GÊNEROS E DOCUMENTÁRIO

EM RÁDIO
Debora Cristina Lopez
Radiodocumentário - UFOP
• TRÊS PARA FERRARETO

• INFORMATIVO, INTERPRETATIVO E OPINATIVO

• GÊNEROS SE ADAPTAM AO MEIO.

• ORTRIWANO

• DIVIDE A NOTÍCIA EM DOIS GRUPOS

• A DEPENDER DO TRATAMENTO NA ELABORAÇÃO DA MENSAGEM:

• FORMA PURA,
• LIMITADA AO RELATO SIMPLES DO FATO

• FORMA AMPLIADA
• INCLUINDO REPORTAGENS E COMENTÁRIOS
• TANTO INTERPRETATIVA COMO OPINATIVO

• NÃO DISTINGUE NOTÍCIA OPINATIVA DA INTERPRETATIVA

• AMBAS SÃO CONSIDERADAS INFORMAÇÕES MAIS AMPLAS

• INFORMATIVA SE ISOLA AO TEXTO SEM APROFUNDAMENTO

• FERRARETTO
• JORNALISMO INFORMATIVO NÃO SE PRENDE A DETALHES
• TEXTO CONCISO,
• GÊNERO QUE INTEGRA O NOTICIÁRIO.
• NÃO SE DETÉM À EXPLICAÇÃO DO FATO,
• APENAS INFORMA O FATO.

• INTERPRETATIVO
• AMPLIAÇÃO QUALITATIVA DAS INFORMAÇÕES
• VISA SITUAR O OUVINTE NO ACONTECIMENTO
• COLHER AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES EM SEUS DIFERENTES ÂNGULOS
• OFERECER CONDIÇÃO AO OUVINTE INTERPRETÁ-LAS.
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• OPINATIVO
• VINCULADO AO JULGAMENTO DO ENUNCIADOR OU DA EMPRESA
• NOTICIA A PARTIR DA VISÃO QUE O COMENTARISTA EMPREGA.
• INTERPRETATIVA
• SE APEGA AOS FATOS
• CONTEXTUALIZANDO-OS COM APROFUNDAMENTO,
• ENGLOBANDO VÁRIOS ASPECTOS DA MESMA INFORMAÇÃO,
• USO DAS FONTES ENVOLVIDAS NO FATO
• OPINATIVA
• ADERE AO JULGAMENTO FEITO PELO DIVULGADOR,
• RESTRIÇÃO DE PENSAMENTO PRÓPRIO COM RELAÇÃO AO FATO.
 OPINIÃO
• FERRARETTO
• “OPINAR SIGNIFICA EXPRESSAR UMA VISÃO DETERMINADA A RESPEITO DA REALIDADE”. (P: 280)

• JORNALISMO PROCURA SEPARAR OS GÊNEROS:

• INFORMAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E OPINIÃO,
• NEM SEMPRE CONSEGUE.
 
• PODER DE OPINAR
• EXERCIDO PELO COMENTARISTA
• INTERVEM EM ESPAÇOS BEM MARCADOS E DELIMITADOS
• EXERCIDO PELO ANCORA
• APRESENTADOR QUE TECE CONSIDERAÇÕES
• ESCLARECE, INTERPRETA E EMITE OPINIÕES
• PROCURANDO SITUAR O OUVINTE
• POLÍTICA EDITORIAL DAS EMPRESAS
• SE BASEIA
• NA IDEOLOGIA DE CADA UMA,
• NO INTERESSE,
• NAS POSSIBILIDADES ECONÔMICAS,
• NA ESTRUTURA,
• NO SENSO COMUM DO QUE É SOCIALMENTE ACEITO.
• TRÊS CATEGORIAS DE OPINIÃO:
• DA EMPRESA
• POSICIONAMENTO DA EMPRESA
• VISTA PRINCIPALMENTE NOS EDITORIAIS,
• BASTANTE PERCEBIDA NA PROGRAMAÇÃO
• DOS FORMADORES DE OPINIÃO
• ATRIBUÍDAS PELOS COMENTARISTAS OU ANCORAS;
• DOS OUVINTES
• ATRAVÉS DE CARTAS, E-MAILS, TELEFONEMAS, MANIFESTAÇÕES, ENQUETES
• TEXTOS OPINATIVOS SE DIVIDEM EM EDITORIAL, COMENTÁRIO,
CRÔNICA E CRITICA.
• EDITORIAL
• DESTACA O POSICIONAMENTO DA EMPRESA.
• COMENTÁRIO
• JORNALISTA ANALISA ASPECTOS DO ASSUNTO
• DEMONSTRA SUA OPINIÃO SOBRE O OCORRIDO.
• CRÔNICA
• DESTACA A IMPRESSÃO QUE O ASSUNTO LHE CAUSA.
• CRITICA
• MAIS ATRIBUÍDA A ARTE E CULTURA
• DEMONSTRA OPINIÕES SOBRE ACONTECIMENTOS.
• TEXTO OPINATIVO
• INFORMA ATRAVÉS DE FIGURAS DE ESTILO
• COMPARAÇÕES,
• ANTÍTESES,
• EXCLAMAÇÕES,
• IRONIA E OUTRAS
• EVITAR A PRIMEIRA PESSOA.
• SEMPRE INFORMAR TAMBÉM.
 PRODUÇÕES DE
APROFUNDAMENTO
• RADIODOCUMENTÁRIO
• “SE O PRODUTOR TEM A INTENÇÃO DE OFERECER UM RELATO EQUILIBRADO,
ELABORADO E VERÍDICO SOBRE ALGO OU ALGUÉM, ENTÃO TRATA-SE DE UM
DOCUMENTÁRIO” (MCLEISH)

• PALAVRAS NO RÁDIO DESPERTAM EMOCIONALIDADE,

• MENSAGEM TENHA NUANCES INDIVIDUAIS
• DOCUMENTÁRIO
• LIBERDADE AO OUVINTE DE MANEIRA DOSADA,
• “FLUTUAR” POR SEU IMAGINÁRIO,
• NÃO SE PERCA.

• BUSCA INFORMAR
• MOSTRAR UMA HISTÓRIA OU SITUAÇÃO
• SE BASEANDO NA REPORTAGEM
• POSSIBILIDADE DE ENFOCAR UM TEMA
• NÃO ESTEJA EM EVIDÊNCIA NA MÍDIA
• SEM ESTAR PRESO AOS ACONTECIMENTOS FACTUAIS.
• TEMAS VARIAM
• SOCIEDADE,
• MODIFICAÇÕES URBANAS,
• UM GRUPO MUSICAL,
• TEATRAL,
• TRABALHO,
• DESEMPREGO,
• VIDA DE UM PERSONAGEM
• MAS VISA SEMPRE PESSOAS!
• POSSIBILIDADE DE USO DE TEMAS MARGINAIS
• NOVA VISÃO SOBRE UM FATO QUE NÃO ESTÁ EM EVIDENCIA.
• UM BOM DOCUMENTÁRIO JAMAIS ENCERRA UM TEMA.
• MÁXIMO DE PONTOS DE VISTA POSSÍVEIS
• DEIXA AO ESPECTADOR AS INTERPRETAÇÕES
• DAR LUGAR A UM MAIOR NÚMERO DE PESSOAS ENVOLVIDAS
• TEMPO É MAIOR,
• ESPECIALISTAS PARA AMPLIAR A DISCUSSÃO,
• INFORMAÇÕES
• RELAÇÃO DE ENTRETENIMENTO
• DEVE TER UMA FORMA PRÓPRIA E UMA HISTÓRIA PARA CONTAR
• PLANEJAMENTO É FUNDAMENTAL.
• NÃO HÁ PADRÃO ESTABELECIDO
• MÉTODO PRÓPRIO
• PESQUISA EXTENSA,
• INFORMAÇÕES TEXTUAIS E SONORAS,
• PRINCIPALMENTE ENTREVISTAS.
• USO DA OBSERVAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE APURAÇÃO.

• PLANEJAR,
• FONTES DE ENTREVISTA E REFERÊNCIA,
• OS PONTOS PRINCIPAIS E
• DURAÇÃO DA INFORMAÇÃO.
• ROTEIRO.
• TEXTO E EFEITOS.
• HIERARQUIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SE DILUI
• NÃO TORNAR O PROGRAMA HETEROGÊNEO.
• PRIVILEGIAR COESÃO PARA QUE OS FATOS NÃO SE DILUAM.
• SONORAS SÃO MUITAS
• ESPINHA DORSAL DO PRODUTO
• IMPRESSÕES PESSOAIS,
• OPINIÕES E
• VERSÕES DE FATOS
• CONFRONTADOS OU REFORÇADOS
• SINGULARIDADE DE CADA “QUEM”
• SUPERFICIALIDADE DE CADA SONORA, DE CADA “QUEM”, CONSTITUI A
PROFUNDIDADE E AMPLITUDE QUE O DOCUMENTÁRIO PRETENDE ALCANÇAR.
• ENCADEAMENTO DA FALA DESSES “QUENS”
• PALAVRAS DAS OUTRAS PESSOAS CAUSAM MAIS IMPACTO DO QUE AS SUAS

• ESCOLHA DE VOZES
• SURPREENDAM O OUVINTE
• DE TONS FORTES
• OUVINTE IRÁ SE SENTIR ATRAÍDO E PERMITIR QUE NÃO SE DISTRAIA.
• DIFERENÇAS ENTRE TONALIDADES VOCAIS DAS FONTES
• INFLEXÃO DA VOZ DO JORNALISTA
• SEM DEIXAR QUE O LADO SUBJETIVO EXTRAPOLE E INFLUENCIE NO CONTEÚDO
 PRIMEIRA ESCUTA
• Meu canto não pode parar, 50 anos do festival de 1967 (UFRGS)
• Apresentação de Luana Cruz. Produção de Ana Paola Barba, Camila Medroa, Dora Schimidt, Luana
Cruz, Natália Henkin e  Nathalia Sasso. Técnica de Neudimar da Rocha e orientação de Cida Golin.

• Memórias da Repressão - Parte 1 (UFSC)

• trabalho de conclusão de curso de Alex Cunha. Orientação Valci Zuculoto. 1999.

• Inshallah Síria (TSF)

• Reportagem TSF – A Cor que nos Separa

• Jump Blue (BBC3)