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mariologiar
sua semana

fecundação
* É a união do gameta masculino com o gameta femenino, ou seja, a união do espermatozoide com o oócito II.
* Como resultado da fecundação se forma o zigoto.
* Ocorre na região ampular da tuba uterina – porção mais larga da tuba e próxima ao ovário.
* Os espermatozoides podem permanecer viáveis no sistema genital feminino por vários dias.
* Para acontecer a fecundação, o espermatozoide precisa passar por dois processos, a maduração e a capacitação.
* Os espermatozoides não são capazes de fertilizar o oócito imediatamente após a chegada ao sistema genital feminino; em vez disso, eles devem sofrer
capacitação e reação acrossômica para adquirirem essa capacidade.

espermatozoide
* O espermatozoide vive em media de 48 a 72 horas, mas podem chegar a viver 1 semana.

E.EE?:: : : . .E--
* A maduração acontece em duas etapas:
NÚCLEO ( 23h )
*maduração anatômica: acontece na espermiogênese, se forma o acrossoma (vesícula cheia de enzimas
hidroliticas), cabeça, porção intermédia e cauda; se condensa o núcleo e se elimina grande parte do material
E.

CAPA GUICOPROTEICA
citoplasmático como corpo residual.
*estes espermatozóides vão ao tubo seminifero e depois ao epidídimo.
*maduração funcional: acontece no epidídimo e é onde adquire movimentos e forma a capa glicoproteica.
* Os espermatozoides não são capazes de fertilizar o oócito imediatamente após a chegada ao sistema genital
feminino; em vez disso, eles devem sofrer capacitação e reação acrossômica para adquirirem essa capacidade.
* A capacitação é um período de condicionamento no sistema genital feminino que, nos seres humanos, dura aproximadamente 7 horas.
* Assim, chegar logo à ampola não é uma vantagem, uma vez que a capacitação ainda não ocorreu e esses espermatozoides não conseguem fertilizar o
oócito.
* Durante esse período, uma camada de glicoproteínas e proteínas plasmáticas seminais é removida da membrana plasmática que recobre a região
acrossômica do espermatozoide. Apenas os espermatozoides capacitados podem passar pelas células da coroa radiada e sofrer a reação acrossômica.
* A reação acrossômica, que ocorre após a ligação à zona pelúcida, é induzida por proteínas da mesma. Essa reação culmina na liberação das enzimas
necessárias para a penetração da zona pelúcida, incluindo substâncias semelhantes à acrosina e à tripsina.

oócito II
RADIADA ( RICA EM ÁC HIALURONICO )
SEE COROA
.

( ONDE ESTA A ZP 3 , PROTEÍNA DE


PELUCIDA
Ea ZONA RECONHECIMENTO DE ESPECIE )

⑧ ÉS MEMBRANA PLASMATICA

EE NÚCLEO ( 23h )

cafetão

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passeou
Fase 1: penetração da coroa radiada
Fase 2: penetração da zona pelúcida
Fase 3: fusão entra as membranas do oócito e do espermatozoide.

Fase 1 - Penetração da coroa radiada

* Dos 200 a 300 milhões de espermatozoides normalmente depositados no sistema genital feminino, apenas 300 a
500 alcançam o local de fertilização, e somente um deles fertiliza o oócito.
* Os espermatozoides capacitados atravessam livremente as células da coroa.
* Isso acontece porque na superficie externa (membrana plasmática externa) do espermatozóide, tem uma enzima
conhecida como hialuronidasa que constrói um “túnel” no ácido hialurônico que une as células da coroa radiada.
* Uma vez que o espermatozóide passou pela coroa radiada, ele estará em contato com a zona pelúcida.
* União do espermatozóide com a zona pelúcia: na zona pelúcia tem proteínas de reconhecimento de espécie

TE
(ZP3). A membrana plasmática do espermatozóide se une a zona pelúcia, especificamente a estas proteínas.

ETÉ
* Reação acrosomica: é a união da ZP3 com a membrana plasmática do espermatozóide.
* Esto desencadeia a liberação das enzimas hidroliticas que se encontram no acrosoma. "
* A membrana interna do acrosoma se fusiona com a membrana do espermatozóide e ele fica aberto liberando
todas as suas enzimas e rompendo a coroa radiada.
* A reação acrosomica tem duas consequências: 1) denudação: se perde a corona radiada. 2) penetração: o
espermatozoide penetra a zona pelúcida.
* Reação acrosomica: é a união da ZP3 com a membrana plasmática do espermatozóide.
* Esto desencadeia a liberação das enzimas hidroliticas que se encontram no acrosoma.
* A membrana interna do acrosoma se fusiona com a membrana do espermatozóide e ele fica aberto liberando
todas as suas enzimas e rompendo a coroa radiada.
* A reação acrosomica tem duas consequências: 1) denudação: se perde a corona radiada. 2) penetração: o
espermatozoide penetra a zona pelúcida.

Fase 2 - Penetração da zona pelúcida

* A zona pelúcida é uma camada de glicoproteínas que cerca o oócito, facilita e mantém a ligação do espermatozoide e induz a
reação acrossômica.
OREM * Tanto a ligação quanto a reação acrossômica são mediadas pelo ligante ZP3, uma proteína da zona. A liberação das enzimas
acrossômicas (acrosina) possibilita que os espermatozoides penetrem a zona, entrando em contato com a membrana
plasmática do oócito.
* A permeabilidade da zona pelúcida se altera quando a cabeça do espermatozoide contata a superfície do oócito. Esse contato
resulta na liberação das enzimas lisossomais dos grânulos corticais que estão alinhados na membrana plasmática do oócito.

"
* Por sua vez, essas enzimas alteram as propriedades da zona pelúcida (reação da zona), para evitar a penetração do
espermatozoide e inativar os locais de receptores específicos de espécies para o espermatozoide na superfície da zona.
* Outros espermatozoides são encontrados imersos na zona pelúcida, mas parece que apenas um é capaz de penetrar o
oócito.

É -
* Para que não entre mais de um espermatozoide no ovócito II, acontece a reação cortical que é a liberação de
enzimas que modificam a estrutura molecular da zona pelúcida, impedindo que mais de um espermatozoide ingresse
no mesmo ovócito, ou seja, bloqueio da polispermia.
⇐ (Poliploidia - quando mais de um esperma entra no ovócito, é incompatível com a vida pelo número de cromossomos).
* Quando o espermatozoide (corpo, cabeça e cola) ingressa no ovócito II, o mesmo termina a meiose II (o que por

-

fim resulta no óvulo com 23 cromossomos n).


PELA Fase 3 - Fusão entre as membranas do oócito e do espermatozoide
m

* A adesão inicial do espermatozoide ao oócito é mediada parcialmente pela interação entre integrinas do oócito e

*
seus ligantes, desintegrinas, no espermatozoide.
* Após a adesão, as membranas plasmáticas do espermatozoide e do oócito se fundem. Como a membrana
plasmática que cobre a cabeça acrossômica desaparece durante a reação acrossômica, a fusão de fato é alcançada
entre a membrana do oócito e a membrana que recobre a região posterior da cabeça do espermatozoide.
* Nos seres humanos, tanto a cabeça quanto a cauda do espermatozoide entram no citoplasma do oócito, mas a
membrana plasmática é deixada para trás, na superfície do oócito.

* Tão logo o espermatozoide entre no oócito, este responde de três maneiras:


Reações cortical e de zona. Como resultado da liberação dos grânulos corticais dos oócitos, que contêm enzimas lisossomais, a membrana do oócito se
torna impenetrável a outros espermatozoides, e a zona pelúcida altera sua estrutura e sua composição para evitar a ligação e a penetração do
espermatozoide. Essas reações evitam a poliespermia (penetração de um ou mais espermatozoides no oócito).
Continuação da segunda divisão meiótica. O oócito termina sua segunda divisão meiótica imediatamente após a entrada do espermatozoide. Uma das
células-filhas, que recebe pouco ou nenhum citoplasma, é conhecida como segundo corpúsculo polar; a outra é o óvulo.

* Seus cromossomos (22 mais X) se dispõem em um núcleo vesicular conhecido como prónúcleo feminino
Forma o pró-núcleo masculino; a cauda se desprende e degenera.
* Morfologicamente, os pró-núcleos masculino e feminino não são distinguíveis e, por fim, ficam em contato íntimo e perdem seus envelopes nucleares.
Durante o crescimento dos pró-núcleos masculino e feminino (ambos haploides), cada pró-núcleo deve replicar seu DNA. Se isso não ocorrer, cada célula do
zigoto no estágio de duas células terá apenas metade da quantidade normal de DNA. Imediatamente após a síntese de DNA, os cromossomos se organizam
no fuso em preparo para a divisão mitótica normal.
* Os 23 cromossomos maternos e os 23 paternos (duplicados) separam-se longitudinalmente no centrômero, e as cromátides-irmãs se movem para polos
opostos, fornecendo às duas primeiras células do zigoto a quantidade diploide de cromossomos e de DNA.
* Conforme as cromátides-irmãs se movem para polos opostos, aparece um sulco profundo na superfície da célula, dividindo o citoplasma gradualmente
em duas partes.

CONSEQUÊNCIAS DA FECUNDAÇÃO

* Formação do zigoto
* Se estabelece o numero diploide de cromossomos
* Se forma uma célula completa e se redistribui o material citoplasmático
* Se determina cromossomicamente o sexo do bebê
* Se iniciam as divisões mitóticas
clivagem
* A clivagem ocorre normalmente quando o zigoto passa pela tuba uterina em direção ao útero.
* Durante a clivagem, o zigoto situa-se dentro da espessa zona pelúcida.
* A divisão do zigoto em blastômeros inicia-se cerca de 30 horas após a fecundação.
* Uma vez que o zigoto tenha alcançado o estágio de duas células, ele passa por uma série de divisões mitóticas, aumentando o número de células. Essas
células, que se tornam menores a cada divisão de clivagem, são conhecidas como blastômeros.
* Após o estágio de nove células, os blastômeros mudam sua forma e se agrupam firmemente uns com os outros para formar uma bola compacta de
células.
* A compactação é mediada por glicoproteínas de adesão de superfície celular, e permite uma maior interação célula com célula, sendo um pré-requisito
para a segregação de células internas que formam a massa celular interna (ou embrioblasto do blastocisto).
* Quando essas divisões chegam em um total de 12 a 16 células, essa estrutura começa a se chamar mórula (que lembra uma amora).
* A mórula se forma cerca de 3 dias após a fecundação e alcança o útero.
* A massa celular interna origina os tecidos do embrião em si e a massa celular externa forma o trofoblasto, que mais tarde contribui para a formação da
placenta.

nfounacao cor alaloa.sk


* Por volta do período em que a mórula entra na cavidade uterina (cerca de 4 dias após a fecundação), um fluido começa a penetrar os espaços
intercelulares da massa celular interna através da zona pelúcida.
* Gradualmente, esses espaços intercelulares se tornam confluentes e, finalmente, é formada uma única cavidade, a blastocele.
* Nesse período, o embrião é denominado blastocisto.
* As células da massa celular interna, chamada agora de embrioblasto, estão em um polo, e as da massa celular externa, ou trofoblasto, achatam-se e
formam a parede epitelial do blastocisto.
* A zona pelúcida desaparece, possibilitando que a implantação comece.
* As células trofoblásticas sobre o polo do embrioblasto começam a penetrar entre as células epiteliais da mucosa uterina por volta do sexto dia.
* Logo que ele adere ao epitélio endometrial, o trofoblasto começa a proliferar rapidamente e se diferencia em duas camadas:
Uma camada interna de citotrofoblasto.
Uma massa externa de sinciciotrofoblasto formada por uma massa protoplasmática multinucleada, na qual nenhum limite celular pode ser observado.
* No fim da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do endométrio e obtém sua nutrição dos tecidos
maternos erodidos.
* O sinciciotrofoblasto, altamente invasivo, se expande rapidamente em uma área conhecida como pólo embrionário, adjacente ao embrioblasto.
* O sinciciotrofoblasto produz enzimas que erodem os tecidos maternos, possibilitando ao blastocisto implantar-se dentro do endométrio.
* Em torno de 7 dias, uma camada de células, o hipoblasto (endoderma primitivo), surge na superfície do embrioblasto voltada para a cavidade
blastocística.
no útero no momento da implantarão
* A parede uterina consiste em três camadas:
Endométrio ou mucosa que reveste a parede interna
Miométrio, camada espessa de músculo liso
Perimétrio, o peritônio que reveste a parede externa.

* Da puberdade (11 a 13 anos de idade) até a menopausa (45 a 50 anos de idade), o endométrio sofre variações em um ciclo de aproximadamente 28
dias sob o controle hormonal dos ovários.
* Durante o ciclo menstrual, o endométrio uterino passa por três estágios:
Fase folicular ou proliferativa
Fase secretória ou progestacional
Fase menstrual.
* A fase proliferativa começa no final da fase menstrual, está sob a influência do estrogênio e acompanha o crescimento dos folículos ovarianos.
* A fase secretória começa aproximadamente 2 ou 3 dias após a oocitação, em resposta à progesterona produzida pelo corpo lúteo.
* Se a fertilização não ocorrer, o sangramento do endométrio (camadas esponjosa e compacta) marca o início da fase menstrual.
* Se a fertilização ocorrer, o endométrio ajuda na implantação e contribui para a formação da placenta.
* Mais tarde, na gestação, a placenta assume o papel de produção hormonal, e o corpo lúteo degenera.

* Durante a implantação, a mucosa uterina está na fase secretória, período no qual as glândulas e artérias uterinas se tornam espiraladas e o tecido fica
espessado.
* Como resultado, podem ser reconhecidas no endométrio três camadas distintas:
Uma camada compacta superficial
Uma camada esponjosa intermediária
Uma camada basal fina
* Normalmente, o blastocisto humano se implanta no endométrio ao longo da parede anterior ou posterior do corpo uterino, onde ele fica encaixado entre
as aberturas das glândulas.
* Se o oócito não for fertilizado, as vênulas e os espaços sinusoides gradualmente se tornam repletos de células sanguíneas, e é observada significativa
diapedese de leucócitos do sangue para o tecido uterino.
* Quando começa a fase menstrual, o sangue escapa das artérias superficiais, e o estroma e as glândulas uterinas se fragmentam.
* Durante os 3 ou 4 dias seguintes, as camadas compacta e esponjosa são expelidas do útero e a camada basal é a única parte do endométrio que fica
retida.
* Essa camada, que tem suas próprias artérias, as artérias basais, funciona como uma camada regenerativa para a reconstrução das glândulas e das
artérias na fase proliferativa.
Lee semana

* O blastocisto está parcialmente encaixado no estroma endometrial.


* Na área sobre o embrioblasto, o trofoblasto se diferenciou em duas camadas:
citotrofoblasto;
sinciciotrofoblasto.
* Citotrofoblasto: é a capa mais interna, de células bem delimitadas, bem definidas, e mitoticamente ativas. (as células do citotrofoblasto se dividem e migram para
o sinciciotrofoblasto, no qual se fusionam e perdem suas membranas celulares individuais).
* Sinciciotrofoblasto: é a capa mais externa, com células sem limites e multinucleadas.
* As células do embrioblasto (massa celular interna) também se diferenciam em duas camadas:
Uma de pequenas células cuboides adjacentes à cavidade blastocística, conhecida como camada hipoblástica;
Uma de células colunares altas (cilíndricas) adjacentes à cavidade amniótica, a camada epiblástica.
* Dentro do embrioblasto se forma a cavidade amniótica e as células do epiblasto formam parte da parede da cavidade amniótica.
* As células epiblásticas adjacentes ao citotrofoblasto são chamadas de amnioblastos; junto com o resto do epiblasto, eles se alinham na cavidade amniótica.
* O estroma endometrial adjacente ao sítio de implantação é edematoso e bastante vascularizado.
* As glândulas grandes e tortuosas secretam glicogênio e muco abundantes.

* O blastocisto está alojado mais profundamente no endométrio, e o orifício deixado por sua penetração na superfície do epitélio é fechado por um coágulo de
fibrina.
* O trofoblasto apresenta um progresso considerável no desenvolvimento, particularmente no polo embrionário, onde aparecem vacúolos no sincício. Ao se
fusionarem, esses vacúolos formam grandes lacunas em uma fase do desenvolvimento do trofoblasto conhecida como estágio lacunar.
* Enquanto isso, no polo embrionário, as células achatadas, originadas provavelmente do hipoblasto, formam uma membrana fina, a membrana exocelômica (de
Heuser), que está alinhada na superfície interna do citotrofoblasto. Essa membrana com o hipoblasto forma o revestimento da cavidade exocelômica, ou vesícula
vitelínica primitiva.

* Do décimo primeiro ao décimo segundo dia do desenvolvimento, o blastocisto está completamente inserido no estroma endometrial, e o epitélio superficial cobre
quase completamente o orifício de entrada na parede uterina.
* Conforme o trofoblasto continua a abrir cada vez mais sinusoides, o sangue materno começa a fluir pelo sistema trofoblástico, estabelecendo a circulação
uteroplacentária.
* Uma nova população de células aparece entre a superfície interna do citotrofoblasto e a superfície externa da cavidade exocelômica. Essas células, derivadas do
saco vitelínico, formam um tecido conjuntivo frouxo e delicado, o mesoderma extraembrionário, que acaba preenchendo todo o espaço entre o trofoblasto externamente
e o âmnio e a membrana exocelômica internamente.
* Logo depois, grandes cavidades se formam no mesoderma extraembrionário e, quando convergem, dão origem a um novo espaço denominado cavidade
extraembrionária ou cavidade coriônica.
* Esse espaço circunda o saco vitelínico primitivo e a cavidade amniótica, exceto no local onde o disco germinativo se conecta ao trofoblasto.
* O mesoderma extraembrionário que reveste o citotrofoblasto e o âmnio é denominado mesoderma extraembrionário somático, e o revestimento do saco
vitelínico é conhecido como mesoderma extraembrionário esplâncnico.

* Até o décimo terceiro dia do desenvolvimento, o defeito na superfície do endométrio já se regenerou. Algumas vezes, entretanto, ocorre sangramento no local da
implantação, como resultado de aumento do fluxo sanguíneo para os espaços lacunares. Como esse sangramento ocorre próximo ao vigésimo oitavo dia do ciclo
menstrual, pode ser confundido com sangramento menstrual normal e, desse modo, causar inexatidão na determinação da data provável do parto.
* Células do citotrofoblasto proliferam localmente e penetram no sinciciotrofoblasto, formando colunas de células circundadas por sincício. As colunas de células
com o revestimento sincicial são conhecidas como vilosidades primárias.
* Enquanto isso, o hipoblasto produz células adicionais que migram ao longo do interior da membrana exocelômica. Elas se proliferam e formam gradualmente uma
nova cavidade dentro da cavidade exocelômica, conhecida como vitelina secundária ou vitelina definitiva.
* Nesse período, o celoma extraembrionário se expande e forma uma grande cavidade, a cavidade coriônica. O mesoderma extraembrionário que reveste o interior
do citotrofoblasto e sua camada é conhecido como placa coriônica. O único local onde o mesoderma extraembrionário atravessa a cavidade coriônica é no pedúnculo
embrionário.
* Com o desenvolvimento dos vasos sanguíneos, o pedúnculo se transforma no cordão umbilical.

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SUB M . EXTRAEMB .

ESPUACNICO
MESODERMA EXTRAEMBRÍONARIO

OUCORIONIOA
resumo 2 ca semanas
No início da segunda semana, o blastocisto está alojado parcialmente no estroma endometrial. O trofoblasto se diferencia em uma camada interna, que prolifera
ativamente, o citotrofoblasto; e em uma camada externa, o sinciciotrofoblasto, que invade os tecidos maternos. No nono dia, desenvolvem-se lacunas no
sinciciotrofoblasto. Subsequentemente, os sinusoides maternos são erodidos pelo sinciciotrofoblasto, o sangue materno entra na rede lacunar e, por volta da
segunda semana, começa uma circulação uteroplacentária primitiva. Enquanto isso, o citotrofoblasto forma colunas celulares que penetram e são cercadas
pelo sincício, as vilosidades primárias. No final da segunda semana, o blastocisto está completamente alojado e seu orifício de
entrada na mucosa está fechado.
Enquanto isso, a massa celular interna ou embrioblasto se diferencia em epiblasto e hipoblasto, formando, juntos, um disco bilaminar. As células
epiblásticas originam os amnioblastos que recobrem a cavidade amniótica, superior à camada epiblástica. As células hipoblásticas são contínuas com a
membrana exocelômica, e, juntas, elas recobrem a vesícula vitelínica primitiva. No final da segunda semana, o mesoderma extraembrionário preenche
internamente o espaço entre o trofoblasto e o âmnio, bem como a membrana exocelômica. Quando se desenvolvem vacúolos nesse tecido, forma-se o celoma
extraembrionário ou cavidade coriônica. O mesoderma extraembrionário que recobre o citotrofoblasto e o âmnio é o mesoderma extraembrionário
somático; a cobertura que cerca a vesícula vitelínica é o mesoderma extraembrionário esplâncnico.

A segunda semana do desenvolvimento é conhecida como a “semana do dois”:


* O trofoblasto se diferencia em duas camadas: o citotrofoblasto e o sinciciotrofoblasto
* O embrioblasto forma duas camadas: o epiblasto e o hipoblasto
* O mesoderma extraembrionário se divide em duas camadas: as camadas somática e esplâncnica
* Formam-se duas cavidades: a amniótica e a da vesícula vitelínica.

A implantação ocorre no final da primeira semana. As células trofoblásticas invadem o epitélio e o estroma do epitélio subjacente com a ajuda de enzimas
proteolíticas. A implantação também pode ocorrer fora do útero, como na cavidade retouterina, no mesentério, na tuba uterina ou no ovário (gravidez ectópica).

cresta neural
DE

ectoderme
amniótico
& ectoderme mesoderma
EEE
embrionario É extraembrionario

epiblasto mesodermo
epiblasto LA
VIE embrionário reages embrionário
Baba
linha primitiva
massa celular
ELM
interna fds processo
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hipoblasto endoderme
embrionário
clivagem qe

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endoderme
• extraembrionario endoderme
do alantoide
trofoblasto

. endoderme do
saco vitelino
citotrofoblasto

I
sinciciotrofoblasto
linhagem de células e tecidos do embrião

I I
Anexos embrionários origem localização função

vesícula vitelinica endoderme e folheto visceral da mesoderme ligada ao tubo digestivo pelo pedículo de fixação nutrição do embrião

dobra interna do ectoderme juntamente com o constitui a parede da cavidade amnióticam, cheia amortece choques, protege o embrião da desidratação
âmnio folheto parietal da mesoderme de liquido, onde está o embrião e mantem uma temperatura constante

dobra externa do ectoderme e folheto parietal da circunda o âminio e a vesícula vitelina, intervém nas trocas respiratorias.
córion
mesoderme delimitado o celoma extr- embrionário adaptando - se à casca mobiliza sais minerais da casca que vão ser utilizados
na formação do esqueleto

divertículo formado por endoderme e folheto acaba por envolver a cavidade amniótica e a função respiratória.
visceral da mesoderme ao nível da zona posterior vesícula vitelina, adaptando - se ao córion órgão de armazenamento de substâncias excretadas
alantoide
do intestino pelos rins.
absorção da albumina do ovo.

vilosidade coriônicas do embrião e endométrio do permite as trocas entre o feto e a mãe.


placenta útero materno produz estrógeno e progesterona que mantém o
endométrio.
produz hormônios que matura as glândulas mamarias.

cordão umbilical âminio e mesoderme face ventral liga o embrião a placenta


O fato mais importante da gastrulação é que, de um embrião bilaminar
(epiblasto e hipoblasto) vamos ter um embrião trilaminar (endoderme,
É uma faixa espessada do epiblasto (disco bilaminar) que aparece na
mesoderme e ectoderme).
terceira semana e marca o início da gastrulação.
Por volta do 15 dia de gestação, no epiblasto, surge a linha primitiva,
Aparece caudalmente no plano mediano do aspecto dorsal do disco
que termina em uma elevação, conhecida como nó primitivo. O primeiro
embrionário. A linha primitiva resulta da proliferação e do movimento das
sinal da gastrulação é o aparecimento desta linha.
células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário.
Um primeiro grupo de células do epiblasto convergem para a linha
Conforme a linha primitiva se alonga pela adição de células a sua
primitiva, se diferenciam e invaginam pela linha primitiva, chegam no
extremidade caudal, sua extremidade cranial prolifera para formar o nó
hipoblasto, e trocam todas as suas células, o transformando em
primitivo.
endoderme.
Outro grupo de células epiblasticas vão até a linha primitiva, se
Um sulco estreito, o sulco primitivo, se desenvolve na linha primitiva e é
diferenciam, invaginam na linha primitiva e ficam entre o epiblasto e o
contínuo com uma pequena depressão no nó primitivo, a fosseta
endoderme, formando assim o mesodermo intraembrionario. Existem
primitiva. O sulco e a fosseta resultam da invaginação das células
duas zonas que ficam “sem mesodermo”, ou seja, que o epi (futuro ecto)
epiblásticas
e o endo estão em contato, a membrana bucofaringea (mais cefálica) e
a membrana cloacal (mais caudal).
Mesênquima: um tecido formado por células frouxamente arranjadas
As células que seguem no epiblasto se diferenciam, formando o
suspensas em uma matriz gelatinosa. As células mesenquimais sao
ectoderme.
amebóides e ativamente fagocíticas.

O mesênquima forma tecidos de sustentação do embrião, além de


nó Y Y tecidos conjuntivos do corpo e tecidos conjuntivo das glândulas.
Uma parte do mesênquima forma o mesoblasto (mesoderma
PROCESSO
Vt indiferenciado), que forma o mesoderma intraembrionário.
µ
NOTOCORDAL

LINHA

Células do epiblasto, do nó primitivo e da linha primitiva deslocam o


EPIBLASTO HIPOBUASTO
hipoblasto, formando o endoderma embrionário no teto da vesícula
umbilical

As células remanescentes (que sobraram) do epiblasto, formam o


BNCOF
.

ectoderma embrionário
PUACA
@ PRÉ -

CORDAL

y
@ •
A linha primitiva forma o mesoderma pela entrada de células até a quarta
PEÇAM
p p ,
p
,
semana; Depois disso, a linha primitiva diminui e torna-se uma estrutura
insignificante na região sacrococcígea no embrião, desaparecendo no
je final da quarta semana.
Ê

A @ @

@ adiam ENDODERMO
MEGODERMO
ECTODERMO INTRAEMBRIONARIO

-
Processo notocordal: é resultado da migração de células
_s_EEgqzãgoEgap-
sr-ss_ mesenquimais. Essas células migram cefalicamente do nó e da fosseta
primitiva, formando um cordão celular mediano, que é o processo
notocordal.
Esse processo adquire um lúmen, chamado de canal notocordal.
O processo notocordal cresce cefalicamente entre o ectoderma e o
endoderma, até alcançar a placa pré cordal, que é uma pequena área
circular de células endodérmicas no qual o ectoderma e o endoderma se
fundem. O mesoderma pré cordal é uma população mesenquimal que
tem origem na crista neural.

A placa pré-cordal da origem ao endoderma da membrana bucofaríngea


(futuro local da cavidade oral).

As células mesenquimais da linha primitiva e do processo notocordal


migram lateral e cranialmente, se misturando com outras células
mesodérmicas, entre o ectoderma e o endoderma, até alcançarem as
margens do disco embrionário.

Algumas células mesenquimais da linha primitiva que têm destinos


mesodérmicos, migram cranialmente em cada lado do processo
notocordal e em torno da placa pré-cordal. Nesse local, elas se
encontram cefalicamente (cranialmente), formando o mesoderma
cardiogênico na área cardiogênica, onde o primórdio do coração
começa a se desenvolver no final da terceira semana

Membrana cloacal: é uma área circular localizada na região caudal a


linha primitiva. Indica o futuro local do ânus.
- em resumo -
O disco embrionário permanece bilaminar nessa região e na membrana
bucofaríngea, devido a fusão do ectoderma e do endoderma
ectoderma: epiderme e anexos; cavidades (boca e ânus); sistema nervoso.
embrionários, impedindo, assim, a migração de células mesenquimais
mesoderma: derme; ossos e músculos; vísceras; células sanguíneas;
entre eles.
sistemas circulatório, urinário e reprodutor; mesênquima; somitos.
endoderma: sistema respiratorio; fígado; pâncreas.
Por volta da metade da terceira semana, o mesoderma intraembrionário
separa o endoderma e o ectoderma em todos os lugares, exceto:
invaginação: células do epiblasto migram para a linha primitiva, adotam o
* Cranialmente, na região da membrana bucofaríngea;
formato de frasco, desprendem do epiblasto e deslizam pra baixo dele.
* No plano mediano, cefalicamente ao nó primitivo, onde se localiza o
processo notocordal; O tubo neural se separa do ectoderma superficial à medida que as fibras
* caudalmente, na membrana cloacal neurais se encontram. Posteriormente, a superfície do ectoderma se
diferencia na epiderme da pele.
Os sinais instrutivos da região da linha primitiva induzem as células
precursoras notocordais a formar a notocorda (estrutura celular A neurulação é concluída durante a quarta semana de gestação.
semelhante a um bastão).

Sobre a notocorda: Formação da crista neural:


* Define o eixo longitudinal primordial do embrião e dá a ele rigidez; À medida que as dobras neurais se fusionam para formar o tubo neural,
* Fornece sinais necessários para o desenvolvimento de algumas algumas células neuroectodérmicas situadas ao longo da margem
estruturas do SNC; interna de cada dobra neural perdem a sua afinidade epitelial e a ligação
* Contribui para a formação de discos intervertebrais localizados entre às células vizinhas.
corpos vertebrais adjacentes; As células da crista neural migram, dorsalmente e lateralmente, cada
* A notocorda se destaca do endoderma da vesícula umbilical, que volta a lado do tubo neural.
ser uma camada contínua; As células da crista neural também migram e se espalham no
* A notocorda se estende da membrana bucofaríngea até o nó primitivo; mesênquima, e se diferenciam em vários tipos celulares;
* A notocorda funciona como um indutor primário do embrião inicial. Ela
induz o ectoderma embrionário sobreposto a se espessar e formar a placa os gânglios dos nervos cranianos V, VII, IX e X são parcialmente
neural, primórdio do SNC. derivados de células da crista neural. As células da crista neural também
formam as bainhas dos nervos periféricos, a pia - máter e a aracnóide.
A região proximal do canal notocordal persiste temporariamente como o
canal neuroentérico, que forma uma comunicação temporária entre a
cavidade amniótica e a vesícula umbilical. Quando o desenvolvimento da
notocorda está completo, o canal neuroentérico se fecha.

Assim que a notocorda e o tubo neural se formam, o mesoderma


intraembrionario de cada lado do embrião prolifera para formar uma
coluna longitudinal, o mesoderma paraxial.
Aparece por volta do 16 dia, formado quando a membrana cloacal aparece
e a parede posterior do saco vitelino forma um pequeno divertículo;
O alantoide está envolvido com a formação precoce do sangue:
Funciona como reservatório para produtos da excreção do sistema renal;
pode estar envolvido com anomalias do desenvolvimento da bexiga
urinária;
Os vasos sanguíneos do alantoide tornam-se as artérias umbilicais

Os processos envolvidos na formação da placa neural e pregas neurais


e fechamento destas pregas para formar o tubo neural constituem a
neurulação.
Esses processos terminam na quarta semana, quando ocorre o
fechamento do neuroporo caudal.
Durante a neurulação, algumas vezes, o embrião é denominado nêrula.

A notocorda se desenvolve e induz o ectoderma localizado acima dela a


se espessar e formar uma placa neural alongada de células epiteliais
espessas. Além da notocorda, as células derivadas do nó primitivo formam o
O neuroectoderma da placa dá origem ao SNC, cérebro e medula mesoderma paraxial.
espinhal, entre outras estruturas, como a retina.
A princípio, a placa neural corresponde, em comprimento, à notocorda Próximo ao nó primitivo, essa população celular aparece como uma
subjacente. coluna espessa e longitudinal de células. Cada coluna é contínua
À medida que a notocorda se alonga, a placa neural se alarga e, por lateralmente com o mesoderma intermediário, que se estreita em uma
vezes, se estende cranialmente até a membrana bucofaríngea. Depois, camada de mesoderma lateral. O mesoderma lateral é contínuo com o
ela se estende além da notocorda. mesoderma extraembrionário que reveste a vesícula umbilical e o âmnio.

Aproximadamente no 18 dia, a placa neural se invagina ao longo do seu Perto do final da terceira semana, o mesoderma paraxial começa a se
eixo central para formar o sulco neural longitudinal que apresenta diferenciar e começa a se dividir em pares de corpos cuboides, os
dobras neurais em casa lado - são os primeiros sinais do somitos, em cada lado do tubo neural em desenvolvimento;
desenvolvimento so cérebro.
Os somitos formam elevações distintas na superfície do embrião e
aparecem um pouco triangulares; surgem primeiro na futura região
occipital da cabeça do embrião. Logo se desenvolvem
craniocaudalmente e dão origem a maior parte do esqueleto axial e à
musculatura associada, assim como à derme da pele adjacente.

Por serem os somitos tão predominantes durante a quarta e a quinta


semana, eles são utilizados como um dos criterios para determinar a
idade de um embrião.

O primórdio do celoma intraembrionário, que é a cavidade do corpo do


embrião, aparece como espaços celômicos isolados no mesoderma
intraembrionário lateral e no mesoderma cardiogênico.
Esses espaços se juntam para formar uma única cavidade, em forma de
ferradura, o celoma intraembrionário, que divide o mesoderma lateral
em duas camadas:
* Camada somática/parietal (somatopleura) de mesoderma lateral: Ao final da terceira semana, o sangue embrionário começa a fluir
localizado abaixo do epitélio ectodérmico, que é contínuo com o lentamente nos capilares das vilosidades coriônicas;
mesoderma extraembrionário que reveste o âmnio.
* Camada esplâncnica/visceral (esplacnopleura) de mesoderma lateral: Ao mesmo tempo, as células citotrofoblásticas das vilosidades
localizado adjacente ao endoderma, que é contínuo com o mesoderma coriônicas proliferam e se estendem através do sinciciotrofoblasto para
extraembrionário que reveste a vesícula umbilical. formar uma capa citotrofoblástica que gradualmente circunda o saco
coriônico e o faz aderir ao endométrio;
Durante o segundo mês, o celoma intraembrionario é dividido em três
cavidades do corpo: cavidade pericárdica, cavidades pleurais e cavidade É através das paredes das ramificações vilosas que as trocas de
peritoneal. material entre o sangue da mãe e do embrião têm lugar. As ramificações
vilosas são banhadas pelo sangue materno em constante movimento no
espaço interviloso.

Ao final da segunda semana, a nutrição embrionaria é obtida do sangue Vilosidade coriônica primária: cititrofoblasto, sinciciotrofoblasto.
materno, por difusão através do celoma extraembrionario e da vesícula
umbilical. Vilosidade coriônica secundária: cititrofoblasto, sinciciotrofoblasto,
camada sometopleura do mesodermo extraembrionario.
A formação inicial do sistema cardiovascular está relacionada com a
necessidade crescente por vasos sanguíneos para trazer oxigênio e Vilosidade coriônica terciária: cititrofoblasto, sinciciotrofoblasto, camada
nutrientes para o embrião a partir da circulação materna através da sometopleura do mesodermo extraembrionario, vasos fetais.
placenta.

No início da terceira semana, a formação dos vasos sanguíneos (ou


vasculogênese) começa no mesoderma extraembrionário do saco vitelino,
pedúnculo e córion.
A vaculogênese começa no córion. Os vasos sanguíneos se desenvolvem Um importante acontecimento no estabelecimento da forma do corpo é o
cerca de dois dias mais tarde. No final da terceira semana, a circulação dobramento do disco embrionário trilaminar em um embrião mais ou
uteroplacentaria esta desenvolvida (primordial). menos cilíndrico. O dobramento decorre do rápido crescimento do
embrião, particularmente do encéfalo e da medula espinal;

Vasculogênese: é a formação de novos canais vasculares pela união de Os dobramentos cefálico e caudal levam as regiões cefálica e caudal a
precursores individuais celulares, chamados de angioblastos. mover-se ventralmente enquanto o embrião se alonga;
Esses movimentos são causados pela atuação de forças biocinéticas
Os angioblastos se achatam para formar células endoteliais que se sobre tecidos específicos. Os movimentos e forças dão início à
organizam ao redor das cavidades das ilhotas sanguíneas para formar o diferenciação que se inicia no lado de fora da célula, e que, então, se
endotélio. Essas cavidades revestidas por endotélio se fusionam e uma move para o interior para reagir com o núcleo;
formam uma rede de canais endoteliais, processo chamado
vasculogênese. No início da quarta semana, os dobramentos neurais na região cefálica
Vasos se ramificam nas áreas adjacentes por meio do brotamento formam o primórdio do encéfalo. Posteriormente, o encéfalo anterior em
endotelial (angiogênese) e se fundem com outros vasos. desenvolvimento cresce em direção cefálica, além da membrana
bucofaríngea, e coloca-se sobre o coração em desenvolvimento.
Angiogênese: é a formação de novos vasos pelo brotamento e ramificação Simultaneamente, o coração primitivo e a membrana bucofaríngea se
de vasos preexistentes. deslocam para a superfície ventral do embrião;
A formação de vasos sanguíneos no embrião e nas membranas
extraembrionárias começa quando as células mesenquimais se diferenciam O dobramento da extremidade caudal do embrião resulta principalmente
em precursores das células endoteliais/angioblastos. do crescimento da parte distal do tubo neural, o primórdio da medula
Os angioblastos se agregam para formar aglomerados celulares espinal;
angiogênicos isolados/ilhotas sanguíneas, associados à vesícula umbilical
ou com cordões umbilicais dentro do embrião. Durante o dobramento, parte da camada germinativa endodérmica é
Cavidades aparecem dentro das ilhotas sanguíneas e dos cordões incorporada ao embrião, formando o intestino posterior. A parte terminal
endoteliais pela confluência das fendas intercelulares. do intestino posterior logo se dilata para formar a cloaca;

As células sanguíneas se desenvolvem a partir de células endoteliais O pedúnculo do embrião (primórdio do cordão umbilical) prende-se à
especializadas dos vasos à medida que eles crescem na vesícula umbilical superfície ventral do embrião, e o alantoide, um divertículo endodérmico
e no alantoide no final da terceira semana e depois em locais ao longo da do saco vitelino, é parcialmente incorporado ao embrião;
aorta dorsal.
O dobramento lateral do embrião em desenvolvimento resulta do
crescimento dos somitos, que produzem os dobramentos laterais direito e
Sistema cardiovascular primitivo: o coração e os grandes vasos se esquerdo;
formam a partir das células mesenquimais na área cardiogênica. Durante o dobramento lateral (longitudinal), parte do endoderma do saco
Os canais longitudinais e pareados revestidos por células endoteliais/tubos vitelino é incorporada ao embrião, formando o intestino anterior, o
cardíacos endocárdicos se desenvolvem durante a terceira semana e se primórdio da faringe. O intestino anterior situa-se entre o encéfalo e o
fusionam para formar o tubo cardíaco primitivo. coração, e a membrana bucofaríngea separa o intestino anterior do
O coração tubular se une aos vasos sanguíneos do embrião, do pedículo estomodeu, o primórdio da boca;
de conexão e da vesícula umbilical para formar o sistema cardiovascular
primitivo. Com a formação da parede abdominal pela fusão das dobras laterais,
Ao final da terceira semana, o sangue está circulando e o coração começa parte da camada germinativa endodérmica é incorporada ao embrião,
a bater no 21/22 dia. formando o intestino médio. Inicialmente, há uma ampla comunicação
entre o intestino e o saco vitelino;

Depois do dobramento lateral, a ligação é reduzida ao canal


onfaloentérico, anteriormente chamado de pedúnculo vitelino;

O âmnio forma o revestimento epitelial do cordão umbilical;


Pouco depois de aparecerem ao final da segunda semana, as vilosidades
coriônicas primárias começam a se ramificar. Logo no início da terceira
semana, o mesênquima cresce dentro das vilosidades primárias, formando
uma região central de tecido mesenquimal frouxo;

Quando os capilares estão presentes, as vilosidades são denominadas


vilosidades coriônicas terciárias. Os capilares nas vilosidades coriônicas se
fusionam para formar redes arteriocapilares, que se conectam ao coração
embrionário através dos vasos que se diferenciam no mesênquima do
cório e do pedúnculo;
Todas as principais estruturas internas e externas se estabelecem da 4 Durante esta semana, ocorrem os primeiros movimentos coordenados
à 8 semana. dos membros. A ossificação começa no fêmur. As evidências da
No final deste período, os principais sistemas de órgãos já começaram eminência caudal tipo cauda já desapareceram no final da oitava
a se desenvolver; entretanto, o funcionamento da maioria deles é semana. As mãos e os pés aproximam-se ventralmente uns dos outros.
mínimo, com exceção do sistema cardiovascular. Ao final da oitava semana, o embrião tem características humanas
Com a formação dos tecidos e órgãos, a forma do embrião muda, e, no visualmente distintas; entretanto, a cabeça ainda é
final da oitava semana, o embrião apresenta um aspecto nitidamente desproporcionalmente grande, constituindo quase metade do embrião.
humano. A região do pescoço já é definida e as pálpebras estão se fechando.
Como os tecidos e órgãos estão diferenciando-se rapidamente durante
o período da 4 à 8 semana, a exposição de embriões a teratógenos No final da oitava semana, as pálpebras começam a se unificar por
durante este período pode causar grandes anomalias congênitas. fusão epitelial. Os intestinos ainda estão na porção proximal do cordão
Teratógenos são agentes, como drogas e vírus, que produzem ou umbilical. Os pavilhões auriculares começam a assumir sua forma final,
aumentam a incidência de anomalias congênitas. mas ainda apresentam implantação baixa na cabeça.

Organogênese = 4a semana
Na quarta semana, elevações de superfície visíveis são produzidas pelos
somitos e o tubo neural está aberto nos neuroporos cranial e caudal;

Com 24 dias, os arcos da faringe tornam-se visíveis. Neste momento, o


embrião encontra-se ligeiramente curvado por causa dos dobramentos
cefálico e caudal;

Aos 28 dias, os brotos dos membros superiores aparecem como


pequenas intumescências na parede ventrolateral do corpo. Aos 26 dias,
as fossetas óticas (primórdios das orelhas internas) também são visíveis;

Rudimentos de muitos sistemas de órgãos, especialmente do sistema


cardiovascular, já se estabeleceram;

Durante a quinta semana, são pequenas as mudanças na forma do corpo


em comparação com as que ocorrem durante a quarta semana: o
crescimento da cabeça excede o crescimento das outras regiões, devido
principalmente ao rápido desenvolvimento das proeminências encefálicas
e faciais. A face logo entra em contato com a proeminência cardíaca. As
cristas mesonéfricas indicam a localização dos rins mesonéfricos, que são
os primórdios dos rins permanentes;

Embriões na sexta semana mostram movimentos espontâneos, como


contrações do tronco e membros. Os embriões neste estágio apresentam
respostas reflexas ao toque. Os primórdios dos dedos, ou raios digitais,
começam a se desenvolver nas placas das mãos. O desenvolvimento dos
membros inferiores ocorre 4 a 5 dias após o desenvolvimento dos
membros superiores;

Durante a sexta semana, os intestinos penetram o celoma


extraembrionário na parte proximal do cordão umbilical. Essa herniação
umbilical é um evento normal no embrião e ocorre porque, nesta idade, a
cavidade abdominal é pequena demais para acomodar o rápido
crescimento do intestino;

Durante a sétima semana, os membros sofrem modificações


consideráveis. Aparecem chanfraduras entre os raios digitais das placas
das mãos, separando parcialmente os futuros dedos. A comunicação entre
o intestino primitivo e o saco vitelino está agora reduzida a um ducto
relativamente estreito, o canal onfaloentérico;

Na oitava semana, os dedos das mãos já estão separados, mas


claramente unidos por membranas. As chanfraduras são claramente
visíveis entre os raios digitais dos pés. O plexo vascular do couro
cabeludo aparece e forma uma faixa característica que envolve a cabeça.
No final do período fetal, os dedos ficaram mais compridos e já se
REVISÃO DE COISAS IMPORTANTES!!!

Origem das mitocondrias presentes no zigoto: materna (as


mitocondrias do espermatozoide sao degradadas).

Células totipotentes:podem se diferenciar em qualquer tipo de


tecido; melhor fase: blastocisto - embrioblasto.

Nutrição do feto: placenta, cordão umbilical, saco vitelínico e


SINCICIOTROFOBLASTO.

1ra semana - BLASTOCISTO: no útero, o fluido da cavidade uterina


penetra na zona pelúcida e separa os blastômeros em:
TROFOBLASTO (placenta) e EMBRIOBLASTO (embrião).
Após 6 dias, o blastocisto adere ao epitelio endometrial.

PÍLULA DO DIA SEGUINTE: maioria NÃO ABORTIVO, pois


impedem a adesão do blastocisto ao endométrio;
As pílulas que impedem a fecundação devido a altas taxas de
progesterona impedem que a mulher ovule, sendo considerado
abortivo.

Mesênquima se diferencia do MESODERMA; forma o sistema


CONJUNTIVO.

Deformidade na notocorda: má formação do ESQUELETO AXIAL;


Notocorda: diferenciação ectoderma - placa neural

Deficiência de ÁCIDO FÓLICO: mau fechamento no tubo neural; o


AF é necessário para a formação de proteínas estruturais.

ALANTOIDE: formacao do cordão umbilical, remoção de excretas


celulares, produção de células sanguíneas; Relacionado com a
formação precoce do sangue e a formação da bexiga urinaria.

AGENTE TERATOGÊNICOS NA TERCEIRA SEMANA - afeta:


sistema excretor e digestório, tubo neural, vascularização, somitos e
notocorda.

SISTEMA CV PRIMITIVO: 1ro surgem os vasos sanguíneos;


Teratogênese: Vasculogênese - formação de novos vasos; Angiogênese -
ramificações;
A exposição de um embrião ou feto em desenvolvimento a determinados Angioblasto formam ilhotas sanguíneas (aparecem cavidades -
fatores ambientais pode danificar o organismo em desenvolvimento ou células passam a ser pavimentosas).
até mesmo causar a sua morte. Um teratógeno é qualquer agente ou
influência que cause defeitos de desenvolvimento no embrião;
TALIDOMIDA: efeito teratogênico nos MEMBROS a partir da 4ta
Como a placenta não é uma barreira absoluta entre as circulações
semana de gestação.
materna e fetal, qualquer droga ou substância química que seja perigosa
para uma criança deve ser considerada potencialmente perigosa para o
feto quando administrada à mãe. O álcool etílico é, sem dúvida, o 1ro arco faríngeo: processos mandibular e maxilar.
principal teratógeno fetal. A exposição intrauterina a até mesmo uma
pequena quantidade de álcool etílico pode resultar na síndrome alcoólica Arcos faríngeos tem 3 estruturas associadas: 1ro - nervo trigêmeo
fetal (SAF), uma das causas mais comuns de atraso intelectual e a causa (V); 2do - nervo facial (VII); 3ro - nervo glossofaríngeo (IV); 4to -
evitável mais comum de defeitos congênitos nos EUA. Os sinais/sintomas nervo vago (V).
da SAF podem incluir crescimento lento antes e após o nascimento,
traços faciais característicos (fissuras palpebrais curtas, lábio superior fino Formação do palato: 1ro arco faríngeo e processo nasal;
e ponte nasal afundada), coração e outros órgãos defeituosos, membros Estomodeu: forma a boca.
malformados, anormalidades genitais e danos à parte central do sistema
nervoso. Problemas comportamentais, como hiperatividade, nervosismo Movimentos reflexos no embrião: neurônio + músculo + osso -
extremo, diminuição da capacidade de concentração e incapacidade de estímulos à diferenciação dessas estruturas (SISTEMA NERVOSO).
apreciar as relações de causa e efeito, são comuns;
Diferença entre embrião e feto: embrião refere - se à estágios de
Tabagismo:
desenvolvimento anteriores ao feto; Chamamos de feto o embrião
Fortes evidências implicam o tabagismo durante a gestação como causa
de recém-nascidos de baixo peso; há também uma forte associação entre após a 8va semana de gestação.
o tabagismo e uma taxa de mortalidade fetal e infantil mais elevada. As
tabagistas correm risco muito maior de gravidez ectópica. A fumaça do
cigarro pode ser teratógena e pode causar anormalidades cardíacas, bem
como anencefalia. O tabagismo materno também é um fator significativo
no desenvolvimento de fissura lábio palatina e tem sido associado à
síndrome da morte súbita infantil (SMSI). Também se encontrou que os
lactentes de fumantes têm maior incidência de distúrbios gastrintestinais.
Mesmo a exposição da mãe ao tabagismo passivo (respirar ar contendo
fumaça de cigarro) durante a gestação ou durante a amamentação
predispõe seu recém-nascido a maior incidência de problemas
respiratórios, incluindo bronquite e pneumonia, durante o primeiro ano de
vida;

Irradiação:
A radiação ionizante de vários tipos é um teratógeno potente. A exposição
das gestantes aos raios X ou isótopos radioativos durante o período de
desenvolvimento suscetível do embrião pode causar microcefalia
(tamanho pequeno da cabeça em relação ao restante do corpo), atraso
intelectual e malformações ósseas. Aconselha-se precaução,
especialmente durante o primeiro trimestre da gestação.
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A parte fetal da placenta e as membranas fetais separam o feto do


endométrio — membrana mucosa da camada interna da parede uterina.
E através da placenta que se dão as trocas de substâncias, como
nutrientes e oxigênio, entre as correntes sangüíneas materna e fetal.
Os vasos do cordão umbilical unem a circulação placentária com a
circulação fetal. O córion, o âmnio, o saco vitelino e o alantóide constituem
as membranas fetais.

A placenta é um órgão mater- nofetal constituído por dois componentes:


* Uma porção fetal originária do saco coriônico.
* Uma porção materna derivada do endométrio.

A placenta e o cordão umbilical funcionam como um sistema de transporte


das substâncias que passam entre a mãe e o feto.
Nutrientes e oxigênio passam do sangue materno, através da placenta,
para o sangue fetal, enquanto os excretas e dióxido de carbono passam
do sangue fetal para o sangue materno, também através da placenta.

Funções e atividades: proteção, nutrição, respiração, excreção e produção


de hormônios. Pouco depois do nascimento, a placenta e as membranas
fetais são expelidas do útero como a placenta.

.
sapato

A parte fetal da placenta está ligada à parte materna da placenta pela


capa citotrofoblástica, uma camada externa de células trofoblásticas.
Ademais, as vilosidades coriônicas ligam-se à decídua basal pela capa
citotrofoblástica,
que ancora o saco coriônico à decídua basal.

Vasos sanguíneos passam pelas fendas existentes na capa


citotrofoblástica e entram no espaço interviloso.

Observa-se que o formato da placenta é determinado pela área das


vilosidades coriônicas. Essa, geralmente, é uma área circular, o que dá
à placenta um formado discoide. A partir do momento que as vilosidades
coriônicas invadem a decídua basal o espaço interviloso é aumentado
devido a erosão do tecido decidual. Dessas erosões surgem algumas
estruturas chamadas de septos placentários, que se projetam em
direção à placa coriônica e dividem a parte fetal da placenta em áreas
convexas irregulares, os cotilédones. Sabe-se que cada cotilédone
consiste em duas ou mais vilosidades-tronco e várias ramificações das
vilosidades.

No final do quarto mês (16a semana) a decídua basal é quase


totalmente substituída pelos cotilédones.

O espaço interviloso da placenta é derivado das lacunas que se


desenvolvem no sinciciotrofoblasto durante a segunda semana de
gestação. Esse espaço é divido em compartimentos pelos septos
placentários, no entanto, existe uma comunicação livre entre eles,
devido aos septos não alcançarem a placa coriônica.

O saco amniótico cresce mais rápido que o saco coriônico. Resultando


na fusão do âmnio e do córion liso, o que forma a membrana
amniocoriônica. Dessa forma, percebe-se que a membrana formada faz
uma fusão com a decídua capsular e, após o desaparecimento da
última, adere à decídua parietal.

O desenvolvimento é caracterizado, inicialmente, pela proliferação rápida A membrana amniocoriônica que se rompe durante o trabalho de parto.
do trofoblasto e pelo desenvolvimento do saco coriônico e das vilosidades
coriônicas.
No final da 3a semana, os arranjos anatômicos necessários para que
sejam realizadas as trocas fisiológicas entre mãe e feto são
estabelecidos, mas a rede vascular complexa é estabelecida no final da
4a semana.
Observa-se que as vilosidades coriônicas ramificadas, por possuírem
Sabe-se que as vilosidades coriônicas cobrem o saco coriônico inteiro até uma grande área de superfície, permitem que materiais sejam trocados
o início da oitava semana e, com o crescimento do saco coriônico, as através de uma membrana placentária muito delgada interposta entre
vilosidades associadas à decídua capsular tornam-se comprimidas, o que as circulações materna e fetal. Ademais, dessas ramificações, se
determina um suprimento sanguíneo reduzido, fazendo com que elas se originam as vilosidades-tronco, o principal meio de troca entre mãe e
degenerem. Esse processo produz uma área “avascular”, o chamado feto.
córion liso. Além disso, quando as vilosidades desaparecem as
associadas à decídua basal aumentam em número e tamanho formando O sangue pobre em oxigênio passa através das artérias umbilicais
uma área espessa do saco coriônico, o córion viloso. para a placenta e, no sítio de ligação do cordão umbilical com a
placenta, essas artérias se dividem em várias artérias coriônicas, que
O útero, o saco coriônico e a placenta se desenvolvem conforme o se ramificam na placa coriônica antes de entrarem nas vilosidades
embrião/feto cresce. Nesse sentido, a placenta cresce em tamanho e coriônicas. Observa-se que dentro dessas vilosidades, o sangue fetal
espessura rapidamente até o feto ter, aproximadamente, 18 semanas de fica próximo ao sangue materno e assim ocorrem as trocas
idade, e, quando completamente desenvolvida, a placenta cobre de 15 – necessárias.
30% da decídua do endométrio do útero, pesando cerca de 1/6 do peso
do feto.
No geral, não há mistura de sangue fetal com o sangue materno. Mas,
quando existem defeitos mínimos na membrana placentária, pequenas
quantidades de sangue fetal podem entrar na circulação materna.

O sangue fetal bem oxigenado nos capilares fetais passa para veias de
paredes delgadas que seguem as artérias coriônicas ao sítio de ligação
do cordão umbilical, onde convergem para formar a veia umbilical, vaso
que transporta sangue rico em oxigênio para o feto.

O sangue materno entra no espaço interviloso através de 80 – 100


artérias espiraladas endometriais na decídua basal. Elas desaguam no
espaço interviloso através das fendas na capa citotrofoblástica. Por fim,
esse sangue retorna, após ocorrerem as trocas de metabólitos e de
gases, pelas veias endometriais para a circulação materna.

o bem-estar do embrião/feto depende muito da irrigação adequada das


ramificações das vilosidades com sangue materno. Logo, pode-se inferir
que a redução na circulação uteroplacentária resulta em hipóxia fetal e
em restrição do crescimento intrauterino. Reduções severas podem
ocasionar o óbito do feto.

É uma estrutura que tem como responsabilidade separar o sangue


materno do fetal. Até a 20a semana, essa membrana consiste em 04
camadas (sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, tecido conjuntivo das
vilosidades e endotélio dos capilares fetais). Percebe-se que as células
do citotrofoblasto desaparecem, no geral, após a 20a semana, deixando
somente o sinciciotrofoblasto. Dessa forma, a membrana placentária
passa a consistir em 03 camadas, mas em alguns locais, onde ela é
extremamente fina, o sinciciotrofoblasto entra em contato direto com o
endotélio dos capilares fetais para formar a membrana placentária
vasculosincicial.

A denominação “barreira placentária” é um termo inapropriado para se


referir à membrana placentária.

Conforme a gestação avança, a membrana placentária vai se tornando


cada vez mais delgada, o que faz com que o sangue fetal fique muito
próximo do sangue materno.
1- Uma mulher teve vários episódios de doença inflamatória
pélvica e agora deseja ter um filho; entretanto, ela está tendo
dificuldades para engravidar. Qual é o problema provável e o que
você sugeriria?
Essas inflamações pélvicas podem ter afetado as tubas uterinas ou o
ovário o que impossibilitaria a gravidez; em casos muito graves, o
tratamento pode ser cirúrgico com a retirada de ovários e tubas;
existem casos também, que a tuba fica completamente bloqueadas, o
que leva a um maior risco de gravidez ectopica.
Existem um risco maior por bactérias da Clamídia e gonorreia.
Eu pediria exames para ver se esta mulher está realmente infértil ou
não, para assim poder fazer um tratamento individualizado,
dependendo dos exames. Também pediria a ela e ao parceiro exames
para confirmar DST.

2- Uma mulher de 40 anos não apresentou as duas últimas


menstruações reclama de dor abdominal intensa. Qual pode ser o
diagnóstico e como você o confirmaria? E Quais os riscos de uma
gestação aos 40 anos de idade?
Provavelmente esta mulher esta com uma gravidez ectópica, essa
gravidez pode ser tubária e a dor abdominal estar sendo irradiada ou a
dor pode ser causada por um sangramento oculto, ou a dor abdominal
pode ser por ser uma gravidez ectópica abdominal. O diagnóstico pode
ser feito através de uma ultrassom.
Os riscos de engravidar aos 40 anos são muitos, quanto maior a idade,
maiores o risco, visto que as mulheres nascem com todos seus
ovócitos, o risco é maior do bebe nascer com uma má formação,
síndromes; de ter pré eclampsia, diabetes gestacional, abortos
espontâneos, gravidez ectopica...

3- Uma mulher de 22 anos de idade consome muito álcool em uma


festa e perde a consciência; três semanas mais tarde, ela não
apresenta a segunda menstruação consecutiva. Um teste de
gravidez dá positivo. Ela deve se preocupar com os efeitos do
episódio de bebedeira? Se sim, por quê?
O álcool pode afetas muitas coisas na gravidez, como aborto,
principalmente nos dois primeiros meses, e comprometimento da
neurogênese.

4- Um medicamento administrado durante as primeiras 2 semanas


de gestação pode causar o aborto do embrião?
Sim, dependendo do medicamento pode causar aborto, porém na
segunda semana é tudo ou nada, ou causa aborto ou a gravidez segue
sem modificações.
A placenta, em especial durante o período inicial da gestação, sintetiza
glicogênio, colesterol e ácidos graxos, responsáveis pela nutrição do 5- Fármacos ou outros agentes podem causar defeitos congênitos
embrião. Além disso, os transportes placentários ocorrem por meio de se presentes no sangue materno durante a terceira semana? Se
um dos quatro principais mecanismos de transporte (difusão simples [os sim, quais órgãos seriam os mais suscetíveis?
gases, a água], difusão facilitada [glicose], transporte ativo O órgão mais suscetível é o sistema nervoso, afeta seu
[aminoácidos] e pinocitose). desenvolvimento, mas nao na sua maturação. Pode afetar a
gastrulação, notocorda, neurulação, mesoderma (ossos e músculos) e
Outros mecanismos de transporte placentário: hemácias fetais passam o desenvolvimento dos vasos (angiogenese).
para a circulação materna, particularmente durante o parto, através de
espaços pequenos na membrana placentária; outro método é como as 6- Através de que camadas das vilosidades placentárias uma
células, a exemplo dos leucócitos, atravessam a membrana usando sua molécula de oxigênio deve passar para ir do sangue materno para
“própria força”, geralmente envolvidas no combate a substâncias a circulação embrionária?
estranhas e doenças; o terceiro método é a forma como alguns Vilosidade é composta por mesodermo extraembrionario,
patógenos (bactérias e protozoários) infectam a placenta, criando sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto.
lesões e assim atravessam essa membrana. Placenta parte fetal: vilosidade corionicas, estas vilosidade se projetam
para o espaço interviloso que contem sangue materno.
Vale lembrar que algumas drogas como a heroína, quando usadas Parte materna da placenta: é formada pela decídua basal
durante a gestação, podem causar nos bebês uma condição chamada O sangue materno chega no espaço interviloso vindo das artérias
de síndrome de abstinência neonatal. espiraladas do endométrio da decídua basal.
Este sangue é drenado pelas veias endometriais, que também
Agentes infecciosos que podem atravessar a membrana placentária e atravessam a capa citotrofoblastica.
causar infecção fetal: citomegalovírus, rubéola, coxsackie, varíola,
varicela, sarampo, herpes, vírus da poliomielite, Treponema pallidum e
Toxoplasma gondii.

Os hormônios sintetizados pela placenta são: gonadotrofina coriônica


humana (hCG), somatomamotrofina coriônica humana, tirotrofina
coriônica humana, corticotrofina coriônica humana, estrógenos e
progesterona.

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