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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO 5 º JUIZADO

ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE JOÃO PESSOA/PB

DANIEL DE ALENCAR MELO ROLIM, já qualificado nos autos do processo em


epígrafe, por intermédio de sua Advogada, que ao final subscreve, vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar IMPUGNAÇÃ O AOS
EMBARGOS À EXECUÇÃ O opostos no evento de ID n. 68754469, pela CLARO S.A,
ora Requerida, pelos motivos a seguir expostos:

Nã o tendo a Requerida cumprido a sentença voluntariamente, a Parte Autora,


através da petiçã o no evento de nº 65734113, requereu o início da fase de
cumprimento de sentença. Diante disso, o Réu foi intimado para, no prazo de 15
dias, efetuar o pagamento do valor fixado na r. sentença constante nos autos sob
pena de aplicaçã o de multa de 10% (dez por cento), conforme artigo 523, do CPC.
Ocorre que, apó s a mencionada intimaçã o para cumprimento da sentença, o banco
Requerido de forma maliciosa e meramente protelató ria, quiz induzir o D. Juízo a
erro, com o único intuito de buscar mais vantagem financeira indevida, no sentido de
que, fora anexado um boleto no importe de R$ 2.047,22 (dois mil e quarenta e sete
reais e vinte e dois centavos), fazendo entender que seria referente ao cumprimento
da obrigação, quando na verdade trata-se da GUIA DE RECOLHIMENTO DE CUSTAS E
TAXAS com vencimento em 31/03/2022 ID 66641439 - Juntado por PAULA MALTZ
NAHON - POLO PASSIVO - ADVOGADO em 28/11/2022 11:30:55 e no ID 66641440 -
boleto de pagamento de custas judiciais do dia 17/03/22, PAGAMENTO DESTINADO
PARA IMPRETAR RECURSO, no qual fora feito e o processo seguiu para 2º grau, onde
como demonstra em anexos as decisões os recursos: À UNANIMIDADE, CONHECER
DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO POR SEREM TEMPESTIVOS E,REJEITÁ-LOS, NOS
TERMOS DO VOTO DO RELATOR (ID 65199690 - Certidão de julgamento EM
28/09/2022).

Ainda Não bastando, a requerida impetrou embargos de execução, com alegação de


que houve excesso nos valores da condeçã o como também desproporcionalidade e
absoluta injustiça aos valores atinentes a astreintes, sem que se respeite o devido
processo constitucional, o que nã o merece properar, pois nada mais quer a
requerente senã o se esquivar do pagamento a qual foi condenada em Acordo que
Manteve a Sentença on de resta claro e evidente o valor devido da condenaçã o
incluindo multas que tirevam que ser aplicadas 2 vezes para se ver cumprida a
obrigaçã o, nem mesmo assim a requente colaborou e tenta ainda protelar a sua
obrigaçã o de fazer, senã o vejamos a senteça:
Em seguida vejamos o Arcodã o:

Excelência, está claro o valor das condenaçõ es, nã o havendo execesso algum por
parte do requido, como se pode comprovar na planilha de calculo juntada nos
autos, no evento 65734122 , com o valores devidamentes corretos, conforme
condenaçã o.
Alega também a requerida, que a condenaçã o dos honarios sucumbenciais, seriam
devidos apenas sobre o valor da condenaçã o do Dano Moral, sendo totalmente
descabido tal fundamento, que sequer tem respaldo jurídico, A lei é cristalina no
Art. 85 do CPC/2015 que constitui a regra geral no sentido de que os
honorários sucumbenciais devem ser fixados no patamar de 10% (dez por
cento) a 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, do proveito
econômico obtido ou do valor atualizado da causa¨

Diante das evidências trazida nesta impugnaçao, se ver que, nã o deve prosperar o
pedido de efeito suspensivo aos embargos à execuçã o. Pois, sem dificuldades se
percebe que o pleito é de um todo equivocado com efeitos nitidamente
protelató rios, para que se cumpra com o pagamento da condenaçã o.

Salienta-se que o ato de retardar o andamento do processo, com interposiçã o de


recurso manifestamente protelató rio, submete a parte que o promoveu ao
pagamento de multa por LITIGÂ NCIA DE MÁ -FÉ , e é o que se requer desde já .
Aduz o artigo 80, inciso II e VII do NCPC que será considerada litigâ ncia de má -fé, a
alteraçã o da verdade dos fatos, bem como a interposiçã o de recurso com a mera
finalidade protelató ria.

Deste modo, a execuçã o deve continuar em face do Requerente.

Isto posto, REQUER:


1. SEJA JULGADO IMPROCEDENTE OS EMBARGOS À EXECUÇÃ O apresentado
pelo executado;
2. Que seja manrido o valor da execuçã o no importe R$ 40.015,27 (quarenta mil
quinze reais e vinte e sete centavos);
3. Requer que seja juntado, o documento, que a requente afima ter despositado em
Juízo, o valor de R$ 43.349,88 (quarenta e três mil e trezentos e quarenta e
nove reais e oitenta e oito centavos);
4. Que a Ré cumpra com Pagamento ao Autor, do devido valor da condenação este
no importe de R$ 33.346,06 (trinta e três mil trezentos e quarenta e seis reais e
seis centavos), a serem depositados em conta bancária de titularidade do Autor
DANIEL DE ALENCAR MELO ROLIM, BANCO CAIXA ECONOMICA FEDERAL, AG.
0735, Conta: 00036977-7, operação 001. Devidamente corrigidos.
5. Quanto a condenação referente aos honorários de sucumbências devidos a
Advogada do autor, este no importe de R$ 6.669,27 (seis mil seiscentos e
sessenta e nove reais e vinte sete centavos), devem ser depositados na conta de
titularidade da advogada EVELYNE BARROS RAMALHO, BANCO DO BRASIL, AG.
1636-5, Conta: 107.540-3, Operação, 51. Devidamente corrigidos.

Assim, por todo o exposto, vem requerer a Vossa Excelência que seja condenando
ainda, o executado nã o só pagamento das custas, despesas processuais e
honorá rios advocatícios no importe de 20% sobre a condenaçã o, como também
seja aplicada multa com base no artigo 80, INCISO II e VII do NCPC, haja vista, OS
EMBARGOS À EXECUÇÃ O DE EFEITOS MERAMENTE PROTELATÓ RIOS, e que seja a
referida multa aplicada em seu valor má ximo sobre o valor da CAUSA, como forma
de inibir reiteradas prá ticas futuras.

Neste termos.
Pede Deferimento.

Joã o Pessoa, 10 de fevereiro de 2023

EVELYNE BARROS RAMALHO


OAB/PB 24.291

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