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SINTOMAS
➔ A bacteremia por S. agalactiae pode causar semeadura das válvulas
cardíacas e endocardite. As vegetações na endocardite por GBS
podem tornar-se extremamente grandes, com alto risco de
embolização(RAABE; SHANE, 2019)
➔ As infecções da pele e dos tecidos moles atribuídas à SGB podem se
manifestar como celulite, abscessos, infecção nos pés ou úlceras de
decúbito ( 24 , 25 ). O diabetes mellitus é uma condição subjacente
comum em pacientes com infecções de pele e tecidos moles por
GBS ( 13 ). Fasceíte necrosante e piomiosite atribuídas à SGB foram
ocasionalmente descritas (RAABE; SHANE, 2019)
➔ A osteomielite aguda e crônica atribuída à SGB foi relatada em
neonatos, crianças e adultos (RAABE; SHANE, 2019)
➔ A meningite é uma manifestação grave da doença invasiva por SGB.
É incomum em adultos, mas é uma manifestação comum de infecção
por SGB de início tardio em neonatos (RAABE; SHANE, 2019)
➔ Outra manifestação da doença GBS inclui infecções do trato
urinário. As infecções do trato urinário podem estar associadas a
uma variedade de sorotipos de GBS ( 39 ). Nos homens, a SGB pode
estar associada à prostatite (RAABE; SHANE, 2019)
➔ A EOD é atribuída à transmissão vertical da SGB pela mãe devido à
infecção ascendente do trato genital ou à infecção obtida durante a
passagem pelo canal vaginal no parto; o início dos sintomas pode ser
sutil e ser notado dentro de 24 horas após o nascimento (RAABE;
SHANE, 2019)
➔ A administração materna de antibióticos para prevenir a doença
neonatal por GBS começou em 1973 ( 145 ). A profilaxia antibiótica
intraparto reduz a DOE entre bebês nascidos de mulheres
colonizadas por EGB em 86 a 89% (RAABE; SHANE, 2019)
➔ S. agalactiae produz infecções graves, como septicemia, pneumonia e
meningite [ 5 ]. Além disso, é uma importante causa de infecção em
gestantes e puérperas, produzindo corioamnionite, endometrite
pós-parto, infecção de ferida cirúrgica pós-cesariana e infecção do
trato urinário [ 6 , 7 ]. ( Bobadilla, FJ, Novosak, MG, Cortese, 2021)
➔ Quando transferido no momento do parto para o neonato, pode causar
sepses e meningites, aumentando os riscos de mortalidade. ( RIBEIRO;
TOMICH; COSTA; OLIVEIRA; ESU, 2021)
➔ As complicações que se manifestam durante a gravidez, parto e
puerpério podem ser prevenidas através da assistência pré-natal,
sendo possível identificar situações de risco para mãe e feto. ( RIBEIRO;
TOMICH; COSTA; OLIVEIRA; ESU, 2021).
➔
DADOS
➔ Em estudo realizado em Alberta, Canadá, sobre sorotipos associados
à doença invasiva por SGB, de 2003 a 2013, demonstrou que o
sorotipo mais frequente foi III (20%), seguido de perto pelos
sorotipos V (19%), Ia (19%), Ib (13%). %) e II (11%) (RAABE; SHANE,
2019)
➔ A mortalidade por endocardite por SGB pode ser bastante elevada,
apesar das intervenções médicas e cirúrgicas, com mortalidade de
41% em uma série de casos de 27 pacientes de 1984 a 2004 (RAABE;
SHANE, 2019)
➔ Os bebês que sobrevivem à fase aguda da infecção por meningite por
GBS podem apresentar sequelas cognitivas ou neurológicas
significativas; 32 a 44% dos bebês que sobreviveram à meningite
por GBS apresentam comprometimento do desenvolvimento
neurológico, com comprometimento grave ocorrendo em até 19%
dos bebês sobreviventes (RAABE; SHANE, 2019)
➔ As taxas de colonização retovaginal assintomática entre mulheres
grávidas variam amplamente em todo o mundo ( Fig. 1 ), embora a
maioria das estimativas fique entre 5 e 30% ( 46-97 ) . Uma revisão
recente estimou que 18% das mulheres grávidas em todo o mundo
são colonizadas por GBS e 98% dos isolados eram dos sorotipos I a
V, embora houvesse variabilidade regional na distribuição dos
sorotipos (RAABE; SHANE, 2019)
➔ Em todo o mundo, a incidência combinada de LOD é de 0,26 casos
por 1.000 nascidos vivos (RAABE; SHANE, 2019)
➔ A doença invasiva neonatal por SGB resulta globalmente em taxas
de letalidade que variam de 1 a 8,4% em bebês nascidos a termo a 5
a 20% em bebês prematuros (RAABE; SHANE, 2019)
➔ Desde a instituição da profilaxia antibiótica intraparto nos Estados
Unidos, a incidência da doença invasiva de início precoce por SGB
diminuiu de 1,7 casos/1.000 nascidos vivos em 1993 para 0,76 a
0,77 casos/1.000 nascidos vivos em 2005 a 2008 e uma estimativa
de 0,21 casos /1.000 nascidos vivos em 2015(RAABE; SHANE, 2019)
➔ Entre janeiro de 2004 e dezembro de 2014, 3.480 amostras de
esfregaços vagino-retais foram coletadas de mulheres com 35 a 37
semanas de idade gestacional, com uma média de 316 amostras por
ano. ( Bobadilla, FJ, Novosak, MG, Cortese, 2021)
➔ No entanto, uma pesquisa realizada com 100 gestantes, com o intuito
de detectar a colonização por EGB, demonstrou positividade de 14%. (
RIBEIRO; TOMICH; COSTA; OLIVEIRA; ESU, 2021)
➔ Outro estudo realizado no estado do Rio de Janeiro revelou que dentre
as 3.647 gestantes participantes entre a 35ª e a 37ª semana
gestacional, 26,2% estavam colonizadas por essa bactéria. ( RIBEIRO;
TOMICH; COSTA; OLIVEIRA; ESU, 2021)
➔ Atualmente as bactérias são uma grande preocupação para a
população mundial, sendo a Streptococcus Agalactiae uma
das bactérias mais importantes do grupo B de Lancefield,
e continua sendo a infecção bacteriana neonatal mais comum
confirmada por cultura nos Estados Unidos e é uma fonte
significativa de morbidade neonatal em todo o mundo
➔ Dentre as comorbidades verificadas com maior frequência nas
gestantes estudadas a hipertensão gestacional (24%), diabetes
miellitus gestacional (17%) e infecções urinárias (17%) foram as
que apresentaram maior taxa de intercorrência no parto(2023)
OUTROS
➔ Embora a maioria das infecções por SGB sejam detectadas durante o
trabalho de parto e parto, as mulheres no período pós-parto também
correm um risco aumentado de doença invasiva por SGB, mesmo na
ausência de outras condições predisponentes (RAABE; SHANE, 2019)
➔ A SGB é a principal etiologia de infecção bacteriana neonatal
PERFIL DE SENSIBILIDADE
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PERFIL DE SENSIBILIDADE
As coletas dos espécimes clínicos foram realizadas de acordo com as
recomendações do CDC4. Utilizando swabs alginatados estéreis, foram
obtidas amostras do introito vaginal e do reto.
➔ Foram rastreadas amostras de secreções vaginais e retais de 50
gestantes de alto risco atendidas em um hospital regional
➔ Os medicamentos utilizados para o tratamento do EGB devem ter a
capacidade de inibir a síntese da parede celular, a síntese proteica e a
DNA girase; todavia, alguns antimicrobianos não podem ser prescritos
durante a gestação por apresentarem capacidade de romper a barreira
placentária e causar prejuízos à saúde da mãe e do feto. Dessa forma,
recomenda-se a utilização de penicilina, amoxacilina, ampicilina,
cefalexina e nitrofurantoína durante a gestação e, em caso de alergias
à penicilina, a clindamicina ou eritromicina
➔ Todavia, a descrição de resistência de EGB a esse medicamento no
Brasil continua muito baixa, e isso pode estar relacionado aos baixos
índices de pesquisas voltadas para essa temática e a ausência de
estrutura para a realização do teste
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MOTA, Gabriel Alencar et al. Prevalência de colonização por Streptococcus
agalactiae em gestantes: prevalence of colonization by streptococcus agalactiae in
pregnant women. Brazilian Journal Of Development. Curitiba, p. 45611-45620. jul.
2020. Disponível em:
https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/94464196/10951-libre.pdf?1668783305=&res
ponse-content-disposition=inline%3B+filename%3DPrevalencia_de_colonizacao_por
_Streptoco.pdf&Expires=1700855847&Signature=MvHVCwgyyPyqIjeDYfQ-8h6QlXzV
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8Usf8-ftyXYJGwxem5bZChmq8AEFcSwvrMwJWlFt68TEGsodwpYID-tjA__&Key-Pair-I
d=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA. Acesso em: 24 nov. 2023.
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PIMENTEL, Bruna Alves da Silva. Avaliação de aspectos
clínico-epidemiológicos e de
patogenicidade de Streptococcus agalactiae isolados de gestantes e
neonatos. 2023. 109 f.
Tese (Doutorado em Microbiologia) – Faculdade de Ciências Médicas,
Universidade do
Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.
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