FERTILIZAÇÃO Obs: as secreções têm como função também

proteger o sistema genital feminino. Pode

 Ereção peniana ajudar ou atrapalhar os espermatozoides.
 Estímulos parassimpáticos – liberação de
óxido nítrico e prostaglandinas, o que  Muco do colo uterino
provoca a dilatação das artérias e a Primeira barreira
compressão das veias. O muco cervical é uma substancia secretada
pelas glândulas uterinas, cuja função é tanto
 Ejaculação proteger o útero, impedindo a entrada de
 Induzido pelo sistema simpático e pelo agentes infecciosos, quanto facilitar o
parassimpático transporte do espermatozoide na cavidade
 Sistema simpático: é o primeiro. uterina
Contração da musculatura lisa dos
epidídimos, ductos deferentes e ampolas.
Contração da musculatura prostática e
das vesículas seminais – liberação das
secreções.
 Sistema parassimpático: contração da
musculatura prostática (mais intensa –
com a finalidade de ejeção), enchimento
da uretra peniana (parte interna) e
contração da musculatura da base do
pênis.
 A atuação dos dois sistemas é importante
para ter um controle, para não ser muito
rápido. 1- período fértil 2 e 3 – fora do período fértil

 Ovulação
 Aumento da pressão intrafolicular – Capacitação
folículo atingindo o estágio mais  EVENTOS RÁPIDOS
desenvolvido a. Mudança da bicamada lipídica do
 Deslocamento do folículo para a espermatozoide
superfície ovariana b. Alteração do pH interno dos
 Liberação do ovócito II espermatozoides com modulação de
 Pico de LH Canais de Ca+2
 EVENTOS LENTOS
 Translocação a. Hiperativação
Caminho do espermatozoide até chegar no b. Reação Acrossômica
ovócito II
1) Mudança na bicamada lipídica
Feita pela alta concentração de albumina
Reorganização
Essa reorganização resulta na modulação de
Ca2+, deixando-os mais permissivos ao íon.
2) Alteração do ph interno do espermatozoide

1. VAGINA 2. COLO DO ÚTERO 3. ÚTERO 4.

TUBA UTERINA
 Modulação dos canis Catsper
Primeiro ocorre a entrada de bicarbonato.
Quando a progesterona se liga ao receptor,
ativa a abertura dos canais de Ca2+
3) Hiperativação
Alteração do movimento da cauda do
espermatozoide.
A hiperativação é importante para: o
movimento do sptz pelo SGF que contém um
meio extracelular viscoso; para escapar do
batimento flagelar da tuba uterina; para
penetrar a corona radiata.
4) Reação acrossômica – para facilitar a
liberação das enzimas do acrossomo
 Interação espermatozoide-ovócito
HIPÓTESE 1 - ENTRADA DE CÁLCIO NO
ESPERMATOZOIDE
Ativação das proteínas SNARES
Conexão da membrana do acrossoma com a
membrana do sptz.
HIPÓTESE 2 - LIGAÇÃO DE RECEPTORES DO
ESPERMATOZOIDE À ZP3 (presente na
secreção tubaria).
 Liberação de enzimas acrossomicas
 Receptor Izumo – só é exposto após a
reação acrossômica
Este receptor é importante para a
interação com a membrana do ovócito II.
O IZUMO se liga a proteína JUNO do
ovócito II tendo como co-fator o CD9. A
interação dessas três proteínas facilita a
entrada do espermatozoide com a fusão
das membranas celulares. Quando o
espermatozoide entra no ovócito ocorre a
ativação de uma proteína chamada PLC
zeta que faz com que haja uma liberação
do Ca+2 do retículo do ovócito.
 Reação zonal – liberação de substância
(zinco e outras enzimas) por parte do
ovócito – alteram a composição molecular
da zona pelúcida, tonando ela uma
camada impenetrável, para que um
segundo espermatozoide não se fusione
com a membrana.
Esse excesso de cálcio intracelular
desencadeia dois eventos: 1) a reação
cortical e a 2) liberação de zinco. Ambos
eventos são importantes para tentar
impedir a poliespermia, uma vez que
alteram a conformação da zona pelúcida,
impedindo a entrada de novos
espermatozoides.
Termino da meiose II
Corpúsculo polar II
Mitocôndrias e cauda
Pró-núcleos
Fusão dos pró-núcleos
Formação do zigoto
Mola Hidatiforme
A mola hidatiforme é uma doença
trofoblástica decorrente de uma gestação
com alteração genética, culminando com
multiplicação exagerada das células da
placenta, que assumem aspecto de gotas
d’água (vesículas) ou cacho de uvas.
 5)Término da segunda divisão meiótica e formação do
pronúcleo feminino

6) Formação do pronúcleo masculino

7) Fusão dos pronúcleos e formação do zigoto

Fases da fertilização
1)Capacitação dos Espermatozoides/Reação
Acrossômica
Ligação do acrossoma com zp3, rompimento e
liberação das enzimas. Resultado da fecundação

2)Passagem do espermatozoide através da corona  Estimula o ovócito penetrado a completar a

radiata
Dispersão das células foliculares: hialuronidase,
enzimas da tuba uterina, movimentos da cauda do
sptz.
3) Penetração da zona pelúcida: Esterases, acrosina e
neuraminidase: lise da ZP → caminho.
Reação zonal Mudança nas propriedades da ZP
provocadas por enzimas lisossomais
segunda divisão meiótica
 Restaura o número diploide normal de
cromossomos no zigoto
 Resulta da variação da espécie humana
através da mistura de cromossomos maternos
e paternos
 Determina o sexo cromossômico do embrião
 Início da clivagem

4) Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do

espermatozoide.