1.

Karl Popper e Thomas Kuhn são dois filósofos que pensam a sobre a
ciência e os seus métodos. Os dois estão de acordo em relação à
objetividade da ciência dizendo que a mesma não é objetiva e que sofre
influencias externas. Popper diz que a ciência tenta a objetividade
através de um processo tentativa erro e que a influencia que sofre do
exterior é o empenho humano, a individualidade de cada um, os valores
pessoais e as limitações do nosso cérebro. Já Kuhn argumenta que a
ciência é influenciada por fatores sociais, históricos e culturais e que os
cientistas operam dentro de um conjunto de pressupostos compartilhado
ao qual da o nome de Paradigma.

2. Popper vê a evolução da ciência através de um processo de eliminação

de hipóteses, isto é, através de falsificação de teorias anteriores. As
teorias que resistem aos testes e à falsificação aproximação da verdade.
Segundo Kuhn, vê a evolução da ciência, à semelhança de uma história
política, como uma sucessão de revoluções, de ruturas, de alterações
mais ou menos rápidas e de substituições dos diferentes paradigmas.

3. Popper e Kuhn tem diferentes formas de ver o início de um processo

científico. Em Popper o processo científico começa com um problema,
que para chegar a solução são formuladas hipóteses ou conjeturas.
Estas hipóteses são depois submetidas a testes com o objetivo de
provar que são falsas. Algumas são imediatamente eliminadas, porque
não passam os testes a que são submetidas. Por outro lado,
Kuhn entende que o progresso científico ocorre quando, após um
período de crise em um determinado problema, ou seja, um novo
paradigma, considerado mais promissor do que o que esta em vigor, o
consegue substitui.

4. Paradigma é uma afirmação científica universal que durante algum

tempo nos da resposta a um determinado problema, dando solução para
a comunidade científica com leis e prossupostos teóricos fundamentais,
regras para aplicar as leis à realidade, princípios metafísicos e filosóficos
e com regras metodológicas gerais. O autor do paradigma é Kuhn.

5. Karl Popper tem a perspetiva falsificacionista e Thomas Kuhn tem a

perspetiva da incomensuralidade dos paradigmas.