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O ENFERMEIRO FRENTE A PCR EM UNIDADE DE

TERAPIA INTENSIVA

Débora Simone da Silva Gandini1


Profª Adriane Branco Folkis Pontalti 2

Resumo

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um serviço destinado a pacientes que se apresentam


em condições graves e instáveis de saúde, exigindo atendimento de alta complexidade. A
Parada Cardiorrespiratória (PCR) caracteriza-se como a perda súbita de oxigenação e
função cardíaca exigindo manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP) rápida e eficaz
para que a circulação seja restabelecida e o paciente não tenha seus órgãos vitais
prejudicados. A PCR é uma intercorrência de alto grau de complexidade e, que ocorre com
frequência na UTI, sendo o enfermeiro o profissional que está a frente para manejar este
atendimento, demanda ainda domínio científico, agilidade, eficiência, e aptidão técnica para
gerenciar o atendimento da assistência prestada. O presente artigo resulta de uma pesquisa
bibliográfica realizada a partir dos estudos abordados na Pós-graduação em Enfermagem em
Unidade de Terapia Intensiva no Instituto Passo 1.

Palavras-chave: Enfermagem. Unidade de Terapia Intensiva. Parada CardioRrespiratória

1 INTRODUÇÃO

A Parada Cardiorrespiratória (PCR) caracteriza-se como a perda súbita de


oxigenação e função cardíaca que exige intervenção rápida e eficaz do profissional de
saúde para garantir a oxigenação para que a circulação seja restabelecida e o doente não
tenha seus órgãos vitais prejudicados . A atuação do enfermeiro constitui fator determinante
no sucesso no atendimento, sendo ele o profissional a iniciar os primeiros cuidados, às
condutas de reanimação cardiopulmonar, aumentando a possibilidade de sobrevivência da
vítima (HORA, SHEYLA, ET AL, 2014).
A PCR pode decorrer de várias doenças ou ocorrências clínicas, podendo estar
relacionada a episódios coronarianos, choques sépticos ou ao agravos de diversas
enfermidades (MOURA et al, 2012)
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um serviço destinado a pacientes que se
apresentam em condições graves e instáveis de saúde, com instabilidade hemodinâmica
acentuada. Devido a isso, a PCR é uma intercorrência de alto grau de complexidade e, que
ocorre com frequência na UTI, sendo o enfermeiro o profissional que está a frente para
manejar este atendimento (HORA, SHEYLA, ET AL, 2014).
A unidade de terapia intensiva é um conjunto de elementos funcionalmente agrupados,
que se destina ao atendimento de pacientes graves ou de riscos que necessitam de assistência

1
Pós – Graduanda em Enfermagem em UTI pelo Instituto Passo1. Araraquara/SP.
2
Professora da Equipe de MTC do Instituto Passo 1. Email: tcc@passo1.com.br
médica e de enfermagem continuamente, além de equipamentos e recursos humanos
especializados.
2 O ENFERMEIRO FRENTE A PCR NO PACIENTE CRÍTICO

O atendimento na PCR demanda do enfermeiro intensivista domínio científico,


agilidade, eficiência, e aptidão técnica para gerenciar o atendimento da assistência prestada.
Ainda, faz-se necessária uma infraestrutura conforme ao que se é preconizado pelo Ministério
da Saúde, e ainda, a equipe multidisciplinar deve seguir uma rotina de reciclagens e
treinamentos organizados pela equipe da educação continuada da instituição hospitalar
(BARROS, F.R.B.; NETO, M.L., 2018).

O enfermeiro executa todas as atividades regidas pela Lei


do Exercício Profissional nº 7.498, de 25 de junho de
1986, como também pelo Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem, aprovada pela Resolução
Cofen nº 311, de 8 de fevereiro de 2007. Tem como órgão
regulador o sistema Cofen/ Coren que, dentre outras
atribuições, dispõe de poder normativo para regulamentar
e suprir a legislação federal no que se refere às atividades
técnicas das profissões compreendidas nos serviços de
enfermagem (COFEN, 2010).

O enfermeiro coordena as ações e direciona as atribuições da equipe de enfermagem, o


atendimento depende da distribuição de cinco tarefas, sendo: ventilação; compressão
torácica; anotador de medicamentos e de tempo; manipulação dos medicamentos; um no
comando, e próximo ao monitor cardíaco (MOURA et al, 2012).

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Portanto, em âmbito hospitalar, o enfermeiro tem a responsabilidade de previsão e


organização do material adequado do carro de emergência, mantendo-o completo para
preparação de medicação e utilização de equipamentos e insumos de forma correta e
sistematizada, dimensionamento da equipe de enfermagem durante a RCP para que o
atendimento seja organizado e eficaz podendo ser esse o diferencial para uma assistência de
qualidade e baixo risco de óbito em decorrência da PCR.

4 REFERÊNCIAS

BARROS, F.R.B.; NETO, M.L. Parada e reanimação cardiorrespiratória: conhecimento do


enfermeiro baseado nas diretrizes da American Heart Association 2015. Enfermagem em
Foco, v.9, n.3, p.8-12, 2018.

HORA, Sheyla, et al,. Atuação do profissional enfermeiro frente á parada cardiorrespiratória


de acordo com as novas diretrizes. 2014. 1-2p. Centro Universitário São Camilo – ES,
Espirito Santo, 2014.

MOURA, LTR et al. Assistência ao paciente em Parada Cardiorrespiratória em Unidade de


Terapia Intensiva. Rev Rene. Pernambuco, v. 13, n.2,2012.

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