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Thomas Kuhn e Karl Popper são dois dos filósofos mais importantes da ciência do século XX.
Ambos são conhecidos por suas teorias sobre a natureza da ciência e como ela avança. Embora
eles tenham muitas ideias em comum, suas visões sobre o método científico e o progresso
científico têm diferenças significativas.
Popper acreditava que a ciência progredia por meio da falsificação. Ele argumentou que as
teorias científicas não podem ser provadas, mas apenas refutadas. Segundo Popper, uma
teoria é científica se puder ser testada e possivelmente falsificada. Se uma teoria for testada e
não puder ser falsificada, ela não é científica. Popper também afirmou que as teorias
científicas só podem ser consideradas como temporariamente válidas, pois estão sempre
sujeitas a falsificação.
Por outro lado, Kuhn acreditava que a ciência progredia por meio de revoluções científicas. Ele
argumentou que a ciência não é uma acumulação contínua de conhecimento, mas sim uma
sucessão de paradigmas científicos. Kuhn afirmou que os paradigmas são conjuntos de crenças
e valores compartilhados pelos cientistas e que guiam a investigação científica. Kuhn
argumentou que a mudança de um paradigma para outro não é uma evolução gradual, mas
uma ruptura abrupta. Ele também enfatizou a importância dos aspectos sociais e culturais da
ciência.
Outra diferença importante entre as visões de Kuhn e Popper é sua abordagem em relação à
observação e experimentação. Popper acreditava que a observação e a experimentação eram
a base da ciência, enquanto Kuhn enfatizava a importância da teoria na interpretação dos
dados experimentais.