Limoeiro, ............ de ................
de 2023
Aluno(a): __________________________________
1. A igualdade, a universalidade e o caráter natural dos direitos
humanos ganharam uma expressão política direta pela primeira
vez na Declaração da Independência americana de 1776 e na
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789.
Embora se referisse aos “antigos direitos e liberdades”
estabelecidos pela lei inglesa e derivados da história inglesa, a
Bill of Rights inglesa de 1689 não declarava a igualdade, a
universalidade ou o caráter natural dos direitos. Os direitos são
humanos não apenas por se oporem a direitos divinos ou de
animais, mas por serem os direitos de humanos em relação uns
aos outros.
(Adaptado de Lynn Hunt, A invenção dos direitos humanos: uma história.
São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 19.)
Assinale a alternativa correta.
A) A prática jurídica da igualdade foi expressa na Declaração
de Independência dos EUA e assegurada nos países
independentes do continente americano após 1776.
B) A lei inglesa, ao referir-se aos antigos direitos, preservava a
hierarquia, os privilégios exclusivos da nobreza sobre a
propriedade e os castigos corporais como procedimento
jurídico.
C) No contexto da Revolução Francesa, a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão significou o fim do Antigo
Regime, ainda que tenham sido mantidos os direitos
tradicionais da nobreza.
D) Os direitos do homem, por serem direitos dos humanos em
relação uns aos outros, significam que não pode haver
privilégios, nem direitos divinos, mas devem prevalecer os
princípios da igualdade e universalidade dos direitos entre
os humanos.
2. O Iluminismo é a saída do homem do estado de tutela, pelo qual
ele próprio é responsável. O estado de tutela é a incapacidade
de utilizar o próprio entendimento sem a condução de outrem.
Cada um é responsável por esse estado de tutela quando a
causa se refere não a uma insuficiência do entendimento, mas à
insuficiência da resolução e da coragem para usá-lo sem ser
conduzido por outrem. Sapere aude!* Tenha a coragem de usar
seu próprio entendimento. Essa é a divisa do Iluminismo.
IMMANUEL KANT (1784). In: BOMENY, Helena e FREIRE-MEDEIROS, Bianca.
Tempos modernos, tempos de sociologia. São Paulo: Ed. do Brasil, 2010.
*Expressão latina que significa “tenha a coragem de saber, de aprender”.
No contexto da expansão capitalista no século XIX, uma das
ideias centrais do Iluminismo, de acordo com o texto, está
associada diretamente à valorização da:
A) superioridade técnica.
B) soberania econômica.
C) liberdade política.
D) razão científica.
3. O progresso das Luzes solapava os fundamentos ideológicos da
ordem aristocrática ao mesmo tempo em queafirmava uma
consciência de classe: classe em ascensão, que acreditava no
progresso, tendo a convicção de representar o interesse geral e
de assumir o encargo na nação; classe progressiva, que exercia
uma triunfante atração tanto sobre as massas populares como
#VivaUmNovoMundoDePossibilidades
FICHA
Aprofundamento História | Saulo de Tarso
Nº _____ Série: 2º Ano (E.M)
____
sobre os setores dissidentes da aristocracia.
SOBOUL, Albert. A Revolução Francesa. Rolando Roque daSilva (Trad.). 6 ed.
São Paulo: DIFEL, 1986. p. 10. (Adaptado)
Com base em seus conhecimentos, é correto afirmar que a
descrição apresentada
A) contradiz o entendimento consolidado dos valores
burgueses durante a Revolução Francesa.
B) relata como os adversários da ascensão popular zombavam
dos seus objetivos políticos.
C) elenca os valores defendidos pelo Segundo Estado no início
da Revolução Francesa.
D) indica a necessidade de elementos aristocráticos para
formação da classe burguesa.
E) apresenta a mentalidade burguesa no contexto histórico da
França pré-revolucionária.
4. Em junho de 1751, Diderot e D’Alembert apresentavam ao mundo
o primeiro volume da Enciclopédia, ou Dicionário razoado das
ciências, das artes e dos ofícios. Os últimos de seus 28 volumes
saíram em 1772. Nesse ínterim, ocorreram diversas polêmicas,
conflitos com nobres e religiosos, além de censura, já que a obra
era uma declaração clara de um espírito independente.
“Enciclopédia iluminista de Diderot e D’Alembert”. Unespciência, ed. 70, 1º dez.
2015.
A publicação da Enciclopédia, que foi idealizada e editada pelo
filósofo e escritor francês Denis Diderot (1713-1784) com a
colaboração do físico e matemático Jean D’Alembert (1717-
1783), representou um dos momentos marcantes do Século das
Luzes. O propósito geral dessa obra foi o de
A) circular novas ideias entre a elite e o povo a fim de instruir
acerca dos perigos da radicalização política e da polarização.
B) sistematizar o conhecimento da época, criticar o que se
entendia como obscurantismo e realizar um trabalho
pedagógico de instrução.
C) estabelecer um diálogo entre os intelectuais, novo grupo
social que pretendia tomar o poder político por meio de
críticas ao sistema.
D) elogiar as estruturas do Antigo Regime, realizando uma
apologia das hierarquias sociais existentes, do papel da
Igreja e do domínio aristocrático.
E) desestabilizar a sociedade, instigando a população a criticar
e rechaçar os velhos valores, além de conclamar o povo
para organizar uma revolução contra os poderes instituídos.
5. Leia os dois excertos do filósofo Jean-Jacques Rousseau e
responda o que se pede.
"Tal foi ou deve ter sido a origem da sociedade e das leis, que
deram novos entraves ao fraco e novas forças ao rico, destruíram
irremediavelmente a liberdade natural, fixaram para sempre a lei
da propriedade e da desigualdade, fizeram de uma habilidosa
usurpação um direito irrevogável e, para o proveito de alguns
ambiciosos, submeteram daí por diante todo o gênero humano
ao trabalho, à servidão e à miséria. Percebe-se facilmente como
o estabelecimento de uma única sociedade tornou indispensável
o de todas as outras e como, para fazer frente a forças unidas,
foi preciso também unir-se. ”
 (…)
“Procurei expor a origem e o progresso da desigualdade, o
estabelecimento e o abuso das sociedades políticas, na medida
em que essas coisas podem ser deduzidas da natureza do
homem à luz da simples razão, independentemente dos dogmas
sagrados que dão à autoridade soberana a sanção do direito
divino. Conclui-se dessa exposição que a desigualdade, sendo
quase nula no estado de natureza, obtém sua força e cresce com
o desenvolvimento de nossas faculdades e os progressos do
espírito humano, tornando-se finalmente estável e legítima pelo
estabelecimento da propriedade e das leis."
Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens.
Jean-Jacques Rousseau. “Porto Alegre, RS : L&PM, 2013. pgs. 172 e 207.
Sobre os trechos é correto afirmar que
A) o autor prega o afastamento da natureza como uma forma
de garantir o progresso e o fim da desigualdade.
B) o autor defende que o direito divino é mais importante que a
liberdade individual pois mantém coesa a ordem social.
C) o autor estabelece que o Estado e as leis devem ser abolidas
para que os homens vivam mais próximos da liberdade da
natureza.
D) o autor relaciona a origem da desigualdade entre os homens
tem sua origem na propriedade privada e no afastamento do
homem da natureza.
E) o autor propõe um sistema de governo que leve em
consideração o progresso social no qual as pessoas sejam
submissas aos governantes e às leis.
6. Instalada em Nova York, em 1886, a Estátua da Liberdade foi
oferecida pelos franceses como um gesto de amizade republicana
para com os Estados Unidos. Por toda a França, houve
subscrição pública para levantar fundos, considerando-se que a
ideia de liberdade dos filósofos franceses havia sido exportada
para a América e inspirado a Guerra de Independência. Assim,
seria adequado comemorar o seu centenário com uma estátua
francesa.
Warner, M. Monuments and maidens, the allegory of the female form. Londres:
Vintage,1996. p.6-7 (traduzido e adaptado).
A liberdade defendida pelos filósofos franceses e adotada pelos
estadunidenses após a guerra de independência pressupunha
A) a universalização do voto em pleitos realizados a cada
quatro anos.
B) a distribuição de terras como forma de dinamizar o livre
mercado.
C) a instituição de um governo com base na decisão dos
cidadãos.
D) a oferta do seguro-desemprego a trabalhadores urbanos
livres.
E) a extensão dos direitos civis à comunidade afrodescendente.
7. Ora, a época em que viveu D’Alembert sentiu-se empolgada por
um movimento pujante e, longe de abandonar-se a esse
movimento, empenhou-se em compreender-lhe a origem e o
destino. O conhecimento de seus próprios atos, a
autoconsciência e a previsão intelectual, eis o que lhe parecia ser
o verdadeiro sentido do pensamento [...] Não se trata apenas de
que o pensamento se esforça por alcançar novas metas,
desconhecidas até então; é que quer agora saber para onde o
seu curso o leva e quer, sobretudo, dirigir o seu próprio curso.
CASSIRER, Ernst. A filosofia do Iluminismo. Álvaro Cabral (Trad.).Campinas:
Editora da Unicamp, 1992. p. 21.
No texto, o movimento iluminista tem como principal bandeira
o(a)
A) crença no destino.
B) engajamento político.
C) respeito às tradições.
D) pensamento autônomo.
E) empolgação temporária.
8. A obra política de John Locke teve uma influência considerável
na intelectualidade europeia. Voltaire será seu ardente
propagandista. Sua clareza, sua concisão, mas também sua
moderação e sua preocupação com a experiência comum fizeram
dela o instrumento por excelência da luta contra a tirania religiosa
e política.
F. Châtelet; O. Duhamel; E. Pisier-Kouchner. História das ideias políticas. Rio de
Janeiro: Zahar. p. 60.
Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação correta
sobre o pensamento político na época moderna.
A) Dando sequência às conclusões filosóficas de Hobbes, o
estatismo de Locke desembocou na experiência do terror
jacobino.
B) Amadurecido em meio às lutas políticas inglesas do século
XVII, o pensamento de Locke foi sustentado pelos radicais
diggers e levellers.
C) Embora pouco valorizado pelos pensadores iluministas,
Locke foi reabilitado pelos românticos e pelos socialistas do
século XIX.
D) As críticas ao Estado, no campo político, não tiveram
equivalentes no campo econômico, durante a renovação
intelectual iluminista.
E) Autor da fórmula liberal do Estado moderno, Locke inspirou
as experiências revolucionárias da América do Norte e da
França, no século XVIII.
9. Leia o texto a seguir.
O primeiro que, tendo cercado um terreno, se lembrou de dizer:
Isto é meu, e encontrou pessoas bastante simples para acreditá-
lo, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Quantos crimes,
guerras, assassínios, misérias e horrores não teria poupado ao
gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou tapando
os buracos, tivesse gritado aos seus semelhantes: “Livrai-vos de
escutar esse impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os
frutos são de todos, e a terra de ninguém!”
Jean-Jacques Rousseau. Discurso sobre a origem e os fundamentos da
desigualdade entre os homens. Editora Martin Claret, 2005.
Quanto às ideias de Rousseau, assinale a alternativa correta.
A) Ao criticar a propriedade como origem da desigualdade e da
miséria dos homens, Rousseau expressa uma crítica à
Revolução Francesa, afirmando que a derrubada de Luiz
XVI deveria conduzir imediatamente ao socialismo.
B) A obra de Rousseau apresenta uma clara proximidade em
relação aos demais pensadores iluministas, uma vez que
esses, ao criticarem o absolutismo e defenderem a
igualdade, constituíram-se em claros defensores do voto
universal e da completa democracia, vendo na propriedade
privada um mal a ser destruído.
C) Embora veementes, as ideias de Rousseau não chegaram
a ter nenhuma influência direta sobre sua época, não se
tendo registrados movimentos concretos que tenham tido
em Rousseau uma forte inspiração.
D) O pensamento de Rousseau constituiu-se na base teórica
da ação da burguesia durante a Revolução Francesa, uma
vez que suas ideias em defesa do despotismo esclarecido
representavam a mais clara crítica ao absolutismo
monárquico.
E) A teoria da bondade natural dos homens, que na literatura
deu origem à visão do “bom selvagem”, foi uma resposta
iluminista às ideias de Hobbes que, ao defender a concepção
de que o homem é naturalmente mau (“o homem é o lobo do
homem”), encontrou nessa visão uma justificação ao poder
absoluto.
10. Leia o seguinte texto.
 Mas, se o estado natural não é o inferno de Hobbes, se nele
reinam tanta gentileza e benevolência, mal compreendemos
porque os homens, gozando de tantas vantagens, dele se
despojaram voluntariamente. Sim, diz-nos em substância John
Locke, respondendo à objeção, os homens estavam bem, no
estado de natureza; entretanto, achavam-se expostos a certos
inconvenientes que, acima de tudo, ameaçavam agravar-se. E,
se preferiam o estado de sociedade, foi para estarem melhor.
Jean Jacques Chevalier. As grandes obras políticas – De Maquiavel aos nossos
dias.
Com relação ao pensamento político descrito pelo autor, assinale
a alternativa correta.
A) Tanto Hobbes quanto Locke defendem, de formas diferentes,
o absolutismo.
B) Os dois autores negam a necessidade do Estado, dado que
o homem, vivendo naturalmente em liberdade, é capaz de
superar, por si próprio, as dificuldades geradas pela vida em
sociedade.
C) Para Locke, o Estado é fruto de um contrato entre os
homens. Assim, o poder só é legítimo se resultar da vontade
dos homens expressa, explicitamente, por seus
representantes eleitos.
D) Os dois autores concordam que o Estado tem sua origem
numa necessidade sentida pelos homens. Assim, ambos
constituem-se em inimigos do absolutismo.
E) Para Hobbes, o estado de liberdade, condição inerente ao
homem, leva-o a uma condição mísera. Assim, o homem
optou por criar o Estado, visando participar ativamente das
decisões, harmonizando seus conflitos.
11. Portanto, a razão iluminista é uma razão independente das
verdades religiosas e das verdades inatas dos racionalistas.
Assim, a noção de autonomia iluminista se refere a uma razão
que se dobra a evidências empíricas e matemáticas.O iluminismo
proclama tanto para a natureza quanto para o conhecimento o
princípio da imanência. A natureza e o espírito são concebidos
como plenamente acessíveis, não como algo obscuro e
misterioso. [...]No discurso dos iluministas, natureza e razão
aparecem em relação constante. Segundo Hazard (s.d., p. 95),
“a natureza era racional, a razão era natural, acordo perfeito”.
Dessa forma, para os iluministas, o conhecimento físico tinha
potência quase ilimitada, inclusive como possibilitador de
autonomia para o homem. Para eles, o homem não se reduz à
razão, mas tudo pode ser investigado por meio da razão:
princípios do conhecimento, a ética, as instituições políticas, os
sistemas filosóficos, as crenças religiosas, sistemas
educacionais.
Disponível em: <www.pucrs.br/edipucrs/online/autonomia/autonomia/2.1.1.html>.
Acesso em: 2 mar. 2015.
No século XVIII, conhecido como o século das luzes e da
consolidação da racionalidade, o projeto iluminista firmou-se pela
consagração da obra de vários filósofos e pensadores e
influenciou diversas áreas da vida humana, trazendo novas
concepções de pensamento; dentre elas, uma ideia acerca da
ética e da moral, que
A) compreendia tais ações a partir das sensações humanas.
B) concebeu os princípios da doutrina protestante calvinista.
C) admitiu a união do ser ético ao ser religioso como
indissociável.
D) dependia unicamente das influências históricas e culturais
de um povo.
E) se pautava pela independência do pensamento e pela
autonomia da racionalidade.
12. Leia o texto a seguir.
O gênero humano não cairá mais na obscuridade. Não está mais
em poder de homem algum apagar esta chama. O século [XVIII]
é, portanto, uma época feliz na qual a razão saiu vitoriosa na luta
contra a ignorância. Os séculos seguintes só lhe acrescentarão
novas luzes, e o progresso só terminará com o mundo. Seu limite
é a duração do universo.
Maria das Graças S. Nascimento. Apresentação. Esboço de um quadro histórico
dos progressos do espírito humano. Campinas: Unicamp, 1993. pp. 10-11.
Assinale a alternativa em que há correta interpretação do texto.
A) No texto, há elementos que contextualizam o pensamento
pós-moderno inserido na segunda metade do século XX, na
medida em que critica valores fundamentais do projeto
iluminista.
B) No texto, argumenta-se que a racionalidade trouxe o império
do utilitarismo, deixando valores culturais e filosóficos em
segundo plano, em favor de uma sociedade industrial.
C) No texto, adverte-se que há, no progresso racional, um
elemento frágil, que é passível de retrocesso a qualquer
momento, possibilitando que a sociedade adentre
novamente em um período de superstição e ignorância.
D) No texto, pode-se perceber um vínculo com o pensamento
escolástico, na medida em que supõe que somente haverá
progresso da sociedade humana quando esta cooptar com
os dogmas religiosos.
E) No texto, argumenta-se que, uma vez iniciado o projeto
iluminista, seu desenvolvimento se realizará como uma
consequência natural, pois o homem, conscientemente, não
pode mais se passar por ignorante.
13. O estudo da Ilustração nunca mais foi o mesmo após o
holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial. A crença
ingênua no poder regenerador da razão inviabilizou-se.
Estilhaçou-se a cômoda certeza de que as Luzes foram a filosofia
da burguesia triunfante, e dos quatro pontos da Europa surgiram
evidências acerca da amplitude e variação do fenômeno, que
não caberia mais considerar nem apenas burguês, nem
eminentemente francês, nem restrito ao século XVIII.
(Adaptado de Laura de Mello e Souza, em
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/as-paixoesintelectuais.
Acessado em 20/08/2012.)
A partir do texto, é correto afirmar que:
A) A experiência do holocausto, no século XX, pode ser
interpretada como a negação do projeto das Luzes, porque
rejeita a eficácia do poder do Estado.
B) A compreensão das Luzes não se prende à explicação do
triunfo da burguesia, exigindo um estudo mais amplo sobre
seus impactos na Europa.
C) O projeto das Luzes difundia o ideário do progresso e,
contraditoriamente, ensejava o conhecimento científico.
D) O ideário das Luzes ajuda a compreender as revoluções
liberais dos séculos XVIII e XIX, que defendiam a intolerância
religiosa.
14. O conjunto de ideias que caracterizou parte importante do
pensamento europeu no século XVIII é chamado de Iluminismo.
Entre suas características principais, estão
A) o abandono completo das religiões, o fim do clero e a difusão
do ateísmo como forma de vida.
B) a defesa da liberdade de pensamento e a centralidade da
razão na organização dos saberes.
C) a promoção dos nacionalismos em detrimento da
compreensão universalista de civilização.
D) o estímulo à obediência às autoridades eclesiásticas e a
adoção da escolástica como instrumento pedagógico.
E) o repúdio ao liberalismo econômico e a proteção de formas
igualitárias e fraternais de produção.
15. Robert Dahl começa um livro sobre a democracia econômica
perguntando se a igualdade é inimiga da liberdade. Ele não
inventou a pergunta. O problema é pelo menos tão velho quanto
a filosofia liberal, se o ponto inicial do liberalismo for situado em
Locke.
Fonte: KUNTZ, Rolf. Lock, liberdade, igualdade e propriedade. Texto da
conferência realizada por Rolf Kuntz no IEA, em 11 de abril de 1997. Disponível
em: www.iea.usp.com.br (Adaptado).
Qual a principal característica do pensamento político-filosófico
do importante autor do século XVII apontado pelo texto?
A) O multilateralismo.
B) O direito autoritário.
C) A propriedade comunal.
D) A noção de governo consentido.
E) A constituição de um poder moderador.

Gabarito
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D D E B D C D E E C E E B B D