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ao Pensamento Causal em
Epidemiologia
ObjeDvos da epidemiologia:
Ø Descrever a distribuição dos agravos à saúde na
população
Ø Iden>ficar as causas dos agravos à saúde
Ø Produzir evidências cienAficas relevantes à Saúde
Pública. Quando cumprindo esta função, a epidemiologia
é definida como epidemiologia translacional (EpiTrans).
Ø A EpiTrans é um processo que culmina com a
transferência de conhecimentos ob>dos a par>r de
estudos epidemiológicos ao planejamento de
programas e polí>cas de controle de doenças, tanto em
nível individual, quanto em nível populacional.
Exemplos de epidemiologia translacional no Brasil
Ø Proibição de fumo em ambientes fechados
Ø Programas de vacinação
Ø Prevenção do câncer de colo uterino
Pressupostos básicos da epidemiologia:
• A ocorrência e distribuição dos eventos relacionados à
saúde não se dão por acaso.
• Existem fatores determinantes das doenças e agravos
da saúde que, uma vez idenDficados, precisam ser
eliminados, reduzidos ou neutralizados.
• Estabelecer nexos causais está no cerne da
Epidemiologia como campo cien[fico orientado para o
estudo de eventos relacionados à saúde em
populações humanas.
O que caracteriza uma relação causal?
A exposição
anterior não
interferiria na
exposição
subsequente
2) Hipótese da homogeneidade de unidades – selecionar
cuidadosamente as unidades de comparação de modo
que elas pareçam idênDcas em todos os aspectos
relevantes por estraDficação ou pareamento
Contribuições:
Ø Especifica claramente a o efeito de interesse, a
exposição, o tempo, etc..
Limitações:
Ø Reduz o raciocínio causal a uma forma de experimento,
o que não pode ser adequado para algumas perguntas
de pesquisa
Ø Restringe o grupo a uma soma dos indivíduos sem
considerar suas relações
4) Gráficos acíclicos direcionados (DAG)
M.M. Theme Filha et al. / Journal of Affective Disorders 194 (2016) 159–167
“A história da Epidemiologia nos mostra que a
mo5vação de vários inves5gadores era
ques5onar o que já se sabia, a verdade
estabelecida, e era isso que os tornaram
verdadeiros inves5gadores”
Henrique Nájera, El Desafio De La Epidemiologia,
OPAS, 1988.
E voltando à Epidemiologia translacional.....