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Oscar Von Bülow, com a obra “Teoria dos pressupostos processuais e das
exceções dilatórias”, percebeu que há a partir da prática dos atos processuais,
diferença na caminhada da produção dos atos processuais e da atuação das
partes na busca do sustento de suas pretensões e, por fim, há percepção
diferenciada no movimento dos atos do processo, a partir também da atuação
do juiz, havendo relações entre os sujeitos ou atores do processo, em especial,
entre os atos principais.
Processo portanto “... pode ser encarado pelo aspecto dos atos que lhe dão corpo e
das relações entre eles e igualmente pelo aspecto das relações entre os seus
sujeitos.”
Quando estudamos a Natureza Jurídica de um fenômeno, estamos buscando conhecer aquele fenômeno e a
forma como aquele fenômeno estudado foi concebido através dos tempos até os dias em que o fenômeno é
estudado.
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Como o fenômeno jurídico PROCESSO foi concebido através dos tempos até os nossos dias.
RELAÇÃO - Uma situação estabelecido dentro do processo, a qual é criadora de vínculos entre autor e réu,
impondo à ambos o resultado da decisão da lide ou contenda.
Críticas:
a) Pela exceção, toma com generalizadas, as deformações do processo.
b) No processo não há uma única situação jurídica, mas um complexo de situações.
c) É exatamente o conjunto de situações jurídicas que recebe o nome de relação
jurídica.
Mas a crítica mais envolvente foi a que observou que toda aquela situação de
incerteza, expressa nos ônus, perspectivas, expectativas, possibilidade, refere-se à
coisa deduzida em juízo (res in judicium deducta), não ao julgamento em si mesmo.
Poder: Se resolve numa atividade que virá determinar modificações na esfera alheia
(criando novas posições jurídicas).
Ex.: O juiz tem o poder de mandar intimar testemunhas e a testemunha, uma vez
intimada, tem o dever de comparecer.
As partes tem a faculdade de fazer perguntas durante o depoimento, a serem
dirigidas às testemunhas pelo juiz.
Processo: Portanto, é uma entidade complexa, podendo ser encarado sob o aspecto
dos atos que lhe dão corpo e da relação entre eles (procedimento) e igualmente sob
o aspecto das relações entre os seus sujeitos (relação processual).
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Angular: Entende essa doutrina que há ligação entre autor e Estado, e Estado e
Réu, nega que há contato direto entre autor e réu.
a) Uma demanda regularmente formulada. (CPC, art. 2.º, CPC e art. 24, CPP).
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Síntese pela doutrina mais autorizada: “Uma correta propositura da ação, feita
perante uma autoridade com jurisdição (ou jurisdicional), por entidade capaz
de ser parte em juízo”.’