O Orador

0 MEDO
• Não há ninguém que, pelo menos nos
segundos iniciais, não sinta um certo receio
de enfrentar o público.
“Não saber o que está por vir pode causar medo do
desconhecido e fazer com que a mente vagueie num
estado de preocupação. Tenha em mente que é apenas
isso, desconhecido.”
Lorna Weston Smith
“Nem tudo que se enfrenta pode ser modificado, mas
nada pode ser modificado até que seja enfrentado.”
Albert Einstein
Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 2
“Quem sua frio, fica com a boca
seca e o estômago embrulhado à
simples idéia de falar em público,
talvez sirva de consolo saber que
esses sintomas são comuns a 85%
dos mortais”.
Afirma Michael T. Motley, catedrático do departamento de
retórica e comunicação da Universidade da Califórnia, Davis.

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 Layout habitual de uma Sala de Formação

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 O MEDO
• Não há ninguém, que pelo menos nos minutos iniciais, não sinta um certo
receio de enfrentar uma audiência.
• As razões determinantes são muitas e variadas:
– O estarmos a ser observados
– Emocionais (fobias, más experiências anteriores)
– As expectativas (nossas, do grupo, da organização,
etc.)
– O desconhecimento do grupo
– Auto-controlo e auto-confiança
– Fraco domínio da matéria…

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 O MEDO
• Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará
cem batalhas sem perigo de derrota;
• Para aquele que não conhece o inimigo, mas
conhece a si mesmo, as chances para a vitória ou
para a derrota serão iguais;
• Aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si
próprio, será derrotado em todas as batalhas.
Sun Tzu general chinês - Século IV AC
In “A Arte da Guerra”
Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 6
 O MEDO
• De que é que se tem MEDO?
– DO QUE SE DESCONHECE
– DAQUILO QUE ASSUMIDAMENTE RECONHECEMOS A
NOSSA INCAPACIDADE
– POR RAZÕES PATOLÓGICAS
• Se não for este o caso, o medo quando se fala em
público é infundado?

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 OS MILAGRES COMEÇAM A
ACONTECER QUANDO TU DERES
TANTA ENERGIA AOS SEUS SONHOS
QUANTO AOS SEUS MEDOS

“Os cobardes nunca tentam, os fracassados nunca

terminam, os vencedores nunca desistem.”
(Norman Vincent Peale)

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 BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
• Egocentrismo – Centrada no orador e não na
assistência
• Timidez – a necessidade de um clima mais informal
• Dificuldade de expressão – Treino, domínio do
tema, auto-análise, etc.
• Escolhas desadequadas:
– Dos meios, do local, da abordagem, etc.

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 BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
• Motivação (ouvintes)– Criatividade na exposição,
promover a interacção grupal
• Falta de Convicção – transmitir entusiasmo
contagiante
• Preconceitos – respeito pelo outro
• Linguagem não adequada – em função do grupo
• …

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 IMAGEM DO ORADOR
• Como nós nos vemos

• Como os outros nos vêm

• Como gostaríamos que nos vissem

Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 11

 NÃO EXISTE UMA SEGUNDA
OPORTUNIDADE, PARA
CAUSAR UMA PRIMEIRA BOA
IMPRESSÃO
Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 12
 Não se exige talento
• Ser pontual
• Ser ético
• Agradecer e pedir por favor
• Responder com educação
• Falar verdade
• Comprometido com o tema
• Dar satisfação a quem é devida
• Aceitar o contraditório
Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 13
 Um Comunicador
• Entusiasmado • Usa vocabulário
apropriado
• Organizado • Faz uso de pausas
• Focado no grupo • Interage com a
• Humorístico platéia
• Focado no tópico • Utiliza informação
multi-sensorial
• Usa tom de voz • Persuasivo
variado • Usa linguagem
• Flexível corporal apropriada

Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 14

 ANALOGIA - ATLETA E ORADOR
CAPACIDADES E FRAGILIDADES
INATAS
FÍSICAS
COMUNICACIONAIS

TÉCNICAS
TÁCTICAS
ATITUDES

ano Silva PONTOS FORTE E PONTOS FRACOS 15

FÍSICAS - COMUNICACIONAIS
NO ATLETA NO ORADOR
• Estatura • Vocabulário
• Técnica • Gramática
• Táctica • Fluência
• Flexibilidade • Dislexia
• Força • Gaguez
• Resistência • Sotaque
• Atitude • Atitude

Albano Silva PONTOS FORTE E PONTOS FRACOS 16

TÉCNICAS
NO ATLETA NO ORADOR
• Domínio das técnicas • Domínio de um discurso
específicas da fluido e coerente;
modalidade • Utilização correcta das
• Adaptação a uma técnicas comunicacionais
técnica(s) específica(s) • Domínio dos meios
• Força vs habilidade audiovisuais
• Compleição física • A postura, gestos, voz,
• Etc. apresentação, etc.
Albano Silva PONTOS FORTE E PONTOS FRACOS 17
TÁCTICAS
NO ATLETA NO ORADOR
• Desenvolvimento face ao
• Ter uma narrativa
adversário
original
• Ter uma leitura do
desenrolar do jogo • Ter a capacidade de
• Adaptar a sua “ler” o grupo
performance, para utilizar• Saber quando mudar a
a sua técnica preferida
estratégia e como

Albano Silva PONTOS FORTE E PONTOS FRACOS 18

 EMOÇÕES

Por mais cansado ou aborrecido que esteja o

orador, o grupo nada tem a ver com isso. Uma
agressão a qualquer membro do grupo é
agressão ao grupo.
Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 19
O que revela a nossa face?

Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 20

 COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO

VERBAL NÃO VERBAL

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ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
1. Controle do medo
2. Aparência: roupa, cabelo/barba
3. Postura
4. Voz
5. Gestos
6. Fisionomia: alegre – triste - nervoso - tranquilo
7. Vocabulário/domínio da língua
8. Dicção/expressão
9. Ritmo
10. Interpretação/emoção
Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 22
 FONTES DE INFORMAÇÃO
• A voz (tom e modulação)
• O vocabulário
• Os gestos
• A expressão facial
• O olhar
• Os “tiques”
• O vestuário
• O controlo da sessão
• A naturalidade
• …
Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 23
 COMUNICAÇÃO EFICAZ
Planeie a apresentação:
• O que comunicar? (o tema/conteúdo)
• Para quê? (os objectivos)
• Para quem? (o público-alvo)
• Como? (as técnicas de apresentação)
• Quanto tempo? (a duração)
• Quando? (a data)
• Onde? (o local)
Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 24
 ANTES DA SESSÃO
• Tenha uma conversa com um
responsável;
• Chegue a horas (15 a 30 minutos antes);
• Dê uma vista de olhos pela sala:
– Disposição
– Acústica
– Recursos tecnológicos
• Faça uma leitura atenta das fichas
individuais;
• Reveja a sua planificação
Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 25
 APRESENTAÇÃO
• Seja bem disposto, afável e sincero;
• Conte uma história engraçada, mas faça-o com
naturalidade; (quebrar o gelo)
• Seja criativo;
• Aborde desde logo qualquer fragilidade sua:
dislexia, sotaque, defeito físico, etc.;
• Refira da sua biografia aquilo que ache
interessante que os outros saibam de si;
Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 26
 APRESENTAÇÃO PESSIOAL

“Ao falar de si, deve falar sobre as suas

competências técnicas, somente.

As habilidades comportamentais já estão a ser

observadas de acordo com suas atitudes”
 A SESSÃO
• Comece por definir os Objectivos:
– Dê uma panorâmica geral de como irá decorrer
a sessão.
– Solicitar a participação: “hoje vamos falar sobre
… quem me pode dizer o que entende por…”
– Esclareça as etapas que irão ser abordadas;
– Defina a participação que espera;
Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 28
 A SESSÃO
• A gestão do seu tempo:
– Monitorize o tempo gasto de acordo com a planificação
– Faça-o da forma sub-reptícia;
– Se constatar que lhe falta tempo, fale apenas do ESSENCIAL.
– Não permita a dispersão por assuntos externos;
– Se lhe sobrar muito tempo, explore os aspectos mais laterais do
assunto;
– Tenha em atenção os seus objectivos.

Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 29

 A SESSÃO
AVALIAÇÃO:
• Faça a avaliação dos objectivos
• Faça a sua avaliação:
– Da sua prestação:
• O que correu bem
• O que correu mal
– Da generalização dos conteúdos;
– Da motivação/participação da assistência;
– Da eficácia global da sessão.
Albano Silva FALAR(COMUNICAR) EM PÚBLICO 30
 O ENCERRAMENTO
• Faça uma síntese do que foi tratado durante a sessão;
• É este o momento que lhe permite avaliar de que
forma evoluiu a sua sessão;
– Os objectivos foram cumpridos?
– O que contribuiu para tal?
– Reflicta sobre a sua participação e a da assistência?
• Defina o que vai tratar na próxima sessão.

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 DEPOIS DA SESSÃO
• Analise primeiro a sua prestação?
• O que necessita ser alterado?
• As alterações, podem ser generalizadas?
• Avalie o grau de motivação do grupo?
• Se uma técnica ou um método não resultou,
porquê?
• Registe, ao longo da sessão, todas as alterações?
• Aprenda com aquilo que corre mal.
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 ORALIDADE
• É a transmissão oral dos conhecimentos
armazenados na memória humana.
• Em termos comunicacionais, é a capacidade de
transmitir uma ideia por palavras e que, possa ser
entendida pelo maior número de pessoas, de
forma rápida e inequívoca, de modo a alcançar um
determinado objectivo.

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ORALIDADE
• Falar de forma audível.
• Ter uma narrativa fluente, com boa articulação,
entoação e ritmo adequados, e olhando a
assistência.
• Articular correctamente as palavras.
• Usar vocabulário adequado ao tema e à situação.
• Construir frases com graus de complexidade
crescente.
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