Porque Deus Amou o mundo João 3.

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. Porque Deus amou ao mundo de tal m aneira que deu seu Filho, unigênito, para que
todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

O amor infinito de Deus se manifestou de uma maneira infinitamente gloriosa. Este

versículo ilumina alguns aspectos desse amor que gostaria de meditar com os irmãos:
1. seu caráter {de tal maneira amou); 2. seu autor (Deus); 3. seu objeto (o mundo); 4.
sua dádiva (seu Filho unigênito); e 5. seu propósito (para que todo o que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna).

A conjunção “para” estabelece uma relação causai entre esse versículo e o que o
precede. O fato de ser tão-somente em conexão com Cristo que se obtém a vida eterna
(ver v. 15 Para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna) deixa claro que apraz
a Deus conceder esse dom supremo somente àqueles que depositam sua confiança
nele (v. 16).
Vejamos o primeiro aspecto deste amor 1 - Seu caráter A expressão de tal maneira,
por causa do que segue, deve ser interpretada como significando: em tal grau infinito e
de tal maneira gloriosamente transcendente (que excede os limites normais;). Uma grande
ênfase é posta neste pensamento. Gn 3.6 Está Consumado Jo 19.30

De tal maneira amou. O tempo verbal usado no original mostra que o amor de Deus
em ação, que cobre todo o passado, e frutifica em plenitude em Belém e no Calvário, é
visto como um fato único, grande e central. Este amor é rico e verdadeiro, cheio de
compreensão, ternura e majestade. Deus não é uma essência abstrata e sem conteúdo,
o Absoluto dos filósofos. Muito ao contrário, ele é infinitamente pleno de essência.
2 Seu Autor Deus. Deus é sempre pleno de amor e vida. Tomem-se todas as virtudes
humanas; elevem -se as mesmas ao mais alto grau e entenda-se que, por mais elevado
e maravilhoso que seja o quadro resultante, ele não é nada mais do que uma sombra,
comparado com o amor-vida que existe eternamente no coração daquele cujo nome é
Amor. E este amor de Deus sempre precede nosso amor (1 Jo 4.9-10 Nisto se
manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao
mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado
a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos
nossos pecados. E V19 “ Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.” Rm 5.8
“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós
ainda pecadores”.
3 Seu objeto O objeto deste amor é o mundo. Mas qual é exatamente o sentido desse
termo em 3.16? Respondemos: Globo

a- As palavras “todo o que nele crê” claramente indicam que a referência não é a
aves e árvores, mas à raça humana. 1 Jo 4.14 E vimos, e testificamos que o Pai
enviou seu Filho para Salvador do mundo”.

b- No entanto, a humanidade aqui não é vista como o reino da maldade, Deus não
ama o mau despontado pela humanidade, Ele ama o ser humano. em Jo 3.16, o
termo indica a humanidade caída, em seu aspecto internacional: seres humanos
de todas as tribos, raça e nações; não somente os judeus, mas também os
gentios.

4. Sua dádiva “... que deu o seu Filho, o unigênito.” Literalmente, o texto original diz:
“que seu Filho, o unigênito, ele deu.” Toda a ênfase é posta na grandeza
impressionante de sua dádiva. Assim, nessa cláusula, o objeto precede o verbo. O
verbo “deu" deve ser entendido com o sentido de “entregar para morrer como uma
oferta pelo pecado ( Jo 15.13 Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a
sua vida pelos seus amigos. ; I Jo 3.16; “Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua
vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos”.
Comparando

Especialmente 1 Jo 4.10 “Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus,
mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos
pecados”. Rm 8.32 “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o
entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas”? : Para
esta tradução o “enviou” de João, é o não “poupou” de Paulo).

5. Seu propósito “... para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna.” Deus não abandona a humanidade. Ele amou tanto o mundo que deu seu
único Filho com o seguinte propósito: para que aqueles que o recebessem em
completa confiança, pudessem ter a vida eterna. Embora o evangelho seja proclamado
para às pessoas de toda tribo e nação, nem todos os que o ouvem, creem no Filho.
Mas todo aquele que nele crer - quer judeu ou gentio - tem a vida eterna.
As palavras “...não pereça” não significam, meramente que a pessoa não deverá
perder sua existência física; nem tampouco que ela não será aniquilada. Como o
contexto indica (v. 17 “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que
condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.), “pereça”,
mencionado nesse versículo, tem a ver com a condenação divina, que é completa e
eterna, banindo a pessoa da presença do Deus de amor. Essa condição que, em
princípio, começa aqui e agora não alcança sua culminação completa e terrível, tanto
para a alma, quanto para o corpo, até o dia da grande consumação. Note que pereça é
antônimo de ter a vida eterna.
mas tenha a vida eterna.” A vida que pertence a era por vir, ao reino de glória, torna-
se a possessão do crente, aqui e agora, pelo menos em princípio. Esta vida é a salvação,
e manifesta-se na comunhão com Deus em Cristo (17.3 “E a vida eterna é esta: que te
conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.) no
compartilhar do amor de Deus de sua paz (16.33 “Tenho-vos dito isto, para que em
mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.
e de seu gozo (17.13 “Mas agora vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a
minha alegria completa em si mesmos”.).
Jo 3.16

Conclusão
Aqueles que creram também são os receberão a ordem de pregar o Evangelho Mt.
28.19. Como faremos isso?
At. 1.8 Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e ser-me-eis
testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, até os confins da
terra.