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Nome: Aaliyah Luiza Pereira da Silva N°1

4°MAI

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

1-Por que não há consenso mesmo entre juristas, o processo de interpretação de leis?
R= Alguns dos motivos pelo qual não tenha consenso entre juízes pode ser explicado pela,
complexidade dos temas tratados nelas, pela necessidade de que elas se relacionem umas
com as outras de uma forma sistemática, pela baixa qualidade de determinados textos
legais elaborados por nossos legisladores, ou pelos vícios de linguagem dos advogados e
juízes.

2-Com relação ao espaço geográfico de atuação, como podem ser classificadas as leis?
R= Elas são em leis federais, estaduais (e distritais, no caso de Brasília) e municipais. Essa
identificação vai indicar qual o espaço geográfico de incidência daquela lei. Uma lei federal,
por exemplo, como o Código Civil, inicia com o brasão da República e com os dizeres
“Presidência da República”, o que quer dizer que se aplica em todo o território nacional.

3-Por que o texto sugere não se basear exclusivamente na ementa para verificar o
conteúdo de uma lei?
R= As emendas na maioria dos casos terminam com a expressão “e dá outras
providências”. Isso é uma verdadeira técnica de camuflagem normativa. É possível
encontrar leis que ao final escondem alguma surpresa importante (que são essas tais
“outras providências”) e que são colocadas pelo legislador assim justamente para não
chamar a atenção da opinião pública.

4-Como o conteúdo de uma lei está subdividido?


R= Ele é dividido e organizado de forma temática em títulos, capítulos e seções, seguidos
de números romanos (I, II, III, IV, etc.) Mas isso nem sempre acontece apenas em leis mais
robustas . “Título” é um agrupamento mais amplo, que se divide em “capítulos”, que por sua
vez são divididos em “seções”. Cada um deles tem uma denominação específica, que
indicará a matéria de que trata. Por exemplo, o “Título I” da Constituição trata “Dos
Princípios Fundamentais”.

4-Explique o que é caput presente no artigo de uma lei.


R= Os artigos podem conter uma subdivisão,e quando ela existe chamamos a parte inicial
de caput que significa cabeça em latim. É, portanto, a cabeça do artigo. Ela é considerada
sua parte mais importante e serve para a interpretação das demais subdivisões do artigo.

5-O que é preâmbulo? Sua presença é comum na legislação brasileira?


R= O preâmbulo é a parte introdutória que representa o “espírito” em que foi criada uma lei.
A utilização do preâmbulo não é muito comum na técnica legislativa empregada no Brasil.

6-Qual a importância do poder executivo na assinatura de uma lei?


R= Porque essa assinatura é a sanção do chefe do Poder Executivo. O Executivo deve
avaliar o texto da lei antes que ela seja aplicável e pode determinar vetos, suprimindo
determinadas partes do projeto de lei. Mas a palavra final sobre o texto da lei será sempre
do Legislativo, que pode derrubar os vetos apresentados pelo Executivo. Essa é uma das
formas de controle mútuo entre os poderes.

8-Descreva (parte) de uma lei que contemple o máximo possível todas as estruturas legais
(tanto no conteúdo, como artigos, parágrafos, incisos e alíneas) preferencialmente na área
ambiental.
R= LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981
política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos
ambientais; (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)

II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com


a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas
governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua
competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente
equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida; (Redação dada pela Lei nº 8.028,
de 1990)

III - órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, com a


finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política
nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente; (Redação dada pela
Lei nº 8.028, de 1990)

IV - órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais


Renováveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade -
Instituto Chico Mendes, com a finalidade de executar e fazer executar a política e as
diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas
competências; (Redação dada pela Lei nº 12.856, de 2013)

V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de


programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a
degradação ambiental; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)

VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e


fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições; (Incluído pela Lei nº
7.804, de 1989)

§ 1º - Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição,


elaborarão normas supletivas e complementares e padrões relacionados com o meio
ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA.

§ 2º Os Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais, também


poderão elaborar as normas mencionadas no parágrafo anterior.

§ 3º Os órgãos central, setoriais, seccionais e locais mencionados neste artigo deverão


fornecer os resultados das análises efetuadas 1e sua fundamentação, quando solicitados
por pessoa legitimamente interessada.
§ 4º De acordo com a legislação em vigor, é o Poder Executivo autorizado a criar uma
Fundação de apoio técnico científico às atividades do IBAMA. (Redação dada pela Lei nº
7.804, de 1989)

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