�Por outro lado, na�fixa��o de honor�rios advocat�cios�deve ser observado o que
preconiza o art.�85 do Digesto Processual Civil de 2015.��Tal normativo estabelece,
quando litigante a Fazenda�P�blica, faixas de valores que constituem a base de c�lculo�dos honor�rios advocat�cios, al�m de�percentuais escalonados acordes �s faixas estabelecidas no � 3��do artigo em refer�ncia, considerando o proveito econ�mico pretendido, o valor da condena��o ou, inexistindo esses par�metros, o valor da causa (�2�).�
Na esp�cie, n�o h� que falar em proveito econ�mico ou em condena��o, ante a
extin��o do feito sem m�rito. Por sua vez, o valor da causa � �nfimo, n�o servindo de baliza para a fixa��o da verba de sucumb�ncia. Nesse cen�rio, o pr�ximo crit�rio � o da equidade, aplicando-se os �� 8� e 8�-A do art. 85 do CPC/2015.
Para �defesa em execu��o de natureza fiscal, sobre o valor da a��o�, a tabela de
honor�rios da Ordem dos Advogados do Brasil/CE1�recomenda o valor de 100 UAD�s, o que, atualmente, equivale a R$ 15.218,00 (quinze mil e duzentos e dezoito reais, sendo este valor superior � quantia correspondente a 15% (quinze por cento) sobre o valor da causa - aproximadamente R$ 108,59 (cento e oito reais e 59 centavos), concluindo-se, nos termos do �8�-A, pela preval�ncia do par�metro sugerido na tabela da OAB para o caso concreto. Todavia, para fins de fixa��o equitativa, tal recomenda��o deve ser analisada em conjunto com os crit�rios do �2� supratranscrito.
Nessa perspectiva, ao verificar o zelo do patrono da parte autora, a presta��o do
servi�o apenas na sede do ju�zo, no local do escrit�rio do advogado, a baixa complexidade da causa e o tempo despendido, reputa-se adequado e proporcional arbitrar os honor�rios advocat�cios sucumbenciais em R$ 700 (setecentos reais).