Você está na página 1de 33

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA

FACULDADE DE DIREITO DO PORTO

ARGUMENTAÇÃO E RETÓRICA
2020/21 | Semestre de outono
_____________

ORALIDADE

Ana Pereira de Andrade


GLOSSOFOBIA

• MEDO DE FALAR EM PÚBLICO


• DO GREGO GLOSA (PALAVRA) + FOBIA (MEDO)

• EM INGLÊS, USA-SE TAMBÉM O STAGE FRIGHT (MEDO DE


PALCO)

• MAS… MEDO DE QUÊ, EXATAMENTE?


ARISTÓTELES:
“O OLHAR DO
OUTRO”

(ÉTICA A NICÓMACO)
O MODO COMO SE INICIA E CONCLUI UMA
APRESENTAÇÃO É DETERMINANTE PARA
AGARRAR O AUDITÓRIO E FECHAR COM CHAVE
DE OURO

• EVITAR OS CLICHÊS COSTUMEIROS: FRASES DE


CIRCUNSTÂNCIA E BANALIDADES
• UTILIZAÇÃO DO STORYTELLING: CRIAÇÃO DE
EMPATIA, CONSTRUÇÃO DE LAÇOS COM O
PÚBLICO, FORMA DE QUEBRAR O GELO (INICIAL
OU A QUALQUER INSTANTE)
• A CONCLUSÃO DEVE SER MARCANTE: FORTE E
ASSERTIVA, PERDURARÁ PARA ALÉM DAQUELE
MOMENTO
REGRESSEMOS AO MEDO DE FALAR EM
PÚBLICO
“IF YOU HAVE EVER THOUGHT THAT YOU WOULD RATHER DIE THAN HAVE TO SPEAK
IN PUBLIC YOU MAY NOT BE ALONE, ACCORDING TO A SURVEY ON COMMON PHOBIAS.
A FEAR OF PUBLIC SPEAKING WAS FOUND TO BE A MORE PRESSING CONCERN THAN
DEATH, ACCORDING TO A RANKING OF SOCIETY’S MOST PERVASIVE FEARS. ONLY THE
LOSS OF A FAMILY MEMBER WAS DEEMED A MORE TERRIFYING THOUGHT.
THE POLL ASKED 2,000 PEOPLE TO RANK OUT OF 10 HOW SCARED THEY WERE BY A
LIST OF PHOBIAS; SOME COMMON, SUCH AS CLAUSTROPHOBIA AND DENTISTS, AND
SOME LESS COMMON, SUCH AS WOOLLY JUMPERS OR THE HOLES IN DOUGHNUTS.
THE TOP RANKING, AT 6.41 OUT OF TEN, WAS THE FEAR OF LOSING FAMILY
MEMBERS, FOLLOWED BY A 5.63 FOR PUBLIC SPEAKING.
THE FEAR OF BEING BURIED ALIVE WAS RANKED CLOSE BEHIND, WITH DEATH IN
FOURTH PLACE.”

(THE TIMES, OCTOBER 30 2013)


ASSIM SENDO…
• HAVERÁ UMA FÓRMULA INFALÍVEL PARA CONQUISTAR A AUDIÊNCIA?
• DE QUE MODO PODEREMOS TORNAR-NOS OS MELHORES ORADORES?

• INFELIZMENTE, NÃO HÁ MESMO UMA FÓRMULA ÚNICA


• TUDO DEPENDE DA PERSONALIDADE E ESTADO DE ESPÍRITO DO ORADOR,
DO SEU CONHECIMENTO SOBRE O ASSUNTO EM CAUSA, DOS OBJETIVOS
CONCRETOS, DA AUDIÊNCIA, ETC.
• MAS HÁ, COM CERTEZA, ALGUMAS DICAS A TER EM CONTA, QUE PODEM
MELHORAR QUALQUER PRESTAÇÃO.
ARGUMENTAÇÃO E/OU
RETÓRICA?
• RETÓRICA (FORMA)| DO GREGO RETORIKE, É SINÓNIMO DE “ARTE DE BEM
FALAR” E TIDA COMO A ARTE DE USAR A LINGUAGEM PERSUASIVAMENTE.
INCLUI O ESTILO (FORMA DE EXPRESSÃO), O BOM USO DAS PALAVRAS E
DAS FRASES, A ENTOAÇÃO E TODA A LINGUAGEM NÃO VERBAL.
• ARGUMENTAÇÃO (CONTEÚDO) | TIPO DE DISCURSO USADO QUANDO
ESTÃO EM CAUSA TEMÁTICAS EM QUE NÃO HÁ A PRETENSÃO DE
CONSTRUIR VERDADES UNIVERSAIS: RECONHECE-SE A POSSIBILIDADE DE
EXISTÊNCIA DE VÁRIOS PONTOS DE VISTA, TODOS ELES VÁLIDOS (DESDE
QUE BEM FUNDAMENTADOS) – O QUE É ABSOLUTAMENTE DIFERENTE DA
DEMONSTRAÇÃO (DISCURSO LÓGICO).
MUITO IMPORTANTE:

NÃO DEVERIA HAVER DISCURSOS QUE


CONTEMPLASSEM FORMA SEM CONTEÚDO – E
VICE-VERSA.
NESTE SENTIDO, ADVOGA-SE QUE ARGUMENTAÇÃO
E RETÓRICA SÃO GÉMEAS SIAMESAS.
HÁ A NECESSIDADE IMPERATIVA DE
QUE O DISCURSO ASSENTE SEMPRE
NUM PENSAMENTO (CRÍTICO)
PRÉVIO.
FASES DO DISCURSO ARGUMENTATIVO| CÍCERO
• INVENTIO | DEPOIS DE UM BRAINSTORMING INICIAL, DEVE REDUZIR-SE A MENSAGEM A
PASSAR AOS SEUS PONTOS-CHAVE, PROCURANDO FUNDAMENTÁ-LOS ADEQUADAMENTE;
• DISPOSITIO| REORGANIZAÇÃO DOS ARGUMENTOS E ASSUNTOS AALUDIR PARA UM
MÁXIMO IMPACTO PERSUASIVE;
• ELOCUTIO| DECISÃO QUANTO AO MODO COMO SE PRETENDE APRESENTAR CADA PONTO:
STORYTELLING, CITAÇÕES, MULTIMEDIA, ESTATÍSTICAS? DEVE ESCOLHER-SE AS
TÉCNICAS RETÓRICAS MAIS ADEQUADAS À MENSAGEM, PERSONALIDADE DO ORADOR E
PÚBLICO EM CAUSA. CONVÉM SER CLARO QUANTO AO MODO COMO CADA TÉCNICA
ESCOLHIDA (EX.: O HUMOR) SE RELACIONA COM A MENSAGEM.
• MEMORIA| É CONVENIENTE QUE SE APRENDA E MEMORIZE A APRESENTAÇÃO, DE FORMA
A, PREFERENCIALMENTE, NÃO TER DE A LER (PODE USAR-SE NOTAS DISCRETAS).
CONHECER MUITO BEM A APRESENTAÇÃO E OS SEUS FUNDAMENTOS PERMITE-NOS ESTAR
PREPARADOS PARA EVENTUAIS QUESTÕES.
• ACTIO | A PRÁTICA FAZ A PERFEIÇÃO: TREINO, TREINO E MAIS TREINO PERMITE-NOS
IDENTIDIAR JARGÃO TÉCNICO, VÍCIOS DE LINGUAGEM E NÃO VERBAIS, ENSAIAR O TOM E
AS PAUSAS E COLOCAR A ÊNFASE ONDE ELA É NECESSÁRIA. A LINGUAGEM DEVE SER
CLARA E AS SÍLABAS BEM MARTELADAS, POR FORMA A GARANTIR A SUA APREENSÃO.
REGRESSEMOS AO RECEIO DE
FALAR EM PÚBLICO
(SIM, MAIS UMA VEZ)
• A ADRENALINA É UMA HORMONA SEGREGADA PELAS
GLÂNCULAS SUPRARRENAIS, QUE ENTRA NA CORRENTE
SANGUÍNEA EM GRANDES QUANTIDADES,
NOMEADAMENTE EM SITUAÇÕES DE MEDO E DE
EUPHORIA;
• OS SINTOMAS MAIS COMUNS DESTE ESTADO DE
NERVOSISMO SÃO: MÃOS SUADAS, PERNAS FRACAS OU
DEMASIADO PESADAS, ACELERAÇÃO CARDÍACA, RUBOR,
DESCONFORTO ABDOMINAL (ESTÔMAGO), RACIOCÍNIO
PERDIDO OU INEXISTENTE (VULGO “BRANCAS”), VOZ
INSEGURA, MÃOS A TREMER.
O QUE TEMEMOS,EXATAMENTE?

• MEDO DE DIZER ALGO ERRADO OU DE FAZER MÁ FIGURA;


• MEDO DE NÃO CORRESPONDER ÀS EXPECTATIVAS;
• MEDO DO “OLHAR DO OUTRO” (PÚBLICO);
• MEDO DE DIZER MAL NOMES, DATAS OU NÚMEROS;

• MEDO DE CAIR OU DE TROPEÇAR;

• MEDO DE PARECER SER INEXPERIENTE OU TER FALTA DE TALENTO;


• MEDO DAS QUESTÕES DA AUDIÊNCIA E DE SER POSTO EM CAUSA;

• ETC.
TÉCNICAS PARA SUPERAR O MEDO DE FALAR EM
PÚBLICO

• ANTES DE SE DIRIGIR À AUDIÊNCIA, O ORADOR DEVE TIRAR UNS


MINUTOS, COM O OBJETIVO DE DESCONTRAIR, RELAXAR OS MÚSCULOS
E/OU FAZER ALGUNS EXERCÍCIOS DE RESPIRAÇÃO, POR EXEMPLO.
• ENTRETANTO, ENQUANTO AGUARDA PELA SUA VEZ DE FALAR, EM VEZ
DE SE CENTRAR NO QUE TEM PARA DIZER, OU RELER AS SUAS NOTAS
NERVOSAMENTE, POR QUE NÃO OBSERVAR O QUE SE PASSA NO PALCO
OU MESMO ENTRE A AUDIÊNCIA? – ISTO NÃO SÓ DISTRAI COMO PODE
FORNECER ELEMENTOS FUNDAMENTAIS QUE PODEM SER USADOS NA
APRESENTAÇÃO (REFERÊNCIA AO DISCURSO DE OUTROS ORADORES OU
A ALGO QUE SE TENHA OBSERVADO NA PLATEIA).
TÉCNICAS PARA SUPERAR O MEDO DE FALAR EM
PÚBLICO

• O NOSSO NÍVEL DE NERVOSISMO NÃO IMPORTA, DESDE QUE CONSIGAMOS


TRANSMITIR CALMA, SERENIDADE, CONFIANÇA E AUTOCONTROLO – E, POR
ISSO, CREDIBILIDADE. O OBJETIVO DEVE SER SEMPRE O DE CONQUISTAR O
PÚBLICO E O PESSIMISMO (BEM COMO O MAU HUMOR OU A ANTIPATIA)
SERÁ IMEDIATAMENTE NOTADO, E NÃO PELA POSITIVA.
• COMEÇAR POR PARTILHAR UMA BOA ESTÓRIA É MEIO CAMINHO ANDADO
PARA O SUCESSO.
• “É PREFERÍVEL ESTAR MEIO NU, DIANTE DE UMA PLATEIA, DO QUE MEIO
PREPARADO.”– DANIEL WEBSTER (POLÍTICO NORTE-AMERICANO DO SÉC.
XIX, FAMOSO ORADOR)
“QUANDO FALARES, PROCURA QUE AS
TUAS PALAVRAS SEJAM MELHORES DO
QUE O TEU SILÊNCIO.”
(Provérbio Indiano)
ELOQUÊNCIA

Capacidade de conceção de ideias claras, de as


expressar por meio de palavras bem escolhidas e
de frases bem construídas, e de as adequar ao
auditório, dependendo esta última condição dos
tempos, das pessoas, dos lugares e das coisas.
É também entendida como sinónimo de retórica
ou a arte de convencer.
O ORADOR ELOQUENTE POSSUI:
 Conhecimento do Assunto/ Riqueza de Conteúdo:
Estes alcançam-se por meio do estudo metódico da
matéria em causa e da preparação antecipada da
palestra ou apresentação.

 Clareza: Tanto de conteúdo como de pronúncia: as


frases devem ser proferidas com clareza, correção e
sobretudo com naturalidade. Um método útil para
aferir a clareza é exprimir em voz alta o pensamento
que pretende transmitir para sentir se está claro ou
obscuro.
O ORADOR ELOQUENTE POSSUI:
 Criatividade: É o exercício da criação própria de
argumentos e ilustrações, tornando a comunicação
interessante e original.

 Versatilidade: Capacidade de falar com segurança sobre


diversos assuntos e de compor apresentações sobre um
mesmo tema, com enfoques e argumentações diferentes.
O ORADOR ELOQUENTE POSSUI:
 Inspiração: É a forma como o orador cria e produz o
seu discurso, bem como a capacidade de modificar e
adaptar a mensagem preparada com antecedência,
dependendo das circunstâncias que o cercam.

 Entusiasmo: Deve falar com a convicção que é inerente


a quem acredita no que profere; nenhum orador
convence um auditório, se ele mesmo se mostrar
desmotivado em relação ao tema em causa.
O ORADOR ELOQUENTE POSSUI:
 Determinação: É necessário possuir a determinação
para ultrapassar os obstáculos (desânimo, dúvidas
quanto à arte de falar) e ter forças para dar
sequência ao trabalho da oratória, nomeadamente
face a dúvidas ou contra-argumentos que necessitem
de ser refutados. Ainda assim, determinação jamais
pode ser sinónimo de dogmatismo.
O ORADOR ELOQUENTE POSSUI:

 Teatralização: O orador deve, sem exageros, ser uma espécie


de ator, (salvaguardadas as devidas proporções) modulando a
voz, gesticulando adequadamente, correndo os olhos pelo
salão ou auditório e mesmo para aqueles que estejam
sentados à mesa a seu lado, de modo a convencer o público
com seus argumentos, expostos de modo encadeado e bem
coordenado e aliados à comunicação não verbal.
O ORADOR ELOQUENTE POSSUI:
 Preparação: A preparação constitui uma atitude de
responsabilidade, indispensável ao bom orador. O
expositor que não prepara o seu discurso pode ser
um excelente improvisador, ter verbo fácil e rara
inteligência, além de razoável conhecimento do
tema, mas assemelha-se sempre a uma árvore a
produzir dez frutos, quando poderia gerar mil.
Preparar-se é alicerçar-se para eventuais improvisos
e improvisar é falar sobre o que já se preparou.
O ORADOR ELOQUENTE:

Evita vícios: não mexe permanentemente nos botões da


roupa, não fala com as mãos nos bolsos, não brinca com
a caneta ou com o giz/marcador, evita a “bengala” da
folha de papel na mão, não mexe no cabelo nem “dança”
enquanto fala, não vira as costas ao auditório nem fixa o
olhar num único ponto, para além de que JAMAIS masca
pastilha elástica.
O ORADOR ELOQUENTE POSSUI:

 Simpatia: Sem evidentemente cair numa postura


desadequada, grotesca ou artificial, deverá despertar desde o
primeiro momento a simpatia (ou empatia) do auditório; se
preciso for, é razoável invocar algum caso com piada ou
proferir algum dito irónico, com o intuito de descontrair os
ouvintes, ainda que mantendo a seriedade (que não é
sinónimo de sisudez, de semblante fechado) de que o
ambiente se reveste.
O ORADOR ELOQUENTE POSSUI:

 Voz Ritmada: O orador deve apresentar uma voz ritmada, de tal


forma que não fale demasiado depressa nem muito devagar, de
modo enfadonho, causando desinteresse. Não deve deixar a voz
cair no final de cada frase, nem levantá-la em todo o termo de frase
ou período. Devem enfatizar-se as sentenças de maior importância,
variando o tom e a intensidade da voz, o que ajuda o auditório a
entender melhor e evita a monotonia. Importante verificar
igualmente a respiração e e a dicção.
O ORADOR ELOQUENTE POSSUI:
Vocabulário Simples, que não é sinónimo de pobreza ou falta
de rigor . Deve ser preciso, para não dar margem a dúvidas
quando a segundos sentidos; não deve conter floreados tais que
impossibilite a compreensão de alguém com menos bagagem
cultural (todos devem ser capazes de entender a
argumentação). O desenvolvimento permanente do
vocabulário deve ser uma preocupação.
O ORADOR ELOQUENTE DEVE:
Atentar na expressão corporal, previlegiando a
naturalidade dos gestos: a posição das pernas, os
movimentos das mãos, a posição da cabeça e a
comunicação do semblante.

Conhecer o auditório, na medida do possível: idade,


género, níveis sociais e culturais, ambiente, tipo de
acomodação e tamanho da sala, expectativa, linha de
pensamento e nível de conhecimento do assunto em
questão.
O ORADOR ELOQUENTE NÃO DEVE:

Pedir desculpas ao auditório;


Contar piadas desinteressantes/desadequadas;
Fazer perguntas ao auditório;
Usar palavras vazias, desprovidas de objetividade;
Firmar posição sobre assunto polémico, se não for esse o
tema em causa;
Usar chavões (clichés) ou frases vulgares.
O ORADOR ELOQUENTE DEVE:

Aproveitar circunstâncias de lugar, de tempo e de pessoa;


Aludir à ocasião;
Fazer citações (argumentos de autoridade);
Dar informações que causem impacto no auditório;
Definir termos, ideias, filosofias ou situações;
Cumprimentar o auditório.
SÍNTESE EM 10 PONTOS

1. Pesquise, estude, prepare-se bem e com antecedência. É


mais fácil ser convincente quando se domina o assunto;
2. Antes de iniciar sua apresentação, respire bem e relaxe o
corpo;
3. Cumprimente o auditório;
4. Transmita confiança aos seus ouvintes. Mostre firmeza e
determinação. Fale com entusiasmo;
SÍNTESE EM 10 PONTOS

5. Não decore sua apresentação. Fale de forma


espontânea;
6. Exponha o assunto de maneira clara e objetiva, sem
repetições;
7. Observe ou procure ter conhecimento prévio sobre
o público que o ouvirá: fale para ele e de acordo
com ele;
8. Evite gírias, expressões vulgares e anedotas;
SÍNTESE EM 10 PONTOS

9. Não use termos que denotem intimidade com o público,


tais como “meu amigo”, “minha querida”, entre outros;

10. Não perca a oportunidade de falar (em debates,


discussões com amigos, trocas de ideias entre colegas,
etc.): a prática e o exercício proporcionar-lhe-ão
confiança.
PARA QUEM QUISER SABER MAIS:

https://www.youtube.com/embed/bGBamfWasNQ
Speak Like a Leader, por Simon Lancaster*, no TEDx Verona
(Em formato de texto)

*Simon Lancaster (Reino Unido, 1972) gere a Bespoke, uma consultora de redação de
discursos. Escreveu discursos para muitos politicos de renome, assim como para os CEOs de
empresas de renome internacional. É autor de Speechwriting: The Expert Guide (Hale, 2010)
e de Winning Minds: Secrets from the Language of Leadership (Palgrave Macmillan, 2015).

Você também pode gostar