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P od er Jud i ci á r i o
T r i b u n a l d e J u s t i ç a d o Es t a d o d o R i o d e J a n e i r o
P r i me i r a C â ma r a C r i mi n a l
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Processo Penal, tanto mais no caso de registro em mídia dos depoimentos co-
lhidos em Plenário.
Assim, a interpretação mais lógica do parágrafo único do artigo
475,do Código de Processo Penal, é que, se feita a degravação, a transcrição
do registro, por óbvio, constará dos autos. Em outras palavras, é inexigível a
transcrição dos depoimentos e do interrogatório colhidos no plenário do Tri-
bunal do Júri.
Ao tratar da questão, Guilherme Nucci leciona que:
“essa medida somente será realizada se for absolutamente in-
dispensável. Não é compatível com a celeridade e a fidelidade,
exigidas pela própria lei, que se faça a degravação de uma fi-
ta de muitas horas, transcrevendo-se os depoimentos como se
tivessem sido tomados por mero ditado.
(...)
Ademais, se o julgamento for registrado em vídeo, como fazer
a degravação plena? Tal medida é completamente inviável.
Transcrever palavras, sem possibilidade de se fazer o mesmo
com as imagens, sob pena de se transformar o processo em
autêntica “revista em quadrinhos”, seria manietar a colheita
prova. Filmando-se a reação de determinada testemunha ao
responder à indagação formulada pela parte ou mesmo a aca-
reação realizada, deve o Tribunal apreciar a fita gravada e
não somente a transcrição do depoimento, como se não hou-
vesse imagem. A opção pelo caminho mais fácil não se coadu-
na com a celeridade na colheita de prova em primeira
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Código de Processo Penal Comentado, 11ª ed. RT, p. 860-861