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INCLUSÃO DIGITAL NA TERCEIRA IDADE

Juliane de Moura
Luiz Fernando Queiróz
Viviane da Silva de Alcântara
Regina Lúcia Gadioli dos Santos

RESUMO
A inserção do computador na educação e no cotidiano das pessoas tem sido a
revolução do milênio na concepção de ensino e aprendizado, fazendo do idoso meio
de exclusão e inadequação com a realidade cibernética atual desencadeando na
necessidade de a terceira idade tornar-se aprendiz virtual. No entanto este estudo
tem o objetivo diagnosticar a importância da inclusão tecnológica para a terceira
idade e como a evolução tecnológica, alcançada nestes últimos anos tem os
afetados gerando um novo tipo de exclusão, a digital. Além disso discutir os desafios
e oportunidades da Inclusão Digital na Terceira Idade com base nisso identificar os
impactos que a Era da Informação trouxe para a vida dos idosos, bem como, os
resultados das interações da pessoa idosa com as novas tecnologias. Buscou-se
também relevar as necessidades psicológicas, sociais e culturais dessa parcela da
população, para que proporcione uma aprendizagem contínua, evitando o risco de
estagnação. A metodologia empregada foi de caráter qualitativo-quantitativas sendo
explicativa e interpretativa com levantamento bibliográfico que permitiu um maior
envolvimento com o objeto de estudo e flexibilidade, entre a teoria e a prática,
caracterizou-se como estudo de caso e objetivou a compreensão da inclusão digital
em grupos de Terceira Idade; tendo como referência o método descrito por Bardin:
análise de conteúdo.

Palavras-chave: Inclusão digital. Terceira idade. Aprendizagem.

INTRODUÇÃO
O Brasil é um país como muitos que vem envelhecendo velozmente
refletindo a necessidade de mudanças e medidas visando melhorias na qualidade de
vida da população idosa. Segundo Papaléo Netto (2002), no Brasil as taxas de
crescimento anual permaneceram crescendo de forma que a faixa etária dos 60
anos ou mais chegará a 8,3% da população no final deste século e em 2025 essa
proporção chegará a 15,1%. Os idosos, que em 1980 perfaziam 8 milhões de
pessoas, já são 10,6 milhões e em 2025 serão 32 milhões de pessoas idosas.
Neste caso então Brasil será o sexto País em números com mais de 30
milhões de idosos. Estima-se que o Brasil passará de 4% de idosos existentes em
1940, para 14,7% em 2020, ou seja, triplicará esse grupo etário (MAZO; LOPES;
BENEDETTI, 2009).
É fato, de que quanto mais a tecnologia avança, mais os idosos têm
dificuldades no dia-a-dia. Seja para „simplesmente‟ operar um controle remoto ou
sacar dinheiro no caixa eletrônico. Tudo bem que até tem aqueles mais
avançadinhos que se atualizam sempre, mas a gritante maioria não consegue até
pelo curso natural da vida. O estudo mostrou que a população idosa, em sua
maioria, aceita as do número de idosos (IBGE, 2010) no país. As diversas
aplicações da tecnologia têm marginalizado tais grupos de pessoas, tornando-as
excluídas dessa revolução. KACHA (2003) aponta novas tecnologias.
Diante do exposto, verificou-se a necessidade de estudar a importância da
inclusão tecnológica para a terceira idade. Para tanta, essa empreitada investigativa
tem por objetivos específicos: conhecer a vivência do idoso com a tecnologia;
levantar as tecnologias disponíveis para a terceira idade (caixas eletrônicos; celular;
computador/internet; eletrodomésticos); identificar as dificuldades do idoso no uso da
tecnologia; e relacionar a limitação tecnológica com a exclusão do idoso na
sociedade contemporânea informatizada.
As estatísticas mostram o crescimento um aumento considerável de usuários
de computador entre pessoas da terceira idade.
Este trabalho tem um enfoque teórico bibliográfico que abrange a natureza da
inclusão digital para a Terceira Idade. Ressaltando os pontos relevantes, oferecendo
melhor compreensão sobre o tema e comparando a visão de alguns autores sobre o
mesmo. O levantamento bibliográfico desta revisão foi realizado no mês de outubro
de 2015 pela internet, nos seguintes bancos de dados; LILACS, MEDLINE E
SCIELO.
Sendo, no entanto, um trabalho de alta relevância para sociedade, pois
mostra que as pessoas da terceira idade têm potencial para aprender e nos faz
refletir sobre os preconceitos que ainda rondam essas pessoas. O objetivo da
pesquisa foi discutir a importância da inclusão digital para as pessoas da terceira
idade, mostrando os benefícios que essa inclusão pode proporcionar na vida das
pessoas nesse grupo etário.

PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
Para Goldman (2001), o envelhecimento, é um processo individual, é polêmico
em toda sociedade, e, por seu caráter multifacetado, o envelhecimento abarca
múltiplas abordagens: físicas, emocionais, econômicas, sociais, políticas,
ideológicas, culturais dentre outras.
A figura da velhice tem sido associada aos aspectos negativos, tanto pela
população, como pelos próprios idosos em particular. As doenças, as debilidades
físicas, o desânimo e a dependência física são as principais evidências de que a
velhice chegou, numa clara tendência em estereotipar o envelhecimento como
período somente de perdas (PERSEU, 2006).
Siqueira et al. (2002) sugere que o processo de envelhecimento populacional
repercutiu e ainda continua repercutindo nas diferentes classes sociais, econômicas
e políticas da sociedade, uma vez que os idosos possuem necessidades específicas
para adquirir condições de vida adequadas (Jardim; Medeiros; Brito 2006). O
número de idosos passou de 3 milhões em 1960, para 7 milhões em 1975 e 14
milhões em 2002 (um aumento de 500% em quarenta anos) e estima-se que
alcançará 32 milhões em 2020 (Lima-Costa; Veras 2003). O limite de idade entre o
indivíduo adulto e o idoso é de 65 anos nos países desenvolvidos e 60 anos nos
países em desenvolvimento. Porém no Brasil o limite também é de 65 anos (Papaléo
Netto 2006).
Para Moreira (2001), no final do século XX e início do século XXI, o Brasil
marcou um acentuado crescimento de pessoas idosas em relação ao total da
população brasileira.

CONCEITO
O envelhecimento é conceituado como um processo dinâmico e progressivo,
no qual há alterações funcionais, morfológicas, bioquímicas e psicológicas, que
levam a perda de capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente e
principalmente diminuição da reserva funcional, fazendo com que aumente a
vulnerabilidade e a incidência de processos patológicos que terminam por levá-lo à
morte (Papaléo Netto 1996). Esta etapa da vida é representada por diversos e
desiguais comprometimentos das funções que caracterizam o organismo vivo em
função de tempo de vida. No envelhecimento, o declínio da função orgânica de cada
órgão não ocorre de maneira semelhante e nem todas se iniciam ao mesmo tempo,
variando de órgão para órgão (Timo-Iaria 2003). Hoje, é sugerido duas formas
diferentes de envelhecimento, a comum e o bem-sucedido ou saudável. Se aceita
que no envelhecimento comum os fatores extrínsecos aumentariam os efeitos
adversos que ocorrem como o passar dos anos, enquanto no envelhecimento bem-
sucedido esses fatores não estariam presentes ou seriam de pequena importância
(Brito 2001).

Envelhecimentos Biológicos
É importante dar valor e compreender a mudança dos aspectos biológicos e
psicológicos do envelhecimento para que se altere a forma de pensar, e para que os
Idosos sejam compreendidos. Para Moreira (2001), envelhecimento biológico são
alterações morfológicas e funcionais dos órgãos e tecidos do organismo. No entanto
Meirelles (2000) destaca as seguintes características:

- Diminuição progressiva e irreversível da energia livre;


- Perdas celulares;
- Aumento do tecido conjuntivo no organismo;
- Perda das propriedades elásticas;
- Desaparecimento de elementos celulares do sistema nervoso;
- Aumento da quantidade de gordura;
- Diminuição do consumo de oxigênio;
- Diminuição da quantidade de sangue que o coração bombeia em
repouso;
- Diminuição do processo respiratório;
- Diminuição da força muscular;
- Diminuição hormonal (excreção das glândulas sexuais e suprarrenais);
- Perda da osteína e sais de cálcio (osteoporose e hipocalcemia);
- Perdas hídricas corporais e do consumo basal de oxigênio;
- Aumento da espessura dos tecidos, dos vasos e das cápsulas
articulares;
- Diminuição da elasticidade ao choque;
- Diminuição da capacidade de coordenação e da habilidade;
- Diminuição das acuidades auditiva e visual;
- Decréscimo do tamanho das fibras musculares;
- Diminuição da capacidade elétrica do cérebro;
- Baixa taxa de absorção de calorias;
- Presença de varizes, aterosclerose;
- Diminuição da mobilidade pulmonar, menor número de alvéolos e
capilares;
- Aparelho Locomotor: ossos menos sólidos, ligamento e tendões fracos,
cápsula articular com menos líquido sinovial;
- Coração: diminuição da capacidade de desempenho devido a uma má
circulação e perda da elasticidade das veias;
- Sistema Nervoso: diminuição de ação e reação, presença de fadiga e
vertigens;
- Insuficiência cardíaca;
- Aneurisma dissecante;
- Inflexibilidade do marca-passo;
- Insuficiência na função ventilatória;
- Cardiomegalia, aneurisma e embolias;
- Moléstias infecciosas agudas;
- Trombo Flebite;
- Isquemia Cerebral;
- Obesidade;
- Perturbações eletrolíticas;
- Certas modificações como as digitais.
Faz-se necessário compreender que o envelhecimento é outra etapa da vida
onde vão existir mudanças constantes como acontecem sempre na vida de qualquer
ser humano. Vale salientar que nesta fase ser aceito pela sociedade assim como em
qualquer fase, mas aqui o mais importante é o próprio aceitar-se com as mudanças
e alterações que sofre. O nível físico é sempre possível atrasar, alterar alguns
aspectos, mas a nível psicológico tem de estar tudo muito bem definido para que a
pessoa consiga viver em paz consigo própria.

Aspectos psicológicos
São muitas as alterações psicológicas que o ser humano sofre com o passar
dos anos. Assim sendo, e possível ressaltar que são traços psicológicos pertinentes
no envelhecimento:
Certo declínio na manifestação da afetividade, dos interesses, das ações,
das emoções e dos desejos;
Prejuízo da memória de fixação, como, por exemplo, esquecer nomes de
pessoas, coisas, ou mesmo onde colocou determinados objetos;
Acentuação das características da personalidade. Traços do tipo, por
exemplo: rigidez, egocentrismo, desconfiança, irritabilidade, avareza, dogmatismo,
autoritarismo, que tenham existido na juventude, tendem a exacerbar-se;
Dificuldade na assimilação ou mesmo aversão a ideias, coisas e
situações novas;
Apego maior aos valores já conhecidos e convencionados, aos
costumes e às normas já instituídas;
Aceitação ou recusa da situação do velho;
Aceitação ou rejeição pelo meio;
Atitude hostil ante o novo;
Diminuição da vontade, das aspirações e das atenções;
Déficit cognitivo;
Baixo nível de tolerância, insegurança;
Estreitamento da afetividade.
Portanto é vital levar em conta que todas estas manifestações podem
transformar-se em graves patologias, impedindo o Idoso de viver a sua vida de
maneira independente. Na velhice o equilíbrio psicológico torna-se mais difícil, pois a
longa história da vida humana acentua as diferenças individuais, quer pela aquisição
de um sistema de reivindicações e desejos ou pela fixação de estratégias de
comportamento.
[...] é importante reconhecer que a idade cronológica não é um
marcador preciso para mudanças que acompanham o
envelhecimento. Existem variações significativas relacionadas ao
estado de saúde participação e níveis de independência [...]
( OMS, disponível hptt ://portal.saúde.gov.br, 2005)

A INCLUSÃO DIGITAL NA TERCEIRA IDADE


A inclusão digital possibilita a qualificação social possibilita melhora na
qualidade de vida e incentiva as atividades cerebrais do idoso além disso motiva e
proporciona a sensação de inclusão de pertencimento ao mundo globalizado em que
vivemos levando –os de encontro do exercício da cidadania. Segundo Alves (2008).
Inclusão digital, faz atuação no mecanismo democratização do acesso ao mundo da
informática. Como resultado de avanços tecnológicos houve uma disseminação e
promoção de um novo tipo de analfabetismo, o analfabetismo digital.
Segundo CHRISTHI (2007), o povo brasileiro está envelhecendo, o que gera
muita preocupação com o desencadear desse fato como irá ser tratado. Sem falar
na inquietação de como eles lidam com as novas tecnologias, e de que forma eles
se sentem em relação a elas.
De acordo com o Estatuto do Idoso Artigo 21 parágrafos 1º “Os cursos
especiais para idosos incluirão conteúdo relativo às técnicas de comunicação,
computação e demais avanços tecnológicos, para a sua integração a vida moderna.
” (BRASIL, 2004).
É fundamental uma inclusão digital para a terceira idade, agindo como
antídoto sobre a exclusão digital que os membros desta faixa etária estão sendo
submetidos (Paulo e Tijiboy 2005). É nota que a exclusão ocorre por motivos sociais
e econômicos.
Para tanto é preciso que se facilite o acesso ao aprendizado para lidar com as
novas tecnologias é importante que esse grupo tenha acesso a tais mecanismos e
possa assim aproveitar todas as possibilidades que o mundo virtual oferece.
Também se faz fundamental, elucidar sobre os perigos a que se fica exposto
dependendo do uso que se faz da internet, por exemplo. Segundo Gonçalves e
Oliveira (2006), apesar de tantos avanços tecnológicos, ainda existem pessoas que
não ainda não fazem uso ou que não sabem utilizara diversidade de serviços
oferecidos no mundo virtual. É vital, portanto uma reflexão acerca dos nossos
conceitos pedagógicos, já que, conforme MELO (2003), “... parte dos idosos desfruta
de boa saúde física e mental, e embora, algumas habilidades possam diminuir, as
pessoas física e intelectualmente ativas podem manter-se muito bem na maioria dos
aspectos e até mesmo melhorar sua competência”.
Assim é possível perceber que a inclusão digital da terceira idade além de ser
necessária para inclusão social, é um direito do cidadão idoso da mesma forma que
o Estatuto do Idoso considera fundamental o direito à vida, saúde, segurança, lazer,
esporte, cultura, educação, alimento, moradia, transporte, trabalho e etc.
Hoje em dia já são desenvolvidas muitas iniciativas de inclusão digital para a
terceira idade, como se sabe, ainda tem muito a ser feito. É evidente que uma
pessoa de sessenta anos, ou setenta, não pode ficar à margem da sociedade. A
questão da longevidade possibilita resultados satisfatórios no sentido que o idoso de
sessenta anos possui hoje uma vida mais ativa socialmente do que um idoso de
sessenta anos na sociedade de trinta anos atrás. Desta forma, precisamos de uma
nova visão para todas estas transformações, pois, elas atingem todos os aspectos
da vida do idoso, sejam eles sociais, culturais, físicos ou educacionais.

Metodologia
A pesquisa consistiu na revisão bibliográfica onde foram consultadas várias
literaturas relativas ao assunto em estudo, artigos publicados na internet e que
possibilitaram que este trabalho tomasse forma para ser fundamentado. Segundo
Marconi e Lakatos (1992), a pesquisa bibliográfica seria na verdade o levantamento
de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas
e imprensa escrita. Seu Objetivo é fazer com que o pesquisador entre em contato
direto com todo o material escrito sobre um determinado assunto, auxiliando o
cientista na análise de suas pesquisas ou na manipulação de suas informações. Ela
pode ser considerada como o primeiro passo de toda a pesquisa científica.
O levantamento bibliográfico desta revisão foi realizado no mês de novembro
de 20115 pela internet, nos seguintes bancos de dados; LILACS, MEDLINE E
SCIELO.
Inicialmente foi feita a definição dos descritores, utilizando Tecnologia de
Informação e Comunicação, Inclusão digital na terceira idade a idosos. Os critérios
de inclusão utilizados para a seleção das amostras foram: textos completos em
português, na forma de artigo, título contendo os descritores e como assunto
principal o idoso, publicados entre os anos 2005 a 2015.

A busca inicial corresponde ao primeiro descritor, “Inclusão digital na terceira


idade”, na base LILACS encontramos 14 artigos, porém, nenhum envolvendo idoso
no assunto principal, não atendendo aos critérios de inclusão. No MEDLINE e
SCIELO não houve resultados. Na segunda busca que corresponde a inclusão
digital na terceira idade, encontramos dois artigos que atendem aos critérios de
inclusão, mais uma vez não houve resultados no MEDLINE e SCIELO. Na terceira
busca usamos o descritor Assistência Tecnológica para os idosos, no LILACS
encontramos 20 artigos, desses, 6 envolviam o idoso no assunto principal. Ao final
das buscas apenas dois artigos contemplam os critérios de inclusão.

TCI
Para Ramos (2008) Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) atuam
como procedimentos, métodos e equipamentos utilizados para processar
informações no intuito de promover e comunicar os quais urgiram no contexto da
revolução da informática, e foram desenvolvidos desde a segunda metade da
década de 1970 e nos anos 1990. Com as tecnologias e a forma como foram
utilizadas por governos, pelas empresas, pelos indivíduos e pelos setores sociais
desencadearam o surgimento da Sociedade da Informação.
As de TIC‟s mais utilizadas são o telefone celular, os terminais de banco, o
computador, a internet (DOLL; MACHADO, 2011).
Tais tecnologias são mais atuantes no dia como mecanismo de
comunicação (através de e-mail, telefone celular, skype, messenger), no meio de
utilidades domésticas (forno micro-ondas, máquina de lavar, televisão, DVD,
câmeras digitais) assim como no ambiente de trabalho (fax, telefone, computador,
impressora) (DOOL; MACHADO, 2011).
As mudanças no comportamento no jeito de pensar, de agir e de se
comunicar são introduzidas no dia a dia. Essas inúmeras alterações no cotidiano,
mediadas por múltiplas e modernas tecnologias. Estas eclodiram e estão por todos
os espaços de relações, mediatizando estas e criando uma ilusão de uma sociedade
de igualitária (PORTO, 2006).
Para Rodrigues (2009) o termo computação ubíqua foi atribuído inicialmente
pelo pesquisador da Xerox PARC Mark Weiser (1952-1999), em 1988, por meio de
seu artigo de
“O Computador do século 21”. Neste artigo Mark defende a tese
que os computadores muito em breve iriam desaparecer dos
nossos olhos e estariam presentes em tudo, embutidos em
etiquetas, roupas, móveis, automóveis, eletrodoméstico De acordo
com o Mini Aurélio Século XXI Escolar, ubíquo é algo que está ao
mesmo tempo em toda a parte, onipresente (FERREIRA, 2001).

Baloian e Zurita (2012) asseguram que as tecnologias de computação ubíqua


incluem dispositivos móveis (celulares, computadores, câmeras), redes sem fio e
outras tecnologias avançadas. A Computação é onipresente e originou um novo
paradigma de interação. Esse avanço permite é tornar a interação do homem com a
tecnologia, a mais próxima possível da interação deste com o mundo real e assim
realizar a interação homem-mundo. Tal interatividade ocorre, por meio de gestos,
expressões, movimentos e a descoberta do mundo através da observação e da
manipulação de objetos físicos (PORTELLA, 2008).
Os idosos vem de certa forma passando por dificuldade no tange o
entrosamento e a utilização das tecnologias pois as mesmas eram a pouco tempo
inacessíveis financeiramente e com a chegada em sua vida já na terceira idade a
pratica da aprendizagem requer uma serie de metodologias a começar para as que
os deixem seguros de si mesmo pois tais avanços tende a melhorar e facilitar suas
vidas e proporcionar autonomia, independência e segurança como por exemplo
pagar uma conta usando um smartphone sem sair de casa.
O uso de tecnologias computacionais inovadoras, por exemplo, a computação
ubíqua (ou onipresente) vieram para facilitar a vida do sujeito. Por exemplo, através
de sensores e câmeras que podem ser utilizados em qualquer ambiente e com isso
pode se monitorar qualquer tipo de atividade. Além disso Dados fisiológicos podem
ser obtidos em tempo real e compartilhados e enviados a cuidadores, enfermeiros e
médicos, por meio do serviço de tele monitoramento (tele saúde) (CARVALHO;
COPETTI; LOQUES FILHO, 2011).
As TICs, a Tecnologia onipresente, as tecnologias assistivas, a
gerontecnologia, o ambiente que assistem o viver, a ajuda eletrônica para a vida
diária, as mesmas vieram no intuito de facilitar a vida das pessoas apesar de ainda
apresentarem desafios e obstáculos para uma utilização plena.

O uso da tecnologia digital para os idosos


Com o aumento da longevidade em todo o mundo tem relação com os
“avanços da medicina, da farmacologia, das melhorias sanitárias” e “do
reconhecimento dos direitos dos idosos” (TAVARES; SOUZA, 2012, p.1). No Brasil,
entre os censos de 2000 e 2010, foi possível diagnosticar um aumento de 20
milhões de pessoas na população de idosos. Simultaneamente, desencadeou uma
maior apropriação tecnológica em países em desenvolvimento, como o Brasil.
Consequentemente, os papeis ocupados por idosos mudam, com ênfase à
continuidade da ocupação de postos de trabalho e desenvolvimento de atividades
autônomas, que precisaram de uma constante atualização tecnológica
(RAYMUNDO, 2013).
Hoje é possível perceber que o idoso vem se identificando cada vez mais com
as ferramentas proporcionadas pelo computador, contudo há uma série de
limitações pessoais e pedagógicas que precisam ser superadas.
Os empenho, a dedicação e o esmero que os idosos dedicam no decorrer da
proposta de aprendizagem convertem-se em superação pessoal a qual lhes
permitem o desfrute dos benefícios digitais. Sendo como mecanismo de destaque o
ingresso nas redes de comunicação, sempre crescente, e a integração social, que
decorre de vínculos fixados no meio eletrônico, a novas relações no ambiente físico
e ao aumento de poder diante das decisões da sociedade. O que vem possibilitando
resultados gradativos e efetivos, investimentos que visam transcender a distância
entre a tecnologia e o indivíduo da maturidade.
É de suma importante a promoção de ações que voltadas para motivação e
contribuição para uma maior valorização social dos longevos que poderão interagir
com os jovens numa convivência de mútuo aprendizado. E nesse sentido vale a
pena oportunizar a inclusão digital, que nesse sentido não será apenas um
mecanismo de se perceber os idosos dentro desse público que desconhece a
linguagem tecnológica, mas sim uma preocupação em garantir que estes possam
manter-se participativos, transformando-os em seres humanos mais críticos e
atuantes.
A velhice é uma fase em que a pessoa pode se sentir mais liberta
de obrigações e normas, pode estar mais em contato consigo
mesma; pode ser mais compassiva e aceitadora; pode passar a
preocupar-se desinteressadamente pelo semelhante, pode
descobrir um sentido na vida e pode investir mais em si mesma.
Evidentemente, existem os limites e as perdas e a pessoa tem
que conviver com isso também. Mas as pessoas podem ficar bem.
Normalmente, as pessoas idosas que são capazes de auto
aceitação, que convivem mais suavemente com a fragilidade, que
se sentem realizadas, que não se recriminam e nem sofrem
inutilmente por aquilo que não alcançaram e nem tentam manter o
controle sobre o mundo têm uma vida melhor. (NÉRI, http://
www.comciencia.br, 2002).
O acesso as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC´s) atuam como
promotora na questão de melhoria na qualidade de vida do idoso. Nessa perspectiva
e com o fator longevidade aumentando os idosos passam a ter um respaldo, um
comprometimento de nos aspectos psicológicos e fisiológicos, portanto devem levar
em consideração as limitações físicas, psicológicas e sociais destas pessoas, para
aumentar a usabilidade de tais tecnologias.
As TIC´s podem atuar como estimulo da memória, percepção e atenção,
evitando a estagnação e regressão do idoso, desde que se tenha uma orientação e
cuidados específicos para este público.

A questão do ensino para aluno idoso


Primeiramente a questão das diferenças com relação a cada sujeito idoso
deve ser levada em conta pois existe esfericidades como: alguns sofrem maiores
alterações na fonação, outros na audição, outros na utilização da linguagem, causas
estas do envelhecimento fisiológico. Para nesse sentido poder explorar suas
habilidades e potencialidades próprias que os colocam em melhores condições do
que outros. Segundo KACHAR (2003), os obstáculos são limitações cognitivas
relacionadas à memória, que têm dificuldades de armazenar conteúdos para a
realização de tarefas; limitações visuais e auditivas; dificuldades de mobilidades e
flexibilidade para mudanças. Há óbice com a atenção alternada onde, por exemplo,
precisam ouvir e anotar as informações que estão sendo fornecidas muitas das
vezes os mesmos não conseguem executar as duas tarefas juntas.
No caso de quem participa de forma profissional nesse processo trabalha com
o idoso é necessário estar aberto a ouvir, sem preconceitos e acreditar na possível
transformação da vida do idoso. Esse dinamismo essa interação entre professor e
aluno é de diálogo, espera e escuta. Quanto ao ambiente de trabalho, ou seja, sala
de aula é criada uma intimidade no sentido, em que todos se conhecem pelos
nomes, características de temperamento, reações e comportamento. (KACHAR,
2003).
O ensino da informática ainda é um desafio e no caso sendo objeto de
aprendizagem, um recurso para o desenvolvimento das diversas potencialidades do
indivíduo, é ainda requer mais atenção e carinho do professor para ajudar nessa
nova fase de adaptação PRETTO
(1996) afirma que: “O analfabeto do futuro será o indivíduo que não souber ler a
nova linguagem gerada pelos meios eletrônicos de comunicação”. O que requer uma
notoriedade e atenção nas práticas pedagógicas, especificidades dessa faixa etária,
considerando as características físicas, psicológicas e sociais.
Seguindo etapas de aprendizagem de forma gradativa; auxiliando
na medida da necessidade; respeitando o ritmo próprio de cada
aluno idoso em suas particularidades; uma boa iluminação do
ambiente; caracteres e fontes grandes; menor quantidade de
alunos em classe; maior tempo para exercícios de fixação e
repetição deles. (KACHAR, 2003, p. 59)

Com base nas suas experiência com ensino para idosos, acrescenta-se a
esta lista de KACHAR (2003) as seguintes práticas pedagógicas: Salientar a
importância e a necessidade de cada conteúdo no cotidiano do aluno, revisar o
conteúdo ministrado ao final da aula e no início da próxima. É dinâmica a construção
do conhecimento na interação com o computador. Para que se promova o
conhecimento é necessário desenvolver uma interação significativa da
aprendizagem são necessárias a atenção e concentração, explorando e cobrando
mais que a presença física, um envolvimento de corpo e mente do indivíduo. O
educador da pessoa idosa deve ter como meta é desenvolver as habilidades para
operar a tecnologia, deste modo os idosos irão aprender sobre o computador e seus
recursos, não deixando de lado a aprendizagem significativa, para que possam
assim intervir na mudança social e na imagem do idoso.
No que diz respeito ambiente de informatizado para aprendizagem para as
pessoas da terceira precisa na verdade ser altamente motivador. Pois os mesmos
precisam ser incentivados a lidar com os desafios, a ousar, romper barreiras, vencer
medos e resistências internas e externas.
Com relação a isso Kachar (2003), afirma que quando o aprender em etapas
significa progredir, da organização dos conteúdos de modo sequencial, no
envolvimento do aprender, a sala de aula persiste num clima de alegria e prazer em
aprender, descobrir, conseguir fazer, produzir e criar, pois isso as descobertas estão
sendo feitas a todo momento e na verdade conhecer um mundo novo, isso pode ser
enriquecido pela troca experiências e descobertas, partilhando dúvidas e
informações. As dificuldades seguem pelos erros e os questionamentos fazem parte
do processo de aprender, possibilitando rever e encontrar o caminho certo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
É possível perceber que a terceira idade ainda são vítimas de preconceitos
pela pouca habilidade com o meio tecnológico e a dificuldade em encontrar cursos
de informática voltados para essa faixa etária, uma vez que, moram em uma cidade
de, aproximadamente, 30.000 habitantes. Para Pequeno (2010, p. 11):
Entende-se por Inclusão Digital ou Infoinclusão como a
democratização do acesso às tecnologias da Informação, de
forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação.
Inclusão digital é também simplificar a sua rotina diária, maximizar
o tempo e as suas potencialidades. Um incluído digitalmente não
é aquele que apenas utiliza esta nova linguagem, mas aquele que
usufrui deste suporte para melhorar as suas condições de vida.

O que muitas vezes levam os mesmos a situações de exclusão hoje o que


percebemos é que existe uma nova geração totalmente dependente da TCI e que
de certa forma exclui o que não estão dentro desse contexto digital.

Uma sociedade para todas as idades deve incluir como grande


objetivo que os idosos tenham a oportunidade de participar, com
seu trabalho e sua experiência adquirida em anos de luta, dessa
mesma sociedade. Para atingir esse objetivo, é necessário
eliminar todos os fatores que excluem e eliminam essas pessoas.
(PAPALÉO; YUASO; KITADAI, 2005, p. 599).

No que tange à terceira idade, eles estão se identificando cada vez mais com
as ferramentas proporcionadas pelo computador, contudo há uma série de
limitações pessoais e pedagógicas que precisam ser superadas.

É plausível destacar a divergência entre o jovem e o velho, em


que um é proveniente de uma geração nascido no universo de
ícones, imagens, botões, teclas, e, consequentemente apresenta
operacionalização e desenvoltura ante esses recursos, e o outro é
oriundo de tempos de relativa estabilidade, convivendo
conflituosamente com as rápidas e complexas mudanças
tecnológicas que insistem em crescer em progressão geométrica.
(KACHAR, 2003 p. 52)

A tecnologia ainda tem como principal público os jovens pouco mecanismos e


dispositivos de TCI destinados ao idosos ignorados os idosos têm o desejo e as
competências para aprender fazer uso de todas as funções da tecnologia. A nova
tecnologia, certamente em produtos de consumo, geralmente tem seu alvo na
geração jovem que é supostamente receptiva, dinâmica, e talvez menos crítica em
aceitar os novos produtos quando comparado com os idosos (BOUMA et al. 2007).
Uma das grandes dificuldades para os idosos é que, e na execução de
comandos muitos dependem de uma sequência que deve ser seguida afinco para
execução de funções em muitos tipos de tecnologias, eles devem lembrar como se
realiza uma sequência de tarefas para assim chegar a um comando final (CHEN;
CHAN, 2011). Os idosos têm mais receptividade, mais facilidade com tecnologias
que são fáceis de compreender e possuem um design simples (CONCI; PIANESI;
ZANCANARO, 2009; EZER; FISK; ROGERS, 2009).
Segundo Czaja et al. (2006), entre as vantagens da tecnologia tem-se a
diminuir problemas como o isolamento social, fortalecimento de vínculos com
familiares e amigos, promoção do desempenho de atividades essenciais para o
cotidiano, tais como serviços bancários e compras.
Nesse sentido Mitzner et al. (2010) e Ziefle e Rocker (2010), enfatiza que os
idosos relatam usar tecnologias primariamente em casa e para resolver problemas
domésticos, como por exemplo, internet e o telefone.
Chen e Chan (2011), destacam a facilidade no manuseio dessas tecnologias
influenciam na aceitação e a adoção de tecnologias. Chen, Li e Li (2011) retratam
que a percepção da facilidade do uso e a percepção da utilidade de uma tecnologia
afetam as atitudes do sujeito frente a um sistema de informação como também
afetam, positivamente, as intenções de uso das mesmas.
De acordo com Morrell, Mayhorn e Bennett (2000), além do acesso aos
dispositivos tecnológicos e o conhecimento destes, a percepção da necessidade e a
motivação são de suma importância para esse processo de interação e descoberta
além de contribuir para efetivação o uso das tecnologias da informação e da
comunicação (TIC‟s)
Com base na literatura e nos resultados deste estudo, observa-se que o
design simples, a facilidade de uso e percepção da utilidade podem fazer o
diferencial na adaptação e na aceitação de um bom uso das tecnologias.

A questão da aprendizagem
É notável que com os avanços e a rápida propagação das tecnologias móveis
(SILVA, 2013; LEMOS, 2005), os usos são acompanhados por formas de
aprendizagem que possibilitam a exploração de modalidades de relação interpessoal
na idade avançada e a produção de conteúdo próprio – minimizando impactos do
envelhecimento como dificuldades com mobilidade ou isolamento e proporcionando
atividades intelectuais e cognitivas intensas.
As mudanças no quesito ensino e aprendizado vem acontecendo desde a
introdução do computador na educação. Inicialmente é preciso fazer as análises de
programas que agem no processo ensino-aprendizagem mostram que eles não
podem ser caracterizados como uma mera versão computadorizada dos atuais
métodos de ensino; e em segundo lugar, as novas modalidades do uso do
computador na educação não podem ser caracterizadas apenas como “máquinas de
ensinar”, mas como uma nova ferramenta educacional de complementação, de
aperfeiçoamento e de possível mudança na qualidade do ensino-aprendizagem.
(PASQUALOTTI, 2003).
O uso de novas tecnologias, associadas a problemas propostos em sala de
aula, eleva os níveis de aprendizagem e grau de interesse bastante satisfatórios. A
Priore as dificuldades circulam no âmbito da memorização dos códigos e comando,
bem como o manuseio de hardware (parte física do computador), mas ao logo do
processo, a familiarização, e, consequentemente o maior domínio dos computadores
e softwares utilizados, notavelmente, contribuíram para obtenção de resultados
positivos, quebrando o estereótipo de que indivíduos nessa faixa etária não têm
capacidade de adquirir conhecimentos razoáveis acerca desse assunto.
O processo de aprendizagem é um sistema dinâmico, pessoal e complexo,
que envolve influências não só ambientais, mas também as inerentes ao próprio
sujeito que aprende. O enveredar do processo de ensino requer uma compreensão
segura das condições externas e internas que influenciam a aprendizagem e,
também, do entendimento do modo como se processa e como as pessoas
aprendem (LIBÂNEO, 1994).
É de extrema importância investigar quais as abordagens adequadas para
introduzir o idoso no neste contexto de informática e produzir estratégias
metodológicas educacionais para preparar esses cidadãos (ativos ou aposentados)
no domínio operacional dos recursos computacionais. É necessário promover a
alfabetização na nova linguagem tecnológica que se instala em todos os setores da
sociedade e promover a inclusão do idoso nas metamorfoses da sociedade. Tal
abordagem com idosos tem suas peculiaridades e requer a imersão neste universo
para compreendê-lo e uma prática pedagógica específica, considerando as
características físicas, psicológicas e sociais dessa faixa etária. (KACHAR, 2001).
Inúmeras vezes ressaltamos que o idoso não se apropria corretamente da
tecnologia em razão da velocidade extraordinária com que muda e, pela angustia
resultante desse movimento tecnológico, acaba desistindo da inclusão.
(PASSERINO; PASQUALOTTI, 2006). O que requer muito esforço dos idosos que
pra isso procuram fazer no decorrer da aprendizagem convertem-se em superação
pessoal a qual lhes permitem o desfrute dos benefícios digitais como: o ingresso nas
redes de comunicação, sempre crescente, e a integração social, que ocorre devido a
vínculos fixados no meio eletrônico, a novas relações no ambiente físico e ao
aumento de poder diante das decisões da sociedade. Apresentam resultados
gradativos e efetivos, investimentos que objetivam romper a distância entre a
tecnologia e o indivíduo da maturidade.
Pasqualotti (2004) explica que um trabalho executado pelo idoso com auxílio
conhecimento e a aprendizagem contínua, despertando seu interesse e seu
pensamento crítico. Roldão (2009), complementa afirmando a aprendizagem
contínua está entrelaçada relacionada à qualidade de vida, pois resulta na
compreensão atualizada do seu meio sociocultural, conscientiza sobre suas próprias
potencialidades na velhice, protege quanto à saúde exercitando o cérebro possibilita
atividades e espaços para formação da personalidade, e o contato com outras
pessoas, em atividades de aprendizagem em grupo, favorece a adoção de condutas
relutantes.
Os algozes da terceira idade de forma holística nos dá a oportunidade de
entender melhor a importância da relação entre eles e a informática e o impacto
positivo que esta pode ocasionar. O idoso não buscar entender plenamente de
computadores e dominar sua lógica, portanto apropriar-se, fazer parte, incluir-se
como parte ativa e motivada em fazer acontecer na sociedade. Assim, os mesmos
buscam e acreditam que as ferramentas computacionais são uma forma de se
mostrarem necessários, úteis e atuantes.
A inclusão digital na terceira idade requer uma processo de melhoria da
qualidade de sua vida, pois os mesmos interligados ao mundo, se comunicando,
através da internet, com amigos e familiares, obtendo a informação em tempo real e
descobrindo que ainda é capaz de aprender, faz com que ele se fortaleça na
sociedade contemporânea, e perceba que o envelhecer não é uma fase triste da
vida e sim uma fase onde o indivíduo mantém sua capacidade de aprender e
adaptar-se as novas situações do mundo moderno, tornando-o independente e
autônomo (KACHAR, 2003).Para isso ainda é preciso mais investimentos que
objetivam romper a distância entre a tecnologia e o indivíduo da maturidade.
Percebe-se que quando se refere à terceira idade, eles estão se identificando cada
vez mais com as ferramentas proporcionadas pelo computador, contudo há uma
série de limitações pessoais e pedagógicas que precisam ser superadas.
O encontro com Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC´s) é um
passo e tanto para a qualidade de vida do idoso. Ao alcançar a longevidade há um
comprometimento de aspectos psicológicos e fisiológicos, portanto devem levar em
consideração as limitações físicas, psicológicas e sociais destas pessoas, para
aumentar a usabilidade de tais tecnologias.
As TIC´s estimulam o desenvolvimento da memória, percepção e atenção,
evitando a estagnação e regressão do idoso, desde que se tenha uma orientação e
cuidados específicos para este público.

Analise
Envelhecimento não está ligado ao comodismo, o sedentarismo e ao ócio.
Muito pelo contrário à terceira idade deve ser considerada a época da maturidade
onde a busca por novos conhecimentos, o que é essencial para a conservação da
saúde mental. E conhecer novas tecnologia e ter domínio das atividades e
mecanismos correlacionados como o computador amplia experiências, amizades e
horizontes e proporciona uma forma de lazer segura e desafiadora.
Caracterização das variáveis que determinam uma boa qualidade de vida na
velhice nos domínios físico, social e psicológico, bem como pela identificação das
noções vigentes sobre qual o significado desse conceito entre a população. Vale,
portanto, a compreensão da qualidade de vida na velhice como um fenômeno
complexo e sujeito a múltiplas influências. Idealmente a pesquisa deve refletir-se na
geração de políticas e práticas visando à promoção de condições para uma velhice
longa e saudável, com uma relação custo benefício favorável aos indivíduos, sejam
eles homens ou mulheres, e às instituições sociais. De forma haja intervenções
aumente a consciência de que é importante identificar e promover condições que
permitam a ocorrência de uma velhice longa e saudável, com uma relação custo
benefício favorável aos indivíduos e às instituições sociais, num contexto de
igualdade quanto à distribuição de bens e oportunidade sociais.
O Estatuto do Idoso, em seus princípios da declaração, estabeleceu linhas de
ação para a política de atendimento à pessoa idosa, assinalando, no art. 8º, que “o
envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social” e, no
art. 9º, afirmando que:
É obrigação de o Estado garantir à pessoa idosa a proteção à vida
e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que
permitam seu envelhecimento saudável e em condições de
dignidade.

No entanto hoje sabemos pouco sobe esse universo da inclusão digital para
terceira idade se faz necessário um aprofundamento em pesquisas no que tange a
temática é preciso fomentar à sociedade informações qualificadas sobre o
envelhecimento, com o objetivo de contribuir para a formação de profissionais,
atualizar formadores de opinião e contribuir para a construção de saberes sobre o
envelhecimento e longevidade humana. E que a sociedade olhe com outros olhos
para essa classe rica de experiências e sabedorias que podem ser divididas e
enriquecidas como um público capaz e antenado necessitando somente de
incentivos e da promoção social e com mecanismos e dispositivos pensados em
especial para os mesmo como um mercado promissor. “[...] A teoria postula que a
sociedade se afasta das pessoas idosas na mesma proporção em que essas
pessoas se afastam da sociedade [...].” (FREITAS, 2002, p. 49)
A Declaração Universal dos Direitos Humanos se destaca os direitos
humanos dos idosos, ao estabelecer em seu art. 25 que:

Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar


a si e à sua família bem-estar, inclusive alimentação, vestuário,
habitação, cuidados médicos e serviços sociais indispensáveis e
direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez,
viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de
subsistência fora de seu controle.

Nesse sentido é vital que se invista e ampliadas instituições públicas, a fim de


motivar e contribuir para uma maior valorização social dos longevos que poderão
interagir com os jovens numa convivência de mútuo aprendizado. Essa oportunidade
de inclusão digital, não será apenas um mecanismo de se perceber os idosos dentro
desse público que desconhece a linguagem tecnológica, mas, uma preocupação em
garantir que estes possam manter-se participativos, transformando-os em seres
humanos mais críticos e atuantes.
A motivação para aprender utilizar tecnologias com autonomia de forma
positiva e isso resulta na boa aceitação e os mesmos se sintam mais integrados a
essa nova era considerada “era digital”. A motivação faz com que o sujeito vá à
busca de atividades e estratégias para suprir as dificuldades visando uma maior
independência.
A terceira idade hoje precisa ser vista no meio comercial como parcela da
sociedade com bastante tempo disponível para: viajando, conhecendo novas
tecnologias, desenvolvendo habilidades, adquirindo bens de consumo e serviços
que auxiliem seu dia a dia ou apenas que lhe forneçam entretenimento. E a grande
verdade que a terceira idade hoje quer participar tecnológica, quer aprender e
conhecer novos equipamentos, serviços rotineiros como pagar contas e fazer
compras se tornam parte do lazer. Esse público requer reconhecido como bom
cliente e sempre planeja antes de comprar, o que permite o giro da economia sem
tanto risco de inadimplência.
Apesar de estarem sendo desenvolvidas algumas iniciativas de inclusão
digital para a terceira idade, como se sabe, ainda tem muito a ser feito. É importante
que sejam feitas pesquisas com relação às necessidades dos idosos e o que eles
esperam para esta nova etapa de vida. Vale que o idoso hoje, não pode ficar à
margem da sociedade. A longevidade nos mostra uma vida mais ativa socialmente
do que um idoso de sessenta anos na sociedade de trinta anos atrás. Vale destacar
que precisamos nos adaptar a todas estas transformações, pois, elas atingem todos
os aspectos da vida do idoso, sejam eles sociais, culturais, físicos ou educacionais.
A Inclusão digital precisa ser um agente transformador e atuar neste processo
de democratização do acesso às tecnologias da informação, de forma a permitir a
inserção de todos na sociedade da informação. Esse público se lapidar é uma
geração que não teve o acesso às tecnologias como parte de seu cotidiano, tornou-
se uma parcela da sociedade à margem do processo de inserção, utilização e
exploração dos recursos e benefícios que o conhecimento e domínio das tecnologias
podem proporcionar.
O acesso digital potencializa cidadão idoso certa manutenção do papel social,
do exercício de cidadania, da autonomia, do acesso a uma sociedade dinâmica e
complexa, mantendo a mente ativa, além de promover conhecimento para a
Comunidade, mais especificamente para o cidadão idoso, que acaba despertando o
interesse nas transformações, proporcionando o acesso a novos conhecimentos,
estimulando o raciocínio e a autoestima, resultando assim, na melhoria em sua
qualidade de vida.
CONCLUSÃO
O envelhecimento emerge uma concepção de subjetividade embasada na
identidade individual, social, psíquica e de gênero, apresenta-se como dinâmica ou
como histórica, apoiando seu dinamismo e retirando sua marca, seu símbolo, de
uma história passada, nesse momento de trazer o símbolo para o presente. Desta
forma viver o presente implica repor, reproduzir o passado, entrar no campo da
produção que se realiza com o desejo. A noção de subjetividade apoia-se nas ideias
de invenção, de produção, de novas situações vividas pelo desempenho, tanto
individual quanto grupal dos idosos, de suas decisões cotidianas.
O Brasil vem sofrendo com envelhecimento da sua população, pois a redução
nas taxas de fecundidade observadas. Juntamente com esse envelhecimento veio
também a era da tecnologia a qual proporciona a valorização da informação, a qual
se expande progressiva e intensamente na sociedade contemporânea, valendo
destacar a participação crescente do idoso no mundo cibernético. O que de certa
maneira acarretou em alguns percalços, nessa fase transitória, pois a uma facilidade
de acesso a essas tecnologias mais a dificuldade em se aprender também hoje é
possível perceber que o público direcionado pra TCI são os jovens que cada dia
almeja smartphone, computadores que superam velocidade de internet com acesso
rápido e mais tecnologia já a terceira idade busca praticidade e funções que não
possua configurações extensas em seu uso pra facilitar no manuseio hoje é fácil
perceber essas limitações e também O esforço que os idosos fazem no decorrer da
aprendizagem convertem-se em superação pessoal a qual lhes permitem o desfrute
dos benefícios digitais. Entre eles, o ingresso nas redes de comunicação, sempre
crescente, e a integração social, que ocorre devido a vínculos fixados no meio
eletrônico, a novas relações no ambiente físico e ao aumento de poder diante das
decisões da sociedade. Isso são exemplos diários que não nos fogem a nossa
realidade quem nunca ensinou o pai, mãe ou os avós a mexer na tv ou no celular.
Faz se necessário uma promoção e interação dos idosos com essas
tecnologias uma forma básica de inclusão digital que, apesar de limitada da
perspectiva e de incentivos pelo governo e a sociedade. Isso precisa ser revisto
precisamos de políticas públicas e sociais que atuem diretamente nessa classe que
vai ser dominante daqui pra frente usando mecanismo que faça o intercambio das
tecnologias com o idoso por meio de cursos programas de extensão de modo
consciente e reflexivo levando em conta toda o problemática que o cerca, seja ela
física, cognitiva e emocional para que se possa intervir com uma praticas
pedagógicas que norteie a prática docente, uma reformulação das metodologias de
ensino, e melhorias organizacionais e estruturais, algumas relativamente simples e
de baixo custo, para que se possa fomentar uma inclusão digital mais abrangente e
consistente com a cibercultura. Tais iniciativas de inclusão digital para este público
terão resultados surpreendentes de interesse, aceitação e participação dos idosos
nos programas estabelecidos, revelando para os gestores uma outra e
desconhecida realidade, de como promover a cidadania para a terceira idade
através do contato com as Tecnologias de Informação. Percebe-se que quando se
refere à terceira idade, eles estão se identificando cada vez mais com as
ferramentas proporcionadas pelo computador, contudo há uma série de limitações
pessoais e pedagógicas que precisam ser superadas. Além possibilitar a interação
do idoso no mundo tecnológico, potencializando o domínio do idoso na
operacionalização do computador, ampliando as relações interpessoais e ao mesmo
tempo, reduzindo o isolamento e estimulando a parte psíquica e mental dessa classe
emergente e, finalmente, disponibilizando uma melhoria na qualidade de vida desse
indivíduo.

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