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AMBIENTE-ENSP/FIOCRUZ
DOUTORADO EM SAÚDE, AMBIENTE E SOCIEDADE
(SCHRAG et al., 2000; SPELLERBERG, 2000; GLASER et al., 2002; CDC, 2010)
REFERENCIAL TEÓRICO
• Rastreio:
• Coleta material vaginal e anal, IG 35-37 s (95 a 98%
permanecem colonizadas na hora do parto);
• Fatores de risco- menos indicado;
• Biologia molecular (PCR)- mais fidedigna que cultura,
porém de alto custo
• Profilaxia:
• Antiobiótico após o início do trabalho de parto, ou após
rotura de membranas fetais;
• ESPECÍFICOS
• LOCAL DE ESTUDO:
• Parnaíba-PI
• Gestantes da Estratégia Saúde da Família que também eram acompanhadas na
maternidade Marques Basto.
• POPULAÇÃO E AMOSTRA:
• Aplicando a fórmula Callegari-Jacques & Sidia, 2009, obteve-se um ‘n’ inicial de
170,8;
• Para prevalência mínima de 10%, corrigindo para população finita e para perda
potencial de 5%, o valor final para o tamanho mínimo da amostra foi de 141
gestantes;
• Inclusão;
• Exclusão.
(CALLEGARI-JACQUES & SIDIA, 2009)
MATERIAIS E MÉTODO
• COLETA DE DADOS:
• Questionário sócio-demográfico (FREIRE, 2016);
• Fatores relevantes.
• TCLE/Termo de assentimento
• COLETA DE AMOSTRAS:
• Duas amostras: vaginal e anorretal;
• Swabs em meio de transporte não nutritivo.
• Taminato et al. (2011) identificou que EBG têm sido isolados em culturas do
trato genital e/ou gastrointestinal baixo em 10 a 40% das mulheres grávidas,
com prevalência maior associando-se as culturas vaginais às retais.
RESULTADOS E DISCUSSÃO Positivo Negativo
• “Idade”: 20 a 35 anos tiveram um maior VARIÁVEI N % N % Total % P*
percentual de culturas positivas, 10,1%, S
Idade < 20 10 6,7 18 12,1 28 18,8 0,0127
com diferença estatística significativa (p- 20 a 35 15 10,1 89 59,7 104 69,8 0,0127
valor < 0,05).; >35 1 0,7 16 10,7 17 11,4 0,0127
• “Estado civil”: maior percentual de Total 26 17,5 123 82,5 149 100,0
colonização para as de “outro estado civil”, Estado civil Casada 8 5,4 42 28,2 50 33,6 0,9466
9,4%, mas sem diferença significativa entre Solteira 4 2,7 18 12 22 14,7 0,9466
programada: maior percentual de culturas Total 26 17,6 122 82,4 148 100,0
positivas, 9,4%, mas sem diferença Número de 1 26 17,6 110 74,3 136 91,9 0,0953
parceiros 2 ou 0 0 12 8,1 12 8,1 0,0953
estatística significativa. mais
• Vale destacar que, para as variáveis Total 26 17,6 122 82,4 148 100,0
• Oliveira et al. (2013) alertam que Brasil possui dados escassos em relação ao índice de
infecção por EGB;
• Pode-se considerar a taxa média de colonização materna em torno de 15%, colocando
o país em uma situação de risco, pois é provável que exista um grande número de
mães colonizadas, bem como altas taxas de infecção neonatal precoce sem
identificação;
• Para que o rastreamento no pré-natal seja custo efetivo, a prevalência de colonização
materna deve superar os 10%.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Linhares et al.(2011) relatam que a infecção por EGB possui
uma frequência comumente maior que a de várias outras
doenças bastante conhecidas, como sífilis e rubéola.
• Estudo realizado por Edwards et al. (2019), demonstrou que dentre as gestantes
colonizadas pelo EGB, 50% a 75% dos recém-nascidos expostos a esse patógeno
tornaram-se colonizados, sendo que 1% a 2% destes desenvolveram doença neonatal.
• O CDC (2019) afirma ainda que as taxas de mortalidade neonatal são mais expressivas em
pré-termos, aproximadamente 20%, chegando a 30% em idade gestacional menor ou
igual a 33 semanas quando comparadas a recém-nascidos de termo, que não ultrapassam
2 a 3% em mães colonizadas por EGB no trato genital.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Para que a haja a redução efetiva da colonização pelo EGB, a coleta para a cultura
deve ser feita em tempo oportuno, pois segundo Freitas et al. (2020) após o início
do trabalho de parto e a ruptura das membranas, o EGB pode invadir o líquido
amniótico e sua aspiração pelo feto levar à bacteremia.
• O que ficou explícito quando nos deparamos com a realidade da assistência. Duas
participantes do presente estudo não receberam a profilaxia por desconhecimento
sobre o protocolo pelo médico assistente, que se recusou a prescrever a medicação,
contudo, não houveram complicações para a mãe nem para a criança.
Eclesiastes 3.1