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Autos do processo nº
AÇÃO DE COBRANÇA,
pelo rito sumaríssimo
Além do mais, foram contratados outros serviços, no qual houve formalização verbal,
devido ao relacionamento já estabelecido entre a Autora e a(o) Ré(u) e estes também foram
contabilizados no cálculo anexo. Isso porque, conforme o art. 107 do Código Civil, “a validade da
declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir”.
Sendo assim, um contrato verbal (que possua agente capaz; objeto lícito e possível, determinado ou
determinável) é, portanto, um contrato válido.
A parte Autora cumpriu com sua devida obrigação, conforme faz prova o documento
em anexo. Porém, os pagamentos, que deveriam ter sido feitos, não foram realizados pela(o) Ré(u).
De acordo com a lei, “as dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em
moeda corrente e pelo valor nominal” (art. 315, caput, do CCB), com exceção de hipóteses previstas
em lei, sendo corolário lógico do inadimplemento a aplicação de correção e juros de mora pelos
índices oficiais e honorários, na forma da lei (art. 389, caput, do CCB).
No específico caso dos autos, inequívoca a mora em relação à dívida vencida e não
paga (arts. 373, inc. I, do NCPC), torna-se imperiosa a procedência da ação, sendo a parte Ré
condenada ao pagamento de R$ 1.794,91 (mil setecentos e noventa e quatro reais e noventa e um
centavos), acrescidos de correção monetária e juros legais até a data do efetivo pagamento.
No caso presente, existe a demonstração do ilícito praticado pela(o) Ré(u), eis que não
arcou com o valor acordado no contrato, conduta que se amolda perfeitamente ao art. 186, também
do Código Civil, cabendo, a ele, o ônus de arcar com o pagamento, conforme entendimento reiterado
em nossos tribunais.
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito.”
Cumpre mencionar que, antes de adentrar à presente ação, a Autora tentou contato
com a(o) Ré(u), mas não obteve êxito, razão pela qual apresenta a ação aqui proposta e pelo qual
requer desde já o pedido de bloqueio BACENJUD nas contas da(o) Ré(u) quanto ao valor mencionado,
e de bens tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, conforme art. 831 do
Novo Código de Processo Civil.
- DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA:
Tendo em vista que a parte Autora não possuem condições financeira de arcar com as
custas e demais despesas processuais, sem que isso lhe acarrete prejuízo financeiro, para tanto com
o amparo do art. 1º da Lei 1060/50, requerem com fulcro no art. 5º, incisos XXXV e LXXIV da
Constituição Federal, que seja apreciado e acolhido o presente pedido do direito constitucional à
Justiça Gratuita, isentando-os de custas processuais e honorários advocatícios e/ou periciais caso
existam, pedem-lhes que seja concedida a Gratuidade de Justiça, mesmo que seja na forma do §5º do
art. 98 do Novo Código de Processo Civil.
- DOS REQUERIMENTOS:
RAZÕES EXPOSTAS, requer-se:
1. O recebimento da petição inicial e documentos;
2. A designação de audiência conciliatória (art. 17, caput, da Lei n.° 9.099/95);
3. A citação e intimação da(o) Ré(u) para comparecer à audiência, sob pena de revelia e
confissão sobre a matéria de fato (art. 344 do NCPC, c/c art. 20 da Lei n.° 9.099/95);
4. O bloqueio BACENJUD nas contas da(o) Ré(u) quanto ao valor de R$ 1.794,91 (mil setecentos
e noventa e quatro reais e noventa e um centavos);
5. A penhora de bens tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado,
conforme art. 831 do Novo Código de Processo Civil;
6. A concessão da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos dos arts. 98 e 99, do Código de
Processo Civil;
7. A condenação da(o) Ré(u) ao pagamento de custas judiciais e honorários advocatícios no valor
de 20% sobre o valor da condenação, em havendo recurso à Instância Superior;
8.Ao final, a procedência da ação para:
8.1 Condenar a(o) Ré(u) ao pagamento de R$ 1.794,91 (mil setecentos e noventa e quatro
reais e noventa e um centavos), acrescidos de correção monetária e juros legais;
9. Sejam todas as intimações destinadas a esta signatária, sob pena de nulidade (art. 272, §5º,
do NCPC);
10. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente
as provas documental e testemunhal, sem prejuízo de outras (art. 319, inc. VI, do NCPC).
Atribui-se à causa o valor de R$ 1.794,91 (mil setecentos e noventa e quatro reais e noventa e um
centavos), (art. 292, inc. I, do NCPC).