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Kaspar nem sempre teve este porte altivo que demonstra hoje.

Seu passado ainda é um


mistério para ele, mesmo tendo sido criado por um clã de dragonborns prateados quando
criança e recebendo os melhores ensinamentos que seus pais adotivos lhe proporcionaram.
Mesmo ele sendo o único diferente em todo o clã. Diferente, pois Kaspar era um dragonborn
de ouro que vivia com um grupo de dragonborns prateados. Sora e Balasar, seus pais adotivos,
mãe e pai junto com seu filho de sangue Sydror, cuidaram de Kaspar desde sua infância.
Kaspar fora encontrado certa vez em uma migração por busca de novas terras em que o clã de
dragonborns prateados empreendiam. Balasar líder do clã estava à frente de todo grupo,
quando no fim de tarde em que a penumbra já cobria todo o horizonte, ele avista próximo à
margem de um rio, uma pequena criatura se mexendo. Balasar se aproxima e encontra um
pequeno dragonborn recém-nascido, Balasar, não consegue deduzir exatamente há quanto
tempo este pequeno havia nascido, mas ele crê que não passa mais que 5 dias. Ele averigua o
local por uns instantes e encontra muitas pegadas grandes, Balasar deduz que são de dragões
e não dragonborns. Próximo ao pequeno Kaspar ele encontra algo que o deixa muito intrigado,
e ao mesmo tempo toma isto como um sinal de que deve cuidar da pequena criatura. Ele
encontra 5 escamas de dragões próximo a Kaspar. Cada uma delas de uma cor representando
os dragões metálicos, uma cor de bronze, outra de cobre, outra de latão, outra prateada e
outra de ouro. Balasar guardou estas escamas consigo e quando Kaspar completou 5 anos ele
contou como fora encontrado e entregou as 5 escamas a Kaspar.

- Meu filho de sangue tu não és. Mas meu filho de espírito e no coração tu és. Guarde estas
escamas como um sinal de que grandes feitos o aguardam. Que Bahamut guie seus passos e
lhe conceda grande honra em qualquer caminho que você trilhar.

Kaspar pegou as escamas e com todo cuidado fez um pequeno furo em cada uma delas,
passou uma pequena corrente em seus furos e as usava dia e noite, ora como colar, ora como
uma pequena pulseira. Nada o separava delas. Com o passar do tempo Balasar começou a ser
questionado sobre a origem de Kaspar, já que ele em teoria não pertencia ao clã. Kaspar
sempre evitava problemas ou contendas, mesmo os dragonborns prateados mais joven
sempre incitando ele a brigar, ou simplesmente cuspindo palavras dizendo que ele era uma
aberração. Em um dos acontecimentos destes, certa vez em que Kaspar ficou encurralado por
alguns dragonborns prateados que escarneciam por ele ser diferente e sempre bradando para
ele ir embora do clã que ali ele não pertencia. Kaspar num misto de raiva e medo e estando
encurralado deseja com todas suas forças sair daquele lugar e como se o impulso de seu
desejo tivesse projetado uma fonte de imenso poder ou talvez o instinto de sobrevivencia, fez
com que Kaspar atacasse seus “inimigos”, a fúria foi tanta dos ataques desferidos pelo jovem
dragonborn que machucou todos os dragonborns prateados que o encurralavam, e Kaspar saiu
ileso. Os dragonborns feridos carregam até hoje as cicatrizes de seus ferimentos, um deles
ficou cego de um olho.

A partir dai Kaspar passou a ser respeitado, mas um respeito através do medo que os outros
sentiam dele. O ataque desferido por Kaspar gerou desconforto em quase todos do clã. Que a
partir daquele momento começaram a questionar as origens do dragonborn dourado. Balasar
ficou do lado do filho adotivo todo o tempo. E ensinou

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