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00º CAROT
RECURSO ESPECIAL N° 00000
COMARCA: CIDADE/UF
AGRAVANTE: NOME DO AGRAVANTE
AGRAVADO: NOME DE AGRAVADO
NOME DO CLIENTE, por seu Procurador in fine assinado, nos autos do Agravo
de Intrumento interposto por FULANO DE TAL vem requerer a juntada de sua
contra-minuta ao referido agravo, a fim de que seja encaminhado ao Egrégio
Superior Tribunal de Justiça para apreciação e julgamento.
Termos em que,
Pede Deferimento.
ADVOGADO
OAB Nº
EGRÉGIA TURMA
ILUSTRES JULGADORES
DOS FATOS
REEXAME DE PROVA
Tanto é verdade que em fls 1362 a agravante é clara ao afirmar: “pois não se
pretende o reexame de prova, mas apenas nova valoração da prova pericial,
tendo em vista a sua má valoração pela instância a quo, conforme acima
demonstrado”.
Não obstante, a analisar sua pretensão percebe-se primo ictu oculi que não
pretende a agravante uma qualificação jurídica dos fatos e da prova, saber se a
prova pericial ou o lançamento por arbitramento são meios idôneos,
respectivamente, para servir como meio de prova ou para se determinar a
matéria tributável. A requerida “qualificação jurídica da prova” foi o eufemismo
encontrado para se tentar ultrapassar o óbice do reexame da matéria de fato
em sede extraordinária.
Entretanto, para aferir a questão, este Superior Tribunal terá que analisar a
perícia completa, bem como toda a apuração realizado no Processo Tributário
Administrativo nº 000000.
E nem se diga, como quer fazer crer a Recorrente, que não se trata de reexame
de prova, mas de “valoração da prova”.
Ora,
(...)
FUNDAMENTO DEFICIENTE
Sem dúvida, o que há, no caso em exame, é a aplicação correta do art. 148 do
CTN, como bem ressaltou a decisão recorrida.
DECISÃO RECORRIDA
EMINENTES JULGADORES,
b.2 – Desta forma, somamos o total das receitas obtidas para os meses de
junho/96 a dezembro/97 (fl. 00), resultando num valor igual a 226.983,97, e
dividimos pelo número de meses envolvidos, ou seja 19 (dezenove). Assim
obtivemos uma receita média no valor de: R$ 00000 (REAIS).
Para o período que vai de outubro de 1998 a outubro de 1999, decidimos não
arbitrar, tendo em vista a inexistência para o referido período de escrituração
de qualquer receita de serviço da matriz nos documentos contábeis da empresa
e observado que não obtivemos qualquer Nota Fiscal de Serviço para este
período junto aos tomadores.” (Negrito do original, grifos nossos)
Portanto, se houve arbitramento do valor do serviço prestado foi porque não foi
apresentada toda a documentação necessária para a apuração, face a
constatação de extravio de muitas Notas Fiscais de Serviço, conforme
declaração da própria Apelante.
Assim, a apuração do crédito tributário foi legítima, utilizando critério lógico e
razoável, em conformidade com o inciso I do artigo 55 da lei nº 5.641/89 e
artigo 148 do Código Tributário Nacional.E,
(...)
(...)
Deste modo, a instância ordinária bem analisou a questão, com base nas
provas constantes dos autos, e em perfeita obediência aos comandos legais em
vigor.
DOS PEDIDOS
Termos em que,
Pede Deferimento.
ADVOGADO
OAB Nº