de 400 gramas.....................................01
lima chata para metal, bastarda 254 milímetros.................02
jogo de arrombadores-pequeno (0,80) e médio (1,10) m...........01
d) Suporte de Segurança:
extintor de CO2 6 kg...........................................01
extintor de PQSP 8 kg..........................................01
extintor de pó químico pressurizado 1 kg.......................01
holofote portátil com extensão de 30 metros....................01
lanterna portátil a pilha grande...............................02
luva de raspa..................................................03
e) Suporte de Comunicação:
um rádio-transceptor móvel VHF/FM
dois rádio-transceptores portáteis VHF/FM”
Tomando por base este referencial teórico, pressupõe-se que tais
características estruturais são as mínimas ideais para que uma ambulância possa
ser empregada para atendimento à sociedade. Além dos itens estruturais, o
socorrista necessita de materiais hospitalares para que seja realizado um
atendimento. Segundo o material fornecido pelos entrevistados, os itens básicos
para que a viatura esteja em pleno funcionamento são:
 Óculos de proteção individual;
 Ambu adulto;
 Ambu Infantil;
 Cânulas de Guedel n°0, 1, 2, 3, e 4;
 Tesoura de roupa;
 Esfigmo Adulto;
 Estetoscópio Adulto;
 Pacote de gazes;
 Atadura de crepom;
 Bandagem triangular;
 Cartão múltiplas vítimas;
 Cintos de fixação;
 Esparadrapo;
 Pacote de compressas;
 Pacote de curativo;
 Kit parto;
 Tração de fêmur;
 Colete de imobilização dorsal;
 Imobilizadores de cabeça;
 Talas de papelão;
 Colar cervical grande, médio, pequeno e pediátrico;
 Tábua de imobilização;
 Soro fisiológico 0,9% - 500ml;
 Ringer Lactato – 500ml;
 Tubo de xilocaína;
 Agulhas 30x8 e 25x8;
 Seringas descartáveis 05, 10, e 20 ml;
 Equipo macrogotas;
 Polifix;
 Cilindro de oxigênio com fluxometro e manômetro;
 Cilindro de ar comprimido;
 Cilindro de oxigênio portátil, com fluxometro e manômetro;
 Fluxometro com válvula;
 Frasco de vidro para aspiração;
 Máscara de oxigênio adulto e infantil;
 Extensão de silicone;
 Aspirador portátil;
 Sonda de aspiração n° 6, 8, 12, 14 e 18;
 Pacote de eletrodos;
 Lençol de tecido;
 Cobertor;
 Lençol térmico;
 Almotolia de álcool;
 Almotolia de peresal;
 Saco de lixo hospitalar;
 Caixa de perfuro cortante;
 Desfibrilador externo automático;
 Luvas de procedimento P, M e G;
 Guia de endereço;
 Colete balístico;
 Capacete;
 Joelheira.

6. RESULTADOS
Os resultados da análise dos dados retirados do sistema citado acima, está
separado por Posto de Bombeiros (PB) do 1°GB e expresso em tabelas e gráficos
que constam no anexo, da seguinte forma:
 Portão – tabelas 2 a 8, e gráficos 1 a 3;
 Bairro Novo – tabelas 9 a 15, e gráficos 4 a 6;
 Central – tabelas 16 a 22, e gráficos 7 a 9;
 Boqueirão – tabelas 23 a 29, e gráficos 10 a 12;
 Comparação entre os Postos de Atendimento – gráfico 13 a 15.
Primeiramente foi analisado percentualmente o tempo de efetivo emprego dos
postos de bombeiros durantes os meses do ano de 2018, separado por turnos: 7h as
13h, 13h as 18h, 18h as 23h e 23h as 7h. Esses dados são mostrados nas tabelas 2,
9, 16, e 23, e nos gráficos 1, 4, 7 e 10, dos postos Portão, Bairro Novo, Central e
Boqueirão, respectivamente. Já as tabelas 3, 10, 17, e 24 mostram a média
percentual anual de tempo de efetivo emprego nos postos dentro dos mesmos
turnos, destacando o horário de maior carga trabalhada.
Partindo destes dados, reverteram-se o percentual do tempo de efetivo
emprego para minutos (tabelas 6, 13, 20 e 27) e horas (tabelas 7, 14, 21 e 28) para
cada posto de bombeiros, e, por fim a média de horas e minutos ( tabelas 8,15, 22 e
29).
Em um segundo momento, foi pego o número absoluto de ocorrências
atendidas durante os dias da semana, durante os meses do ano de referência. Da
mesma maneira que foi feito com o tempo efetivo de trabalho, foi separado por
postos de bombeiros, e os resultados estão apresentados nas tabelas 4, 11,18, e 25.
Já as tabelas 5, 12, 19, e 26, e os gráficos 3, 6, 9, e 12 representam
percentualmente o dia da semana que mais há ocorrência no respectivo posto.
Com posse desses dados, descobriu-se então que número médio de
ocorrências por dia de cada posto de atendimento varia de 4,81 a 9,11, e, o tempo
médio de efetivo trabalho varia 5h 20 a 10h 37.
Com os dados das tabelas citadas, elaborou-se gráficos comparativos de
percentual de horas trabalhada (gráfico 13), número de ocorrência (gráfico 14), e,
carga de trabalho das ambulâncias por Posto (gráfico 15).
Diante de todo o levantamento apresentado conclui-se a média diária de
ocorrências atendidas pelas ambulâncias do 1º Grupamento de Bombeiros foi de
6,75, equivalendo a 422,96 minutos (7 horas e 02 minutos) de efetivo emprego em
média nos quatro postos, contudo, em se considerando que o Posto Bairro Novo, em
quase totalidade dos dias é guarnecida por 02 ambulâncias, a média de
atendimentos por ambulância seria de 5,4 e o tempo de efetivo emprego de 338,37
minutos (5 horas e 38 minutos).Os valores encontrados foram através da soma e
divisão por 04 postos no primeiro caso, e por 05 que seria o número de ambulâncias
no segundo caso.
Além disso, o turno de maior atendimento de ocorrências é o das 13h às 18h
em todos os postos do 1º GB, correspondendo em média a 30,62% da demanda
atendida pelos quatro postos, sendo:
 Portão – 32,54%;
 Bairro Novo – 30,41%;
 Central – 28,73%;
 Boqueirão – 30,79%.
O turno de menor incidência foi o das 23h às 7h correspondendo em média a
14,89% dos atendimentos prestados:
 Portão – 14,29%;
 Bairro Novo – 13,15%;
 Central – 18,97%;
 Boqueirão – 13,14%.
Ademais, o dia da semana em que houve o maior número de atendimento às
ocorrências no âmbito do grupamento foi Sexta-feira, responsável por
aproximadamente 15% da demanda. No PB Portão, o dia de maior incidência foi a
Quarta-feira, com 17,14%. Este fato pode ser explicado em virtude da Ambulância
do SAMU também atender ocorrências durante os finais de semana, iniciando o
turno às 20h da Sexta-feira. Mesmo com este apoio, foram 320 ocorrências nas
sextas-feiras, 42 a mais do que no mesmo dia no Posto Boqueirão.
Por outro lado, o dia da semana com o menor número de atendimentos foi o
Domingo, perfazendo em média 11,16% das ocorrências.

7. CONCLUSÃO
Considerando o cenário mais brando em que em média o socorrista do 1º GB
atenderia mais de 5 ocorrências por dia, permanecendo efetivamente por quase 6
horas de trabalho efetivo, num turno de 24h, em que o militar estadual necessita de
alimentação e repouso, concomitantemente com a execução de missões e
instruções, o dia de serviço para o bombeiro militar que trabalha na ambulância é
desgastante. Acresce-se o fato de ser um serviço emergencial, não havendo horário
específico para os atendimentos que podem ser inclusive durante as refeições.
Desta maneira, é evidenciado a necessidade do suporte de pelo menos mais
uma ambulância em um dos Posto, ou a criação de mais um Posto de Bombeiro na
região sul de Curitiba. Para que assim, reduza o tempo de resposta à população e
melhore a qualidade de atendimento oferecido pelos bombeiros.
Ao inserir mais viaturas completamente preparadas para o atendimento,
desonera os demais socorristas que suprem atualmente a extensa região,
melhorando assim a qualidade de vida dos bombeiros, minimizando todo o estresse
causado pelo trabalho, e evitando assim doenças psíquicas como é o caso da
Síndrome de Burnout, e, consequentemente melhora o atendimento e resposta à
população.
Porém, para a inserção de mais uma ambulância ao atendimento à população
é necessário suprimento profissional, ou seja, socorristas. Neste caso, considerando
o quadro escasso de bombeiros militares que tem a formação no curso de socorrista,
deve-se, portanto, viabilizar cursos e treinamentos para os demais bombeiros.
Algumas alternativas podem ser discutidas para que se alcance o objetivo de
inserir pelo menos mais uma viatura atendendo a população e desonerando os
socorristas atuantes. Uma delas é a possibilidade de ampliar o horário e dias de
atendimento pelo SAMU no Posto Portão e incluir apoio externo das ambulâncias do
SAMU no Posto Central, durante o horário de maior número de ocorrência nestes
postos (13h as 18h); outra, seria empregar Guarnição Extra, composta por militares
do serviço administrativo nas sextas-feiras no Posto Central, visto que, é o dia de
maior número de ocorrências neste quartel (413 ocorrências (26,94%), e 28,73% no
turno das 13h às 18h durante as sextas-feiras do ano de 2018), e o emprego do
efetivo administrativo propiciaria um revezamento entre os socorristas.

ANEXO
Tabela 1. Distribuição das respostas dos trabalhadores do serviço de atendimento médico de
urgências segundo a identificação de fatores de riscos no trabalho. Ribeirão Preto, 2003. (Zapparoli,
2006).

Tabelas e Gráficos referentes a discussão dos resultados

a. Análise dos dados do Posto Portão

Tabela 2. Porcentagem de Tempo de Efetivo Emprego do PB Portão conforme a divisão de turno


citada na introdução.

Tabela 3. Média Anual de Tempo de Efetivo Emprego por turno no PB Portão.


Gráfico 1. Gráfico sobre a média Anual de Tempo de Efetivo Emprego por turno no PB Portão.

Gráfico 2. Média Anual de Ocorrências por turno no PB Portão.

Tabela 4. Número absoluto de ocorrências separado em dias da semana por mês no ano de 2018 PB
Portão.
Tabela 5. Número relativo de ocorrências por dia da semana PB Portão.

Gráfico 3. Gráfico do número relativo de ocorrências por dia da semana PB Portão.

Tabela 6. Tempo de efetivo emprego em minutos PB Portão.


Tabela 7. Tempo de efetivo emprego em horas PB Portão.

Tabela 8. Compilação das médias de efetivo emprego em horas PB Portão.

b. Análise dos dados do Posto Bairro Novo

Tabela 9. Porcentagem de Tempo de Efetivo Emprego do PB Bairro Novo conforme a divisão de


turno citada na introdução.

Tabela 10. Média Anual de Tempo de Efetivo Emprego por turno no PB Bairro Novo.
Gráfico 4. Gráfico sobre a média Anual de Tempo de Efetivo Emprego por turno no PB Bairro Novo.

Gráfico 5. Média Anual de Ocorrências por turno no PB Bairro Novo.

Tabela 11. Número absoluto de ocorrências separado em dias da semana por mês no ano de 2018
PB Bairro Novo.
Tabela 12. Número relativo de ocorrências por dia da semana PB Bairro Novo.

Gráfico 6. Número relativo de ocorrências por dia da semana PB Bairro Novo.

Tabela 13. Tempo de efetivo emprego em minutos PB Bairro Novo.

Tabela 14. Tempo de efetivo emprego em horas PB Bairro Novo.


Tabela 15. Compilação das médias de efetivo emprego em horas PB Bairro Novo.

c. Análise dos dados do Posto Central

Tabela 16. Porcentagem de Tempo de Efetivo Emprego do PB Central conforme a divisão de turno
citada na introdução.

Tabela 17. Média Anual de Tempo de Efetivo Emprego por turno no PB Central.
Gráfico 7. Gráfico sobre média anual de tempo de efetivo emprego por turno no PB Central.

Gráfico 8. Média Anual de Ocorrências por turno no PB Central.

Tabela 18. Número absoluto de ocorrências separado em dias da semana por mês no ano de 2018
PB Central.
Tabela 19. Número relativo de ocorrências por dia da semana PB Central.

Gráfico 9. Número relativo de ocorrências por dia da semana PB Central.

Tabela 20. Tempo de efetivo emprego em minutos PB Central.

Tabela 21. Tempo de efetivo emprego em horas PB Central.


Tabela 22. Compilação das médias de efetivo emprego em horas PB Bairro Novo.

d. Análise dos dados do Boqueirão

Tabela 23. Porcentagem de Tempo de Efetivo Emprego do PB Boqueirão conforme a divisão de turno
citada na introdução.

Tabela 24. Média Anual de Tempo de Efetivo Emprego por turno no PB Boqueirão.
Gráfico 10. Gráfico sobre a média anual de tempo de efetivo emprego por turno no PB Boqueirão.

Gráfico 11. Média Anual de Ocorrências por turno no PB Boqueirão.

Tabela 25. Número absoluto de ocorrências separado em dias da semana por mês no ano de 2018
PB Boqueirão.
Tabela 26. Número relativo de ocorrências por dia da semana PB Boqueirão.

Gráfico 12. Número relativo de ocorrências por dia da semana PB Boqueirão.

Tabela 27. Tempo de efetivo emprego em minutos PB Boqueirão.


Tabela 28. Tempo de efetivo emprego em horas PB Boqueirão.

Tabela 29. Compilação das médias de efetivo emprego em horas PB Boqueirão.

e. Comparação entre os Postos

Gráfico 13. Comparativo entre postos, sobre a porcentagem por de horas trabalhadas por turno de
serviço nos postos.
Gráfico 14. Gráfico comparativo do número total de ocorrências nos postos em 2018.

Gráfico 15. Comparação da carga de trabalho das ambulâncias nos postos em 2018.
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